ITO 33 - Proteção e Defesa Civil
ITO 33 - Proteção e Defesa Civil
ITO 33 - Proteção e Defesa Civil
CHEFE DO ESTADO-MAIOR
CORONEL BM ERLON DIAS DO NASCIMENTO BOTELHO
ELABORAÇÃO
MAJ BM IVAN SANTOS PEREIRA NETO
MAJ BM RAFAEL NEVES COSENDEY
MAJ BM HERBERT AQUINO MARCELINO
CAP BM RAFAEL DE FIGUEIREDO BARBOSA
CAP BM FILIPE SILVANO ANDRADE
CAP BM NÁGELA LAMIM DA SILVA FREIRE
CAP BM PAULO HENRIQUE CAMARGOS FIRME
CAP BM TALES ROBERTO DA SILVA
CAP BM RICARDO AUGUSTO FERREIRA QUADROS
CAP BM FABRICIO CORREA VALÉRIO
CAP BM CARLOS EDUARDO GUILARDUCCI FONSECA
CAP BM FILEMOM HENRIQUE COSTA FERNANDES
1º TEN BM LEANDRO FIGUEIREDO GOMES
1º TEN BM DANIEL DA SILVEIRA MORAIS JÚNIOR
1º TEN BM HERMAN ZIYANG MARTINS AMENO
1º TEN BM FILIPE ROCHA DE ALMEIDA COSTA
1º TEN BM JORGE DORNELLAS DOS SANTOS JÚNIOR
1º TEN BM MATHEUS FELIPE CIMINO MOTA ROCHA
1º TEN BM CARLOS MARCIO FERREIRA NETO
2º TEN BM MARCO ANTÔNIO DE OLIVEIRA NETO
2º TEN BM HENRIQUE CÉSAR BARCELLOS DE SOUZA
2º TEN BM ÁLVARO ÉLIO BELLI BIGONHA
2º TEN BM JOÃO FERNANDES CAIXETA
SUBTEN DENILTON DIAS FERREIRA
2º SGT BM BRUNO GOMES DE FREITAS
CB BM JOÃO PAULO VIEIRA COTTA
REVISÃO TÉCNICA/METODOLÓGICA
TEN-CEL BM MOISÉS MAGALHÃES DE SOUSA
MAJ BM PAULO AFONSO MONTEZANO CRISPIM
CAP BM PAULO HENRIQUE CAMARGOS FIRME
1º TEN BM HERMAN ZIYANG MARTINS AMENO
2º TEN BM IÂNCOR DIEGO CASTRO DE A. PEREIRA
2º TEN BM ANDRESA VICENTE AMANTE
2º SGT BM THIAGO FARIA DE ARAÚJO
REVISÃO TEXTUAL/GRAMATICAL
3º SGT BM MARIA LUCIANA DE OLIVEIRA
CAPA/ARTES GRÁFICAS
2º SGT BM GILMAR LUÍS PINTO
3º SGT DENNIS HENRIQUES PEÇANHA
DIAGRAMAÇÃO
CAP BM ELISEU WASHINGTON G. MARQUES
3º SGT BM FLÁVIA SILVA CAMILO
Todos os direitos reservados ao CBMMG.
É permitida a reprodução por cópia para fins de estudo e pesquisa.
96 p. il.
CDD 363.35
UNDRR United Nations Office for Disaster Risk Reduction (Escritório da ONU
para Redução do Risco de Desastre)
LISTA DE FIGURAS
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................. 12
1.1 A Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDEC) ..................... 13
1.2 O Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (SINPDEC) ................... 15
2 FINALIDADE E OBJETIVOS ....................................................................... 17
3 CONCEITOS E DEFINIÇÕES BÁSICAS ..................................................... 18
3.1 Proteção e Defesa Civil .............................................................................. 18
3.1.1 Ações de proteção e Defesa Civil comparativamente entre a SEDEC e a
UNDRR ..................................................................................................................... 18
3.2 Ações de Prevenção................................................................................... 19
3.3 Ações de Mitigação .................................................................................... 19
3.4 Ações de Preparação ................................................................................. 19
3.5 Ações de Resposta..................................................................................... 20
3.6 Ações de Recuperação .............................................................................. 20
3.7 Desastre ...................................................................................................... 20
3.8 Situação de Emergência ............................................................................ 20
3.9 Estado de Calamidade Pública .................................................................. 21
3.10 Ameaça ........................................................................................................ 21
3.11 Vulnerabilidade ........................................................................................... 21
3.12 Evento Adverso .......................................................................................... 21
3.13 Risco de desastre ....................................................................................... 21
3.13.1 Componentes do Risco .............................................................................. 21
3.14 Identificação do Risco ................................................................................ 22
3.15 Análise de Risco ......................................................................................... 22
3.16 Gestão do Risco de Desastres .................................................................. 23
3.17 Gestão de Desastres .................................................................................. 23
3.18 Plano de Contingência ............................................................................... 23
3.19 Ações de Socorro ....................................................................................... 24
3.20 Ações de Assistência às Vítimas .............................................................. 24
3.21 Ações de Restabelecimento de Serviços Essenciais .............................. 24
4 ATIVIDADES DE COORDENAÇÃO E CONTROLE .................................... 25
4.1 EMBM........................................................................................................... 25
4.2 Comando Operacional de Bombeiros ....................................................... 25
4.3 Unidade de Execução Operacional ........................................................... 26
5 PREVENÇÃO ............................................................................................... 28
5.1 Risco Geológico ......................................................................................... 29
5.1.1 Identificação do Risco Geológico ............................................................. 29
5.2 Risco Hidrológico ....................................................................................... 31
5.2.1 Identificação do Risco Hidrológico ........................................................... 32
5.3 Risco Climatológico ................................................................................... 33
5.4 Risco Tecnológico ...................................................................................... 34
5.5 Mapeamento das Áreas de Risco .............................................................. 34
5.6 Campanhas Educativas ............................................................................. 36
5.7 Vistorias Relacionadas à PDC ................................................................... 37
6 MITIGAÇÃO ................................................................................................. 38
7 PREPARAÇÃO ............................................................................................ 40
7.1 Plano de Contingência ............................................................................... 40
7.2 Plano de Auxílio Mútuo – PAM .................................................................. 40
7.2.1 Objetivos do PAM ....................................................................................... 41
7.2.2 Estrutura do PAM ....................................................................................... 42
7.2.3 Criação do PAM .......................................................................................... 43
7.3 Auxílio Mútuo entre Municípios................................................................. 44
7.3.1 Rede Integrada de Emergência (RINEM) .................................................. 45
7.4 Treinamentos .............................................................................................. 45
7.5 Simulados ................................................................................................... 46
7.6 Previsão Meteorológica ............................................................................. 46
7.6.1 Sistema de Emissão de Alertas de Chuva em Minas Gerais .................. 47
7.6.2 Fontes de Informações Meteorológicas ................................................... 50
7.7 Sistemas de Monitoramento, Alerta e Alarme .......................................... 50
7.7.1 Monitoramento ............................................................................................ 50
7.7.2 Alerta ........................................................................................................... 55
7.7.3 Alarme ......................................................................................................... 56
8 RESPOSTA .................................................................................................. 58
8.1 Socorro ........................................................................................................ 58
8.2 Assistência à população atingida ............................................................. 58
8.3 Restabelecimento dos serviços essenciais ............................................. 59
8.4 Ações do CBMMG em Resposta ............................................................... 60
8.5 Apoio ao Município para o Cadastro da COMPDEC no S2ID .................. 61
8.6 Apoio ao Município para a Decretação de Situação de Emergência ou
Estado de Calamidade Pública .............................................................................. 61
9 RECUPERAÇÃO.......................................................................................... 63
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 64
ANEXO I - CODIFICAÇÃO BRASILEIRA DE DESASTRES (COBRADE) .............. 68
ANEXO II - CATEGORIZAÇÃO DO RISCO GEOLÓGICO ...................................... 75
ANEXO III - CATEGORIZAÇÃO DO RISCO HIDROLÓGICO DE INUNDAÇÃO ..... 82
ANEXO IV - CATEGORIZAÇÃO DO RISCO HIDROLÓGICO DE ENXURRADA ... 87
ANEXO V - CATEGORIZAÇÃO DO RISCO HIDROLÓGICO DE ALAGAMENTO .. 88
ANEXO VI - ORIENTAÇÕES PARA DECRETAÇÃO DE SITUAÇÃO DE
ANORMALIDADE ..................................................................................................... 89
ANEXO VII - PASSO A PASSO DOS PROCEDIMENTOS PARA A DECLARAÇÃO
DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA OU ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA .... 93
ITO 33 – PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL 12
1 INTRODUÇÃO
Anos após, a nomenclatura “proteção civil” sofreu nova alteração. Com o ataque
terrorista do World Trade Center em 2001, nova preocupação com a defesa da
população ganhou dimensões intercontinentais. A partir desse momento, a
expressão “Proteção e Defesa Civil” (PDC) começou a ser utilizada tanto para a
gestão de desastres – e seus riscos – quanto para as preocupações relacionadas a
ataques e conflitos sociais.
No Brasil, a Constituição Federal de 1988, define em seu art. 1441 que as atividades
de defesa civil são de competência dos Corpos de Bombeiros Militares. O processo
constituinte definiu os agentes originários para a atividade:
1
Art. 144, inc. IV, §5º: Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem
pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a
execução de atividades de defesa civil.
INTRODUÇÃO 13
Com base nesse dever inicial estabelecido, a PNPDEC definiu, nos artigos 4º e 5º,
seis diretrizes e quinze objetivos da política, a saber:
Por natureza, o SINPDEC possui o início das suas atividades no município, pois são
nas cidades que acontecem os desastres. Então, o município é quem responde
ITO 33 – PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL 16
O Estado, por sua vez, deve ser capaz de coordenar as atividades de PDC e apoiar
os municípios quando necessário. O Estado, e nesse propósito, o CBMMG, devem
apoiar os municípios com conhecimento técnico de gestão do risco de desastres,
além de força de resposta a desastres.
2 FINALIDADE E OBJETIVOS
Esta Instrução Técnica Operacional (ITO) tem por finalidade definir o papel do Corpo
de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) e orientar sua atuação nas ações
de Proteção e Defesa Civil no âmbito do Estado de Minas, promover nas Unidades
do CBMMG a atuação na gestão dos riscos de desastres e na gestão dos desastres,
por meio das cinco fases contidas na Política Nacional de Proteção e Defesa Civil –
PNPDEC, aprovada pela Lei nº 12.608, de 10 de abril de 2012, que, embora
distintas, estão intimamente relacionadas: prevenção, mitigação, preparação,
resposta e recuperação.
São ações indicadas a reduzir, limitar ou evitar o risco de desastre (BRASIL, 2020).
3.7 Desastre
Situação anormal provocada por desastre, que causa danos e prejuízos acarretando
o comprometimento substancial da capacidade de resposta do Poder Público do
ente federativo atingido, ou que demande a adoção de medidas administrativas
excepcionais para resposta e recuperação (BRASIL, 2020).
3.10 Ameaça
Pode ser classificada como um evento físico ou fenômeno de origem natural, assim
como de origem tecnológica ou resultante das atividades humanas, que pode causar
doenças ou agravos, óbitos, danos materiais, interrupção de atividade social e
econômica ou degradação ambiental (BRASIL, 2017).
3.11 Vulnerabilidade
Vulnerabilidade ameaças.
SEDEC ---
SEDEC ---
Quando o desastre não pôde ser evitado, uma boa gestão de risco de desastres
garante a eficiência e a eficácia da gestão de desastres, diminuindo perdas e
prejuízos.
4.1 EMBM
5 PREVENÇÃO
A prevenção é uma das atividades do ciclo da PNPDC, no qual, por meio de ações
integradas entre a comunidade local, as Unidades devem anteceder e identificar
situações que possam causar danos aos cidadãos, seus bens materiais, à sociedade
e ao ambiente.
ângulos acentuados no terreno aos fundos das casas e aterro lançado na parte da
frente, sem acompanhamento e avaliação técnica, que contribuem, junto com outros
fatores a serem avaliados, para a instabilidade do terreno.
Figura 2 - Elevação do nível de um rio provocada pelas águas da chuva, do nível normal a inundação
Em áreas sujeitas à inundação, deve-se identificar as ruas que são mais atingidas,
verificando se alguma residência apresenta vulnerabilidade suficiente que ofereça
risco aos ocupantes em situações de inundação, devendo coletar a coordenada
geográfica.
Importante frisar que as casas de palafita e casas construídas nas margens do rio
apresentam uma vulnerabilidade maior, pois estão sujeitas a solapamentos e são
facilmente atingidas em caso de cheia do curso d’água.
Para fazer a setorização, deve-se demarcar a área ao redor das margens do rio que
foram afetadas em eventos anteriores já registrados.
A instalação de réguas de medição nas calhas dos rios e cursos d'água facilitam o
monitoramento e obtenção de dados, caso não existam outros recursos
tecnológicos presentes no local.
5 PREVENÇÃO 33
Alinhando-se com a COBRADE, traz-se a esta ITO o tipo de desastre causado por
efeitos do clima, mais especificamente pelo subgrupo da seca. Valendo-se da
definição dada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa:
Não obstante aos riscos de origem natural, a sociedade também está exposta aos
riscos de origem tecnológica, cada dia mais presente em nossas vidas, na forma do
produto final ou dos processos industriais, causando danos aos indivíduos e,
principalmente, ao meio ambiente.
As vistorias dos locais de risco pelo CBMMG, ou em parceria com outros órgãos e
entidades públicas e/ou privadas, são de extrema importância, tendo a finalidade de
detectar locais potencialmente expostos a qualquer tipo de risco, seja de origem
natural e/ou tecnológico, acompanhando as orientações previstas na Diretriz
Integrada de Ações e Operações (DIAO).
6 MITIGAÇÃO
São ações desenvolvidas pelas Unidades do CBMMG que visam reduzir os impactos
dos desastres nas comunidades locais.
As Unidades devem manter uma linha de abordagem que siga uma sequência lógica
frente à prevenção, mitigação e preparação para os desastres, devendo:
a) identificar os riscos em sua área de atuação;
b) mapear os riscos;
c) adotar e promover medidas de mitigação de forma colaborativa e participativa
com a comunidade local e órgãos envolvidos em qualquer ciclo frente à PDC;
d) se necessário, enviar REDS relacionados à Proteção e Defesa Civil para a
Coordenadoria Municipal para providências cabíveis.
7 PREPARAÇÃO
Este tópico aborda as principais medidas que podem ser adotadas pelas diversas
Coordenadorias Municipais de Proteção e Defesa Civil na ação de Preparação e
qual é o papel dos representantes do CBMMG nesse processo. Temas como Plano
de Contingência, Plano de Auxílio Mútuo, treinamentos, simulados, previsão
meteorológica e Sistemas de Alerta e Alarme serão discutidos nesta seção para que
conceitos importantes de Proteção e Defesa Civil sejam internalizados e
padronizados pelos militares do CBMMG.
O Plano de Auxílio Mútuo (PAM) é uma ferramenta que pode ser utilizada para
permitir a integração entre a iniciativa privada, os entes públicos e a sociedade
existentes na área de articulação das diversas UEOp, a fim de que os riscos de
7 PREPARAÇÃO 41
O PAM pode ser entendido como um sistema que integra os Planos de Ação de
Emergência de diversas instituições privadas de uma determinada localidade e que
prepara as empresas para agirem de forma coordenada e integrada diante de
possíveis desastres industriais ou de impactos de grande porte naquela mesma
região.
Sabe-se que a atuação do CBMMG se faz presente nos 853 municípios do Estado
de Minas Gerais, por meio do Plano de Articulação da Corporação. Nesse sentido,
as UEOp devem fomentar a interação dos municípios de sua área de atuação.
Existe um conceito mais amplo no que tange a temática de Plano de Auxílio Mútuo
e, neste prisma, a Rede Integrada de Emergência (RINEM) visa trazer uma interação
mais sólida entre empresas públicas e privadas, entidades e órgãos públicos, para
atendimento aos desastres, sob a coordenação técnica do Corpo de Bombeiros
Militar de Minas Gerais.
A RINEM é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos, regida por
estatuto próprio, com objetivo de proporcionar a cooperação mútua no atendimento
às emergências que possam oferecer risco à vida humana, ao patrimônio público ou
privado e ao meio ambiente.
7.4 Treinamentos
7.5 Simulados
7.7.1 Monitoramento
Além desses sistemas mantidos pelo governo federal e estadual dos quais as
gestões municipais podem obter informações de monitoramento, é possível trabalhar
com sistemas locais, como o uso de inclinômetros instalados em encostas para
acompanhamentos geotécnicos, réguas limnimétricas instaladas em rios, dentre
outros.
7.7.2 Alerta
Este sistema foi desenvolvido pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil
juntamente com as operadoras de telefonia móvel e está sendo viabilizado pelo
Governo Federal.
ITO 33 – PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL 56
7.7.3 Alarme
É ideal que os órgãos que atuam na Proteção e Defesa Civil busquem construir
canais de comunicação em tempo real com a população, inserindo-a em todas as
suas ações, divulgando medidas de prevenção, dados de monitoramento e não
apenas no acionamento isolado de alarmes. Essa medida contribui para a percepção
de risco e torna a comunidade protagonista nas ações de PDC.
ITO 33 – PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL 58
8 RESPOSTA
a) socorro;
b) assistência à população atingida;
c) restabelecimento dos serviços essenciais.
8.1 Socorro
9 RECUPERAÇÃO
REFERÊNCIAS
MINAS GERAIS. Constituição do Estado de Minas Gerais. 27. ed. Belo Horizonte:
Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais, 2021. Disponível em:
https://www.almg.gov.br/export/sites/default/consulte/legislacao/Downloads/pdfs/Con
stituicaoEstadual.pdf. Acesso em: 16Mar2021.
NETO, A.B.; MARGARIDA, C.; SOUZA, F.; PANCERI, R.; ALTHOFF, G.C; COSTA,
F.P. A importância da criação e estruturação da defesa civil. Secretaria de
Estado de Defesa Civil: Santa Catarina, 2014.
não concentrado.
proteção
ambiental
e áreas de
preservação
1. NATURAIS
permanente
nacionais,
estaduais ou
municipais
5. Biológico
deste material.
Uma vez que os movimentos de massa ocorrem de forma súbita, não é possível
prever a data e os horários que ocorrerão os eventos, contudo, é possível delimitar
as áreas com maior probabilidade de ocorrência desse fenômeno nos locais de
ocupação humana. Para tal, algumas informações são importantes:
Fonte: CBMMG.
3 Grau de
Descrição
Probabilidade
Intensidade da
Intensidade do impacto Simbologia
periculosidade
Quadro 9 - Grau de risco preliminar segundo arranjo entre cenários hidrológicos e vulnerabilidades
das habitações.
Vulnerabilidade C1 C2 C3
V1 M A MA
V2 B M A
Quadro 10 - Grau de risco final segundo arranjo a inter-relação dos cenários hidrológicos,
vulnerabilidade das habitações e periculosidade
Risco
Cenário hidrológico
C1 x V1 M B
C1 X V2 B B
C2 x V1 A M
C2 x V2 M B
C3 x V1 MA A
C3 x V2 A M
A partir do quadro 10, quatro classificações de risco podem ser estabelecidas, com
os seguintes cenários:
c) inundações com alta energia cinética e alto poder destrutivo (C2) atingindo
moradias de bom padrão construtivo (V2), situadas em área com alta
possibilidade de impacto direto do processo (P1);
d) inundações com baixa energia cinética e baixo poder destrutivo (C1);
e) atingindo moradias de baixo padrão construtivo (V1), situadas em área com
alta possibilidade de impacto direto do processo (P1).
Nas áreas sujeitas a alagamentos, deve-se identificar ruas e vias de acesso com
histórico de acumulação de água e/ou alagamentos, para verificar as
vulnerabilidades locais e os impactos decorrentes destes eventos.
Quadro 11 - Passo a passo para acesso ao S2ID e para o preenchimento dos formulários
obrigatórios
ACESSO AO S2ID
O Coordenador deverá entrar no site
https://s2id.mi.gov.br, e clicar em “não possuo
cadastro” (no local destinado ao preenchimento dos
dados para o login no sistema) e baixar o modelo Se o coordenador já tem
de ofício para solicitar senha. Depois de assinado cadastro e esqueceu a senha,
CADASTRO
pelo prefeito o arquivo deverá ser digitalizado e deverá clicar no item “esqueci a
anexado no mesmo link, onde então preencherá senha”.
seus dados e criará sua própria senha, que será
habilitada pela Secretaria Nacional de Proteção e
Defesa Civil – SEDEC.
Procedimentos:
1ª Situação – não existe cadastro do município no S2ID
Se o Município ainda não possui usuário cadastrado no S2ID deverá proceder com
os seguintes passos:
1ª Observação: todos os formulários do sistema podem ser salvos aos poucos, sem
a necessidade de estarem completamente preenchidos. Esse processo é
aconselhável para evitar a perda de informações devido a problemas de conexão
com a internet. Caso o usuário futuramente retorne ao sistema para complementar o
registro já criado e não concluído, deverá clicar na opção "Pesquisar" e localizar o
registro que deseja editar/alterar, ou fazer a busca pelo número de protocolo gerado
com o início do registro.
Para ter acesso a recursos federais disponibilizados para ações de resposta aos
desastres e de recuperação dos cenários afetados, é preciso apresentação do Plano
de Resposta e do Plano de Trabalho (Ambos no S2ID).
ITO 33 – PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL 96