Simbolismo

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Modernismo

Arcadismo

Simbolismo
Simbolismo
No Brasil, o Simbolismo foi um
movimento literário ocorrido no século
XIX. Ele se opôs a outros movimentos do
mesmo período, como Realismo e
Naturalismo.

Esse estilo literário surgiu como uma


forma de negar a realidade subjetiva em
um momento marcado pelo medo e
frustração. Deste modo, o Simbolismo
apresentou-se como uma opção de fuga
aos escritores, que buscaram obedecer a
uma tendência que ia ao encontro dos
ideais espiritualistas.
Contexto
histórico
A nível mundial, durante a segunda
metade do século XIX acentuava-se a
desigualdade social devido ao avanço do
capitalismo e à expansão imperialista
global. Nesse cenário, o movimento
operário e aluta de classes ganhavam força
em contraste ao enriquecimento da elite.

O Simbolismo brasileiro emergiu após a


Abolição da Escravatura e a Proclamação
da República, período de miséria para os
libertos e conflitos políticos, como a
ditadura de Floriano Peixoto e a Guerra
de Canudos. Diante dessas realidades, os
artistas simbolistas buscaram escapar da
crueza da vida cotidiana através da
fantasia, afastando-se do realismo.
Características
Antagonismo ao Parnasianismo: o
Simbolismo rejeitava a estética
parnasiana, ou seja, valorizava a intuição
sobre a lógica e utilizava recursos mais
imprecisos para interpretar a realidade;
Mistério e misticismo: os simbolistas
exploravam temas místicos e subjetivos,
preferindo o uso da intuição em vez da
razão. Suas obras frequentemente
envolviam mistério e fantasia;
Musicalidade: a poesia simbolista se
assemelhava à música. A aliteração
(repetição de fonemas) era uma figura de
linguagem comum;
Foco no inconsciente: os autores
simbolistas exploravam o inconsciente
humano, como os sonhos, e
frequentemente adotavam o ponto de
vista de um único indivíduo;
Valorização do mundo ideal: os poetas
simbolistas valorizavam o mundo das
essências e do espiritual, acreditando na
existência de um mundo ideal em
oposição à realidade ilusória;
Alienação social: mostravam alienação em
relação à sociedade e uma visão contrária
ao otimismo científico e ao objetivismo;
Símbolos e Reticências: os poetas
utilizavam letras maiúsculas e reticências
para sugerir imprecisão e poder de
sugestão, estimulando os sentidos do
leitor;
Autores e
obras
Cruz e Sousa: "Broquéis", "Missal",
"Evocações", "Faróis" e "Últimos
sonetos";

Alphosus de Guimarães: "Septenário


das dores de Nossa Senhora", "Câmara
ardente", "Dona Mística", "Kyriale" e
"Mendigos";

Augusto dos Anjos: "Solitários", Versos


íntimos", "Vandalismo", "Vozes da
morte" e "Psicologia de um vencido".

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