Velhice Psicologia Ii
Velhice Psicologia Ii
Velhice Psicologia Ii
Uma das etapas da vida, como a velhice ela pode ser compreendia a partir das
relações entre os aspectos cronológicos, biológicos, psicológicos e sociais;
sempre de acordo com as condições da cultura em que o indivíduo se
encontra. As condições históricas, econômicas, políticas, geográficas e
culturais produzem diferentes representações sociais da velhice e também no
idoso.
Já é considerado uma pessoa velha a partir de seus 60 anos,
independentemente do seu estado biológico, psicológicos e social. ‘’Em todo o
mundo, o número de pessoas com 60 anos ou mais está crescendo mais
rapidamente do que o de qualquer outra faixa etária em todo o mundo. A
população de idosos, pessoas com 60 anos ou mais, cresceu 7,3 milhões entre
1980 e 2000, totalizando mais de 14,5 milhões em 2000. O Brasil, até 2025,
será o sexto país em número de idosos’’ (World Health Organization - WHO,
2005).
Atualmente, há três grupos de pessoas mais velhas que segundo o texto são:
os idosos jovens, os idosos velhos e os idosos mais velhos. O termo idoso
jovem se refere a idade na faixa de 60 a 70 anos, idosos acostumados estar na
ativa. Já o idoso velho varia de 70 a 80 anos e o idoso mais velho de 85 em
diante que são o grupo de idosos que representam uma fraqueza maior,
diferente da faixa etária daqueles que tem 60 anos por exemplo. Porém,
estudos revelam que uma boa parte das pessoas idosas com 60 anos
apresentam mais dificuldade, enfermidades daqueles com 85 anos ou mais que
estão cheios de energia. Isso tem a ver com o que está no texto: Idade
funcional, ou seja, uma pessoa funciona bem em ambientes físico e social em
comparação a outras de mesma idade cronológicas, ou seja, uma pessoa de
90 anos funciona bem melhor em relação a saúde física do que uma de 60
anos.
E esta distinção entre idoso jovem, idoso velho e idoso mais velho pode auxiliar
no entendimento de que o envelhecimento não está relacionada com a idade
cronológica, e sim consequência das experiências do passado, de como foi sua
vivência, a administração de sua vida, isso relaciona com a velhice. ‘’É
portanto, uma integração entre as vivências pessoais e o contexto social e
cultural em determinada época, e nele estão envolvidos diferentes aspectos:
biológico, cronológico, psicológico e social.’’
Até nos dias de hoje a velhice está associada com problemas físicos na qual
tem que se passar pelos médicos. Para Neri e Freire (2000), o envelhecimento
ainda está ligado à deterioração do corpo, ao declínio e à incapacidade.
A velhice começou a ser tratada como etapa da vida pela relação das doenças
físicas e ausências de papéis da segunda metade do século XIX que se deu
uma imagem negativa associada a pessoa velha, podemos citar como uma
exclusão da sociedade. Mas em outras sociedades não ocidentais, apresentam
uma imagem positiva da velhice e do envelhecimento, dizendo que a velhice
enraizada, ou seja, sabem de muita coisa.
No século em que vivemos, ao mesmo tempo que dizem que os idosos são
raízes do nosso País ou do nosso mundo, no mesmo momento agem como se
não fossem; negando a existência e o seu valor. Vivendo em um mundo na
qual o novo pode ser valorizado, caso contrário, não existe produção e
acumulação de capital.