APELAÇÃO
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APELAÇÃO
OAB-MG 105.925
Assistência Judiciária
Termos em que,
Pede deferimento.
OAB/MG 105.925
Avenida Fernando Maurílio Lopes 146, 2º andar, centro, Reduto-MG CEP 36.920.000
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(033) 98813.1433/98740-2445
Laércio Júnio Pimentel
OAB-MG 105.925
EGRÉGIO TRIBUNAL,
COLENDA CÂMARA
EMINENTES JULGADORES,
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Laércio Júnio Pimentel
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DOS FATOS
O autor foi cobrado por uma dívida inexistente e teve seu CPF
incluído no SERASA/SPC, estando com o nome “sujo na praça”.
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Acórdão nº 01:
________________________________________________________________________
EMENTA: AÇÃO DE INDENIZAÇÃO – AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C
INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL – INSCRIÇÃO INDEVIDA EM CADASTROS DE INADIMPLENTES –
DANO MORAL CONFIGURADO – QUANTUM INDENIZATÓRIO – MAJORAÇÃO – HONORÁRIOS
ADVOCATÍCIOS – FIXAÇÃO DO VALOR – CRITÉRIOS LEGAIS.
- A inclusão indevida do nome de pessoa física nos Cadastros de Inadimplentes, ante a inexistência de prévia e
válida relação jurídica, legitima a imposição do pagamento de indenização à empresa que efetivou o apontamento,
por ser presumido o agravo moral.
- No arbitramento do valor da indenização por dano moral devem ser observados os critérios de moderação,
proporcionalidade e razoabilidade em sintonia com o ato ilícito e suas repercussões, como, também, com as
condições pessoais das partes.
- A indenização por dano moral não pode servir como fonte de enriquecimento do indenizado, nem consubstanciar
incentivo à reincidência do responsável pela prática do ato ilícito.
- Nas causas que possuem natureza condenatória, o arbitramento da verba honorária deve ser feito entre o mínimo
de dez e o máximo de vinte por cento sobre o valor da condenação, atendidos o grau de zelo do profissional, o lugar
da prestação do serviço, a natureza e importância da causa, o trabalho realizado pelo advogado e o tempo
despendido para o serviço, consoante regra do art. 20, §3º, do CPC.
APELAÇÃO CÍVEL Nº 1.0394.12.009888-1/002 - COMARCA DE MANHUAÇU - APELANTE(S): ANGELA MARIA
DA SILVA RIBEIRO - APELADO(A)(S): BV FINANCEIRA S/A CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
ACÓRDÃO
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Vistos etc., acorda, em Turma, a 18ª CÂMARA CÍVEL do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, na
conformidade da ata dos julgamentos, em DAR PROVIMENTO AO RECURSO.
DES. ROBERTO SOARES DE VASCONCELLOS PAES (RELATOR)
VOTO
Trata-se de Apelação interposta por ÂNGELA MARIA DA SILVA RIBEIRO em face da Sentença proferida
pelo MM. Juiz da 2ª Vara Cível da Comarca de Manhuaçu, que, nos autos da “ação declaratória c/c indenização por
danos morais” movida contra a BV FINANCEIRA S.A CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO, julgou
procedente o pedido inicial:
Condenou a Ré, ainda, ao pagamento das despesas processuais e dos honorários advocatícios, que fixou em
10% (dez por cento) sobre o valor da condenação.
Nas razões recursais de fls. 105/113, a Autora/Apelante pediu a majoração da indenização fixada a título de
dano moral, bem como dos honorários advocatícios.
Nas Contrarrazões de fls. 125/135, a Apelada refutou as alegações da Apelante, batendo-se pelo
desprovimento do Recurso por ela aviado.
Conheço do Recurso, uma vez que próprio, tempestivo (fl. 105), regularmente processado e dispensado do
preparo, por litigar a Apelante sob o pálio da Assistência Judiciária (fl. 17).
De início, vale ressaltar que a Ré não interpôs recurso de Apelação contra a Sentença que declarou a
inexistência do débito que deu origem ao apontamento de fl. 14, bem como lhe condenou ao pagamento de indenização
a título de dano moral.
Restringe-se a controvérsia, portanto, à análise do Recurso da parte Autora, que pugna pela majoração da
indenização por dano moral e dos honorários advocatícios.
Em relação ao dano moral, é certo que, para a caracterização da responsabilidade civil, são necessários a
ocorrência do dano, o nexo de causalidade entre o fato e o dano e a culpa lato sensu.
“A teoria da responsabilidade civil assenta, em nosso direito codificado, em torno de que o dever
de reparar é uma decorrência daqueles três elementos: antijuridicidade da conduta do agente;
dano à pessoa ou coisa da vítima; relação de causalidade entre uma e outra. (“Da
Responsabilidade Civil”, 5ª ed., Forense: Rio, 1994, p. 93).
“Desse modo, deve haver um comportamento do agente, positivo (ação) ou negativo (omissão),
que desrespeitando a ordem jurídica, cause prejuízo a outrem, pela ofensa a bem ou a direito
deste. Esse comportamento (comissivo ou omissivo) deve ser imputável à consciência do agente,
por dolo (intenção) ou por culpa (negligência, imprudência, ou imperícia), contrariando, seja um
dever geral do ordenamento jurídico (delito civil), seja uma obrigação em concreto (inexecução da
obrigação ou de contrato).
Desse comportamento gera, para o autor, a responsabilidade civil, que traz, como conseqüência, a
imputação do resultado à sua consciência, traduzindo-se, na prática, pela reparação do dano
ocasionado, conseguida, normalmente, pela sujeição do patrimônio do agente, salvo quando
possível a execução específica. Por outras palavras, é o ilícito figurando como fonte geradora de
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Também é sabido que, conforme o entendimento que se formou na Jurisprudência dominante, reconhece-se o
direito à indenização por danos morais à pessoa cujo nome seja incluído, indevidamente, nos Cadastros de
Inadimplentes, por ser presumido o agravo moral.
É que o dano moral, nessa situação, decorre do próprio fato da inscrição, sem a existência de prévia relação
jurídica (ato ilícito), ou seja, emerge in re ipsa.
Tal fato, segundo as regras de experiência comum, causa transtorno e constrangimento a qualquer pessoa de
bem (CPC, art. 335).
A perturbação moral é consequente da medida arbitrária e indevida, que não se concretiza nem se mede pela
duração, permanência ou ampla divulgação do fato, pois a inscrição em Cadastros de Proteção ao Crédito, sem causa
originária, além de configurar ilícita coação, é sempre vexatória para o cidadão.
Consoante leciona Carlos Roberto Gonçalves, “dano moral é o que atinge o ofendido como pessoa, não lesando seu
patrimônio. É lesão de bem que integra os direitos da personalidade, como a honra, a dignidade, intimidade, a imagem, o bom nome,
etc., como se infere dos art. 1º, III, e 5º, V e X, da Constituição Federal, e que acarreta ao lesado dor, sofrimento, tristeza, vexame e
humilhação” (GONCALVES, 2009, p.359).
“Não há falar em prova do dano moral, mas, sim, na prova do fato que gerou a dor, o
sofrimento, sentimentos íntimos que o ensejam. Provado assim o fato, impõe-se a
condenação, sob pena de violação ao art. 334 do Código de Processo Civil.” (REsp nº
86.271/SP, Relator o Ministro Carlos Alberto Menezes Direito, Acórdão publicado no DJ
de 09/12/1997).
Quanto à fixação do valor da indenização, esclarece Maria Helena Diniz que, na avaliação do dano moral, o
órgão judicante deverá estabelecer uma reparação equitativa, baseada na culpa do agente, na extensão do prejuízo
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causado e na capacidade econômica do responsável. Acrescenta que, na reparação do dano moral, o juiz determina por
equidade, levando em conta as circunstâncias de cada caso, o quantum da indenização devida, que deverá corresponder
à lesão e não ser equivalente, por ser impossível tal equivalência. Salienta que a reparação pecuniária do dano moral é
um misto de pena e satisfação compensatória, não se podendo negar sua função: 1- penal, constituindo uma sanção
imposta ao ofensor; e 2- compensatória, sendo uma satisfação que atenue a ofensa causada, proporcionando uma
vantagem ao ofendido, que poderá, com a soma de dinheiro recebida, procurar atender às satisfações materiais ou
ideais que repute convenientes, diminuindo assim, em parte, seu sofrimento. Conclui que fácil é denotar que o dinheiro
não terá na reparação do dano moral uma função de equivalência própria do ressarcimento do dano patrimonial, mas
um caráter, concomitantemente, satisfatório para a vítima e lesados e punitivo para o lesante, sob uma perspectiva
funcional. (Entrevista publicada na “Revista Literária de Direito”, número 09, Janeiro/Fevereiro de 1996, pp. 7/14).
Apreende-se da doutrina de Caio Mário da Silva Pereira que na reparação do dano moral estão conjugados
dois motivos ou duas concausas: I) punição ao infrator pelo fato de haver ofendido um bem jurídico da vítima, posto
que imaterial; II) pôr nas mãos do ofendido uma soma que não é o "pretium doloris", porém o meio de lhe oferecer a
oportunidade de conseguir uma satisfação de qualquer espécie, seja de ordem intelectual ou moral, seja mesmo de
cunho material, o que pode ser obtido "no fato" de saber que esta soma em dinheiro pode amenizar a amargura da
ofensa ("Da Responsabilidade Civil", 5ª ed., Forense: Rio, 1994, pp. 317 e 318).
Carlos Alberto Bittar também ensina que, na fixação do "quantum" devido, a título de dano moral, deve o
julgador atentar para: a) as condições das partes; b) a gravidade da lesão e sua repercussão; e c) as circunstâncias fáticas.
Ressalta que lhe parece de bom alvitre analisar-se primeiro: a) a repercussão na esfera do lesado; depois, b) o potencial
econômico-social do lesante; e c) as circunstâncias do caso, para finalmente se definir o valor da indenização,
alcançando-se, assim, os resultados próprios: compensação a um e sancionamento a outro ("Reparação Civil por Danos
Morais: A Fixação do Valor da Indenização", Revista de Jurisprudência dos Tribunais de Alçada Civil de São Paulo, v.
147, set./out. 1994, p. 11).
No caso, a Autora é pessoa de condição sócio-econômica digna e aparentemente modesta, litigando, inclusive,
sob os auspícios da Assistência Judiciária. A Ré é pessoa jurídica que possui capacidade material para suportar
condenação da espécie requerida, não se podendo olvidar a repercussão negativa causada por sua conduta e a natureza
repressiva da indenização.
É evidente que a indenização por dano moral não pode servir como fonte de enriquecimento do indenizado.
Todavia, também não deve consubstanciar incentivo à reincidência do responsável pela prática do ato ilícito.
Diante dessas peculiaridades, concluo que o valor fixado pelo MM. Juiz (R$5.500,00) se mostrou abaixo dos
DEVENDO SER MAJORADO PARA
parâmetros utilizados pelos Tribunais em hipóteses símiles,
R$10.000,00 (DEZ MIL REAIS), QUANTIA QUE ENTENDO MELHOR SE AMOLDAR À
SATISFAÇÃO REPARATÓRIA DO AGRAVO MORAL SOFRIDO e constitui imposição legítima,
para que a Ré absorva, pedagogicamente, a necessidade de revisão dos seus procedimentos e da sua organização nas
relações empreendidas e nas que venha a empreender.
Vejam também:
“Declaratória de Inexistência de Relação Jurídica C/C Danos Morais. Sentença de procedência. Apelo
de ambas as partes. Apelo da ré pela exclusão da indenização sob o argumento de que houve culpa
exclusiva de terceiro, que utilizou os documentos da autora, além do que, não foi provado o dano
moral. responsabilidade objetiva. Falta de cautela no momento do pacto contratual. Inscrição
indevida. Dano moral in re ipsa. Dever de indenizar. Pedido subsidiário de minoração da verba
indenizatória e dos honorários advocatícios, estes fixados em 20% da condenação e em consonância
com o art. 20, § 3º, do Código de Processo Civil. Recurso adesivo da autora pela majoração do
quantum. Verba indenizatória arbitrada em R$ 10.000,00, que se mostra
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Vistos etc., acorda, em Turma, a 13ª CÂMARA CÍVEL do Tribunal de Justiça do Estado de
Minas Gerais, na conformidade da ata dos julgamentos em negar provimento ao recurso.
VOTO
Trata-se de recurso de apelação interposto por BANCO IBI S/A – BANCO MÚLTIPLO contra a
sentença proferida pela Juíza de Direito Daniela Bertolini Rosa Coelho, investida na 1ª Vara Cível da Comarca de
Manhuaçu, que, nos autos da ação declaratória c/c indenização ajuizada por VALÉRIO TOMAS DA SILVA, julgou
procedente o pedido inicial.
Contrarrazões às fls.92/95.
Com efeito, uma vez ausente comprovação bastante da existência de vínculo jurídico entre as
partes e, por consequência, a falta de responsabilidade do apelante pelo débito em aberto, a toda evidência revela-se
indevida a negativação perpetrada – que somente foi materializada por requerimento do banco.
Nesse sentido, a Súmula 479/STJ: “As instituições financeiras respondem objetivamente pelos
danos gerados por fortuito interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de operações
bancárias.”
Em casos desta natureza, consoante jurisprudência firmada no Superior Tribunal de Justiça, "o
dano moral decorre do próprio ato lesivo de inscrição indevida nos cadastros de restrição ao crédito, independentemente da prova
objetiva do abalo à honra e à reputação sofrido pelo autor, que se permite, na hipótese, facilmente presumir, gerando direito a
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ressarcimento" (Resp. 110.091/MG, Rel. Min. Aldir Passarinho Júnior, DJ 28.08.00; REsp. 196.824, Rel. Min. César Asfor
Rocha, DJ 02.08.99; REsp. 323.356/SC, Rel. Min. Antônio Pádua Ribeiro, DJ. 11.06.2002).
Trata-se, em verdade, do denominado dano moral puro, para o qual se tem a compreensão da
desnecessidade de prova objetiva, nos termos da lição de SÉRGIO CAVALIERI FILHO, senão, veja-se:
"... por se tratar de algo imaterial ou ideal a prova do dano moral não pode ser feita através
dos mesmos meios utilizados para a comprovação do dano material. Seria uma demasia,
algo até impossível exigir que a vitima comprove a dor, a tristeza ou a humilhação através
de depoimentos, documentos ou perícia; não teria ela como demonstrar o descrédito, o
repúdio ou o desprestígio através dos meios probatórios tradicionais, o que acabaria por
ensejar o retorno à fase da irreparabilidade do dano moral em razão de fatores
instrumentais. Nesse ponto a razão se coloca ao lado daqueles que entendem que o dano
moral está ínsito na própria ofensa, decorre da gravidade do ilícito em si. (...) Em outras
palavras, o dano moral existe in re ipsa; deriva inexoravelmente do próprio fato ofensivo, de
tal modo que, provada a ofensa, ipso facto está demonstrado o dano moral à guisa de uma
presunção natural, uma presunção hominis ou facti que decorre das regras de experiência
comum" (Programa de Responsabilidade Civil, 5ª ed., 2ª tiragem, 2004, p. 100).
Destarte, é entendimento pacífico que a negativação indevida constitui ato ilícito causador de
dano moral, não constituindo mero dissabor, sendo, pois, indenizável.
A fixação econômica do dano moral muitas vezes cria situações controvertidas na doutrina e
jurisprudência, em razão de o legislador pátrio ter optado, em detrimento dos sistemas tarifados, pela adoção do
sistema denominado aberto, em que tal tarefa incumbe ao juiz, tendo em vista o bom-senso e determinados parâmetros
de razoabilidade.
Com efeito, é imprescindível que se realize o arbitramento do dano moral com moderação, em
atenção à realidade da vida e às peculiaridades de cada caso, proporcionalmente ao grau de culpa e ao porte econômico
das partes. Ademais, não se pode olvidar, consoante parcela da jurisprudência pátria, acolhedora da tese punitiva
acerca da responsabilidade civil, da necessidade de desestimular o ofensor a repetir o ato.
"(...) o juiz determina, por eqüidade, levando em conta as circunstâncias de cada caso, o
'quantum' da indenização devida, que deverá corresponder à lesão e não ser equivalente,
por ser impossível tal equivalência. A reparação pecuniária do dano moral é um misto de
pena e satisfação compensatória. Não se pode negar sua função: penal, constituindo uma
sanção imposta ao ofensor; e compensatória, sendo uma satisfação que atenue a ofensa
causada, proporcionando uma vantagem ao ofendido, que poderá, com a soma de dinheiro
recebida, procurar atender a necessidades materiais ou ideais que repute convenientes,
diminuindo, assim, seu sofrimento" (A Responsabilidade Civil por Dano Moral, in Revista
Literária de Direito, ano II, nº 9, jan./fev. de 1996, p. 9).
Nessa toada, dadas as particularidades do caso em comento, dos fatos assentados pelas partes,
bem como observados os princípios da moderação e da razoabilidade, o valor
a título de danos morais deve ser mantido em R$ 10.000,00 (dez mil reais), pois
permite a reparação do ilícito, sem transformar-se em fonte de enriquecimento sem causa, e se coaduna com o
entendimento encampado por esta douta Câmara.
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DOS PEDIDOS
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