Case - Rede de Pastoreio
Case - Rede de Pastoreio
Case - Rede de Pastoreio
Ao longo de anos a Igreja Adventista do Sétimo Dia Nestes últimos anos e após o 4º Fórum de Pequenos Gru-
(IASD) no Brasil tem buscado amadurecer o conceito de pos da DSA em 2013, a IASD tem proposto a integração
vida em comunidade. Um estudo histórico nos mostra que das estruturas da Igreja envolvendo os pequenos grupos
próximo à metade dos anos 70 iniciou um plano chamado e as unidades de ação alinhados com os departamentos
“unidades evangelizadoras” em que cada classe de escola da igreja.
sabatina daria lugar à formação da unidade evangelizado- Na IASD da Paralela (Adventistas Life) resgatamos a pro-
ra. Cada unidade era desafiada a ir além de estudar a lição posta que a Escola Sabatina seja o coração da igreja, unifi-
da escola sabatina saindo a realizar trabalho missionário cando as unidades de ação com os pequenos grupos. Não
fora das reuniões. Paralelo a esse movimento, a partir de transformamos as unidades de ação em pequenos grupos
1977 deu-se início ao lançamento de um programa para os ou pequenos grupos em classes de escola sabatina. Ape-
jovens denominado de “koinonia”. Em 1984 as koinonias nas organizamos os membros através da geolocalização,
foram gradativamente suplantadas por um outro mode- perfil e afinidade. Não temos um coordenador de peque-
lo semelhante denominado de “koinonias familiares” ou nos grupos. A rede de comunidades life é cuidada pelos
“grupos familiares”. A partir de então, os termos “koino- anciãos que atuam como supervidores. Cada ancião no
nia”, “koinonia familiares”, “grupo familiares”, “grupos de máximo pastoreia três comunidades life através dos líde-
25 oração”, “unidades evangelizadoras” eram usados quase res. Se algum membro está precisando de cuidado pasto-
25
como sinônimos, conceitos iguais ou semelhantes aos de ral, ele recebe, a princípio, do líder. Se o membro necessita
“pequenos grupos” da atualidade no seio da IASD no ter- de um cuidado maior é encaminhado para o ancião; e este,
ritório da Divisão Sul Americana (DSA). Pode-se destacar entendendo que há necessidade, solicita ao pastor que re-
quatro aspectos em comum entre esses modelos: Propósi- alize uma visita pastoral. A direção da Escola Sabatina é
to; Natureza da Composição; Tarefas; Intregração, confor- responsável pela organização, aspectos teórico-metodoló-
me quadro abaixo. gicos do trabalho das comunidades life e pela formação
dos líderes e novos líderes.
REDE
de Pastoreio
26 ZONA PASTORAL
ESCOLA SABATINA
ZONA DE
SUPERVISORES
mutirão de Natal, distribuição de materiais, soli- Comunidade LIFE a fim de crescer espiritualmente
citações, engajamentos missionários etc. Tudo é e no relacionamento com outros. O resultado: a
feito por e através da nossa rede de comunidade/ grande maioria dos membros (se não todos) está
pastoreio. vivendo em comunidade e engajada em diversos
Em nossa igreja damos forte ênfase à vida comu- ministérios segundo os dons. Desde a inauguração,
nitária, ou seja, à conexão de pessoas com pesso- em apenas um ano tivemos 75 batismos e apenas
as visando o crescimento espiritual, relacional e uma apostasia. A nossa rede de comunidades Life
evangelístico, objetivando sua multiplicação. En- traz os benefícios da comunhão, cuidado pessoal
tendemos que um grupo familiar é um local ideal e amizade.
para promover capacitação, desenvolvimento de
dons, envolvimento dos membros na missão, rela-
cionamento e conservação. Por isso, incentivamos,
em cada culto, cada membro a participar de uma
REDE PERGUNTAS PARA DISCUSSÃO:
de Pastoreio
encaixam na estratégia geral de sua igreja?
Qual a sua função? Os líderes entendem bem
a estratégia geral?
2. Quem é o responsável por supervisionar
a rede de comunidades em sua igreja? É ape-
ESTUDAR | VIVER | ENSINAR nas um líder ou possui uma rede com diversos
coordenadores/supervisores com função de
pastoreio?
3. Sua igreja é uma igreja com comunidades
ou é uma igreja em comunidades? Qual a di-
ferença?
4. Em sua igreja as classes da escola sabati-
na são também os grupos pequenos, ou vice-
-versa? Quais os benefícios práticos de unifi-
car essas duas estruturas?
5. Você vive em comunidade através de um
grupo pequeno? As pessoas participam da
vida umas das outras?
6. Promovemos ações intencionais para aju-
dar os membros a se conectarem uns com os
outros? Existe prestação de contas entre os
membros e encorajamento mútuo?
7. A ênfase dos pequenos grupos é rela-
cional ou envangelística? Ou ambas? É um
clubinho ou as pessoas desenvolvem relacio-
namentos saudáveis e intencionais com foco
missionário?
BIBLIOGRAFIA:
REVISTA Adventista. Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, n. 4. Ano 69. abr. 1974, pág. 22.
REVISTA Adventista. Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, n. 7. Ano 72. jul. 1977, pág. 23.
REVISTA Adventista. Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, n. 8. Ano 72. ago. 1977, pág. 27.
ESTUDAR • VIVER • ENSINAR
REVISTA Adventista. Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, n. 5. Ano 73. mai. 1978, pág. 32.
REVISTA Adventista. Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, n. 11. Ano 73. jan. 1978, pág. 27.
REVISTA Adventista. Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, n. 11. Ano 73. nov. 1978, pág. 8.
REVISTA Adventista. Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, n. 3. Ano 79. mar. 1984, pág. 17-19.
REVISTA Adventista. Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, n. 4. Ano 79. abr. 1984, pág. 27.
REVISTA Adventista. Santo André, SP: Casa Publicadora Brasileira, n. 4. Ano 87. abr. 1991, pág. 39.
REVISTA Adventista. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, n. 1261. Ano 108. jun. 2013, pág. 4.
SANTANA, Heron. (Org.). Pequenos Grupos: teoria e prática. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira,
2008, pág. 168-169.