Neusia Elisa Banze Sarifa Sales Salência Rosa José Mutenba
Neusia Elisa Banze Sarifa Sales Salência Rosa José Mutenba
Neusia Elisa Banze Sarifa Sales Salência Rosa José Mutenba
Discentes:
Docente:
1.1. Objectivos............................................................................................................................. 3
1.2. Metodologia ......................................................................................................................... 3
2. Fundamentos de Epidemiologia .............................................................................................. 4
a) Conceito ............................................................................................................................... 4
b) Área de atuação da epidemiologia ....................................................................................... 4
3. Contexto histórico da epidemiologia ....................................................................................... 4
4. Diferença entre Abordagem Clínica e Abordagem Epidemiológica ...................................... 5
Taxa de prevalência ..................................................................................................................... 6
Taxa de incidência ....................................................................................................................... 6
Taxa de incidência cumulativa ou risco ...................................................................................... 7
Letalidade .................................................................................................................................... 7
6. Factores que influenciam a taxa de incidência e prevalência de uma determinada doença
covid-19 .......................................................................................................................................... 7
7. Conclusão ................................................................................................................................ 8
8. Referências Bibliográficas ................................................................................................... 9
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1. Introdução
O presente trabalho insere se no módulo de Saúde Escolar e tem como tema central Fundamentos
de Epidemiologia onde iremos abordar os seguintes aspectos: definir o conceito de
epidemiologia, descrever o contexto histórico da epidemiologia, discutir sobre as diferenças
entre abordagem clínica e abordagem epidemiológica, medidas de frequência das doenças e
relação entre incidência e prevalência duração da doença.
1.1. Objectivos
Geral
Analisar os fundamentos de epidemiologia.
Específicos
Definir o conceito de epidemiologia;
Descrever o contexto histórico da epidemiologia;
Discutir sobre as diferenças entre abordagem clínica e abordagem epidemiológica, medidas
de frequência das doenças e relação entre incidência e prevalência duração da doença.
1.2. Metodologia
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2. Fundamentos de Epidemiologia
a) Conceito
A epidemiologia foi definida por Last como o estudo da distribuição e dos determinantes de
estados ou eventos relacionados à saúde em populações específicas, e sua aplicação na prevenção
e controle dos problemas de saúde. essa definição deixa claro que os epidemiologistas estão
preocupados não somente com a incapacidade, doença ou morte, mas, também, com a melhoria
dos indicadores de saúde e com maneiras de promover saúde.
o alvo de um estudo epidemiológico é sempre uma população humana, que pode ser definida em
termos geográficos ou outro qualquer. Por exemplo, um grupo específico de pacientes
hospitalizados ou trabalhadores de uma indústria pode constituir uma unidade de estudo. Em
geral, a população utilizada em um estudo epidemiológico é aquela localizada em uma
determinada área ou país em um certo momento do tempo. Isso forma a base para definir
subgrupos de acordo com o sexo, grupo etário, etnia e outros aspectos.
A epidemiologia originou-se das observações de Hipócrates feitas há mais de 2000 anos de que
fatores ambientais influenciam a ocorrência de doenças. Entretanto, foi somente no século XIX
que a distribuição das doenças em grupos humanos específicos passou a ser medida em larga
escala. Isso determinou não somente o início formal da epidemiologia como também as suas
mais espetaculares descobertas.
Os estudos epidemiológicos de Snow foram apenas um dos aspectos de uma série abrangente de
investigações que incluiu o exame de processos físicos, químicos, biológicos, sociológicos e
políticos. A abordagem epidemiológica que compara os coeficientes (ou taxas) de doenças em
subgrupos populacionais tornou-se uma prática comum no final do século XIX e início do século
XX. A sua aplicação foi inicialmente feita visando o controle de doenças transmissíveis e,
posteriormente, no estudo das relações entre condições ou agentes ambientais e doenças
específicas.
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Na segunda metade do século XX, esses métodos foram aplicados para doenças crônicas não
transmissíveis tais como doença cardíaca e câncer, sobretudo nos países industrializados.
Avanços recentes da epidemiologia A epidemiologia atual é uma disciplina relativamente nova e
usa métodos quantitativos para estudar a ocorrência de doenças nas populações humanas e para
definir estratégias de prevenção e controle. Por exemplo, por volta de 1950, Richard Doll e
Andrew Hill estudaram a relação entre hábito de fumar e a ocorrência de câncer de pulmão entre
médicos britânicos. Esse trabalho foi precedido de estudos experimentais sobre o poder
carcinogênico do tabaco e por observações clínicas relacionando o hábito de fumar e outros
possíveis fatores ao câncer de pulmão.
Por por exemplo no caso do HIV a abordagem clínica vai procurar fazer o diagnóstico e ver em
que estado a doença se encontra e fazer o tratamento enquanto a abordagem é epidemiológica vai
procurar ver os factores de riscos, como é que as pessoas podem contrair a doença por exemplo
as pessoas contraem doenças através de objetos cortantes ou através do não uso do preservativo
então essa abordagem vai procurar ver esses factores consciencializar a população a prevenir se
dessa doença.
Várias medidas da ocorrência de doenças são baseadas nos conceitos fundamentais de incidência
e prevalência. Infelizmente, os epidemiologistas ainda não chegaram a um consenso quanto à
definição de muitos termos por eles utilizados. Propostas no Dictionary of Epidemiology (2001).
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Incidência indica o número de casos novos ocorridos em um certo período de tempo em uma
população específica, enquanto prevalência refere-se ao número de casos (novos e velhos)
encontrados em uma população definida em um determinado ponto no tempo.
A relação entre incidência e prevalência varia entre as doenças. Por por exemplo Uma mesma
doença pode apresentar baixa incidência e alta prevalência, como no diabetes ou alta incidência e
baixa prevalência.
A prevalência (P) É uma medida de frequência de uma doença é calculada como segue:
Nem sempre os dados sobre população em risco estão disponíveis. Por essa razão, em muitas
situações, a população total da área estudada é utilizada como uma aproximação.
A incidência refere-se à velocidade com que novos eventos ocorrem em uma determinada
população. A incidência leva em conta o período de tempo em que os indivíduos estão livres da
doença, ou seja, em risco de desenvolvê-la. A maneira mais precisa de calcular a incidência é
através da “taxa de incidência pessoa-tempo em risco” proposta por Last. Para cada ano de
observação, e até que a pessoa desenvolva a doença ou seja perdida do acompanhamento, cada
pessoa da população em estudo contribui com uma pessoa-ano ou dia, semana, mês no
denominador. A taxa de incidência é calculada da seguinte forma:
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5.3. Taxa de incidência cumulativa ou risco
5.4. Letalidade
A letalidade mede a severidade de uma doença e é definida como a proporção de mortes dentre
aqueles doentes por uma causa específica em um certo período de tempo.
Neste contexto, o INS realizou em colaboração com o MISAU e parceiros nacionais, o inquérito
sero-epdemiológico de SARS-CoV-2 para identificar as áreas de maior transmissão, identificar
os grupos de pessoas e grupos etários com risco de infecção elevado, assim como identificar
novos focos de transmissão em locais com elevado risco epidemiológico para a COVID-19.
7. Conclusão