1) A tradução envolve decodificar o RNAm em um polipeptídeo através da ligação de aminoácidos específicos trazidos pelos RNAts aos códons do RNAm no ribossomo. 2) A tradução possui três etapas: iniciação, alongamento e término. 3) A regulação gênica ocorre em diferentes níveis para controlar quando e em que nível os genes são expressos em resposta a estímulos internos e externos.
1) A tradução envolve decodificar o RNAm em um polipeptídeo através da ligação de aminoácidos específicos trazidos pelos RNAts aos códons do RNAm no ribossomo. 2) A tradução possui três etapas: iniciação, alongamento e término. 3) A regulação gênica ocorre em diferentes níveis para controlar quando e em que nível os genes são expressos em resposta a estímulos internos e externos.
1) A tradução envolve decodificar o RNAm em um polipeptídeo através da ligação de aminoácidos específicos trazidos pelos RNAts aos códons do RNAm no ribossomo. 2) A tradução possui três etapas: iniciação, alongamento e término. 3) A regulação gênica ocorre em diferentes níveis para controlar quando e em que nível os genes são expressos em resposta a estímulos internos e externos.
1) A tradução envolve decodificar o RNAm em um polipeptídeo através da ligação de aminoácidos específicos trazidos pelos RNAts aos códons do RNAm no ribossomo. 2) A tradução possui três etapas: iniciação, alongamento e término. 3) A regulação gênica ocorre em diferentes níveis para controlar quando e em que nível os genes são expressos em resposta a estímulos internos e externos.
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Tradução e regulação gênica
A tradução envolve "decodificar" um RNA mensageiro (RNAm) e usar
sua informação para produzir um polipeptídeo ou cadeia de aminoácidos. Em um RNAm, as instruções para a produção de um polipeptídeo vêm em grupos de três nucleotídeos chamados códons. Existem 61 códons diferentes para os aminoácidos, três códons de "parada" marcam o polipeptídeo como terminado e um códon AUG é um sinal de "início" para começar a tradução. Essas relações entre os códons do RNAm e os aminoácidos são conhecidas como código genético.
RNA transportador: é responsável por promover o transporte do aminoácido
correto para a síntese de proteína. Na tradução, os códons de um RNAm são lidos por ordem (5'-3') por essas moléculas. Para ver se está apto para o processo depende de dois fatores: a ‘’CAP’’ e da cauda poli(A). Cada RNAt possui um anticódon, um conjunto de três nucleotídeos que se liga ao códon correspondente no RNAm através do pareamento de bases. A outra extremidade do RNAt traz o aminoácido especificado pelo códon. Os RNAt se ligam aos RNAm dentro de uma estrutura de RNA e proteína chamada ribossomo.
A tradução começa no citoplasma, logo após a transcrição, as proteínas que se
ligam à cauda poli(A) interagem com as proteínas ligadoras de cap e acentuam a ligação do ribossomo com a extremidade 5’ do Mrna. Primeiro o RNAt transportando a metionina se liga a subunidade ribossômica pequena. Juntos, se ligam à extremidade 5' do RNAm através do reconhecimento do cap 5' GTP. Em seguida, eles "caminham" ao longo do RNAm na direção 3' e param quando alcançam o códon de iniciação (com frequência, mas nem sempre, o primeiro AUG).
Iniciação – mRNA, subnidades maior e menor do ribossomo,
proteínas/fatores de iniciação (IF1, IF2, e IF3), tRNA (Met) e GTP
1- O IF3 se liga à subunidade pequena do ribossomo, impedindo a ligação da
subunidade grande. 2- Um tRNA carregado com N-formilmetionina forma um complexo com IF2 e GTP e une a pequena subunidade do ribossomo e o mRNA. 3- IF1, IF2 e IF3 dissociam-se do complexo, o GTP é hidrolisado em GDP e a grande subunidade junta-se para criar um complexo de iniciação 70S.
Alongamento – complexo de iniciação, tRNAs (aa), proteínas/fatores de
alongamento (EF-Ts, EF-Tu e EF-G) e GTP
1- O primeiro tRNA de metionina começa no compartimento do meio no
ribossomo, chamado de sítio P. 2- Ao lado, um novo códon é exposto em outro compartimento, chamado de sítio A, que será o "desembarque" para o próximo RNAt, aquele cujo anticódon é o correspondente perfeito (complementar) do códon em exposição. Portanto, EF-Tu, EF-Ts, GTP e tRNA carregado formam um complexo que entra no sítio A do ribossomo. 3- Depois que o tRNA carregado é colocado no sítio A, o GTP é clivado em GDP e o complexo EF-Tu-GDP é liberado. 4- EF-Ts regenera o complexo EF-Tu-GTP, que está pronto para se combinar com outro tRNA carregado. 5- Uma ligação peptídica é formada entre os aminoácidos nos sítios P e A, esta etapa transfere a metionina do primeiro RNAt para o aminoácido do segundo RNAt no sítio A. 6- Depois que a ligação peptídica é formada, o RNAm é puxado para frente no ribossomo por exatamente um códon, isso requer EF-G e GTP. 7- Esse deslocamento permite que o primeiro RNAt que ocupava o sítio P, agora vazio, saia através do sítio E (do inglês "exit") para o citoplasma. 8- O tRNA que ocupava o sítio A está agora no sítio P, deixando o sítio A aberto, com isso agora está pronto para receber outro tRNA e todo o ciclo se repite.
Término – proteínas/fatores de liberação: RF-1 (UAA,UAG), RF-2 (UGA) e
RF-3 (término da tradução) 1- A terminação acontece quando o ribossomo se transloca para um códon de parada no RNAm (UAA, UAG ou UGA), assim não há RNAt com um anticódon que possa parear com o códon no sítio A. 2- Esses códons de parada são reconhecidos por proteínas chamadas de fatores de liberação, os quais se adaptam perfeitamente no sítio P (embora não sejam RNAt). 3- RF1 ou RF2 se liga ao sítio A e RF3 forma um complexo com GTP e se liga ao ribossomo. 4- O polipeptídeo é liberado do tRNA no sítio P e o GTP associado ao RF3 é hidrolisado para GDP. 5- Fatores de liberação confundem a enzima que normalmente forma as ligações peptídicas, essa reação separa a cadeia do RNAt, assim a proteína recém-produzida é liberada. 6- Depois que as unidades ribossômicas se separam do RNAm e entre si, cada elemento (tRNA, o mRNA e os fatores de liberação) é liberado do ribossomo, podendo tomar parte em um novo ciclo de tradução. Primeiro o RNAm chegará no ribossomo que possui três partes: A(aminoácidos), P(peptídeos) e E(exit). A tradução possui três etapas: iniciação, alongamento e término. Na fase de iniciação, o ribossomo ‘’andará’’ da CAP até o códon de iniciação. Lembrando que um códon é um trinucleotídeo que o RNAt trará um anticódon correspondente junto a um aminoácido para se ligarem e formarem as ligações peptídicas. Existem mais de 60 combinações entre os nucleotídeos que formam os códons, e essas combinações ligam-se ao aminoácido em questão. A porção do RNAm que não foi codificada até chegar no códon de start é chamada de ‘’região 5’ UTR’’. Ao passo que o ribossomo identifica o códon de start, o AUG, que identificará a metionina, ele vai liberando a zona não codificada. Quando o AUG(identificado pelo ribossomo e correspondido pelo anticódon do RNAt) é encontrado, ele se fixa na parte P da porção menor da subunidade ribossômica e o códon seguinte a ele se fixa na parte A. O códon de start se liga ao segundo códon e é liberado, formando as ligações peptídicas da proteína e dando início a fase de alongamento. O alongamento começa quando o aminoácido da parte P se junta com o aminoácido da parte A(o de start). Então o que estava na parte P vai para a parte e A e o processo é repetido, formando assim a sequência de aminoácidos que formará a proteína. Para que o aminoácido seja identificado, o RNAt deve apresentar o anticódon correspondente ao códon trago pelo RNAm já no ribossomo. O processo continua, as ligações peptídicas vão aumentando para formar a proteína, até que o ribossomo encontre um códon de término ou códon terminal, dando início à etapa de término. Na etapa de término, um códon terminal é identificado pelo ribossomo. Os códons de término não possuem um aminoácido correspondente do anticódon trago pelo RNAt, então eles vão se ligar à uma proteína responsável por reconhecer os códons de parada (ou codões terminais) no RNA mensageiro (mRNA) durante o processo de tradução. Esses códons de parada, como UAA, UAG e UGA, indicam o final da sequência de aminoácidos na cadeia polipeptídica em formação. No entanto, durante o processo de síntese proteica, existe a regulação da expressão gênica, um processo complexo que ocorre em diferentes etapas, desde a transcrição até a pós-tradução. Durante todo esse processo, proteínas e fatores reguladores desempenham um papel fundamental na determinação das condições em que os genes serão ativados ou desativados, pois não é necessário a ativação deles o tempo todo. A regulação gênica também pode ocorrer por influências externas, como hormônios. Por exemplo, um hormônio específico pode ativar uma cascata de eventos que leva à tradução de uma proteína específica em resposta a estímulos ambientais ou sinalizações celulares. Por conseguinte, um exemplo importante da regulação gênica é o processo de splicing, que ocorre durante a transcrição. Os íntrons, regiões não codificadoras do DNA, são removidos e os éxons são unidos para formar um mRNA maduro. Esse processo de splicing é regulado por proteínas específicas que reconhecem sequências de splicing, garantindo a remoção adequada dos introns e a formação correta do mRNA. Essas partes não codificadas serão reutilizadas por um processo semelhante a uma reciclagem, como se fosse uma manutenção. Além disso, a regulação da expressão gênica envolve elementos de controle, como promotores e acentuadores, que são sequências de DNA que determinam onde e quando um gene será ativado. Outra forma de regulação é a modificação química do DNA e das histonas, chamada de epigenética. A metilação do DNA e as modificações das histonas podem alterar a estrutura da cromatina, afetando o acesso dos fatores de transcrição ao DNA e regulando assim a transcrição e a expressão dos genes. A exemplo dessa forma, pode-se citar a HAT, que ao adicionar radicais acetil nos resíduos de lisina das histonas, acabam descondensando a cromatina, fazendo com que ela fique ‘’aberta’’. Já a HDAC, remove esses radicais acetil, condensando as histonas novamente(‘’fechando-as’’). Metilações e proteínas de ligação Me-CPG também impedem os fatores de transcrição de se ligarem aos locais da zona promotora (TATA box, GC box e CAAT box), impedindo e regulando o processo de transcrição. Esses mecanismos de regulação são essenciais para controlar se um gene será ativado, quando e em que níveis de expressão, desempenhando um papel crucial nos processos biológicos, como diferenciação celular, resposta a estímulos ambientais e manutenção da homeostase do organismo.