Tinga - Estrutura Social
Tinga - Estrutura Social
Tinga - Estrutura Social
LICENCIATURA EM JORNALISMO
Discente:
Eldon Tinga
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................2
1.3 Metodologia.................................................................................................................4
CAPÍTULO II....................................................................................................................5
2. Como relações das partes com o todo que envolve factores de consonância e de
continuidade......................................................................................................................5
2.2 Como recurso analítico para compreender o comportamento social dos homens.......5
CAPÍTULO III..................................................................................................................9
3. CONCLUSÃO...............................................................................................................9
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................10
1
CAPÍTULO I
1. INTRODUÇÃO
Como devem classificar-se os sistemas estruturais com referência à sua maior ou menor
complexidade − é problema que requer investigação. Mas, há evidência de uma
correlação assaz estreita entre a complexidade e outro aspecto dos sistemas estruturais, a
saber, a extensão do campo das relações sociais.
Num sistema estrutural que tem um campo social estreito, a pessoa média ou típica é
levada a estabelecer relações sociais directas e indirectas com apenas pequeno números
de outras pessoas. Em sistemas desse tipo, podemos verificar que a comunidade
linguística, ou seja, o corpo de pessoas que falam uma língua, se eleva de 250 a 500, ao
passo que a comunidade política é ainda menor, e as relações económicas pelo
intercâmbio de mercadorias e serviços estendem-se somente a um círculo muito
pequeno.
2
1.1 Objectivo Geral
Apresentar como relações das partes com o todo que envolve factores de
consonância e de continuidade;
Abordar como recurso analítico para compreender o comportamento social dos
homens;
Conhecer as ilações dos padrões de expectativas;
Indicar os esquemas de ideias para orientar nossas vidas;
Analisar a variação das relações sociais e os aspectos de constância e de
mudança.
1.3 Metodologia
3
O trabalho baseia-se em pesquisa bibliográfica, análise da literatura já publicada em
forma de livros disponibilizada na Internet. Obtenção de ideias e sugestões junto de
pessoas com conhecimentos na área, através de conversas com especialistas na área,
com o objectivo de esclarecer alguns conceitos, de forma a ter uma visão mais ampla do
tema que se baseia na pesquisa, como também em dois métodos indispensáveis nos
trabalhos científicos:
a) Método Histórico
b) Método Específico
4
CAPÍTULO II
2. Como relações das partes com o todo que envolve factores de consonância e de
continuidade
“Não na dúvida de que, para uma sociedade funcionar efectivamente e ter o que
podemos chamar uma "estrutura coerente", seus membros devem ter uma ideia do que
esperar. Sem padrões de expectativas e um esquema de ideias a respeito do que
pensamos sobre o que devem fazer as outras pessoas, não seríamos capazes de ordenar
nossas vidas.” (p. 36).
2.2 Como recurso analítico para compreender o comportamento social dos homens
5
2.3 Conhecer as ilações dos padrões de expectativas
“O conceito de estrutura social é um recurso analítico que serve para compreender como
os homens se comportam socialmente. As relações sociais de importância crucial para o
comportamento dos membros da sociedade constituem a essência do conceito de
estrutura de tal sorte que, se estas relações não operassem a sociedade não existiria sob
essa forma.” (ps. 36 e 37).
“Esta discussão da noção de estrutura social tem-nos levado às questões com que os
antropólogos lidam na tentativa de apreender as bases das relações sociais humanas.
Permite, também, esclarecer dois outros conceitos, função social e organização social,
os quais são tão importantes como o de estrutura social.” (p. 38)
“Cada acção social pode ser pensada como tendo uma ou mais funções sociais. Função
social pode ser definida como sendo a relação entre uma acção social e o sistema do
qual a acção faz parte, ou, alternativamente, com o resultado da acção social em termos
de um esquema dos meios e dos fins de todas as outras acções por ela afectadas.” (p.
38).
“Para Malinowski [...]nenhuma acção social, nenhum elemento da cultura pode ser
adequadamente estudado ou definido isoladamente. Seu significado é dado por sua
função, pela parte que ele desempenha num sistema de interacções. Estudando as
unidades maiores, os mais abstractos conjuntos de padrões de comportamento
conhecidos como instituições — tais como um sistema de casamento, um tipo de
família, um tipo de troca cerimonial, um sistema de magia — o esquema diferencia
vários componentes associados.” (pags. 38 e 39)
6
A instituição é mantida por meio de um aparato material, cuja natureza pode ser
entendida somente pela consideração dos usos para os quais ele serve e por um pessoal
recrutado em grupos sociais apropriados.” (p. 39).
“O estudo da estrutura social deve ser levado mais longe, a fim de examinar como as
formas básicas de relações sociais são susceptíveis de variação. É necessário estudar a
adaptação social assim como a continuidade social.
Uma análise estrutural, somente, não pode interpretar a mudança social. Uma taxonomia
social poderia tornar-se tão árida como uma classificação das espécies em alguns ramos
da biologia. As análises do aspecto organizatório da acção social constituem o
complemento necessário da análise do aspecto estrutural. Permite dar um tratamento
mais dinâmico.” (p. 41)
Deve haver algum mecanismo então, aberto ou implícito, por meio do qual um grupo
concede aos indivíduos o direito de tomar decisões em nome da totalidade. Nesta
concessão reside, possivelmente, a dificuldade de se conciliar interesses em conflito de
subgrupos, porque o indivíduo que é seleccionado como representativo deve, nas
circunstâncias normais, ser necessariamente, um membro de um subgrupo. Há o perigo,
7
então, de que, em vez de tentar assegurar os mais amplos interesses da totalidade, ele vá
agir tendo em vista, em primeiro lugar, assegurar os interesses do grupo particular ao
qual ele pertence. Por responsabilidade entende-se a habilidade de apreender uma
situação em termos dos interesses do mais amplo grupo referido, tomar decisões de
acordo com esses interesses e estar disposto a sustentar as responsabilidades pelos
resultados destas decisões.
Neste sentido, um conflito em todo nível da unidade do grupo é possível. Uma pessoa
pertence a uma família, a um grupo de parentesco amplo a uma unidade local, e estes
podem ser somente alguns dos muitos componentes de uma ampla unidade social da
qual ele é o representante. Para assumir a responsabilidade efectiva, e para os outros
membros de todos estes grupos componentes concordarem com ele em representar
seus interesses, deve haver um esforço de projecção de todas as partes concernentes —
um conceito de incorporação imediata em interesses menos directamente perceptíveis.
Quanto mais limitada esta projecção, mais restrita a organização social.” (pags. 43 e
44).
8
CAPÍTULO III
3. CONCLUSÃO
9
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Firth, Raymond. Organização social e estrutura social. In: CARDOSO, F.H. &
IANNI, O. (org.). Homem e Sociedade. São Paulo: Cia. Editira Nacional, 1971.
10