Revisão - Prova de Estágio Supervisionado
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ESTOMATITE
Lesões ulceradas no interior da cavidade bucal. A estomatite pode ser provocada por
doenças, infecção, reação alérgica e por alimentos ou substâncias químicas irritantes. Os
sintomas incluem inchaço e vermelhidão no interior da boca ou feridas dolorosas que podem
dificultar a alimentação. O tratamento consiste na remoção ou controle da causa, e, a
depender do caso, medicamentos de uso tópico e/ou oral e enxaguantes bucais.
NERVO TRIGÊMEO
Principal nervo da face, dividido em três ramos principais: oftálmico, maxilar e mandibular.
REABSORÇÃO DENTÁRIA
A reabsorção dentária é caracterizada por uma perda de tecido dentário e pode acometer
qualquer elemento dental. É um problema que pode ser causado por fatores internos,
como uma pulpite, e externos, como um trauma.
* A diferenciação de cada caso é feita por meio dos exames de imagem, como a radiografia.
* As opções de tratamento para o problema vão depender muito do diagnóstico. A boa notícia
é que a maior parte das reabsorções têm tratamento. O que pode ocorrer com alguns
pacientes com reabsorção de raiz extensa é a dificuldade de manutenção do elemento
dental. O dentista, nesse caso, até controla o processo de reabsorção, mas não
consegue fazer com que aquele elemento dental entre em função. Se estagnar, ok, caso
contrário, a reabsorção radicular pode levar à perda do elemento.
PULPITE
● Reversível (dor causada, remoção da causa, podendo virar irreversível ou não)
● Irreversível
1. Aguda (vitalidade pulpar, dor espontânea)
2. Crônica (necrose)
O que diferencia a pulpite irreversível aguda da crônica é principalmente o sistema imune.
- abscesso agudo (dor intensa)
- abscesso crônico (fístula, dor mais leve)
ORIGEM DAS LESÕES PERIAPICAIS
● Surgem apenas após necroses pulpares
● De origem endodôntica (pulpite irreversível > necrose > lesão periapical)
● De origem endopério (bolsa > pulpite irreversível > necrose > lesão)
A causa das lesões endo periodontais são de origem infecciosa, e no sítio infectado há
semelhanças entre a flora bacteriana endodôntica e a flora das bolsas periodontais, o que
sugere que as infecções cruzadas são possíveis de ocorrer nesse caso
EFEITO PARADOXAL é uma expressão da área médica relacionada a efeitos de uma terapia
que sejam contrários aos indicados ou desejados. Ex: agitação ao aplicar um sedativo.
A TÁBUA ÓSSEA VESTIBULAR é mais fina do que a palatina, com exceção dos molares
inferiores, pois a tábua óssea deste local é igualmente espessa.
Isso explica porque o movimento para a vestibular na hora da exodontia é mais fácil, e porque
a anestesia infiltrativa nos molares posteriores inferiores pode não ser tão eficaz.
ANORMALIDADES DENTÁRIAS
Germinação - 1 raiz, 2 coroas
Fusão - 2 raízes, 1 coroa
Concrescência - união de dois dentes adjacentes pelo cemento
Taurodontia - coroa alongada e aumento da câmara pulpar
Dilaceração - raiz com curvatura ou angulação acentuada
ENDODONTIA
1. Radiografia inicial
2. Determinação do CT (-2mm) diante do CDR
3. Anestesia (infiltrativa)
4. Isolamento Absoluto (apenas no dente em questão)
5. Acesso à câmara pulpar
6. Preparo Químico Mecânico
7. Instrumentação irrigando com hipoclorito (queima a pele, desinfecção); lima de
patência; lima de memória
- Limpeza e moldagem
- Escalonagem e EDTA (alisar)
8. Curativo + analgésico
9. Prova do cone principal com EDTA (mesmo nº da última lima de memória) de guta
percha com o canal cheio de hipoclorito > radiografar o cone principal > caso precisar,
calibrar a guta na régua endodôntica
10. Secar bem
11. Sujar o cone principal com cimento endodôntico e travá-la no local ; marca a guta
percha na cervical (cumprimento de trabalho total do dente), ela precisa entrar sempre
no mesmo local
12. Cone principal > espaçador digital apertando o principal para o lado > remover o
espaçador digital > colocar o cone acessório no local do espaçador
13. Corta a guta com o condensador, com o seu lado de corte (pois também possui o lado
de condensar)
14. Condensar
15. Reconstrução da coroa (prótese ou resina)
● Dor e secreção: reinstrumentar até parar de sair secreção > antibiótico e deixar aberto
com bolinha de algodão seca e pedir para o paciente trocar em casa após as refeições
> parou a secreção e a dor > fechar com CIV, espera uns dias e restaura
● Em caso de dor e sem secreção: Após instrumentação, introduzir paramono + PA +
soro fisiológico com lima + algodão com paramono (medicação intracanal) e fechar
com ionômero
OCLUSÃO
● Oclusão ideal x oclusão fisiológica (não é a ideal mas também não é patológica)
● Antes de colocar na RC posição mais anterior do côndilo), desmemorizamos o
organismo do paciente da sua memória de oclusão, de 5 a 15 minutos, e depois sim,
colocar
● Utiliza-se a RC para conseguirmos definir a fisiologia correta da oclusão daquele
paciente para próteses, implantes, contatos prematuros, etc
● Utilizo a MIH para pacientes com oclusão fisiológica ou ideal, apenas para checar
contato prematuro, assim como a RC em pacientes com dentes.
Características de Oclusão Ideal
● Transmissão das forças oclusais em direção ao longo eixo dos dentes posteriores
● Contatos dentários posteriores bilaterais e simultâneos
● Dimensão vertical de oclusão (DVO) adequada, com diferença de apenas 3mm da
DVR
● Guias laterais e anterior / incisiva
● Oclusão mutuamente protegida (posteriores desocluem quando os anteriores se
tocam; anteriores se toca levemente quando os posteriores desocluem; importante
para o bom funcionamento do sistema estomatognático, e proteção dos grupos
dentais.
● ROC: RC coincide com MIH - ocorre o maior número de contatos dentários com os
côndilos posicionados em RC; não existe contato prematuro nestes casos
Relações Maxilomandibulares
● Estática: RC, MIH, ORC (oclusão de relação cêntrica: RC + MIH)
● Dinâmica: movimento mandibulares - laterais, protrusão e de retrusão
Guias
● Lateral: guia canina e guia função de grupo (dentes posteriores se tocam, de canino
aos molares) - ambos protegem os dentes posteriores; quando for reabilitar, é melhor
usar a guia canina, pois é mais fácil de reproduzir)
● Protrusão: guia anterior/incisiva (desoclui os posteriores)
Quem não tem guia, precisamos adequar a oclusão para haver guia (protege os dentes
posteriores), mas se a oclusão do paciente não for patológica e sim fisiológica, não tem
necessidade de intervir.
Na guia, só os do lado do trabalho podem tocar, se os do lado de balanceio tocar, precisa
checar contato prematuro.
Abrasão (não só por causa de trauma oclusal) - desgaste após uma força excessiva entre os
dentes (resina também), caneta, escovar fortemente, etc
Erosão - desgaste dentário por química (refrigerante, ácidos, etc)
Atrição - contato prematuro (desgaste daquele dente); bruxismo leve que inicia no canino,
mais pontudo; desgaste generalizado (bruxismo)
Abfração - lesão cervical não cariosa em formato de cunha na cervical dos dentes, causada
por má oclusão, principalmente
PRÓTESE
PT
● Função da saliva - retenção: a camada fina de saliva impede a entrada de ar entre a
mucosa e a prótese, o que os unem, como se estivessem “colados”. A ausência ou a
má qualidade da saliva por xerostomia e medicamentos, por exemplo, altera a
qualidade dessa retenção.
● Menisco: tensão superficial (o selamento periférico é muito importante para gerar
tensão)
Em pacientes já protéticos:
● Pode-se observar alguns hábitos parafuncionais na prótese antiga (desgaste em
excesso em alguns pontos). O desgaste normal existe, pois trata-se de um material
menos resistente, o acrílico.
● Pode-se fazer na prótese antiga o que planejou-se fazer na nova, para o paciente já ir
se acostumando.
● Retenção (o ato de “colar” a prótese no bordo, pela saliva)
● Estabilidade (ausência de movimentação para a lateral)
Tuberosidade maxilar: remover, caso for muito grande, ou diminuir (muito) o dente na
prótese, no entanto, esta segunda opção atrapalha a oclusão, a mastigação e a deglutição.
A oclusão da PT é diferente das demais:
● Têm que tocar os dois lados o tempo todo na posição de protrusão
● Não há guia canina
Higiene da PT
● 3x na semana colocar em um copo com 1c de cloro de 2 a 3% + 200ml de água
● Escovar todos os dias com escova dura e sabão neutro
● Não dormir de prótese (pois à noite há o aumento da xerostomia, consequentemente
gera um ambiente propício para a proliferação de bactérias e fungos, o que gera
patologias bucais)
Objetivo da PT - melhora a vida social e psicológica, auto estima, fonética, mastigação,
deglutição e sistema digestivo, evita a anteriorização da mandíbula, corrige a posição
condilar, minimizar a reabsorção óssea, melhora a atividade muscular, recuperar a DV
Contraindicações da PT
● Rejeição psicológica da prótese
● Reabsorções alveolares extremas
● Senilidade avançada
● Doença de Parkinson grave
● Demência
● Áreas bucais irradiadas
● Câncer em evolução
● Exigências irreais do paciente
● Falta de confiança no CD
● Intolerância à prótese
● Epilepsia
Condições que envolvem procedimento cirúrgico pré protético
● Enfermidades de tecidos moles
● Proeminências ósseas, tórus, exostose, rebordos pontiagudos e rebordos ósseos não
paralelos
● Neoplasias, aprofundamento do sulco e obliteração do sulco pterigomandibular
(hamular)
● Discrepâncias no tamanho dos ossos maxilomandibulares
● Pressão sobre os forames palatino e mentoniano
Passo a passo
1ª consulta
Exame Clínico; Moldagem; Confecção da moldeira individual
● 2ª consulta
Moldagem funcional
● 3ª consulta
Ajustes de planos de referência; Montagem no ASA;
Envio ao laboratório para montagem dos dentes artificiais com seleção de cor pré definida
● 4ª consulta
Prova dos dentes artificiais (compartilhar com o paciente as decisões concernentes à estética da
prótese);
Envio ao laboratório para acrilização (informar a cor da gengiva)
● 5ª consulta
Entrega da prótese; Ajuste da base e da oclusão; Orientações ao paciente
● 6º consulta
Controle Posterior
Questões gerais da prova passada
*A distância que se transposta para o articulador e que corresponde no paciente quando os dentes
estão em intercuspidação é chamada de distância:
R: Vertical funcional ou vertical de oclusão.
*Para posicionar os modelos de diagnóstico e trabalho na odontologia, utilizam-se os articuladores, que
têm como objetivos principais, registrar:
R: As relações intermaxilares (dimensão vertical de oclusão e relação central) e reproduzir os
movimentos mandibulares, de acordo com os registros obtidos no paciente.
*Sobre oclusão, assinale a alternativa correta:
R: As forças verticais (l) são bem aceitas pelo ligamento periodontal, porém as forças horizontais (-)
não podem ser efetivamente dissipadas.
*Paciente do sexo feminino, 68 anos, encontrava-se em tratamento reabilitador total posterior com
prótese fixa para, dentre outros objetivos, obter leve aumento da dimensão vertical. Após a instalação
das próteses fixas provisórias posteriores, observou-se que, durante o movimento protrusivo da
mandíbula, havia contato de todos os dentes posteriores com seus antagonistas. Visando a harmonia
oclusal e a estabilidade do sistema estomatognático, deve-se providenciar:
R: Aumento do trespasse vertical dos dentes anteriores.
PPR
1. Moldagem para estudo
2. Planejamento
3. Preparo dos dentes pilares e nova moldagem
4. Laboratório
5. Prova e ajuste da estrutura metálica
6. Moldagem funcional
7. Laboratório
8. Prova dos dentes em cera e laboratório para acrilização
9. Prova final, ajuste, entrega
10. Acompanhamento
PINO
Requisitos de um bom retentor intra radicular (pino):
- Promover retenção ao material restaurador (colocar pino quando não tenho muito
remanescente dentário para aguentar a restauração)
- Reforçar a porção coronária de um dente com grande destruição coronária
- Biocompatível
- Fácil uso
- Preservar a dentina
- Evitar tensões na dentina
- Resistência
- Estética
- Boa relação custo benefício
Em um dente com várias raízes coloca-se o pino na raiz mais volumosa + o resto das raízes
é removida a guta parcialmente.
Deixar sempre de 3 a 4 mm de material obturador (guta) ; ⅓ da raiz
● Sem/pouca destruição da coroa: restauração com resina
● Implante: quando há ausência do dente/raiz (ex. extração)
● Destruição de até 50%: pino de vidro (apenas para reforçar a base coronária que o
paciente têm)
● Destruição de todo ou quase todo remanescente: pino fundido
Se o paciente já veio com o pino, apenas para fazer a reconstrução restauradora: precisamos
identificar o tipo de pino. / Não confundir pino com guta.
EXODONTIA
Técnicas
● 1. Fórceps
● 2. Fórceps e alavancas (indicado para coroas destruídas)
● 3. Quando envolve corte de osso e/ou de dente (osteotomia e odontossecção)
Fórceps
● R: diReito / L: esquerdo
16: furca inferior
69: raízes residuais superior
-
150: pré / pré superior
151: pré / pré inferior
-
17: molares inferiores
18R: molares superiores direito
18L: molares superiores esquerdo
DIABETES MELLITUS
Níveis de glicemia
< 100 = estável
Até 126 = pré diabético
> 126 = diabético
● Diabetes e xerostomia - a xerostomia é gerada pela ação dos medicamentos e pelo nível elevado de
glicose (açúcar) no sangue (o que gera uma perda de água dos tecidos para o sangue).
● Um paciente com diabetes pode ter sua saúde bucal alterada, com sintomas que afetam sobretudo a
gengiva por conta da área sanguínea prejudicada.
● Se estiver descontrolada, atrapalha na cicatrização de lesões em geral.
● Como a diabetes compromete o sistema imunológico, o paciente fica propenso a desenvolver infecções
fúngicas. Os sintomas incluem úlceras e dificuldades de ingestão.
● O tratamento de doenças periodontais em pessoas com diabetes pode ajudar a melhorar o controle de
açúcar no sangue pois o diabetes descontrolado aumenta o risco da doença periodontal e esta, por sua
vez, pode alterar o metabolismo da glicose, e consequentemente, dificultar o controle do diabetes.
● O diabetes mellitus e a doença periodontal são desordens crônicas que se inter- relacionam, pois o
diabetes induz alterações no periodonto, por meio da exacerbação da resposta inflamatória,
comprometimento da defesa imunológica e da reparação tecidual, levando a uma maior destruição
periodontal.
GRAVIDEZ
● Anestésico: lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000 (2 tubetes por atendimento)
● Para pacientes descompensados recomenda-se utilizar anestésicos sem
vasoconstritor, como a mepivacaína 3%.
● Paracetamol OU dipirona
● Antibiótico de primeira escolha: amoxicilina OU cefalosporina
● Evitar antiinflamatórios (usar meios físicos, quente, gelado preferencialmente, OU
diclofenaco, evitar no 3º trimestre)
● Evitar antibiótico azitromicina
● Anestésico: prilocaína
● Antiinflamatório: benzidamina
● Antibiótico normal
● Diazepam para sedação até estágio
PROTEÇÃO PULPAR
● DiCal pasta / pasta para exposição pulpar INDIRETA, seguido de CIV e resina
● PÁ pó e HID. DE CÁLCIO PASTA PASTA para exposição DIRETA seguido de
ionômero
MEDICAMENTOS
ANTIBIÓTICO
* Amoxicilina - 500mg - 8/8h por 7 dias - 21 comprimidos
* Azitromicina - 500 mg - 1x por dia durante 5 dias
ANALGÉSICO
* Dipirona - 500 mg - 6/6h ou em caso de dor - 1 cartela OU 1g de 12/12h
* Paracetamol - 500mg - 6/6h ou em caso de dor - 1 cartela
* Tramadol - 50mg - 6/6h por 3 dias - 12 comp OU 100mg 1 comp de 12/12n por 3 dias
ANTINFLAMATÓRIO
* Nimesulida - 100 mg - 1 cartela - 12/12h por 3 a 5 dias OU 200mg de 1x ao dia
* Ibuprofeno - 600 mg - 1 cartela - 12/12h por 3 a 5 dias OU 300 mg de 6/6h OU 400mg de
8/8h
PULPOTOMIA
● Remover toda e apenas a polpa coronária sob anestesia > pasta de hidróxido de
cálcio > CIV > objetivo de regenerar a polpa > anti inflamatório e analgésico
● Aplica-se em dentes jovens, preferencialmente com a rizogênese incompleta (ápice
ainda aberto), geralmente crianças. Nestes casos, o sucesso do procedimento
possibilita o crescimento radicular e a formação de dentina e, consequentemente, o
reforço das raízes.
● Exemplo: lesão de cárie extensa, exposição pulpar, dente livre de pulpite radicular
DOENÇAS
SÍFILIS
1. Primária
- Lesão sifilítica ou cancro (úlcera de 1 a 2 cm, como uma queimadura, bordo
branco e duro) na boca, 3 ao 90 dia a partir da infecção / a sífilis manifesta-se
inicialmente como uma pequena ferida na boca e/ou órgãos sexuais e com
ínguas (caroços) nas virilhas, que surgem entre a 2ª ou 3ª semana após a
infecção; não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus.
2. Fase Latente Precoce
- Logo após a Fase primária, a pessoa fica totalmente assintomática, mas segue
transmitindo a doença
3. Secundária
- As lesões cutâneas da sífilis secundária geralmente aparecem em todo o corpo
mas principalmente nas palmas das mãos e plantas dos pés (isso é muito
característico, pois geralmente outras doenças com lesões parecidas não
pegam essas duas regiões). Elas podem aparecer como manchas
eritematosas (roséolas) ou pápulas (lesões elevadas) de cor
vermelho-acastanhadas.
- Outros sintomas: linfadenopatia generalizada (carocinhos em todo o corpo);
dores nas articulações (juntas); febre baixa; mal estar; anorexia (perda de
apetite); dor de garganta; mialgia (dor muscular); perda de peso; cefaleia (dor
de cabeça); adinamia (cansaço); alopécia (perda de cabelo), especialmente na
cabeça e parte distal das sobrancelhas.
- Além disso, nessa fase podem ocorrer inflamações em várias partes do corpo,
como: olho, pode levar à perda da visão; rins (nefrites, etc); estômago,
músculo e ossos, inflamação das articulações, fígado, hepatite, cérebro.
- A fase secundária, dependendo de sua apresentação, pode melhorar mesmo
sem o tratamento e a pessoa entra novamente em fase de sífilis latente.
4. Terciária -
- Sífilis cardiovascular (inflamação das artérias, levando ao rompimento dos
vasos, falência do coração, infarto);
- Goma sifilítico (granuloma em ossos, pele ou outros órgãos);
- Doenças neurológicas
CIGARRO
- Pode não sangrar, pois o cigarro tende a causar uma vasoconstrição sistêmica, a
gengiva não sangra muito e a pessoa não percebe que algo está errado.
- Boca seca e rachaduras nos lábios, fissuras na língua e outros tipos de ferida
- Alteração no paladar
- Mau hálito
- Dentes amarelados
- Lesões pré cancerígenas
TRATAMENTO PERIODONTAL
● O tratamento inclui limpeza profissional das bolsas ao redor dos dentes para evitar
danos ao osso circundante. Casos avançados podem exigir cirurgia.
● O tratamento periodontal inicial (normal ou gengivite leve) consiste em uma
limpeza profissional com raspagem e remoção da placa bacteriana e do tártaro
acumulados nos dentes e na borda das gengivas. Também é feito o alisamento da
raiz (remoção de cálculos na raiz). O paciente é orientado a manter higiene oral
doméstica adequada. Com esses cuidados, espera-se que em poucos dias as
gengivas desincham e parem de sangrar.
● Tratamento da doença periodontal em estágio avançado (periodontite): Neste
estágio, cada caso é avaliado individualmente. Quando os dentes apresentam muita
mobilidade, quase sempre há indicação de extração (a depender do grau de
mobilidade).
- É importante que, mesmo nessa fase, a doença seja controlada com a
eliminação de qualquer foco de infecção (placa bacteriana, tártaro, cálculos) e
controle da doença periodontal.
- Em alguns casos pode ser necessário realizar uma cirurgia periodontal, ou
seja, abertura da gengiva para limpeza no nível radicular.
- Se a doença estiver bem controlada e o osso estiver saudável, há a
possibilidade de substituir os dentes extraídos por implantes dentários.
- O paciente recebe prescrição de antibiótico, anti-inflamatório e analgésico se
necessário.
Curetas Gracey
5-6: anteriores
7-8: V e L de posteriores
11-12: MESIAL de posteriores
13-14: DISTAL de posteriores
Estágios Da Periodontite (+3mm de bolsa / +5mm cirurgia)
1. Estágio 1 - inicial, sem risco de perda dentária, perda óssea apenas no terço
coronal, profundidade de sondagem máxima de 4mm
2. Estágio 2 - moderada, sondagem máxima de 5mm, sem perda dentária por
periodontite, perda óssea apenas no terço coronal, presença de furca
3. Estágio 3 - avançada/grave, sondagem com mais de 6mm, perda óssea se
estende ao terço médio e apical da raiz, perda de menos de 4 dentes por
periodontite
4. Estágio 4 - avançada/grave, mais de 6mm de sondagem com perda de mais
de 4 dentes por periodontite
Grau De Mobilidade
1. Até 1 mm
1. +1mm pra horizontal
2. +1mm pra qualquer direção, intrusão, extrusão
Índice De Perda Óssea
Grau 1: Em poucos dentes
Grau 2: Em vários dentes
Grau 3: Em todos os dentes
Extensão / Distribuição
Localizada (até 30% ; 9 dentes)
Generalizada (+ de 30% ; + de 9 dentes)
Tratamento - Periodontite: Além de realizar o incentivo e orientação da higiene bucal e
realizar uma limpeza minuciosa supragengival e sub, é receitado anti-inflamatórios,
antibióticos e bochechos com enxaguantes bucais antissépticos. Para bolsas acima de 5mm
é necessário fazer o acesso cirúrgico para higienizar as áreas mais prejudicadas da gengiva e
do osso.
Se continuar saindo exsudado: deixar semiaberto com algodão e pedir que o paciente
troque após refeições, atender todos os dias até cessar a secreção > tratamento endodôntico
e periodontal
• Inflamação aguda;
• Dor severa;
• Leve extrusão dentária (o dente fica mais “alto”)
• Sensibilidade à palpação;
• Sem respostas aos testes elétrico e térmico.
● Crônico - fístula
- Assintomático, pode ser que esteja dolorido, tratamento endodôntico
- No crônico, o organismo entra uma maneira de equilibrar a infecção
GRANULOMA
• Ausência de dor;
• Insensível à palpação;
• Insensível à percussão;
• Sem respostas aos testes elétrico e térmico;
• Histórico de dor passada.