A Sociedade-Fernanda

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Modulo: UCBEPIFE do CV4

Tema: Sociedade

Formandos Formadora

Ánase Alberto Muhonona Fernanda Evaristo

Mario Fernando João

Nampula, aos 14 de Abril de 2023

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Formandos

Ánase Alberto Muhonona

Mario Fernando João

Formadora

Fernanda Evarista

Trabalho de caracter avaliativo do Módulo Utilizar conceito


básico de economia politica para interpretar fenóminos
econômicos, elaborado pelo 1º grupo, que devera ser
impresso a entregue ao formadora Fernanda Evaristo.

Nampula, aos 21 de Abril de 2023

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Índice

1. Introdução ............................................................................................................................................ 4

1.1. Objectivo especifico ......................................................................................................................... 5

1.1.1. Objectivo geral .............................................................................................................................. 5

1.2.1. Divisão das sociedade tripartida .................................................................................................... 6

1.2.2. A organização politica ................................................................................................................... 6

1.2.3. A culrura ........................................................................................................................................ 6

1.3.1. A sociedade no periodo Feudal .................................................................................................... 7

1.3.2. Estrutura política do período Feudal ............................................................................................. 8

1.3.3. A sociedade capitalista .................................................................................................................. 9

1.4.1. Importância das diferentes Classes Sociais ................................................................................. 10

1.4.2. Condições de Vida do Operario .................................................................................................. 10

1.5.1. Conclusão .................................................................................................................................... 12

1.6.1. Referência bibliográfica .............................................................................................................. 13

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1. Introdução

Presente trabalho de investigação do Módulo de UCBEPIFE tem como tema sociedade, e é de caracter
avaliativo abordar sobre: A divisão da sociedade, a organização politica a cultura, a sociedade no
periodo Feudal, estrutura política do período Feudal, a sociedade capitalista, importância das diferentes
classes sociais, condições de vida do operario

Assim, com o estudo da Revolução Industrial, concluiu-se o estudo da época e do processo de


revoluções que marcaram, em definitivo, a passagem do Feudalismo ao Capitalismo. Trata-se das
Revoluções. A Sociedade Capitalista, especialmente a sua organização social. Preste, então, atenção à
lição que tem em suas mãos.

Na Sociedade Capitalista, ao mesmo tempo que se verifica um notável desenvolvimento,que permite


uma grande acumulação aos burgueses, os operários vivem em condições muito precárias. O operário,
antigo camponês expropriado, precisa de vender a sua força de trabalho para a sua subsistência. E do
outro lado o Burguês precisa de mão-de-obra barata para aumentar a sua margem de lucro. No
contexto desta luta de interesses, o operariado sairá como o grupo mais prejudicado.

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1.1. Objectivo especifico

 Identificar as classes sociais na Sociedade Capitalista

 Caracterizar as classes sociais no Capitalismo

 Explicar os factores de ascensão da classe média

1.1.1. Objectivo geral

 Caracterizar as condições de vida dos operários

 Explicar as razões das más condições de vida dos operário

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1.2.1. Divisão das sociedade tripartida

A familia do senhor, que perece uma, está, portanto, dividida em três ordens. Uns rezam, outros
combatem, os últimos trabalham. Estas três ordens formam um único todo e não poderiam e não
poderiam ser separadas; o que faz suas força, é que, se uma delas trabalha para as outras duas, estas,
por seu lado, fazem o mesmo por aquela; é assim que todas as três satisfazem as necessidades uma das
outras.

1.2.2. A organização politica

A monarquia constituia a forma de organização politica no feudalismo. Com, tudo autoridade dos
monarcas encontrava-se enfraquecida pelo dominios laicos e eciesiàsticos que detinham privilégios
especiais e ampla autonomia em relação ao rei. Os funcionários dos monarcas, por exemplo, não
podiam entrar em dominios eclesiástico, mesmo para fiscalizar, sem autorização do clero. O monarca,
ou rei, detinha autoridade religiosa, simbolizada por: coroa, anel, ceptro. Com tudo, o poder deste era
fragilizado pela nobreza e pelo clero.

Na luta contra este poderios dos senhores da Igreja. Os monarcas defendiam a criação de conselhos,
comunidades de habitantes, com autonomia concedida pelo rei ou pelos senhores através da carta de
foral. Os habitantes pagavam impostos, fortalecendo, assim, o poder economico do monarca e eram
imporantes aliado dos monarcas na luta contra os abusos das nobreza e do clero. Ainda nesta luta pelo
fortalecimento poder os monarcas reservavam para si a cunhagem da mueda, a chefia suprema do
exercido e a autoridadr maxima da justiça, compedindo-lhes, exclusivamente, a aplicação da pena da
morte.

1.2.3. A culrura

A cultura, durante o Feudalismo, obedeceu a estrutura da sociedade. A Igreja era, assim, o centro
cultural por excelência. Era juntos de cadetrais que funcionavam as escolas episcopais. Os mosteiros
eram responsavel pelo funcionamento de escolas monásticas, oficinas de copias de manuscritos
(designada por scriptoria, plural de scriptorium e de bibliotecas.

Assim, até ao século XII, o ensino era ministrado esclusivamente nas escolas episcopais e monásticas e
destinavam-se à formação de clérico. Por isso os cleros constituía o grupo social mais culto
(professores, escritores, legistas entre outros). Em dominio eclesiástico, mesmo para fiscalizar, sem
autorização do clero.

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No século XII apareceram as primeiras universadades, com objectivo de dar uma formação mais sólida
ao clero e de formar médicos os "técnicos" administrativos dos reinos. As ordens mendicantes,
concretamente os dominicanos, tiveram um grande contributo no ensino.

Acção cultural da Igraja e o desenvolvimento, em geral, que partir do século XII passaram a viver na
Europa contribuiram igualmente para que a nobreza transformasse is seus palácios em centro cultural.
Assim, apaceu a cultura cartesã, dominida por poesia contada, prosa, serões da corte, torneiros e festa
animadas por trovadores que cantavam e dançavam ao som da música. O povo buscava na tradição
oral a sua inspiração cultural. Os provérbios, os contos e as músicas constitua outra fonte de inspiração
cultural (peregninações, procissões e pregações). Finalmente, na vida profona, o carnaval, as romaria,
as diversões nas feiras constituíam também manifestações culturais do povo.

1.3.1. A sociedade no periodo Feudal

A Europa feudal era constituída por uma sociedade tripartida, ou seja, estava dividida em três grupos
sociais ou estados: o 1ª Estado (Clero), 2º Estado (Nobreza) e o 3º Estado (Povo).

Cada grupo social tinha suas funções. O povo trabalhava, a nobreza lutava e defendia a nação e o clero
rezava pela salvação da humanidade.

 O 1º Estado - Clero – era constituído pelos Abades,Bispos, Párocos e os Monges. Os Abades e


os Bispos levavam uma vida faustuosa, osPárocos das aldeias e os Mongesviviam com muitas
dificuldades. Este grupo social (o Clero) tinha a função de manter a paz espiritual, dar
assistência aos pobres e doentes, tinham grandes extensões de terras, cobravam dízimos à
população, interferiam na vida política e dinamizavam a cultura com a produção de
manuscritos

 2º Estado - Nobreza – era constituido pelo Rei (senhor dos senhores ou o suserano dos
suseranos), Duques,Condes e Cavaleiros. Tinham a função de dirigir os senhorios, declarar
guerra aos inimigos e organizar o exército.

 3º Esrado -Povo - era constituído pelos camponeses, pastores, artesãos. Estavam sujeitos ao
pagamento de impostos ao rei, clero e nobreza. Os camponeses viviam nos domínios senhoriais
e tinham muitas obrigações como: pagar uma renda; prestar dias de trabalho gratuítos nas terras
dos senhores; utilizar obrigatoriamente o forno, o bosque e o moínho do senhor pagando em
género ou serviços pelo seu uso e, servir o senhor nos ataques dos invasores.

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Nas propriedades do senhor ou domínios senhoriais viviam os camponeses conhecidos por vilões e
servos.

 Os Vilões eram camponeses livres que exploravam as terras concedidas temporariamente, mas
podiam abandonar sempre que quisessem.

 Os Servos estavam dependentes do senhor e ligados à terra e não podiam abandonar, só em


caso de troca de senhor.

 Os Servos e os Vilões tinham a obrigação de pestar a corveia (trabalho braçal) na reserva do


senhor, por exemplo: o cultivo dos campos do senhor, preparação das muralhas do castelo, a
conservação dos caminhos, abertura de poços e outras actividades.

1.3.2. Estrutura política do período Feudal

Durante o período Feudal,na Europa vigorava um regime político monarquirco (monarquia ou realeza).
Contudo a autoridade dos monarcas (reis) encontrava-se enfraquecida porque os grandes senhores
(nobreza) tornaram-se independentes construíndo seus castelos possuindo exércitos privados,
administrando a justiça nos seus domínios e recebendo impostos dos seus

Contudo, o seu poder era fragilizado pela nobreza e pelo clero porque eram os grandes senhores
feudais (independentes, com seus castelos, exército privado, administravam a justiças nas suas terras e
recebiam impostos.

Na sociedade Feudal as pessoas estavam unidas por laços de dependência (vassalagem). A partir do
século X, o contracto de vassalagem (dependência) passa a fazer-se em cerimónia especial que
consistiam em: Homenagem, Juramento de fidelidade e a investidura.

O Homenagemé o momento em que o vassalo se torna homem do suserano; Juramento de fidelidadeé a


fase da cerimónia em que o vassalo jura sobre a Bíblia o seu comprometimento. Investidura é a entrega
simbólica nas mãos do vassalo de um pouco de terra, o ramo de uma árvora ou a chave de um castelo
que representavam a entrega do feudo.

Deste modo, o vassalo e o suserano ficavam unidos por um laço indissolúvel que lhes impunham
direitos e deveres.

O vassalo tinha os seguintes deveres: Fidelidade ao senhor; presença no castelo quando convocado
pelo suserano para prestar serviço militar ou de justiça; ajuda nas despesas financeiras por motivos de

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festas, guerras ou casamento da filha mais velha do suserano e o pagameto de rendas.

 Deveres do suserano: Concessão do feudo; protecção; justiça; ajuda material em períodos de


maus anos de colheitas agrícolas; julgar os habitantes dos seus domínios; obrigar os
camponeses a usar o seu forno e o moínho mediante o pagameto de percentagens (banalidades)
e a pestação das corveias.

 Direito do vassalo: O uso da terra

 Direito do suserano: Receber vários impostos dos camponeses. Os impostos pagos eram feitos
sobre os produtos, portagens (mercadorias em trânsito nos seus domínios), atravessia das
pontes, casamentos e em ocasiões de transmisão de heranças.

1.3.3. A sociedade capitalista

As Classes Sociais na Sociedade Capitalista

Tal como acontece em todas as sociedades de classes, na sociedade capitalista, os homens não ocupam
a mesma posição social. Na sociedade capitalista existem, por um lado, os ricos: donos de fábricas,
bancos, grandes lojas, grandes extensões de terras, etc. Estes formam a chamada Alta Burguesia.Por
outro lado, existem os operários das fábricas, os trabalhadores das machambas dos grandes agricultores.
Estes formam o proletariado. Na sociedade capitalista destacam-se duas classes sociais: a Burguesia e
o Proletariado.

Os lugares ocupados por sociedades

Estas pessoas, constituem, a chamada classe média. No século XIX esta classe registou um grande
crescimento tanto em número de seus membros, como na sua importância, devido a vários factores:

 Expansão da economia – neste século desenvolvem-se alguns sectores importantes da


economia como a indústria, comércio, banca e transportes.

 Difusão do saber e desenvolvimento do ensino - A partir da segunda metade do século XIX é


introduzido nos países industrializados o Ensino Primário Obrigatório para garantir a formação
de quadros.

 Crescimento da Administração Pública – como sabe, um dos resultados das revoluções liberais
foi a reorganização política e administrativa dos aparelhos estatais, contribuindo para um
crescimento da Administração Pública.
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1.4.1. Importância das diferentes Classes Sociais

A importância das diferentes classes sociais varia de país para país, dependendo do nível de
desenvolvimento de cada um.

Alta Burguesia é constituída pelos ricos, portanto pessoas que controlam a economia. Sendo as pessoas
que sustentam a economia do país, os Burgueses influenciam a política dos Estados. Alguns membros
da Alta Burguesia foram no início pessoas pobres, mas com o passar do termpo acumularam riqueza,
graças às suas capacidades: audácia, posse de fundos (por casamento), e conseguiram alcançar o
sucesso na sociedade. Mas a possibilidade de essas pessoas acumularem riqueza foi se tornando mais
difícil à medida que o Capitalismo foi evoluindo.

A Burgusia tem uma mentalidade que se caracteriza por:

 Defesa da livre iniciativa, do direito à propriedade e ao lucro pessoal (o burguês é


individualista);

 Apologia do trabalho, poupança e dignidade pessoal;

 Atribuição, ao Estado, do papel de defesa dos interesses da sua classe;

 Gosto pelo bem-estar e pela ostentação (luxo, frequência de salões, termas, praias, etc.), pelos
quais procura demarcar-se do conjunto da sociedade.

A importância dos operários e camponeses depende do desenvolvimento económico de cada país.A


Classe Média apresenta uma situação bastante variada. Alguns membros desta classe têm uma riqueza
consideravelmente grande, que lhes coloca mais próximos da alta Burguesia, enquanto outros têm
rendimentos tão poucos que lhes colocam mais próximos do Proletariado.

1.4.2. Condições de Vida do Operario

A Revolução Industrial não foi um programa planeado e conduzido por um Estado. Foi, sim, um
fenómeno baseado apenas na lei do “Laisse faire”, da liberdade, da livre concorrência, da propriedade
privada, defendida pelos economistas da época e que passou a ser uma espécie de dogma, ou seja, algo
incontestável.A economia passou, então, a ser conduzida nesta base, sem qualquer planificação, o que
fazia com que os mais ricos comprassem as terras tornandose, para além de proprietários industriais,
proprientários de terras. Os camponeses que ficavam sem as suas terras eram obrigados a procurar
emprego nas cidades. Eles afluiam às fábricas sem nenhuma regulamentação. Deste modo os centros

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industriais viram, rapidamente, a sua população a triplicar ou a quadruplicar, sem que existissem
condições para alojar os novos habitantes vindos do campo. Esta situação provocou uma vida bastante
dura para os operários, pois, como as cidades estavam cheias de pessoas à procura de trabalho, aqueles
que conseguiam emprego eram obrigados a aceitar quaisquer condições salariais e de trabalho, que o
patrão oferece sem oportunidade de negociar, pois o patrão podia substituí-los a qualquer momento.

Neste contexto, as condições de vida dos operários caracterizavam-se por:

 Má alimentação - devido a subida dos preços dos produtos alimentares, fraca capacidade de
compra (baixos salários) e as crises económicas que lançavam os operários ao desemprego;

 Longas jornadas de trabalho - a iluminação a gás torna possível trabalhar até a noite, por isso os
patrões obrigavam os trabalhadores a prestar 12 ou 15 horas de trabalho por dia;

 Utilização de mão-de-obra feminina e infantil – Para poder reduzir os gastos com os salários,
os patrões preferiam empregar mulheres e crianças a quem, normalmente, pagavam salários
mais baixos em relação aos salários pagos aos homens.

 Diminuição dos intervalos e horários das refeições – tendo por objectivo aumentar os lucros os
patrões obrigavam os operários a trabalhar cada vez mais tempo e para isso reduziam os
intervalos para descanso e para as refeições.

 Trabalho contínuo sem férias nem feriados – além de reduzir o tempo das refeições e de
descanso, durante o dia de trabalho, também tornou-se frequente não dar férias nem descanso
nos feriados aos operários.

 Habitações degradantes – os operários, recebendo salários muito baixos, não podiam suportar o
pagamento de rendas altas. Assim, a solução era viver nos bairros operários, onde normalmente
não existem condições de saneamento, as casas são pequenas (uma família de 6 a 8 pessoas
vive numa casa de duas divisões).

 Prevalência de doenças – Como os operários recebiam salários muito baixos, muitas vezes não
conseguiam alimentar-se devidamente. O que lhes colocava numa situação de fraqueza em
relação às doenças. As doenças eram também resultantes das péssimas condições em que eles
viviam.

 Alcoolismo – As péssimas condições em que os operários viviam criavam, por vezes, um


sentimento de frustração que os levava a meterse no alcoolismo.
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1.5.1. Conclusão

Conclui-se que a sociedade estava estratificada em estados ou ordens: O clero, a nobreza e o povo
(Ducumento). E cada um destes estados encontrava-se igualmente estratificado. Assim, existia abades
e bispos que levavam uma vida faustosa, comparativamente com os parocos com as aldeias e is
monges, que viviam muitas vezes com dificuldades.

A Revolução Industrial não foi um programa planeado e conduzido por um Estado. Foi, sim, um
fenómeno baseado apenas na lei do “Laisse faire”, da liberdade, da livre concorrência, da propriedade
privada, defendida pelos economistas da época e que passou a ser uma espécie de dogma, ou seja, algo
incontestável.A economia passou, então, a ser conduzida nesta base, sem qualquer planificação, o que
fazia com que os mais ricos comprassem as terras tornandose, para além de proprietários industriais,
proprientários de terras.

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1.6.1. Referência bibliográfica

COQUERY- VIDROVITH, Catherine. A decoberta de África. Lisboa: Edições 70.

CUMBE, Graça atall. História – 9ª Classe. Maputo: Longman. 2009.

EFIMOV, GALKINE et ZUBOK. História de Moderna: as Revoluções burguesas. Lisboa: Editoral


Estampa, 1974.

NHAMPULE, Teresa etFernabdo Luís. História-9ª Classe. Maputo: Diname. s/d.

RECAMA, Dionísio Calisto. História de Moçambique, de África e Universal: manual de preparação de


preparação para o ensino superior, Maputo: Plural Editores, 2006.

RECAMA, Dionísio Calisto et BONDE, Rui Amadeu. História- 9ª Classe, Maputo: Plural Editores,
2013.

TORRES, Ferreira. História Universal (Idade Média- Idade Moderna).Porto: Edições Asa, s/d.

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