Trabalhando Com Pensamentos Automáticos
Trabalhando Com Pensamentos Automáticos
Trabalhando Com Pensamentos Automáticos
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
CARACTERÍSTICAS DOS PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS
▪ Existem duas fases sobrepostas na TCC para P.A’s – raramente há uma divisão clara entre elas.
II. Métodos de aprendizagem para modificação de P.A’s negativos e direcionamento para uma forma
mais adaptativa.
O PROCESSO...
IDENTIFICAR PENSAMENTOS
SELECIONAR PENSAMENTOS
AVALIAR PENSAMENTOS
REAVALIAR PENSAMENTOS
I A emoção é a estrada real para a cognição e possui impacto sobre nossas memórias;
I Perguntar como ele está/estava se sentindo e onde seu corpo vivenciava a emoção – intensificar resposta;
I Evocar uma descrição detalhada da situação problemática e/ou utilizar imagens mentais;
I Role-play / dramatizações – menos usado, requer esforço para implementação e boa relação terapêutica;
Vídeo 5
Descoberta guiada
Dicas para aplicação
1. Faça questionamentos que estimulem a emoção: cognições quentes servem como balizas que
memorável;
3. Foco em eventos recentes e não no passado distante: acesso a P.A ocorridos na situação e
5. Utilize habilidades empáticas: imaginar-se na situação do paciente e a forma como ele avalia ela.
6. Conte com a formulação de caso para saber que caminho tomar: o conhecimento de fatores
precipitantes e estressores sugerirão tópicos importantes para discussão
Psicoeducação
I Realizada no inicio do tratamento – explicar a natureza sobre a natureza dos P.As e como eles
sessão.
Vídeo
Registro de pensamentos
I Pode ser um trampolim para intervenções específicas do terapeuta a fim de modificar os P.A’s.
Registro de pensamentos
Vídeo 6
Imagens mentais
ocorreram;
Vídeo 7
Imagens mentais
utilidade;
2. Sugira ao paciente que descreva a situação e tente lembrar o que estava pensando antes do
incidente;
4. Conforme a cena for sendo descrita, utilize perguntas estimulantes que intensifiquem a imagem e
I O terapeuta faz o papel de uma pessoa na vida do paciente e estimula uma interação que possa
I Menos frequentemente usada do que outras técnicas, como descoberta guiada e geração de
imagens mentais, por requerer um esforço especial para ser iniciada e implementada. Além disso,
as implicações para a relação terapêutica e os limites entre paciente e terapeuta precisam ser
alguns não, alguns relevantes para o tratamento, outros não. Parte da arte da terapia é
1. Pensamento distorcido;
A avaliação da validade e/ou utilidade dos pensamentos automáticos e a resposta adaptativa a eles,
✓ Nível de angústia;
✓ Chance de recorrência;
✓ Utilidade;
Examinar
validade
Descatastrofizar
Distanciamento situações
problemas
Reconhecer
impacto de
acreditar no P.A
QUESTIONAMENTO SOCRÁTICO
✓ Leva a reavaliar conclusões distorcidas e ilógicas de raciocínio, resultando em novas conclusões em relação a
✓ Habilidade um pouco difícil de aprender e implementar quando comparada a intervenções mais estruturadas
QUESTIONAMENTO SOCRÁTICO
▪ Qual é a pior coisa que poderia acontecer, e como eu poderia lidar com isso? Qual é a melhor coisa que poderia acontecer?
▪ Qual é o efeito da minha crença sobre o pensamento automático? Qual poderia ser o efeito de mudar meu pensamento?
▪ Se __________ [nome de um amigo] estivesse na mesma situação e tivesse este pensamento, o que eu diria a ele?
PRINCIPIO REATÂNCIA
Toda vez que o ser humano se vê guiado contra a sua vontade, cria-se, naturalmente, uma resistência, e
ele ativa o seu mecanismo defensivo. É importante que utilize-se questionamentos por perguntas, dando-se
conta, clareando algumas questões da realidade externa e interna.
QUESTIONAMENTO SOCRÁTICO
1. Favorecem oportunidades de mudança: ressaltam que a modificação do pensamento pode reduzir emoções dolorosas ou
2. Fornecem resultado ao envolver os pacientes no processo de aprendizagem: pensar sobre o pensamento, incentivando
4. Proporcionam a oportunidade de fazer com que os pacientes pensem por si mesmos, deixando-os fazerem o trabalho
A avaliação dos pensamentos do cliente deve ser imparcial. Não queremos que ele
acontecer.
REGISTRO DE PENSAMENTOS AUTOMÁTICOS
▪ Elemento-chave na TCC – ajudam os pacientes a modificarem os P.A’s e servem como trampolim para
futuras intervenções
▪ Anotações da terapia – revisadas mesmo quando o paciente não está em contato com situações difíceis;
▪ Incentiva o reconhecimento de P.A’s, aplicar muitos métodos de como responder a P.A’s e observar
• Ela está adequada em tamanho para que não haja desestimulo ou sobrecarga.
GERAÇÃO DE ALTERNATIVAS RACIONAIS
▪ Ajuda-se o paciente a enxergar as circunstâncias da forma mais racional possível e a trabalhar de maneira mais
adaptativa de lidar com problema.
GERAÇÃO DE ALTERNATIVAS RACIONAIS
distanciamento
2. Faça um brainstorm.
▪ Consiste em elaborar uma lista das evidências a favor e contra a validade de um pensamento automático ou
outra cognição, avaliar essas evidências e, então, trabalhar na modificação do pensamento para que seja
▪ Cuidados
• Deixar o pensamento na forma de proposição: “Ele está me sacaneando” -> “Fui sacaneado”
Vídeo 8
EXAME DE EVIDÊNCIAS
ENSAIO COGNITIVO
▪ Introduzido em uma sessão depois do paciente já ter feito algum trabalho com outros métodos de modificação de
pensamentos automáticos.
▪ Preparam o paciente para “lançar mão de tudo” ao orquestrar um resposta adaptativa a uma situação potencialmente
PASSO A PASSO
▪ Possuem instruções que os pacientes gostariam de dar a si mesmos para ajuda-los a enfrentar questões ou situações
3. Avalie se o paciente está pronto para implementar estratégias com um cartão de enfrentamento. Não tente fazer muita
coisa rápido demais. Comece com uma tarefa administrável. Deixe para mais tarde trabalhar com preocupações ou
questões muito grandes, até que o paciente esteja preparado para enfrentar esses desafios;
4. Seja específico na definição da situação e dos passos a serem seguidos para lidar com o problema;
5. Filtre as instruções até a sua essência. Instruções facilmente memorizadas têm maior probabilidade de se solidificar;
▪ Identificar distorções;
Pergunta
Deu certo? Reduziu? Continue nas próximas sessões
"O quanto você acredita agora nesse pensamento?"
1. Há mais pensamentos automáticos centrais e/ou imagens que você ainda não identificou ou avaliou.
2. A avaliação do pensamento automático é implausível, superficial ou inadequada.
3. O cliente não expressou suficientemente as evidências que parecem apoiar o pensamento automático.
4. O pensamento automático em si também é uma cognição ampla, exagerada: uma crença nuclear (como “Sou
incapaz/Sou alguém impossível de ser amado/Não tenho valor”).
5. O cliente entende intelectualmente que o pensamento automático é distorcido, mas não em um nível emocional.
6. O pensamento automático faz parte de um padrão de pensamento disfuncional.
E SE OS PENSAMENTOS FOREM VERDADEIROS?
“Você não pode se livrar dos seus medos, mas pode aprender a conviver com eles”.