Integração Metabólica

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Integração Metabólica – PARTE 2

Bioquímica Veterinária

Prof. Karine Gehlen Baja


Integração Metabólica
Integração Metabólica
Parte do metabolismo dos Formação dos
carboidratos gera RIBOSE nucleoAdeos

Excesso de carboidratos

Inibe a degradação de
carboidratos

Síntese de lipídeos

Excesso de lipídeos
Integração Metabólica

A integração metabólica é regulada


por enzimas que possuem sítios
alostéricos

ENZIMAS ALOSTÉRICAS:
Velocidade de funcionamento
conforme quantidade de substrato
ou de produto
Integração Metabólica

CATABOLISMO

ANABOLISMO
CATABOLISMO
INSULINA
ADRENALINA GLUCAGON CORTISOL GH

MOBILIZAÇÃO Aminoácidos
DEGRADAÇÃO Glicose
Ácidos Graxos

ANABOLISMO
INSULINA
ADRENALINA GLUCAGON CORTISOL GH

FORMAÇÃO: SÍNTESE:
Proteínas Ácidos Graxos
Glicogênio Esteroides
Triglicerídeos
FÍGADO

PROCESSA E DISTRIBUI OS
NUTRIENTES
- Primeiro órgão a ter acesso aos
nutrientes absorvidos no TGI

Os nutrientes fornecidos ao Sgado dependerá da dieta, intervalo entre


refeições e outros fatores

A demanda dos tecidos depende da aWvidade metabólica dos mesmos


(nível de aWvidade e estado nutricional influenciam)

O FÍGADO POSSUI GRANDE FLEXIBILIDADE METABÓLICA


FÍGADO

PROCESSA E DISTRIBUI OS
NUTRIENTES
- Primeiro órgão a ter acesso aos
nutrientes absorvidos no TGI

O FÍGADO POSSUI GRANDE FLEXIBILIDADE METABÓLICA


Catabolismo de Aminoácidos
DIETA RICA EM PROTEÍNAS
Gliconeogênese

Metabolismo dos carboidratos


DIETA RICA EM CARBOIDRATOS
Síntese de gorduras

Alta taxa de renovação das enzimas (síntese/degradação)


5-10 vezes maior que outros tecidos
FÍGADO
Açúcares

GLUT 2 – Transportador de glicose no


fígado – alta permeabilidade

GLICOSE
glicocinase
GLICOSE 6 FOSFATO
1- Hipoglicemia – glicose liberada
2- Glicemia normal – forma glicogênio
3- Acetil-coa - Produção de ATP (via
menos comum)
4- Acetil-coa – Formação de ácidos graxos
5- Ribose – síntese de nucleotídeos
FÍGADO
Aminoácidos

Os aminoácidos que chegam no Cgado pela


alimentação seguem várias vias metabólicas
AMINOÁCIDOS
1- Síntese proteica hepáWca (albumina)
2- Síntese proteica em diversos tecidos
3- Síntese de compostos nitrogenados
4- Como fonte de energia ou quando em excesso
PIRUVATO
5- Síntese de glicose
6- Formação de AceWl-Coa
ACETIL-COA
7- Ciclo do ácido cítrico
8- Fonte de energia (pouco comum)
9- Síntese de ácidos graxos
10 - Gliconeogênese
FÍGADO
Aminoácidos

A alanina pode chegar no fígado pela


degradação muscular no início do jejum
ALANINA (Ciclo da alanina)
11- Produção de piruvato

gliconeogênese
FÍGADO
Ácidos graxos

Os ácidos graxos que chegam no


Cgado pela alimentação

1- Síntese de lipídeos
2- Fonte de energia para o Sgado
(principal fonte energéWca do Sgado) –
produzindo AceWl-Coa
ACETIL-COA
3- Ciclo do ácido cítrico
4- Produção de ATP
5- Produção de corpos cetônicos
6- Produção de colesterol
7- Síntese de lipoproteínas
8- Liberação ácidos graxos para sangue
TECIDO ADIPOSO
MÚSCULO ESQUELÉTICO

MOBILIDADE
- Busca pelo alimento
- Defesa
- Comunicação

As células musculares são especializadas em gerar ATP como fonte imediata de


energia para contração

Necessita uma grande quanWdade de energia quando está realizando contração

Possui uma elevada reserva de glicogênio (3/4 do glicogênio celular)

Exerce trabalho mecânico conforme demanda

RESISTÊNCIA EXPLOSÃO
Fibras Wpo I Fibras Wpo II
MÚSCULO ESQUELÉTICO

MOBILIDADE
- Busca pelo alimento
- Defesa
- Comunicação

EXPLOSÃO Glicólise anaeróbica


Fibras Wpo II Menos mitocôndrias

RESISTÊNCIA Glicólise aeróbica – fosforilação oxidaWva


Fibras tipo I Muitas mitocôndrias
MÚSCULO ESQUELÉTICO
MÚSCULO ESQUELÉTICO

Ác. Graxos
REPOUSO Corpos cetônicos
ACETIL-COA CICLO DO ÁCIDO
CÍTRICO

ATIVIDADE Glicose PIRUVATO


LEVE

ATIVIDADE
Glicogênio LACTATO
INTENSA
MÚSCULO ESQUELÉTICO

Ác. Graxos
REPOUSO Corpos cetônicos
ACETIL-COA CICLO DO ÁCIDO
CÍTRICO

ATIVIDADE Glicose PIRUVATO


LEVE

ATIVIDADE
Glicogênio LACTATO
INTENSA

QuanWdade limitada Diminuição do pH Diminuição da


eficiência quando em
aWvidade máxima
MÚSCULO ESQUELÉTICO

A fosfocreatina é uma fonte de energia


importante para o músculo (pequena
reserva de fosfato ligado à creatina)

Sede fosfato para o ADP para recompor


o ATP (na contração vigorosa)
MÚSCULO ESQUELÉTICO

CICLO DE CORI

Glicogênio quebrado até glicose

Glicose oxidada até piruvato gerando ATP

O piruvato é converWdo a lactato

O músculo elimina o lactato para o sangue

No Sgado o lactato é uWlizado como fonte


precursora de glicose
CÉREBRO

INTEGRAÇÃO DE SINAIS
- Comunicação
- Recebe informações
- Envia comandos

Não produz nenhum combusAvel metabólico,


apenas consome

Um dos tecidos que mais consome glicose


(em humanos 120 g/dia ⇒ 60-70% da glicose usada no jejum)

Manutenção do potencial de membrana


Bomba de Na+/K+
CÉREBRO
PÂNCREAS

Funções exócrinas
- ENZIMAS DIGESTIVAS

Funções endócrinas:
INSULINA
• Entrada de glicose nas
células
• Hipoglicemiante
GLUCAGON
• Glicogenólise
• Gliconeogênese
• Hiperglicemiante
SOMATOSTATINA
• Inibe a liberação de insulina
e glucagon (parácrino)
PÂNCREAS
PÂNCREAS
Insulina

Glicose alta ⇒ entrada de glicose


nas células 𝛃 pancreáWcas

Aumento de ATP ⇒ fechamento


dos canais de K+ ⇒ despolarização

Abertura dos canais de Ca2+


voltagem dependentes ⇒ entrada
de Ca2+ na célula e liberação de
Ca2+ pelo retículo

↑ Ca2+ ⇒ Exocitose da insulina


PÂNCREAS
Insulina

EsAmulos de secreção:
• ↑ Glicose
• ↑ Aminoácidos, ác. graxos
• EsAmulo ParassimpáWco:
secreção de aceWlcolina
(receptores muscarínicos)
Insulina PÂNCREAS

Alvo primário ⇒ fígado, músculo e


células adiposas

Receptores (membrana) + Insulina

Translocação da GLUT 4 para a


membrana
(Transportador de glicose)

Entrada de glicose na célula

Ação em enzimas do metabolismo


dos carboidratos, lipídeos e
proteínas

Anabolismo
PÂNCREAS
Insulina
PÂNCREAS
Insulina
JEJUM
• Após algumas horas de
jejum o Sgado torna-se a
principal fonte de glicose
para cérebro
• Degradação de glicogênio
em glicose
• Reposição da glicemia
(glicose sanguínea)
JEJUM
• Após algumas horas de
jejum o Sgado torna-se a
principal fonte de glicose
para cérebro
• Degradação de glicogênio
em glicose
• Reposição da glicemia
(glicose sanguínea)
• Os aa da degradação
proteica, o glicerol da
degradação dos
triglicerídeos são usados
para gliconeogênese
JEJUM
• Após algumas horas de
jejum o Sgado torna-se a
principal fonte de glicose
para cérebro
• Degradação de glicogênio
em glicose
• Reposição da glicemia
(glicose sanguínea)
• Os aa da degradação
proteica, o glicerol da
degradação dos
triglicerídeos são usados
para gliconeogênese
• Os ácidos graxos são o
combusAvel hepáWco
JEJUM
• Após algumas horas de
jejum o fígado torna-se a
principal fonte de glicose
para cérebro
• Degradação de glicogênio
em glicose
• Reposição da glicemia
(glicose sanguínea)
• Os aa da degradação
proteica, o glicerol da
degradação dos
triglicerídeos são usados
para gliconeogênese
• Os ácidos graxos são o
combustível hepático
• O excesso de acetil-coa
forma corpos cetônicos
Após refeição
Após refeição
Boa semana!

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