Glicídios e Disglicemias - Bioquímica
Glicídios e Disglicemias - Bioquímica
Glicídios e Disglicemias - Bioquímica
MACRONUTRIENTES
CARBOIDRATOS LIPÍDIOS PROTEÍNAS
DIGESTÃO
ABSORÇÃO
UM POUCO DE BIOQUÍMICA
CARBOIDRATOS
Cn(H2O)n
Ex.: C6(H20)6 = C6H1206
OBS.: Nit rogênio, Enxofre e Fósforo podem
Fazer par te da constituição dos carboidratos
MONOSSACARÍDEOS
APRESENTAM ELEVADO PESO MOLECULAR E NÃO POSSUEM SABOR DOCE (IMPORTANTES NA ESTRUTURA – CONFEREM TEXTURA
AOS ALIMENTOS) – EX.: AMIDO DE MILHO / FÉCULA DE BATATA
AMIDO CELULOSE
Do ponto de vista nutricional, é o único polissacarídeo Não metabolizada pelo organismo humano = Não é fonte de
prontamente digerido. Energia!!
Grande parte da energia requerida pelo organismo humano As moléculas que formam a celulose também são unidas por
É suprida pelo amido presente nos grãos e tubérculos ligações glicosídicas. O que confere resistência a esse
carboidrato é a posição de suas ligações (INSOLÚVEIS
EM ÁGUA E RESISTENTES ÀS REAÇÕES QUÍMICAS)
Ação enzimática: Ptialina + Amilase Pancreática
3 DESTINOS POSSÍVEIS
GLUT 1: Responsável pelo controle dos níveis intracelulares de glicose durante a vida fetal e início da fase de
desenvolvimento.
GLUT 3: Responsável pela internalização da glicose para as células cerebrais. Operam na independência da ação da
insulina.
GLUT 2: Está presente nos hepatócitos, células β pancreáticas, mucosa intestinal e rins. Possuem grande afinidade
pela glicose e sua atividade é modulada pela concentração de glicose. Atuam independentemente da ação
insulínica. Expressão de GLUT2 é estimulada pela hiperglicemia, dietas ricas em carboidratos e suprimida pela
hiperinsulinemia.
GLUT 4: Transportadores insulina-dependente, mais abundante nas membranas celulares do músculo esquelético,
cardíaco e tecido adiposo. Sem estimulação a densidade do GLUT4 na membrana é extremamente baixa, estando
presente em vesículas citoplasmáticas, a quantidade de vesículas é variável pela atividade do tecido. Após a
estimulação pela insulina, esses transportadores são translocados para a membrana e o transporte de glicose é
aumentado.
KM DOS TRANSPORTADORES DE GLICOSE
Km = 1
afinidade
KM DOS TRANSPORTADORES DE GLICOSE
KM DOS TRANSPORTADORES DE GLICOSE
Em situações de equilíbrio:
GLUT 2 = 15 – 20 nM
GLUT 3 = 10,6 mM
Isso significa que os GLUTs 1 e 4 têm maior afinidade pela glicose do que
os GLUTs 2 e 3, garantindo o transporte máximo de glicose para os
tecidos que contém essa isoforma, mesmo quando sua concentração está
baixa (importante para manter o transporte basal).
KM DOS TRANSPORTADORES DE GLICOSE
PARA GUARDAR:
▪ PROTEÍNA PEQUENA
LIBERAÇÃO DA INSULINA
PRÉ-FORMADA + RECÉM
LIBERAÇÃO DA INSULINA SINTETIZADA
PRÉ-FORMADA
ATIVAÇÃO DOS RECEPTORES ALVO
gliceraldeído-3-fosfato-desidrogenase
Insulina – metabolismo dos carboidratos
GRANDE PARTE DA GLICOSE ABSORVIDA NO INTESTINO É ARMAZENADA, QUASE IMEDIATAMENTE, NO FÍGADO SOB FORMA DE GLICOGÊNIO
▪ ATIVAÇÃO DA GLICOSE FOSFATASE (REMOÇÃO DO RADICAL FOSFATO) = DIFUSÃO DA GLICOSE LIVRE PARA O SANGUE
Insulina – metabolismo dos carboidratos
A INSULINA PROMOVE A CONVERSÃO DO EXCESSO DE GLICOSE EM ÁCIDOS GRAXOS E INIBE A GLICONEOGÊNESE NO FÍGADO
NO FÍGADO
INSULINA AUMENTA A CAPTAÇÃO DE GLICOSE PELOS HEPATÓCITOS
FORMAÇÃO DE TRIGLICERÍDEOS
NO SANGUE
TRIGLICERÍDEOS TRANSPORTADOS NAS LIPOPROTEÍNAS (LDL)
INSULINA ATIVA A LIPASE LIPOPROTEICA (na parede dos capilares do tecido adiposo)
Insulina – metabolismo Das gorduras
DEFICIÊNCIA DE INSULINA
DEFICIÊNCIA DE INSULINA AUMENTA AS A UTILIZAÇÃO EXCESSIVA
CAUSA LIPÓLISE DAS CONCENTRAÇÕES DE DAS GORDURAS DURANTE
GORDURAS E LIBERAÇÃO COLESTEROL E DE A FALTA DE INSULINA
DE ÁCIDOS GRAXOS LIVRES FOSFOLIPÍDEOS CAUSA CETOSE E ACIDOSE
PLASMÁTICOS
Insulina – metabolismo Das gorduras
Insulina – metabolismo Das PROTEÍNAS
EFEITO HIPERGLICÊMICO
1. GLICOGENÓLISE HEPÁTICA
2. GLICONEOGÊNESE NO FÍGADO
GLICOGENÓLISE
GLICONEOGÊNESE
Tanto as concentrações de glucagon quanto os níveis insulina aumentam em resposta à elevação dos aminoácidos circulantes.
Isso é importante, pois o Glucagon acelera o processo de conversão dos aminoácidos livres em Glicose (mais glicose disponível), ao mesmo
tempo em que a insulina induz a captação de aminoácidos pelas células musculares.
▪ Entre 100 e 125 mg/dl: Pré-diabetes ou ▪ Entre 140 e 199 mg/dl: Tolerância à
Intolerância à glicose glicose diminuída
▪ Maior ou igual a 126 mg/dl: Diabetes ▪ Maior ou igual a 200 mg/dl: Diabetes
Mellitus (*necessário confirmação) Mellitus
GLICEMIA AO ACASO HbA1C
▪ Valor Referência: Menor que 200 mg/dl ** ▪ Valor Referência: Menor que 5,7%
▪ Entre 5,7% e 6,5%: Glicemia Alterada
▪ Acima de 200 mg/dl: Diabetes Mellitus ▪ Acima de 6,5%: Diabetes Mellitus
ALTERAÇÕES COMUNS NO DIABETES MELLITUS
GLICOSÚRIA MICROALBUMINÚRIA
RETINOPATIA E NEUROPATIA