Glicídios e Disglicemias - Bioquímica

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GLICÍDIOS E DISGLICEMIAS

MACRONUTRIENTES
CARBOIDRATOS LIPÍDIOS PROTEÍNAS

DIGESTÃO

ABSORÇÃO
UM POUCO DE BIOQUÍMICA
CARBOIDRATOS

Cn(H2O)n
Ex.: C6(H20)6 = C6H1206
OBS.: Nit rogênio, Enxofre e Fósforo podem
Fazer par te da constituição dos carboidratos

MONOSSACARÍDEOS

GLICERA LDEÍDO RIBOSE GLICOSE FRUTOSE


UM POUCO DE BIOQUÍMICA
OLIGOSSACARÍDEOS

FORMADOS PELA LIGAÇÃO DE DUAS OU MAIS (ATÉ 10) MOLÉCULAS DE MONOSSACARÍDEOS

UNIDOS POR LIGAÇÃO COVALENTE = LIGAÇÃO GLICOSÍDICA

DESTAQUE: SACAROSE E LACTOSE

OBS.: POSSUEM SABOR DOCE


UM POUCO DE BIOQUÍMICA
POLISSACARÍDEOS

FORMADOS PELA LIGAÇÃO DE MAIS DE 10 MOLÉCULAS DE MONOSSACARÍDEOS

APRESENTAM ELEVADO PESO MOLECULAR E NÃO POSSUEM SABOR DOCE (IMPORTANTES NA ESTRUTURA – CONFEREM TEXTURA
AOS ALIMENTOS) – EX.: AMIDO DE MILHO / FÉCULA DE BATATA

POLISSACARÍDEOS DIGERÍVEIS POLISSACARÍDEOS NÃO DIGERÍVEIS

AMIDO CELULOSE

Do ponto de vista nutricional, é o único polissacarídeo Não metabolizada pelo organismo humano = Não é fonte de
prontamente digerido. Energia!!

Grande parte da energia requerida pelo organismo humano As moléculas que formam a celulose também são unidas por
É suprida pelo amido presente nos grãos e tubérculos ligações glicosídicas. O que confere resistência a esse
carboidrato é a posição de suas ligações (INSOLÚVEIS
EM ÁGUA E RESISTENTES ÀS REAÇÕES QUÍMICAS)
Ação enzimática: Ptialina + Amilase Pancreática

Absorção dos monossacarídeos para a correte


sanguínea

3 DESTINOS POSSÍVEIS

Geração de Formação de Formação de


ATP Glicogênio Triglicerídeos
ABSORÇÃO DOS MONOSSACARÍDEOS NO TGI
HOMEOSTASE DOS NÍVEIS GLICÊMICOS
TRANSPORTADORES DE GLICOSE (GLUT)
Família ampla de transportadores (aproximadamente 14).

GLUT 1: Responsável pelo controle dos níveis intracelulares de glicose durante a vida fetal e início da fase de
desenvolvimento.

GLUT 3: Responsável pela internalização da glicose para as células cerebrais. Operam na independência da ação da
insulina.

GLUT 2: Está presente nos hepatócitos, células β pancreáticas, mucosa intestinal e rins. Possuem grande afinidade
pela glicose e sua atividade é modulada pela concentração de glicose. Atuam independentemente da ação
insulínica. Expressão de GLUT2 é estimulada pela hiperglicemia, dietas ricas em carboidratos e suprimida pela
hiperinsulinemia.

GLUT 4: Transportadores insulina-dependente, mais abundante nas membranas celulares do músculo esquelético,
cardíaco e tecido adiposo. Sem estimulação a densidade do GLUT4 na membrana é extremamente baixa, estando
presente em vesículas citoplasmáticas, a quantidade de vesículas é variável pela atividade do tecido. Após a
estimulação pela insulina, esses transportadores são translocados para a membrana e o transporte de glicose é
aumentado.
KM DOS TRANSPORTADORES DE GLICOSE

Km é a constante de Michaelis, uma constante cinética, que ajuda a


determinar a afinidade de um substrato por seu receptor proteico.

Km → é a concentração do substrato necessária para que a velocidade de


transporte atinja a metade da velocidade máxima.

Tem forte relação com a afinidade da enzima pelo substrato

Km = 1
afinidade
KM DOS TRANSPORTADORES DE GLICOSE
KM DOS TRANSPORTADORES DE GLICOSE

Em situações de equilíbrio:

GLUT 1 = 1,6 – 2,6 miliMol (mM)

GLUT 2 = 15 – 20 nM

GLUT 4 = 1,8 - 4,8 mM

GLUT 3 = 10,6 mM

Isso significa que os GLUTs 1 e 4 têm maior afinidade pela glicose do que
os GLUTs 2 e 3, garantindo o transporte máximo de glicose para os
tecidos que contém essa isoforma, mesmo quando sua concentração está
baixa (importante para manter o transporte basal).
KM DOS TRANSPORTADORES DE GLICOSE

PARA GUARDAR:

Transportadores com baixo Km (GLUT 1 e GLUT 4): Alta afinidade e menor


capacidade de transporte. Precisam de pouca glicose para atingir uma boa
velocidade de transporte (por isso, mantém as concentrações
intracelulares quando há baixa concentração plasmática de glicose).

Transportadores com alto Km (GLUT 2 e GLUT 3): Menor afinidade e


maior capacidade de transporte. Atuam muito bem quando há alta
concentração de glicose (Transportam sobretudo quando há
hiperglicemia).
INCRETINAS (GIP E GLP1)

A presença de glicose no TGI induz a secreção das Incretinas:

▪ GLP1: Secretado pelas células L do ílio terminal


▪ GIP: Secretado pelas células K

AÇÕES RÁPIDAS DO GLP1 AÇÕES A LONGO PRAZO OUTRAS AÇÕES DAS


e GIP: DO GLP1 e GIP: INCRETINAS:

-Eleva a secreção de - Reduz apoptose das - Saciedade e redução do


insulina e reduz a secreção células B e induz sua apetite.
de glucagon. diferenciação. - Reduz secreção hepática
de glicose
-Retarda o esvaziamento - Potencializa a síntese e - Estimula formação óssea
gástrico e melhora a secreção de glicose. e adiposa e tem efeito
distribuição da glicose. cardioprotetor (GLP1).
AÇÃO DAS INCRETINAS SOBRE O PÂNCREAS
SÍNTESE DE INSULINA INDUZIDA PELA GLICOSE
AUMENTO DA [ ] PLASMÁTICA DA GLICOSE = CONTROLADOR PRIMÁRIO DA SECREÇÃO DE INSULINA
SÍNTESE DA INSULINA

▪ PROTEÍNA PEQUENA

▪ FORMAÇÃO DE PRÉ-PRÓ-INSULINA (DNA)

▪ CLIVAGEM EM PRÓ-INSULINA – CADEIAS A, B e C (RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO)

▪ CLIVAGEM EM INSULINA – CADEIAS A e B (COMPLEXO DE GOLGI)


INIBIÇÃO DAS INCRETINAS PELA DPP4
CONTROLE DA SECREÇÃO DE INSULINA

AUMENTO DA GLICOSE SANGUÍNEA ESTIMULA A SECREÇÃO DE INSULINA

LIBERAÇÃO DA INSULINA
PRÉ-FORMADA + RECÉM
LIBERAÇÃO DA INSULINA SINTETIZADA
PRÉ-FORMADA
ATIVAÇÃO DOS RECEPTORES ALVO

RECEPTOR = 4 SUBUNIDADES UNIDAS POR RECEPTOR DE INSULINA LIGADO


LIGAÇÕES DISSULFETO À ENZIMA

▪ 2 Subunidades ALFA (EXTRACELULAR)


▪ 2 Subunidades BETA (INTRA E EXTRACELULAR)

A INSULINA DIRIGE A MAQUINARIA


METABÓLICA INTRACELULAR

INSULINA = SE ACOBLA ÀS SUBUNIDADES ALFA

▪ Autofosforilação das subunidades Beta


▪ Ativação de Tirosinocinase
▪ Fosforilação de diversas outras enzimas
EFEITOS DA ESTIMULAÇÃO DA INSULINA
EFEITO RÁPIDO

1. AUMENTO DA CAPTAÇÃO DE GLICOSE (sobretudo nos adipócitos e fibras musculares) – Em segundos

2. AUMENTO DA PERMEABILIDADE DA MEMBRANA AOS AMINOÁCIDOS, ÍONS POTÁSSIO E FOSFATO


EFEITO LENTO

3. MODIFICAÇÃO DA ATIVIDADE DE ENZIMAS METABÓLICAS INTRACELULARES

4. REMODELAMENTO DA MAQUINARIA ENZIMÁTICA CELULAR - Horas a dias depois


AÇÕES INDUZIDAS PELA INSULINA

A INSULINA É UM HORMÔNIO ANABÓLICO

▪ Induz o armazenamento de carboidratos e lipídios, bem como a síntese proteínas.

▪ No fígado: estimula a síntese de glicogênio e a lipogênese. Suprime a lipólise e a


gliconeogênese.

▪ No tecido adiposo: Estimula a síntese de triacilglicerol a partir do glicerol-3-fosfato.

▪ No músculo: Estimula o transporte e metabolismo da glicose e a síntese do glicogênio.


Aumenta a captação celular de aminoácidos e estimula a síntese proteica.
VIA GLICOLÍTICA (GLILCÓLISE)
A glicólise é o primeiro passo da formação de ATP, que ocorre na citosol,
fora da mitocôndria, utilizando a glicose como fonte de energia. Ocorre
em ambientes aeróbicos e anaeróbicos, e é a única via que tem a
capacidade de produzir ATP na ausência de oxigênio.

GLICÓLISE AERÓBICA¹ x GLICÓLISE ANAERÓBIA²

1. GLICÓLISE AERÓBICA: série de 10 reações que ocorre nas células


com mitocôndrias e fornecimento adequado de O2 – Gera, como
produto final, o piruvato. Via mais eficiente (produz mais ATP por
molécula de glicose) = 34 ATP’s + H2O + CO2

2. GLICÓLISE ANAERÓBICA: Via alternativa, na qual o piruvato é


reduzido pelo NADH para formar lactato, reoxidando o NADH a NAD+
= 2 lactato + 2 ATP + 2 H2O + 2 H +.
VIA GLICOLÍTICA (GLILCÓLISE)

gliceraldeído-3-fosfato-desidrogenase
Insulina – metabolismo dos carboidratos

A INSULINA PROMOVE A CAPTAÇÃO, O ARMAZENAMENTO E A UTIULIZAÇÃO DA GLICOSE HEPÁTICA

GRANDE PARTE DA GLICOSE ABSORVIDA NO INTESTINO É ARMAZENADA, QUASE IMEDIATAMENTE, NO FÍGADO SOB FORMA DE GLICOGÊNIO

97% DO OXIGÊNIO COMBINADO


▪ INATIVAÇÃO DA FOSFORILASE HEPÁTICA (quebra do glicogênio hepático em glicose)

3% DO OXIGÊNIO LIVRE NO PLASMA


▪ AUMENTO DA CAPTAÇÃO DA GLICOSE DO SANGUE PELOS HEPATÓCITOS (Aumento da atividade da
GLICOCINASE – fosforilação inicial da glicose)

LIGAÇÃO FROUXA E REVERSÍVEL


▪ AUMENTO DA ATIVIDADE DAS ENZIMAS QUE PROMOVEM SÍNTESE DE GLICOGÊNIO (GLICOGÊNIO SINTASE)

▪ AUMENTO DE ATÉ 5% A 6% DA MASSA HEPÁTICA (APROX. 100g de Glicogênio)


Insulina – metabolismo dos carboidratos

A GLICOSE É LIBERADA DO FÍGADO ENTRE AS REFEIÇÕES

▪ REDUÇÃO DA SECREÇÃO DE INSULINA

▪ INTERRUPÇÃO DA SÍNTESE DE GLICOGÊNIO HEPÁTICA E DA CAPTAÇÃO DE GLICOSE PELOS HEPATÓCITOS

▪ ATIVAÇÃO DA FOSFORILASE (CLIVAGEM DO GLICOGÊNIO EM GLICOSE FOSFATO)

▪ ATIVAÇÃO DA GLICOSE FOSFATASE (REMOÇÃO DO RADICAL FOSFATO) = DIFUSÃO DA GLICOSE LIVRE PARA O SANGUE
Insulina – metabolismo dos carboidratos

A INSULINA PROMOVE A CONVERSÃO DO EXCESSO DE GLICOSE EM ÁCIDOS GRAXOS E INIBE A GLICONEOGÊNESE NO FÍGADO

UTILIZAÇÃO DA GLICOSE PELOS HEPATÓCITOS =

ENERGIA PARA FUNÇÕES METABÓLICAS

ARMAZENAMENTO NA FORMA DE GLICOGÊNIO


A MAIORIA
A MAIORIA DASDAS
CÉLULAS
CÉLULAS
NEURAIS NEURAIS
NÃO É
NÃO É PERMEÁVEL
PERMEÁVEL À E
À GLICOSE
GLICOSE
NÃO PODE E NÃO PODE
UTILIZÁ-LA
SEMUTILIZÁ-LA SEM DA
INTERMEDIAÇÃO
INTERMEDIAÇÃO
INSULINA DA
INSULINA
CÉREBRO X GLICOSE

NEURÔNIOS SÓ UTILIZAM GLICOSE COMO FONTE DE ENERGIA

CHOQUE HIPOGLICÊMICO O QUE ACONTECE SE


AS CONCENTRAÇÕES
IRRITABILIDADE NERVOSA PROGRESSIVA > PERDA DE CONSCIÊNCIA > CONVULSÕES > COMA
PLASMÁTICAS DE
GLICOSE CAÍREM
ABAIXO DO NÍVEL
CRÍTICO?
Insulina – metabolismo Das gorduras

A INSULINA PROMOVE A SÍNTESE E O ARMAZENAMENTO DAS GORDURAS

INSULINA ATUA COMO HORMÔNIO POUPADOR DE GORDURA

NO FÍGADO
INSULINA AUMENTA A CAPTAÇÃO DE GLICOSE PELOS HEPATÓCITOS

GLICOSE → PIRUVATO → ACETILCOENZIMA A → SUBSTRATO PARA SÍNTESE DE ÁCIDOS GRAXOS

FORMAÇÃO DE TRIGLICERÍDEOS

NO SANGUE
TRIGLICERÍDEOS TRANSPORTADOS NAS LIPOPROTEÍNAS (LDL)

INSULINA ATIVA A LIPASE LIPOPROTEICA (na parede dos capilares do tecido adiposo)
Insulina – metabolismo Das gorduras

PAPEL DA INSULINA NO ARMAZENAMENTO DA GORDURA NOS ADIPOCITOS

▪ INIBIÇÃO DA AÇÃO DA LIPASE HORMÔNIO-SENSÍVEL (hidrólise de triglicerídeos previamente armazenados)

▪ TRANSPORTE DA GLICOSE ATRAVÉS DA MEMBRANA CELULAR PARA AS CÉLULAS ADIPOSAS


(Glicose utilizada para síntese de Alfa-Glicerol fosfato → Produção do Glicerol → Associação aos Ácidos Graxos)

A DEFICIÊNCIA DE INSULINA AUMENTA O USO DAS GORDURAS COMO FONTE DE ENERGIA

DEFICIÊNCIA DE INSULINA
DEFICIÊNCIA DE INSULINA AUMENTA AS A UTILIZAÇÃO EXCESSIVA
CAUSA LIPÓLISE DAS CONCENTRAÇÕES DE DAS GORDURAS DURANTE
GORDURAS E LIBERAÇÃO COLESTEROL E DE A FALTA DE INSULINA
DE ÁCIDOS GRAXOS LIVRES FOSFOLIPÍDEOS CAUSA CETOSE E ACIDOSE
PLASMÁTICOS
Insulina – metabolismo Das gorduras
Insulina – metabolismo Das PROTEÍNAS

A INSULINA PROMOVE A SÍNTESE E O ARMAZENAMENTO DE PROTEÍNAS

▪ ESTIMULA O TRANSPORTE DE MUITOS AMINOÁCIDOS PARA AS CÉLULAS

▪ AUMENTO DA TRADUÇÃO DO RNA MENSAGEIRO (acionamento da maquinaria ribossômica)

▪ A LONGO PRAZO – AUMENTO DA TRANSCRIÇÃO DE SEQUÊNCIAS GENÉTICAS SELECIONADAS DO DNA

▪ INIBIÇÃO DO CATABOLISMO DAS PROTEÍNAS (redução da degradação lisossômica)

▪ NO FÍGADO, A INSULINA DEPRIME A GLICONEOGÊNESE


Insulina – metabolismo Das PROTEÍNAS

DEFICIÊNCIA DE INSULINA A INSULINA E O HORMÔNIO DO


CAUSA DEPLEÇÃO DE CRESCIMENTO INTERAGEM DE
PROTEÍNAS E AUMENTO DOS MODO SINÉRGICO PARA
AMINOÁCIDOS LIVRES PROMOVER O CRESCIMENTO
glucagon

GLUCAGON E SUAS FUNÇÕES

EFEITO HIPERGLICÊMICO

1. GLICOGENÓLISE HEPÁTICA
2. GLICONEOGÊNESE NO FÍGADO

GLICOGENÓLISE

GLUCAGON ATIVA A ADENILATOCICLASE → FORMAÇÃO DE AMPc →


ATIVAÇÃO DE CASCATA ENZIMÁTICA → DEGRADAÇÃO DO GLICOGÊNIO
EM GLICOSE-1-FOSFATO → DESFOSFORILADA EM GLICOSE

GLICONEOGÊNESE

GLUCAGON PROMOVE A CAPTAÇÃO DE AMINOÁCIDOS LIVRES PELO FÍGADO →


CONVERSÃO DOS AMINOÁCIDOS EM GLICOSE
glucagon

REGULAÇÃO DA SECREÇÃO DE GLUCAGON

ELEVAÇÃO DA GLICOSE SANGUÍNEA → REDUÇÃO DA SECREÇÃO DE GLUCAGON

REDUÇÃO DA GLICOSE SANGUÍNEA → AUMENTO DA SECREÇÃO DE GLUCAGON

O AUMENTO DE AMINOÁCIDOS NO SANGUE ESTIMULA A SECREÇÃO DE GLUCAGON

Tanto as concentrações de glucagon quanto os níveis insulina aumentam em resposta à elevação dos aminoácidos circulantes.

Isso é importante, pois o Glucagon acelera o processo de conversão dos aminoácidos livres em Glicose (mais glicose disponível), ao mesmo
tempo em que a insulina induz a captação de aminoácidos pelas células musculares.

O EXERCÍCIO INTENSO ESTIMULA A SECREÇÃO DE GLUCAGON


(PREVINE A QUEDA DA GLICEMIA)
MÚSCULOS EM
INTENSA ATIVIDADE
FÍSICA NÃO
NECESSITAM DE
GRANDE QUANTIDADE
DE INSULINA
DIABETES
MELLITUS
PRINCIPAIS MECANISMOS ENVOLVIDOS DESENVOLVIMENTO DE DIABETES MELLITUS
RESISTÊNCIA INSULÍNICA DEFICIÊNCIA INSULÍNICA
(DIABETES TIPO 2) (DIABETES TIPO 1)

▪ Alterações moleculares na via de ▪ Incapacidade das células B-pancreáticas de


sinalização da insulina. sintetizarem e secretarem insulina para
controle da glicemia.
▪ Principalmente na ativação da translocação
do transportador de glicose (GLUT) para a ▪ Induzida por autoimunidade.
membrana plasmática de células em
tecidos periféricos, como o músculo ▪ Indivíduo Hiperglicêmico e
esquelético e o tecido adiposo. Hipoinsulinêmico.

▪ Relação direta com a obesidade.

▪ Induz maior alça de feedback negativo


sobre o pâncreas (falência).
DIABETES TIPO I x DIABETES TIPO II
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS PARA DIABETES MELLITUS
GLICEMIA DE JEJUM TOTG

▪ Valor de Referência: 70 – 99 mg/dl ▪ Valor de Referência (2h): 70 – 140 mg/dl

▪ Abaixo de 70 mg/dl: Hipoglicemia ▪ Abaixo de 70 mg/dl: Hipoglicemia

▪ Entre 100 e 125 mg/dl: Pré-diabetes ou ▪ Entre 140 e 199 mg/dl: Tolerância à
Intolerância à glicose glicose diminuída

▪ Maior ou igual a 126 mg/dl: Diabetes ▪ Maior ou igual a 200 mg/dl: Diabetes
Mellitus (*necessário confirmação) Mellitus
GLICEMIA AO ACASO HbA1C

▪ Valor Referência: Menor que 200 mg/dl ** ▪ Valor Referência: Menor que 5,7%
▪ Entre 5,7% e 6,5%: Glicemia Alterada
▪ Acima de 200 mg/dl: Diabetes Mellitus ▪ Acima de 6,5%: Diabetes Mellitus
ALTERAÇÕES COMUNS NO DIABETES MELLITUS

GLICOSÚRIA MICROALBUMINÚRIA

▪ Eliminação de Glicose na urina. ▪ Eliminação de albumina na urina.

▪ Presente quando os níveis séricos de ▪ Marcador de lesão renal (nefropatia


glicose atingem valores superiores a 180 diabética).
mg/dl.
▪ A barreira de filtração glomerular, que antes
▪ Ocorre devido à saturação dos SGLT não filtrava proteínas, passa a filtrá-las.

RETINOPATIA E NEUROPATIA

▪ Lesões de órgãos alvo características do DM não controlado (Retina e nervos periféricos)


AGUDIZAÇÃO DO DIABETES MELLITUS
TRATAMENTO DO DIABETES
HIPOGLICEMIANTES ORAIS INSULINOTERAPIA

▪ Sulfonilureias e Glinidas: Incrementam a ▪ Ação Ultrarrápida


secreção de insulina (secretagogos). Ex.:
Glibenclamida. ▪ Ação Rápida: Insulina Regular

▪ Biguanidas: reduzem a síntese hepática de ▪ Ação Intermediária: Insulina NPH


glicose e reduzem a resistência periférica à
insulina. Ex.: Metformina (Glifage). ▪ Ação Longa

▪ Incretinas: Miméticos e análogos do GLP1


(Liraglutida) | Inibidores da DPP4
(Vidagliptina).

▪ Inibidores do SGLT2: Inibem o cotransporte


renal de sódio e glicose (Dapaglifosina).
GLICEMIA AUMENTADA
(PÓS-PRANDIAL)

▪ Ação aumentada das Incretinas

▪ Síntese e secreção de insulina

▪ Aumento da síntese hepática e muscular de glicogênio (glicogênese)

▪ Aumento da Glicólise (mais enzimas da via glicolítica ativadas)

▪ Redução da secreção de glucagon

▪ Redução do catabolismo lipídico, da glicólise e da gliconeogênese


GLICEMIA REDUZIDA
(JEJUM)

▪ Ação reduzida das Incretinas

▪ Síntese e secreção de glucagon

▪ Redução da síntese hepática e muscular de glicogênio (glicogênese)

▪ Redução da Glicólise (inativação das enzimas da via glicolítica)

▪ Redução da secreção de insulina

▪ Aumento do catabolismo lipídico, da glicólise e da gliconeogênese

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