Velhos Troncos de Cabaceiras e o Povoamento Do Vale Do Taperoa (1978), Dr. Antônio.
Velhos Troncos de Cabaceiras e o Povoamento Do Vale Do Taperoa (1978), Dr. Antônio.
Velhos Troncos de Cabaceiras e o Povoamento Do Vale Do Taperoa (1978), Dr. Antônio.
A N T O N I O P E R E IR A D E A L M E I D A
A
i .
V E L H O S T R O N C O S D E C A B A C E IR A S
E O
P O V O AM E N T O DO V A L E D O T A P E R O Á
do mesmo a utor:
OS OLIV EIRA LEDO E A
G ENEALO GIA DE
SANTA ROSA
Nota: O livro está completo, apesar de seu tamanho pequeno, esse livro passou por um processo de
escaneamento, e somente as páginas 12 e 13 foram digitadas manualmente para serem inseridas no
arquivo PDF, devido à má qualidade dessas duas páginas após o escaneamento. Um membro da família
Almeida inseriu seis notas informais nas páginas 15, 19, 23, 26, 30 e 38 em 2023, com o objetivo de
disponibilizar a obra ao público. Devido à raridade do livro, essas anotações têm a intenção de auxiliar
aqueles que desejam estudá-lo. É importante ressaltar que, como em qualquer obra extensa e
significativa, existem erros na produção do Dr. Antônio. Contudo, os passos que ele tomou foram
essenciais para a genealogia do Cariri, especialmente nos dois volumes de "Os Oliveira Ledo e A
Genealogia de Santa Rosa" (1978). Que seu nome e seu legado não sejam esquecidos ao longo do
tempo! Os meus sinceros agradecimentos ao saudoso Dr. Antônio Pereira de Almeida (in memoriam).
ll\JDIC E R E MIS SIV O
V E L H O S T R O N C O S D E C A B A C E IR A S
E O
P O V O AM E N T O DO V A L E DO T A P E R O Á
7
margens dos Rios P ote ngí e M ip ib u , no R io G ra nd e do N ort e , ond e , em 1664,
obtiv era m por concessão re al, duas cartas de sesmaria. E m 1665, já estavam no
o lti-p la n o da B orbore m a , com a concessão dum a d a ta e sesmaria de 30 léguas
p elo rio P araíba acima. Sabe-se ainda que os re feridos sertanístas, em 1670, rece
biam, com o utro s associados, a concessão dum a d ata de 6 léguas para cada banda
do rio E spinharas e 50 léguas p elo sertão a d e ntro .
1 Os O liv e ira Ledo qu a ndo imigrara m para cá, gra vita v a m para o e ntã o go
v ern a dor de P ern a mbuco, o C a pitã o A ndré V id a l de N e greiros, im pulsion a dos
pela ação e xp a ncionista da a gricultura da faix a coste ira , e vit a n d o assim c o n flito s
com os lavradores que im p ortu n a v a m os cria dore s de gado, em defe z a das pla nta
ções.
D irigira m-s e pela costa de P ern a mbuco, ob e d e c e ndo a te nd ê ncia n a tura l
da coloniz a ç ã o d u a rtin a dos prim itiv o s te mpos.
E n tre t a n to , fora m a tra ídos pelos raios fulg ura nte s do mais de stacado
h erói da G uerra H ola nde z a, as várzeas do rio P araíba, ond e o re f e rid o gov ern a
d or recebeu por mercê re al, um a data de 10 léguas em qu a dro, p e lo rio P araíba
a cim a , com e ç a ndo no s ítio ond e Loure nço C avalca nte teve um c urra l e indo até
as frald a s orie nta is da serra da B orbore m a .
(D oc. 1)
A qu e la m onta nh a corta a P araíba em bisel de nord e ste a sudoeste e dela
se destacam vários espigões que e m oldura m , cnm as serranias dos C ariris V e lhos,
o ch a pad ão qu e form a um gigantesco a n fit e a tro , dre n a do to d o p e lo rio P araíba e
seus trib u t á rio s .
Os d e ste midos sertanístas, através das terra s re c é m-conc e did a s ao bravo
gov ern a dor, escalaram as grimpas da m o nta n h a e do viso da serra c o nte m pla ra m
uma paisagem m ortiç a e quase sempre sem folh a s.
Q u a ndo m uit a coisa já estava consagrada na nossa h is tória , p or forç a de
ficçõ e s, surge um a public a ç ã o de um a sesmaria, em 1665 e mais o u tra conc e did a
em 1670, qu e nunca fora m conh e cid a s dos nossos historia d ore s. A re fe rid a ses
m aria de 1665, c o n fro n t a v a ao nascente, com a d a ta d o go v ern a dor de P ernam-,
buco, o C a pitã o A n dré V id a l de N e greiros e pro t e n d ia , com um a e xte ns ã o de 30
léguas, p e lo rio P araíba acima. Os conc e ssion ários da re fe rid a sesmaria for a m :
A n to n io de O liv e ira L e do, F ra ncisco de O liv e ira L e do, F ra ncisco de O liv e ira ,
C o n s t a n tin o de O liv e ira L e do, B árb ara de O liv e ira , G aspar P ereira de O liv e ira ,
Luis A lb e rn a z , S eba stião B arbos a de A lm e id a , M aria S erra m de A lm e id a (D oc.
N o. 2).
O P adre M a rtim de N a nte s, e m 16 70, visita ra o p rim e iro g â nglio de po
vo a m e nto do p la tô da B orb ore m a , qu e for a , sem d ú vid a , o lug ar B o q u e irã o , onde
e n contrara , e ntre ín dio s c ariris, A n to n io de O liv e ira L e do qu e a lí apascentava
seus gados em fra nc a co m u n h ã o de e s p írito com os n a tura is da t e rra .
A q u e le m is sio n á rio c a p u c h in h o , re la t a n d o sua via g e m d o R e cife a Bo-
8
qu eirã o, comp ara a flora a lí e ncontra d a , sem folh a e sem vida, com a da E urop a ,
dura nte o inv erno.
A lí se fix a ra o chefe da fa m ília O liv e ira L e do - A n to n io de O liv e ira
L e do cerca do pelos trê s filh o s: Fra ncisco B árbara e G aspar Pereira de O liv e ira ,
que se estend eram pelas terras adjacentes: serra da Cruz, serra do C arnoió, S anto
A n to n io , D a m á zio e serra B onita , e nqu a nto que C ustódio de O liv e ira l. e do, pai
de C o n sta ntin o , T e odósio e A n a de O liv eira se aposou em terras do rio P araíba,
cerca de 50 q u iló m e tro s de Boqueir ão, em um lugar que recebeu o nome de P or
teira s, situ a do hoje , e ntre a V ila C abaceirense de São D omingos e V ila de C arn a ú
bas do m u n ic íp io de São João do C arirí.
A n a de O liv e ira viera do lugar V ila Nova, C a pita nia da B ahia, hoje
N eópole s, E stado de S ergipe.
T ro u x e ra para cá os seus familiares.
De in íc io , se fix o u d e ntro das terras da grande data, num lugar do rio
P araíba que to m o u o nome de S ítio Cruz.
<>
?
veira L e do, o sertão ig n oto se fra nqu e a v a a um grupo de intrusos que ocupava m
terra s do rio E spinharas com o p e dido de concessão dum a d a ta de 50 léguas pelo
sertão a d e ntro .
U m povo a do que surge a qui, acolá, nos êrmos, re pre senta va f a to r d e cisi
vo na im pla nta ç ã o de novos gâ nglios h a bita cio n a is nas terra s conquista d a s.
Não se deve d e ix a r que se p erc a m no b o lo r dos arquivos ou na poeira
dos velhos c a rtório s do cum e nto s que c o n stitu e m com e f e ito a pe dra a ngular do
e studo e da inte rpre ta ç ã o da nossa prim itiv a org a niz a ç ã o social.
O sociólogo G ilb e rto F re ire a firm a o s e guinte : nas casas grandes fo i a
ond e m e lh or se e x p rim iu o c ará ter bra sile iro, a nossa c o n tin u id a d e s o cia l" .
As casas grandes das fa z endas de cria r gado mod e lara m esse c ará ter, van
ta jos a m e nte e stud a do na óbra im orre d o ura de E uclid e s.
Os povos civiliz a do s te ê m sido incansáveis no e sforço para m a ior c o n tri
buiç ã o do e studo de suas orig ens, disse o profe ssor B a tista P ereira. C ita o grande
E sta do B a nd e ira nte qu e desde cedo pro c uro u d e c alc ar nos p órtic o s históricos os
A fo n sin o s , os R am alhos, os T ibiriç á s , nos qu a dros de suas orig e ns, através de
P edro T aques com a sua notá v el N o b ilia rq u ia P a ulista , de F rei G aspar da Madrç^
Deus, de Silv a Leme com a gene alogia P aulista n a , de A u g u sto C ardoso, de A l
c â ntara M a ch a do etc.
T al o caso dos tro n c o s pa ulista s com b rilh o e elevação na h is tória , com
esses qu e te nta m os escavar e re c o n s titu ir, pio n e iro s mod e stos da co n q uista e do
p o v o a m e nto da ba cia hidro grá fic a do rio T a p ero á .
Há um in v e nt á rio por m ort e do padre D omingos de F arias C a stro, filh o
de um dos fun d a dore s da povo a ç ã o de C abaceiras, o T e n e nte D om in gos de F arias
C a stro, qu e a m pla m e nte colh e dum a só vez to d o s os re b e ntos d a qu e le v e lho
tro n c o povo a d or.
A q u e le d o c u m e n to insofism á v e l, e xtre m e de c o n tr a d it a , v a liosissím o
para o e studo da form a ç ã o social de longa f a ix a do C a rirí, e n contra-s e num dos
c a rtório s de C ab ac eiras, aliás, sob a gu ard a de Da. E d e ltrud e s F arias, c o m p e te nte
e d e dic a d a T a b e liã d a qu e la C om arc a .
P or ele pud e m os d e c a lc ar nos p órtic o s da h is tó ria da c olo niz a ç ã o p arai
ba na, na expre ss ã o de B a tista P ere ira , c o m o p rim itiv o s povo a d ore s do V ale do
T a p ero á : Os F éria s C a stro, os B arros L e ira , os C osta R amos, os C orre ia de Q u e i
ro z , os C orre ia , os P ere ira B arros, os P ereira de C a stro, os T a vare s de L yra . N o c i
t a d o d o c u m e n to a re la çã o dos irm ã os do f a le c id o P adre, está assim d e scrim in a d a :
H E R D E IR O S IR M Ã O S :
10
2o. - Fra ncisco de F arias C a stro
3o. - C a pit ã o A n to n io de F arias C astro
4o. • C a pitã o F e lip e de F arias C astro.
H E R D E IR O S C A B E Ç A DE F A M ÍL I A :
H E R D E IR O S C A B E Ç A DE F A M ÍL I A :
H E R D E IR O S C A B E Ç A D E F A M ÍL I A :
11
VIII - Inácio Tavares de Lyra
IX - Norberto Tavares de Lyra
X - Romeu Tavares de Lyra
XI - Antonio Tavares de Lyra
XII - Josefa Maria, c.c. o Tenente José Felix de Barros.
XIII - Isabel Rodrigues, mulher de Francisco Correia
XIV - Ana Farias, mulher de José Felix.
****
Pais de: .
1- Emerenciana Maria da Conceição
2 - Manuel Pereira de Barros
3 - Virgínio Pereira de Barros
4 - Severina Maria do Nascimento
5 - Teotônio Pereira de Barros.
Destacamos dentre os seus filhos, o de nome Manoel Pereira de Barros, morador na
Ribeira, casado com Delfina Maria da Conceição.
12
Pais de:
1- João Pereira de Barros (João Madureiro)
2- Inácio Pereira de Barros (Inácio Pombo)
3- Diogo Madureiro de Barros, c.c. Sebastiana Maria da Conceição.
4- José Madureiro de Barros, c.c. Teodora Maria da Conceição.
5- Teotônio Pereira de Barros, c.c. Honorata Maria da Conceição.
6- Gonçalo Pereira de Barros, c.c. Galdina Maria da Conceição, filha de
Lourenço Pereira de Castro e da piauiense Rita Maria de Jesus.
Dos filhos de Manuel Pereira de Barros, casado com Delfina Maria da Conceição,
destaca-se João Pereira de Barros (João Madureiro), casado com Da. Antonia Maria da
Conceição, filha de Belchior de Freitas Cavalcante.
Pais de:
1 - Jorge Pereira de Barros (Jó Madureiro).
2 - José Maria Pereira de Barros
3 - Manuel Martins Pereira de Barros (avô de Felix Araújo)
4 - Gonçalo Pereira de Barros (sobrinho)
5 - Bernardino Pereira de Barros.
6 - Balbino Pereira de Barros
7 - João Pereira de Barros
8 - José Pereira de Barros
9 - Cândida
10 - Maria que casou com Felix Café
11 - Izabel, que casou com Ezequiel Pereira de Castro
****
DOMINGOS DE FARIAS CASTRO
Outro gênito de Ana de Farias Castro e do Capitão Antonio de Barros Leira, foi
Domingos de Farias Castro (3o. de nome).
Foi casado com Izabel Rodrigues de Limeira. Morava no Curral do Meio". Num
inventário do ano de 1842, existente no Cartório de Cabaceiras, seus filhos estavam assim
descriminados:
1- Izabel Rodrigues de Farias, c.c. José da Costa Romeu (filho).
2- Ana de Farias, c.c. o Sargento-mór Antonio de Barros Leira
3- Domingos de Farias Castro (4o. de nome)
4- Felipe de Farias Castro
5- Antonio de Farias Castro
6- Manuel de Farias Castro, o fundador do Sítio “Batalhão, célula ma-
ter da hoje cidade de Taperoá.
7- Francisco de Farias Castro
8- Luis de Farias Castro
13
9 In á cio de F arias C a stro
Dos nove filh o s enum era dos pod e mos destacar F ra ncisco que fo i casado
com a sobrinh a A n a , de c ujo m a trim o n io teve a s eguinte d e sce nd ê ncia:
1 * C ândid a
2 - Padre A n a nia s D omingos C a valca nte
3 - Luis de F arias C astro (M a jor L ulú)
4 - S ervilia n o
5 * Z e f e rin o
6 - Sócrates
7 - Mateus
8 - C a etano (m é dico)
9 - José
10 - Jo a quim M artins.
IN Á C I O D E F A R IA S C A S T R O
14
e) José E ugê nio de Souza
f) Francísca Maria dos Milagres
g) Ja nuária M aria da Soledade
h) Josefa Maria da Soledade, c.c. F e lix V irg o lin o de Souz a ( F e lix C afé)
i) Ana Maria da Soledade
j) B ern ardino José de Souza
I) Rita Maria da Soledade (Inv. de 1890)
O utros filh o s de In á cio de F arias C astro fora m Fra ncisco de F arias Ca-
calcante e Simiana Maria, m ulh er do C a pitã o B e lchior Pereira de B rito , filh o de
Estevam Lins Pereira de B rito , neto do C apitão G aspar P ereira de O liv eira . 1
O C a pitã o B elchior Pereira de B rito , em 1822, ju nta m e nte com T e otô-
nio Jo a quim Pereira de C astro, requereu as sobras das terras da data do C urral de
B aixo.
Para conh e cim e nto mais detalh a do a respeito dos F arias C av alcante vai
tra n scrito o inv e ntário de Iná cio de F arias C astro, proc e dido em C abaceiras, no
ano de 1846.
H E R D E IR O S :
1
15
Belchior Pereira de Brito é filho do português Caetano Varjão de Sousa e não do Estevam Lins Pereira de
Brito, segundo os irmãos Dinoá. Páginas 360 e 362 do livro Ramificações Genealógicas Do Cariri
Paraibano (1989).
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JO S É F E LIX DE B A R R O S L E IR A
F E LIX JO S É D E F A R IA S
16
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Da. J O A N A B A T IS T A
17
De sua de scend ência pod e mos nom e ar José C orre ia de Q u e iro z , c.c. Da.
M aria Simõe s Q u e iro z .
Pais de:
1 - José G e n uino (C a pitã o C a zuza)
2 - M a nu el G a ud ê ncio C orre ia de Q u e iro z
3 - J o a q uim T e o tô n io
4 - F ra ncisco
5 - M aria C ristin a
6 - M aria E telvin a
* * * *
18
A N T O N I O D E B A R R O S L E IR A 3o.
JO S É J O A Q U IM D A C O S T A R AM O S
D E M É T RIO D A C O S TA R AM O S
****
IS A B E L R O D R I G U E S
20
meu. F oi re qu ere nte dum a data de terra no lugar C arnaúba, no ano de 1740
(Doc. No. 7).
E m 1763, José da Costa R om eu já havia ve ndido o s ítio B rito ao C api-
tã o-mór João Pereira M artins, s ítio que em c o m prim e nto vinha entestar com t e r
ras do B odipitá e Ó le o-pra z (H ist. T e rritoria l da P araíba. (D oc. No. 8).
Em 1770, o coron e l José da Costa Romeu havia consolid a do a sua f a
zenda da data da C arn aúba, com o s ítio Lagoa.
Do casal Isabel Rodrigue s e o C oron el José da Costa R om eu, sabe-se
dos seguintes filh o s , consta nte s do Inv e ntário do Padre D omingos de F arias Cas
tro:
1 - C a pitã o D omingos da Costa Romeu
2 - José da C osta Romeu
3 - Da. Maria José da C onceição, c.c. o C a pitã o-mór Mateus A n to n io
Brandão, da fa z enda da Barra da Figueira.
4 - Da. A n a Maria de Jesus, c.c. o C a pitã o-mór In á cio de B arros Leira
(1 o. de nom e).
IS A B E L R O D RIG U E S DO Ó
21
b) Da. Francisca M aria do L ivra m e n to , c.c, o C a pit ã o T im ó t e o da C u
nha Siqu e ira .
c) Da. Isabel Reis C a valca nte , viúv a .
d) Da. L e o nor de Souz a C a v alc a nte , casada qu e fo i com José de Freitas
da R essureição, já fa le cid a , cuja re pre s e nta ç ã o está nos seus 15 filh o s:
I - Joã o B a tista C a v alc a nte , casado
II - P edro de Souz a C a v alc a nte
III - T om é R ib e iro de Souz a
IV - B a rtolo m e u de Souz a C a valca nte
V - Jo ão de Souz a C av alca nte
VI - F e lix S e v erino de Souz a
V II - F a brício de Souz a C av alcante
V III - F irm in o de Souz a C av alcante
IX - B e lc h ior F reita s C av alca nte
X - Da. M aria C avalca nte , casada com o c a p it ã o R e m íg io de S ou z a C av al
cante
X I - Da. D in a do A m o r D ivin o , c.c. D io n i z io de S ou z a C a v a lc a nte
X II - Da. In a cia de F reita s, solte ira
X III - Da. A n to n i a de F reita s, casada com Jo ã o F e rre ira de A lm e id a (2o. ma
trim ó n io ).
X I V - Da. Francisca de F reita s, casada com B e la rm in o José C a v a lc a nte .
X V - Da. A n a Rosa, casada com Jo a q uim C a v a lc a nte de A lb u q u e rq u e .
10 - Da. M aria A ndre z a de Souz a, já f a le cid a , p o r ela seus filh o s :
a) C a pitã o T im ó t e o da C unh a S iqu e ira
b) B e rn a rdino de F reita s C av alc a nte
c) C a pitã o R e m ígio de S ouz a C av alc a nte
d) Joa na da C unh a S iqu e ira
e) A n a da C unh a S iqu e ira , c.c. Jo ã o dos S a ntos
f) Da. G enov eva da C unh a , já f a le cid a , p or ela seus filh o s :
I - S a turn o José C av alc a nte
II - M aria de F re ita s C a v alc a nte .
T e rra no S ítio C ab ac eira s, C ru z de A lm a s , S í tio P ata , casa na V ila de
C ab aceira s e na V ila de São Jo ã o, t e rra e m F u n t a in h a .
A N T O N IO D E F A R IA S C A S T R O
22
ire na sua fuga pre cipita d a da Bahia, e aqui chegou condu zindo um mula to que
tirou da casa paterna.
A Da. C ristina faleceu do lo . parto e a criança de sangue azul, teria sido
o C apitão José Pereira de C astro, neto do V elho Domingos de Farias C astro. S i
tuou-se com fazenda de criação, no C urral de B aixo, lugar inter-liga do à Ribeira
do Pelo Sinal, 12 quilóm e tros acima da séde do m unicípio. 3
F oi casado com Ana José do E spírito S anto. F aleceu em 1814. Seus f i
lhos fora m:
1 - José C a etano Pereira de C astro
2 - T e otônio Jo a quim Pereira de C astro
3 - Ana B ern ardino do E spírito Santo
4 - Inacia Pereira de C astro
5 - Cosma Pereira de C astro
6 - Isabel Francisca Bezerra de C astro
7 - C ipria no José Pereira de C astro
8 - Tom é Pereira de C astro
9 - José Jo a quim Pereira C astro
10 - A n to n io Pereira de C astro
11 - D io niz io Pereira de C astro.
Io . - José C aetano Pereira de C astro, casado, pai de Loure nço Pereira
de C astro e F e lix Pereira de C astro.
Loure nço Pereira de C astro era com erciante de cavalos, compra dos nas
Ribeiras que criavam raças afamadas para o serviço de gado: Rib eira do Inha-
mum, no Ceará e Rib eira dos Bastiões, no Piauí.
Nessa ú ltim a Província enamorou-se duma moça com quem prete nd e u
casar. Não conta ndo com o cons e ntim e nto dos pais, raptou-a.
Do seu casamento com a piauiense houve 15 filhos, todos pro lífic o s ,
com exceção de um que m orre u solte iro.
F IL H O S :
F IL H O S :
24
11 - José de Souz a Bra nd ã o
12 - Isabel, c.c. M a nu e l João
13 - G e n erino de Souz a Brandão
14 - Id a lin a , c.c. José G omes M eira
15 - M aria , m orre u solte ira
16 - Júlia de S ouz a Bra nd ã o, c.c. D io n í z io P ereira de C a stro J ú n ior.
Da. J úlia , está com 94 anos de idade, ainda fo rt e , em ple no goso das
fa culd a d e s m e ntais. F oi ela a in form a n t e da longa série de nomes de
seus irm ã os.
1 7 -B a rn a b é de Souz a Bra nd ã o, c.c. N iq uin h a de D omingos T avares
R amos
18 - Ingrá cia , c.c. José G e n erino
19 - José, m orre u em cria nç a .
H ouv e mais 8 filh o s que m orrera m em criança.
d) Migu el N ilo G omes M eira, c.c. Q u erubin a
e) A n to n i a , c.c. In á cio Marçal de F arias
f) P a ulin a , c.c. T om a z de A q u in o Pereira
g) Rosa, m ulh e r de R ein aldo de Souz a, n a tura l da V ila do T o uro
h) E rm ira , m orre u solte ira
i) L e odin a , c.c. Loure nço G arcês de M e lo (n a tura l de Areia)
j) José G omes de Assis, c.c. P aulina da C osta R amos
I) Isabel, m ulh e r de M e n ervino.
II - Migu el G om es M e ira , c.c. A n a Jo a quin a do E s p írito S a nto.
III - R e nov a to P ereira de C astro, padre ilustre . F oi D e puta do P rovin cia l com
m u ito b rilh o na sua atu açã o. F oi S ena dor pela P rovín cia de P ern a m b u
co e ch e gou a ser G ov ern a dor da quela unid a d e da F e deração e m in t e ri
nid a d e . Poeta re p e ntista e tin h a o d om de a p e lid ar. A sua pele era c o
b erta de sardas (e fé lid e s), que lhe davam um aspecto de c o uro p in t a d o ,
s e m elh a nte a c ôr do te jú , a p e lido irre v ere nte qu e lhe pespegaram e que
ele in t e lig e n t e m e n t e n e utra liz o u a dota ndo o sobre-nom e de T e jo , no
qu e f o i s eguido pela f a m ília .
IV - A n ic e to P ereira d e C a stro, c.c. Isabel In á cia do E s p írito S a nto.
Pais d e:
a) M a nu e l M e lquí a d e s P ereira T e jo , que casou 3 vê z es; com A n a M el-
qufa d e s d e C arv a lho.
Seus filh o s :
M aria
G o n ç a lo
T om a z
M in e rvin a
S egunda vê z, casou c o m V era cund a da C osta R a mos, filh a de D e m é trio
da C osta R amos.
25
As te ste munh a s d a qu ele ca sa m e nto fora m :
Dr. Elias E lí a c o E liseu da C osta R amos e o C a p it ã o-m ór In á cio B arros
L e ira (ca sa m e nto na igre ja de C abaceiras, em 1972).
S em e sclare cim e nto necessário, supomos, e n tre t a n to , ser do 2o. m a tri
m o n io de M a nu el M e lquí a d e s P ereira T e jo, o filh o de nom e O ta via no Pereira
T e jo.
M a nuel M elquía d e s, casou 3a. vêz, com C â ndid a P ereira de C a stro, filh a
de L o ure n ç o P ereira de C a stro e R ita M aria de Jesus, a pia uie nse.
F IL H O S :
Si Ivi no P ereira T e jo
João P ereira T e jo (bacharel)
Fra ncisco de Assis Pereira T ejo
Manuel P ereira T e jo
A lfre d o P ereida T ejo.
b) F rancisco de Assis Pereira T ejo
c) M aria Isabel da C onceição
d) José P ereira de C astro
e) Á guid a In a cia de A lm e id a C astro, c.c. Fra ncisco Alve s de A lm e id a
C astro ( C hico F irm in o).
f) Inacia Francisca de Sales
g) A n a P e tronila das Virgens, casada com Jo a quim P ereira dos S antos,
ra mo dos P ereira dos S antos de C abaceiras.
5o. - Cosma P ereira de C astro, c.c. In á cio de B arros L eira J ú n ior.
6o. - Isabel Francisca Be z erra de M elo, c.c. Migu el F erre ira de A lm e id a .
Pais de:
M aria José da C onceição, c.c. S everino P ereira de Souz a (avós de
qu e m escreve este tra b a lh o).
A n a Francisca , c.c. Migu el da C osta R om e u.
7o. - C ipria n o José P ereira de C astro, c.c. a sobrinh a , Úrsula M aria .
8o. - T om é P ereira de C astro, c.c. A n a Josefa do E s p írito S a nto. 4
9o . • José Jo a quim P ereira de C astro, c.c. M aria José da C onc eiç ã o, f i
lha de A n to n io de Souz a V arjã o.
10o. - A n to n io P ereira de C astro
1 l o . - D io n í z io P ereira de C a stro
Do p a triarc a do do C urra l de B a ixo, e x e rcid o p e lo C a pitã o José Pereira
de C a stro, sairam os P ereira de C a stro, os P ereira T e jo , os P ereira de B arros, os
C osta B rito , os C orre ia de Q u e iro z , os P ereira de A lm e id a d e B o a V ista , os R eno-
v a to M e ira , os Souz a Bra nd ã o, os Souz a R amos, etc.
4
26
Tomé Pereira de Castro faleceu em 1845 sem deixar filhos, abriram um inventário para partilhar os seus
bens entre a família, uma das herdeiras foi a sobrinha Maria José da Conceição, esposa do Severino
Peba.
* #* *
V I
0 C a p i t ã o A n t o n i o F e rr e ir a G u i m a r ã e s , c o m p a n h e i r o e sóci o d o T e n e n
t e D o mi n g o s d e F ari a s C a s tro na a q u i s i ç ã o d a F a z e n d a C a b a c e ir a s, d e i x o u no C a-
rirí o tr a ç o v i v o d e sua e x i s t ê n c i a , a tr a v é s dos seus d e s c e nd e nt e s .
E m 1 7 9 5 , f a l e c e u e m C a b a c e ir a s, D o m i n g o s F e rr e ir a G u i m a r ã e s , f i l h o
ou N e t o d o p r i m i t i v o c o l o n i z a d o r .
Era el e c a s a do c o m Da. F e l i p a M a ri a de A l b u q u e r q u e .
F IL H O S :
1 • F a u s t i n o F e rr e ir a G ui m a r ã e s .
2 - V i c e n t e F e rr e ir a G u i m a r ã e s , c.c. M ari a da P a i x ã o C a v a l c a nt e , f i l h a de
T e o d ó s i o F r a n c i s c o d e O l i v e ir a L e d o , m o r a d or e m R i a c h o de S a n t o
A ntonio.
3 - Jos é F e rr e ir a G u i m a r ã e s .
4 - M e r e n c i a n a F e rr e ir a G ui m a r ã e s .
5 - J o a n a d o s S a nt o s .
6 - A n t o n i o F e rr e ir a G ui m a r ã e s .
7 - D i o n i z i o F e rr e ir a G ui m a r ã e s .
8 - J o ã o F e rr e ir a G u i m a r ã e s , m o r a d o r no S f t i o Passagem, cêrc a de 3 q u i
l ó m e t r o s da c i d a d e de C a b a c eir a s.
F IL H O S :
I - P e d ro F e rr e ir a G u im a r ã e s .
II - J o ã o F e rr e ir a G u im a r ã e s , c .c . In á c i a T e re z a d e J e sus. F o i e le o d o a d o r
da t e rr a e o e d if i c a d o r d a C a p e la d e N oss a S e n h o r a d o R o s á rio d e C a
b a c e ira s .
III - Jo s é P a c h e c o G u im a r ã e s , c . c . L ib a n i a M a ri a d a s V irg e n s , f il h a d e A n
t o n i o d e B a rro s B r a n d ã o , m o r a d o r e s n o S f t i o V o lt a .
F IL H O S :
a) Is a b e l T e r t u li a n a G u im a r ã e s ,
b} M a ri a M a d a l e n a G u im a r ã e s ,
c) M a ri a d a G ló r i a G u im a r ã e s .
d) E m ili a n o d e B a rro s G u im a r ã e s .
e | O t o n O n ó r i o G u im a r ã e s .
27
t) A m é ric o .
g) F é lix.
h) In á cio.
F IL H O S :
F IL H O S :
28
II Francisco G omes da Costa
III - José Gomes da Costa
IV - A n a Jo a quin a de Jesus
V Maria do Rosário
VI - Lu uovin a M aria de Jesus
10 - T ere z a M aria de Jesus, fa le cid a , por ela seus filh o s:
a) José do E gito
b) D omingos da C osta
c) M aria da A nuncia ç ã o
d) Isabel M aria de Jesus
e) A ng é lic a M aria de Jesus
f) Rosa M aria de Jesus
g) A le x a n drin a M aria de Jesus
h) C osma M aria de Jesus.
F ora m esses os ele m entos que colh emos nas investigações que e fe tu a
mos no C a rtório de C abaceiras, a re speito dos F erreira G uimarã es, dura nte o pe
río d o colo nia l.
****
V II
OS S O U Z A V A R J Ã O
Sem embargo de qu a lqu er pre conc eito de raça, o sangue mesclado dos
Souz a V arjã o, fo i se d ilu in d o nas veias dos elementos que iam d e sponta ndo
após a segunda m etade do século X V III, rarefeita popula ção do V ale.
C a etano V arjã o de Souz a chegara nos pastos de mimoso e panasco do
S ítio C ru z e B arro V erm e lho, no com eço da 2a. metade do século X V III, ond e
comprara um a p arte de terra a Da. Cosma de O liv eira C ru z , filh a de A n a de O li
veira. A l í re qu ere u a d a ta da Cru z que lhe fôra concedid a no ano de 1766 (D oc.
No. 10) t e m p o em que a segunda geração dos tro n co s pio n e iros de cabaceiras, al
çava o vôo d o him e n e u.
C edo se con sta to u o cru z a m e nto dos F arias C astro com os Souz a V a r
jão. João de Souz a C a stro, casado com Iz abel Rodrigue s do Ó , é um e x e m plo cla
ro da m iscibilid a d e do sangue das duas fa m ília s.
Seus filh o s assinavam-se:
José V ito rin o de Souz a, Joã o de Souz a C a stro, M a no el de S ouz a V arjã o,
Francisco de Souz a C a stro, A n to n io de Souz a C astro.
N o lug ar R ib e ira , 12 q u iló m e tro s acim a de C abaceiras, ainda e xiste m
escombros dum a casa qu e f o i, p or longos anos, o nin h o de várias gerações dos
F arias e Souz a V arjã o.
29
5
Jo ã o E vang elista de S ouz a , fale c e u a lí, em 1861.
Pai d e :
1 - S e v erino P ereira de Souz a (avô do a u tor).
2 - Jo ã o E va ng elista de Souz a (bisa vó do P adre E le o d oro Pires).
3 - T om a z E va ng elista de Souz a
4 - Á guid a M aria de Souz a, c.c. A n to n in o José G onç alv e s, genearca dos
A n to n in o s , da fa z e nd a Lig e iro , de S erra Branca.
Os Souz a V arjã o subira m p e lo ria c h o M a rib o n d o , C a cho eira , Impu ei-
ra, F u nta in h a , A lgod o a is, ond e o T e n e nte C oro n e l C a e ta no de Souza
V arjã o se fu n d a m e nta ra com um a fa z e nd a de cria r gados, em campos
de boas pastagens.
31
beira, C urral de B aixo, Lucas, Poço das Pedras, Barra da Figueira,
etc.
A lé m do ele m e nto aqui cita d o que saiu do tro n c o povo a dor de C abe
ceiras, outros ele m entos de v alor históric o , viera m se fix a r com fa
zenda de gados, nos pastos bons de mimoso e panasco das planuras
do C a rirí de fóra.
V III
OS A L V E S P E Q U E N O S
H E R D E IR O S IR M Ã O S :
32
V - B e lis a A lv e s P e q u e n o , c .c . L u is A lv e s d a S ilv e ir a C a lu ê t e
V I - M a ri a Jo s é A lv e s P e q u e n o , c .c . T r a j a n o A lv e s P e q u e n o , f a l e c id a , p o r ele
seus f ilh o s :
I - A n g e lo A lv e s P e q u e n o
II - F r a n c is c o J os é A lv e s P e q u e n o .
8 - A n a F r a n c is c a A lv e s P e q u e n o , f a l e c id a , c a s a d a q u e f o i c o m J o a q u im
T a v a re s d e A b r e u .
P ais d e :
a) F r a n c is c o , c o m 19 a no s d e id a d e
b) V e r a c u n d a , c o m 14 a n o s d e id a d e
c) In o c ê n c i a , c o m 11 a no s d e id a d e
d) J o s e f a , c o m 10 a n o s d e id a d e
e) B e n v in d a , c o m 9 a n o s d e id a d e
f) D ig n a , c o m 8 a n o s.
O s h a b it a n t e s d o C a rirf , re g iã o a ç o it a d a d u r a m e n t e p e l a e sc a ss e z e ir r e
g u l a rid a d e d a s c h u v a s a n u a is , é g e n t e q u e f o r m o u as c o n s c i ê n c i a s n a c o n s t â n c i a
das lu t a s e d o s s a c rif í c io s .
P ro g r e d ir a m p a r a d o x a lm e n t e n a c u lt u r a , o b r il h o d e sua a p r e s e n t a ç ã o
p e sso a l, e m b o r a a su a e c o n o m i a n u n c a passasse d o c r i a t ó r i o in s ip i e n t e e d u m a
p e q u e n a a g ric u lt u r a d a s u b s is t ê n c ia .
H o u v e é p o c a e m q u e S ã o J o ã o d o C a rir í , lo c a lid a d e s it u a d a à m a rg e m
d o T a p e ro á , c ê rc a d e 4 0 q u iló m e tr o s a c im a d a C a b a c e ira s , t o rn o u - s e o f ó c o d e
b a c h a r é is , s a c e rd o t e s e m é d ic o s , a p o n t o d e se d i z e r irr e v e r e n t e m e n t e q u e S ã o
J o ã o d o C a r ir í só d a v a d o u t o r e ju m e n t o . A irr e v e r ê n c i a n ã o r e s p e it a n e m m e s m o
as le is b io ló g ic a s d a r e p ro d u ç ã o d o s c a r a c t e re s a n c e s tr a is .
H a v i a c á , c o m o h o u v e e m C a ja z e ira s , c o m o C o l é g io P e . R o li m , o c é l e
b r e C o l é g io d o D r. B r a n d ã o ( F r a n c is c o A p r í g i o V a s c o n c e lo s B r a n d ã o ), a v ô d o
jo r n a lis t a A s sis C h a t e a u b ri a n d .
* * * *
33
t a r a r e v a lid a ç ã o d a c a rt a d e s e s m a ria , r e q u e rid a p e lo p a i, P a s c á c io d e O liv e ir a
L e d o , n o a n o d e 1 6 9 5 ( D o c . N o . 1 2).
A q u e l e lu g a r f o i c h a m a d o n a lí n g u a d o s in d í g e n a s d e A r id e c ó , h o j e C o r
d e iro s , s e d e d o m u n i c í p i o d o m e s m o n o m e , d e s m e m b r a d o d o v e lh o m u n ic í p i o
d e S ã o J o ã o d o C a rir í .
34
AP Ê NDIC E
35
DO CUMENTO
37
IN D IC IO
38
6
Consulte as páginas 387 e 388 do livro "Ramificações Genealógicas Do Cariri Paraibano" (1989), de
autoria dos irmãos Dinoá. Eles fazem uma correção ao Dr. Antônio sobre esse tema.
D O C No. 1
R E G IS T R O DA C A R TA D E S E S M A R IA de
A n d r é V í d a l d e N e g r e iro s .
D o c u m e n t o s H i s t ó r i c o s - B i b l i o t e c a N a c i o n a l . V o l . X I X d a s é ri e X V I I d o s D o c u
m e n to s d a B ib lio t e c a N a c io n a l - pag. 1 56.
39
A n t o n i o V e llo s o a f e z n e s t a C id a d e d o S a lv a d o r B a h i a d e t o d o s o s S a n
to s , e m os o i t o d i a s d o m e z d e M a rç o d ig o d o m e z d e M a io d o a n rio d e m il s eis
c e n t o s e c in c o e n t a e s e le B e rn a rd o V i e ir a R a v a s c o o f i z e s c r e v e r - O C o n d e d e
A t t o u g u i a - R e g is tr a d a n o p r i m e ir o L i v r o d o s R e g is tro s a q u e t o c a d e s t a S e c r e t a
ri a d o E s t a d o d o B r a s il a f o lh a s q u a r e n t a e q u a tr o . B a h i a e M a io 8 d e 1 6 5 7 R e-
v a s c o - R e g is tr a se n o s L iv r o s d a F a z e n d a . B a h i a e M a io 1 8 d e 1 6 5 7 - F e rr e ir a -
N o m e s m o d i a se r e g is tr o u .
40
D O C No. 2
R E G IS T R O D E U M A C A R T A D E S E S M A R IA
d e A n t o n i o d e O liv e ir a L ê d o e o u tr a s p e sso a s, d a d a n o P a r a h ib a a c im a .
D o c u m e n to s H is tó ric o s B ib lio t e c a N a c io n a l - V o l. X X I I - pag. 62.
S a ib a m q u a n to s e ste P ú b lic o I n s t r u m e n t o d e C a rt a d e S e s m a ri a v ir e m
qu e n o a n n o d o N a s c im e n t o d e N o s s o S e n h o r Jesus C h ris t o d e m il e s e is c e n to s e
s e s s e n t a e c i n c o a n n o s , a o s v i n t e s e is d i a s d o m ê s d e M a r ç o d o d i t o a n n o n e s t a
c id a d e d o S a lv a d o r B a h i a d e T o d o s os S a n to s , e p o u s a d a s d e m i m E s c riv ã o d a s
S e s m a r i a s a p r e s e n t o u e d e u u m a p e t i ç ã o , d i g o a p a r e c e u o A l f e r e s S e b a s t i ã o B a r*
bos a d e A lm e id a , e m e a p r e s e n to u e d e u u m a p e tiç ã o d ' A n t o n i o d e O liv e ir a L ê
d o , e C o n s t a n t in o d ' O liv e ir a , B a rb s a ra d ' O liv e ir a , M a ri a B a rb o s a B a rr a d a s , e o
A lf e r e s S e b a s ti ã o B a rb o s a d e A lm e id a , c o m d e s p a c h o n e ll a d o S n r. D o m V asco
M a sc are nh a s C o n d e d ' O b id o s , G e n til H o m e rn da C a m ara d ' E I R ei n o s s o S e n h o r
e d e seu C o n s e lh o d ' E s t a d o , V ic e - R e i e C a p it ã o G e n e ra l d e m a r e t e rr a d e t o d o o
E s t a d o d o B r a s il, d a q u a l e d o d i t o d e s p a c h o o t e o r é o s e g u in t e :
S e n h o r. A n t o n i o d e O liv e ir a L ê d o , C u s tó d io d ' O liv e ir a L ê d o , C o n s t a n ti
n o d / O liv e ir a L ê d i, L u is d ' A lb e r n a z , F r a n c is c o d ' O liv e ir a L ê d o , B á rb a r a d ' O li-
v e ira , M a ri a B a rb o s a B a rra d a s , e o A lf e r e s S e b a s tiã o B a rb o s a d ' A lm e i d a t o d o s
m o r a d o r e s n e st e E s t a d o , q u e na C a p it a n i a da P a ra íb a nas C a b e c e ira s d e u m a d a t a
qu e c o n c e d e u o C o n d e d e A t t o u g i a ao G o v e rn a d o r A n d r é V id a l d e N e g r e iro s , há
t e rr a s d e v o lu t a s q u e n u n c a f o r a m d a d a s n e m c u ltiv a d a s d e p e sso a a lg u m a ; e p o r
q u a n t o e lle s S u p p lic a n t e s são m o ra d o r e s , e t ê m q u a n tid a d e d e g a d o s, a ssim v a c-
c u m , c o m o c a v a ll a r, e m a is cria ç õ e s p ara p u d e r e m p o v o a r c o m to d a l a rg u e z a , t o
d a a t e rr a q u e f o r u t il , e n ã o t ê n n a q u e ll a C a p it a n i a t e rra s o n d e as p o s s a m a c c o-
m o d a r; e o r a os S u p p lic a n t e s as t ê m d e s c o b e rto , e p o v o a d a s c o m g a d o s d e d o is
a n n o s a e sta p a rt e s e m c o n tr a d iç ã o a lg u m a , e o u tr o s im t ê m s e rv id o a S u a M a g e s-
t a d e , q u e D e us G u a rd e , d e v in t e a n n o s a esta p a rt e , c o m gra n d e d is p ê n d io d e su a
f a z e n d a , e r e s u lt a c o n v e n i ê n c i a ao b e m c o m u m e às re n d a s d e su a M a g e s t a d e , p o-
vo ar-s e o S e rt ã o c o m t o d a a la rg u e z a , q u e só é e s tim a d a d o G e n tio in d o m e s tic o .
P e d e m a V o ss a E x c e ll e n c i a lh e s f a ç a m e rc ê a e lle s S u p p lic a n t e s e m n o m e d ' E I-
R e i N o s s o S e n h o r d a r d e S e s m a ria t r i n t a lé gu a s d e t e rr a s a t o d o s os r e f e rid o s n e s
ta p e tiç ã o q u e c o m e ç a r ã o a c o rr e r p e lo R io d a P a ra h ib a a c im a o n d e a c a b a r a d a t a
d o G o v e rn a d o r V id a l d e N e g r e iro s , d ig o : A n d r é V id a l d e N e g r e iro s e d o z e d e l a r
go c o m d e c l a r a ç ã o q u e c o rr e r ã o p a ra o S u l d u a s lé gu a s, e p a ra o N o rt e d e z l é
guas.
E h a v e n d o nas cabeceiras d o d i t o André Vidal outras datas que lhe per
t u rb e m a p o v o a ç ã o , d ig o que lhe perturbem o effeito desta povoação poderão
e lle s S u p p lic a n t e s p o v o a r o n d e as acharem devolutas a mesma quantidade que
p e d e m a c o n fr o n t a m n e st a petição e Rio Parahiba.
E outrosim pedem a Vossa Excellencia lhes faça mercê conceder que
41
p o s s a m , s e n d o n e c e s s á ri o , p a r a f i c a r e m m a i s b e m a c c o m o d a d o s f a z e r d o c o m p r i
m e n to la rg ura e d a la rg u r a c o m p r i m e n t o , c o m o m e l h o r lh e s e s tiv e r, s e g uin d o
s e m p r e o r a m o q u e m e l h o r l h e s a c c o m o d a r p a r a t o d a s as p a r t e s q u e o q u i z e r e m
d e i t a r p a r a su a s d e m a r c a ç õ e s . E r e c e b e r ã o m e r c ê .
S e g u n d o se c o n t i n h a n a d i t a p e t i ç ã o q u e s e n d o a p r e s e n t a d a a o d i t o S r.
V ic e - R e i, e v is t a p o r e ll e , n e ll a p o z p o r seu d e s p a c h o o s e g u in t e ;
" In fo rm e o P ro v e d o r-m ó r d a F a z enda R e a l. B a h i a , 2 d e f e v e r e iro de
1 6 6 5 . R u b ri c a d o S e n h o r V i c e - R e i . E d a d o o d i t o d e s p a c h o e i n d o c o m e ll e a d i
t a p e t i ç ã o a o S a r g e n t o - m ó r A n t o n i o P e r e ir a q u e d e p r e s e n t e s e rv e d e P r o v e d o r-
m ó r d a F a z e n d a R e al d e ste E sta do, d e u o P are c er e In fo rm a ç ã o s e g u in t e :
S e n h or. S e n d o V ossa E x c e ll e n c i a s e rvid o , e s t a re m as t e r r a s d e v o l u t a s
c o m o os S u p p l i c a n t e s d i z e m , e t e r e m c a b e d a e s p a r a as c u l t i v a r , n a p a r e c e l h a s
p o d e d a r, s e m p r e j u í z o d e t e rc e iro , na c o n f o r m i d a d e q u e d is p õ e o F o r a l. B a hia
16 d e M a r ç o d e 1 6 6 5 . A n t o n i o P e r a ir a " , E n ã o d i z m a is a r e s p o s t a e i n f o r m a ç ã o
d o d i t o P r o v e d o r - m ó r q u e e s t á p o r e ll e v i s t a a d i t a p e t i ç ã o p o r ú l t i m o d e s p a c h o
m a n d o u o s e g uinte :
F a ç o m e r c ê a os S u p p l i c a n t e s d e S e s m a r i a e m n o m e d ' E I - R e i m e u S e
n h o r , t o d a a t e rr a c o n f r o n t a d a e p e d id a e m sua p e t i ç ã o , n ã o p r e j u d i c a n d o a t e r
c e i r o ; e p a s s e -s e -l h e P r o v i s ã o n a f o r m a d o E s t y l e . B a h i a 2 0 d e M a r ç o d e 1 6 6 5 .
R u b ric a d o S e n h o r V ic e -R e i.
42
D O C . No. 3
S E S M A R IA D E D O M IN G O S D E F A R IA S C A S T R O
E
A N T O N IO F E R R E I R A G U IM A R Ã E S • N ota s sobre
a P a r a íb a - Irin e u J o f f i l y - p a g. 2 3 5 .
G O V E R N O D E F R A N C IS C O P E D R O D E M E N D O N Ç A G U R J Ã O .
O t e n e n t e D o m in g o s d e F aria s C a s tro e o C a p it ã o A n t o n io F e rr e ir a G u i
marã es, m o ra d o r e s n o s e rt ã o d o C a rirí , d e sta C a p it a n i a , s e n d o s e n h ore s e p o s s u i
dore s d e u m s í tio d e c ri a r g a dos, a q u e c h a m ã o d e C a b a c e ira s, is to n o d i t o s e rt ã o
o q u a l h o u v e r ã o p o r c o m p r a d o C a p it ã o P a sc á cio d e O liv e ir a L e d o , e m c u j a ilh a r-
gar d o d it o s í tio d a p a rt e d o sul t e m u m ri a c h o q u e c o rr e d o p o e n t e p a ra o n a s
c e nte , o n d e t ê m a lg u n s c u rr a is c o m posse d e 2 0 , 3 0 e m a is a n n o s e c o m o p ara
p a rte d o sul e rã o m a tt o s e n ã o se f a z i ã o c a so d e lle s , e h o j e e st ã o e m c a m p o s , os
qua es os s u p p lic a n t e s os t ê m f e it o c o m m u it o tr a b a lh o e d is p ê n d io d e su a f a z e n
da, e d e pre s e n t e a m b ic io s o s lh e s q u e r e m o c u p a r e f a z e r c u rr a is n o d i t o ri a c h o
pela p a rt e d o s u l, q u e p r e ju d ic ã o as f a z e n d a s d o s s u p p lic a n t e s ; p o r is t o p e d i ã o
trê s le goas d e t e rr a s d e c o m p rim e n t o e u m a la rg u ra p e lo d it o ri a c h o a c im a c o m e
ç a ndo o n d e c h m ã o C a c h o e ira , s e g u in d o p ara p a rt e d o p o e n t e a t é e n t e s t a r c o m
terra s dos S u p p lic a n t e s e p e la p a rt e d o sul c o m os p ro v id o s d o s s í tio s d a C ru z e
B arro V e rm e lh o e p a ra e v it a r c o n t e n d a s t o d a s o bra d e t e rr a s q u e h o u v e r e n tr e
elles. F e z-se a con c e ss ã o aos 5 d e a b ril d e 1 7 3 4 .
43
D O C N o. 4
2 2 d e f e v e r e ir o d e 1 7 4 4
D A T A D E '' S A N T A R O S A ”
D . A d r i a n a d e O l i v e i r a L e d o , v i ú v a q u e f i c o u d e A g o s t i n h o P e r e ir a P i n
t o , m o r a d o r a e s e n h ora d o s í tio " S a n t a R os a ” d o s e rtã o d o C a riry , t e rm o d e sta
c a p i t a n i a , o q u a l h o u v e p o r l e g í t i m a d e s u a d e f u n t a m ã i I z a b e l P a e s , c u j o s í tio é
d e cre a r g a dos, e p o rq u e n e lle lh e n ã o c a b e m os q u e p ossu e , e nas su a ilh a rg a s
p e lo ri a c h o c h a m a d o S a n ta Rosa a cim a , d o n d e v e m o n o m e a o d i t o s í t i o , se a-
c h a m u m a s sobra s q u e p e la p a rt e d o n a sc e nte e n t e s t ã o c o m os s í tio s c h a m a d o s
as A n t a s e S. P e dro , p e la d o p o e n t e c o m os s í tio s c h a m a d o R i a c h o d o P a dre e
C a if a z , e p e lo d it o ri a c h o de S a nta R os a a c im a a té e n t e s t a r c o m a p ro v id a D o n a
C o s m a T a v a re s L e it ã o , e p ara a s u p p lic a n t e p o d e r p o s s u ir as d it a s s o bra s c o m
seos f ilh o s D o n a Iz a b e l P e re ira d e A lm e id a , e A g o s tin h o P e re ira P in t o , q u e t a m
b é m p o s s u e m seos g a dos, lh e é n e c e ss á rio t ir a r c a rt a d e s e s m a ria , n a s f o rm a s das
o rd e n s re a is, d a s d it a s so bra s c o m to d a s as v e rt e n t e s d o s m a is ri a c h o q u e c o rr e m
p a ra o d i t o s í t i o d a s u p p lic a n t e , q u e p o r f a lt a d'a g u a se a c h a m d e v o lu t a s e d e s a
p ro v e it a d o s e n u n c a f o r a m p o v o a d a s p o r pe sso a a lg u m a , p e d i a , p o r t a n t o , e m
c o n c lu s ã o , q u e foss e c o n c e d id a e m s e sm a ria as d it a s s o bra s c o m as c o n fro n t a ç õ e s
a c im a d e c l a r a d a s p a ra a supplic a nte s e seos h erd e iros pod ere m m e lh or a c c o m o-
d a r se os g a d o s. F o i f e it a a concessão de trê s léguas de c o m prim e n to e um a de l a r
g ura , n o g o v e rn o d e P edro M o n t e iro de Macedo.
44
D O C No. 5
27 de ja n e iro de 1805
C a pit ã o-m ór Ign acio de B arros Lyra , c a pitã o José F e lix de B arros, c a pi
tã o J e ro n y m o C o e lho de O liv e ira e o te n e nte F e lix Jo a q uim , mora dore s na V ill a
Nova da R ainha diz e m que nos fundo s dos pastos das suas fa z endas e nconsta do
a serra do M o nte pela p arte do po e nte e sul, se acha uma porç ã o de terra s de so
bras sem s e n horio, das quaes se utilis a ra m as quaes pegam p or d e tra z do s errote
da Pedra d'A gira em ru m o d ir e ito a ponta da sobre dita serra do M o nte , conte s
ta ndo p e lo nascente com terra s do s e nhorio do B o d o pit á e B oqu e irã o, e pela ser
ra acima da p arte do N ort e , até os lim it e s da mesma serra, conte sta com terra s do
T e nente A n to n io da C osta A lb u q u e rq u e e M e llo e p e lo po e nte e sul com terras
dos mesmo supplic a nte s da cujas terra s precis ão e pedem p or sesmaria de sobras
com duas léguas de c o m prid o e um a de largo ou com o m e lh or fo r. F oi f e it a a
concessão, no gov erno de Luis da M o tt a F êo.
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D O C N o. 6
21 d e j u l h o d e 1 7 8 8
D A T A D A J A R A M A T A IA
J o ã o B a p tis t a C o rr e i a d e Q u e ir o z e B e rn a r d o J o s é , m o r a d o r e s n o s ertã o
d o C a r ir y d e F ó r a , d i z e m q u e e s t ã o p o s s u in d o s í t i o J a r a m a t a i a e m o q u a l com-
p r e h e n d e a su a e x t e n s ã o e in t e n s ã o , n o c o m p r i m e n t o c o m o na l a rg u r a , os poços
Q u in a ê g ê e P o m b a s , o n d e h á c u rr a e s a n tig o s , M a ri a s P r e t a s , C a c im b a d e A n d r a d e
R o d rig u e s , R i a c h o e L a g o a e o o l h o d 'a g u a d o A b r e u , t u d o p o r e s c rip t u r a s velh as
e n o v a s , e m c u j a poss e se a ch a m os s u p p lic a n t e s p a c ific a m e n t e p o r si e seus ante
passados, desde F ra n cis c o T a v are s d e M e llo , D o m J o ã o d e S o u z a , c a pitã o-m ór
M a n u e l d e L ir a , t e n e n t e José d e L ira , c a p it ã o -m ó r A n t o n i o d e B a rros mais d e o i
t e n t a a n no s, e p orq u e os seus a nte p a ss a dos n ã o d e c l a ra m a s e sm aria d o sobre dito
s í tio , p ara e v it a re m c o n t e n d a s , p e d e m s e sm aria d o r e f e rid o s í tio , para seu l e g í ti
m o t í t u l o c o m as s e guinte s c o n fro n t a ç õ e s : f a z e n d a p e ã o j u n t o a casa de Maria de
L im a n o ri a c h o das P omb a s, c o rre n d o d o d i t o rio ru m o d ir e it o p ara o nascente
c o m trê s léguas d e c o m p rid o , e m c u jo ru m o fic a m os d it o s lug are s a cim a d e cla
ra dos a s a b er: R ia c h o d'a g u a e m a is o lh o d'a g u a d o A b r e u , M a ria s Pretas, Imbu-
z e iro s , C a cim b a d e A n d r a d e R o drig u e s , a té e x tr e m a r p e lo m e sm o nascente com
t e rra s d o C a ifá s, c o m u m a le gu a d e la rg o d e n o rt e a s u l, e p a ra o n o rt e com os
p o s s uid ore s d o B a d a lo e p ara o sul c o m as e x tr e m a s a n tig a s d o s í tio S erie m a e so
b r e d it o s itio J a ra m a t a ia , p ara o p o e n t e , e x tr e m a n d o c o m t e rra s das Pombas, da
p a rt e d o p o e n t e e poço.
F o i feita a concessão, no governo de J eronymo José de M e llo C astro.
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D O C No. 7
18 d e m a rç o d e 1 7 4 0
"D A T A DA C A R N A Ú B A "
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D O C N o. 8
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D O C No. 9
22 de o u tu bro de 1762
" D A T A D O R IA C H O D A C A R N A Ú B A "
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D O C N o . 10
1 0 d e d e z e m b ro d e 1 7 6 6
O s a r g e n t o -m ó r C a rt a n o V a rj ã o d e S o u z a , s e n d o s e n h o r e p o s s u id o r d e
u m s í t i o d e t e rr a s n o s e rt ã o d o C a r ir y , r ib e ir a da P a r a h y b a , e m q u e e st á c r e a n d o
s e os g a d o s , c h a m a d o C ru z , c u jo s í t i o h o u v e p o r c o m p r a a o T e n e n t e J o ã o F ern a n-
d e s d e S o u z a e a su a m u lh e r C o s m a de O liv e ir a d a C r u z , e c o m o p a ra a p a rt e d o
s u l, ilh a r g a d e d i t o s í t i o se a ch ã o t e rr a s d e v o lu t a s p o r n ã o t e r e m c o n v e n iê n c ia
p a r a se p o d e r s it u a r e c u l t i v a r p o r f a lt a d 'a g u a e t e m e n d o - s e o s u p p lic a n t e , que
p ara o f u t u r o h aja pessoas, qu e se q u e irã o in tr o d u z ir nas d it a s t e rra s só a fim de
p r e ju d ic a r e m ao s u p o lic a n t e , não f a z e n d o c o n t a s e n ã o à e ll e p o r t e r a n n e x o d ito
s í tio e p ara seo secego e q u ie t a ç ã o se lh e f a z pre c is o t ir a r p o r d a t a as d it a s te rra s
c o m tre s legoas de c o m p rid o e u m a d e larg o p o r sobra s p ara m e lh o r su ste nta ç ã o
d o seo g a do fa s e n d o p e ã o d e tra z d a S erra da C ru z e m u m a p e dra d'a g u a , q u e está
ju n t o à u m a la g oin h a nas na sc ença s d o ri a c h o c h a m a d o " C a n u d o s " e p o r elle
a b a ix o p ara a p a rt e d o n a sc e nte le goa e m e ia e p ara a p a rt e d o p o e n t e c o n t e s t a n
d o c o m t e rra s d o d e fu n c to F ra n c is c o da C ru z d e O liv e ir a e p a ra a p a rt e d o n ort e
c o m t e rra s d o s í tio C a rn o y ó d o c a p it ã o -m ó r G a sp a r P e re ira d e O liv e ir a e para a
p a rt e d o sul c o m t e rra s d o m e s m o c a p it ã o -m ó r G a s p a r P e re ira d e O liv e ir a e D o
m in g o s A lv e s da S ilv a , c u jo s í t io se c h a m a S a n t'A n n a ; p e d in d o e m c o n c lu s ã o p or
s e sm aria as d it a s t e rra s c o n fro n t a d a s c o m tr e s le go a s d e c o m p rim e n t o e u m a de
l a rg ura .
F e z-se a conc e ss ã o r e q u e rid a , n o g o v e rn o d e J e ro n y m o Jos é d e M e llo e
C a stro .
50
D O C No. 11
8 de d e z e m bro de 1760
51
o
E D IT O R A G R Á F IC A U N IV E R S A L
R u a M a c i e l P i n h e ir o N o , 1 1 0
F on e s: 2 2 1-5 1 7 0 e 2 2 1-2 6 6 5
O ff « s e t - T i p o g r a f i a
J o ã o P essoa ~ Pb.
E q u ip e d e E l a b o r a ç ã o :
Q r á ^ it a