Embriologia

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DescnlJo esqucmtitico most~ando varia(Oc.s do tamanho do cabcra cm


relas'lio aD resto do .corpo nas vadas lases do descnvoll'imento. A. Obscrv/U 0
dargamcllto do cordlio umbili£al no seu ponto de inserrao na cavidade abdominDI.
Tsto se da pels herniariio de arras infesfinais para denfro da cavidade e.1;frace/oma-
ficH no cordlio umbilical

Esqoemas de fetos de aproximadanlente Laq"inlo poru del lumoiio r~al. EI pelo cefilico empicza
a aparcccr hacia 1&visesima semaaa. Cejas y pestaiills suelen rcconocerse bacia Ia vi.e5ima cuarta semana.
y 105ojos IiCI abren de nuevo hacia la vige5ima oela"a scmana.
DIA.GRAMA MOD&aNO DE tJMA etIA.JLA 11PICA.. -'*- do ~ 01 IDa6I da •••• ••••••• N•
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Desenho esquem'tlc>J mostrando no centro
, Ulna dluia '4tI~ca,v1sta ~mIaoSCl6plo6ptlco • ./11'
leU redo, observa-se a estrutura que seladmlte para as
'l4IS# 6tptielU, corn bale em dados de mlcrosco~
eletr6nica.
H uma MEMBRANAque a separa do meio extemo (membrana plasm6tica). e
atraves da qual efetua trocas com 0 ambiente

Desenho mostrando 0 wnceito admitldo para


explialr a estrutura IIpldlca das membranas na celula.
ObseJvar. 1 esquerda. 0 aspecto cia membrana vista ao
microscDpio eletr6nico, onde aparece WInO duas es-
trias escuras separadas por uma zona clara.
A direita, a dlsposl~ dos lipideos.
C5

A membrana celuJar e .formada .por uma dupla' 'camada de


fosfoJipfdeos (gorduras), queeJfquida na temperatura corporaLlncrustadas na
membrana es100 pro1efnas com conforma<;oes especiais: formam 10neis.que
,soo, os 'porosou .canals JOnlcosda ceJula, que permitem a entrada de ions
especfficos (Na+, CI-, Ca++, etc), ou funcionam como receptores (estruturas
semelhan1es a fechaduras em sua funcOo, onde se acoplam m6!eculas
mensageiros, que fundonam como chaves, ativando uma fun~oo do cetula).
importantes na comunica~oo interceluJar. C4

ModeIo atualmente mais acelto para • mem-


bAna plum6dca. Notar a camada tlpldica bimolecular
e as micelas de plOtefnas gIobulares. A camada dnza
ria superfide superior.~ 'uma camacfa de gli-
coprvfefnas que rewsteftt •. ~ ••• wma cs.Ic moJm-
branas.
A membrana a visualizada como urn bolsa fluida de gorduras, com
incrustatoes de proteinas: a 0 chamado mosatco ftutdo. Sob a membrana
existe uma estruturo (umo molho de fibros) que do sustentoc;:ao (0
citoesqueleto, do qual falaremos adiante).
Alam disso,extemamente a membrana e reves-fidaper uma verdadeira
floresto de oc;:ucoresgigontes (polissocorldeos),oncorodos nos protefnos, que
sac importantes no reconhecimento intercelular (a uma espacie de "cracho"
dacelula).

Os co",ponen~esaa membrana celular


C20

. 2-) urn NUCLEOenvolvido pela membrana nuclear, onde estao armazenados


os filamentos de DNA (chamados cromossomos), onde esto confida foda a
informa<;ao necessaria para que a calula se mantenha vivo', se reproduza, e
'controle suas pr6priasatividades de momenta a momento. 0 nucleo e,

Desenho lIustrando •• Wrias lases do ddo


celular. A duncao cia t- c, (CNIpe.slntl6dca) 4;-..1'-
vel, pols depende • freq06nc:ia c:om que •• dlulas de
••••• teddo _ dMdem. A ,.. $, durante _ quill pode
oconer a srn_ de DNA. que du •.• aproxImadarriente
8 ~. A fase Goomais • ml-. 0KI1Un entre 2 ho.-
e •••••••e:l hoo'as. Os ~ foram Ilrados do trabalho
de Young. q. Gell. 11101., 1.:357, 1962,)

portanfo uma espade de "cerebro" da celula.


Quando as fitas de DNA estao dispersase desenoveladas. elas formam
uma espeeie de "macarronada" de OOsmuito finos. que nOo se consegue
visualizor no microscOpio 6ptico. Vemos openos dispersoes de "poeiro
eolonda. a que se do 0 nome de cromaflna. Apenas no momento do divisao
celular (reproduc;Oo) estos 1itassOo enoveladas. ficando mois grossos e f6ceis
de se observor no microscopio. Neste momento coda fita (ou sejo. coda
eromossomo) esta pareada com a sua e6pia reeemsintetisada. formando a
imogem de um .X" caracterlstico.

XIUll «Ia~
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~K 7.K-11\ J\1t "1-11\ .~l\


• 7 • • 10 • 12

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Desenho lIustrando na _ po~ superior 0


aspecto .de um prepanldo que se obtem ·iIIChatando
Ulna dI •••.• hvmana .em· rneCifa&e. Abilm •.0 cariOtipo
,'dadiliJa .emestudo ClOl'II·os'aomosomasordenados
deacordo c:om _ ~

C8

3-)um CITOPLASMA.preenehido porum !fquidogelatinoso que imita


oproximodomente ·omorprimltivode onde se,originouo vida no Terra. 0
dtoplasma eontem os diminutos 6rgoos do eetula: as ORGANElAS.Entreestas
temos 0 reticulo endoplasm6tlco 1150 (REL) que formaum sistema de tubes e
bolsas para a circulac;:oo de substOncios dentro do c~lula. 0 reticulo
endoplasm6tico rugoso (RER) que sintetiza proteinas para a celula, as
mitoc6ndrias que gerom energia para as atividades celulares usando 0
oxigenio. 0 Complexo de GoIgi que finaliza e empacota em vesiculas

PoIIrribosomas

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·CisfIIma
do REG
Prot8iilU

DNA

NUcteo· ,,J'RNA-m' .NUcIeo '

,
-==~l~'
--' ' --
"Citoplasfl\a '., , ,. cttoplasma

RNA-m
Quando uma vesicula saida do Goigi contem enzimas digestivas em
seu interior, ela e chamada Iisossomo, e participa des processos de digestOo
introcelulor, 00 ser lon~odo no interior de vocuolos de membrono contendo
algum alimento, ou alguma parte da pr6pria calula a ser destruido. As calulas
de met0206rios (serescomo n6s, formodes por mais de uma calulo) possuem
poucos lisossomosporque recebem os nutrientes j6 porticulodos pefo Sistemo
Digestivo do organismo, prontos para uso (a exce<;ao sac calulas de seu
Sistema Imune,que recorrem aos Iisossomospara "devora(' microorganismos
invosores).

A'celuiapossui fambam umpar de centriolos, que formam fibras para a


div1sao celulor (chamadas fuso mit6tico, onde se fixam. as c6pias de
:cromossomos)-e 1ambemcmoseffagelos, eumcttoesqueleto, formando pelo
entreJ~omento de. fibros ;(MICROTUBUlOS.EMICROFllAMENTOS}dotodos ou
nao do capacidade de se contrairem, que ao .mesmo tempo permitem a
sUs1enta<;Oodo cellJlo e a suo movimenfo<;Oo.
acidentalmente uma destas celulas se desgarra do m6rula, ela produz outro
bebe idantico, e temos entOo dois irmOo2inhos gameos sendo gerodos
(gemeos identicos).
Mas, a partir de entoo, a medida que as celulas continuam a se
mulfiplicar elas passam a se especializar, alterando sua forma e
funcionamento de modo a consfitUlrem os 4.fipos bOsicos de teddos com que
seroo modeladas as diferentes partes e 6rgoos do corpo do pequeno embrioo
que se (,fesenvolve. Elasiniciaram 0 processo da d1fereneta~tio ee:ular.
Como e realizado este processo ? Coda uma das nossas cetulas possui
a mesma informa~oo registrada em seu DNA, que .Ihe permite se ''instruir''
acerco de como rea!iZar quolquer fun<;ao em nosso corpo. Como Ihe e
impossivel realizor todos os func;:oes.:C;Qo,.mesmoJempo.,.eJo;.;.deYeescolher
alguma especialidade b6sica, edeixarde lado~as'outras fun~oes;.~'·,:~·
Existem4 especioli2o<;oes b6sicos,' queirOo 'formor os4 'tipos' de tecidos
b6sicos que soo utilizados no constru~oo de urn 6rgoo qualquer em nosso
corpo. Soo eles :

1-) Tecido Epitelial (reveste a superffcie do corpo e 0 interior dos 6rgoos)


2-) Tecido Muscular (forma os mOsculos)
3-} Teddo Nervoso (forma 0 cerebro e os nervos}
4-) Tecido Conjunfivo (serve como elemento de liga<;oo e de
infraestrutura : ossos,Iigamentos, tendoes, etc).

Assimque a celula adota uma determinada especia!iza~oo, ela "trava"


fodos os sefores do DNA que confenhom informocoo nOo-pertinente (elo
enovela e empacoto. estes trechos;~do:DhIA}~procezsO'"'..cbomodo.:;repressao.
g6niea), e passa.o somenteler,e;;execufor.o·'irnformoc;oo:;que;dlae diz;como se
modificar para funcionor ;odequodomenteem suorecem odo1odo
especiolizo~oo.
A ,partir dol,·osdiferentestecidos, compostos por popula~oes de celulas
que odotorom umo mesmo.especiolizo<;Oo, passomose organizer de modo 0

modeforem os diferentes 6rgoos e partes do corpo.


DMSAO CELULAR

No corpo Intmano. os ci1was estOOorganizodos em unidades deno1ninodas ..


tedllos; os tecidos. por SIlO yez. estlIo geralmmte reunidos para j017llQT
orgIJos. e os 6rg/kJs, trabalhondo em con}unto, formam os sistemas ou
apareIhos.
.~
No corpo hIDItDno

• de susteIIID¢/lO
h6lJ11111TO tipos fimdomettlaJs
.
de teeido:

• 1IIIlICII1al'

• nenoso

• "tecido epiI8lJol. constIhIfdo J107 cehdos de fonna NgUIorIlltitias atQ.f Os


0III7tls. exen:e~. ~oe.~
• teekJo epite1iaJ COllI/rI1tf;Ilo • nwestiIneIIIo ctJII6tJhd 4f epiI8JD.s de
~ e COIII.fIIIIf/Jo deseae¢o. os qitIlio.f g/aIIdIIlores.
, fJ'QWO SIMIlES PA(lMEN1OSO EI'fTEUO s:MPw C08lCO

-~.•..•........
,·,,·JWlG ••••••••
TECIDOS DE SUSTENTAc40

TEClDO CONJlJNT1VO
• tecido conjunliYo coracJeriza-se pekJ oJnmddncio de moterial
inlerce/u/ar. Silas principals funfiJes relacionam-se com a suslenta¢o, 0
preenchimento de espafO enJre os OrgIlos, 0 armazenamento de
subSllincias. a defesa do organismo e sua repara¢o.

1 • hisri6cito •• • fibrobIosk,
2 • masl4cito 5 .Iibros coI6geftas
3 • p1asa*ito 6. fihras eI6sIir:os

TEelDO CARTlLA.GJNOSO
No adullo, 0 tecido carti/aginoso, ou simplesmenJe earti/agem, eenconJrado
p~e nos aItk:u1o¢es.nosparedesdo torax e eIIf v6riostubos que.
tlm de ser permanenlemenJe mantidos abertos. C011WaJaringe. a tl'tIqUeia. e.
os brOnquios, 0 nariz e aoreJha

1£000 CARTIlAGIMOSO HIAUNO 1ECIOO CARTIlAGINOSO f18ROSO


~ c1a.""- ••••••••••••••••• briinqu ••••• _obrindo (disc•••inI~ .tenda.)
as ..-.ficlft omculcNe. clos OISOS.longos)
TECIDO MUSCULAR
• tecido muscular, especializado para executor movimentos, formado por e
ce/u/as alongadas e. por isso, denominadas fibras musculares

Tecido muscular liso


estriodo esquelitico
estriado cardiaco

TECIDO MUSCULAR usa


fibroblostos

fibrilascantnXteis
Iangitudinais
nucleos

feixesd. fibros capilar comhem6cias fib.vblastos fibras muscul_1isas


musculares .

TEClDO MUSCULAR ESTJUADO ESQUELETICO


fibtvs musculares
(corte longitudinal)
o tecido nervoso forma 0 sistema nervoso, cujos elementos bdsicos silo as
celulas nervosas QU neuronios com seus prolongamentos e determinadas
estruturasde ~rte ..

reC100 NERVOSO
(po~Oo do cerebro)

Um neuronio tem um corpo celular, tambem conhecido por pericQrio, e


prolongamentos de duos especies: dendritos e axonio.

Os dentritos sao prolongamentos ramificados do citoplasma do corpo .


celular. "E/es varlam;emtamanhoj:forma4:mJmero.emdiferentes Jiposde
neuronio.

O,QXonio;nascedo . corpo celular; namaioriados casos, emaislongo.doque


os dentritos do mesmo neuronio; corresponde a umafibra nervosa.
Tecidos soo. portanto. conjuntos de celulas que desempenham as
mesmos funt;oes b6sicas, e possuem, portanto. umo morfolagio (forma,
arquitetura) relacionada.

J6 dissemos que existem 4 tipos b6sicos de tecidos. Vamos agora falar


sobre 0 tipo de fun~Oo e forma de cada um deles, as voriedades disponfveis, e
suas principais localizac;oes no corpo humano.

Caractensticas Morfol6gicas : Suas celulas ficam muito juntas (para evitar 0

penenm;oo de ogentes extemos)j.ochotondo-sei.Umo~de::enCO[\1ro a outro,


ficando ossim facetadas, poliectricas . como ,·.cristais.•~Eica~ispostas em
,camadas. ,e ,podem formar .glandulas. ou possuir dJios (filamentos curtos que
cobrem extemamente 0 lopo das celulas.Evidentemente noo estomos
falando dos cRiosdos olhos, que apenas tem 0 mesmo nome). H29

Vista ampJjada de regilio da pele


lJ¥.)SlJ3D<IO a baSe GO pdo e poro

....•.....
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"
·'r
"'[Ip •• '\':;;;';''''
, ,
Coracterfsticas Funcionois: Revestem superficies do corpa. formando a
comodo mois superficial da pele (epiderme). fon-orn os oriffcios noturais do
corpo {boca • nariz. anus. etc} fonnando os mucosas (mucosa nosal. mucosa
oral. etc} , e 0 interior de 6rgOos ocos. como 0 estomago. coro<;Oo. utero. etc.
Podem secrelor subsl0ndas para 0 meio externo otrav~ do forma<;Oo de
glandulos (suor: glandula sudorfpaa. 6leos: GI. seb6ceos. leite: gl. mamoria.
16grima: gl. lacrimal. saliva: gl. salivar. suco g6strico: gl. --g6stricas.etc.). ou
absorver subsl0ncias como 0 oxig~nio. nu1rienles (epitelios-dos alVeolos. vasos
songuineos. mucosa intestinal).

Os epitelios ciliados. menos freque~t~s. funcionam por exemplo. para


promover 0 iimpezo dos vias oereas. "Vorrendo" 0 p6 .que e 1r02ido,junto com 0 .
ar. de volta para a boca ou nariz •
Caracterfsticas Funcionais: Revestem superfides do corpo. formando a
comedo mois superfidol do pele (epiderme). forrorn os orificios ooturois do
corpo (boca • nam. anus. etc) formando os mucosas {mucosa nosal. mucosa
oral. etc}. e 0 interior de 6rgaos ocos. como 0 estomago. cora~ao. utero. etc.
Podem secretor substOndos para 0 meio ext-erno otrovl:$ do form~Oo de
glandulos (suor: glandula sudori'para. oleos: GI. sebOceos. leite: gl. mamoria.
16grima: gl. lacrimal. saliva: gl. salivar. suco g6strico: gl.g6stricas.etc.). ou
obsorver substOncioscomo 0 oxig~nio. nutrientes (epitelios·dos olVeolos. vasos
songuineos. mucosa intestinal).

Os epitelios ciliados. menos freque~t~s. funcionam por exemplo. para


promover 0 1impe2odos vias oereos. "Vorrendo•.op6 ,que e tr02ido,junto com· 0 .
ar. de volta para a boca ou nam •
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1f
TubuIoII
..,.11h

TubuIo-acinou
compoIIa IT ubuIosa eomposta

~'·carQcteristicas;"'MorfoI6gicas: ISUOS', celulas ·sOQ"'fusiformesi'''{em<:forma'de., .


fusos)chomodes fibres musculores, com 0 d1oplosmo replete de fibras
. "'." ",-confr6feis, (miofibrilas). 'que Jicamdispostasemfeixes formando as fibras
musculares.
Caractensticas Funcionais: estas celulos podem se contrair, diminuindo de
1omonho, ou relaxer, oumen1ondo 0 1omonho. Com es1e movimento elas
permitem os movirrienfos tipicos de coda musculo do corpo, esteja ele ligado
00 esqueleto (mOsculos esqueleficos = musculos "volunt6rios"), ou fazendo
parte de 6rgoos internos, como 0 estomago, utero, ete (museulos lisos= muses.
involuntarios")

a-) Tee. Muscular Uso: eels. pequenas, uninucleados, de eontra<;oo lenta e


involuntorio, gerolmen1e menos poderoso que ados musculos esqueleticos, noo
sujeitos0 fadiga muscular. Estoopresentes nos 6rgoos internos como 0 estomago.
intestino, utero. etc.

b-) Tee. Muscular Estriado Esqueletico: eels. gigantes {ate 30 em de eomprimento},


mulfinucleodos,com estrios tronsversois.De contro~Oo ropido, vigoroso,
"voluntaria,mas sujeita afadiga;elas:reQns1ituem~os)museulo>ligado~O>\esqueleto..,
.

.,' , '. (.')' -'c..;) '.;r ee~(Muscular,rEstriado;;CQrdraco:,,:Encontrado\tJnicameQteJJlO..,"'lZO(a<;o0 ·e:.-uma :".L •. ' ",

museulaturaespecializada,. eom eels.. dotadas de.1 a 3 'nueleos, interseptadas,


farnham estriados·transversalmente, eujacontrac;oo e rapida e vigorosa, mas
involuntaria e noosujeita a fadiga. Possui a peculiaridade de se conti air
automaticamente cerca de uma vez por.segundo,.independente de estimulac;oo.,
- •...
........ ,.. ~
Desenho esquem;\tlco de um neurllnio motor.
A mielina que envolve a uania em seu trajeto n~ sis-
tenlil nemJ$O ~ e ptOduzicM pelos oIigOdendr6ci-
...•. I·IoS. No.sist_ftervoso·periferico.~.bainha de mielina
.• Ii p:oduzid.;t peIas-aYulasode,Schw;mn.O<orpo-celuIar·,,,,, >."",__ ,,..-.-
do neun)rti(J aJrtrem.um·nOdeo~. daro,.mm (lftk:.i.· i_:..;;·,;:,·
' .•,';.•..•
."nucleolo bem visiVEL-..Illotar.~os<lOrpUiGulos-de,._ -.,...-_ '
Ni5sI ~ftO' ~idJio.e"llOS..dendritcl$..mais •.·"" .~.•....;..._._.
. '8~OS"Na patte ~d1M"'''~,um ~lo_-:-".·J·
.. de OUlro neur!lnlo;<om tres bot6es terminals, urn dos .
.'qUs'faz sinapse<XJm 0 neurOniodo desenho. 0 -tr
nio ~ neun)nlo tetmina ~ pJl(',I$ motorU. por
melo das quais 0 ImJK!lso nervoso e transmitldo as fl-
brat' musculares estrUlcm (esqueIeCicas).

As celulas nervosassao c."amadasneuronios. e sua caracteristica mais


. -evidente,e·o .presenc;:o,de. centenas-ou milhores deromificoc;:oes que seem .do
celula. As remifice~Oes mot curtes recebem 0 nome de dendn1os,e ela
geralmente possui uma longo ramificoc;Oo <;hamado oxanio. Estesromjfico~oes
servem para estabelecer contato com outros celulas (outros neuronios, ou cels. dos
mUsculos, glOndulas e 6rgoos sensoriais), de modo a receber informa<;oes e envior
outros informa<;Oes ou comandos. Isto porque a fun<;ao destos ceJulos e a
comunica<;ao celular, com a obten<;ao e processamento de informa<;oes, e
contrale das fun<;oes do organisma. Cons1i1uem 0 cerebra, 0 medulo espinhol e os
nervos.

I
I
1
I
I
I NeurOnio.
I
Ipseudo-unipoIar
I
Esquemas de dlguns lipos dl· neurOni05. Nl.lar
·.il wmpiellidade eavilriedilde morlolOgiCol destas eelu-
Iu. (lleeto 0$ neuronios bipolares e 0 pseudo-
unipolar, indicados, 0; demili!> sao neuronios mullipo·
brPs.

H22

.c'4-) TECIDOCONJUNllVO'= TECIDO::CONECTlVO~=.JECIDOS'DE3USTENJlAcAO ""

"Os tecidos' conjuntivos (tamb~m:~,chamados ';de;.4ecidQS;.('cooecfivos ou ~de·


'-~~'"·d·7'·~?~·'~~sus1entacooles10o·<:omplomen1e·'dis1ribufdOS:'jpelo;~corpo;!-.e·~supremwmo _·Serie.-de· '" ':~;;;:,;,,:;';·:~r
> diferentes fun<;Oes que visomfomecemoos demois tecidose 6rgaos do corpo umo
.•..1nfraestrutura .b6sica .para. seu funcionamento.
Assim, eles ,.cumprem 0 fum;Oo de· Ugar diferentes. tecidos (dol" o nome '.
··••conjuntivo •••.ou ••conectivo·', -SUSfent6-1os mecanicamente. preenchlmento de
. espo<;osentre os ·tecidos ou6rgaos, reparo de lesoes, transporte; dlstiibulc;ao e ..
armazename!'1to de subsf6nclas{ 0 sangue, as reservas de gordura). Alem de formar
uma rede de distribuiC;Oo
de subst6ncias,eles tambem formam uma rede prot~ao
contra invasores.
Corocterisficos Morfol6gicos: Bes formom os ligomentos, tendoes. ossos,
articulac;oes, sangue. etc.. e se caracterizam por apresentarem poucas celulas
mergulhadas em abundante material intercelular chamado MATRIZ. que e
produzida por estascelulas e se compc5embasicamente de um gel rico em agua e
a<;ucares gigantes (mucopofissacarideos). que e a charnada substancia
fundamental arnorfa (S.FA), e fibras proteicas entrelac;ados (fibrascolagenos, que
soogrossos e resistentes,fibroseI6stieos,que conferemelostiddode 00 tecido,e
fibras reticulares, muito delicadas e que formam uma malha delicada de
sustentac;Oodo tecido).
Variandoa composic;oo do",Mattiz;,.:,obteJJhse.umawariedade:de·.tecidos:
umo matriI multo f1uida, como ;Q'.songue,:.'ou;;uma ·~matriZ:moci&.:icomo o1ela
subcutoneo.ou .umomotriz gelotinosoe-resistente, como oscortilogens. ou uma
matriz muito. firme e resistente, como os ligamentos,,.ou uma matriz muito dura,

..'." •. ~-" •.••,•.~. i,Deeen\o{ ••••••• IicD.~.a-;dI.uIu~ .• ~ ...:,l.'C ",':jJ •••..• ~


frouxo. As fibIu.c:oMpn •• p •• :e;lpNIeDtaIII uma,~IoDlitudiDII. poucrem
• " COIl5liIllidal 'do ·,fiIdas .•••••••• -AI fiIlaI disticas Do mail fiAu do queU coIqmu.llio
cxi•• atd8liio •• tudiMlc. f__ IIIU tede de aaUau 1upI. As CI6luIu sio GI
fibrobIastGI (f). GI macr&f.. (Jif). as ciluiII adipoas (A), GI pIasIa6c:i.OI (P) e 01
.....••••••• .(M).,,~.j ••••. ~ ••••• &,oc:itudo e o·auuo apaIfAlDcm_
.:;y.-.~" ~1UIiIdIl.'CtUIAbO i~ 0I· •••• ·aaue.4bnI·. dlulll,q_.,uccem
caa. '••.••••• <110' pnrrn"',,' -pda ·sv
•• IAd....·ncI ••••• " ..aGIU"lIc. CGIIIirtiacia
pd••••

como os OSSOS.
Os tecidos conjuntivos se dividem em duos grandes categorias : os tecidos
conjuntivos propriamente ditos,e os tecidos conjuntivos especiais.
Suas celulas pertencem a lipos variados. que incluem. por exemplo.
fibroblastos (eels. Produtoras de fibras). adip6eitos (eels. armazenadoras de
gordura). e cels. do Sistema Imune (que defendem os teeidos contra invasores). Sua
matriz nao e eSPecializada. sendo formada pela subst. fund. amorfa e fibras. Divide-
seem:
_Tee. Conj. Frouxo : Tee. modo, eom muito subst. fund. amorfo e poueos fibras.
Forma a derme (que da sustenta~ao a epiderme) e a submucosa (sustenta 0

epitelio das mucosas).


_Tee. Conj.Denso : Tee. njo. muito resis1en1e.que forma os 1endOes. f6scias.
ligamentos.etc.Possui pouca subst. fund. ainorfo egrandequantidade de fibras,
especialmente fibros colagenas. £.-cl'tamado,,;:modeIado~uandQ1SUQSfibrasficam
paralelas formando, cordoes. como;; no;caso:tdos.:tigarrrenfos,~}e-~Cio-modelado"
. quando suasfibras se entrela~am formando uma espede de eiwoltorio (como nos
fascias musculares).

b-) Tecidos Conjuntivos Especiais


Diferem do tee. conj. propria mente dito por possuirem urn 56 lipo de celulas.
e uma motriz especializada. Formam os ossos.cartilagens. sangue e tecido adiposo
("gordura'1 do corpo.
b.l-)Tee. 6sseo.: Suascels. sac os osteocitos.e sua matriz e mineralizada. 0 que
confere grande dureza. e rica em fibrascolagenas. que Ihe daD resistencia.
Consfitui os ossOS.
b.2-) Tee. Carta1aginoso: SU05 cels. soo os condrocitos, e sua matriz e formada par
,;..,,:..;i'.umgel!concentrado ';de ':mucopoJissacarideos~.que:.fo:ma ..•
os.•.cartilt::lgenstllalinas.
. .presentesno .moiOtio(dos'OrtiCuIoOI}es;ldo.~orpo;:de ..c:cr•.lb(anc~lodo .e .muito
..'.;, ":.:.,\.;l.:~·.escorregadia.:;P..ode:;:.ser,mais,'Jica:"'em'dibrOS!1'el6sfieas:'fformarld~'.carlilagens
.el6sticas (que formaaorelha)" oufibras colagenas. formando as .flbrocartilagens,
que soo muito resistentes (no sinfisepubica.,por exemplo) .
.b.3-) .Tee~.Adiposo,:.suascels.sooos adip6citos. que tern a aparencia de urn anel,
sando que 0 coro.oestecnel e urno 'fino comododecitoplasma.e a "pedro" ·do anel . .' '.;,
e 0 nucleo do celula. ficando fodo 0 "buraco" do anel preenchido por uma
gotfculO de gorduro orm02enado. Constitue a chamoda "gordurO" do corpo.
armazenada no camada mois profunda do pele (a hipoderme). ou formando
Esquema 4& CSUUUU'ahilIld6cica do kddc 0- cia pu1I! _4ia cIoII __
,··1oaaoL 0bIcrYar as ·~cocn .eaA;;lrcu1os C '01> 'Ucmas c1eHaven, q_sio dlinlilos
Ioa&ooi-(".cia • H_ tan um QUI" ifttcmo quoIl co. ••••• __ ".UII-. 0uh06
c:a-u. (de Vol~)diIpos.tos ~te. com_icam os Qftais cIc:HaveR CAS COOl
••• oou_ c _ ._pcdfcic do _·-otlioeI'lU·~iNlao~. dc·IIeddoCOf\i_Uwo. A
,diNtt8 ap8nllle. _. __ ck· Hawas ~nhadG~_ •••• -... • fOIJllll dOOo
0I1I:'6ci_ . psololljPlll&:tl-'
coxins em tomo dos 6rgaos internos. Esta gordura, alem de ser uma reserva
energetico, funciono como isolonte termico (protegendo do frio) e ocolchoo 0

corpo, reduzindo 0 risco de lewes no caso de choques mecanicos f'pancadas"}.

b.4-) Tee. Hematopoletico : Eo teddo formador das celulas do sangue. Divide-se


em Tee. Hem.linf6ide {produz os gl6bulos broncos) e Miel6ide (produz os gl6bulos
vermelhos). localiza-se no interior dos assos ocos, formando a medula 6ssea, no
bac;o, timo e linfonodos (ganglios linf6ticos). sao respons6veis pelo transporte de
gases (oxigimio e g65 carbonico) e protec;ao imunol6gica.
H27

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8lIs6tiio ""-
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____ - - - Unf0ci10

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MastOClto

fls- 5.22 Etlq ••••••••' dmplific:ado d.... t<an,,1bnnac;ocs As celu'",s do •.edingulo da esquerda .. embor3 de ori-
que QCOI'rt!ftl' entre .So alula'S dos tecidas de rYwre:.r.a gem umjunllva fme...enquimaloSdI.· mo.-fologH:amente
ex>nj••ntiv ••• M tetlas b.le'I'O':."'pl:dn indic::am a 4tJds,enci •• &Jio celufa • .,pi•••••
iab.
de tipos ce'uCaft:"!' fnteu,wdiarin •. 4!'!fltle ~ aponudos.
Chama-se EMBRIOLOGIA0 estudo da fisiologia e anatomia do perfodo
intra-uterino de torma<;Oo de urn ser humano, acompanhando 0 desenrolar
de todos os eventos que ocorrem desde 0 momento da FERTILIZACAO, em que
se forma a primeira celula do novo ser, a partir da flJsOodos pr6-nucleos do
espermatoz6ide e 6vulo, ate a hora de seu nascimento (PARTO),quando
todos os seus sistemas fisiol6gicos j6 devem estar preparados para a vida
menos dependente fora do abrigo protegido do utero matemo. J6 deve ser
capaz de efetuar sua propria digestao de alimentos, sua pr6pria captac;ao de
oxigenio e eliminaC;ao de g6s carbonico (respiraC;ao),sua pr6pria eliminaC;ao
de excretas.

--Desenho -esquematico mostrlJndo a rela'6o das membranas fetau com


a pDrede dQ utero. A. Fim do 2." mbI. Obsetvar a Mea uitelino na cavidadc
cOl'ionica (celoma extra--embt'fonBt'io) entt'e c amnia e 0 cario. Ausencia de uilo-
sidade$ no palo oposto ao erl,brionario (corio 11:>0), B. Fim do 3.· "res. Ocorren
Ii fuaao do Amnio e do cOrio e. a cIJviclade uterina spresents-.se obliterada pels flUBo
do cOrio IiJJO e decidua parietal. .

No' periodo --·intra-uterino··'!(]~


...
ma~executavo~est~;~opera.coes::·.para:':0-
.bebe,'atraves'das trocasentreo'sanguematerno e feta1,'realizadasatraves da
PLACHHA, urn 6rgOo tormado conjuntamente por mae e filho. Na placenta
NAO ocorre mistura dos dois tipos de sangue: as trocas ocorrem por DIFUSAO,
<com.capilares ..fechados.do csistema·circulat6rio. fetal mergulhando em
pequenas cavernas da placenta, preenchidas pelo sangue da mae.
A placenta funciona tambem como uma glandula end6crina,
produzindo hormOnios que controlam as moditicac;:oes que ocorrem no corpo
da mee e titho durante 0 penodo da gestac;:eo e parto (como ser6 estudado
no Sistema End6crino).

n·s/mll., de p{B<:CntOl
D tirma. A. Vista do lado fetal. Observar
'l;te Sf: aprescnta rel'eat/cia pelo\JJnmio. ,:B." Vista do .•Jado ..tnAumo.,.F«t:ebem--sc os
clltilb:lon~; em lima .wilD /oi n:tirscla a decidua.

\·.·••/t··:·.i:·.···.·····
.......

._- - .

-:-.: ~ <-.:.

·····;?L~.k..a~i{··· .. ;
• vellcso
Decidua basal

Decidua bosd
(orion vllioso _
J Plocenlo

FI&. '.%. A. Eliquema de un corte frontal de ulero que i1ustra la c1eyaclon de la decidua c:ap5u1arprodlM:ica
,..por el,,~ corionic:o en expansion de -un.embri6nimplantado de cualro semanas. B. -Esquema auJDentaclo
de tamaAo del &iliode implllntacloo; Ias yeUosidlldes cori6niellS sehan expuesto mediante cone y abertura
de Ia decidua capsular. C a F. EsqueIDU de concs saaitll1cl del utero arivid., de Ia c:uana a • ~'sima
seaunda se_. en &os que Ie i1ustran \as rclac:ioncs c:ambiantes de Ia. membra.s fetalc. COli\adeciduL
Ea F. amnio. y corioD C5t&n fuDdidOlientre iii y con IIIdecidua parletal. y oblitcran de clla maDem Ia Qyidad
uteri •• NOteH- que \as vellosidacles persisloD solo en 105 litios on 101 quo el corioe esti relaclonado eon
Ia decidua bua •.
A vida intra-uterina e a forma<;ao do novo ser e dividida em dois
periodos:

A-) 0 PERfooo EMBRIONARIO (ate a oitava semana de gesta<;ao, ou seja,


passagem do 'r para 0 30 m~s), em que 0 ser e chamado EMBRIAO. Neste
periodo ocorre uma sequ~ncia de eventos que transforma uma (mica celula(a
celula-ovo) num pequeno ser que j6 dispoe de todos os tecidos organizando
seu pequeno corpo, inclusive com todos os 6rgaos j6 esbo<;ados, terminando
em um ser perfeitamente humano, tanto interna como externamente;

B-) e 0 PERfooo FETAL, que cobrerestante do gesta<;ao ate a hora do porto,


0
em que 0 novo ser, agora chamado FETO, j6 reconhecivelmente humano,
trabalha organizandoeeloborando oindo mais 0 seu corpo recem-contruido,
e testa 0 seu funcionamento preliminor, executando movimentos de
degluti<;ao, digestao, evacuoc;ao, respiro<;ao (ele "respira" e "engole" 0 pr6prio
liquido amni6tico), alem de outros movimentos externos (que sao percebidos
pelo mae a partir do 30 ou 4°m~s.degesta<;ao)r,ajustandoo luncionamento
de seu sistema locomotor (ossos~'Orticula<;oes.;musculos).; ',',~i.
Naoapenas se movimento ;,0 -feto,.mos\tambem:.percebe: hoje
sobemos que ele reconhece:cheiros e sabores:,noJiql:ido~:.amni6tico(oriundos
des substOncias que a mOe ingeriu ou foi exposta), "escuta" os sons internos do
corpo damae (batimentos- cardiacos, digestoo) e sons extern os (barulhos,
vozes) que fazem vibrar 0 nquido amni6tico. Igualmente percebe tatilmente,
dnestesicamente, visualmente, reagindo a estimuloscomo luz intensa,
modifica<;oes de temperatura, modifica<;oes de posi<;ao, etc. Ela tateia 0 seu
pequeno mundo e a si mesma, e reage com reflexos inteligentes(cobrindo os
olhinhos com as moos, quando a luz e intensa, por exemplo), sorri, etc. 0 seu
sistema nervoso ainda e imaturo, mas j6 est6 modelado e funcionando desde
as primeiras semanas de gesta<;ao.
A maior parte de periodo de testes e refinamento da modelagem do
corpo, amadurecimento funcional des 6rgaos, 'sistemanervoso, etc, j6est6
completa porvolta'do 6°,m~sde gesto<;ao. 0 ultimo trimestre e proticamente
devotado apenas ao crescimento (que se acelera enormemente neste
periodo,como se pode observar externamente, 'no crescimento da barriga da
mae).
o perfodo embrlonarlo e mais cntico e interessante para se
0
compreender a organiza~Oo anatOmica e funcional do ser humano, e se
subdivide em fases:

FERTlLlZACAO (celula-ovo e formado pela uniao de espermatoz6ide e 6vulo)


-+ SEGMENTACAO (celula-ovo entra em multiplica~ao atraves de mitose,
originando uma bola maci~a de celulas: a M6rulo, que entao forma uma
cavidade cheia de Ifquido em seu interior, e passa se chamar Blastula ou
Blastocisto)

:.:..
..
.. "'~.-------.--' -.------.-
;', :. :'.~ CIivagens
. ~.
--+
.' -
.
Clivagens .

' ••••..• fIt:"

~ ~.- .. _--------- -------

Cavidade
IBlastocelel

-+ IMPLANTACAO ou NIDACAO (0 Blastocistomergulha no mucosa uterina). As


celulas se dividiram em duos popula~oes: embrioblasfos (massa celular
interna) que formaraoo embrio0, e"trofoblasfos, que Jormaroo os anexos
embrin6rios

fndodermo
"" embrionario

Cavidod uterino
-+- GASTRULACAO (0 Disco Embrion6rio do Blastocisto se dobra, formando um
tube em seu interior, que e 0 Arqu€mtero, ou tubo digestivo primitivo. As celulas
do Disco Embrion6rio se dividem em duos popula<;oes, organizadas em dois
folhetos germinativos: 0 folheto extemo 00 tubo, que e a Ectoderrroe, e 0
folheto interno 00 tubo, que e a Mesentoderme).

GASTRULACAO
BLASTULA--------------------------· •
POlo animal Mecr6mer0ll

,....
"I Macr6mllfOS
inlinuanHe I\lI
Forma(:Io d8 um
intestino primitivo.
bleatoc8I8 .
Diminui';:Io cIlI

Maior veloc:idllde
d8 clivislo dos
••
micf6meros.

Btaatoc8Ie
~ .

-+- ORGANOGENESE: a mesentoderme se divide em dois folhetos um


mais interno, que e a Endoderme, e outro intermedi6rio, que e a Mesoderme.
Agora temos umembriao trilaminar·(com 3 folhetos germinativos), sendo que a
mesoderme isola uma camara dupla (celoma), e tambem passa a formar um
cilindro ,Iongitudinal,'acompanhando 0 centro das costas do embriao,
chamado Notocorda
E4. E3

',=.~==~:,~~;~~:~,
,'A ectodermediferen:;e"",:'nx; ,"',-' 'I"",~c,>~'da.g0teir8
• plKeneural ••. 1118-";,,,">-,';' ,..:'.;",,'_rll'" '..Notocorda
<';;.;oi",:,:,'rdifenlOcieda.,, Surge •
. Alt::;~ ; • ..lt
, ~! '
:"~;}I:<"'~~;~~~~\~~" m8IJOo' ''''~'';' ~::.
me c:resce. fechando 0 ' , ·derme:'celoma.
teto do inlestino.
~ Neurula~oo: forma<;ao do Tubo Neural (Sistema Nervoso). Ap6s a forma<;ao
do Notocorda, esta passa a atrair e modificar as celulas do Ectoderme
imediatamente acima, que se multiplicam e formam uma Piaco (a Placa
Neural). Esta placa e
atraida quimicamente pela Notocorda. mergulhando
aos poucos no camada do Mesoderme, formando a Calha Neural (Goteira
Neural). As bordas do Calha se unem, fechando um Tubo (Tubo Neural) que
termina de mergulhar no Mesoderme, enquanto que a Ectoderme volta a se
fechar

For~ do tubo neu-


ral. Mesoderme diferen-

.
CIlI·. em trts·reg.llfi. •

··~·.. Celome '


.TubodignWo ' ,. . ,._
., .-&:UlCI8flM-~

"
Tubo
neural
NotDCOl'da
Tuba
digelWo
CeIomI

E6
~ Tecidos modelam 6rgoos: a partir dos 3 folhetos germinativos, e do
diferenciac;oodo Tubo Neural (do Ectoderme). formam-se os .• tipos de tecidos
'., ,,,.-,:'; ','····'b6sicos· '(l-Teddo" Epitelial,'originadoda Ectoderme;Jormar6:a
i .•pele(epiderme'
esuas glandulas),· ou do Endoc:terrne;tformando::'O'i'revestime~tlcosas)do' ,
tubo digestivoe vias respirat6ria~,'(fraql1eia~erplJlmoes;:se;-,fGrJ)lam;-a
partir' de
:,(':umbrotamento do tubo dig~tivo);:':2::;feddQ;M\2SCYIQr~3;-;:TecidQ1SQniuntivo, ..; ." .. ..
ou de SustentacOo:ambos :derivados ,do, Mesoderme, formam osmusculos
(Iigadosao 'esqueleto OlJ·· em 6rgOos intemos) e tecidos como ossos,
cartilagens, ligamentos. etc, .ambos constituindo a chamada Parede PrQQrig
l' ';"' );,;';:<".!I ,;: "do';corpo;;-;e\·;~,\:r
ecido -Nervoso>"constifuidoc-pelo>.Jubo;Neurol.-{derivado,;da. ';':,.,;' '..,',',"'..{J,'t"'.'
Ectoderme). que ,formar60 Sistema Nervoso ,Central .(cerebro •. medula
espinhal) ePeriferico(Nervose terminaC;Oesner:vosas)).Os4.tlpos ..b6sicos de.
Tecldos'modelamos.6rgoos,lndividuais, que,· por sua vez, estoo organizados
em Sistemas(Sist.Nervoso, Sist.Circulat6rlo, Sist.Locomotor, etc), cuJo conjunto
organizado forma 0 Organlsmo total: 0 corpo humano.
Acompanhe a descri~ao destes primeiros eventos, 00 longo do tempo
a partir do Fecunda~ao:
(Acompanhe nos figuras a seqOencia destas modifica~oes)
1-) FERTlLlZACAO:Tambem chamada Fecunda~Oo. Ocorre fusao dos pr6-
nucleos feminino e masculino (do 6vulo e espermatoz6ide), coda um com
uma cargo genetica (n), formando-se uma unica celula (a CELULA-OVOou
lIGOTO) com uma dupla cargo genetica (2 n), portanto uma celula vi6vel, j6
que as nossas celulas precisam ter duos c6pias do material genetico para
sobreviver. 0 processo do fertiliza~ao leva cerca de duos horas.
Prlmelra Semans do De,enC101vlmenfo

A Esquema de um O<5cito imediata:ru:nte ap04 a. ollul~o moatl'sndo


o fuu> dB lIegunda dillida de maturllfAo. a %011. pe1zicidll e a coroaa radlata {mo-
dificDdo pol' am duenho de HamOton};·B. Um espennatoz6ide petlelroct no o6dto
quenut.a1tura krlhinOlJ a $UlJ :reguncla dillWo de mdurst;1lD e ~ _ 2-
gundo corpo poIaI'. 0" cromouom08 .e di.sp6em em am mkleo de B8pedo tJe6i-
cular. o· pronuc1eo {emirtino. ,AI· dluIas cla c:oroaa· radiata datacar_~ ptJI'CUJ-
mente e val'Uu cabef,u ck upemta/~id" lJIN'~ntam-:se reticlaa n. 2iOIIa peWclda.
C. Pa,e de ptonticieo:s maaculi;lo C femJnino. ObaeTPlU' ~ dois c:etllrosl<lmol eul-
Vad08 do centrlolo b1Iferior. D e 5. 0" cromOS:JOm08 .e dispiueram r.o fuao. cIndi-
ram-aelongitudlnalmente e est40 se .dulocandoem direr40 opo:rta .para os centros-
SOIJIOS. P.'PII3e de .du,udluls';iDbservsr :.que·,O'do~:blzutdmero..,difemn·-qaanto
ao tamanho do sea nuc1eo.

E54
2 HORAS:·Como.um,pequeno'mundO'!'fant6stiCO'~lutuondo]lQir.a'loeSL'do espa~o,
um'6vulo humanofohliberado por um dos seus,ov6rios para.ointeriorda tuba
uterina (outroro chamada Trompade FaI6pio), onde permanecer6 fertil por
cerca de 24 horos. 0 halo luminosoem tomo do 6vulo e. um aglomerado de
."celulas·,.nutridoros.:·que .'olimenfo :.o..;6vulo;faminto,:(celulas doliculares).
. Observado mais 'de' perto, vemos· que .1OO,espermatoz6ides"mais oumenos,
,,(que saoaqueles;·,entre milhoes de·outros"quesobreviverama jomada atraves .
de troto' reprodutivo feminino),estao muito ocupadosafastando as celulas
nutridoras da superficie do 6vulo. Nas pr6ximas heras osespermatoz6ides
come~arao a bater suas caudas vigorosamente enquanto girom como se
fossembrocas.de furadeira atraves da parede extema do 6vulo. Apesar de
que cerca de uma duzia de espermatoz6ides chegam perto de penetrar 0
6vulo 00 mesmo tempo, quando um destes finalmente tiver exito, uma coisa
not6vel acontece: a parede externa do 6vulo modifica imediatamente a sua
composi<;ao quimica e techa-se firmemente, irnpedindo a entrada de
qualquer outro espermatoz6ide. Assim que a cabe<;a do espermatoz6ide
atravessaa parede interna do 6vulo, a sua cauda se solto .

2-) SEGMENTACAO: A forma~cio de uma bola compacta de celulas-filhas


(blastomeros), chamada M6RULA (pequena amora, em latlm), que crlar6
entcio uma cavldade em· seu Interior,·formando 'uma bola oca, que 0 e
BLASTOCISTO (ou Blastula).

Zona pelUcido
degeoerante

. .,'Covidod ·.del
. b1asfocisto

E. Blastocisto temprona
fll.1-12. Esquema.que iluatranIafraamcntaci6n y Iafonnaci6n d~lblaitocilto •.£y F son c:~. ~ blutoclltos.
La zona pel6c:idaba dcsa!'8rcc:idoIw:ia la etapa taro•• del blaat~ato. UDOI c:anc:odial.
20 HORAS: Agora que a cabe~a do espermatoz6ide penetrou 0 ovulo, existem
2 pequenas bolhas cheias de cromossomos flutuando pr6ximas , uma paterna
e a outra materna. Estesnucleos, atraidos inexoravelmente um em dire~ao 00
outro, logo se encontram e come~am a se combinar. 0 resultado e um unico
nucleo que contem um projeto biol6gico completo para um novo individuo, a
informa~oo genetica que govemar6 tudo, desde 0 tamanho do nariz ate as
doen~as que serOo herdadas. Cerca de 12 horas depois esta celula-ovo
come~a a sua incrfvel jomada de 9 meses com um primeiro passo: dividindo-se
em duos . Ap6s mais 10 ou 12 horas, estas 2 celulas iraQ se dividir de novo, e
depois de novo,e assim por diante. Ao mesmo tempo, estas celulas come~am
a descer lentamente a tuba uterina emdire~ao 00 utero, empurradas pelos
cilios muito finos que revestem 0 interior do tuba, que se movimentam como
on dos, parecendo algas marinhas no fundo do mar, flutuando com as mares.
Apesar de estas mudan~as dramaticas estarem ocorrendo dentro do corpo
do mulher, ainda nao existem os mensageiros quimicos que iraQ anunciar-Ihe
que a fertiliza~ao ocorreu.

2DIAS: A celula-ovo, agora j6Aransformado..:em8,-celulas-,:pr-ossegue..em:;sua


perigosa jornada de 3 dias em-dire~aoao;.u.tero~,Emquase.Jodo.;o_trajeto.as
,celulas podem.ficarenganchadas ·nasctJrvinhas·e;pregas.darruba·uterina;o
que seJornamais provavel se _atubaestiver com cicatrizes ou lesoes por
infec~oes ou cirurgias anteriores. Se as celulas aderirem a tuba, 00 inves de
entrarem no utero, elas iraQ ali crescer , determinando uma gravidez ect6pica,
.' que .eventualmente 'orrebentara a tuba uterina, amea~ando a _yida do
mulher.
Quando finalmente chegarem 00 final da tuba uterine, ja teremos urn
aglomerado de mais de 100 celulas, em forma de uma esfero oca no centro,
que e urn embriao primitivo chamado BLASTOCISTO.
Ascelulas do blastocisto se dividem em duos populayoes separadas Um
pequeno grupo compacta ("massa interna') que dar6 origem 00 embrioo, e
quesedispoem formando urn pequeno disco (Disco Embrion6rio), cujas
celulas soo, por isto, chamadas EMBRIOBLASTOS. As demais celulas do
Blastocisto, chamadas TROFOBlASTOS,seroo respons6veis por organizar 0
abrigo adequado 00 bebe no utero : um conjunto de estruturas (chamadas
ANEXOSEMBRIONARIOS)como membranas que 0 envolvem (amnios. c6rion),
o liquido em permanecer6 flutuando (Uquido Amni6tico), permitindo sua
movimenta~ao sem pressoes desnecess6rias, e, 00 mesmo tempo,
.'proteger.do-o •de choques ;meconicosi:;'e;'iJma~~estrut1Jra·.:en;HJo.rm.a.de:.:disco
..('bolo"), que·.e.organizada .,conjuntamente .;pela .•:mae ·'te0~:.filho"
l;~chamada
....•·PJacento,.onde ,ocorrem ..as·Jrocas:de:nutrientes..:.oxigellio.rexcretosiete;...eotre
'::o"sangue'matemo edo -embrioo; 'atravesde difusoo (semque 'osangue-de
ambos entre em contacto), a!l3m de produzir hOil11oniosque impedirao a
menstrua~ao durante a gravidez, e coordenarao as modifica~oes sucessivas
no.corpode mae e filho durante 0 desenrolar do gesta~oo.
Vemos,entoo, 0 blastocistoJentando passar atraves do tuba estreitado
imediotamenteantes·,de entrarno -utero. 0 espa~o·e too opertado que 0
embrioo mal consegue otravessa-Io se espremendo e se esgueirando.
3-) IMPLANTACAO (NIDACAO): 0 embrloo se Insfala
organiza os anexos embrlon6r1os (sua "castnha")
M6nJo

Foliculo
rmodunl Oocito
wcundorio
Re~IIleD e5quemitico de c;itlo oyarico •..kcuadac;i6n,)'.~csarroUo.dUCanleJa.priftlCRL."maDll. Loa
nillueros indican loa diu sipiente& • 1. fecundaciOn.
E14
4 DIAS: Escorregando para dentro do utero, 0 blastocisto protegido por um
envolt6rio transparente, vai sendo jogado de um lade para 0 outro atraves da
parede uterina, em busca de um lar confort6vel para se estabelecer pelos
pr6ximas 39 semanas. A bolsa em tome do blastocisto, que 0 impede de fixar-
se cedo demais, e finalmente retlrada. Embora estando agora livre para se
fixar em qualquer lugar, 0 blastocisto e exigente e pode levar 3 dias para se
decidir por um local, que fica geralmente pr6ximo do teto da cavidade
uterina.
Noo e conveniente que 0 embrioo se instale nas partes mais baixas do utero,
ou a placenta se formar6 neste ponto, sendo chamada Placenta Previa. Isto e
perigoso porque, ao final da gesta<;ao a placenta ficar6 no caminho do
nascimento do bebe, e se I romper6 antes, provo cando um grande
sangramento, que pode ser fatal tanto para a mee, como pare 0 filho. E25

aindcio ...
trofolablto

c:ilalu •• dodermicaa
ce1111as "lodermicas ctlulu do illlllio
8 DIAS: 0 blastocisto aterrissou I Como um m6dulo lunar, 0 embrioo facilita a
sua aterrissagem no utero usando estruturas semelhantes a pemas, compostas
por moh9culasde ac;:ucar que se encaixam em moleculas sernelhantes sobre a
superffcie uterina. 0 blastocisto (no coso, especificamente os seus trofoblastos)
comec;:a a produzir um hormonio (HCG, ou Gonadotrofina Corionica) que
sinaliza aos ov6rios para neo interromperem a produc;:oo dos dois hormonios
femininos, 0 estr6geno e a progesterona, 0 que resultaria normalmente no

Gl6ndula
__ encIoml!trial

Saca Yittlillo
primitivo
menstrua<;oo (descama<;oo do mucosa uterina, acompanhada de pequeno
sangramento). A progesterona informa a
glandula hip6fise no cerebro que a
mulher est6 gr6vida e portanto nao deve ocorrer menstrua<;ao.
E15
Ao mesmo tempo, 0 blastocisto, agora com v6rias centenas de celulas,
lan<;a substOncias qufmicas para bloquear 0 Sistema Imune dentro do utero. Se
noo fosse assim, 0 corpo do mae iria identificar aquele crescimento
geneticamente diferente como corpo estranho e destruf-Io. (Nos ultimos anos
pesquisadores tem levantado a hip6tese de que algumas mulheres que sofrem
abortos repetidos podem ter um defeito nesta supressao do Sistema Imune).
Uma vez iniciadas estas mudan<;as hormonais, a moe pode instintivamente
sentir sua gravidez bem antes de observar a falha no menstrua<;ao.

..iIMt... •.L •
~,

~. ..

• ,
. . . ,q;
.~
' 1

.Esquema. dcloa cones de blaatoc:istos humanosdurolnle Ia seaundasemalla. que iUSlraa]a Cllpa0ai6n


!'ipida del trofoblasto y el tamaAo rckativlIdlCllte pcquciio de los embrioaes (X 15): los detallCI indic:ados
JlOI'Ias tlcdlu ilustnLn cl t&maio real de los blutocistOll.

Ate este momento, coda embrioblasto e uma celula totipotente,


indiferenciodo, de modo que olgum dos embrioblostos pode se desgorror
. 'cosuolmente,'e"" ainda tera :a~.capacidade, ..de_montar Anteiror.nente um ser
humano. Quandoistoacontece~mQS!,a::1.orma<;ao:de;,doist.gemeos identicos
,(chamados univitelinos ou monozig6ticos,:;,parque:;:re-..;originar:r.utde ,;um unico
..," ...,,,.,...:;; zigoto) ,:•.com. ..~cargas.-.'geneticas.mbsolutor.nen'te:...ijguais:..:C{)DtDdo~.-
partir. do
segunda;semana de gesta<;oo,as celulas embriobI6sticos:come<;am asofrer
diferencla~ao,travando certos setoresde seu DNA (repressoo genica), e lendo
e executando apenas os setores indicados a,se especializarna forma<;oo de
'" ';';;;,"' .':";'"cerfosJecidos,',(este"processoe;;portanto,;chamado<!iferencia~ao celular, ou
e$pecializa~ao celular), que se inicia com a diferencia<;ao dos folhetos
germinativos, vista a seguir.
4-) GASTRULACAO:a forma~cio do Tubo Digestivo Primitlvo (Arquintero)e do
EmbriCioBILAMINAR(com 2 folhetos germinatlvos: a Ectoderme, externamente,
e a Mesentoderme, Internamente).

, , ;' UuSUlI A:ortC5Jongitudinaill..do .descn\lolvimento ,de urn .cmbriio.cIe anfJOxo '- .


..am rase: .de\bI8stula (AI e 0 inicio de_.,pst~·(em,B'~ C).'ObscI"'C·1Ive ..••• :.I .•..••••••
o
Inlclaa lase clePsuuJa"tOma fomlll~o·..,am...".CXI•••• {_·de··_piftuJa.-.obtaft ••• ==
Bee a invqina9iodo materild que orililW'li •.•·.nolOl:ordahe"mesoblutot(rlado) ,e,...,',u,;:
fonn~io cIos Ires rolhctos prminati¥ol.NVpor~quc reeobre,a'CIJlIadr,.4e..cemta~ .
• para.notOCOlcia ~<mCJOblasto.·aqul'Iep_lIIda -em JIOntilhado. 'Yai·IC"uansr~,.:
durante a neurala cmtllbo llCJ'IOsoqucproduzini 0 sistema nervoso.

,SEGUNDA ."SEMANA: Enquanto OS Jrofoblostos orgonizom OS. anexos


embrion6rios, OS embriobJostos,orgonizodos em um disco (Disco Embrion6rio),
iraQ se dividir em duos popuJa<;oes de celulas distintos, coda umo formondo
um folhetogerminotivo. 0 disco se dobra, formondo um tubo,cujo oberturo
ser6 futuromente 0 anus, enquonto que 0 1ubo formodo! (chomodo
Arquentero) dor6 origem 00 tuba digestivo (0 orificio do boco se obrir6 no
outro extremidode, mois tarde). 0 folheto que forma a parede interno deste
tubo e 0 Mesentodermo, e 0 folheto externoe a Ectoderme.
5-) ORGANOG~NESE: Forma~ao dos 3 folhetos germlnativos (EMBRIAO
TRILAMINAR), seguida da forma~ao do TUBO NEURAL(durante a NEURULACAO).
A partir dar, orlginam-se os 4 tipos de TECIDOS BASICOS, que Irao modelar os
dlferentes 6rgaos e partes do corpo.

borda. cortad •••


do i.aio

A. Aspec!o elorslll ele tun embriao prt,somltico de 16 diu. (Segunoo


Streeter. mooi(ic:;{{o). 0 sll1co primitil.lo apre$l!nta-sc bem lJlsluel com 0 nd de
Hensen cMx>rlltldo-::c na SUB cxtrr:micJade. B.Corte transversal intere&:lBndo 0 aulco
primitEvo. mO$frando a inl1aginarJio ·dlJs dlules me:;odcrmicas. C. Cocte cefalocau'
·.dnJdecmbrliiD de .16cdlas ,-um.pouco<latcralmentcao ·mIco primml'o. .As dIu/as
do mcsoo"t"tnn intra-cmbriom!rlo migram em ~ao 410 muodernUJ extrs-embrionllrlo
do pcrlzineu[o do embriao. Obsl:lVlU' a pla;:a prt-eordal.

3G SEMANA DE GESTACAO: 0 embriao forma um terceiro folheto, a partir da


Mesentoderme, que sesubdivide emumfolheto mais intemo_ a Endoderme_ e
um folheto intermedlorio _a Mesoderme_ entre a Endoderme e a Ectoderme,
formando assimum embriao TRIlAMINAR. E31

DeSCMO esquemMlco mostrando 0 aspecto dorMl! de um embrilo pre-


-somftico com 18 dias (segundo Heuser. modifieado). 0 embriao e piriforme e
mostra IUl 'IUI por~iio caudal 0 $&Ilea primiJWo e 0 n6 de Hemen.
Cortu 'iran.l1u8lIu ' ~-U""~O.mromandO,k>,.duenuoIllimento.;Jilio_.
me.oderrn.a. A 17 dia.: B. 19 diu:':rC,',Ii20<diU:,.J). ,'21 :"dilD.AO·,tolhdo,~:;z,',
,dirmico. que 'na -1- iniclal c', -de1gadO;-u.',o«lgem~emut-pera-axlal~_.
futuf'O& somitO&). ao mesoderma lnUmutdiMk""t(.futura$J''IltlldatJu.~IJ .. et-+ ••••
.,': lamina .lateral.,que #:'bi/rucac,em··folhi:to,-maodhmico-.om6tlco'.ie4olhdo,~'
mlco-e.splAncnico.o& ,quais rcucstem 0 celoms lntl'a-embriOll4rio.

Represent~ao esquematica de cortes trBn8I1a'uis de fllJrioI ~briOe.


em diferentea f- 'mostrando a 1~.Io do tuho cardl~o iJnico a partir de doi•
.... '·.-.~os;·,'A':'-EmbrUo·'em -'laIc -pre-lomltlc:a.'jOflem.(JlproximBdJunente 17 dlaa): B•
.EmfoNo cm '1_,pft~tlca (aptrincla cIe aproximaclamente 11 dial): C. QuatTo
somitoI (aproximadamcntc 21 dia.J: D. Oitosomito' (aproximadsmente 22 dias)
(sclaptado de ut!rWs autores). Observar como 0 actimulo cIe «lutas anglogtnical•
tocalizado 1:0 mesoclcrma e.ptan.cnico (fler tb. fig ..' 4-5). dcsenl10tflc graduaImentc
. uma Iuz. aproxima-se ds' linha media. ~ /l.ltlde-.c para formar am tubo dudiaco
rinico. .
4a a sa SEMANA DE GESTACAO: A mesoderme organiza-se em blocos
sucessivos, chamados SOMITOS. Tambem forma em sua por<;ao central.
acompanhando 0 dorso do embriao, um cilindro chamado NOTOCORDA.
A Notocorda e respons6vel pel a forma<;ao do Tubo Neural, processo
chamado NEURULACAO. Assim, a Notocorda inicialmente induz um
espessamento e modifica<;ao das celulas da Ectoderme imediatamente
ocimo, formondo a PLACA NEURAl. Atroi entOo a PLACA NEURALem sua
dire<;ao, de modo que se forma um sulco (Sulco Neural), que se desenha no
centro das costas do embriao. Esteprocesso inicia-se no centro das costas, e
'se propaga em dire<;aoa cabe<;a e,final do corpo. Evidentemente, devido 00
grande volume do. cerebro humano, 0 espessamento naregiao da cabe<;a
ser6 bem r:naiordo que no restonte do corpo.
A piaca neural.queafundou na ,Mesoderme formando uma GOTEIRA
NEURALou'CALHA NEURAL,continua mergulhando e ·esta calha passa a se
fechar em tubo _0 TUBO NEURAL,que forman) 0 Sistema Nervoso Central
(Cerebro,MedulaEspinhal), .que emite prolongamentos. (Nervos) por todo 0
.' ~corpo,·'constituindoo'.chamacJo.,Sistema .Ner:voso.,Periferico
•.~Detalhes maiores
da ·embriologia do Sistema Nerv.Qso:serQo;disaJtidos;adiante~) ;.i~.r.e:.,,~;:
A partir dos 3 ;folhetos;!.(Ectoderme;~esoderme;~fndoderme).e da
"forma<;aodoTubo:';Neural;,os'.:4!iflpos:';de:1ECIDOS~$ASICOS~ginam. Sao
eles:

·1-) Jecido .Epitelial: tecido de revestimento, com.:capacidade de secre<;ao.e


~bsor<;oo; 'que 'forma: a; pele."{epidermee, suas,glandulas)externamente,a
partir da ectoderme, e reveste os orificios internos, formando as mucosas do
tubo digestivo, e as via$ respirat6rias (traqueia, bronquios,. bronquiolos,
alveolos), que surgem por brotamento deste tubo, na altura do pesco<;o.
:2-) Tecido Muscular: que forma os musculos do corpo, tanto os ligados ao
. esqueleto(musculos :esqueleticos}, 'Como ;os que,integram·6rgaos intemos,
corno estomago, utero, vasos sanguineos (musculos lisos), permitindo a
movirnenta<;oo.
3-) Tecido Conjuntivoou de Sustenta~ao: forma 0 arcabou<;o do corpo: ossos,
·articula<;oes, ligamentos, sangue, e unern ·osoutros tecidos. Juntamente com 0
. Tecido. Muscular,·tambem ,originado ·da Mesoderme, forma a chamada
Parede Pr6pria do corpo.
4-) Tecido Nervoso: de origem ectodermica, a partir de sua diferencia<;ao em
:Tubo ;,Neural,;e .0 principal Jecidoformador do Sistema Nervoso, e
'~especializado no comunica<;ao~omrmombiente.:extemo,',i()tI.er:Jire·,os .6rgaos
internos; atraves <:10 registro e '~cessamento~lde;;:jaforma~oes~oenvio'de
i.,informa<;oes·adiferentesportes-ido·,.corpo~.:controJando;;o .seW1iJDdonamento.
. .
J.O e z.O
&tCoa -U14uiai.

Vista flAt~aJ esquetda de um embriiio com 14 som/tos (aproximada-


mente 25 dias). Observar a area,pericArdica saliente C 0 prime/ro e segundo arcas
brsllquiais separados. pelo prime/to sulco branquial (S<'gundo Heuser, modif/::ado).

Figura CMluemlltica mostullldo ~o i>fado',.csqucrdo ,.dfH"lIIbrembciJSo".de-t."~,,.·


25 &Omitos C(lm afXoxitn4dllt1Umte' 28.' dllia~e-lidade'MO~'Itrf.~.9
.qtriois'c' os"placOdi05 'Opt/co' e'i1tico· 'SlJo"·fircftmer'/C"·visi{'eis"('$Cgundo· 'streel«i;-iCQnf""h>,
modificttf6es).

E39
HendidulV 6pti<.a
Plie9\les neurales
que se fusionon
para forrlD" Ios
Somito veslculas ,«"0185
pr-imorios
Rostral
Neuroporos
[ Caudal

r«clll' orca Cuorto arco


lranquiol Ironquiol

Iila. 5-8. Esquema de embrione. de cuan lIemaDU• .A Y B. Vistas donalc8 de Cmbrioncl COila y 12 aomilaa,
. '~ed:ivameJlte.,C. DyE.. Vistali lateraJoa de 'embriOl1c. COil 16.27 Y 23 .omilaa. reapectivlUllcnte.
E23
E entao parece-se a urn peixe, com 0 brotarnento de seus membros
aindarudimentares, como nadadeiras, e suafaceostentando arcos e fendas:
os Arcos e Fendas Branquiais.

. •• bO~ ode
'<IDea\DrO

Duenno ~mlitico mo&tc"ancio 0 lado esquerdo de um embriifo


humsno de·5:.eIfllllUlII. TlI1JUUIho .lSpt'OXimlido de,? mm.·ObauC'sr a forma achatadll
den eab~os dOlI membrcn. As t1esiculu otica e optica ostifo indicac/u par drculOll
pontilhadtn (segundo Streeter. modtfieado).
E40
Desenho esquematko representlU1do 0 lade. esquerdo de wn embriJio
nlJJrl8no de 6 &emMa de /dade. Tamanlw apt'OXimado: ,13 mm. 0 ~o do
membro :wperior apruenta uma e:A.tremidade achatada com -4 .u/COS· eM duposlrlfo
radial. Ob&ervat' a ",.ellen~ack Olho e meato. 8udltll1o externo. ladeados ~ trh
proeminineia.s derlvadudor. areos hioideo c mandibular<{argundo Streeter. modifICado).

E41
A seguir, com 0 crescimemmde·o';seus:;;brac;os~e.:pemas;:eJe
.._passaase
assemelhar a um anflbio ourepnl,;.comvosJdedos"roemaos.;;e.gpescunidos por
"'membranas, e comos.olhos,··bra<;os'epemas;colocados na.Joterol;do corpo,.e
seusouvidos sem orelha.

Esquema reprc~ntllndo fm! f'mbriiio de 7 lIeMStlSlI lIil1tO par seu lado


-esqucrdo. Comprimcf!to C. R.. de 18 mm aproJdmadamente. 0 dellCnvollllmemto du
·extremidadcs aupcrioces c'msilJ ·avanraclo -do ,que-o daIS inferiorCll .. (segundo,.St~ter.
o

com modi/ica~6u).
E42
Por tim, com a:.sepg~a~il'..dOS~edit\Bos~+"a:-epGsickmamento ..dos
0' °

membros,cotovelos e joelhosmm-ooelagem~;das:rorelbasa.;1>6lpebras..(s6na
° ., •• {: •• ".,o!..o,:.;oitava·semana)'/nariz::e;:tboca~teimi~ro<;OO;idosibthos"pora'U~te" da face/o °

-embriao j6 'est6comptetamente humane em 'suasfeic;oes.


Esteespecie de· reconstituic;ao da evoluC;ao tilogenetica da especie
humana,durante "a evoluC;aoontol6gica do embriao eo chamada
RECAPITULACAo.
: Assim;operfodoembrion6rioencerra-se, por volta ·da oitava semana,
° • terminando com 'um, embriao j6' totalmente ,modelado' num, pequeno ser
humano, que passa agora a serchamado de" FETO, durante 0 restante da
gestac;ao, ate 0 seu nascimento.
~senho refKesentsnc10 cmbri40 humano de 8 $CtnBtUlS visto pot" lieu
ledo esquerdo. Comprimento C. Ru 30 mm 8pr~imad8mcntc. _ObJle~Vllr a despro-
.§ d tamsnho dll cabefa em rc/lJ(lio lIO rClito do corpo. Nuo cx,lIfem pAlpebrlU
~~ ~J"~.( e••flio complctanu:ntc Ilbcrtos (segwldo S~eetcr. C()m modificClf6cs).

Aos 56 diasde vida, 0 embrioo flutua num fluido too salgado como 0
mar primitivo do qual a vida pela primeira vez emergi'J. Apesar de ter cerca de
4 cm de comprimento e pesar menos de 5 gramas, todos os 6rgoos estoo
•. praticamenteforrnados e no localcorreto. A medida que crescem, os 6rgoos
voo se refinando. E devido a importancia deste desenvolvimento 0 embriao
agora e chamado de feto (do grego fee: lieu dou a lui1. No mes anterior,
antes deste est6gio 0 embrioo experimentou um incrivel crescimento. Apenas
5 semanas antes as celulas que formavam' 0 embrioo haviom acabado de se
diferencior c1aromente.
Agora 0 feto est6 muito menes vulner6vel do que 0 embrioo aos efeito
teratogenicos de medicamentos, hormonios, virus e radia~oes. 0
desenvolvimento do serdurante'o periodo fetal e dedicado principalmente ao
crescimente e matura~ao dos tecidos e 6rgoos.

AUMENTO DO COMPRIMENTO E paso DURANTE 0


PERlODO PETAL

,··Idac1e ., I ,C.omprlmento C.R.j compriml:ntoc.T.j..P!lIO


Meses 'IUl1al'es em em vm
3 5-6 7 20
<4 10 15 120
5 15 23 300
6 20 30 640
7 23 3S 1230
8 27 40 1700
9 30 45 230C
10 34 50 3250

E46
CITOlOGIA E HISTOlOGIA: Celulas e Tecidos
On de tudo rea/mente acontece ...

Chamamos Citologia ao estudo das celulas, e Histologia ao estudos dos


1ecidos que compoem 0 orgonismo dos melaz06rios, isle e, os serescomposles
por mais de uma celula. como e 0 coso de n6s, os seres humanos. De fato,
bem mais de uma celula, j6 que um ser humane e c9mposto por algo como
7~75 tnlhOesde celulos. Nossoscelulas soo, .portanle muil0 pequenas (alguns
poucos micra = milesima parte de urn millmetro).
Tudo 0 que ocorre em nosso corpo s6 pode ser entendido
conhecendo-se 0 funcionamenl0 do celulo. E 16 que tudo realmente
acontece. Por isto, nossas celulas sao altamente organizodas intemamente,
dotadas de toda a maquinaria b6sica para se manterem vivas : possuem a
capacidode de digerir olimenlos, produzir energia a partir do oxig~nio, de se
multiplicar, gerando novas celulas • de efetuar reparos em si mesmas em coso
de lesoo,de se comunicar e de produzir uma variedade espantosa de
substOnciasa partir de moleculas b6sicas obtidas no alimentac;Oo.
Nossascelulas sao muito semelhantes as de qualquer ser vivo evoluido
(plantas, peixes, sapos, cOes, etc.), 0 que e uma evid€mcia a favor da origem e
evolu<;:Oo comum a loda a vida em nosso planeta. Bla descoberta
fundamental ocorreu no seculo XVII. quando Robert Hooke observou 00

micr6scopio (inventado pelos irmoos Jensen, em 1590), em 1665. fatias finas de


corti<;:ode 6rvore, considerando 0 seu aspecto "semelhanle a fovos de mel". a
que deu 0 nome de cetuJo (do latim cella. quarto ou cornaro).
Apenas em 1838/39 um botOnico e um 20610go alemOes (Schleiden e
Schwann)irOo propor que 1odos os seresvivos sOocomposlos por esl0 unidade
comum de vida. a chamada TEORIACElULAR.finalizada por Virchow. em
1858.

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