Apostila de Circuitos Hidraulica e Pneumática
Apostila de Circuitos Hidraulica e Pneumática
Apostila de Circuitos Hidraulica e Pneumática
1.INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................ 3
2. PNEUMÁTICA ........................................................................................................................................... 4
2.1 Principio de Pascal ............................................................................................................................ 5
2.2 Instalação de Produção .................................................................................................................... 6
2.3 Tipos de Compressores ................................................................................................................... 7
2.4 Válvulas ............................................................................................................................................. 12
3. HIDRÁULICA ........................................................................................................................................... 15
3.1 Conceitos Fundamentais ............................................................................................................... 15
3.2 Vantagens e desvantagens dos sistemas hidráulicos ............................................................. 16
3.3 Principais fluidos hidráulicos........................................................................................................ 17
3.3 Viscosidade....................................................................................................................................... 18
4 SIMBOLOGIAS ......................................................................................................................................... 21
Referências..................................................................................................................................................... 28
1.INTRODUÇÃO
3
2. PNEUMÁTICA
4
2.1 Principio de Pascal
Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/0b/Pascal.png
Definição de Força
É uma grandeza que tem a capacidade de vencer a inércia de um corpo,
modificando a sua velocidade.
Força = Pressão x Área; (F= P x A)
Definição de Pressão
É a relação entre uma determinada força e sua área de distribuição.
Pressão de regime
É a pressão efetiva fornecida pelo compressor e que se distribui por toda a
linha, alimentado todos os pontos de utilização. É, portanto, a pressão com a
qual o ar se encontra armazenado no reservatório. Entretanto seu uso direto
nos circuitos pneumáticos para automação é desaconselhado devido às
frequentes flutuações por causa da temperatura.
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Pressão de trabalho
É a pressão necessária ao acionamento dos diversos circuitos pneumáticos e
pelo motivo exposto anteriormente deve ser menor que a pressão de regime.
Essa redução é possibilitada com a utilização de uma válvula redutora de
pressão, normalmente um conjunto “LUBREFIL” (conjunto formado por filtro de
ar, regulador de pressão e lubrificador). Dessa forma, além de reduzir a
pressão, é possível mantê-la sempre constante e com isso as forças e
velocidades desenvolvidas podem ser garantidas durante os processos.
É comum, na indústria, adotar como pressão de trabalho a de 6bar (pressão
considerada como sendo a econômica), enquanto a pressão de regime gira em
torno de 7 a 8 bar, podendo chegar até 12bar.
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consumo. Trata-se, portanto, de um processo intermitente, no qual a compressão
propriamente dita é efetuada em sistema fechado, isto é, sem qualquer contato
com a admissão e a descarga.
Os compressores de deslocamento dinâmicos ou turbocompressores (máquinas
de fluxo) possuem dois órgão principais: rotor e difusor. O rotor é um órgão
rotativo munido de pás que transfere ao gás a energia recebida de um acionador.
Essa transferência de energia se faz em parte na forma cinética e em outra parte
na forma de entalpia. posteriormente, o escoamento estabelecido no rotor é
recebido por um órgão fixo denominado difusor, cuja função é promover a
transformação da energia cinética do gás em entalpia, com consequente ganho
de pressão. Os compressores dinâmicos efetuam o processo de compressão de
maneira contínua, portanto corresponde exatamente ao que se denomina, em
termodinâmica, um volume de controle.
Compressor de um estágio
Este compressor (pode ser de S.E. ou D.E.) comprime o ar à pressão final em
um único cilindro, sem resfriador intermediário. É resfriado somente por
circulação, ou seja, pelas aletas laterais. Projetado, geralmente, para pressões
de até 7 bar também pode ser empregado para pressões acima destas. No caso
de ser aplicado um compressor de mais estágios, a economia será grande,
devido à sua maior eficiência e rendimento.
Fonte: https://th.bing.com/th/id/OIP.nmve7ef02JL0D4xrymgfbwHaHa?w=200&h=200&c=7&o=5&pid=1.7
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Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/0f/Compressor3.jpg
Fonte: https://http2.mlstatic.com/compressor-de-ar-40-pes-pressure-nix-40425w-220380v-ip-55-D_NQ_NP_780306-
MLB27173975420_042018-F.jpg
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Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/7/76/Turbocharger.jpg/1200px-Turbocharger.jpg
Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/e3/DH_Goblin_annotated_colour_cutaway.png
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Compressor de deslocamento positivo rotativo scroll
Ao contrário dos compressores recíprocos, que possuem muitas peças móveis,
o compressor Scroll possui uma espiral, ou scroll, que órbita em um caminho
definido por um outro scroll fixo complementar. Este scroll fixo é unido ao corpo
do compressor. O scroll móvel é acoplado ao virabrequim e descreve um
movimento giratório.
Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/f9/Cycle_de_compression_d%27un_compresseur_scroll.jpg
Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/f/f9/Rotary_piston_pump.svg/1200px-
Rotary_piston_pump.svg.png
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Compressor de deslocamento positivo rotativo tipo palhetas
O compressor de palhetas possui um rotor ou tambor central que gira
excentricamente em relação à carcaça. Este tipo de compressor possui a
vantagem do funcionamento contínuo e uniforme, fornecendo, portanto, ar livre
de pulsação. Entretanto, é recomendada a instalação de uma válvula de
retenção na tubulação de descarga, a fim de evitar que ele funcione como um
motor ao ser desligado.
Fonte: https://lh6.googleusercontent.com/-1djzVXtDOQY/TWlu8V5PhFI/AAAAAAAABJs/teT-bUUmAxo/s320/C5.png
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Fonte:https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/f/f8/ASU_Airpol_Screw_Unit.jpg/200px-
ASU_Airpol_Screw_Unit.jpg
Fonte:
https://th.bing.com/th/id/R1434572bcab4fd985cad2ddc18dd1035?rik=l6d4PwuQk9YyVg&riu=http%3a%2f%2fupload.wik
imedia.org%2fwikipedia%2fcommons%2fd%2fd0%2fPiston_Compressor.jpg&ehk=H00PdYTmoefPgzHcOg0iFyDVk0E
%2b3Oas8L2lXV%2f7QpA%3d&risl=&pid=ImgRaw
2.4 Válvulas
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Segundo suas funções as válvulas se subdividem em cinco grupos:
• Válvulas direcionais: comandam a partida, parada e sentido de movimento do
atuador;
• Válvulas de bloqueio: bloqueiam o fluxo de ar preferencialmente num sentido e
o liberam no sentido oposto;
• Válvulas de pressão: influenciam a pressão do ar comprimido ou são
comandadas pela pressão.
• Válvulas de fluxo: influenciam a vazão de ar comprimido;
Válvulas direcionais
São elementos que influenciam no trajeto do fluxo de ar, principalmente na
partida, nas paradas e na direção do fluxo. As válvulas são representadas por
símbolos gráficos.
Para garantir uma identificação e uma ligação correta das válvulas marcam-se
as vias com letrasmaiúsculas ou números
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A nomenclatura das válvulas obedece à seguinte regra: uma válvula m/n vias
significa que é uma válvula que possui m conexões e n posições e comutação.
Tipos de Acionamentos
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3. HIDRÁULICA
Hidráulica
Provém da raiz grega “hidros”, que significa água, ou mais precisamente água
em tubos. É a ciência que estuda líquidos em escoamento e sob pressão. Em
nosso caso trataremos apenas de óleo-hidráulica que vem a ser o ramo da
hidráulica que utiliza o óleo como fluido.
Hidrostática
Ciência que trata dos líquidos sob pressão (mecânica dos fluidos estáticos,
seguida de condições de equilíbrio dos fluidos).
Hidrodinâmica
Ciência que trata dos líquidos em movimento, e mais precisamente de sua
energia cinética.
Transmissão de energia Hidráulica
A hidráulica pode ser definida como um meio de transmitir energia. Nesse
caso, a energia mecânica inicial gerada pela F1 é convertida em energia
hidráulica, propagando-se pelo fluido até encontrar a plataforma A2,
convertendose novamente em energia mecânica a ser entregue por meio da
força F2.
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Vazão
Define-se vazão como sendo o volume de fluido descarregado pela bomba por
unidade de tempo, ou ainda o produto entre a velocidade com que um fluido
se desloca em uma tubulação e a seção transversal desta. Sua unidade no
S.I. é dada em [m³/s], embora seja comum encontrar em hidráulica unidades
como [l/mim] ou [g.p.m.]
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✓ Devido à ótima condutividade térmica do óleo, geralmente o próprio
reservatório acaba eliminando a necessidade de um trocador de calor.
Desvantagens
✓ Elevado custo inicial, quando comparados aos sistemas mecânicos e
elétricos.
✓ Transformação de energia elétrica em mecânica e mecânica em
hidráulica para, posteriormente, ser transformada novamente em
mecânica.
✓ Perdas por vazamentos internos em todos os componentes.
✓ Perdas por atritos internos e externos.
✓ Baixo rendimento em função dos três fatores citados anteriormente.
✓ Perigo de incêndio, devido ao óleo ser inflamável.
Óleos minerais
São os fluidos hidráulicos derivados do petróleo; embora o petróleo não seja
um minério são chamados de minerais para diferenciá-los dos óleos vegetais
e demais óleos industriais.
Óleos sintéticos
São óleos produzidos para atender a determinadas condições e
especificações as quais os óleos minerais não atendem.
Fluidos resistentes ao fogo
São combinações de óleo mais água de modo que não propaguem fogo em
caso de incêndio; não significa dizer que não queimem e sim que não
dispersam o fogo em sua superfície como ocorre com os óleos lubrificantes.
A compressibilidade dos fluidos hidráulicos em geral é de 0,5% na pressão de
70 Kgf/cm². Para sua utilização há necessidade de ficar atento quanto a:
✓ Nunca se deve misturar dois fluidos de fabricantes diferentes, pois os
aditivos podem reagir entre si deteriorando o óleo e envelhecendo-o
precocemente;
✓ A limpeza do sistema deve ser bem feita, pois testes precisos revelaram
que 10% do óleo “velho” deixado no interior do sistema reduz 70% das
qualidades do óleo novo;
✓ Não utilizar método de somente completar o nível;
✓ Quando o fluido hidráulico ficar parado pelo período aproximado de dois
meses após ter sido usado convém substituí-lo;
✓ O tipo de óleo, bem como o período da troca são recomendados pelo
fabricante;
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✓ Para determinar precisamente as condições de um fluido (grau de
oxidação e quantidade de contaminantes) devem ser realizados testes
de laboratórios;
✓ Existem formas de se fazer um controle rotineiro na própria máquina
durante a operação; isto tem permitido a prorrogação da data da troca.
Alguns fabricantes prestam esse tipo de serviço;
✓ Guarde o óleo sempre em recipientes limpos e protegidos contra as
intempéries;
✓ Mantenha as tampas dos recipientes hermeticamente fechadas.
3.3 Viscosidade
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Viscosidade relativa S.S.U.
Para efeito prático, na maioria dos casos a viscosidade relativa já é suficiente.
Determina-se a viscosidade relativa cronometrando-se o escoamento de uma
dada quantidade de fluido, através de um orifício calibrado, a uma determinada
temperatura. Há vários métodos em uso. O método, mas aceito é o do
Viscosímetro de Saybolt, que mede o tempo em que determinada quantidade
de líquido escoa através de um orifício. A viscosidade em Seconds Saybolt
Universal (SSU) é igual ao tempo gasto (em segundos) para este escoamento.
Obviamente, um líquido espesso escoará mais lentamente, e a viscosidade
SSU será mais alta do que para um líquido fino, que escoará mais rápido.
Como o óleo é mais espesso a baixa temperatura e mais fino quando
aquecido, a viscosidade deve ser representada como tantos SSU naquela
temperatura. Geralmente, os testes são feitos a 100ºF (37,5ºC) e 212ºF
(100ºC). Para as aplicações industriais, as viscosidades de óleo hidráulico
geralmente estão na vizinhança de 150 SSU a 100ºF (37,5ºC). É uma regra
geral que a viscosidade dos fluidos hidráulicos nunca deve estar abaixo de 45
SSU ou acima de 4.000 SSU, independentemente da temperatura. Onde se
encontram temperaturas extremas, o fluido deve ter um alto índice de
viscosidade (IV).
Número SAE
Os números SAE foram estabelecidos pela Sociedade Americana dos
Engenheiros Automotivos para especificar as faixas de viscosidade SSU do
óleo às temperaturas de testes SAE. Os números de inverno (5W, 10W, 20W)
são determinados pelos testes a 0ºF (-17ºC). Os números para óleo de verão
(20, 30, 40, 50, etc.) designam a faixa SSU a 212ºF (100ºC).
Os sistemas hidráulicos estão cada vez mais complexos, mas continuam
tendo três pontos críticos de lubrificação que são as bombas, cilindros de
acionamento e válvulas de controle. A vida útil das bombas e cilindros está
diretamente relacionada com a qualidade dos básicos e aditivos empregados
na formulação do lubrificante. A vida útil das válvulas de controle, por sua vez,
está ligada a qualidade e manutenção do sistema de filtragem do equipamento
para manter o lubrificante dentro dos limites máximos de contaminação
definidos pelos fabricantes das válvulas. Deve-se utilizar o lubrificante na
viscosidade correta, seguindo as recomendações dos fabricantes. E deve-se
estar atento que as modificações feitas nos equipamentos para aumento de
produtividade podem requerer uma reavaliação na recomendação inicial do
lubrificante.
Principais produtos Texaco
Rando HD, Rando HDZ e Rando Super HDW São formulados para atender os
requisitos mínimos dos principais fabricantes de bombas, como Denison e
Vickers, e das especificações européias DIN para esta aplicação.
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Especificações DIN para óleos industriais
DIN 51 502
Essa especificação classifica os óleos por aplicação através de um conjunto
de letras. Essa especificação define apenas as aplicações dos produtos. Ela
não define o nível de performance dos lubrificantes. Por exemplo, a
especificação DIN 51502 define que óleos HL, HLP e HVLP são para sistemas
hidráulicos e a especificação 51 542 define os ensaios que os óleos precisam
passar para serem classificados como Part 1 HL, Part 2 HLP e Part 3 HVLP.
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4 SIMBOLOGIAS
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Referências
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