.O Que É Um Dashboard
.O Que É Um Dashboard
.O Que É Um Dashboard
Provavelmente você já ouviu a máxima que diz que “informação é poder”, não é mesmo? No contexto
corporativo, esse lema nunca fez tanto sentido quanto nos tempos atuais, na era digital. Entretanto, o
excesso de informação, com a gigantesca quantidade de dados que são gerados a cada instante, pode
também obscurecer processos de análise empresarial, dificultando a tomada de decisões.
Para evitar que isso ocorra, o uso de dashboards tem sido cada vez mais necessário. Pensando nisso,
resolvemos sintetizar as informações mais relevantes sobre essa maravilhosa ferramenta de gestão, o
dashboard.
Preparado? Então pega um café, ajeita sua poltrona e acompanhe!
O que é um dashboard?
Um dashboard, no contexto de TI, é um painel visual que apresenta, de maneira centralizada, um
conjunto informações: indicadores e suas métricas. Essas informações podem ser tanto indicadores da
área de TI como de gestão empresarial.
Em ambos os casos, esse recurso auxilia na tomada de decisões. Dashboards podem apresentar a saúde
da empresa em uma única tela para o gestor ou compartilhados com toda a sua equipe. Ver conceito de
gestão à vista.
Dessa maneira, por meio do dashboard, ele terá uma noção global dos processos do seu negócio,
podendo visualizar também, de forma dinâmica e objetiva, dados referentes a projetos específicos.
Um dashboard com enfoque em questões técnicas, infraestrutura por exemplo, serve para a análise do
desempenho e da disponibilidade de dispositivos, aplicações e das tecnologias aplicadas aos processos
da empresa. Já os dashboards para a gestão de negócios oferecem um panorama dos indicadores da
performance geral da organização nessa área.
Por meio desses dados agrupados e disponíveis, é possível planejar e implementar melhorias nos
processos, corrigir falhas e pensar novas estratégias.
Usar dashboards é uma forma interessante de dinamizar o trabalho de gestão de um negócio. Imagine
ficar livre de planilhas extensas e relatórios dispendiosos, tendo acesso a informações mais claras e
concisas sobre aspectos pontuais. Ou seja, dados que verdadeiramente interessam naquele momento,
tudo em uma única tela? Tudo isso atualizado em tempo real e de forma automática, sem a necessidade
de utilização de profissionais para atualizar tudo manualmente.
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real-time) ou consolidados periodicamente, esses geralmente gerados por ferramentas de business
intelligence.
Veja, abaixo, o exemplo de uma visão de produção de uma fábrica, a partir de um dashboard de
monitoramento de atividades de negócios:
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colaboradores, possibilitando que todos visualizem o progresso dos projetos por meio de dados em um
único painel.
Dessa forma, diminui-se consideravelmente a incidência de erros, prejuízos e problemas na produção e
nos serviços prestados. A gestão à vista permite que tendências negativas possam ser antecipadas (e
evitadas) e que processos críticos possam ser melhor administrados. Em síntese, tem-se, nessa
perspectiva, o controle unificado de uma ampla gama de parâmetros e aspectos do funcionamento de
uma empresa.
A implementação do conceito de gestão à vista parte da escolha dos tipos de indicadores que serão
focalizados e dos padrões ou mídias visuais nos quais esses dados serão exibidos.
Note que, em se tratando de uma seleção de indicadores, é necessário elencar aqueles mais
importantes, pois o excesso de informações pouco ou nada relevantes obstrui a análise rápida e a
tomada de decisões pelos gestores.
Há várias maneiras de se implantar a gestão à vista em uma empresa, desde formas mais
antigas e rudimentares aos métodos mais modernos e tecnológicos. O Kanban, por exemplo,
utiliza apenas cartões para ilustrar os fluxos de trabalho de uma equipe.
Esses cartões contêm tarefas que podem ser dispostas em três colunas: a seção de “coisas a
fazer”, das “tarefas em andamento” e “itens finalizados”. Existem também versões eletrônicas
que emulam esse sistema — um exemplo bastante funcional é o e-Kanban
Já os dashboards são uma forma mais completa de implementação da gestão à vista. Neles, as
informações podem ser atualizadas automaticamente de minuto a minuto e os indicadores
podem ser exibidos em formatos gráficos diversos, ao contrário do Kanban. Isso evita trabalho
manual de profissionais (economia de recursos) e os dados podem ser buscados diretamente no
banco de dados de algum sistema, evitando erros ou fraudes.
1. Dashboard Operacional
Os dashboards operacionais geralmente apresentam métricas que precisam ser acompanhadas
para o bom desempenho da operação. Dessa forma, as métricas que ajudam os analistas a
corrigir os erros e falhas nos processos empresariais aparecerão nos indicadores desse tipo de
dashboard.
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Como exemplos, poderíamos citar painéis com informações real-time sobre produção de uma
fábrica, disponibilidade da infraestrutura de TI ou rede de telecomunicações, monitoramento
de atrasos em entregas de uma empresa de logística ou a exibição de dados sobre preços,
estoque, status dos anúncios entre outros detalhes operacionais de um processo de e-
commerce.
Outro exemplo de dashboard operacional que é muito comum para nossos clientes é a visão de
uma equipe de service desk. Neste exemplo, é possível acompanhar o resultado do trabalho de
cada analista, além de descobrir informações importantes, como sobrecarga de equipe ou com
chamados críticos acumulados.
Veja que o dashboard evita que uma equipe invista uma quantidade muito maior de tempo na
tomada de decisões, oferecendo um cruzamento de dados que abrevia todo esse processo,
tornando-o mais eficiente e rápido.
2. Dashboard Tático
Tática é a “mobilização de recursos específicos da organização, em âmbito departamental,
visando atingir objetivos de médio prazo”. Nesse contexto, o dashboard tático permite o
acompanhamento de indicadores que permitam aos gestores tomar decisões de médio prazo.
Diferente dos indicadores estratégicos, de responsabilidade da alta gerência, os táticos são
responsabilidade da gerência de cada departamento.
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Há alguns anos atrás, criamos um dashboard tático para uma empresa de transporte rodoviário
intermunicipal. Nessa visão, o gestor podia acompanhar o resultado das ocupações de todas as
linhas, bem como dados sobre o resultado financeiro de cada uma delas. Como resultado, o
gestor responsável podia acompanhar se determinada linha era lucrativa ou não, em um
determinado período de tempo.
3. Dashboard Estratégico
Estratégia significa a “mobilização de todos os recursos da organização, em âmbito global,
visando atingir objetivo a longo prazo”. A estratégia de uma empresa é composta por um
conjunto de táticas.
Por razões óbvias, um bom dashboard estratégico não deve deixar de privilegiar informações
que podem ser usadas para fins estratégicos. Dessa forma, os dados pregressos que
compreendam a performance do negócio em períodos anteriores poderão servir como
excelentes parâmetros para mensurar KPIs atuais e projetar o crescimento da empresa.
Nessa perspectiva, vale compartilhar os dados desse painel com todos os colaboradores, para
promover maior engajamento. Essas informações de cunho estratégico empresarial podem ser
macro, como dados financeiros, desempenho mensal em face de uma meta anual, número de
vendas no mês, entre outros.
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Como exemplo, podemos citar um dashboard de OKR, uma nova metodologia de gestão
ágil criada para medir resultados globais de uma organização dentro de um quarter:
1. Cores demais
Cores vibrantes devem ser evitadas. Outro erro comum é utilizar, em um dashboard que utilize
alarmes (verde, amarelo e vermelho), essas mesmas cores nos outros elementos que não são
sensibilizados com alertas. Isso causa uma confusão do que é prioridade.
Além disso, o excesso de cores traz um aspecto cansativo ao painel — e o objetivo é, ao
contrário, dar um aspecto visual agradável aos gráficos e indicadores na tela. O excesso de
cores também acaba trazendo uma atmosfera de desorganização, dando um tom agressivo aos
elementos da visão criada.
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2. Excesso de efeitos visuais
Outro aspecto em que não se pode pecar pelo excesso são os efeitos visuais. Excesso de
efeitos, como transparências ou 3D, podem contribuir para que o usuário se distraia mais
facilmente, tirando o foco dos dados.
3. Excesso de informações
O dashboard precisa de objetividade. Deve ser feita a escolha dos indicadores mais importantes
e necessários, para então dispô-los na tela. Quando há excesso de dados, o dashboad perde a
sua razão de ser e o senso de prioridade.
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cada atualização. No entanto, essa função ajuda no planejamento do seu projeto e é uma
alternativa mais interessante do que fazer tudo no papel.
Outro detalhe a ser observado é a necessidade de engajar sua equipe desde a concepção do
projeto. Envolva seus colaboradores na elaboração desse esboço, dando atenção às suas
sugestões e insights nessa etapa de criação.
OBS: É possível atualizar o excel com dados em tempo real. Entretanto é preciso de
conhecimento avançado na ferramenta e em bancos de dados.
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6. Coloque dashboards em telas de LCD espalhadas pela empresa
Por fim, disponibilize em espaços privilegiados de suas instalações para apresentar seus
dashboards criados. Você pode proporcionar a visão centralizada dos processos apenas aos
profissionais que neles atuam ou a todo o seu corpo de funcionários.
Além disso, é importante agendar um evento ou reunião para apresentar os dashboards
desenvolvidos e explicar a importância desse tipo de gestão para a empresa. O engajamento
dos colaboradores é fundamental para o sucesso da gestão à vista.
Agora que você já viu como o dashboard é a chave mestra para o sucesso do seu
trabalho, entre em contato conosco e verifique nossas soluções para monitoramento e visão
centralizada dos indicadores de sua empresa.