Arvore de Problemas UNASUS

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Especialização em

SAÚDE DA
FAMÍLIA
PA B 6 www.unasus.unifesp.br

Projeto de Intervenção
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mento objetivo sobre o quê será realizado, em que prazo, custos de sua implementação, tarefas a serem executadas e
quem as executará, além dos resultados esperados.
Comparativamente à pesquisa científica, há duas categorias de Projeto: os de Intervenção e os de Investigação. Os
de Intervenção são aqueles que irão orientar uma mudança ou transformação em uma dada realidade, seja na estru-
tura ou no processo, enquanto os de Investigação têm caráter científico e buscam conhecer algo da realidade, sem a
preocupação precípua de desenvolver um plano de ação para agir sobre a realidade detectada (VALERIANO, 2008).
Os Projetos de Intervenção apresentam o mesmo roteiro ou estrutura que os Projetos gerais; ele denomina-se
Projeto de Intervenção porque vai interferir em algo que já existe. O Projeto de Intervenção deve ser compreendido
e desenvolvido como ação conjunta, partilhada entre atores do contexto. Logo, não se trata da elaboração solitária de
um Projeto para, posteriormente, outros executarem. Trata-se, ao contrário, de um Projeto que desde sua proposi-
ção, ocorre no e com o coletivo.
O Projeto de Intervenção, como o próprio título alude, fundamenta-se nos pressupostos da pesquisa-ação que, de
acordo com Thiollent (2005), envolve a presença efetiva de uma ação por parte das pessoas ou grupos implicados no
problema proposto como alvo de intervenção. Nesse tipo de pesquisa, conforme explica o autor, os pesquisadores
desempenham um papel ativo na resolução dos problemas identificados, no acompanhamento e na avaliação das ações
desenvolvidas para sua realização.
A preocupação constante durante a elaboração de um PI é de que o mesmo seja tecnicamente exequível, econo-
micamente viável, socialmente desejável e politicamente aceitável.

Árvore de Problemas – aspectos teóricos


Para se elaborar um PI, é importante identificar e selecionar um dos problemas do local do contexto de trabalho,
identificando as suas causas e consequências, com o fim de focar nas causas principais, pois elas garantirão que o pro-
blema, se não resolvido, seja minimizado (MAXIMINIANO, 2002). O foco nas consequências do problema
apena mascara a sua resolução. Daí a importância aplicativa da metodologia “Árvore de Problemas” que auxilia
e tem como fulcro a definição do que é causa e do que é consequência de um problema (SOUZA, 2010).
Entre as metodologias mais interessantes para desenvolver um projeto de trabalho, encontra-se a “Árvore de Pro-
blemas”, que é composta por diagramas que analisam um problema do ponto de vista das causas que o criam e tem
como objetivo encontrar as causas dos problemas para desenvolver projetos que as eliminem (CORAL et al., 2009).
O Diagrama de Árvore é classificado no Japão entre as primeiras e principais ferramentas gerenciais para o con-
trole da qualidade. Não obstante sua repercussão elevada, o Diagrama de Árvore é uma ferramenta simples, fácil de
ser utilizada e apresenta vantagens em relação a outras metodologias, principalmente devido ao fácil manuseio, pelo
fato de se adequar aos diversos ambientes, contextos e áreas de atuação, além do melhor desempenho no processo de
identificação da causa raiz, fundamental para qualquer método de solução de problemas (ORIBE, 2012).
A intensificação do uso de ferramentas de resolução de problemas advém do desenvolvimento quantitativo e
qualitativo das organizações, da ampliação das técnicas e estratégias gerenciais, na melhoria contínua nas normas da
qualidade no mercado, entre outros fatores que têm colocado nas mãos dos profissionais instrumentos que os ajudam
a resolver obstáculos nos processos, produtos e rotinas do trabalho (RODRIGUES et al, 2010).
Outras ferramentas que atingem resultados similares à Árvore de Problemas são conhecidas em especial na área de
administração de empresas, entre elas o Brainstorming para a geração de ideias, Diagrama de causa-e-efeito, Lista de
verificação para o levantamento de dados, Estratificação para a divisão de diferentes origens de problemas, Gráfico de
Pareto para a visualização e cálculo do efeito de diferentes fenômenos, Gráfico de Tendência para visualizar a evolução
de uma variável no tempo, 5W2H para organizar o planejamento de atividades, prazos e responsabilidades, e ainda a
metodologia de análise e solução de problema – MASP, PDCA, CEP – Controle Estatístico de Processos, Histograma,
Diagrama de Dispersão/Correlação. Esse conjunto de ferramentas tem uma grande representatividade das técnicas
de solução de problemas aplicadas em empresas brasileiras (ORIBE, 2004).
Em nossa observação, na área da saúde os procedimentos para a identificação e seleção de problemas envolvem
métodos, como Estimativa Rápida Participativa (ERP), o Vetor Descritor de Problemas (VDP), o Gráfico de Pareto, o
Método Altadir de Planificação Popular (MAPP), o Planejamento Estratégico Situacional, sendo crescente a utilização da
metodologia Árvore de Problemas e a combinação de tais ferramentas, pelas quais se obtém o diagnóstico da situação, a
priorização e seleção de problemas, a localização de nós críticos e a consequente determinação de ações para superá-los.
Para construir a Árvore de Problemas, podem ser utilizadas várias técnicas. Coral et al. (2009) recomendam a
técnica do Brainstorming (tempestade de ideias), que consiste na reunião de uma equipe, preferencialmente multidis-
ciplinar, com representantes de vários setores da organização e que tenham conhecimento do contexto do problema e
da realidade da instituição para e no lançamento livre de ideias relacionadas à situação. Com isso, obtém-se um grande
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número de possíveis contextualizações, soluções e abordagens, identificando-se causas, consequências e relações en-
tre os setores, áreas e processos. Após essa etapa, a equipe filtra os resultados, eliminando os que não se sustentarem
e ampliando os que forem promissores.
Embora a Árvore de Problemas seja um instrumento precipuamente voltado para o delineamento de projeto de
mudança a partir da identificação de problemas, também é viável usar a árvore para uma visão mais estreita, e parti-
cularmente mais útil ao gestor que já se encontra no meio de um processo de mudança iniciado pela alta direção da
instituição. Trata-se de uma abordagem voltada ao impacto do processo de mudança no âmbito da atuação do gestor.
Nessa situação, não interessam tanto as causas do processo de mudança, mas sim suas consequências para o departa-
mento ou para a instituição (SOUZA, 2015).
Em seu enfoque aos problemas, a Árvores de Problemas auxilia na determinação do foco da intervenção, podendo
ser definida como uma metáfora, em que a ilustração gráfica mostra a situação-problema representada pelo tronco,
as principais causas são representadas pelas raízes e os efeitos negativos que ela provoca na população-alvo do projeto
são os galhos e folhas. A metáfora da árvore auxilia a visualização das fases de construção dessas ferramentas/instru-
mentos, embora não se utiliza a representação gráfica da árvore, propriamente dita, pois sua estruturação se dá por
meio de um organograma (BUVINICH, 1999).

FONTE | http://www.freeimages.com/photo/1442171
CRÉDITOS | Abdulhamid AlFadhly
Etapas do Projeto de Intervenção
Os principais itens ou tópicos que compõem a estrutura de um projeto relacionam-se de forma bastante orgânica, de
modo que o desenvolvimento de uma etapa necessariamente leva à outra.
Para que o PI fique claro para quem está lendo, bem embasado e estruturado para os atores responsáveis pela sua
implementação, define-se uma estrutura com etapas sequenciais e cronologicamente planejadas:

Definição do problema do PI
Delimita o que é o problema em si, o que está sendo entendido como sendo esse problema, o que ele engloba, qual o
seu posicionamento como profissional que o enfrenta na microrregião em que atua; como as peculiaridades regionais
influenciam e são influenciadas pelo problema.
A pesquisa tem como norteador um problema que definirá seus rumos, por isso ele deve ser muito bem delimitado
e direcionado, no entanto, nem todo problema pode ser estudado em bases científicas.
Para que seja científico, o problema deve ser:
• Importante, afetando, mesmo que indiretamente, uma quantidade razoável de pessoas;
• Susceptível de resolução, ou seja, deve ser possível coletar e estudar dados sobre os problemas;
• Viável, ou seja, deve ser possível implementá-lo em um tempo e custo razoáveis, utilizando os recursos dispo-
níveis ou aqueles que podem ser facilmente adquiridos;
• Baseado em fatos empíricos e não em juízos de valor e percepções pessoais;
• Preciso e claro, permitindo que o leitor entenda prontamente a que o projeto se refere;
• Um assunto interessante para você, que desperte a sua vontade de abordá-lo.
Portanto, são atributos a serem inquiridos quando da formulação do problema:
• Escolha de acordo com:
‚‚Frequência do problema
‚‚Morbidade e mortalidade relacionadas ao problema;
‚‚Efetividade das intervenções (pouco, moderada, muito);
‚‚Custos da intervenção (alto, moderado, baixo).
‚‚É desejável (porém não obrigatório) priorizar “grupos” de maior risco.
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• Para definir o Problema de Pesquisa você deve:


‚‚Elaborar uma pergunta a um assunto que o inquieta;
‚‚Reler para verificar se a pergunta está clara e se todos os termos são conhecidos e não são subjetivos;
‚‚Substituir termos subjetivos por termos mais precisos;
‚‚Verificar se a pesquisa especifica o tempo, a abrangência e o lugar, pois esses itens ajudam a delimitar o
objeto de estudo;
‚‚Escolher um ângulo de abordagem do problema na pergunta, caso o problema possa ser trabalhado por
diversos ângulos.

Construção da Árvore de Problemas


A partir da identificação de um problema vivenciado localmente, na unidade de saúde, devem ser seguidos os passos
propostos para a construção da Árvore de Problemas, a qual auxilia a elaboração das demais etapas subsequentes do
PI. Portanto, a Árvore de Problemas é uma metodologia de diagnóstico elaborada para facilitar a visualização de um
problema, suas causas e seus efeitos.
A Árvore de Problemas parte da identificação da ideia principal do problema e segue buscando diferenciar fatores
que são causas e fatores que são consequências daquele problema identificado. Com isso, a metodologia garante a
delimitação coerente dos objetivos solucionadores para as causas do problema e não para as consequências, ou seja, a
Árvore é utilizada como forma de se focar no problema e em suas verdadeiras causas e não, na minimização de suas
consequências ou efeitos.
A partir do centro da árvore – o problema –, apresentam-se inferiormente as causas, destacando-se os nós críti-
cos encontrados que são “as raízes” do problema. Na parte superior, são encontradas as consequências geradas pelo
problema e que afetam a qualidade do trabalho, considerados “galhos da Árvore”. Com a explicação da árvore e a
visualização do impacto do problema passa-se à estruturação de um plano de ação para o enfrentamento do problema.
Uma vez que a Árvore de Problemas facilita a estipulação dos objetivos, cada um deles é tomado e filtrado em
matrizes que apoiarão a definição de metas, ações, indicadores de acompanhamento, roteiros de implantação do
PI, entre outros.
A Árvore de Problemas busca as principais causas de problemas nas organizações, sendo o termo causa definido
como uma dentre várias condições que, em conjunto, tornam provável a ocorrência de determinado problema que
se deseja solucionar.
Ela trabalha com as relações de causa e efeito e causa-raiz, pois os problemas causam outros problemas, conside-
rando-se que há múltiplas causas e inúmeras consequências ou efeitos. Portanto, a Árvore de Problemas demonstra
a convergência das causas para um único problema. Da Árvore de Problemas identifica-se a Árvore de Soluções; os
problemas convergem-se em objetivos e esses em propostas de soluções.
Um problema é uma situação negativa ou um déficit que se quer resolver. Dentre aqueles listados, deve-se esco-
lher um, considerado importante e possível de ser solucionado no âmbito do projeto. Em termos gráficos, escolhido
aquele que vai ser o problema central, parte-se para a construção da árvore de problemas:
Insere-se no centro do papel, em um quadrinho, o problema central. Este será o tronco da árvore;
Acima do problema central, coloque outros problemas, dele derivados, que são os efeitos ou consequências, que
formam a copa da árvore;
Abaixo do problema central são colocados quadrinhos com os problemas que representam as causas, razões ou
fatores geradores do problema central. Formam as raízes da árvore. É justamente aí que o projeto deve atuar.
A árvore é lida de baixo para cima (e construída ao inverso).
Em termos metodológicos os passos a serem seguidos são:
• Tomar o problema e seu contexto (descrito na etapa anterior)
• Identificar da ideia principal do problema;
• Estabelecer as possíveis causas e efeitos;
• Montar o diagrama de causas e efeitos;
• Separar o grupo de causas e grupo de efeitos do problema;
• Montar da Árvore de Problemas;
• Buscar os porquês das causas;
• Montar os objetivos, considerando que o objetivo geral é o oposto do problema, sua descrição sempre se inicia
com um verbo no infinitivo, refere-se ao objetivo do Projeto de Intervenção e não da intervenção em si. Por sua
vez os objetivos específicos referem-se às estratégias para se atingir o objetivo geral, devem estar relacionados
às causas (oposto das causas) e não aos efeitos, devem ser no máximo três; assim, selecione aqueles que julgar
mais relevantes e factíveis.
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Exemplo Prático:
a. Tomar o problema e seu contexto
A Declaração de Óbito é o documento responsável pela obtenção de dados sobre mortalidade nos municípios,
estados, países e no mundo. Levando em consideração a importância da Declaração de Óbito para as estatísticas
de mortalidade, o preenchimento correto e completo desse documento é fundamental para que os dados obtidos
retratem a realidade local. Diante disso, de que maneira e em que proporções as inconsistências no preenchi-
mento das Declarações de Óbitos interferem na confiabilidade das análises da situação de saúde no município de
Cachoeira de Minas? Que medidas devem ser trabalhadas junto aos profissionais de saúde e nos diversos âmbitos,
para minimizar as consequências e distorções?

b. Identificar da ideia principal do problema


• Baixa confiabilidade dos relatórios gerenciais de mortalidade no município Cachoeira de Minas.

c. Estabelecer as possíveis causas e efeitos


• Número significativo de DOs contendo inconsistências.
• Falhas no preenchimento das declarações de óbito – incompleto/incorreto.
• Falta de sensibilização e compromisso dos profissionais para a importância do preenchimento adequado
das DOs.
• Digitação delegada a outro município.
• Distorções de dados no SIM.
• Atraso no registro e visualização dos dados de mortes de residentes de Cachoeira de Minas ocorridas em
outros municípios.
• Diagnóstico de saúde não condizente com a realidade.
• Não envio de cópias da DOs de óbitos de residentes de Cachoeira de Minas ocorridos em outros municípios.
• Falta de iniciativas de mudança frente às medidas até agora adotadas.

d. Montar o diagrama de causas e efeitos

Atraso no registro e
visualização dos dados
de mortes de residentes
de Cachoeira de Minas
ocorridas em outros
municípios.

Distorções de Diagnós o de saúde


dados no SIM não condizente
com a realidade.

Pouca confiabilidade dos


Falta de compromisso
dos médicos com o
relatórios gerenciais Digitação delegada
a outro município
preenchimento das DOs de mortalidade no município
de Cachoeira de Minas?

Falta de sensibilização
Númer vo e compromisso dos
de DOs contendo profissionais para a
inconsistências importância do
incompleto/incorreto preenchimento
adequado das DOs

Falhas no
preenchimento das
declarações de óbito –
incompleto/incorreto

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e. Separar o grupo de causas e grupo de efeitos do problema


• Grupo das Causas do Problema:
‚‚Número significativo de DOs contendo inconsistências.
‚‚Falhas no preenchimento das declarações de óbito – incompleto/incorreto.
‚‚Falta de sensibilização e compromisso dos profissionais para a importância do preenchimento adequado
das DOs.
‚‚Digitação delegada a outro município.
‚‚Não envio de cópias da DOs de óbitos de residentes de Cachoeira de Minas ocorridos em outros municípios.
‚‚Atraso no registro e visualização dos dados de mortes de residentes de Cachoeira de Minas ocorridas em
outros municípios.
‚‚Falta de iniciativas de mudança frente às medidas até agora adotadas.
• Grupo dos Efeitos do Problema:
‚‚Distorções de dados no SIM.
‚‚Diagnóstico de saúde não condizente com a realidade.

f. Montar da Árvore de Problemas

Efeitos
Diagnós o de
saúde não
condizente com Distorção de
a realidade dados no
Sistema de
Informação de
Mortalidade

Número
vo de
DOs contendo Pouca confiabilidade
inconsistências dos relatórios gerenciais Digitação
de mortalidade delegada a
no município de outro
Cachoeira de Minas? município

Falhas no
preenchimento
das declarações
de óbito –
incompleto
/incorreto Atraso no registro
e visualização dos
Falta de dados de mortes
sensibilização e de moradores
compromisso dos ocorridas em
profissionais para Não envio de outros municípios
a importância do cópias da DOs de
preenchimento óbitos de
adequado das residentes de
DOs Cachoeira de
Minas ocorridos
em outros
municípios

Causas
g. Buscar os porquês das causas;
No processo de análise e solução de problemas, o Diagrama de Árvore é construído colocando o problema num
quadro. Na sequência, deve se perguntar o porquê de cada causa, detectando-se causas secundárias do problema.
Assim, as respostas são colocadas também em quadros, porém num nível secundário. Após sucessivos porquês o
problema e suas causas estarão completamente mapeados.

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Falha na
supervisão Por quê

Falhas no
preenchimento das
declarações de óbito – Por quê
incompleto/incorreto
Critérios de
responsabilização

Excesso de
vidades Por quê
Falha de distribuição
de tarefas

Essa análise subsidiará a tomada de decisão sobre as prioridades, metas e soluções para as diferentes causas.

h. Montar os objetivos

Melhorar a confiabilidade dos relatórios gerenciais de mortalidade no município de Cachoeira de


Objetivo
Minas, como medida para utilização rotineira e eficaz do diagnóstico de saúde e dados epidemiológicos
Geral populacionais no planejamento e priorização da atenção à saúde.

1. Desenvolver um programa de educação continuada visando à sensibilização e comprometimento


dos médicos dos diversos níveis de atendimento para o preenchimento completo e correto das
Objetivos Declarações de Óbito;
Específicos 2. Elaborar, junto aos profissionais de saúde, as estratégias para a melhoria dos fluxos do processo
administrativo e burocrático das Declarações de Óbitos para a alimentação do Sistema de
Informação de Mortalidade (SIM).

Objetivos do PI
Obtidos por meio da metodologia da Árvore de Problemas. Ressaltam o que o projeto pretende de forma geral (objetivo
geral) e como ele fará isso (objetivo específico). Este item deve ser redigido de forma bastante clara, sucinta e “objetiva”.
Nele, deve-se definir aquilo que se pretende atingir, as mudanças que se pretende operar, através do projeto. Fica a crité-
rio dos proponentes desmembrá-lo em mais de um, ou desmembrá-lo em objetivo geral e objetivos específicos.
É importante que se tenha atenção para os seguintes quesitos:
• O objetivo deve ser coerente com a metodologia, seja em termos de conteúdo, seja em termos possibilidades
efetivas de ser alcançado;
• O objetivo deve ser coerente com a justificativa;
• O objetivo deve ser definido de forma a que melhor viabilize (na medida do possível)
• avaliar os resultados.
• Na definição do objetivo (ou dos objetivos), há que se ter muito cuidado no sentido de se evitarem pretensões
ambiciosas de quem quer atingir “grandes conquistas”. Para tanto, que se tenham sempre presente a metodolo-
gia (com suas limitações) e os recursos disponíveis.

Delimitação do tema do PI
Uma vez identificado um problema que apresenta condições de ser sanado, e estabelecidos os objetivos, procura-se
identificar em que temática o mesmo encontra-se inserido. Esse processo facilitará a redação de um título para o PI.
A indicação da temática a ser trabalhada deve refletir uma necessidade a ser superada.
O tema deve dar uma ideia clara e concisa do(s) objetivo(s) do projeto, oferecer impacto, ser delimitado, interes-
sante e criativo. É comum a definição de um tema provisório, até que o desenho do projeto se delineie completamen-
te, subsidiando a reelaboração do tema de forma mais amadurecida e adequada.

Introdução do PI
Nela está o contexto no qual o problema está inserido; trata de forma ampla da temática do problema e como ela se
insere na saúde da família. É uma síntese do que está sendo proposto com através do PI, sustentada pela apresentação
do contexto ou eixo estruturante, do local onde será executado o projeto e do público beneficiário.
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