Memorial de Formação - Eliziária
Memorial de Formação - Eliziária
Memorial de Formação - Eliziária
GRANDE DO NORTE
ESPECIALIZAÇÃO EM DOCÊNCIA PARA A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E
TECNOLÓGICA - DocentEPT
À minha família, principalmente aos meus pais, Eliezer Leocádio e Lúcia Teixeira, por
todo esforço e dedicação para me oferecer condições de estudar. Agradeço a amizade, o
companheirismo e a motivação de Dario Silva Simplício. A todos os professores, pela
dedicação, pelo comprometimento real com o ensino e por todo o conhecimento transmitido
ao longo desta jornada, que será levado para a vida toda, especialmente ao meu orientador
Marcio Adriano de Azevedo, pelo suporte, correções e incentivos. Ao Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte, Campus São Gonçalo do
Amarantes, pela oportunidade de realizar esse curso.
“Quero trazer à memória aquilo que me pode
trazer esperança”.
(Jeremias)
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO................................................................................................. 6
2 NARRATIVA 7
AUTOBIOGRÁFICA.....................................................................
3 REFLEXÕES SOBRE A FORMAÇÃO ACADÊMICA E 8
EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL NA
EPT..............................................................................
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................... 12
REFERÊNCIAS................................................................................................. 13
APÊNDICE A – (METODOLOGIAS ATIVAS NA TURMA DO 2º 14
ANO).................................................
ANEXO A – (TÍTULO DO ANEXO).............................................................. 15
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INTRODUÇÃO
NARRATIVA AUTOBIOGRÁFICA
Durante o percurso dos estudos alguns pontos têm me chamado atenção: primeiro, a
obra do trabalho como mediadora da aprendizagem (BARATO, 2004). Isso fala do fazer para
aprender, ou aprender fazendo. O que me trouxe uma nova perspectiva, me fazendo refletir
sobre minhas vivências em sala de aula. Mesmo trabalhando com crianças, minha prática
didática é muitas vezes de cunho expositivo e subjetivo. Outro ponto interessante é que na
Educação profissional a formação não é apenas uma transmissão de conteúdos, mas é uma
inserção de atores em comunidades de prática (WENGER, 1998). É o saber, fazer e
compartilhar, tendo assim a obra do trabalho e das práticas sociais como referência para a
formação.
compreender o que é a Educação Profissional, de onde ela surgiu e como ela se organiza.
Dentre as discussões gostaria de destacar:
A didática profissional nasceu no âmago e no prolongamento da formação dos
adultos. Uma das formas que aparece naquele momento e que pode ser considerada
como a invenção mais característica da Formação profissional contínua (FPC) é a
engenharia de formação. É um campo de práticas que consiste em construir
dispositivos de formação correspondentes a necessidades identificadas para um dado
público no âmbito de seu ambiente de trabalho. (PASTRÉ "E COL." 2010, p.12)
Nessa fala é possivel observar que o modelo de EP (Educação Profissional) tem uma
necessidade específica para um público singular com um objetivo ímpar. Tudo isso consolida
a ideia da impossibildade de homogenização da educação, seja em qualquer esfera. E, quando
se trata de Educação Profissional, parece existir “[...] uma moldura que classifica os
conteúdos de ensino como ou práticos ou teóricos, valorizando os últimos e secundarizando”
(BARROSO; 1999, p. 9). Por isso, a importância de tratar a técnica como uma meneira de
saber particular e assim passivo de uma didática específica que alinhem fatos, conceitos,
princípios e processos.
Assim, com base no conhecimento do público a que se destina a Educação
Profissional, partimos para a disciplina Educação de Jovens e Adultos e Teorias de
Aprendizagem para a Educação Profissional e Tecnológica. Esse componente curricular
objetivava proporcionar conhecimentos acerca das teorias de aprendizagem. Possibilitar uma
visão crítica sobre as concepções de educação, de ensino, de aprendizagem e de relação
professor-aluno atinentes a cada uma delas. Capacitar o docente a atuar com Educação de
Jovens e Adultos na Educação Profissional a partir de perspectivas contemporâneas de
educação. Essas primeiras disciplinas foram bem marcantes porque foi o meu primeiro
contato com Educação Profissional, descobrindo inclusive a existencia do Catálogo Nacional
de Cursos Técnicos (CNTC) até então desconhecido para mim. Também foi uma
oportunidade de através de uma atividade integrada com a disciplina de Etimologia,
entrevistar um técnico o qual foi um profissional de enfermagem. A conversa foi realizada
através do google meet e teve por objetivo observar os saberes e fazeres do profissional
técnico, assim com as dimensões, estrututa e situaçoes de trabalho.
Uma coisa que quero
destacar é que nesse momento do curso eu estava quase desistindo, perdi prazos por causa das
algumas demandas pessoais e já tinha entregado os pontos. Mas fui procurada por tutures do
curso que me incentivaram muito, me deram total apoio. Só assim consegui fazer as tarefas,
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Falar em educação híbrida significa partir do pressuposto de que não há uma única
forma de aprender e, por consequência, não há uma única forma de ensinar. Existem
diferentes maneiras de aprender e ensinar. O trabalho colaborativo pode estar aliado
ao uso das tecnologias digitais e propiciar momentos de aprendizagem e troca que
ultrapassam as barreiras da sala de aula. Aprender com os pares torna-se ainda mais
significativo quando há um objetivo comum a ser alcançado pelo grupo. (BACICH,
(2015, p.45)
Nesse sentido, foi possível compreender que o ensino híbrido já é uma realidade, pois,
a educação é desenvolvida a partir de uma mistura de espaços, métodos, pessoas e tempos. E
já que estamos rodeados e permeados pelas as tecnologias digitais, nada mais necessário que
as introduzir ao cenário educacional com intuito de promover vínculos e consequentemente
fortalecer a aprendizagem numa visão de educação integradora. Logo, dentro dessa
perspectiva estão também as metodologias ativas que têm o objetivo de incentivar os
estudantes a desenvolverem a capacidade de absorção de conteúdos de maneira
criativa, autônoma e participativa (LYCEUM, 2017). Assim, essa reflexão teve um
considerável impacto na minha atuação profissional, mesmo trabalhando no Ensino
Fundamental com alunos de 2° ano (Anos Iniciais). Passei a ter uma postura diferente na
organização das aulas, dando mais espaço a atividades em grupo seguindo o modelo de
aprendizagem em pares ou times, também o método de resolução de problemas, assim como a
inserção de projetos de pesquisa aliados ao uso de recursos tecnológicos como o notebook,
datashow e jogos on-line. (Apêndice A). Claro que o uso desses materiais é bem restrito, em
virtude de não haver recursos suficientes na escola em que atuo.
diário. Esse gênero que é geralmente uma forma de escrita informal foi trazido nas disciplinas
de Tecnologias Educacionais para a Educação Profissional e Tecnológica e Didática
Profissional e Tecnológica como um recurso de registro orientado através de rotas
contribuindo assim para organização e fixação do conhecimento.
Além disso, nessa reta final do curso, é impossivel não destacar a disciplina de
Pesquisa e Extensão Tecnológicas por trazer uma abrangência de visão, no sentido de
entender a indissociabilidade entre o descobrir e o compartilhar. Durante a proposta de
organização de um evento de extenção foi possível perceber como não podemos “prender” o
aprender já que existem tantas demandas nas comunidades e que compartilhar daquilo que
aprendemos pode ser muito libertador. Porém, mesmo havendo um esforço para que a
educação superior permita que os graduados sejam não somente capazes de atuar em seus respectivos
campos profissionais, mas também que tenham um olhar voltado para os aspectos sociais, gerando
uma ação transformadora da realidade social em que estejam inseridos, essa educação ainda precisa
melhorar. Cabe ressaltar o que diz (Moita; Andrade, 2009 p. 270): “apesar de ideal, a
pretendida indissociabilidade muitas vezes não se verifica na prática”.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BARATO, Jarbas Novelino. Em busca de uma didática para o saber técnico. Boletim
Técnico do Senac, Rio de Janeiro, v. 25, n. 2, p. 47-55, maio/ago. 1999
NUNES, Ivonio Barros. A história da EaD no mundo. In: LITTO, Fredric; FORMIGA,
Manuel Marcos Maciel (orgs.). Educação a Distância: o estado da arte. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2009.