Projeto Pedagogico Do Curso Mecanica

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PROJETO DO CURSO TÉCNICO EM MECÂNICA

Autorizado pela Resolução n° 37/2017 – Conselho Superior

Jacarezinho

2017
Reitor Pró Tempore

Odacir Antônio Zanatta

Pró-Reitor de Ensino
Sérgio Garcia dos Martires

Diretor de Ensino Médio Técnico e Tecnológico


Amarildo Pinheiro Magalhães

Coordenadora de Ensino Médio e Técnico


Marissoni do Rocio Hilgenberg

Direção Geral do campus


Rodolfo Fiorucci

Direção de Ensino, Pesquisa e Extensão do campus


Rafael Ribas Galvão

Coordenador de Ensino
Andreza Tangerino Mineto

Coordenador do Curso
Rafael Ribas Galvão
SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO ................................................................................................................. 4


2. CARACTERÍSTICAS DO CURSO ................................................................................................................ 6
3. APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA ............................................................................................................. 7
3.1 Contextualização ................................................................................................................................ 7
3.2 Amparo legal ....................................................................................................................................... 9
4. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO ........................................................................................................ 14
4.1 Justificativa ........................................................................................................................................ 14
4.1.1 Aspectos da realidade regional ............................................................................................... 14
4.1.2 Sobre a necessidade da oferta do curso................................................................................ 18
4.2 Objetivos do curso ........................................................................................................................... 21
4.3 Perfil Profissional de Conclusão ..................................................................................................... 22
4.4 Avaliação da Aprendizagem ............................................................................................................ 23
4.4.1 Controle de Registros de Planos de Ensino, Rendimento Acadêmico, Frequência e
Atividades Desenvolvidas .................................................................................................................. 29
4.5 Instalações e equipamentos, recursos tecnológicos e biblioteca ............................................. 31
4.5.1 Descrição dos Laboratórios ..................................................................................................... 32
4.6 Pessoas envolvidas .......................................................................................................................... 35
4.6.1 Docentes ..................................................................................................................................... 35
4.6.2 Técnicos Administrativos ......................................................................................................... 41
4.7 Descrição de Diplomas e Certificados a Serem Expedidos ............................................................ 45
4.8 Organização Curricular ....................................................................................................................... 45
4.8.1 Referencial Teórico ................................................................................................................... 45
4.8.2 Descrição da Estrutura Curricular ........................................................................................... 47
4.8.3 Perfil, funções e atividades dos docentes tutores na construção do percurso curricular
do estudante ....................................................................................................................................... 56
4.8.4 Estratégias de Construção do Itinerário Curricular do Estudante ...................................... 59
5 MATRIZ CURRICULAR .............................................................................................................................. 67
5.1 Objetivos de Aprendizagem ............................................................................................................ 70
6 EMENTAS POR ÁREA DO CONHECIMENTO .......................................................................................... 84
6.1 Itinerário formativo das unidades curriculares do Núcleo Técnico com ementas: .............. 109
6.2 – Ementas das UC´s do Núcleo Técnico ..................................................................................... 110
7. ESTÁGIO OU APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL E ACADÊMICO ................................................. 114
8. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO ............................................................................................................ 122
9. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ......................................................................................................... 123
10. ANEXOS ................................................................................................Erro! Indicador não definido.
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO TÉCNICO

1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

PROCESSO NÚMERO: 23407.000133/2017-65

NOME DO CURSO: Técnico em Mecânica

EIXOS TECNOLÓGICOS: Controle e Processos Industriais

COORDENAÇÃO: Fabíola Dorneles Inácio


Telefone: (43) 2122 0100 E-mail: [email protected]

LOCAL DE REALIZAÇÃO/CAMPUS: Jacarezinho

TELEFONE HOME- PAGE: E- MAIL:

(43) 2122 0110 http://jacarezinho.ifpr.edu.br/ [email protected]

DIREÇÃO GERAL: Rodolfo Fiorucci

DIREÇÃO DE ENSINO: Rafael Ribas Galvão

RESOLUÇÃO DE CRIAÇÃO:

COMISSÃO RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PPC:


André Luiz Salvat Moscato
Andreza Tangerino Mineto
Danusa Freire Costa Diniz
David José De Andrade Silva
Hugo Emmanuel da Rosa Corrêa

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Luiz Fernando Natal
Marisa Aparecida da Silva
Rafael Ribas Galvão
Ricardo Breganon
Rodolfo Rodrigues Barrionuevo Silva

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2. CARACTERÍSTICAS DO CURSO

Nível: Educação Profissional Técnica de Nível Médio

Modalidade: Presencial

Forma de Oferta: Integrado

Tempo de duração do curso: Tempo mínimo de 4 anos

Turno de oferta: Tempo Parcial Diurno

Horário de oferta do curso: 7:20 às 12:30 e das 14:00 às 17:00

Carga horária Total: 3.390 horas

Número máximo de vagas do curso: 20

Número mínimo de vagas do curso: 15

Ano de criação do curso: 2018

Requisitos de acesso aos cursos técnicos de nível médio do campus: Término

Ensino Fundamental e aprovação no processo seletivo, regulamentado pela Pró-

Reitoria de Ensino em parceria com o Campus por meio de edital específico.

Tipo de Matrícula: Unidade Curricular

Regime: Modular

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3. APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA

3.1 Contextualização

O debate sobre a ressignificação do Ensino Médio - EM ocorre

internacionalmente e nacionalmente, no âmbito legal, desde meados dos anos

de 1990, com a promulgação da Lei n°9.394/96, que instituiu as atuais Diretrizes

e Bases da Educação Nacional. Embora saibamos que tempos e contextos

diferentes requerem proposições e soluções específicas, é necessário também

reconhecer que reduzir a importância do ensino médio a mera preparação para

exames de ingresso para o ensino superior ou para o trabalho, dificilmente

contribuirá para a construção de uma sociedade mais equalizada. Pelos

levantamentos realizados anualmente no censo escolar, ainda há uma

defasagem grande entre os estudantes que concluem o Ensino Fundamental - EF

e os concluintes do Ensino Médio, o que também indica que a expectativa dos

adolescentes em relação ao EM não é das mais animadoras. Logo, há que se

concentrar esforços para aproximar o que a escola, dentro de suas condições e

limitações, tem a oferecer, e o que os estudantes, com seus desejos e anseios,

podem contribuir para que a sua passagem por esse nível escolar seja

significativo para ambas as partes.

O parecer CNE/CEB 05/2011 demonstra esta preocupação quando afirma

que:

A elaboração de novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino


Médio se faz necessária, também, em virtude das novas exigências
educacionais decorrentes da aceleração da produção de conhecimentos,
da ampliação do acesso às informações, da criação de novos meios de
comunicação, das alterações do mundo do trabalho, e das mudanças de
interesse dos adolescentes e jovens, sujeitos dessa etapa educacional.

E continua, o mesmo parecer, com relação aos estudantes de hoje

7
Nos dias atuais a inquietação das “juventudes” que buscam a escola e o
trabalho resulta mais evidente do que no passado. O aprendizado dos
conhecimentos escolares têm significados diferentes conforme a
realidade do estudante. Vários movimentos sinalizam no sentido de que
a escola precisa ser repensada para responder aos desafios colocados
pelos jovens.

O ponto nevrálgico da relação escola/estudante ainda reside na

organização curricular (ou currículo), pois a maior parte do tempo das relações

que ocorrem no espaço-escola é em função das aulas, sendo este um dos

pontos mais difíceis de mudança. É possível melhorar a merenda, cobrir a

quadra poliesportiva, construir laboratórios, ofertar oficinas de dança e horta,

mas mexer nas disciplinas é quase uma questão religiosa, dogmática. Portanto,

permanece a sensação de que a escola mantém os mesmos processos e

procedimentos de séculos atrás. Em paráfrase a Antônio Nóvoa, a escola atual

não funciona porque mistura estrutura física do século XIX, teorias do século XX

e estudantes do século XXI, sem repensar essas relações de forma continuada.

A situação é tão complexa que as instituições que ousam sair da zona de

conforto precisam se colocar socialmente como “diferentes”, quando não são

classificadas como “exóticas” ou “peculiares”. Embora a legislação dê espaço para

a escola ter a sua “cara”, o que se vê são clones de ideias consolidadas, mas que

possuem respeito por não escaparem ao convencional, aceitável, conhecido,

“seguro” e por ainda oferecerem resultados. A experiência escolar no Ensino

Médio, em sua maioria, continua oferecendo ao público um remake do que o

estudante já teve por nove anos de sua vida escolar inicial.

Outro problema que se apresenta, quando há uma manifestação de

vontade de mudar, é o como fazer. Dificilmente, em um curso de licenciatura

(salvo Pedagogia), os graduandos são apresentados às concepções de currículos

existentes. Logo, reproduzem o que tiveram contato ao longo da vida acadêmica.

É possível inspirar-se em outros projetos bem-sucedidos, mas ficará sempre a


8
dúvida de o quanto aquele projeto identifica-se com outra realidade, outro

contexto.

Não há fórmula, receita ou manual que explique passo a passo como se

faz para conceber um currículo que atenda aos anseios da comunidade escolar.

Entretanto, há pistas que indicam quando algo está no caminho desejado ou no

indesejado, e este é o caso do Campus Jacarezinho do Instituto Federal do

Paraná. No ano de 2013, o campus teve a incumbência de rediscutir a matriz

curricular, a pedido da Reitoria pro tempore, no intuito de reduzir a carga horária

total dos cursos, o que seria um primeiro passo para o corpo docente rever

como os cursos estavam construídos.

No início de 2014, a Direção Geral do campus instituiu três Grupos de

Trabalho - GT (formados pela totalidade de docentes e por técnicos da Seção

Pedagógica) que teriam a tarefa de aprimorar o entendimento local sobre a

Identidade do campus, o Currículo dos cursos e a concepção de Avaliação. Em

julho daquele ano, durante o encerramento do primeiro semestre, cada grupo

partilhou com os demais o resultado de seus trabalhos. O GT Currículo,

especificamente, indicou a necessidade de dar continuidade ao aperfeiçoamento

de uma proposição para uma nova organização curricular e, a partir de

setembro, a comissão foi reformulada com a manutenção de alguns membros e

a inclusão de outros.

A presente proposta é fruto da intensificação e organização das

discussões provenientes do supracitado GT (que continua existindo e

acompanhando o desenvolvimento da proposta), podendo ganhar contribuições,

alterações, supressões conforme a necessidade de melhoria no projeto.

3.2 Amparo legal

Uma das preocupações do GT Currículo era dar segurança legal para a

construção de uma proposta curricular. Assim, foram levantados todos os


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documentos e legislações pertinentes para embasar os trabalhos. A Lei

n°9.394/96 é a primeira e principal base para a proposta, a começar pelo Art. 3°

onde consta:

Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:


II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o saber;
III - pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
VII - valorização do profissional da educação escolar;
X - valorização da experiência extraescolar;
XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

A Lei n° 9.394/96 ainda permite a proposta de flexibilização na

organização de turmas nos seguintes termos:

Art. 23. A educação básica poderá organizar-se em séries anuais,


períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos,
grupos não-seriados, com base na idade, na competência e em outros
critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse
do processo de aprendizagem assim o recomendar.

Tem-se ainda que a liberdade de diversificação e flexibilidade de

currículos encontra respaldo nos princípios constitucionais, reafirmados na Lei

de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), no artigo 3º, incisos II e III e

no artigo 206, incisos II e III da Constituição Federal que preconizam a liberdade

de aprender, de ensinar, de pesquisar e de divulgar o pensamento, a arte e o

saber, assim como o pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, além do

previsto na organização da educação nacional, na obrigatoriedade dos sistemas

de ensino de assegurar “progressivos graus de autonomia pedagógica” a suas

unidades escolares (BRASIL. Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996).

No tocante aos objetivos, a LDBEN também é abrangente e possibilita

que a escola desenhe seu projeto a partir de conteúdos obrigatórios sem

necessariamente estabelecer quantitativa ou metodologicamente sua oferta:

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Art. 36. O currículo do ensino médio observará o disposto na Seção I
deste Capítulo e as seguintes diretrizes:
I - destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do
significado da ciência, das letras e das artes; o processo histórico de
transformação da sociedade e da cultura; a língua portuguesa como
instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da
cidadania;
II - adotará metodologias de ensino e de avaliação que estimulem a
iniciativa dos estudantes;
§ 1º Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação serão
organizados de tal forma que ao final do ensino médio o educando
demonstre:
I - domínio dos princípios científicos e tecnológicos que presidem a
produção moderna;
II - conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;

Da mesma forma, convergindo e reiterando o exposto na LDBEN, a

resolução CNE/CEB 6/2012, que define diretrizes curriculares nacionais para a

educação profissional técnica de nível médio, também sinaliza a possibilidade ao

afirmar em seu art. 22, inciso V, como elementos a se considerar na organização

curricular:

Organização curricular flexível, por disciplinas ou componentes


curriculares, projetos, núcleos temáticos ou outros critérios ou formas
de organização [grifo nosso], desde que compatíveis com os princípios
da interdisciplinaridade, da contextualização e da integração entre teoria
e prática, no processo de ensino e aprendizagem;

Atualmente, as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio –

DCNEM - (Resolução CNE/CEB n°2, de 30 de janeiro de 2012) reforçaram a

organização curricular do EM pelas áreas de conhecimento de Linguagens,

Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas sem excluir, como coloca

no parágrafo 2° do Art. 8°, “(...) componentes curriculares com especificidades e

saberes próprios e consolidados”. Em termos de organização, as diretrizes, em

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seu inciso I do Art. 14, abrem inúmeras possibilidades de arranjo que melhor se

adeque ao perfil da escola:

I-o Ensino Médio pode organizar-se em tempos escolares no formato de


séries anuais, períodos semestrais, ciclos, módulos, alternância regular
de períodos de estudos, grupos não seriados, com base na idade, na
competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização,
sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o
recomendar;

No inciso VIII do Art.14, as DCNEM reforçam o avanço em relação à

organização unicamente disciplinar, ampliando horizontes para os profissionais

da educação e demais membros componentes da comunidade escolar:

VIII - os componentes curriculares que integram as áreas de


conhecimento podem ser tratados ou como disciplinas, sempre de
forma integrada, ou como unidades de estudos, módulos, atividades,
práticas e projetos contextualizados e interdisciplinares ou diversamente
articuladores de saberes, desenvolvimento transversal de temas ou
outras formas de organização;

Em se tratando de uma formação profissionalizante, a LDBEN ressalta

novamente a importância do equilíbrio para efetivamente haver uma integração

entre os objetivos da formação básica e técnica:

Art. 36-A. Sem prejuízo do disposto na Seção IV deste Capítulo, o ensino


médio, atendida a formação geral do educando, poderá prepará-lo para
o exercício de profissões técnicas.
Parágrafo único. A preparação geral para o trabalho e, facultativamente,
a habilitação profissional poderão ser desenvolvidas nos próprios
estabelecimentos de ensino médio ou em cooperação com instituições
especializadas em educação profissional.

A expansão da rede técnica federal nos últimos sete anos suscitou a

necessidade de repaginar a antiga formação tecnicista para adequar o ensino ao

século XXI e, por conseguinte, produziu novas Diretrizes Curriculares do Ensino

Médio Técnico Profissionalizante (Resolução CNE/CEB nº. 6, de 20 de setembro

12
de 2012) que entendem a integração dos objetivos da Educação Básica com a

Técnica nos seguintes termos:

Art. 13 A estruturação dos cursos da Educação Profissional Técnica de


Nível Médio, orientada pela concepção de eixo tecnológico, implica
considerar:
III - os conhecimentos e as habilidades nas áreas de linguagens e
códigos, ciências humanas, matemática e ciências da natureza,
vinculados à Educação Básica deverão permear o currículo dos cursos
técnicos de nível médio, de acordo com as especificidades dos mesmos,
como elementos essenciais para a formação e o desenvolvimento
profissional do cidadão;

A própria Resolução CNE/CEB n°06/2012 aponta para a flexibilidade

curricular, a interdisciplinaridade e integração de teoria e prática, apesar de

propor o que deve ser priorizado em termos de conteúdo:

Art. 22 A organização curricular dos cursos técnicos de nível médio deve


considerar os seguintes passos no seu planejamento:
V - organização curricular flexível, por disciplinas ou componentes
curriculares, projetos, núcleos temáticos ou outros critérios ou formas
de organização, desde que compatíveis com os princípios da
interdisciplinaridade, da contextualização e da integração entre teoria e
prática, no processo de ensino e aprendizagem;

Conclui-se, portanto, que a instituição de ensino possui liberdade criativa

para ofertar aos estudantes unidades curriculares, somente sendo limitada ao

compromisso de atender aos conhecimentos e objetivos estipulados.

13
4. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO

4.1 Justificativa

4.1.1 Aspectos da realidade regional

Jacarezinho é um município do estado do Paraná, que pertence a

mesorregião do Norte Pioneiro Paranaense e a microrregião que leva seu nome,

localiza-se, portanto, ao norte da capital do estado distando desta 385 km. O

município ocupa a área de 602,526 km², possuindo 2,25 km² de perímetro

urbano. Com população estimada em 40.232 habitantes, Jacarezinho é o 42°

município mais populoso do Estado do Paraná.

As primeiras tentativas de colonização conhecidas datam do século XIX.

Constitui-se um dos primeiros polos de desenvolvimento agrícola do estado, e

sua colonização foi realizada por fluminenses, paulistas e mineiros.

Criado através da Lei n°522, de 2 de abril de 1900, o município recebeu

inicialmente o nome de Nova Alcântara. Em 3 de março de 1903, todavia, através

da Lei n°471, a cidade recebeu o nome de Jacarezinho.

Inicialmente, a economia da cidade girou em torno da produção agrícola.

Houve a era do café, e posteriormente, a substituição do café pelas lavouras de

cana-de-açúcar e pastagens. O incremento de novos produtos com cotação no

mercado externo e interno como a soja, o algodão e o trigo vieram a partir da

década de 70. Ainda hoje grande parte da vida econômica provém do setor

agropecuário, mais precisamente, das usinas de cana-de-açúcar instaladas no

município.

Atualmente, embora sua economia seja centrada ainda na agroindústria,

existe uma grande diversificação de atividades econômicas, ligadas a atividade

industrial e de transformação como é possível observar nos gráficos abaixo

14
retirados da base de dados do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Social e

Econômico (IPARDES).

Esta tendência de diversificação de atividades industriais, ou mesmo

prestação de serviços, vem gerando ao longo dos últimos 10 anos um

incremento no número de vagas de empregos e, embora em retração nos

últimos anos, a geração de empregos na cidade ainda é expressiva.

15
Fonte: IPARDES

Ao ampliarmos a visão para a microrregião de Jacarezinho podemos

observar dados ainda mais expressivos em termos de geração de empregos.

Fonte: IPARDES

Partindo-se do pressuposto de que existem empregos sendo gerados em

setores ligados à atividade industrial, pode-se inferir que está sendo demandada

mão de obra e, seguramente, tais empresas têm preferência por mão de obra

capacitada em diversos segmentos da produção, seja em indústrias alimentícias

16
ou de transformação, fato este que acarreta a necessidade de um maior

contingente de profissionais capacitados.

Neste sentido é que torna-se importante o papel do IFPR – Jacarezinho,

como formador de técnicos capacitados a compreender o mundo social do

trabalho e tornar-se, além de mão de obra, indivíduos imbuídos de princípios de

pesquisa, inovação e empreendedorismo para interagir de forma mais completa

em seu ambiente de trabalho norteado por valores éticos e de sustentabilidade.

O IFPR – Jacarezinho, por meio de seu itinerário formativo, ilustra muito

bem seu compromisso com a educação de qualidade e verticalizada

proporcionando aos estudantes a perspectiva de visualizar seu caminhar dentro

da instituição, nos dias de hoje e em perspectivas futuras1.

*O campus Jacarezinho já ofertou cursos PRONATEC em vários eixos, entretanto, como são cursos FIC,
possuem rotatividade. Atualmente (1º semestre de 2017), não há ofertas.

Hoje frequenta o campus Jacarezinho algo em torno de 611 estudantes

presenciais, dos quais aproximadamente 400 são dos cursos técnicos de nível

1 O Curso Técnico em Mecânica Integrado ao Ensino Médio está sendo pleiteados e o curso de Engenharia em
Controle e Automação industrial está sendo pleiteado, em outro processo, ambos para o início de 2018.
17
médio com forma de oferta integrada, 79 estão matriculados nos cursos técnicos

subsequentes, 102 estudantes são da Licenciatura em Química e 30 estudantes

matriculados na especialização em Educação e Sociedade; vindos de mais de dez

cidades do entorno de Jacarezinho.

4.1.2 Sobre a necessidade da oferta do curso


Os principais indicadores econômicos do país apontavam que nos últimos

anos a economia brasileira vinha crescendo, muito embora a partir de 2015 esse

padrão tenha diminuído consideravelmente. O estado do Paraná e seu setor

industrial também tende a acompanhar esta tendência, firmando o processo de

crescimento do Estado. Segundo dados do IBGE, o Paraná é a quinta maior

economia do país, a qual atingiu uma taxa de crescimento de 5,8% no ano de

2008. O setor de serviços é preponderante na economia do Paraná, sendo

responsável por 62,7% do PIB estadual. A seguir, vêm os setores industrial e

agropecuário, com participações de 29,1% e 8,2%, respectivamente.

Os cursos do eixo de controle e processos industriais encontram espaço

privilegiado nesse mercado de trabalho, principalmente na indústria e empresas

de prestação de serviços, por formar profissionais especializados para atuar em

elétrica, mecânica e automação industrial, importante para o funcionamento

desses setores da economia. Neste contexto o Instituto Federal do Paraná -

Campus Jacarezinho, buscará atender às solicitações de qualificação profissional

e formação básica das pessoas, alavancando o comércio e a indústria regional,

gerando mão-de-obra qualificada, novas frentes de trabalho, novos empregos,

melhoria na qualidade dos serviços prestados, sistematização na resolução dos

problemas locais com a possibilidade de manter as pessoas em suas cidades,

diminuindo a migração para outros lugares com melhor infraestrutura, gerando

possibilidades para o emprego e a empregabilidade no Norte Pioneiro.

18
Jacarezinho como uma das cidades mais importantes do Norte Pioneiro

apresenta destaque no setor agroindustrial constituindo-se como um dos

primeiros polos de desenvolvimento agrícola do Estado, tendo como destaque o

cultivo do café, cana-de-açúcar, trigo, soja e algodão. Além disso, as indústrias de

produtos alimentares, química e de madeira são dominantes no município.

Essas indústrias, assim como o setor de serviços e manutenção, puderam

contar com profissionais capacitados na área de mecânica para atender as

demandas dos setores, garantindo melhoria na qualidade dos trabalhos

ofertados e executados na região.

A divisão do produto interno bruto (PIB) do município de Jacarezinho é

distribuída da seguinte forma: indústria 34%, agropecuária 12% e serviços 54%.

O município possui uma população economicamente ativa de 21.747 habitantes,

PIB de R$ 101.352.749,87 e PIB per capita R$ 2.534,90.

De acordo com o disposto nos artigos 39 a 42 da Lei de Diretrizes e Bases

da Educação Nacional (LDB/9394/96) “a educação profissional integrada às

diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, conduzindo

ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva, propõe uma

formação básica mais ampla e polivalente”. De acordo com o IBGE, foram

realizadas 6.549 matrículas no ensino fundamental e 1.813 matrículas no ensino

médio, para o ano de 2009. Estes números mostram que apenas 27,68% dos

alunos se matriculam no ensino médio da cidade.

Diante desses dados faz-se necessária a abertura de novos cursos e novas

vagas em cursos profissionalizantes de nível médio. O Curso técnico integrado

ao ensino médio proporciona ao estudante uma formação básica necessária

para seu desenvolvimento pessoal, além da qualificação profissional, permitindo

o ingresso de seus egressos no mercado de trabalho, o que contempla as metas

e objetivos da instituição, contribuindo para que o cidadão consiga o primeiro


19
emprego com a formação adequada e suficiente para permanecer no mercado

de trabalho.

De acordo com Ramos (2008), a integração do curso técnico ao ensino

médio visa a formação omnilateral dos sujeitos, já que implica a integração das

dimensões fundamentais da vida que estruturam a prática social. Tais

dimensões referem-se ao trabalho, a ciência e a cultura.

Segundo Simões (2007, pág.36)


O ensino técnico articulado com o ensino médio, preferencialmente
integrado, representa para a juventude uma possibilidade que não só
colabora na sua questão da sobrevivência econômica e inserção social,
como também uma proposta educacional, que na integração de campos
do saber, torna-se fundamental para os jovens na perspectiva de seu
desenvolvimento pessoal e na transformação da realidade social que está
inserido.

Dessa forma, o ensino técnico deve ofertar condições para o exercício de

profissões técnicas pautado no desenvolvimento da cidadania, da ética, da

autonomia intelectual e do pensamento crítico, de forma a favorecer o

desenvolvimento social, econômico e cultural.

A partir do contexto citado pressupõe-se que, em virtude das mudanças

sociais, econômicas e culturais pelas quais o mundo vem passando, exista a

demanda de um novo processo formativo que consiga abarcar em seu bojo a

preparação para a assimilação das mudanças tanto no mundo do trabalho como

nas relações sociais, capacitando o estudante a realizar escolhas e preparando-o

para o protagonismo em um cenário de mudanças rápidas que exige

capacidade, adaptabilidade e celeridade.

Desta forma, a proposta de estruturação deste curso integrado, numa

metodologia inovadora e mais adequada à realidade dinâmica do século XXI,

busca atender as demandas que se mostram, neste momento, fundamentais

para a melhor atuação dos egressos na sociedade da qual fazem parte.

20
4.2 Objetivos do curso

 Consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos no ensino

fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

 Formar para o trabalho e a cidadania do educando, para

continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a

novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

 Aprimorar o educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e

o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

 Proporcionar a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos

processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada

componente curricular;

 Formar profissionais habilitados para atuar nos setores produtivos da

área de mecânica;

 Capacitar os estudantes a partir de uma base de conhecimentos

instrumentais científicos e tecnológicos, desenvolvendo competências para

atuar nas áreas de produção, pesquisa, desenvolvimento profissional;

 Formar profissionais habilitados a desenvolver atividades de caráter

técnico e profissional na área da indústria, numa perspectiva de

desenvolvimento social, econômico e político, visando à melhoria da

qualidade na produção industrial;

 Habilitar o estudante na elaboração de projetos de produtos, ferramentas,

controle de qualidade, controle de processos e manutenção relacionados a

máquinas e equipamentos mecânicos.

 Desenvolver competências relacionadas ao planejamento, aplicação e

controle de procedimentos de instalação, de manutenção e inspeção

mecânica de máquinas e equipamentos;

21
 Capacitar o estudante para controle de diversos processos de fabricação,

como usinagem e soldagem, interpretando desenhos técnicos e aplicando

técnicas de medição e qualidade.

 Proporcionar a compreensão de materiais mais utilizados na indústria

mecânica e o seu comportamento mecânico, para especificação em projetos.

Conhecer o princípio das máquinas térmicas e dos sistemas de

bombeamento.

4.3 Perfil Profissional de Conclusão

O Técnico em Mecânica na área de indústria é o profissional que tem por

característica a capacidade do trabalho em conjunto, conhecimento técnico,

formação tecnológica e capacidade de mobilização destes conhecimentos para

atuar no mercado de trabalho de forma criativa, ética, empreendedora e

consciente dos impactos socioculturais.

O profissional Técnico em Mecânica formado no campus Jacarezinho terá

habilidades para: elaborar projetos de produtos, ferramentas, controle de

qualidade, controle de processos e manutenção relacionados à máquinas e

equipamentos mecânicos; planejar, aplicar e controlar procedimentos de

instalação, de manutenção e inspeção mecânica de máquinas e equipamentos;

operar equipamentos de usinagem; aplicar procedimentos de soldagem; realizar

interpretação de desenho técnico; controlar processos de fabricação; aplicar

técnicas de medição e ensaios; e especificar materiais para construção mecânica.

O profissional Técnico em Mecânica poderá atuar em:

 Fábricas de máquinas, equipamentos e componentes mecânicos.

 Atividades de manutenção de qualquer indústria.

 Indústria aeroespacial.

 Indústria automobilística.
22
 Indústria metal mecânica em geral.

 Indústrias de alimentos e bebidas, termoelétricas e siderúrgicas.

4.4 Avaliação da Aprendizagem

Não existe uma relação espontânea ou automática entre ensinar e

aprender. Essa relação se estabelece pela comunhão de desejos, emoções e

projetos, com muito mais probabilidade de propiciar ao aluno autonomia

intelectual e moral e condições de construir saberes. Isso implica o

planejamento do ensino que se realiza na interação permanente do professor

com os alunos e articulação da razão e da emoção de ambas as partes. Esse é

um grande desafio e explica porque a relação ensino-aprendizagem é

probabilística, tornando-se mais ou menos possível conforme se consiga

mobilizar estruturas cognitivas à luz de todas as implicações socioculturais,

históricas, afetivas, entre outras. Em síntese, a aprendizagem é imprevisível,

indeterminável e extremamente dependente da história dos sujeitos envolvidos

no processo educacional.

A prática docente é produto dinâmico de sua trajetória pessoal e

profissional, sendo permeada pelas relações afetivas e cognitivas que estabelece

historicamente com as diversas concepções de ensino, aprendizagem, formação

e educação. Se o corpo docente é composto por diversas experiências

pedagógicas ao longo da vida, a escola deve saber acolher suas opções

metodológicas e técnicas para garantir a pluralidade de ideias e respeitar o

tempo de cada um. Ao impor a um docente com anos de experiência que mude

sua prática radicalmente, se esse não teve contato com outras visões, o que

pode se esperar é uma atitude refratária ou uma adesão parcial. Por sua vez, o

corpo discente também carrega inúmeras marcas ao longo de nove anos

cursados no ensino fundamental e, assim como os professores, vivenciaram


23
experiências singulares no espaço escolar. Logo, as interações que ocorrem na

sala de aula são resultado do encontro de inúmeras histórias e, por isso, a

presente proposta busca acolher essas histórias e propiciar a construção de

novas narrativas pessoais e acadêmicas.

As estratégias possíveis para a condução de uma unidade curricular,

então, podem ser, conforme Masetto (2003, p. 96-139): aula expositiva, debate,

estudo de caso, ensino com pesquisa, ensino por projetos, desempenho de

papéis (dramatização), dinâmicas de grupo, leitura dirigida, visitas técnicas, aulas

práticas ou laboratoriais, aulas em ambientes virtuais, entre outras. Logo, os

estudantes poderão não somente escolher as unidades curriculares pelo

assunto, mas também pela proposta de trabalho, que poderá abranger mais de

uma estratégia de ensino. O objetivo é transformar as salas de aula em

ambientes plurais de concepções, visões de mundo e aprendizagens, buscando

sintonizar as diversas formas de aprender com as de ensinar.

A avaliação da aprendizagem, nessa proposta, apoiar-se-á na

Portaria n°120/2009 do IFPR e também será plural e coerente com a proposta

metodológica de cada unidade curricular. Os instrumentos de avaliação deverão

levar em consideração tanto o processo quanto o(s) produto(s) gerado(s) a partir

das relações estabelecidas naquela comunidade de aprendizagem. Uma unidade

curricular conduzida pelo trabalho por projetos, por exemplo, incorreria em

equívoco ao optar pelo uso da prova como único instrumento de avaliação. Por

outro lado, uma unidade curricular majoritariamente ministrada por aulas

expositivas dificilmente poderia ser avaliada por meio de debates, tendo em

vista que este exige a constante participação dos estudantes e aquele não.

Desta forma, conforme o artigo 1° da Portaria n°120/IFPR,

(...)os alunos e professores são sujeitos ativos e devem atuar de forma

consciente, não apenas como parte do processo de conhecimento e

aprendizagem, mas, sim, como seres humanos imersos numa cultura e que
24
apresentam histórias particulares de vida. O processo de avaliação deve ser

compreendido como julgamento de valor sobre as manifestações da realidade,

tendo em vista uma tomada de decisão, considerando que:

I – Para avaliar deve-se considerar o que está sendo avaliado, como está sendo

avaliado e por que e para que está sendo avaliado.

II – Para avaliar é preciso ter clareza que a avaliação do processo ensino

aprendizagem envolve: os docentes, a instituição, o discente e a sociedade.

III – Na avaliação o discente deve ser considerado como um agente ativo do seu

processo educativo e saber antecipadamente o que será avaliado, de maneira

que as regras são estabelecidas de maneira clara e com a participação do aluno.

Portanto, mantém-se a possibilidade de utilizar múltiplos instrumentos de

avaliação, tais como os citados na portaria nº120/IFPR:

- Seminários;

- Trabalho individual e/ou em grupo;

- Teste escrito e/ou oral;

- Demonstração de técnicas em laboratório;

- Dramatização;

- Apresentação do trabalho final de iniciação científica;

- Artigo científico;

- Portfólios;

- Resenhas;

- Autoavaliação, entre outros.

Concomitante e paralelamente ao processo de avaliação, de acordo com

os Artigos 16, 17 e 18 da Portaria nº. 120/2009, serão oferecidos no decorrer do

período letivo estudos de recuperação paralela ou retomada dos conteúdos a

todos os estudantes, principalmente aos que apresentarem dificuldades de

aprendizagem.

25
O professor da unidade curricular é responsável pelo planejamento do processo

de recuperação, deve identificar as dificuldades apresentadas pelos estudantes e

selecionar os objetivos e atividades que deverão ser realizadas para a promoção

da aprendizagem.

A Lei Nº. 9394/96, em seu Artigo 24 garante a recuperação paralela e

afirma que a avaliação deve ser contínua e cumulativa do desempenho do

estudante, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e

dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais, dessa

forma, cabe ao professor reavaliar e atribuir o conceito que melhor expressa o

avanço do estudante em sua aprendizagem.

Destarte, de acordo com a portaria nº120/IFPR, são requisitos para

aprovação nas aulas e práticas/estágios:

I – Obtenção dos conceitos A (Aprendizagem Plena), B (Aprendizagem

Parcialmente Plena) e C (Aprendizagem Suficiente), no conjunto das atividades

definidas no Plano de Ensino;

II – Frequência igual ou superior a setenta e cinco por cento (75%) no total da

carga horária prevista para o período letivo;

O estudante será considerado APROVADO quando obtiver conceitos A, B ou C e

frequência igual ou superior a 75% no total da carga horária prevista para o

período letivo.

O estudante, que mesmo após os estudos de recuperação, não obtiver

conceito igual ou superior a “C”, não obterá o aproveitamento da UC; isto é, não

computará as horas desta unidade em seu histórico. Desta forma, o status de

“reprovado” desaparece e a pecha de “repetente” e/ou “retido” não figurará mais

entre os estudantes. Não existirá, consequentemente, a retenção em alguma

série, posto que o modelo interserial, aliado ao cômputo por horas, não

permitirá tal situação.

26
Afinal, sua evolução consubstancia-se na apropriação dos conteúdos

correspondentes à carga horária de cada unidade curricular e não numa

escalada serial. Nas UC´s do NB este estudante não terá a necessidade de cursar

esta unidade curricular novamente, podendo optar por qualquer outra unidade

do eixo, respeitada a obrigatoriedade da totalização da carga horária prevista na

matriz curricular para cada área do conhecimento, condição indispensável para

a sua diplomação. Já nas UC´s do NT, por terem que percorrer ao longo do

período letivo um ou mais itinerários propostos, quando o aluno não obtiver o

aproveitamento igual ou superior a C ele terá que fazer novamente aquela UC´s

ou outra que envolva os mesmos conteúdos programáticos.

Contudo, havendo apenas um itinerário formativo, na prática, as UC´s

técnicas se tornam obrigatórias, bem como a aprovação nas mesmas será

requisito básico para a conclusão do curso. Isto garante que todos os alunos

tenham, ao final do curso, um aproveitamento suficiente que os enquadrem no

perfil do profissional estabelecido pelo Catálogo Nacional de Cursos Técnicos e

estejam igualmente aptos para o prosseguimento dos estudos e para o pleno

exercício da cidadania.

Salienta-se, ainda, que o mesmo estudante poderá compensar as horas

não computadas em uma UC em outra unidade ofertada no período vespertino.

No limite, mesmo que a carga horária de muitas UC´s não seja computada, é

possível que se termine o estudo dentro dos quatro anos do curso. As UC´s

vespertinas podem funcionar tanto aos alunos que não obtiveram conceitos

suficientes para a aprovação em outras UC´s, quanto para aqueles que queiram

adiantar UC´s, isto demonstra que o currículo aqui proposto respeita o tempo

do aluno, que construirá seu itinerário formativo a seu tempo, levando em conta

suas potencialidades e/ou dificuldades, sem constrangimentos ou estigmas por

reprovações e por estar fora de sua turma original. Ao mesmo tempo, assume-

se, por meio de um processo de mediação o compromisso de que não venha a


27
ser privado dos conhecimentos necessários à construção do perfil de conclusão

do Ensino Médio assegurado nos dispositivos legais. Destaque-se que o

estudante não poderá cursar novamente uma unidade curricular em que já

tenha obtido aproveitamento.

Nessa dinâmica, em um processo dialógico, compete à coordenação do

curso, em interação com a seção pedagógica e de assuntos estudantis e a

coordenadoria de ensino, mediar o processo de elaboração e oferta de unidades

curriculares, de modo a possibilitar aos estudantes o cumprimento da carga

horária estabelecida para cada área do conhecimento, bem como garantir que

tais unidades curriculares abordem os conteúdos contidos indispensáveis à

formação do perfil profissional previsto para o curso e para a conclusão do

Ensino Médio.

Isto posto, a resposta para a possível pergunta "o estudante reprova?", é

não, ele não reprova, tendo como consequência do não aproveitamento da UC o

não cômputo da carga horária. Ele perde horas, mas não o ano todo. Ele pode

sim se atrasar e se formar em cinco ou seis anos, mas terá a possibilidade de

abater horas perdidas todo semestre. Logo, a figura da Progressão Parcial é

desnecessária, tendo em vista que a organização não é seriada e não há regime

de dependência, podendo o estudante realizar novamente a Unidade Curricular

na qual foi reprovado (ou em outra na mesma área no caso das UC´s do NB).

No que concerne à Certificação de Conhecimentos e ao Aproveitamento

de Estudos, já é pressuposto do presente PPC considerar os saberes, práticas e

vivências dos estudantes, formais e informais.

Para essa avaliação curricular de alunos vindos de transferências e que

precisarão de equiparação e equivalência de cargas horárias em áreas já

cursada, o campus Jacarezinho já possui uma Comissão específica para tal

trabalho, nomeada pelo Ato Administrativo nº 80/2016 – Direção Geral, que fará

o estudo necessário para os respectivos aproveitamentos de estudos, levando


28
em conta as diretrizes estabelecidas pela Resolução nº 01 de 23 de janeiro de

2017 – CONSUP/IFPR.

Assim, conforme orientação dada pela equipe pedagógica no ingresso ao

Campus Jacarezinho, os estudantes podem se inscrever em Unidades

Curriculares cujos conteúdos são classificados tradicionalmente como

“avançados”, tendo como critério, após a leitura do Plano de Ensino publicado

para o período letivo: a) a autoavaliação do discente sobre suas limitações e

potenciais; b) o diálogo com a família para estabelecer estratégias e objetivos; c)

conversa com o tutor para refinar as escolhas, considerando as implicações

inerentes ao processo.

Portanto, se é prerrogativa dos estudantes o poder de escolha de seu itinerário,

parte-se do pressuposto que não escolherá estudar assuntos/conteúdos dos

quais pediria dispensa de frequência, optando pelo que realmente

complementará a sua formação prévia.

4.4.1 Controle de Registros de Planos de Ensino, Rendimento Acadêmico,


Frequência e Atividades Desenvolvidas

Tendo em vista a implantação deste e de outros cursos propostos, bem

como o ajuste curricular dos cursos técnico integrado ao ensino médio, o

coordenador do Curso Técnico em Informática integrado ao Ensino Médio,

Héber Renato Fadel de Moraes, com ajuda de estudantes que realizaram estágio

sob sua orientação, desenvolveu um sistema próprio de controle de registros

acadêmicos, totalmente adaptado ao novo método de ensino proposto no

campus Jacarezinho. É importante destacar que, apesar do sistema ter sido

criado visando às necessidades deste campus, pode ser adaptado a outras

realidades educacionais, como currículos diferenciados, bem como, no futuro,

interagir com o sistema atual de controle de registros do Instituto Federal, o

SIGAA.

29
O sistema supramencionado é aberto a docentes, aos tutores, à equipe

pedagógica, à secretaria acadêmica, às coordenações de curso e de ensino, à

direção de ensino pesquisa e extensão e à direção geral, com perfis de acesso

diferentes para cada cargo ou sessão. Tal sistema já foi testado em sua versão

Beta e mostrou-se extremamente estável e seguro.

As funcionalidades deste sistema de registros acadêmicos são:

Manutenção de Cursos; de Estudantes; de Matrículas; de Unidades Curriculares;

de Áreas do Conhecimento; de Subáreas do Conhecimento; de Objetivos; de

Docentes; de Períodos Letivos; de Horários (encontros); de Ofertas; de Aulas; de

Frequências das Aulas; de Atividades; de Conceitos das Atividades; de Planos de

Ensino;

de Categorias de Páginas (Módulo); de Páginas (Módulo); de Tipo de Usuários; de

Usuários; de Permissões de Usuários (quais páginas e módulos um usuário pode

acessar); de Logs de acesso; de Ocorrências (em sala de aula, registradas pelos

professores); e finalmente, de Tipos de Ocorrência.

Entende-se, aqui, por manutenção: o cadastro, a alteração, a busca e a

exclusão de registros.

O cruzamento destas funcionalidades permite ainda: a elaboração de

relatórios de rendimento por estudante (boletim dos estudantes); de relatório de

frequências de estudantes; de relatório de ofertas por área de conhecimento;

relatório de estudantes matriculados por unidade curricular; relatório de

conteúdo de aulas lançadas por UC; relatório de rendimento de cada UC;

consulta de horários de docentes; consulta de horários de estudantes; alerta de

estudantes com janelas de horários; alerta de estudantes com conflito de

horários (matriculados em mais de uma UC no mesmo horário) e alerta de

estudantes com conflito de unidades (matriculados em UC que já tiveram o

aproveitamento contabilizado).

30
Como o sistema continua sendo desenvolvido, a ideia é que ele também

possa ser aberto aos docentes e seus familiares, com um perfil específico. E

mais, estão sendo desenvolvidas as seguintes funcionalidades: matrícula nas

UC´s realizada pelo tutor diretamente pelo sistema; manutenção de trabalhos;

manutenção de tipos de trabalhos (TCC, TCE, Pibic, etc.); manutenção de

orientadores; de bancas, de relatórios de certificação de participação em bancas;

além do portal do estudante e da bússola online.

Dessa forma, assegura-se, por meio desse sistema de registro e controle,

o cumprimento pelo estudante da carga horária e dos conteúdos previstos para

cada área do conhecimento.

4.5 Instalações e equipamentos, recursos tecnológicos e biblioteca

O campus Jacarezinho possui atualmente um bloco administrativo (bloco

1) que atende todas as seções administrativas e pedagógicas, além de salas dos

professores, secretaria do campus e biblioteca e videoteca.

O segundo bloco (Bloco 2) possui 15 (quinze) salas de aula modulares, um

Laboratório de Física, um Laboratório de Química e um Laboratório de Biologia e

Microbiologia, 4 (quatro) Laboratórios de Informática, além de dependências

para lanchonete e para fotocopiadoras. Os quatro laboratórios de Informática

dispõem respectivamente de 41, 30, 30, 30 máquinas em funcionamento. Todas

as salas de aulas do bloco contam com projetor multimídia, uma lousa interativa

e sistema de som, além da lousa, ar condicionado e ventiladores. Por serem

modulares, e ainda não contarmos com um ginásio de esportes (em construção

com previsão de inauguração em novembro desse ano) duas salas foram unidas

para constituir a sala “Corpo e Movimento”, com tatame no chão, além dos itens

citados anteriormente.

O terceiro bloco dispõe de 5 (cinco) salas de aula com ar condicionado,

ventiladores e lousa. Um dessas salas é destinada as unidades curriculares de


31
música, para tanto possuí isolamento acústico e diversos instrumentos musicais.

O bloco conta ainda com um laboratório de análises sensoriais, que atende as

necessidades do curso técnico em Alimentos.

O bloco 4, que é laboratorial, dispõe de sala de informática com 20

máquinas, um laboratório de elétrica, um laboratório de usinagem, um

laboratório de metrologia e um laboratório de automação e pneumática; além

de uma sala de professores.

A estrutura citada consegue atender a contento todos os cursos em

andamento, além de outros que foram planejados, com acervo bibliográfico de

qualidade, estrutura laboratorial e salas de aula bem estruturadas.

Além disso, atualmente o campus Jacarezinho possui os seguintes

materiais para o atendimento a pessoas com necessidades Educacionais

Específicas: 04 fones de ouvido com microfone headset , 1 cadeira de rodas

motorizada, 1 impressora em Braille 6 ou 8 pontos, mesa adaptada para

cadeirante, teclado em Braille, 1 teclado especial alfabeto Braille, 1 Revista

Infanto Juvenil para cegos, 3 tesouras adaptadas, 1 Conjunto Esquema Corporal

em madeira prensada, 1 dominó tátil, 1 apontador adaptado, 2 adaptadores de

lápis, 1 jogo de memória numerais, 1 caixinha de números madeira, 1 quebra

cabeça superposto sequência lógica, kit com 6 lupas, 1caixa sensorial, 1 bola

com guizo grande e pequena, 1 plano inclinado, 1 dominó em madeira, 1

alfabeto móvel, 1 régua. Além dos materiais a infra estrutura do campus

também é adaptada para a fácil locomoção dos discentes com alguma

necessidade específica.

4.5.1 Descrição dos Laboratórios

Laboratório de Desenho Técnico Mecânico


Laboratório contendo 25 carteiras, projetor e lousa branca.

32
Laboratório de Metrologia Dimensional
Laboratório climatizado, contendo 20 paquímetros 150 mm com

resolução 0,05 mm, 20 paquímetros 150 mm com resolução 0,02 mm,

40 micrometros 0-25 mm com resolução de 0,001mm, 1 rugosímetro

portátil, um projeto de perfil, uma máquina de medir coordenadas

tridimensional por comando numérico computadorizado, 1 durômetro

rockwell, 2 níveis de precisão, 3 torquímetros de estalo, 3 relógios

apalpadores, 5 relógios comparadores, 1 jogo de blocos padrão e uma

mesa de desempenho com 2 traçadores de altura.

Laboratório de Desenho Assistido por Computador (CAD) / Laboratório de


Informática com programas dedicados
Laboratório de informática contendo 21 computadores, 1 projetor e

lousa branca em ambiente climatizado.

Laboratório de Eletropneumático e Eletrohidráulico


Possui 2 bancadas de pneumática e eletropneumática, 2 módulos com

controlador lógico programável, 2 módulos para controle PID em guia

pneumática linear. Possui também 1 bancada de hidráulica, 1 bancada

de bombas hidráulicas, 1 conjunto de manipulador 3 eixos, 1 bancada

para controle de motores, 2 fontes de alimentação simétrica, 1

compressor e 1 bancada de controle on/off de nível.

Materiais de Consumo: Fluido hidráulico, componentes pneumáticos

(mangueiras, conexões, etc.).

Laboratório de Máquinas Operatrizes Convencional e CNC


Máquina de medição tridimensional CMM, centro de usinagem CNC,

softwares de simulação CAD/CAM, 5 tornos universais e 2 fresadoras

ferramenteiras.

Materiais de consumo: barras de aço, óleo lubrificante, estopa,

33
equipamentos de proteção individual.

Laboratório de Acionamentos e Comandos Elétricos


Possui 5 geradores de funções, 4 alicates amperímetros, 1

capacímetro digital, 1 alicate wattímetro, 20 multímetros digitais, 40

protoboard de 2400 furos, 2 estação de retrabalho de solda SMD, 1

estação de solda, 10 fontes de alimentação, 1 medidor de isolação de

alta tensão 250V-5kV, 2 galvanômetro, 1 ponte de kelvin, 1 medidor

padrão trifásico, 1 terrômetro, 1 caixa de década padrão, 1 bancada

didática de treinamento de relé programável, 16 bancadas modular, 4

módulos de servoacionamento, 4 módulos de inversor de frequência,

3 módulos de simuladores de defeitos e chave de partida, 1 módulo de

softstarter, 3 módulo de controlador lógico programável, 2 motores

trifásicos 1,5 CV, 5 módulos de eletrotécnica, 5 módulos de medidas

elétricas, 4 osciloscópio digital 60 Mhz, 1 osciloscópio digital de 200

Mhz e componentes eletrônicos diversos.

Materiais de consumo: componentes eletrônicos, cabos e fios

elétricos.

Laboratório de Manutenção Mecânica / Laboratório de Soldagem /


Laboratório de Ajustagem Mecânica
Possui 5 tornos universais mecânicos, 2 fresadoras ferramenteiras, 4

transformadores para solda elétrica, 2 retificadores para solda elétrica,

1 máquina de solda MIG/MAG, 1 kit para soldagem oxiacetilênica, 1

máquina de solda TIG, 10 mascaras de soldas com auto

escurecimento,1 serra fita, 4 morsas, 1 bancada de ajustagem, 4

bancadas para soldagem, 5 cortinas de proteção para soldagem, 1

moto esmeril, 1 lixadeira angular, 1 alinhador de eixos, 1 furadeira de

bancada, 1 alinhador de polias e 3 quadros de ferramentas.

34
Materiais de consumo: eletrodos para soldagem, gases para soldagem,

ferramentas em geral, equipamentos de proteção individual.

Laboratório de Ensaios Mecânicos

Laboratório climatizado contento 1 Durômetro rockwell, 1

Rugosímetro SJ-210, corpos de prova de diversos materiais (aço 1020

cementado, aço 1045 temperado, latão, alumínio, nylon, entre outros).

Laboratório de Metalografia / Laboratório de Tratamento Térmico

1 Forno para tratamento térmico, 1 serra fita, microscópios

eletrônicos, reagentes químicos, amostras e corpos de prova.

Materiais de consumo: reagentes químicos e material para tratamento térmico.

4.6 Pessoas envolvidas

4.6.1 Docentes

O campus Jacarezinho dispõe de quadro de professores conforme

descrito abaixo, para atender este curso, os demais cursos propostos e os cursos

já existentes. É importante destacar que a implantação deste curso e do curso

técnico em Mecânica integrado ao ensino médio não requer nenhuma

contratação de docentes.

Área Docentes

Nome: Danusa Freire Costa Diniz

Administração de Graduação: Administração de Empresas


Empresas Titulação Máxima: Mestrado em Administração
Regime de Trabalho: D.E. 40 horas

Nome: Everton Ribeiro


Licenciatura em Artes
Graduação: Bacharelado em Artes Cênicas e Licenciatura em
Teatro.
35
Titulação Máxima: Mestrado em Educação
Regime de Trabalho: D.E. 40 horas

Nome: José Francisco Quaresma Soares da Silva


Graduação: Artes Cênicas
Titulação Máxima: Mestrado em Educação
Regime de Trabalho: D.E. 40 horas

Nome: Larissa Miranda Júlio


Graduação: Educação Artística com habilitação em Artes
Cênicas
Titulação Máxima: Mestrado em Artes-subárea Teatro
Regime de Trabalho: D.E. 40 horas

Nome: Fabiola Dorneles Inácio


Graduação: Licenciatura em Ciências Biológicas
Titulação Máxima: Doutorado em Ciências Biológicas
Regime de Trabalho: D.E. 40 horas

Nome: Flávia Torres Presti


Licença em Biologia
Graduação: Ciências Biológicas
Titulação máxima: Doutorado em Ciências Biológicas
Regime de trabalho: D.E. 40 horas
Nome: Juliana Deganello
Graduação: Ciências Biológicas
Titulação Máxima: Mestre em Ciências
Regime de Trabalho: D.E. 40 horas

Nome: Welk Ferreira Daniel


Graduação: Comunicação Social – Bacharelado em Jornalismo
Comunicação Social Titulação Máxima: Graduação - Mestrando em Ciência da
Informação
Regime de Trabalho: D.E. 40 horas

36
Nome: Elaine Valéria Cândido Fernandes
Graduação: Licenciatura Plena em Educação Física
Titulação Máxima: Especialização em Fisiologia do Exercício
Físico
Regime de Trabalho: 40 horas
Licenciatura em
Educação Física
Nome: Wagner Fernandes Pinto
Graduação: Licenciatura Plena em Educação Física
Titulação Máxima: Especialização em Atividade Física, Saúde e
Esporte;
e em Educação Especial: Contexto da Educação Inclusiva
(DA,DM e DV.)
Regime de Trabalho: D.E. 40 horas

Nome: Gustavo Henrique Bazan


Graduação: Engenharia Industrial Elétrica
Titulação Máxima: Mestre em Engenharia Elétrica
Regime de Trabalho: D.E. 40 horas

Nome: João Paulo Lima Silva de Almeida


Engenharia Graduação: Tecnologia em Automação Industrial
Elétrica/Automação
Industrial/ Áreas afins Titulação Máxima: Mestrado em Engenharia Elétrica
Regime de Trabalho: D.E. 40 horas

Nome: Luís Fabiano Barone Martins


Graduação: Engenharia Elétrica
Titulação Máxima: Mestrado em Engenharia Elétrica
Regime de Trabalho: D.E. 40 horas

Nome: André Luiz Salvat Moscato

Engenharia Mecânica/ Graduação: Tecnologia em Manutenção Industrial/ Engenharia


Manutenção Mecânica/ Industrial Mecânica
Áreas afins Titulação Máxima: Mestrado em Engenharia Mecânica
Regime de Trabalho: DE 40 horas D.E.

37
Nome: Ricardo Breganon
Graduação: Tecnologia em Mecânica
Titulação Máxima: Doutorado em Ciências - Aeronave
Regime de Trabalho: D.E. 40 horas

Nome: Fernanda Elena Tenório Altvater


Graduação: Licenciada em Filosofia
Licenciatura em Filosofia
Titulação máxima: Especialização em Educação Especial:
Atendimento as necessidades Especiais
Regime de trabalho: D.E. 40 horas

Nome: Danilo Cardoso Ferreira


Graduação: Física
Titulação Máxima: Mestrado em Ensino de Física
Regime de Trabalho: D.E. 40 horas
Licenciatura em Física

Nome: Gustavo Villani Serra


Graduação: Bacharelado em Física e em Direito
Titulação Máxima: Mestrado em Biologia Celular e Molecular
Regime de Trabalho: D.E. 40 horas

Nome: Carlos Henrique da Silva


Graduação: Licenciatura em Geografia
Titulação Máxima: Mestrado em Ciências – Geografia humana
Regime de Trabalho: D.E. 40 horas
Licenciatura em
Geografia
Nome: Hugo Emmanuel da Rosa Corrêa
Graduação: Licenciatura em História com Habilitação em
Geografia
Titulação Máxima: Mestrado em História Social
Regime de Trabalho: D.E. 40 horas

Nome: Rafael Ribas Galvão


Licenciatura em História
Graduação: Licenciatura e Bacharelado em História
Titulação Máxima: Mestrado em História
38
Regime de Trabalho: D.E. 40 horas

Nome: Rodolfo Fiorucci


Graduação: Licenciatura Plena em História
Titulação Máxima: Doutorado em História
Regime de Trabalho: D.E. 40 horas

Nome: David José de Andrade Silva


Graduação: Licenciatura em Letras Português/Inglês
Titulação Máxima: Mestrado em Letras
Regime de Trabalho: D.E. 40 horas

Nome: Hoster Older Sanches


Graduação: Letras - Português/Espanhol
Titulação Máxima: Mestrado em Letras
Licenciatura em Língua Regime de Trabalho: D.E. 40 horas
Portuguesa, Literatura e
Línguas Estrangeiras
Modernas Nome: Mairus Antônio Prete
Graduação: Licenciado em Letras/Literatura
Titulação Máxima: Mestrado em Estudos da Linguagem -
ênfase em texto e discurso
Regime de Trabalho: D.E. 40 horas

Nome: Sérgio Vale da Paixão


Graduação: Pedagogia e Letras/Inglês
Titulação Máxima: Doutor em Psicologia
Regime de Trabalho: D.E. 40 horas

Nome: Andreza Tangerino Mineto


Graduação: Licenciatura plena em matemática
Licenciatura em
Titulação máxima: Doutorado em engenharia mecânica
Matemática
Regime de trabalho: D.E. 40 horas

Nome: Douglas Alexandre Rodrigues

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Graduação: Licenciatura em Matemática
Titulação Máxima: Mestrado em Educação Matemática
Regime de Trabalho: D.E. 40 horas

Nome: José André Mota de Queiroz


Graduação: Licenciado em Matemática
Titulação máxima: Mestrado em Bioestatística
Regime de trabalho: D.E. 40 horas

Nome: Juliano Aparecido Vérri


Graduação: Licenciatura em matemática
Titulação Máxima: Mestrado em Matemática Aplicada e
Computacional
Regime de Trabalho: D.E. 40 horas

Nome: Adrio Schwingel


Licenciatura em Música Graduação: Licenciatura em Música.
Titulação Máxima: Mestrado em Educação.
Regime de Trabalho: DE 40 horas D.E.

Nome: Débora Rejane Fernandes dos Santos


Graduação: Química
Titulação Máxima: Mestre em Química
Regime de Trabalho: 40 horas

Nome: Idélcio Nogueira da Silva


Licenciatura em Química Graduação: Licenciado em Química
Titulação Máxima: Doutorado em Ciências/Bioquímica
Regime de Trabalho: D.E. 40 horas

Nome: João Leonardo Violin


Graduação: Farmácia / Licenciatura em Química
Titulação máxima: Especialista em Química do Cotidiano na
Escola

40
Regime de trabalho: D.E. 40 horas

Nome: Thiago Bernardo Cavassani


Graduação: Licenciado em Química
Titulação máxima: Mestre em Química
Regime de trabalho: D.E. 40 horas

Nome: Árife Amaral Melo


Licenciatura em
Graduação: Ciências Sociais
Sociologia
Titulação Máxima: Mestrado em Ciências Sociais
Regime de Trabalho: D.E. 40 horas

4.6.2 Técnicos Administrativos

Servidor

Nome: Aline Cecília Ximenes de Andrade Bilbao


1 Cargo: Assistente em Administração
Graduação: Bacharelado em Direito

Nome: Angela Colombari


2 Cargo: Assistente em Administração
Graduação: Bacharelado em Administração

Nome: Caio César Prado Gomes


Cargo: Auxiliar em Administração
3
Graduação: Bacharelado em Administração
Titulação máxima: Especialização em Gestão Pública

Nome: Camila Jéssica Santos do Prado Almeida


4 Cargo: Assistente de Alunos
Graduação: Bacharelado em Direito

41
Nome: David Rodrigo da Silva Cardoso
5 Cargo: Auxiliar de Biblioteca
Graduação: Licenciatura em Letras/Literatura

Nome: Fernando Sabino Fonteque Ribeiro


6 Cargo: Técnico de Laboratório- mecânica
Graduação: Engenharia Mecânica

Nome: Felipe Cavazzani de Morais


7 Cargo: Técnico de Tecnologia de Informação
Graduação: Tecnologia em Segurança da Informação

Nome: Gislaine Mara Stati Posseti


Cargo: Contadora
8
Graduação: Bacharelado Ciências Contábeis
Titulação Máxima: Especialização em Administração Pública

Nome: Ilson Infantino Vieira


9
Cargo: Assistente de Alunos

Nome: Leila Regina Navarro de Brito


Cargo: Assistente em Administração
10
Graduação: Bacharelado Administração de Empresas
Titulação Máxima: Especialização em Administração - Marketing

Nome: Luís Carlos Chagas


Cargo: Técnico em Contabilidade
11 Graduação: Bacharelado em Administração
Titulação máxima: Especialização em Gestão Recursos Humanos /
Educação e Gestão Ambiental / Gestão Pública

Nome: Luiz Fernando Natal


Cargo: Técnico em Assuntos Educacionais
12
Graduação: Licenciatura em Biologia
Titulação máxima: Especialista em Educação Especial-Surdez

42
Nome: Luiz Rodolpho Santana Araújo
Cargo: Assistente em Administração
13
Graduação: Bacharelado em Fisioterapia
Titulação Máxima: Especialização em Terapia Manual e Postural

Nome: Marcela Breves de Abreu


14 Cargo: Técnico de Laboratório - Química
Graduação: Tecnologia em Processos Químicos

Nome: Marcelli Souza Garcia


15 Cargo: Bibliotecária
Graduação: Bacharelado em Biblioteconomia

Nome: Marcelo Siqueira


Cargo: Assistente em Administração
16 Graduação: Bacharelado em Administração
Titulação Máxima: Especialização em Gestão em Tecnologia da
Informação

Nome: Marcos Antonio Hoffmann Nunes


Cargo: Psicólogo
17 Graduação: Licenciatura em Letras/Inglês / Bacharel em Psicologia
Titulação máxima: Especialização em Cultura Tecnologia e Ensino de
Línguas / Gênero e Sexualidade

Nome: Mariana Ferrarez Sales


Cargo: Assistente em Administração
18
Graduação: Licenciatura em Letras/Literatura
Titulação máxima: Especialização em Estudos Linguísticos e Literários

Nome: Marisa Aparecida da Silva


Cargo: Pedagoga
19 Graduação: Licenciatura em Ciências com Habilitação em Matemática /
Pedagogia
Titulação máxima: Especialização em Matemática

43
Nome: Matheus Teixeira de Almeida
20
Cargo: Assistente de alunos

Nome: Meire Martoni


Cargo: Assistente Social
21 Graduação: Bacharelado em Serviço Social
Titulação máxima: Especialização em Gestão de políticas, projetos e
programas sociais

Nome: Michele Tinonin Boza


22 Cargo: Assistente em Administração
Graduação: Bacharelado em Agronomia e Licenciatura em Letras/Inglês

Nome: Moises Evangelista


Cargo: Assistente em Administração
23
Graduação: Bacharelado em Administração
Titulação Máxima: Especialização em Economia e Finanças

Nome: Monalisa Teixeira Sanches


Cargo: Assistente em Administração
24
Graduação: Bacharelado em Direito
Titulação máxima: Especialização em Direito Processual Civil

Nome: Paola Penha de Moraes Garcia


Cargo: Assistente em Administração
25
Graduação: Bacharelado em Direito
Titulação máxima: Especialização em Negociação Coletiva

Nome: Taís Regina de Mello


Cargo: Pedagoga
26
Graduação: Licenciatura em Pedagogia
Titulação máxima: Especialização em História Arte e Cultura

Nome: Thais Bandeira Lima


27
Cargo: Assistente em Administração

44
Graduação: Bacharelado em Direito
Titulação máxima: Especialização em Processo e Direito do Trabalho

Nome: Thiago Cabral Facco


Cargo: Assistente em Administração
28 Graduação: Licenciatura em Matemática
Titulação máxima: Especialização em Tecnologias no Ensino de
Matemática / em Ensino de Matemática / em Neuropedagogia

Nome: Ullisses Fonseca de Carvalho Crespo


Cargo: Auxiliar de Biblioteca
29
Graduação: Licenciado em Letras/Literatura
Titulação máxima: Especialização em Estudos Linguísticos e Literários

Nome: Willyan Bontorin de Oliveira


Cargo: Administrador
30 Graduação: Bacharel em Administração
Titulação máxima: Especialização em MBA Profissional em Gestão,
Controladoria e Finanças

4.7 Descrição de Diplomas e Certificados a Serem Expedidos

Os estudantes que concluírem a carga horária mínima prevista neste PPC

com aproveitamento igual ou superior a C e frequência igual ou superior a 75%

da carga horária total das unidades curriculares, atingindo a condição de

aprovado receberão o Histórico Escolar comprovando a conclusão do curso,

Diploma de Técnico em Mecânica e Certificação de Conclusão do Ensino Médio.

4.8 Organização Curricular

4.8.1 Referencial Teórico

Um currículo expressa o projeto de educação que se desenha, o que

implica sua força conservadora ou progressista em relação ao projeto de


45
sociedade que se busca, ou seja, as finalidades da educação são as que vão

nortear o currículo e não as definições disciplinares. A despeito da formalização

que se faz ao se desenhar uma trajetória de formação, merece atenção a

compreensão de que o currículo precisa ser entendido como uma práxis, ou

seja, atualiza-se na prática, consiste em uma narrativa. Para que isso seja

possível, os atores do processo educacional precisam envolver-se e

comprometer-se em função de um projeto de formação comum, ou seja, o

currículo também é relacional e implica práticas, culturas, conteúdos, entre

outros.

Outra questão relevante para a discussão curricular é concernente ao

processo de seleção daquilo que efetivamente será ofertado aos estudantes.

Michael Apple (2006, p.83) coloca esta questão como fundamental para o

entendimento da lógica educacional, pois nas escolhas daquilo que será

trabalhado ou descartado em sala de aula é que reside a opção ideológica da

instituição escolar. A legitimação de certos conhecimentos em detrimento de

outros é, historicamente, segundo o pesquisador, o maior instrumento de

controle de um determinado grupo para “um desenvolvimento cognitivo e

vocacional que fortaleça ou reforce arranjos institucionais existentes (e em geral

problemáticos) na sociedade”. Logo, a discussão curricular não é meramente

instrumental-racional, mas primariamente política-ideológica.

A ambição do corpo docente de Jacarezinho é transcender a lógica

pragmática neoliberal para trabalhar criticamente o mundo do trabalho. O

objetivo é que o egresso formado pelo campus Jacarezinho não só desenvolva

competências técnico-profissionais de qualidade para atender à uma demanda

específica, mas também seja um indivíduo que compreenda as entrelinhas nas

relações de trabalho, tenha articulação para se posicionar, seja autônomo para

tomar decisões e confiante para propor resoluções de problemas. Nesse

sentido, acompanhamos Pinto (2011, p.320) quando a autora coloca que:


46
Parece-nos que a escola clama por referenciais para uma nova cultura
de aprendizagem. Todavia, na contemporaneidade, em uma sociedade
em permanente mudança, não é fácil sabermos o que a sociedade exige
da educação e vice-versa, sobretudo quando estamos tratando de uma
sociedade em que as repercussões da técnica e da ciência impõem
novos desafios à educação.

A organização curricular proposta inspira-se na possibilidade de viabilizar

aos estudantes uma construção contínua acadêmica, compassada com a sua

própria história de vida. Se admitimos que os sujeitos estão permanentemente

em processo de mudança, seja de ordem biológica ou ideológica, seja proposital

ou acidental, seja no âmbito particular ou institucional, se afirmamos que a

marca maior da vida é o movimento e não a estagnação, os arranjos curriculares

devem propiciar essa sensação fluida. Nesse contexto, somente a preparação

instrumental e técnica, bem como a abordagem pedagógica tradicional, não são

suficientes para os desafios propostos pela sociedade atual. Nas palavras de

Paulo Freire (2014, p.101-102):

A concepção e a prática “bancárias”, imobilistas, “fixistas”, terminam por


desconhecer os homens como seres históricos, enquanto a
problematizadora parte exatamente do caráter histórico e da
historicidade dos homens. Por isto mesmo é que se reconhece como
seres que estão sendo, como seres inacabados, inconclusos em e com
uma realidade que, sendo histórica também, é igualmente inacabada.
(grifos do autor)

4.8.2 Descrição da Estrutura Curricular

A organização curricular do curso proposto será estruturada levando-se

em conta a carga horária mínima total de 3.270 (três mil e duzentos e setenta)

horas, a ser ofertada no turno matutino e vespertino. Desde já é importante

destacar que não se trata de um curso integral, pois a carga horária ofertada em

dois períodos não obriga o estudante a cursar os dois turnos, como ficará mais

claro adiante. Serão ofertadas UC´s em 3 encontros de uma hora e trinta

minutos pela manhã, das 7:20 às 12:30 com 20 (vinte) minutos de intervalos
47
entre eles e 2 encontros à tarde, das 14:00 às 17:00, sem intervalo. A matrícula

nas UC´s do NB que serão ofertadas a tarde não são obrigatórias, pois as

mesmas são ofertadas visando à recuperação de carga horária, objetivos e

conteúdos não assimilados e/ou contabilizados nas UC´s matutinas. A carga

horária total está divida em 4 (quatro) anos de curso, com o mínimo 200 dias

letivos e 800 horas anuais, conforme calendário que será apresentado

anualmente para a aprovação da Pró-Reitoria de Ensino.

As 3.270 horas que os estudantes deverão cursar de formar satisfatória

(com conceito diferente de D) serão compostas de, no mínimo, 1.200 (mil e

duzentas) horas voltadas para os conhecimentos técnicos (Núcleo Técnico - NT),

conforme prega o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos; e, as demais 2070

(duas mil e setenta) horas serão distribuídas equitativamente entre as áreas de

Ciências da Natureza e Matemática, Ciências Humanas e Código e Linguagens

(Núcleo Básico - NB), contendo cada área 690 (seiscentos e noventa) horas. As

unidades curriculares vinculadas ao NB poderão ser ofertadas a estudantes de

mais de um curso, sem, contudo, perder de vista a integração entre a formação

geral e a formação técnica.

A esse respeito, cabe destacar que a separação da carga horária entre o

Núcleo Técnico e as demais áreas se faz, tão somente, para deixar mais clara a

carga horária destinada aos componentes curriculares especificamente técnicos,

em conformidade ao Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, uma vez que os

conteúdos tratados nas duas esferas muitas vezes são compartilhados, visando

à formação integral do estudante a partir da integração dos conhecimentos

técnicos, relacionados ao curso, aos conhecimentos filosóficos, artísticos e

científicos e profissionais oportunizados no Ensino Médio.

O regime de oferta é modular, dentro do período letivo previsto em

calendário, e a carga horária anual mínima de oferta será de 1260 (mil duzentos

e sessenta) horas, sem contar as 120 (cento e vinte) horas de estágio curricular
48
supervisionado previsto para a habilitação profissional, ou de aperfeiçoamento

profissional e acadêmico, descrito no Regimento de Estágio Obrigatório do Curso

(em anexo).

Considerando que os estudantes deverão cumprir de forma satisfatória a

carga horária total de 3.390 (três mil trezentos e noventa) horas para obtenção

do título, obrigatoriamente deverão realizar integralmente todas as atividades de

ensino do curso que pretendem estar habilitados e cumprir as cargas horárias

mínimas em cada área do NB e NT, respeitando o cumprimento das

especificidades previstas nos artigos 26, 26-A, 27, 35, 36, 36-A, 36-B e 36-C da Lei

9.394/96, bem como ter o rendimento suficiente, ou seja, conceito diferente de

D, como já mencionado. Por meio da obrigatoriedade do cumprimento da carga

horária estabelecida para cada área do conhecimento do núcleo básico e para o

núcleo técnico, conforme divisão didática apresentada na matriz curricular,

entende-se como assegurado o acesso dos estudantes aos conteúdos de

formação geral do Ensino Médio previstos nas ementas de cada área em sua

indispensável integração com a área técnica na construção do perfil omnilateral

dos egressos do curso.

Os componentes curriculares de ensino serão denominados, aqui,

unidades curriculares – UC, pois são unidades planejadas como fractais

holográficos, para representar uma parte e um todo. No que se refere à parte,

ela tenderá a uma especificidade de uma área, mas com abertura de diálogo

com outras áreas do conhecimento, assumindo vertente interdisciplinar e

transdisciplinar.

Para ilustrar, pode-se construir uma unidade curricular denominada “Os

negros brasileiros”, a qual abordará, especificamente, a história da chegada dos

africanos no Brasil, classicamente tratado na disciplina de História. Entretanto,

essa mesma unidade também poderá se apropriar da Geografia para

aprofundar as questões de distribuição demográfica dessa população, bem


49
como da Sociologia para discutir o lugar dos afro-brasileiros na atualidade e,

ainda, fazer conexões com as Artes e a Literatura, para retratar a produção e

contribuição sociocultural dos africanos, ou com a Biologia, para explicar como a

miscigenação formou a diversidade biológica brasileira.

A diferença de se utilizar a ideia das unidades curriculares reside no fato

de que uma UC de forma natural e progressiva tende a quebrar a estrutura de

sequência seriada que normalmente se emprega nas “disciplinas”. Assim, a UC

“Os negros brasileiros” possui um início, um meio e um fim em si mesma, posto

que foi pensada para abordar uma questão científica pela vertente temática. Isso

não significa, porém, que não esteja em sincronia com outras UC´s (sejam do

núcleo básico ou técnico). Pelo contrário, esta organização curricular permite

melhor integração entre as UC´s técnicas e básicas, posto que podem (e devem)

atender a necessidades da formação geral do estudante.

A ressalva que deve ser feita é em relação às UC´s do Núcleo Técnico.

Estas, por terem especificidades relacionadas à preparação profissional do

estudante, foram organizadas em um ou mais itinerários formativos.

No sistema disciplinar tradicional, determinados conteúdos e objetivos

que só seriam vistos no 3º ano (ainda que fossem necessários antes para

atender ao NT), podem, nessa inovação curricular, serem deslocados de acordo

com os interesses da formação profissional, da formação básica, do docente e

dos estudantes em conjunto, estabelecendo uma relação dialógica saudável para

todo o processo de construção do conhecimento.

Neste sistema de UCs, há efetiva participação de todas as áreas na oferta

curricular, mediante diálogo multilateral no qual os problemas e necessidades

são apresentados constantemente, algo que não acontecia na metodologia

tradicional, na qual, efetivamente, cada docente em particular executava sua

disciplina de forma isolada e descontextualizada. Tal isolamento - muito embora

as turmas fossem organizadas serialmente e por curso - era prejudicial na


50
formação integrada, pois a mesma aula, com os mesmos conteúdos, eram

ofertadas para todas as turmas de cursos diversos, da mesma forma, no mesmo

período serial e com os mesmo vícios curriculares, sem levar em conta as

necessidades da área técnica, do núcleo comum, e, principalmente, dos atores

principais do processo: os estudantes.

As UC’s, ao permitirem flexibilidade, contemplam os interesses de uma

formação mais consistente e integrada de maneira efetiva, pois é preciso

entender que a integralidade não se limita à ligação inexorável de uma disciplina

básica à técnica. Em outra concepção, Machado argumenta que, cada vez mais, a

formação geral é condição sine qua non para a confecção do profissional apto

para as inconstâncias, turbulências e flexibilidade do mundo do trabalho.

(MACHADO, 2010, p. 3).

O objetivo é possibilitar que as unidades curriculares sejam espaços de

aprendizagem que permitam a participação de estudantes de diferentes níveis

de maturidade, sendo movidos pelo interesse no assunto e na capacidade de

ofertar, também, o alicerce necessário no que toca especificamente à área

técnica. Assim, oportunizar-se-á que estudantes há mais tempo na instituição

atuem como uma referência para os recém-ingressos, aumentando a

coparticipação e responsabilidade daqueles que estão se aproximando da

conclusão do curso a formar uma cultura de aprendizagem. Sendo assim, as

UC´s serão multietárias, pois não haverá seriação.

Caberá à instituição, na figura das coordenações de curso, coordenação

de ensino e dos docentes tutores a orientação acadêmica aos estudantes para

que estes consigam planejar sua trajetória conforme suas aspirações

profissionais, formativas e pessoais. Busca-se possibilitar que o estudante

explore suas potencialidades nas diversas frentes de abrangência científica e

tecnológica que a instituição oferta, desde que dentro do curso escolhido e do

perfil de formação previsto.


51
Não se propõe neste projeto nada além do que já é preconizado no

parecer CNE/CEB nº 11/2012 de que “as instituições educacionais devem adotar

a flexibilidade, a interdisciplinaridade, a contextualização e a atualização

permanente de seus cursos, currículos e programas,” e afirma ainda que os

cursos devem ser concebidos de modo a possibilitar a construção de itinerários

formativos que propiciem aos seus concluintes contínuos e articulados

aproveitamentos em estudos posteriores. Assim sendo, a estrutura curricular

flexível possibilita a construção, por parte do estudante, de itinerários

formativos que se adequem a seus interesses e possibilidades (BRASIL,

2012, p. 45-47).

Compreende-se desta forma que a reorganização curricular que se propõe

neste projeto contribui para a realização do processo de construção de um

currículo de ensino médio efetivamente integrado, observando a totalidade da

realidade concreta e dinâmica trazendo para o estudante autonomia para

relacionar-se de forma plena com o saber, nas múltiplas dimensões que ele se

apresenta: trabalho, tecnologia, ciência e cultura (BRASIL, 2012, p. 30 - PARECER

CNE/CEB Nº 11/2012). É bastante notória a dificuldade de se compreender, do

ponto de vista prático, que ao se referir a ensino médio integrado busca-se a

formação omnilateral e politécnica (CIAVATTA, 2012, p. 35).

Tal concepção é confirmada ao observar o parecer CNE/CEB nº 11/2012 ao

afirmar os princípios norteadores da educação profissional e técnica de nível

médio tais como:

Relação orgânica com formação geral do ensino médio na preparação


para o exercício das profissões técnicas, visando à formação integral do
estudante;
Integração entre educação e trabalho, ciência, tecnologia e cultura como
base da proposta e do desenvolvimento curricular;
Indissociabilidade entre educação e prática social, considerando-se a
historicidade dos conhecimentos e dos sujeitos da aprendizagem;

52
Integração de conhecimentos gerais e profissionais, na perspectiva da
articulação entre saberes específicos, tendo a pesquisa como eixo
nucleador da prática pedagógica;
Trabalho e pesquisa, respectivamente, como princípios educativo e
pedagógico;
Indissociabilidade entre teoria e prática no processo de ensino-
aprendizagem;
Interdisciplinaridade que supere a fragmentação de conhecimentos e a
segmentação da organização curricular disciplinar;
Contextualização que assegure estratégias favoráveis à compreensão de
significados e integrem a teoria à vivência da prática profissional;
Flexibilidade na construção de itinerários formativos diversificados e
atualizados, segundo interesses dos sujeitos e possibilidades das
instituições educacionais; (BRASIL, 2012, p. 30-31)

Em outras palavras, pressupor que a concepção de integração no ensino

médio técnico se relaciona apenas a mescla de conteúdos das matérias do

chamado núcleo comum com o núcleo técnico não corresponde à realidade, e

realiza uma simplificação que não é útil para o debate, pois parte do

pressuposto de que os conteúdos gerais não seriam também profissionalizantes,

ao contrário do que pensadores da educação vêm afirmando, já que “uma sólida

formação geral tem sido reconhecida não só como um requisito de qualificação

profissional no atual mundo do trabalho, como, talvez, o mais importante”.

(MACHADO, 2010, p. 3).

Neste sentido, torna-se necessário romper com a dicotomia que existe,

pois ambos os conjuntos de conhecimentos (ditos técnicos e comuns) devem

convergir para a superação dos desafios sociais de trabalho, convivência,

cidadania, tecnologia e meio ambiente (MACHADO, 2010, p. 12). Tal convergência

a qual se refere Machado não ocorre por meio da sobreposição de

conhecimentos, mas sim, por meio da visão dos obstáculos que estão presentes

na sociedade e da tentativa de superá-los. Como afirma CIAVATTA (2012, p. 31),

“o primeiro sentido que atribuímos à integração expressa uma concepção de

53
formação humana que preconiza a integração de todas as dimensões da vida – o

trabalho, a ciência e a cultura – no processo formativo”.

De forma mais objetiva, integrar não é apenas um exercício limitado à

organização de uma grade curricular que realize arranjos entre componentes

curriculares de dois núcleos, mas, sim, ter a percepção de um cenário macro da

realidade momentânea, é um exercício de leitura e interpretação da realidade e

da construção de um currículo que seja relevante.

Isso posto, a concepção apresentada aqui parte das seguintes premissas:

a) A integração entre conhecimentos ditos técnicos e do núcleo básico se

dá muito mais a partir de uma concepção de mundo que de um

arranjo de conteúdos, embora este possa ocorrer em diversas

situações, conduzidas pelos docentes a partir de objetivos específicos.

b) Somente é possível realizar a integração dos conhecimentos a partir da

flexibilização curricular mediante a superação gradativa da estrutura

disciplinar e implantação de unidades curriculares que promovam a

transdisciplinaridade, com vias a abordar aspectos fundamentais da

sociedade.

c) A aproximação gradativa de ensino, pesquisa e extensão, apontando

para a sua indissociabilidade, são ferramentas necessárias para a

criação de um perfil transdisciplinar.

d) O processo de integração em ambientes multietários e com pluralidade

de cursos se dá mediante o encaminhamento metodológico em cada

unidade curricular que objetiva levar a troca de experiências entre

estudantes. A construção de uma estrutura de conhecimento é

conduzida pelo professor a partir de um tema/assunto, mas conta com

a integração de conhecimentos dos estudantes que, a partir de suas

histórias de vida e conhecimentos obtidos anteriormente em outras

escolas, ambientes ou outros componentes curriculares (técnico ou do


54
núcleo básico) convergem para a troca de saberes e construção de um

conhecimento mais amplo ou resolução de situações-problema.

e) A autonomia do estudante corrobora para o exercício de trocas e

construção de conhecimentos na medida em que suas escolhas estão

vinculadas a sua história de vida, seus interesses e os desafios que se

veem tentados a superar.

Compreendemos que, trabalhando de outra forma, corre-se o risco de:

a) submissão de conhecimentos do núcleo comum ao núcleo técnico

e vice-versa, pois a tentativa de se criar uma aula de pré-história

voltada para a informática submeteria toda uma concepção

epistemológica daquela área de conhecimento para atender a uma

necessidade momentânea, correndo o risco de uma formação

deturpada e superficial;

b) Tornar superficiais os assuntos tantos do núcleo comum como do

técnico, uma vez que exige do docente, de ambos os núcleos, uma

amplitude de saberes não convencionais para realizar a ancoragem

dos conhecimentos técnicos e comuns. Por exemplo, preparar uma

aula de filosofia que se vinculasse a tecnologia de materiais (ou vice-

versa) parte do pressuposto que ambos os professores dominem

conhecimentos de áreas bastante distantes de seu escopo de

conhecimento.

Deixe-se claro que, este projeto, visa enfrentar o desafio de integração a

partir da construção de unidades curriculares interdisciplinares,

transdisciplinares, multietárias, integradoras de cursos, bem como por meio de

um novo tratamento metodológico de convergência de conhecimentos de

estudantes de diversas áreas pois crê-se, conforme explícito no estudo da

UNESCO “Ensino médio e educação profissional: desafios da integração ”, que

estes problemas:
55
poderiam ter solução encaminhada pela variedade de organizações
curriculares que melhor respondam à heterogeneidade dos alunos e do
meio. Esta variedade implica a “flexibilidade de currículo, de tempos e de
espaços”, contando, entre outras possibilidades, com utilização aberta
da parte diversificada do currículo; com estudos e atividades “não
disciplinares” de livre opção; com agrupamentos por interesse de alunos
de classes e anos diversos; com projetos e atividades inter- e
transdisciplinares que possibilitem iniciativa, autonomia e protagonismo;
com incorporação de tempos e espaços intra e extraescolares.
(REGATTIERI, 2009, p. 82)

Por fim, faz-se mister enfatizar que é possível construir organizações

curriculares diversas. Para isso á que se estabelecer parâmetros de análise

diversos que respeitem as peculiaridades, a fundamentação teórica e a

metodologia propostas. Não é possível avaliar um projeto pedagógico flexível

tendo como base um currículo tradicional, tal qual ocorre nas discussões sobre

avaliação da aprendizagem, quando enfatiza-se a pluralidade avaliativa

considerando a diversidade de estudantes.

Tudo isto justifica a oferta de UC´s do Núcleo Básico para estudantes de

cursos diferentes, que juntando os conhecimentos e experiências adquiridas nas

UC´s de seus NT, enriquecerão o debate e multiplicarão os saberes.

4.8.3 Perfil, funções e atividades dos docentes tutores na construção do


percurso curricular do estudante

Em um modelo curricular flexível, onde os estudantes farão suas

escolhas a partir do seu interesse e de suas necessidades, em face do perfil

curricular desejado, o docente tutor torna-se imprescindível. Neste sentido,

todos os docentes tem o compromisso de assumir a tutoria de um grupo de

estudantes, a fim de garantir que a totalidade do corpo discente seja atendida. A

figura do tutor é inspirada no modelo do coaching acadêmico adaptada à

realidade do campus. Esse ator é responsável pela orientação de um grupo de

estudantes com o objetivo de auxiliá-los em sua jornada acadêmica,

problematizando as escolhas dos discentes e as implicações destas, de modo


56
que possam consciente e criticamente optar pelas unidades curriculares que lhe

instrumentalizem de modo mais eficaz para o exercício profissional pretendido e

o prosseguimento de seus estudos.

Os tutores não são “gurus” ou professores para reforço escolar. Ele é uma

referência para que o estudante confronte suas expectativas e sonhos e

compartilhe suas perspectivas acadêmicas com alguém mais experiente que não

compõe o núcleo familiar. Esse papel, embora já seja exercido por muitos

professores que se aproximam mais dos estudantes com que têm afinidade, é

visto como a composição da tríade (o próprio estudante, sua família e os tutores)

para os discentes refletirem seu processo de tomada de decisão. Não

descartamos nesse cenário a influência das amizades, a qual exerce um peso

considerável na trajetória escolar, porque essas também serão objeto de

problematização nas orientações com os tutores.

Especificamente, os tutores possuem três funções:

• Acompanhamento: visa à formação do saber ser, abrangendo a formação de

valores, hábitos, atitudes, em especial aquelas que levam à autoafirmação e a

valorização humana, formação da autoconfiança, autoestima e autonomia do

sujeito;

• Orientação da aprendizagem: voltada para a formação do saber

(conhecimentos) e do saber-fazer (habilidades e capacidades específicas);

• Supervisão do processo de avaliação: imprescindível para a garantia da

qualidade e sucesso da aprendizagem e a apropriação dos conhecimentos

indispensáveis ao exercício profissional e a certificação da conclusão do Ensino

Médio.

As atividades esperadas para serem desenvolvidas pelos tutores são:

● Conhecer o Projeto Pedagógico do Curso;

● Conhecer os fluxos do Campus;

● Desenvolver atividades em colaboração com a Coordenação de Ensino;


57
● Estabelecer os horários de atendimento presencial, em conjunto com a

coordenação de ensino, e cumpri-los com pontualidade e assiduidade.

● Realizar o acompanhamento individualizado do estudante;

● Organizar grupos de estudos;

● Auxiliar e orientar os estudantes na organização do Cronograma de Estudos

individualizado a cada semestre;

● Auxiliar os estudantes no desenvolvimento das atividades de acordo com o

Plano de Ensino de cada UC;

● Auxiliar os estudantes no desenvolvimento da fluência tecnológica;

● Monitorar a frequência dos estudantes nas unidades curriculares previstas no

Projeto Pedagógico do Curso e/ou no Plano de Ensino das UCs;

● Estabelecer contato com os estudantes que não comparecem às atividades das

unidades curriculares;

● Orientar e auxiliar os estudantes na efetivação da matrícula;

Considerando o rol de atribuições de níveis de complexidade diferentes e

interdependentes, espera-se que os tutores desenvolvam:

• Formação teórica, disciplinar e pedagógico-didática;

• Competências e habilidades para promover a interação que aproximem os

participantes do processo;

• Iniciativa e sensibilidade para perceber os problemas e criem alternativas que

ajudem na solução dos mesmos.

O planejamento para o atendimento de tutoria prevê, no mínimo, que os

todos os recém-ingressantes sejam abrangidos. Embora o ideal seja a

continuidade da tutoria até o sexto semestre (pois no sétimo e oitavo semestres

os estudantes estarão envolvidos com o supervisor de estágio), a partir do

terceiro semestre de curso, será aberta a opção pela descontinuidade dessa

orientação pelas seguintes razões: engajamento em projetos de pesquisa,

ensino, extensão ou inovação; dificuldades logísticas ou de força maior para


58
participar das orientações. No entanto, a tutoria no primeiro ano é prioritária

para a condução do processo de transição de uma perspectiva disciplinar

unilateral para um sistema mais aberto e de corresponsabilidade pela

construção do itinerário formativo.

A tutoria será exercida por todos os docentes, os quais abrirão vagas para

as orientações conforme a disponibilidade (levando-se em consideração que

muitos possuem bolsistas, orientandos de trabalho de conclusão de curso,

orientandos de estágio e funções administrativas) para um atendimento de

qualidade (o que deverá ser contabilizado em sua carga horária). Em termos

quantitativos, o campus planeja-se, no mínimo, a atender a quantidade de

recém-ingressantes, o que contabilizaria uma média de até cinco (5) tutorandos

por tutor com o atual quadro docente e, no máximo, dez (10), para que haja uma

frequência mínima de um encontro por mês. Os horários e dias para a realização

das orientações são agendados entre as partes e devem constar no item 5 do

Plano de Trabalho Docente – PTD, “Outras atividades desenvolvidas no campus”.

4.8.4 Estratégias de Construção do Itinerário Curricular do Estudante

Conforme apontado, a ambição de ser protagonista de sua própria

história também se manifesta, nesta proposta, no fato de caber aos estudantes a

escolha das unidades curriculares que irão cursar ao longo dos oito semestres

mínimos de curso. Para isso, a comunidade de servidores elaborou

procedimentos institucionais que permitem a transição da lógica predominante

nas instituições de ensino fundamental para a praticada no campus Jacarezinho,

quais sejam:

1ª etapa: Ambientação. Os ingressantes são recepcionados pela

comunidade acadêmica na Semana de Recepção e Integração e participam de

atividades programadas pelos estudantes veteranos, como gincanas, mostra de


59
cursos e projetos, palestras, reconhecimento do espaço físico e das normas,

apresentação das equipes atuantes em prol do ensino. Esse é o momento

estratégico para demonstrar aos recém-chegados que a escola os acolhe e que o

ensino médio é um rito de passagem para uma nova experiência de vida.

2ª etapa: Orientação. Nas clássicas narrativas mitológicas, toda jornada

do herói rumo ao desconhecido era guiada pelos conselhos de uma pessoa mais

experiente, geralmente na figura de uma sábia pessoa idosa. Esse papel cabe ao

corpo docente, como um(a) tutor(a), para auxiliar os estudantes a refletir sobre

suas escolhas, tendo em vista que eles passaram a vida escolar, em sua maioria,

privados do poder de escolha, pois deveriam fazer o que lhes era imposto.

Assim, os tutores e tutoras utilizam um mapa, que é a representação gráfica de

todas as unidades curriculares disponíveis para serem cursadas no semestre,

organizadas por encontros, e entregam aos discentes uma bússola, que é o

formulário onde eles anotarão o roteiro que seguirão ao longo do semestre. Os

encontros entre os tutores e seus grupos são periódicos ao longo do semestre

para a manutenção do diálogo e verificação das necessidades de intervenção

pedagógica no sentido de corrigir a rota para equilibrar as unidades curriculares

ou outras necessidades que possam surgir. Nesse momento também é dada

ênfase à questão das escolhas e suas motivações, buscando a conscientização

de que os estudantes devem planejar seu currículo pelos seus desejos, não o

dos outros. Ainda, os estudantes são orientados que se optarem por fazer mais

vezes a mesma UC que já foram aprovados a carga horária da mesma não será

computada mais do que uma vez, para garantir que os estudantes tenham uma

maior diversidade de conteúdos dentro das áreas de conhecimento.

O mapa é composto de todas as UC´s ofertadas para aquele semestre,

divididas em cada um dos encontros de uma hora e trinta minutos. A

expectativa é que, ao final do processo de implantação do método, os

60
estudantes tenham a opção de, no mínimo, 12 UC´s por encontro para se

matricularem e cursarem durante o semestre.

Entretanto, no caso de naquele horário (encontro) estar sendo ofertada

uma disciplina do NT, e ele tiver apenas um itinerário formativo, ele será

orientado pelo seu tutor e pelo coordenador do curso a cursá-la para não ter

prejuízo na formação do perfil profissional exigido para a obtenção do título de

técnico. Da mesma forma, os tutores e coordenadores de curso também

orientam os alunos quais as disciplinas técnicas devem fazer naquele semestre,

independente se o aluno não obteve sucesso (nesse caso é indicado ao aluno

repetir a UC´s ou fazer uma similar, se houver) ou se tenha sido aprovado.

3ª etapa. Diálogo. De posse do mapa e da bússola, os estudantes fazem

uma seleção prévia das unidades curriculares que mais chamaram atenção. Os

estudantes têm acesso prévio aos Planos de Ensino para que possam entender o

que será abordado em determinada UC´s, no qual também poderá verificar

para quais estudantes são indicados estas UC´s, conforme determinação de

cada professor. Também podem e devem conversar com os professores

ofertantes, para tirar dúvidas sobre metodologia, avaliação etc.

Os planos de ensino, elaborados pelos docentes para aquele semestre,

serão disponibilizados aos estudantes com pelo menos um mês de

antecedência, para que os estudantes possam analisá-los, e se restar alguma

dúvida, procurar o professor responsável pela aquela oferta. Caberá a

Coordenação de Ensino, aprovar os Planos de Ensino, reuni-los e divulga-los em

diferentes meios (como no site do campus, em blogs, ou utilizando-se das mídias

sociais). No Plano de Ensino (modelo em anexo) o aluno terá acesso: aos

conteúdos trabalhados na UC´s; as metodologias que serão aplicadas; aos

diferentes instrumentos de avaliação; aos objetivos que deverão cumprir para

ser aprovados (por área do conhecimento no caso das UC´s do NB); a carga

horária que ele computará em cada área (pois em algumas UC´s


61
interdisciplinares os objetivos de duas ou mais áreas serão cumpridos) e a

bibliografia a ser utilizada. Uma novidade em relação aos Planos de Ensino

tradicionais são os campos: “indicado para” e “não indicado para”. Nestes

campos os docentes deixarão claro qual o perfil do aluno e/ou quais os

conhecimentos prévios serão exigidos naquela UC. Da mesma forma, os alunos

serão alertados a que estágio de aprendizado aquela UC se destina.

As atividades relativas à ambientação, à explicação do método de ensino,

à tutoria inicial e reunião de pais, assim como a escolha das primeiras UC´s e as

matrículas nas UC´s escolhidas (preenchimento da bússola do aluno) ocorrerão

na primeira semana de aula do ano letivo utilizando a carga horária de um

encontro das UC´s escolhidas pelo estudante para aquele semestre. As

matrículas das UC´s dos semestres seguintes serão feitas pelos tutores, tendo

como base a bússola dos alunos, em contra turno, no final de cada semestre,

dando prioridade de matrícula aos alunos que estiverem a mais tempo no curso,

para que estes tenham mais opções, uma vez que as vagas nas UC´s são

limitadas de acordo com os espaços pedagógicos de sua realização.

4ª etapa. Retroalimentação. A equipe docente e pedagógica realiza

levantamento periódico de dados sobre as características dos discentes, sobre o

andamento das unidades curriculares e as impressões dos tutores com o

objetivo de ponderar e fazer o planejamento semestral tanto no que se refere ao

conteúdo como também às estratégias de ensino. Dessa forma, espera-se

consolidar a práxis pedagógica e manter o movimento do projeto curricular

constante.

As unidades curriculares são construídas embasadas em objetivos gerais

das áreas, nos conteúdos previstos nas ementas, e com certa estabilidade, para

que possam ser ofertadas com frequência, mas com margem para serem

alteradas, melhoradas ou substituídas, caso não tenham procura ou adesão. À

medida que o campus Jacarezinho recebe novos docentes, estes, a partir dos
62
objetivos gerais da área, constroem novas unidades curriculares, com

estratégias de ensino diferentes e agregam uma nova história ao cômputo geral

de interações. Portanto, os arranjos são dinâmicos e contínuos, acompanhando

o caminhar da instituição em sua consolidação e trazendo para si o que ocorre

na sociedade. O resultado esperado desse processo é que cada estudante

desenvolva uma caminhada coletiva, por pertencer a um grupo, mas construa

um histórico escolar único, com a sua “cara”. Seria uma proposta anárquica?

Não, caótica. E complexa.

Morgan (2002, p.249) se apropria da Teoria do Caos e da Teoria da

Complexidade para discutir novas formas de organizações que fogem da lógica

linear e hierarquizada, saem do controle excessivo e se auto-organizam,

formando conexões a partir de uma demanda comum para resolução de um

determinado problema. Em suas palavras (MORGAN, 2002, p.250):

Sistemas complexos e não lineares, como ecologias ou organizações, são


caracterizados por múltiplos sistemas de interação que são ao mesmo
tempo ordenados e caóticos. Devido a esta complexidade interna,
perturbações aleatórias podem produzir eventos imprevisíveis e
relações que repercutem em todo o sistema, criando novos padrões de
mudança. O mais surpreendente, no entanto, é que apesar de toda
imprevisibilidade, uma ordem coerente sempre emerge da
aleatoriedade e do caos superficial. [grifo nosso]

Diversos campos das Ciências Naturais já comprovaram que sistemas

com grau suficiente de complexidade interna produzem formas coerentes a

partir de movimentos aleatórios, eventos e comportamentos imprevisíveis

(MORGAN, 2002, p.261). Essa suficiência de complexidade é tão somente um

conjunto de regras mínimas para dar ignição às interações. Pedagogicamente,

supera-se a ideia de que a escola tem o poder de determinar plenamente o quê,

quando e como os estudantes devem fazer. Embora as unidades curriculares

sejam concebidas pelos docentes a partir de diretrizes gerais, os discentes têm a

liberdade de trilhar o caminho de acordo com suas necessidades. Por sua vez, os

63
docentes também terão plena liberdade de reorganizar suas propostas de

trabalho a partir de suas reflexões pessoais e partilhas coletivas.

Esse deslocamento paradigmático, que também inclui as relações de

poder (considerando que os estudantes ganharão mais autonomia de ação),

demanda uma abertura para conceber a educação “fora da forma”,

principalmente para grupos com qualificação acima da média, que

majoritariamente tiveram contato com um modelo único educacional e de áreas

consideradas “hard”. Sobre isso, Morgan (2002, p. 265) coloca que:

(...) a mensagem da teoria do caos e da complexidade é que, embora


algum tipo de ordem provavelmente sempre exista nos sistemas
complexos, a estrutura e a hierarquia podem não ter nenhuma forma
fixa, e, portanto, não podem funcionar como modelos predeterminados
de controle. Os padrões têm que emergir. Eles não podem ser impostos.
[grifo nosso]

Morgan (2002, p. 266), ao complementar que “as hierarquias autoritárias

‘de cima para baixo, encontradas nas organizações mecanicistas dão lugar a

hierarquias emergentes geradas pela necessidade de agrupar e direcionar as

atividades para atender às contingências do momento”, reforça que o ponto de

partida, a força motriz que alimenta o sistema, origina-se na base: ela emerge.

Essa palavra, destacada nos excertos de Morgan, remete à discussão do

paradigma emergente proposto por Santos (2010), sobre uma nova concepção

de ciência e de construção de conhecimento. A proposta de organização fractal

das unidades curriculares conflui com o entendimento de Santos (2010, p.76)

sobre o conhecimento:

No paradigma emergente o conhecimento é total, tem como horizonte a


totalidade universal (...). Mas sendo total, é também local. Constitui-se
em redor de temas que em dado momento são adoptados por grupos
sociais concretos como projectos de vida locais, sejam eles reconstituir a
história de um lugar, manter um espaço verde, construir um
computador adequado às necessidades locais, fazer baixar a taxa de
mortalidade infantil, inventar um novo instrumento musical, erradicar

64
uma doença, etc., etc. A fragmentação pós-moderna não é disciplinar e
sim temática. Os temas são galerias por onde os conhecimentos
progridem ao encontro uns dos outros.

Morin (2014, p.16), em sua crítica ao modelo disciplinar, problematiza a

hiperespecialização que ocorre no ensino, desde as séries primárias, pois essa

estaria desconectando questões que são integradas, encaixotando-as

separadamente quando deveriam ser discutidas articuladamente, em sua

totalidade. Morin (2014, 21) defende que “contrariamente à opinião hoje

difundida, o desenvolvimento das aptidões gerais da mente permite o melhor

desenvolvimento das competências particulares ou especializadas”. Assim, o

modelo das unidades curriculares é pensado para atender a esse princípio

conceitual, o de fazer os estudantes partir da reflexão global em direção ao local

(MORIN, 2014, p.25):

Trata-se de procurar sempre as relações de reciprocidade todo/partes:


como uma modificação local repercute sobre o todo e como uma
modificação do todo repercute sobre as partes. Trata-se, ao mesmo
tempo, de reconhecer a unidade dentro do diverso, o diverso dentro da
unidade; de reconhecer, por exemplo, a unidade humana em meio às
diversidades individuais e culturais, as diversidades individuais e
culturais em meio à unidade humana.

O alinhamento teórico com Santos também se dá na esfera legal e

metodológica que embasam a proposta, quando se permite o pluralismo de

ideias e concepções pedagógicas. O autor (SANTOS, 2010, p. 78) defende que

não é possível produzir um novo conhecimento mantendo práticas obsoletas.

Ele coloca que “numa fase de revolução científica como a que atravessamos,

essa pluralidade de métodos só é possível mediante transgressão

metodológica”. Por sua vez, Morin (2014) reitera a necessidade de se trabalhar

trans e multidisciplinarmente, pois os problemas são de tal complexidade que

não podem ser resolvidos sob a perspectiva de apenas uma ciência.

65
Assim, os saberes necessários à existência da sociedade contemporânea,

fragmentada, complexa e que se revelam adequados ao patamar que se

pretende são:

▪ a noção de tempo-espaço como construção humana;

▪ a interdependência entre economia, política, cultura, natureza e

sociedade;

▪ os usos das diferentes linguagens e a centralidade da sensibilidade

estética;

▪ as conquistas sociais de direitos e o papel das convenções e normas

sociais;

▪ o papel da ciência e da tecnologia nas sociedades contemporâneas.

Portanto, o grande desafio para a comunidade escolar, formatada em

um sistema historicamente rígido, é progressivamente administrar a ansiedade

frente aos desafios e dificuldades de implantação da proposta. A incerteza sobre

o rumo a ser seguido será o combustível para a reflexão e ação constante para a

melhoria do processo.

66
5 MATRIZ CURRICULAR

Conforme já mencionado, a matriz curricular dos cursos técnicos de nível

médio está distribuída em áreas de conhecimento, totalizando 3270 (três mil

duzentos e setenta) horas com unidades curriculares, acrescidas da carga

horária de estágio supervisionado, cujo regulamento consta do anexo deste

projeto.

Área Carga horária

Linguagens, Códigos e suas tecnologias 690 horas

Ciências Naturais, matemática e suas tecnologias 690 horas

Ciências Humanas e suas tecnologias 690 horas

Núcleo Técnico 1.200 horas

Carga horária a ser cursada em unidades curriculares 3.270 horas

Estágio Supervisionado 120 horas

CARGA HORÁRIA TOTAL 3.390 HORAS

Para cada área foram elaborados os objetivos de aprendizagem,

considerando-os como uma descrição de alguns comportamentos desejáveis na

observação de uma pessoa capaz de agir como resultado de uma atividade de

instrução que permitirá aos estudantes os meios para organizarem seus

próprios esforços para o cumprimento desses objetivos.

Os objetivos das áreas de conhecimento, que serão adiante

discriminados, foram definidos a partir da matriz de referência do Exame

Nacional do Ensino Médio (Enem 2009), bem como ajustada às outras

finalidades do ensino médio e na proposta de currículo integrado para o ensino

médio elaborado pela UNESCO em 2013.


67
Os objetivos referentes à habilitação profissional incluíram os

conhecimentos, atitudes, valores e capacidades comuns a todo tipo de trabalho,

comuns ao eixo tecnológico e as previstas para a habilitação específica. Foram

definidos na perspectiva de uma formação polivalente e não regionalizada ou

especializada.

Mesmo não estando dividida por componente curricular, serão

abordados os conteúdos referentes aos componentes das áreas, sendo: Língua

Portuguesa; Língua Materna, para populações indígenas; Língua Estrangeira

Moderna; Arte, em suas diferentes linguagens: cênicas, plásticas e,

obrigatoriamente, a musical; Educação Física, Matemática; Biologia; Física;

Química; História; Geografia; Filosofia; Sociologia (RESOLUÇÃO 02/2012 –

CNE/CEB). Os conteúdos desses diversos componentes serão distribuídos

durante o curso, de acordo com a ementa e plano de ensino e execução

adotados pelos professores envolvidos no curso em cada semestre letivo. Para

atingir tais objetivos serão trabalhados os conteúdos descritos adiante.

Tendo em vista a flexibilidade curricular proposta e o conceito de

unidade curricular aqui estabelecido existe também facilidade para atender

também os temas obrigatórios e optativos apontados em legislação, como: a) as

Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, as quais determinam que os conteúdos

referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros

serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas

de educação artística, de literatura e história brasileiras; b) educação alimentar e

nutricional, conforme Lei nº. 11.947/2009, que dispõe sobre o atendimento da

alimentação escolar e do Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos da

Educação Básica; c) processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso,

conforme Lei nº. 10.741/2003, que dispõe sobre o Estatuto do Idoso; d) educação

ambiental (Lei nº. 9.795/99, que dispõe sobre a Política Nacional de Educação

Ambiental); e) educação para o trânsito, conforme Lei nº. 9.503/97, que institui o
68
Código de Trânsito Brasileiro; f) educação em Direitos Humanos, conforme

Decreto nº. 7.037/2009, que institui o Programa Nacional de Direitos Humanos

(RESOLUÇÃO 02/2012 – CNE/CEB). Todos os temas transversais assegurados por

lei estão incluídos no rol de conteúdos que serão contemplados pelas UC´s.

O currículo flexível permite as transversalidades de maneira mais eficiente,

permitindo aos docentes incluí-las de forma mais coerente em suas UC´s, sem

cair nas superficialidades ou nas inclusões forçadas dos temas no meio das

aulas. Questões como do respeito à dignidade da pessoa humana, das crianças,

idosos, negros etc., serão abordados em UC´s que transitem em Filosofia,

Sociologia, História, Geografia Humana, Biologia, entre outros, sendo possível

também serem temas específicos de UC´s. Nesta mesma senda, noções de ética

dão vazão a discussões em torno dos Direitos Humanos, do respeito às normas

de trânsito e às pessoas que compõem o espaço urbano, do não preconceito,

presentes em conteúdos de Filosofia, Geografia Urbana, Sociologia e História,

por exemplo.

A mesma facilidade se repete no uso de filmes e áudios, que podem

contar com UC´s específicas (“Ideologias em desenhos animados” - já proposta

pelo professor de Sociologia, por exemplo), ou como elementos didáticos em

qualquer área do conhecimento (Filmes Históricos, Filmes literários,

Documentários etc). Os temas relacionados à saúde alimentar e saúde geral, e

educação ambiental, compõem os conteúdos e objetivos de Biologia e Geografia

(Podendo aparecer em toda área de Ciências da Natureza e Ciências Humanas).

Conste-se aqui, apenas a título de exemplificação, a UC Educação em

Direitos Humanos e Educação em Direitos Humanos II que trabalhará com boa

parte dos temas mencionados acima.

Ademais, a Sessão Pedagógica e de Assuntos Estudantis (SEPAE) organiza,

dentre outros eventos, mensalmente um evento chamado Balaio Cultural onde,

nos três turnos são ofertadas atividades como: oficinas, minicursos, rodas de
69
debates sobre temas de relevância, apresentações artísticas dos alunos,

servidores e convidados. Uma das atividades ofertada em todos os Balaios

Culturais é a apresentação, e posterior discussão, de um filme de produção

nacional, escolhido pela SEPAE, que tenha relação com o tema do Balaio Cultural

daquele mês. Com isto ficam atendidas as especificidades da Lei 13.006/2014,

uma vez que todos os filmes apresentados têm no mínimo duas horas de

duração, ou no caso de curtas metragens, a soma de suas durações ultrapassa o

exigido pela lei.

5.1 Objetivos de Aprendizagem

1. Aplicar as Tecnologias da Comunicação e da Informação na escola, no

trabalho e em outros contextos relevantes para a vida.

2. Identificar as diferentes Linguagens e seus recursos expressivos como

elementos que caracterizam os sistemas de Comunicação.

3. Recorrer aos conhecimentos sobre as Linguagens dos sistemas de

Comunicação e Informação para resolver problemas sociais.

4. Relacionar informações geradas nos sistemas de Comunicação e

Informação, considerando a função social desses sistemas.

5. Reconhecer posições críticas aos usos sociais que são feitos das

Linguagens e dos sistemas de Comunicação e Informação.

6. Conhecer a Língua Estrangeira Moderna (LEM) – inglês e espanhol, como

instrumento de acesso a informações e a outras Culturas e grupos sociais.

7. Associar vocábulos e expressões de um texto em Língua Estrangeira ao

seu tema.

8. Utilizar os conhecimentos da Língua Estrangeira Moderna e de seus

mecanismos como meio de ampliar as possibilidades de acesso a

informações, tecnologias e culturas.

70
9. Relacionar um texto em Língua Estrangeira, as estruturas linguísticas, a

sua função e o seu uso social.

10. Reconhecer a importância da produção cultural em Língua Estrangeira

Moderna como representação da diversidade cultural e linguística.

11. Compreender e usar a linguagem corporal como relevante para a

própria vida, como integradora social e formadora da identidade.

12. Reconhecer as manifestações corporais de movimento como

originárias de necessidades cotidianas de um grupo social.

13. Reconhecer a necessidade de transformação de hábitos corporais em

função das necessidades cenestésicas.

14. Reconhecer a linguagem corporal como meio de interação social,

considerando os limites de desempenho e as alternativas de adaptação para

diferentes indivíduos.

15. Compreender a Arte como saber cultural e estético, gerador de

significados e capaz de auxiliar o indivíduo a entender o mundo e a própria

identidade.

16. Reconhecer diferentes funções da Arte, do trabalho e da produção dos

artistas em seus meios culturais.

17. Analisar as diversas produções artísticas como meio de explicar

diferentes culturas, padrões de beleza e preconceitos.

18. Reconhecer o valor da diversidade artística e das inter-relações de

elementos que se apresentam nas manifestações de vários grupos sociais e

étnicos.

19. Analisar, interpretar e aplicar recursos expressivos das Linguagens,

relacionando textos com seus contextos, mediante a natureza, função,

organização, estrutura das manifestações, de acordo com as condições de

produção e recepção.

71
20. Estabelecer relações entre o texto literário e o momento de sua produção,

situando aspectos do contexto histórico, social e político. Relacionar

informações sobre concepções artísticas e procedimentos de construção do

texto literário. Reconhecer a presença de valores sociais e anos atualizáveis e

permanentes no patrimônio literário nacional.

21. Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes Linguagens

como meios de organização cognitiva da realidade, pela constituição de

significados, expressão, comunicação e informação.

22. Identificar os elementos que concorrem para a progressão temática, para

a organização e estruturação de textos de diferentes gêneros e tipos.

23. Analisar a função da Linguagem predominante nos textos, em situações

específicas de interlocução.

24. Reconhecer a importância do patrimônio linguístico para a

preservação da memória e da identidade nacional.

25. Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes Linguagens

e suas manifestações específicas.

26. Reconhecer, em textos de diferentes gêneros, recursos verbais e não

verbais utilizados com a finalidade de criar e mudar comportamentos e

hábitos.

27. Relacionar, em diferentes textos, opiniões, temas, assuntos e recursos

linguísticos.

28. Inferir, em um texto, quais são os objetivos de seu produtor e quem é

seu público-alvo, pela análise dos procedimentos argumentativos utilizados.

29. Reconhecer, no texto, estratégias argumentativas empregadas para o

convencimento do público, tais como intimidação, sedução, comoção,

chantagem, entre outras.

30. Compreender e usar a Língua Portuguesa como Língua Materna,

geradora de significados e integradora da organização do mundo e da


72
própria identidade.

31. Identificar, em textos de diferentes gêneros, as marcas linguísticas que

individualizam as variedades linguísticas sociais, regionais e de registro.

32. Relacionar as variedades linguísticas a situações específicas de uso

social.

33. Reconhecer os usos da norma padrão da Língua Portuguesa, nas

diferentes situações de Comunicação.

34. Entender os princípios, a natureza, a função e o impacto das

Tecnologias da Comunicação e da Informação na sua vida pessoal e social,

no desenvolvimento do conhecimento, associando-o aos conhecimentos

científicos, às linguagens que lhes dão suporte, às demais tecnologias, aos

processos de produção e aos problemas que se propõem a solucionar.

35. Reconhecer a função e o impacto social das diferentes Tecnologias da

Comunicação e Informação.

36. Identificar, pela análise de suas Linguagens, as Tecnologias da

Comunicação e Informação.

37. Relacionar as Tecnologias de Comunicação e Informação ao

desenvolvimento das sociedades e ao conhecimento que elas produzem.

38. Expressar-se claramente sobre temas científicos e tecnológicos,

produzindo textos de diferentes gêneros, com recursos verbais e não

verbais; saber usar os sistemas simbólicos das linguagens específicas e as

tecnologias de comunicação e da informação.

39. Interpretar e analisar informações técnico-científicas obtidas pela

leitura de textos, gráficos e tabelas, realizando extrapolações, interpolações

e previsões de tendência; fazer estimativas, medidas, cálculos e previsões

numéricas de variáveis técnico-científicas.

40. Confrontar interpretações científicas atualizadas com aquelas


73
baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas.

41. Situar-se e engajar-se em ambientes sociais e de trabalho, sabendo

empregar conhecimentos técnicos e científicos em julgamentos práticos,

estéticos e éticos, e no aperfeiçoamento de formas de relacionamento e de

trabalho.

42. Aplicar as tecnologias associadas às Ciências Naturais para

diagnosticar e propor soluções de problemas nos contextos do trabalho e

das demais práticas sociais, que contribuam para o desenvolvimento

socioambiental sustentável da comunidade.

43. Participar de atividades e projetos relacionados às Ciências da

Natureza e às tecnologias a elas associadas, identificando interesses

pessoais e oportunidades para formular projetos de vida e de trabalho; e

desenvolver mecanismos próprios de aprendizagem.

44. Compreender as Ciências Naturais e as tecnologias a elas associadas

como construções humanas, entendendo os seus papéis nos processos de

produção e no desenvolvimento econômico e social.

45. Perceber que a solução de problemas de comunicação, de transporte

e de saúde, entre outros, está associada ao seu correspondente

desenvolvimento científico e tecnológico.

46. Avaliar possibilidades de geração, de uso ou de transformação de

energia em ambientes específicos, lembrando as implicações éticas,

ambientais, sociais e/ ou econômicas.

47. Identificar etapas em processos de obtenção, transformação,

utilização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias-

primas, considerando os processos biológicos, químicos ou físicos neles

envolvidos.

48. Avaliar propostas de intervenção no ambiente, com vistas à melhoria

da qualidade da vida humana ou à implantação de medidas de conservação,


74
de recuperação ou de utilização sustentável da biodiversidade.

49. Propor e realizar ações de promoção da saúde individual, coletiva ou

dos ambientes de trabalho e convivência, que levem em conta

conhecimentos científicos, recursos e procedimentos tecnológicos.

50. Identificar tanto a degradação quanto a conservação ambiental como

resultantes de processos produtivos e sociais, e do uso de instrumentos

científico-tecnológicos.

51. Relacionar as finalidades de produtos, sistemas ou procedimentos

tecnológicos às suas propriedades físicas, químicas ou biológicas.

52. Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades

sociais ou econômicas, considerando os vários interesses envolvidos.

53. Analisar perturbações ambientais, identificando as fontes, o transporte

e o destino dos poluentes ou prever efeitos que podem acarretar em

sistemas naturais, sociais ou relacionados à produção.

54. Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, destacando

aquelas que visam à preservação da saúde individual, coletiva ou do

ambiente.

55. Compreender os elementos socioculturais que constituem as

identidades, a partir do estudo das questões de alteridade e do uso de dados

e informações de natureza variada.

56. Discutir e posicionar-se quanto a situações da vida cotidiana

relacionadas a preconceitos raciais, étnicos, culturais, religiosos e de

qualquer outra natureza.

57. Ser capaz de aplicar os conteúdos aprendidos na escola em

intervenções solidárias na comunidade, com o objetivo de garantir o respeito

aos direitos humanos de qualquer natureza.

58. Reconhecer a participação política como responsabilidade de todos,

75
estabelecendo relação entre a omissão dos cidadãos e a permanência dos

problemas sociais e das práticas de corrupção em todas as esferas e

ambientes da vida político-administrativa.

59. Identificar os principais direitos e deveres da cidadania, relacionando

cidadania, trabalho e condições de vida, a partir de exemplos do cotidiano.

60. Identificar e valorizar os direitos das minorias sexuais, geracionais, raciais

e étnicas, por exemplo, indígenas e afro-brasileiros.

61. Identificar as estruturas de poder nos mais variados ambientes sociais,

como a escola, a comunidade e os espaços sociais mais amplos (estado, país

e mundo).

62. Reconhecer os principais elementos conformadores das relações

sociais nos ambientes cotidianos e nos espaços sociais mais amplos;

relacionar as desigualdades sociais à posição ocupada pelos diferentes

grupos, no processo social de produção.

63. Localizar e valorizar as lutas coletivas pela melhoria das condições de

vida dos variados grupos e estratos sociais, identificando suas principais

características e resultados.

64. Identificar e propor alternativas de intervenção em conflitos sociais e

crises institucionais que respeitem os valores humanos e a diversidade

sociocultural, e apoiem as políticas de ação afirmativa para reduzir a

desigualdade que caracteriza as sociedades contemporâneas, especialmente

no Brasil.

65. Identificar os principais movimentos rurais e urbanos voltados à

superação dos problemas sociais, políticos e econômicos enfrentados pela

sociedade brasileira, ao longo da história.

66. Reconhecer a importância dos movimentos sociais pela melhoria das

condições de vida e de trabalho, ao longo da história.

67. Identificar os principais traços da organização política das sociedades,


76
reconhecendo o papel das leis em sua estruturação e organização.

68. Compreender as relações de poder entre as nações ao longo do

tempo, confrontando formas de interações culturais, sociais e econômicas,

em cada contexto.

69. Reconhecer a importância de todas as profissões lícitas, identificando

suas principais transformações, ao longo do tempo.

70. Compreender como as novas tecnologias e as transformações na

ordem econômica levam a mudanças no mundo do trabalho e exigem novos

perfis de qualificação.

71. Com base em dados e informações, identificar benefícios e problemas

relacionados aos produtos da tecnologia ao longo do tempo, tais como

aqueles voltados a objetivos bélicos, agrícolas, médicos e farmacêuticos.

72. Relacionar a tecnologia, a vida social e o mundo do trabalho, e

identificar os efeitos dos processos de modernização do trabalho sobre os

níveis de emprego, os perfis profissionais e o aumento das ocupações

informais.

73. Reconhecer as transformações técnicas e tecnológicas que se refletem

nas várias formas de uso e de apropriação dos espaços rurais e urbanos, e

analisar suas implicações socioambientais na produção industrial e

agropecuária, em diferentes contextos sociais.

74. Compreender as permanências e mudanças nos tempos escolar, da

família e da comunidade.

75. Entender que os acontecimentos da sua história pessoal relacionam-se

no tempo e no espaço com a história da sua escola, da família, da

comunidade e dos ambientes sociais mais amplos.

76. Relacionar o patrimônio arquitetônico e paisagístico da comunidade a

diferentes épocas históricas.

77. Diferenciar as características dos sistemas de notação do tempo em


77
diferentes instituições sociais (família, escola, igreja, unidade de produção,

comunidade, espaços sociais mais amplos).

78. Identificar mudanças em profissões, produtos e serviços na sua

comunidade, ao longo do tempo.

79. Relacionar gostos e preferências culturais e de lazer (musicais,

literários, de vestuário, programação de rádio e de TV) às diferentes faixas

etárias dos membros da família e da comunidade.

80. Aprofundar a aprendizagem da Linguagem Gráfica e Cartográfica, a

partir do cotidiano da escola e do seu entorno, em constante ampliação de

escalas (comunidade, espaços geográficos mais amplos e complexos),

integrando situações próximas e distantes.

81. Interpretar cartas, imagens fotográficas e de satélite, utilizando

diferentes meios de Comunicação e Expressão, assim como recursos da

Informática e da internet.

82. Identificar as principais características do processo de constituição, de

transformação e de uso dos espaços urbanos e rurais.

83. Relacionar sociedade e natureza, analisando suas interações na

organização das sociedades.

84. Identificar as principais causas, características e resultados dos

movimentos de migração responsáveis pelos processos de ocupação

territorial, ao longo do tempo e do espaço.

85. Utilizar diferentes indicadores para analisar fatores socioeconômicos e

ambientais associados ao desenvolvimento, às condições de vida e de saúde

das populações.

86. Identificar e propor soluções para problemas relacionados ao uso e à

ocupação do solo no campo e na cidade, levando em consideração as

políticas de gestão e de planejamento urbano, regional e ambiental.

87. Identificar as principais características e consequências da


78
globalização, com foco na interdependência entre as economias nacionais,

acentuada por esse processo.

88. Estabelecer relações entre globalização econômica e as esferas política

e cultural.

89. Compreender as relações entre Globalização, Informação e

Comunicação, e perceber a importância da democratização do acesso à

informação.

90. Compreender as relações de trabalho e de sociedade no mundo

globalizado e identificar os desafios representados pelas desigualdades

sociais (nacionais e internacionais).

91. Identificar a capacidade de pensar e buscar o conhecimento como

fundamento da condição humana, e estabelecer relações entre o

pensamento crítico e o comportamento ético – condição básica para o

exercício da cidadania.

92. A partir da percepção dos problemas cotidianos, valorizar a atitude

crítica como base para a imaginação, o planejamento e a construção de

novas realidades sociais.

93. Estabelecer relações para diferenciar as práticas escolares que

valorizam a curiosidade intelectual e a reflexão das rotinas, daquelas que

se caracterizam pela mera transmissão mecânica de conhecimentos.

94. Comparar diferentes pontos de vista sobre situações de natureza

sociocultural, identificar os pressupostos de cada interpretação e analisar

a validade dos argumentos utilizados. Identificar os mecanismos de

estímulo ao consumismo e reconhecer a Necessidade da reflexão –

existencial e social – sobre a importância da escolha entre o “ter” e o “ser”.

95. Estabelecer relações entre Ética e Política, desenvolver a capacidade de

examinar argumentos para avaliar os compromissos com a verdade e

identificar como são construídos argumentos enganosos.


79
96. Ler textos filosóficos de modo significativo e ler de modo filosófico

textos de diferentes estruturas e registros;

97. Elaborar por escrito o que foi apropriado de modo reflexivo;

98. Debater, tomando uma posição, defendendo-a argumentativamente e

mudando de posição em face de argumentos mais consistentes.

99. Articular conhecimentos de diferentes conteúdos e modos discursivos

nas ciências naturais e humanas, nas artes e em outras produções

culturais.

100. Contextualizar conhecimentos, tanto no plano de sua origem

específica quanto em outros planos: o pessoal-biográfico; o entorno sócio-

político, histórico e cultural; o horizonte da sociedade científico-

tecnológica.

101. Usar diferentes possibilidades de aprendizagem mediada por

tecnologias no contexto do processo produtivo e da sociedade do

conhecimento, desenvolvendo e aprimorando autonomia intelectual,

pensamento crítico, espírito investigativo e criativo.

102. Atuar social e profissionalmente de forma ética e empreendedora.

103. Entender e valorizar a leitura como um objeto cultural que promove a

inserção no mundo do trabalho.

104. Valorizar e respeitar as variações linguísticas compreendendo-as na

dimensão histórico-cultural.

105. Valorizar a língua como marca identitária dos sujeitos e como objeto

que possibilita a interação dos indivíduos nas organizações.

106. Possuir visão contextualizada da Informação e Comunicação em

termos políticos, econômicos, sociais, culturais e ambientais.

107. Atuar de forma a melhorar as condições de trabalho e o meio

ambiente.

108. Possuir visão crítica e consistente sobre o impacto de sua atuação


80
profissional na sociedade.

109. Ser inovador e eficiente na solução dos problemas, bem como ser

cooperativo em equipes multidisciplinares.

110. Buscar formação continuada na sua área de atuação facilitando o

acesso e a disseminação do conhecimento.

111. Compreender e se comunicar através do idioma inglês de forma a

atender as demandas específicas da área de atuação profissional.

112. Conhecer as relações entre os aspectos técnicos, sociais, econômicos,

legais e éticos de sua formação.

113. Compreender a dinâmica das relações interpessoais produzidas no

ambiente de trabalho.

114. Compreender e estabelecer a relação entre as condições do trabalho

com a saúde do trabalhador e com o meio ambiente.

115. Conhecer das modalidades de manutenção, as ferramentas atuais de

gestão e o controle de manutenção, suas características, finalidades e as

exigências para a implantação.

116. Aplicar métodos de tomada de decisão para seleção da política de

manutenção mais indicada para um sistema-mecânico, tendo em vista as

taxas de falha dos mesmos, os custos associados com a sua manutenção

e através da aplicação prática em máquinas e equipamentos industrial.

117. Conhecer a área de segurança no trabalho e o comportamento

profissional, fundamental para o desenvolvimento laboral e formação

profissional.

118. Aplicar conceitos de qualidade, administração, economia e legislação

no exercício da profissão e da cidadania.

119. Elaborar e analisar comandos hidráulicos, pneumáticos,

eletropneumáticos e redes de ar comprimido.

120. Conhecer os princípios de funcionamento de componentes digitais e


81
configurações de circuitos combinacionais e sequenciais, conceitos,

métodos de análise e características de sistemas digitais e seus

componentes.

121. Identificar os tipos de materiais aplicados na engenharia, com foco nas

estruturas dos materiais metálicos policristalinos.

122. Dimensionar estruturas metálicas básicas e aplicando os fundamentos

básicos da resistência dos materiais.

123. Compreender o conceito do planejamento e controle de produção e

estruturas organizacionais, além de compreender as técnicas de kanban,

5S e justi-in-time;

124. Identificar componentes de informática, medidas de armazenamento

do computador e saber utilizar processadores de textos, planilhas

eletrônicas, criação de apresentações, introdução a criação de páginas

para internet.

125. Conhecer os tipos de ensaio destrutivos e não destrutivos aplicados na

indústria eletromecânica, bem como as propriedades mecânicas dos

materiais mecânicos.

126. Capacitar o estudante a utilizar os recursos e técnicas de informática

aplicadas à computação gráfica (CAD) para execução de desenhos

mecânicos.

127. Interpretar e elaborar desenho técnico mecânico de acordo com as

normas técnicas da ABNT.

128. Ler e interpretar projetos mecânicos.

129. Conhecer os princípios de funcionamento dos principais métodos de

partida de motores de indução trifásicos e aplicações práticas.

130. Compreender as técnicas de análise de circuitos elétricos em corrente

contínua e alternada.

131. Conhecer as operações de usinagem aliando teoria e prática, com foco


82
principalmente na usinagem com geometria de ferramenta definida.

132. Compreender os processos de conformação mecânica, suas variações

e propriedades conferidas nos materiais.

133. Conhecer os processos de soldagem, sendo estes: oxiacetilênico,

eletrodo revestido, MIG/MAG e TIG.

134. Conhecer o processo de siderurgia.

135. Compreender o processo de fundição, suas variações e propriedades

conferidas nos materiais.

136. Dominar o princípio da programação de máquinas com comando

número computadorizado (CNC).

137. Identificar os principais tipos de sistemas de transmissão e

acoplamentos aplicados às máquinas, bem como as grandezas físicas

aplicadas aos elementos de máquina.

138. Conhecer os conceitos básicos das máquinas térmicas, tanto os

motores térmicos quanto bombas de calor; e seus equipamentos.

139. Entender os princípios básicos de mecânica dos fluidos, para aplicação

em sistemas industriais mecânicos, conhecendo os principais

equipamentos aplicados na indústria.

83
6 EMENTAS POR ÁREA DO CONHECIMENTO

Curso: Técnico em Mecânica

Eixo Tecnológico: Núcleo Básico

Conteúdos da Área: Linguagens, Códigos e suas tecnologias

Carga Horária: 690 horas Período letivo: 1° ao 8° semestre

Estudo do texto: as sequências discursivas e os gêneros textuais no


sistema de comunicação e informação: modos de organização da
composição textual; atividades de produção escrita e de leitura de textos
gerados nas diferentes esferas sociais - públicas e privadas.
Estudo das práticas corporais: a linguagem corporal como integradora
social e formadora de identidade: performance corporal e identidades
juvenis; possibilidades de vivência crítica e emancipada do lazer; mitos e
verdades sobre os corpos masculino e feminino na sociedade atual;
exercício físico e saúde; o corpo e a expressão artística e cultural; o corpo
no mundo dos símbolos e como produção da cultura; práticas corporais e
autonomia; condicionamentos e esforços físicos; o esporte; a dança; as
lutas; os jogos; as brincadeiras.
Produção e recepção de textos artísticos: interpretação e representação
do mundo para o fortalecimento dos processos de identidade e cidadania -
Artes Visuais: estrutura morfológica, sintática, o contexto da obra artística,
o contexto da comunidade. Teatro: estrutura morfológica, sintática, o
contexto da obra artística, o contexto da comunidade, as fontes de criação.
Música: estrutura morfológica, sintática, o contexto da obra artística, o
contexto da comunidade, as fontes de criação. Dança: estrutura
morfológica, sintática, o contexto da obra artística, o contexto da
comunidade, as fontes de criação. Conteúdos estruturantes das linguagens
artísticas (Artes Visuais, Dança, Música, Teatro), elaborados a partir de suas
estruturas morfológicas e sintáticas; inclusão, diversidade e
multiculturalidade: a valorização da pluralidade expressada nas produções
estéticas e artísticas das minorias sociais e dos portadores de necessidades
especiais educacionais.
Estudo do texto literário: relações entre produção literária e processo
social, concepções artísticas, procedimentos de construção e recepção de
textos - produção literária e processo social; processos de formação
literária e de formação nacional; produção de textos literários, sua
84
recepção e a constituição do patrimônio literário nacional; relações entre a
dialética cosmopolitismo/localismo e a produção literária nacional;
elementos de continuidade e ruptura entre os diversos momentos da
literatura brasileira; associações entre concepções artísticas e
procedimentos de construção do texto literário em seus gêneros
(épico/narrativo, lírico e dramático) e formas diversas.; articulações entre os
recursos expressivos e estruturais do texto literário e o processo social
relacionado ao momento de sua produção; representação literária:
natureza, função, organização e estrutura do texto literário; relações entre
literatura, outras artes e outros saberes.
Estudo dos aspectos linguísticos em diferentes textos: recursos
expressivos da língua, procedimentos de construção e recepção de textos -
organização da macroestrutura semântica e a articulação entre ideias e
proposições (relações lógico-semânticas).
Estudo do texto argumentativo, seus gêneros e recursos linguísticos:
argumentação: tipo, gêneros e usos em língua portuguesa - formas de
apresentação de diferentes pontos de vista; organização e progressão
textual; papéis sociais e comunicativos dos interlocutores, relação entre
usos e propósitos comunicativos, função sócio comunicativa do gênero,
aspectos da dimensão espaço- temporal em que se produz o texto.
Estudo dos aspectos linguísticos da língua portuguesa: usos da língua:
norma culta e variação linguística - uso dos recursos linguísticos em
relação ao contexto em que o texto é constituído: elementos de referência
pessoal, temporal, espacial, registro linguístico, grau de formalidade,
seleção lexical, tempos e modos verbais; uso dos recursos linguísticos em
processo de coesão textual: elementos de articulação das sequências dos
textos ou à construção da microestrutura do texto.
Estudo dos gêneros digitais: tecnologia da comunicação e informação:
impacto e função social - o texto literário típico da cultura de massa: o
suporte textual em gêneros digitais; a caracterização dos interlocutores na
comunicação tecnológica; os recursos linguísticos e os gêneros digitais; a
função social das novas tecnologias.
Estudo da Língua Estrangeira Moderna: gêneros linguísticos e seus
elementos composicionais; a aquisição de repertório vocabular; a leitura e
a interpretação de textos:
Leitura - identificação do tema; intertextualidade; intencionalidade; vozes
sociais presentes no texto; léxico; coesão e coerência; funções das classes
gramaticais no texto; elementos semânticos; discurso direto e indireto;
emprego do sentido denotativo e conotativo no texto; recursos estilísticos

85
(figuras de linguagem); marcas linguísticas: particularidades da língua,
pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); variedade
linguística; acentuação gráfica; ortografia.
Escrita - tema do texto; interlocutor; finalidade do texto; intencionalidade
do texto; intertextualidade; condições de produção; informatividade
(informações necessárias para a coerência do texto); vozes sociais
presentes no texto; vozes verbais; discurso direto e indireto; emprego do
sentido denotativo e conotativo no texto; léxico; coesão e coerência;
funções das classes gramaticais no texto; elementos semânticos; recursos
estilísticos (figuras de linguagem); marcas linguísticas: particularidades da
língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
variedade linguística; ortografia; acentuação gráfica.
Oralidade - elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.;
adequação do discurso ao gênero; turnos de fala; vozes sociais presentes
no texto; variações linguísticas; marcas linguísticas: coesão, coerência,
gírias, repetição; diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito;
adequação da fala ao contexto; pronúncia.

Bibliografia Básica:
AUN, E.; MORAES, M.C.P.; SANSANOVICZ, N.B. English for All. Saraiva, v.1, 2010.
AUN, E.; MORAES, M.C.P.; SANSANOVICZ, N.B. English for All. Saraiva, v.3, 2010.
BARRETO, R.G. Ser Protagonista - Português 1. São Paulo: Editora SM, 2011.
BARRETO, R.G. Ser Protagonista - Português 2. São Paulo: Editora SM, 2011.
BARRETO, R.G. Ser Protagonista - Português 3. São Paulo: Editora SM, 2011.
BOSI, A. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Editora Ática, 1991.
BRACHT, V. Educação Física e aprendizagem social. Porto Alegre: Magister,
2002.
DIAS, R.; JUCÁ, L.; FARIA, R. PRIME I. Inglês para Ensino Médio. 2. ed. São Paulo:
Macmillan, 2010
DIAS, Reinildes. Inglês Instrumental: leitura crítica - uma abordagem
construtivista. Belo Horizonte, Editora UFMG, 3ª edição revista e ampliada, 2002.
DOLZ, Joaquim; SCHNEUWLY, Bernand. Gêneros orais e escritos na escola.
Campinas, SP: Mercado de Letras, 2004. 278 p. (Tradução e organização: Roxane
Rojo; Glaís Sales Cordeiro).
FARTHING, S. Tudo sobre Arte: os movimentos e as obras mais importantes
de todos os tempos. Rio de Janeiro: Sextante, 2011.

86
FRAYLING, C.; KEMP, P..Tudo sobre cinema. Sextante: São Paulo, 2011. HACKING,
J.; CAMPANY, D. Tudo sobre fotografia. Sextante: São Paulo, 2011.
GOMBRICH, E. H. Arte e ilusão. São Paulo: M. Fontes, 1986.
KOUDELA, I. D. Jogos teatrais. Coleção Debates. 5° Ed. Perspectiva: São Paulo,
2001.
KUNZ, E. Educação Física: ensino e mudanças. Ijuí: Unijuí, 1991.
MED, B. Teoria da música. 4°ed. MusiMed: São Paulo, 2012.
MOLINARI, C. História do teatro. Arte e Comunicação: São Paulo, 2010.
RAMOS, R. de A.; STEFANOVITS, A. Ser Protagonista - Gramática. São Paulo:
Editora SM, 2011, Vol. Único.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Educação física ensino médio. Curitiba:
SEED-PR, 2006. ISBN: 85-85380-32-2.
Disponível em: www.diaadiaeducacao.pr.gov.br

NUNOMURA, Myrian; TSUKAMOTO, Mariana Harumi Cruz (Org). Fundamentos


das ginásticas. Jundiaí: Fontoura, 2009.
SPOLIN, V. Jogos teatrais na sala de aula. Perspectiva: São Paulo, 2007.

Bibliografia Complementar:
ARTAXO, I.; MONTEIRO, G. Ritmo e movimento teoria e prática. 5a edição, 2013.
PINTO, Inami Custódio. Folclore no Paraná. Curitiba: SEED-PR, 2006.
BOSI, A. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.
BRONCKART, J. P. Atividades de linguagem, discurso e desenvolvimento humano.
Org. e trad. De Anna Rachel Machado et al. Campinas - SP: Mercado de Letras,
2006. (Coleção Ideias sobre linguagem).
CARTAXO, C. A. Jogos de combate: atividade recreativas e psicomotoras:
teoria e prática. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.
FARACO, C. A. Linguagem e diálogo: as idéias do círculo de Bakhtin. São Paulo:
Criar Edições, 2003.
KUNZ, E. Educação Física: ensino e mudanças. Ijuí: Unijuí, 1991.
KUNZ, E. Transformação didático-pedagógica do esporte. Ijuí: Unijuí, 1994.
OSMAN, S., ELIAS, N., IZQUIERDO, S.Enlaces 1: español para jóvenes brasileños.
2.a Ed. São Paulo, Macmillan, 2010.
STRIKLAND, C. Arte comentada: da pré-história ao pós-moderno. Rio de

87
Janeiro: Ediouro, 2004.
STUBBS, R. Livro dos esportes. Agir, 2012.
SWAN, M. Practical English Usage. 3. ed. Oxford: OUP, 2005.
VILLALBA, T.K.B (et al.) El Arte de Le em Español 2. São Paulo: Base Editorial,
2011.
VILLALBA, T.K.B (et al.) El Arte de Ler em Español 1. São Paulo: Base Editorial,
2011.
VILLALBA, T.K.B (et al.) El Arte de Ler en Español 3. São Paulo: Base Editorial,
2011.
WIDDOWSON, H. G. O Ensino de Línguas para a Comunicação. São Paulo:
Pontes, 2005.

88
Curso: Técnico em Mecânica

Eixo Tecnológico: Núcleo Básico

Conteúdos da Área: Ciências da Natureza, Matemática e suas tecnologias

Carga Horária: 690 horas Período letivo: 1° ao 8° semestre

● Conhecimentos básicos e fundamentais - Noções de ordem de grandeza.


Notação Científica. Sistema Internacional de Unidades. Metodologia de
investigação: a procura de regularidades e de sinais na interpretação física
do mundo. Observações e mensurações: representação de grandezas
físicas como grandezas mensuráveis. Ferramentas básicas: gráficos e
vetores. Conceituação de grandezas vetoriais e escalares. Operações
básicas com vetores.
● O movimento, o equilíbrio e a descoberta de leis físicas - Grandezas
fundamentais da mecânica: tempo, espaço, velocidade e aceleração.
Relação histórica entre força e movimento. Descrições do movimento e sua
interpretação: quantificação do movimento e sua descrição matemática e
gráfica. Casos especiais de movimentos e suas regularidades observáveis.
Conceito de inércia. Noção de sistemas de referência inerciais e não
inerciais. Noção dinâmica de massa e quantidade de movimento (momento
linear). Força e variação da quantidade de movimento. Leis de Newton.
Centro de massa e a ideia de ponto material. Conceito de forças externas e
internas. Lei da conservação da quantidade de movimento (momento
linear) e teorema do impulso. Momento de uma força (torque). Condições
de equilíbrio estático de ponto material e de corpos rígidos. Força de atrito,
força peso, força normal de contato e tração. Diagramas de forças.
Identificação das forças que atuam nos movimentos circulares. Noção de
força centrípeta e sua quantificação. A hidrostática: aspectos históricos e
variáveis relevantes. Empuxo. Princípios de Pascal, Arquimedes e Stevin:
condições de flutuação, relação entre diferença de nível e pressão
hidrostática.
● Energia, trabalho e potência - Conceituação de trabalho, energia e potência.
Conceito de energia potencial e de energia cinética. Conservação de
energia mecânica e dissipação de energia. Trabalho da força gravitacional e
energia potencial gravitacional. Forças conservativas e dissipativas.
● A Mecânica e o funcionamento do Universo - Força peso. Aceleração
gravitacional. Lei da Gravitação Universal. Leis de Kepler. Movimentos de
corpos celestes. Influência na Terra: marés e variações climáticas.
89
Concepções históricas sobre a origem do universo e sua evolução.
● Fenômenos Elétricos e Magnéticos - Carga elétrica e corrente elétrica. Lei de
Coulomb. Campo elétrico e potencial elétrico. Linhas de campo. Superfícies
equipotenciais. Poder das pontas. Blindagem. Capacitores. Efeito Joule. Lei
de Ohm. Resistência elétrica e resistividade. Relações entre grandezas
elétricas: tensão, corrente, potência e energia. Circuitos elétricos simples.
Correntes contínua e alternada. Medidores elétricos. Representação gráfica
de circuitos. Símbolos convencionais. Potência e consumo de energia em
dispositivos elétricos. Campo magnético. Imãs permanentes. Linhas de
campo magnético. Campo magnético terrestre.
● Oscilações, ondas, óptica e radiação - Feixes e frentes de ondas. Reflexão e
refração. Óptica geométrica: lentes e espelhos. Formação de imagens.
Instrumentos ópticos simples. Fenômenos ondulatórios. Pulsos e ondas.
Período, frequência, ciclo. Propagação: relação entre velocidade, frequência
e comprimento de onda. Ondas em diferentes meios de propagação.
● O calor e os fenômenos térmicos - Conceitos de calor e de temperatura.
Escalas termométricas. Transferência de calor e equilíbrio térmico.
Capacidade calorífica e calor específico. Condução do calor. Dilatação
térmica. Mudanças de estado físico e calor latente de transformação.
Comportamento de Gases ideais. Máquinas térmicas. Ciclo de Carnot. Leis
da Termodinâmica. Aplicações e fenômenos térmicos de uso cotidiano.
Compreensão de fenômenos climáticos relacionados ao ciclo da água.
● Transformações Químicas - Evidências de transformações químicas.
Interpretando transformações químicas. Sistemas Gasosos: Lei dos gases.
Equação geral dos gases ideais, Princípio de Avogadro, conceito de
molécula; massa molar, volume molar dos gases. Teoria cinética dos gases.
Misturas gasosas. Modelo corpuscular da matéria. Modelo atômico de
Dalton. Natureza elétrica da matéria: Modelo Atômico de Thomson,
Rutherford, Rutherford-Bohr. Átomos e sua estrutura. Número atômico,
número de massa, isótopos, massa atômica. Elementos químicos e Tabela
Periódica. Reações químicas.
● Representação das transformações químicas - Fórmulas químicas.
Balanceamento de equações químicas. Aspectos quantitativos das
transformações químicas. Leis ponderais das reações químicas.
Determinação de fórmulas químicas. Grandezas Químicas: massa, volume,
mol, massa molar, constante de Avogadro. Cálculos estequiométricos.
● Materiais, suas propriedades e usos - Propriedades de materiais. Estados
físicos de materiais. Mudanças de estado. Misturas: tipos e métodos de
separação. Substâncias químicas: classificação e características gerais.

90
Metais e Ligas metálicas. Ferro, cobre e alumínio. Ligações metálicas.
Substâncias iônicas: características e propriedades. Substâncias iônicas do
grupo: cloreto, carbonato, nitrato e sulfato. Ligação iônica. Substâncias
moleculares: características e propriedades. Substâncias moleculares: H2,
O2, N2, Cl2, NH3, H2O, HCl, CH4. Ligação Covalente. Polaridade de
moléculas. Forças intermoleculares. Relação entre estruturas, propriedade
e aplicação das substâncias.
● Água- Ocorrência e importância na vida animal e vegetal. Ligação, estrutura e
propriedades. Sistemas em Solução Aquosa: Soluções verdadeiras,
soluções coloidais e suspensões. Solubilidade. Concentração das soluções.
Aspectos qualitativos das propriedades coligativas das soluções. Ácidos,
Bases, Sais e Óxidos: definição, classificação, propriedades, formulação e
nomenclatura. Conceitos de ácidos e base. Principais propriedades dos
ácidos e bases: indicadores, condutibilidade elétrica, reação com metais,
reação de neutralização.
● Transformações Químicas e Energia - Transformações químicas e energia
calorífica. Calor de reação. Entalpia. Equações termoquímicas. Lei de Hess.
Transformações químicas e energia elétrica. Reação de oxirredução.
Potenciais padrão de redução. Pilha. Eletrólise. Leis de Faraday.
Transformações nucleares. Conceitos fundamentais da radioatividade.
Reações de fissão e fusão nuclear. Desintegração radioativa e
radioisótopos.
● Dinâmica das Transformações Químicas - Transformações Químicas e
velocidade. Velocidade de reação. Energia de ativação. Fatores que alteram
a velocidade de reação: concentração, pressão, temperatura e catalisador.
● Transformação Química e Equilíbrio - Caracterização do sistema em
equilíbrio. Constante de equilíbrio. Produto iônico da água, equilíbrio ácido-
base e pH. Solubilidade dos sais e hidrólise. Fatores que alteram o sistema
em equilíbrio. Aplicação da velocidade e do equilíbrio químico no cotidiano.
● Compostos de Carbono - Características gerais dos compostos orgânicos.
Principais funções orgânicas. Estrutura e propriedades de Hidrocarbonetos.
Estrutura e propriedades de compostos orgânicos oxigenados.
Fermentação. Estrutura e propriedades de compostos orgânicos
nitrogenados. Macromoléculas naturais e sintéticas. Noções básicas sobre
polímeros. Amido, glicogênio e celulose. Borracha natural e sintética.
Polietileno, poliestireno, PVC, Teflon, náilon. Óleos e gorduras, sabões e
detergentes sintéticos. Proteínas e enzimas.
● Relações da Química com as Tecnologias, a Sociedade e o Meio Ambiente -
Química no cotidiano. Química na agricultura e na saúde. Química nos

91
alimentos. Química e ambiente. Aspectos científico-tecnológicos,
socioeconômicos e ambientais associados à obtenção ou produção de
substâncias químicas. Indústria Química: obtenção e utilização do cloro,
hidróxido de sódio, ácido sulfúrico, amônia e ácido nítrico. Mineração e
Metalurgia. Poluição e tratamento de água. Poluição atmosférica.
Contaminação e proteção do ambiente.
● Energias Químicas no Cotidiano - Petróleo, gás natural e carvão. Madeira e
hulha. Biomassa. Biocombustíveis. Impactos ambientais de combustíveis
fosseis. Energia nuclear. Lixo atômico. Vantagens e desvantagens do uso de
energia nuclear.
● Moléculas, células e tecidos - Estrutura e fisiologia celular: membrana,
citoplasma e núcleo. Divisão celular. Aspectos bioquímicos das estruturas
celulares. Aspectos gerais do metabolismo celular. Metabolismo energético:
fotossíntese e respiração. Codificação da informação genética. Síntese
proteica. Diferenciação celular. Principais tecidos animais e vegetais.
Origem e evolução das células. Noções sobre células-tronco, clonagem e
tecnologia do DNA recombinante. Aplicações de biotecnologia na produção
de alimentos, fármacos e componentes biológicos. Aplicações de
tecnologias relacionadas ao DNA a investigações científicas, determinação
da paternidade, investigação criminal e identificação de indivíduos.
Aspectos éticos relacionados ao desenvolvimento biotecnológico.
Biotecnologia e sustentabilidade.
● Hereditariedade e diversidade da vida - Princípios básicos que regem a
transmissão de características hereditárias. Concepções pré-mendelianas
sobre a hereditariedade. Aspectos genéticos do funcionamento do corpo
humano. Antígenos e anticorpos. Grupos sanguíneos, transplantes e
doenças autoimunes. Neoplasias e a influência de fatores ambientais.
Mutações gênicas e cromossômicas. Aconselhamento genético.
Fundamentos genéticos da evolução. Aspectos genéticos da formação e
manutenção da diversidade biológica.
● Identidade dos seres vivos - Níveis de organização dos seres vivos. Vírus,
procariontes e eucariontes. Autótrofos e heterótrofos. Seres unicelulares e
pluricelulares. Sistemática e as grandes linhas da evolução dos seres vivos.
Tipos de ciclo de vida. Evolução e padrões anatômicos e fisiológicos
observados nos seres vivos. Funções vitais dos seres vivos e sua relação
com a adaptação desses organismos a diferentes ambientes. Embriologia,
anatomia e fisiologia humana. Evolução humana. Biotecnologia e
sistemática.
● Ecologia e ciências ambientais - Ecossistemas. Fatores bióticos e abióticos.
Habitat e nicho ecológico. A comunidade biológica: teia alimentar, sucessão
92
e comunidade clímax. Dinâmica de populações. Interações entre os seres
vivos. Ciclos biogeoquímicos. Fluxo de energia no ecossistema.
Biogeografia. Biomas brasileiros. Exploração e uso de recursos naturais.
Problemas ambientais: mudanças climáticas, efeito estufa; desmatamento;
erosão; poluição da água, do solo e do ar. Conservação e recuperação de
ecossistemas. Conservação da biodiversidade. Tecnologias ambientais.
Noções de saneamento básico. Noções de legislação ambiental: água,
florestas, unidades de conservação; biodiversidade. Educação ambiental.
● Origem e evolução da vida - A biologia como ciência: história, métodos,
técnicas e experimentação. Hipóteses sobre a origem do Universo, da Terra
e dos seres vivos. Teorias de evolução. Explicações pré-darwinistas para a
modificação das espécies. A teoria evolutiva de Charles Darwin. Teoria
sintética da evolução. Seleção artificial e seu impacto sobre ambientes
naturais e sobre populações humanas.
● Qualidade de vida das populações humanas - Aspectos biológicos da
pobreza e do desenvolvimento humano. Indicadores sociais, ambientais e
econômicos. Índice de desenvolvimento humano. Principais doenças que
afetam a população brasileira: caracterização, prevenção e profilaxia.
Noções de primeiros socorros. Doenças sexualmente transmissíveis.
Aspectos sociais da biologia: uso indevido de drogas; gravidez na
adolescência; obesidade. Violência e segurança pública. Exercícios físicos e
vida saudável. Aspectos biológicos do desenvolvimento sustentável.
Legislação e cidadania. Educação alimentar e nutricional. Processo de
envelhecimento, respeito e valorização do idoso.
● Conhecimentos numéricos: operações em conjuntos numéricos (naturais,
inteiros, racionais e reais), desigualdades, divisibilidade, fatoração, razões e
proporções, porcentagem e juros, relações de dependência entre
grandezas, sequências e progressões, princípios de contagem.
● Conhecimentos geométricos: características das figuras geométricas planas e
espaciais; grandezas, unidades de medida e escalas; comprimentos, áreas e
volumes; ângulos; posições de retas; simetrias de figuras planas ou
espaciais; congruência e semelhança de triângulos; teorema de Tales;
relações métricas nos triângulos; circunferências; trigonometria do ângulo
agudo.
● Conhecimentos de estatística e probabilidade: representação e análise de
dados; medidas de tendência central (médias, moda e mediana); desvios e
variância; noções de probabilidade.
● Conhecimentos algébricos: gráficos e funções; funções algébricas do 1º e dos
2º graus, polinomiais, racionais, exponenciais e logarítmicas; equações e

93
inequações; relações no ciclo trigonométrico e funções trigonométricas.
● Conhecimentos algébricos/geométricos: plano cartesiano; retas;
circunferências; paralelismo e perpendicularidade, sistemas de equações.

Bibliografia Básica:
BANDOUK, A.C. (et al.). Ser Protagonista - Biologia. São Paulo: Editora SM, 2011.
BARROSO, J. M. Conexões com a matemática. São Paulo, Editora Moderna, 2010.
BRANCO, S. M. Água: origem, uso e preservação. São Paulo: Moderna, 2006.
CARVALHO, C (et al.). Química de Olho no mundo do Trabalho. São Paulo:
Editora Scipione, 2004, Vol. Único.
CATINI, A. et al. Ser Protagonista - Biologia 1. São Paulo: Editora SM, 2011.
CATINI, A. et al. Ser Protagonista - Biologia 2. São Paulo: Editora SM, 2011.
FILHO, A.G., TOSCANO, C. Física para o ensino médio – vol. único. 1a Ed. São
Paulo. Ed. Scipione, 2008.
FUGUITA, F. (et al.) Ser Protagonista - Matemática . São Paulo: Editora SM, 2011.
FUKUI, A. (et al.) Ser Protagonista - Física. São Paulo: Editora SM, 2011.
GASPAR, A. Compreendendo a Física. São Paulo: Editora Ática, 2011, Vol. 2.
GASPAR, A. Física – Série Brasil volume único. São Paulo: Editora Ática, 1994.
HICKMAN JR., C.P.; ROBERTS, L.S.; LARSON, A. Princípios integrados de zoologia.
15a. Rio de Janeiro: Guanabara Koogna AS, 2013.
HÖFLING, J. F., GONÇALVES, R. B. Microscopia de luz em microbiologia:
morfologia bacteriana e fúngica. Porto Alegre: Artmed, 2008.
IEZZI, G., DOLCE, O., DEGENSZAJN, D., PÉRIGO, R., ALMEIDA, N. Matemática –
ciência e aplicações, Editora Saraiva, 2010.
KUNZ, E. Educação Física: ensino e mudanças. Ijuí: Unijuí, 1991.
LISBOA, J.C.F. Ser Protagonista - Química. São Paulo: Editora SM, 2011.
LOPES, Luiz Fernando; CALLIARI, Luiz Roberto. Matemática Aplicada na
Educação Profissional. Curitiba: Base Editorial, 2010
LOPES, S; ROSSO S. Biologia. Vol. único. Ed. Saraiva. 2006.
MATTOS, N.S. de; PEZZI, A.C. Biologia - Volume único - Ensino Médio –
Integrado. São Paulo: FTD – Didáticos, 2010.
PAULINO, W. R. Biologia. Vol.1, 2 e 3. São Paulo. Ed. Ática. 2009.
RAVEN, P.H.; EVERT, R.F.; EICHHORN, S.E. Biologia vegetal. 7o ed. Guanabara

94
Koogan, 2007.
RIBEIRO, M. C.; STELATO, M. M. Microbiologia prática: aplicações da
aprendizagem de microbiologia básica: bactérias, fungos e vírus. 2. ed. São
Paulo: Atheneu, 2011.
RIBEIRO-COSTA, C.S.; ROCHA, R.M. Invertebrados: manual de aulas práticas. 2a.
ed. Ribeirão Preto: Hollos Editora, 2006.
RUPPERT, E.E.; FOX, R.S.; BARNES, R.D. Zoologia dos invertebrados: uma
abordagem funcional-evolutiva. 7a. ed. São Paulo: Roca, 2005.
SCHMIDT-NIELSEN, K. Fisiologia animal – adaptação e meio ambiente. 5a. ed.
São Paulo: Livraria Santos Editora, 2011.
SPIRO, T. G.; STIGLIANI. Química ambiental. São Paulo: Pearson, 2009.
STROGATZ, Steven. A matemática do dia a dia. Rio de Janeiro: Campus – RJ,
2012.

Bibliografia Complementar:
BAIRD, C.; Química ambiental. Bookman: 2011.
BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma
nova estratégia. São Paulo: Editora Contexto, 2002.
BRANCO, S. M. O meio ambiente em debate. São Paulo: Moderna, 2002.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Diagnóstico da gestão ambiental no
Brasil, 2001.
CARVALHO, C (et al.). Química de Olho no mundo do Trabalho. São Paulo:
Editora Scipione, 2004, Vol. Único.
GASPAR, A. Física – Série Brasil volume único. São Paulo: Editora Ática, 1994.
GIOVANNI, J. R., BONJORNO, J. R. Matemática Completa. São Paulo, Editora FTD,
vol. 1, 2005.
HARVEY, R. A., CHAMPE, P. C.; FISHER, Bruce D. Microbiologia ilustrada. 2. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2008.
IEZZI, G, DOLCE, O., MURAKAMI, C. Fundamentos da Matemática elementar -
volume 2. São Paulo, Editora Atual, 2010.
JACOBI, P. R. (Org). Gestão compartilhada dos resíduos sólidos no Brasil:
inovação com inclusão social. 2006.
MATTOS, N.S. de; PEZZI, A.C. Biologia - Volume único - Ensino Médio –
Integrado. São Paulo: FTD – Didáticos, 2010.
MATTOS, N.S. de; PEZZI, A.C. Biologia - Volume único - Ensino Médio –
95
Integrado. São Paulo: FTD – Didáticos, 2010.
MURAKAMI, C., IEZZI, G. Fundamentos da Matemática elementar - volume 1.
São Paulo, Editora Atual, 2010.
OLIVEIRA, M. V. C. Princípios básicos do saneamento do meio. 9. ed. São Paulo:
Senac São Paulo, 2003.
RAMALHO, F. Jr., FERRARO, N.G., SOARES, P.A.T. Os fundamentos da física - vol 1
- Mecânica - 9 Ed. São Paulo. Ed. Moderna, 2009.
RIBEIRO, Jackson. Matemática: ciência, linguagem e tecnologia. São Paulo:
Editora Scipione, 2010, Vol. 1.
SAMPAIO, J.L.P., CALÇADA, C.S.V. Física – vol. único. 2a Edição. São Paulo. Ed.
Atual, 2005.
VANIN, J. A. Alquimistas e químicos: o passado, o presente e o futuro. São
Paulo: Moderna, 2007.

96
Curso: Técnico em Mecânica

Eixo Tecnológico: Núcleo Básico

Conteúdos da Área: Ciências Humanas e suas tecnologias

Carga Horária: 690 horas Período letivo: 1° ao 8° semestre

● Diversidade cultural, conflitos e vida em sociedade - Cultura Material e


imaterial; patrimônio e diversidade cultural no Brasil. Conquista da
América. Conflitos entre europeus e indígenas na América colonial. A
escravidão e formas de resistência indígena e africana na América. História
cultural dos povos africanos. A luta dos negros no Brasil e o negro na
formação da sociedade brasileira. História dos povos indígenas e a
formação sociocultural brasileira. Movimentos culturais no mundo
ocidental e seus impactos na vida política social. História e cultura afro-
brasileira e dos povos indígenas brasileiros.
● Trajetórias do conhecimento, argumentação, compreensão do pensamento
e suas esferas – Do mito à filosofia e fundamentos da epistemologia. A
estética e a compreensão do belo. Ética, política e o agir humano. Lógica,
retórica e argumentação.
● Formas de organização social, movimentos sociais, pensamento político e
ação do Estado - Cidadania e democracia na Antiguidade; Estado e direitos
do cidadão a partir da Idade Moderna; democracia direta, indireta e
representativa. Revoluções sociais e políticas na Europa Moderna.
Formação territorial brasileira; as regiões brasileiras; políticas de
reordenamento territorial. As lutas pela conquista da independência
política das colônias da América. Grupos sociais em conflito no Brasil
imperial e a construção da nação. O desenvolvimento do pensamento
liberal na sociedade capitalista e seus críticos nos séculos XIX e XX. Políticas
de colonização, migração, imigração e emigração no Brasil nos séculos XIX e
XX. A atuação dos grupos sociais e os grandes processos revolucionários do
século XX: Revolução Bolchevique, Revolução Chinesa, Revolução Cubana.
Geopolítica e conflitos entre os séculos XIX e XX: Imperialismo, a ocupação
da Ásia e da África, as Guerras Mundiais e a Guerra Fria. Os sistemas
totalitários na Europa do século XX: nazifascista, franquismo, salazarismo e
stalinismo. Ditaduras políticas na América Latina: Estado Novo no Brasil e
ditaduras na América. Conflitos político-culturais pós-Guerra Fria,
reorganização política internacional e os organismos multilaterais nos
séculos XX e XXI. A luta pela conquista de direitos pelos cidadãos: direitos
97
civis, humanos, políticos e sociais. Direitos sociais nas constituições
brasileiras. Políticas afirmativas. Vida urbana: redes e hierarquia nas
cidades, pobreza e segregação espacial. Educação em Direitos Humanos.
Educação para o Trânsito.
● Características e transformações das estruturas produtivas - Diferentes
formas de organização da produção: escravismo antigo, feudalismo,
capitalismo, socialismo e suas diferentes experiências. Economia
agroexportadora brasileira: complexo açucareiro; a mineração no período
colonial; a economia cafeeira; a borracha na Amazônia. Revolução
Industrial: criação do sistema de fábrica na Europa e transformações no
processo de produção. Formação do espaço urbano-industrial.
Transformações na estrutura produtiva no século XX: o fordismo, o
toyotismo, as novas técnicas de produção e seus impactos. A
industrialização brasileira, a urbanização e as transformações sociais e
trabalhistas. A globalização e as novas tecnologias de telecomunicação e
suas consequências econômicas, políticas e sociais.Produção e
transformação dos espaços agrários. Modernização da agricultura e
estruturas agrárias tradicionais. O agronegócio, a agricultura familiar, os
assalariados do campo e as lutas sociais no campo. A relação campo-
cidade.
● Os domínios naturais e a relação do ser humano com o ambiente - Relação
homem-natureza, a apropriação dos recursos naturais pelas sociedades ao
longo do tempo. Impacto ambiental das atividades econômicas no Brasil.
Recursos minerais e energéticos: exploração e impactos. Recursos hídricos;
bacias hidrográficas e seus aproveitamentos. As questões ambientais
contemporâneas: mudança climática, ilhas de calor, efeito estufa, chuva
ácida, a destruição da camada de ozônio. A nova ordem ambiental
internacional; políticas territoriais ambientais; uso e conservação dos
recursos naturais, unidades de conservação, corredores ecológicos,
zoneamento ecológico e econômico. Origem e evolução do conceito de
sustentabilidade. Estrutura interna da terra. Estruturas do solo e do relevo;
agentes internos e externos modeladores do relevo. Situação geral da
atmosfera e classificação climática. As características climáticas do território
brasileiro. Os grandes domínios da vegetação no Brasil e no mundo.
● Representação espacial - Projeções cartográficas; leitura de mapas
temáticos, físicos e políticos; tecnologias modernas aplicadas à cartografia.

Bibliografia Básica:
BAUMAN, Z., MAY, T. Aprendendo a pensar com a sociologia. Ed. Jorge Zahar,
2010.

98
BEDIN, A. Gilmar. Cidadania, direitos humanos e equidade. Ijuí: Editora Unijuí,
2012.
CARVALHO, D. C. Ser Protagonista - Sociologia. São Paulo: Editora SM, 2011, Vol.
Único.
CHAUÍ, Marilena. Iniciação à Filosofia: ensino médio. São Paulo: Ática, 2010.
CHINOY, E. Sociedade: uma introdução à sociologia. São Paulo: Cultrix, 2006.
CONDER COMPARATO, F. A afirmação histórica dos direitos humanos. Editora
Saraiva, 2013.
COTRIM, G. Fundamentos da filosofia: história e grandes temas. São Paulo:
Saraiva, 2006.
COTRIN, G. História global. Brasil e geral. São Paulo: Saraiva, 2002. Único.
DIAS, R. Introdução aos direitos humanos. Editora Alinea,2012
DOUZINAS, C. O fim dos direitos humanos. Editora Unisinos, 2009.
FERNANDES, P. Para que servem os direitos humanos. Porto: Editora
AngelusNovus, 2009.
FONSECA, T. História & ensino de história. Belo Horizonte: Autêntica,2003.
GAARDER, J. O mundo de Sofia. São Paulo: Cia das Letras, 1995.
GARCIA, H.C. Geografia: de olho no mundo do trabalho. Volume único para o
ensino médio. SP: Scipione, 2005.
LIMA TRINDADE, JOSÉ DAMIÃO. História social dos direitos humanos. Editora
Peiropolis, 2011.
MOREIRA, J.C. Geografia para o ensino médio: Geografia Geral e do Brasil: vol.
único. Eustáquio de Sene. SP: Scipione, 2005.
MOREIRA, J.C.; SENE, E. Geografia. Ed. Scipione, São Paulo, 2010.
MOTA, M.B., BRAICK, P.R. História das cavernas ao terceiro milênio. São Paulo:
Moderna, 2005 (vol. 1, 2, 3).
NOGUEIRA, F.H.G.;CAPELLARI, M.A. Ser Protagonista - Historia. São Paulo:
Editora SM, 2011, Vol. Único.
OLIVEIRA, L.F., COSTA, R.C.R. Sociologia para jovens do século XXI. Rio de
Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2007.
SAMPAIO, F. dos S.; SUCENA, I.S. Ser Protagonista - Geografia. São Paulo: Editora
SM, 2011, Vol. Único.
VESENTINI, J.W. Geografia: geografia geral e do Brasil, vol. único: SP: Ática, 2005.

99
VILA NOVA, S. Introdução à sociologia. São Paulo: Ed. Atlas, 2009.

Bibliografia Complementar:
ALBUQUERQUE, J. A. Guilhon. Relações internacionais contemporâneas: a
ordem mundial depois da guerra fria. Petrópolis: Vozes, 2005.
BUZZI, A. R. Introdução ao pensar: o ser, o conhecimento, a linguagem.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.
DELACHAMPAGNE. C. A filosofia política hoje. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
GILPIN, R. O desafio do capitalismo global. Rio de Janeiro: Record, 2004.
HOBSBAWN, E. J. O novo século: entrevista a AntonioPolito. S. Paulo: Comp.
Das Letras, 2009.
MENDONÇA, F. Impactos socioambientais urbanos. Curitiba: Editora da UFPR,
2004.
MOTA, S. Urbanização e meio ambiente. Abes, RJ, 2003.
SANTOS, M.; SILVEIRA, M.L. O Brasil: território e sociedade no início do século
XXI. Rio de Janeiro: Record, 2001
SAVIAN, Juvenal. Argumentação. São Paulo, Martins Fontes, 2010.
SIMIELLI, M.E. Geoatlas Básico. 23 ed. São Paulo: Ática, 2012.
VITOR, Nestor. A terra do futuro: impressões do Paraná. Curitiba: Prefeitura
Municipal, 1996.

100
Curso: Técnico em Mecânica

Eixo Tecnológico: Controle e Processos Industriais

Conteúdo da Área: Núcleo Técnico

Carga Horária: 1200 horas Período letivo: 1° ao 8° semestre

Automação – Ar comprimido, características dos sistemas pneumáticos,


propriedades físicas do ar, geração do ar comprimido, compressores,
dimensionamento e características de uma rede de ar comprimido,
atuadores pneumáticos, consumo de ar comprimido em atuadores
pneumáticos, cálculo de força desenvolvida pelos atuadores, válvulas
pneumáticas, principais circuitos pneumáticos, principais circuitos
eletropneumáticos, conceitos e princípios básicos da hidráulica, vantagens
e desvantagens de um sistema hidráulico, classificação dos sistemas
hidráulicos, atuador hidráulico, bomba hidráulica, tubulações e perdas de
carga, reservatório, filtros, principais circuitos de hidráulica e
eletrohidráulica, introdução aos Controladores Lógicos Programáveis (CLP),
arquitetura dos CLPs e princípio de funcionamento, modos de operação de
um CLP, interfaces de entradas e de saídas, sensores e atuadores,
linguagens de programação para CLP, sistemas digitais, circuitos
combinacionais, mapa de Veitch-Karnaugh, sistemas sequenciais, utilização
de softwares para a programação de CLP, teoria e propagação de erros,
medição das principais grandezas físicas encontradas na indústria,
princípios de controle de processos, softwares para a simulação e
supervisão de processos.
Gestão e Segurança do trabalho – Mercado De Trabalho e Carreira
Profissional, O Perfil do Profissional de Nível Técnico, Leis, Normas,
Decretos e Resoluções, Responsabilidade Técnica, Atuação Profissional, O
processo empreendedor, Conceitos de empreendorismo, Características e
atitudes do empreendedor, Tipos de empreendedor, Tipos de Empresa,
Plano de Negócios, Fundamentos da segurança do trabalho, Conceitos de
acidentes de trabalho, Legislação específica de segurança do trabalho,
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), Proteção contra
incêndios, choques elétricos e riscos ambientais, Equipamentos de
proteção coletiva (EPC), Equipamentos de proteção individual (EPI), Normas
regulamentadores sobre segurança e medicina do trabalho, Higiene
ocupacional, Mapas de Riscos, Métodos de manutenção, Manutenção
corretiva, Manutenção preventiva, Manutenção preditiva, O processo de
101
manutenção, Controle do trabalho, Controle de custos, Manutenção
produtiva total (MPT), Atividades operacionais da manutenção,
Ferramentas de manutenção, Desmontagem e organização, Desmontagem,
Limpeza de componentes, Cuidados no processo de lavagem, Manutenção
das guias de deslizamento, Organização Industrial, Produto e serviço,
Processo de produção, Estratégia e competitividade, Importância e os
objetivos da produção, Planejamento e controle da produção, Custeio dos
produtos, Desenvolvimento de novos produtos, Desenvolvimento de novos
fornecedores, Gestão da qualidade total
Instalações Industriais Mecânicas– Tipos de Fluidos, Massa específica,
Pressão, Empuxo, Escoamento, Vazão, Equação da conservação da massa,
Equação de Bernolli, Bombas hidráulicas, Classificação das bombas, Perda
de Carga, Associação de bombas, Calor específico, Processos básicos de
transferência de calor, Gás ideal, Mudanças de fase, Região de Saturação
líquido-vapor, Caldeiras, Trocadores de Calor, Motores térmicos, Bombas
de calor.
Processos de Fabricação – Sistema Internacional e Imperial, Paquímetro,
Micrometro, Relógio Comparador, Tipos de Erro, Projetor de Perfil,
Calibração Rugosidade, Tolerância Dimensional, Tolerância Geométrica de
Forma e Posição., Medição por coordenadas , Introdução à siderurgia,
Fundição em areia verde, Fundição shell molding, Fundição em molde
permanente, Laminação, Extrusão, Trefilação, Forjamento, Estampagem,
Metalurgia do pó, Introdução à soldagem, Segurança no processo de
soldagem, Máquinas e equipamentos de soldagem, Soldagem Oxigás,
Soldagem com eletrodo revestido, Soldagem Mig/Mag, Soldagem TIG,
Introdução à usinagem, Nomenclatura dos processos de usinagem,
Geometria das ferramentas de corte, grandezas de usinagem, Materiais
para ferramenta de corte, Fluidos de corte, Usinabilidade, Prática de oficina
mecânica, Ajustagem mecânica, Introdução ao Comando Numérico
Computadorizado, Sistemas de coordenadas, Tipos de coordenadas,
Coordenadas absolutas, Coordenadas incrementais, Funções Miscelâneas,
Funções Auxiliares, Funções Preparatórias.
Projetos Mecânicos- Introdução a ciências dos materiais, Células Unitárias,
Estruturas cristalinas dos metais, Anisotropia, Lacunas e interstícios,
Impurezas, Discordâncias, Defeitos inferfaciais, Difusão, Discordâncias e
Deformação plástica, Diagrama de Fases, Diagrama Ferro Carbono,
Tratamentos Térmicos e Termoquímicos, Ensaio de Tração, Ensaio de
Compressão, Ensaio de Flexão, Ensaio de Torção, Ensaio de Dureza, Ensaio
de Impacto, Ensaios não destrutivos, Vínculos Estruturais, Equilíbrio de
Forças, Método das projeções, Método do polígono de forças, Carga

102
distribuída, Tensão Normal, Lei de Hooke, Tensão Admissível, Força
cortante Q, Tensão de Cisalhamento, Características geométricas das
superfícies planas, Força Cortante e Momento Fletor, Tensão de Flexão,
Movimento Circular, Torção, Rendimentos das Transmissões, Transmissões
por Correias, Engrenagens, Rolamentos e Mancais, Eixos-árvore, Chavetas,
Parafusos, Acoplamentos, Cabos de aço, Material para Desenho,
Padronização e Normatização, Projeção, Vistas Ortográficas, Leitura e
Interpretação de Desenho Técnico, Noções De Dimensionamento e
Cotagem, Perspectivas, Escalas Numéricas, Desenho em Esboço, Cortes,
Vistas Auxiliares, Introdução ao ambiente gráfico de softwares de CAD,
Modelamento virtual de peças mecânicas a partir de esboços ou croquis de
peças reais, Montagem de conjuntos mecânicos virtuais, Geração e edição
de desenhos técnicos de peças e conjuntos mecânicos em ambiente CAD.
Projetos Elétricos – Sistemas de unidades (múltiplos, submúltiplos e
principais grandezas elétricas), materiais condutores e isolantes de energia
elétrica, carga elétrica, Lei de Coulomb, tensão elétrica, corrente elétrica,
resistência elétrica, potência elétrica, fontes de tensão contínua, Lei de
Ohm (1ª e 2ª), associação de resistores (série, paralela e mista), Lei de
Kirchhoff (das tensões e das correntes), principais circuitos em corrente
contínua (CC), capacitores, indutores, fontes de energia alternada, análise
dos principais circuitos em corrente alternada (CA).

Bibliografia Básica:
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 10067 – Princípios
gerais de representação em desenho técnico, Rio de Janeiro: ABNT, 1995.
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 10126 – Cotagem
em Desenho técnico. Rio de Janeiro: ABNT, 1987.
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 10647 – Desenho
técnico. Rio de Janeiro: ABNT, 1989.
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 8408 – Aplicação
de linhas em desenhos – tipos de linhas – larguras das linhas. Rio de Janeiro:
ABNT,1984.
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8196 – Desenho
técnico – emprego de escalas, Rio de Janeiro: ABNT, 1999.
ALBUQUERQUE, R. O. Análise de Circuitos em Corrente Alternada. 2ª Edição.
São Paulo: Érica, 2013.
ALMEIDA, J. L. A. Dispositivos Semicondutores: Tiristores - Controle de
Potência em CC e CA. 13ª Edição. São Paulo: Érica, 2013.

103
BRANCO, G.; Organização, o Planejamento e o Controle da Manutenção,
Ciência Moderna, 2008.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora Nº 1.
Disposições Gerais. Disponível em http://portal.mte.gov.br/legislacao/ normas-
regulamentadoras-1.htm.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora Nº 4.
Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho.
Disponível em http://portal.mte.gov.br/legislacao/ normas-regulamentadoras-
1.htm.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora Nº 5.
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. Disponível em
http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora Nº 6.
Equipamentos de Proteção Individual - EPI. Disponível em
http://portal.mte.gov.br/legislacao/ normas-regulamentadoras-1.htm.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora Nº 7.
Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Disponível em
http://portal.mte.gov.br/legislacao/ normas-regulamentadoras-1.htm.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora Nº 9.
Programas de Prevenção de Riscos Ambientais. Disponível em
http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora Nº 12.
Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos. Disponível em
http://portal.mte.gov.br/legislacao/ normas-regulamentadoras-1.htm
CAPUANO, F. G.; IDOETA, I. V.; Elementos de eletrônica digital. 41ª Edição, São
Paulo: Érica, 2012.
CHING, F. D. K.; JUROJZEK, S. P. Representação Gráfica para Desenho e Projeto,
Espanha: Editorial Gustavo Gilli, 2007.
CIPELLI, A. M.; MARKUS, O.; SANDRINI, W. Teoria e Desenvolvimento de Projetos
de Circuitos Eletrônicos. 23ª Edição. São Paulo: Érica, 2013.
CRUZ, E. C. A.; CHOUERI JR, S. Eletrônica Aplicada. 2ª Edição. São Paulo: Érica,
2013.
DORNELAS, José Carlos de Assis. Empreendedorismo:transformando idéias em
negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
DUTRA, J. S.; Gestão de pessoas: modelo, processos, São Paulo: Atlas.
FIALHO, A. B. Instrumentação Industrial - Conceitos, Aplicações e Análises. 7ª

104
Edição, São Paulo: Érica, 2013.
FOGLIATTO, F. S.; RIBEIRO, J. L. D.; Confiabilidade e Manutenção Industrial,
Editora Campus, 2009.
FRANCHI, C. M. Controle de Processos Industriais - Princípios e Aplicações. São
Paulo: Érica, 2013.
FRANCHI, C. M.; CAMARGO, V. L. A. Controladores Lógicos Programáveis -
Sistemas Discretos. 2ª Edição, São Paulo: Érica, 2013.
FREITAS, M. A. A.; MENDONÇA, R. G. Eletrônica Básica. Curitiba: Editora do Livro
Técnico, 2010.
FRENCH, T. E.; VIERCK, C. J.; Desenho Técnico e Tecnologia Gráfica, 2ª Edição,
São Paulo: Globo, 1989.
GUSSOW, M.; Eletricidade Básica, 2ª Edição, Porto Alegre: Bookman, 2009.
KINDERMANN, Geraldo. Curto circuito. Porto Alegre – RS. Editora Sagra – D.C.
Luzzatto, 1992
LOBO, R. N.; Gestão da Produção, São Paulo: Érica, 2008.
LOURENÇO, A. C.; CRUZ, E. C. A.; FERREIRA, S. R.; JÚNIOR, S. C. Circuitos digitais,
9ª Edição, São Paulo: Érica, 2012.
LUSTOSA, L, J.; MESQUITA, M. A.; Planejamento e Controle da Produção, Editora
Campus, 2008.
MAMEDE FILHO. JOÃO. Instalações Elétricas Industriais.Rio de Janeiro – RJ –
Livros Técnicos e Científicos Editora AS, 6ª Edição, 2001.
MARKUS, O. Circuitos Elétricos: Corrente Contínua e Corrente Alternada -
Teoria e Exercícios. 9ª Edição. São Paulo: Érica, 2013.
MARKUS, O. Sistemas Analógicos - Circuitos com Diodos e Transistores. 8ª
Edição. São Paulo: Érica, 2013.
MARQUES, A. E. B.; CRUZ, E. C. A.; JÚNIOR, S. C. Dispositivos semicondutores:
Diodos e Transistores, 13ª Edição, São Paulo: Érica, 2013.
MAXIMINIANO, A. C. A. Fundamentos de Administração. 2ª ed. São Paulo: Atlas,
2008.
MAXIMINIANO, A. C. A.; Fundamentos de Administração. 2. ed. São Paulo: Atlas,
2008.
MELLO, L. F. P. Projetos de Fontes Chaveadas - Teoria e Prática. São Paulo:
Érica, 2012.
MENDONÇA, R. G.; SILVA, R. V. R. Eletricidade Básica. Curitiba: Editora do Livro

105
Técnico, 2010.
MENEZES, L. C. M.; Gestão de projetos, São Paulo: Atlas.
MILAN, G. S.; PRETTO, M. R.; Gestão Estratégia da Produção: Teoria, Cases e
Pesquisas, Editora EDUCS, 2006.
MOTA, F.; Teoria Geral da Administração: uma introdução. São Paulo:
Thompson Learning, 2002.
NILSSON, J. W.; RIEDEL, S. A.; Circuitos Elétricos, 8ª Edição, Rio de Janeiro:
Prentice-Hall, 2009.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Estratégia Empresarial: Uma abordagem
empreendedora. São Paulo: Atlas, 1991.
PEREIRA, M. J.; Engenharia de Manutenção: Teoria e Prática, Ciência Moderna,
2009.
RE, V.; MONACO, G. D.; Desenho Eletrotécnico e Eletromecânico, São Paulo:
Hemus, 1975.
SILVEIRA, P. R.; SANTOS, W. E. Automação e Controle Discreto. 9ª Edição, São
Paulo: Érica, 2012.
SIMMONS, C. H.; MAGUIRE D. E.; Desenho Técnico – Problemas e Soluções
Gerais de Desenho, São Paulo: Hemus, 2004.
SPECK, H. J.; Manual Básico de Desenho Técnico, 3ª Edição, Florianópolis: Editora
da UFSC, 2004.
TOCCI, R. J.; WIDMER, N. S.; MOSS, G. L. Sistemas digitais: princípios e
aplicações. 11ª Edição, São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.
VERRI, L. A.; Gerenciamento pela Qualidade Total na Manutenção Industrial,
Editora Qualitymark, 2007.
VOLLMANN, T. E.; et al.; Sistema de Planejamento e Controle da Produção. 5ª
Edição, São Paulo: Bookman, 2006.
WALENIA, Paulo Sergio. Projetos Elétricos Industriais. Curitiba: Base
Didáticos,2008

Bibliografia Complementar:
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 10067 – Princípios
gerais de representação em desenho técnico, Rio de Janeiro: ABNT, 1995.
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 10126 – Cotagem
em Desenho técnico. Rio de Janeiro: ABNT, 1987.

106
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 10647 – Desenho
técnico. Rio de Janeiro: ABNT, 1989.
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 8408 – Aplicação
de linhas em desenhos – tipos de linhas – larguras das linhas. Rio de Janeiro:
ABNT,1984.
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 8196 – Desenho
técnico – emprego de escalas, Rio de Janeiro: ABNT, 1999.
ALVES, J. L. L.; Instrumentação, Controle e Automação de Processos. Rio de
Janeiro: LTC, 2005.
BERNARDI, L. A. Manual de empreendedorismo e gestão: fundamentos,
estratégias e dinâmicas. São Paulo: Atlas, 2007.
BOLLMANN, A. Fundamentos da Automação Industrial Pneutrônica. São
Paulo: ABHP, 1997.
BOYLESTAD, R. L.; Introdução à Análise de Circuitos, Rio de Janeiro: Prentice-
Hall do Brasil,1998.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora Nº 15.
Atividades e Operações Insalubtres. Disponível em
http://portal.mte.gov.br/legislacao/ normas-regulamentadoras-1.htm
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora Nº 23.
Proteção Contra Incêndios. Disponível em http://portal.mte.gov.br/legislacao/
normas-regulamentadoras-1.htm
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora Nº 26.
Sinalização de Segurança.Disponível em http://portal.mte.gov.br/legislacao/
normas-regulamentadoras-1.htm
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora Nº 33.
Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados. Disponível em
http://portal.mte.gov.br/legislacao/ normas-regulamentadoras-1.htm
CAMINHA, Amadeu C. Introdução à Proteção dos Sistemas Elétricos. São Paulo:
Edgard Bluncher,1997
CAPELLI, A.; Automação Industrial, 2ª Edição, São Paulo: Erica, 2009.
CAPUANO, F. G.; MARINO, M. A. M.; Laboratório de eletricidade e eletrônica,
19ª Edição, São Paulo: Érica, 2002.
COTRIM, Ademaro A. M. B. Instalações Elétricas. São Paulo: Prentice Hall, 4ª
Edição, 2003
DUTRA, J. S.; Gestão de pessoas: modelo, processos, São Paulo: Atlas.

107
EDMINISTER, J. A.; Circuitos Elétricos, São Paulo: Mc Graw-Hill, 1991.
GEORGNI, M. Automação Aplicada: Descrição e Implementação de Sistemas
Seqüenciais com PLC. 2ª Edição, São Paulo: Érica, 2002.
GUIMARÃES, T. A.; SOUZA, E. C. L. Empreendedorismo: além do plano de
negócio. São Paulo: Atlas, 2005.
HAYT Jr., W. H.; KEMMERLY, J. E.; DURBIN, S. M. Análise de Circuitos em
Engenharia. São Paulo: McGraw Hill Brasil, 1975.
JOHNSON, D. E. Fundamentos de Análise de Circuitos Elétricos. 4ª Edição, São
Paulo: Livros Técnicos e Científicos, 1994.
KINDERMANN, Geraldo e Jorge Mário Campagnolo. Aterramento Elétrico. Porto
Alegre – RS. Editora Sagra – D.C. Luzzatto, 3ª Edição, 1995
KINDERMANN, Geraldo. Proteção de Sistemas Elétricos de Potência.
Florianópolis : Edição do Autor,1999
MALVINO, A. P.; BATES, D. J.; Eletrônica, vol 1, 7ª Edição, São Paulo: McGraw-Hill,
2007.
MAXIMINIANO, A. C. A.; Fundamentos de Administração. 2. ed. São Paulo: Atlas,
2008.
MENEZES, L. C. M.; Gestão de projetos, São Paulo: Atlas.
MORAES, C. C.; CASTRUCCI, P. L. Engenharia de Automação Industrial. 2ª Edição,
Rio de Janeiro: LTC, 2007.
MOTA, F.; Teoria Geral da Administração: uma introdução. São Paulo:
Thompson Learning, 2002.
NATALE, F. Automação industrial. 4ª Edição, São Paulo: Érica, 2002.
NISKIER, JULIO; MACINTYRE, ARCHIBALD JOSEPH. Instalações Elétricas. Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 5ª Edição, 2008
OLIVEIRA, D. P. R. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e
práticas. São Paulo: Editora Atlas, 1999.
SEDRA, A. S.; SMITH, K. Microeletrônica, 4ª Edição, São Paulo: Pearson Education,
2004.
SILVEIRA, P. R.; SANTOS, W. E. Automação e Controle Discreto. 8ª Edição, São
Paulo: Érica, 2004.
VERRI, L. A.; Gerenciamento pela Qualidade Total na Manutenção Industrial,
Editora Qualitymark, 2007.

108
6.1 Itinerário formativo das unidades curriculares do Núcleo Técnico com
ementas:

Técnico em Mecânica
Carga
Horária
Ano Unidades Curriculares Técnicas
Anual
(horas)
1 Tecnologia dos Materiais 60

1 Desenho Técnico 90

1 Segurança do trabalho 30

1 Informática 30

1 Eletricidade básica 90

2 Processos de Fabricação I 60

2 Ensaios Mecânicos 30

2 Resistência dos Materiais 90

2 Desenho Assistido de Computador (3D) 60

2 Metrologia 60

3 Sistemas de Bombeamento 60

3 Elementos de Máquina 60

3 Processos de Fabricação II 90

3 Automação 90

4 Empreendedorismo 60

4 Introdução às máquinas térmicas 60

4 Sistemas Automatizados 60

4 Gestão/Manutenção 60

109
4 Projeto Integrador 60

Total 1200

6.2 – Ementas das UC´s do Núcleo Técnico

Tecnologia dos Materiais


Ementa: Introdução a ciências dos materiais; Estruturas cristalinas dos metais;

Discordâncias; Interstícios; Difusão; Diagrama de fases; Diagrama Ferro-

Carbono; Tratamentos Térmicos; Ligas metálicas;

Desenho Técnico
Ementa: Compreender os conceitos de Desenho Técnico, as perspectivas, as

normas técnicas e os seus modelos; conhecer as normas de cota, de desenho

em três vistas e seus modelos; Utilizar ferramentas computacionais na

elaboração de desenhos e apresentações técnicas.

Segurança do Trabalho
Ementa: Fundamentos da segurança do trabalho Conceitos de acidentes de

trabalho Legislação específica de segurança do trabalho Comissão Interna de

Prevenção de Acidentes (CIPA) Proteção contra incêndios, choques elétricos e

riscos ambientais Equipamentos de proteção coletiva (EPC) Equipamentos de

proteção individual (EPI) Normas regulamentadores sobre segurança e medicina

do trabalho Higiene ocupacional Mapas de Riscos.

Informática
Ementa: Conceitos de Informática; Sistemas Operacionais; Editor de textos;

Editor de planilhas; Editor de apresentação; Navegador de Internet.

110
Eletricidade Básica
Ementa: Princípios da eletrostática; Princípios da eletrodinâmica; Instrumentos

de medição de grandezas elétricas; Potência e energia elétrica; Análise de

circuitos em corrente contínua; Análise de circuitos em corrente alternada;

Cargas indutivas e capacitivas.

Processos de Fabricação I
Ementa: Fornecer ao aluno os conhecimentos sobre conformação mecânica

aplicada aos metais. Apresentar os diversos processos de soldagem utilizados na

indústria.

Ensaios Mecânicos

Ementa: Apresentar os conceitos sobre as propriedades dos materiais e

conceituar os tipos de ensaios destrutivos e não destrutivos aplicados na

indústria eletromecânica.

Resistência dos Materiais


Ementa: Conversão de unidades; Sistemas de unidades; Equilíbrio de Força;

Cargas distribuídas; Tensões; Características Geométricas.

Desenho Assistido de Computador (3D)


Ementa: Conhecendo a linguagem de projetos, conceitos de geometria,

construções geométricas e normas técnicas, desenvolver e interpretar projetos

de engenharia utilizando um software de CAD, através do uso correto e

adequado dos comandos desse tutorial.

Metrologia
Ementa: Conceitos básicos, estrutura metrológica e sistema internacional de

unidades, processo de medição e obtenção de resultados, instrumentos de

medição, incerteza de medição, erros de medição, calibração, ajustes e

tolerância.

111
Sistemas de Bombeamento
Ementa: Energia Hidráulica: Equação da continuidade. Forças exercidas e energia

cedida por líquido em escoamento permanente. Teorema de Bernoulli. Perda de

Carga; Máquinas Hidráulicas: Classificação geral. Elementos Construtivos

principais. Semelhança hidráulica; Bombas Hidráulicas: Classificação. Alturas de

elevação. Velocidades, diâmetros e perdas de carga nas tubulações. Potências e

rendimentos. Cavitação. Seleção de bombas hidráulicas.

Elementos de Máquina
Ementa: Apresentar de forma simples, conhecimentos sobre o

dimensionamento dos diferentes elementos de construção de máquinas e

equipamentos.

Processos de Fabricação II
Ementa: Caracterização dos processos de usinagem convencional e não

convencional.

Automação
Ementa: Apresentar de forma simples, noções dos diversos tipos de

componentes aplicados na automação pneumática e hidráulica e

implementação prática dos principais circuitos.

Empreendedorismo
Ementa: Introdução ao Empreendedorismo. Empreender no Brasil. Conceitos e

teorias de Inovação. Análise do micro e macro ambiente. Ferramentas de

análises de oportunidade. Modelagem de negócio e criação de valor. Criação de

protótipo e validação de hipóteses. Principais indicadores financeiros. Análise de

desempenho. Preparação de Pitch.

112
Introdução às máquinas térmicas
Ementa: Transferência de massa por difusão. Método dos Volumes Finitos. Ciclos

motores ideais. Ciclos motores ar combustível. Motores de combustão por

centelha. Motores de ignição por compressão. Compressores a pistão. Turbinas

térmicas.

Sistemas Automatizados
Ementa: Fundamentos dos sistemas digitais; Configurações de circuitos digitais;

Princípios da automação industrial; Fundamentação e aplicação prática dos

Controladores Lógicos Programáveis (CLP).

Gestão/Manutenção
Ementa: Conceituação do Planejamento e controle de produção e estruturas

organizacionais. Apresentação dos conceitos de Kanban, SS e just-in-time.

Desenvolvimento de técnicas de manutenção eletromecânica visando à

eficiência do processo produtivo. Apresentação de conceitos e métodos de

manutenção corretiva, preditiva e preventiva.

Projeto Integrador
Ementa: Técnicas de leitura. A produção de textos técnicos e Científicos, corno

resumos resenhas, relatórios, artigos; laudos e monografias.

113
7. ESTÁGIO OU APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL E ACADÊMICO

O Estágio Não Obrigatório seguirá o Regulamento de Estágio do IFPR,

aprovado pela Resolução nº 02 de 26 de março de 2013, em consonância com a

Lei 11.788/2008.

Entende-se por Aperfeiçoamento Profissional e Acadêmico atividades

complementares ao curso que o colegiado do curso aprove após o pedido de

convalidação de carga horária, podendo compor parte ou a totalidade das 120

(cento e vinte) horas de estágio obrigatório, que será regulamentado pelo

seguinte regimento, aprovado por todas as instâncias do campus:

REGIMENTO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO DO CURSO TÉCNICO EM MECÂNICA


- CAMPUS JACAREZINHO

CAPÍTULO I

DA DEFINIÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E RELAÇÕES DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO

Art. 1º. Estágio obrigatório é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de
trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos matriculados no Ensino
Médio Integrado do campus Jacarezinho do Instituto Federal do Paraná.

Parágrafo único. O estágio obrigatório visa ao aprendizado de competências próprias da


atividade profissional e à contextualização curricular, e objetiva o desenvolvimento do educando
para a vida cidadã e para o trabalho.

Art. 2º. O estágio obrigatório previsto neste regulamento não cria vínculo empregatício de
qualquer natureza, observados os seguintes requisitos:

I – matrícula e frequência regular em um dos cursos de Ensino Médio Integrado ofertados pelo
campus Jacarezinho do Instituto Federal do Paraná;
II – celebração de termo de compromisso entre o educando, a Unidade Concedente de estágio e
o campus Jacarezinho do Instituto Federal do Paraná;
III – compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo
de compromisso.

§ 1º. O estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter acompanhamento efetivo
por professores do campus Jacarezinho do Instituto Federal do Paraná e por supervisor da parte
concedente, quando realizado fora do campus.

114
§ 2º. O descumprimento de qualquer dos incisos deste artigo ou de qualquer obrigação contida
no termo de compromisso caracteriza vínculo de emprego do educando com a Unidade
Concedente de estágio para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária.

Art. 3º. A realização de estágios obrigatórios, nos termos deste Regimento, também se aplica aos
estudantes estrangeiros regularmente matriculados no Curso Técnico Integrado ao Ensino Médio
do campus Jacarezinho do Instituto Federal do Paraná, autorizados ou reconhecidos, observado o
prazo do visto temporário de estudante, na forma da legislação aplicável.

Art. 4º. O local de estágio pode ser selecionado a partir de cadastro de partes cedentes,
organizado pelo campus Jacarezinho do Instituto Federal do Paraná, ou pela iniciativa do próprio
estudante matriculado em uma das modalidades de Ensino Médio Integrado ofertadas pelo
campus Jacarezinho do Instituto Federal do Paraná.

CAPÍTULO II

DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

Art. 5º. São obrigações do campus Jacarezinho do Instituto Federal do Paraná, em relação aos
estágios obrigatórios de seus educandos:

I – celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu representante ou assistente


legal, quando ele for absoluta ou relativamente incapaz, e com a Unidade Concedente,
garantindo condições de adequação do estágio à proposta pedagógica dos cursos de Ensino
Médio Integrado ofertados pelo campus Jacarezinho do Instituto Federal do Paraná, à etapa e
modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário escolar do estudante;
II – avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e
profissional do educando;
III – indicar professor supervisor, da área a ser desenvolvida no estágio, como responsável pelo
acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário;
IV – exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses, de
relatório das atividades;
V – zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para outro
local em caso de descumprimento de suas normas;
VI – elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus
educandos;
VII – comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de realização
de avaliações escolares ou acadêmicas.

Parágrafo único. O plano de estágio será incorporado ao termo de compromisso por meio de
aditivos à medida que for avaliado, progressivamente, o desempenho do estudante.

Art. 6º. É facultado ao campus Jacarezinho do Instituto Federal do Paraná celebrar com entes
públicos e privados convênio de concessão de estágio.

Parágrafo único. A celebração de convênio de concessão de estágio entre o campus Jacarezinho


do Instituto Federal do Paraná de ensino e a parte concedente não dispensa a celebração do
termo de compromisso de que trata o inciso I do caput do art. 5º deste Regimento.

115
CAPÍTULO III

DA UNIDADE CONCEDENTE

Art. 7º. As pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da administração pública direta,
autárquica e fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios, bem como profissionais liberais de nível superior devidamente registrados em
seus respectivos conselhos de fiscalização profissional, podem oferecer estágio, observadas as
seguintes obrigações:
I – celebrar termo de compromisso com o campus Jacarezinho do Instituto Federal do Paraná e o
educando, zelando por seu cumprimento;
II – ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao educando atividades de
aprendizagem social, profissional e cultural;
III – indicar funcionário de seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional na
área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10
(dez) estagiários simultaneamente;
IV – por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do estágio com
indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;
V – manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação de estágio;
VI – enviar ao campus Jacarezinho do Instituto Federal do Paraná, com periodicidade mínima de 6
(seis) meses, relatório de atividades, com vista obrigatória ao estagiário.

CAPÍTULO IV

DO ESTAGIÁRIO

Art. 8º. A jornada semanal de atividade em estágio será definida de comum acordo entre o
campus Jacarezinho do Instituto Federal do Paraná, a Unidade Concedente e o estudante
estagiário ou seu representante legal, devendo aquela constar no termo de compromisso e ser
compatível com as atividades escolares, além de não ultrapassar 6 (seis) horas diárias e 30
(trinta) horas semanais.

Parágrafo único. Caso o estudante do Curso Técnico Integrado ao Ensino Médio do campus
Jacarezinho do Instituto Federal do Paraná tenha avaliações periódicas ou finais, somente nesses
períodos, a carga horária do estágio será reduzida pelo menos à metade, segundo estipulado no
termo de compromisso, para garantir o bom desempenho do estudante.

Art. 9º. A duração do estágio, na mesma parte concedente, não poderá exceder 2 (dois) anos,
exceto quando se tratar de estagiário portador de deficiência.

Art. 10. É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1
(um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente durante suas
férias escolares.

CAPÍTULO V

DA SUPERVISÃO DO ESTÁGIO

Art. 11. Supervisão de estágios deve ser entendida como a assessoria dada ao estudante no
decorrer de sua prática profissional, por profissional apto à orientação, de forma a proporcionar
116
ao estagiário o pleno desempenho de ações, princípios e valores inerentes à realidade da
profissão.

Art. 12. A supervisão do estágio é considerada atividade de ensino e deve constar nos planos de
trabalho dos professores envolvidos.

Parágrafo único. A carga horária de supervisão dos estagiários será definida pelos colegiados do
curso do Ensino Médio Integrado do campus Jacarezinho do Instituto Federal do Paraná, em
conformidade com planos curriculares e planos didáticos a que se referem.

Art. 13. A supervisão de estágios se dará em conformidade com as seguintes modalidades:

I – Supervisão direta: acompanhamento e orientação do estágio através de observação contínua


e direta das atividades ocorrentes nos campos de estágio ao longo de todo o processo pelo
professor supervisor do campus Jacarezinho do Instituto Federal do Paraná.
II – Supervisão semidiretas: acompanhamento e orientação do estágio por meio de visitas
periódicas aos campos de estágio pelo professor supervisor do campus Jacarezinho do Instituto
Federal do Paraná, que manterá também contato com o profissional responsável pelo(s)
estagiário(s), além do complemento de entrevistas e reuniões com os estudantes.
III – Supervisão indireta: acompanhamento feito, pelo professor supervisor do campus
Jacarezinho do Instituto Federal do Paraná, via relatórios, reuniões e vistas ocasionais aos
campos de estágio, onde se processarão contatos e/ou reuniões com o(s) profissional(is)
responsável(is).

CAPÍTULO VI

DAS MODALIDADES DE ESTÁGIO

Art. 14. Os estudantes matriculados em um dos cursos de Ensino Médio Integrado do campus
Jacarezinho do Instituto Federal do Paraná devem realizar atividades de estágio obrigatório que
se enquadrem em uma das seguintes modalidades de estágio:
I – Jovem Cientista;
II – Jovem Empreendedor;
III – Jovem Inovador;
IV – Jovem Sapiens Sapiens.

§ 1º. Cabe aos colegiados dos cursos de Ensino Médio Integrado do campus Jacarezinho do
Instituto Federal do Paraná indicar em seu Projeto Pedagógico Curricular (PPC) e em seu
regimento de estágio as modalidades que seus estudantes podem realizar, bem como
estabelecer suas respectivas particularidades e seus respectivos critérios de avaliação.
§ 2º. Cabe aos colegiados dos cursos de Ensino Médio Integrado do campus Jacarezinho do
Instituto Federal do Paraná estipular em seu Projeto Pedagógico Curricular (PPC) e em seu
regimento de estágio (parte específica) critérios para que o estudante possa iniciar seu estágio
obrigatório e matricular.
§ 3º. A(s) modalidade(s) indicada(s) pelos colegiados deve(m) constituir Unidade(s) Curriculare(s)
obrigatórias, cuja matrícula esteja vinculada ao início do estágio obrigatório e a aprovação esteja
condicionada à comprovação e avaliação das atividades de estágio obrigatório.

Art. 15. A modalidade Jovem Cientista consiste no estágio obrigatório desenvolvido em atividades
relacionadas à pesquisa científica, de natureza bibliográfica, crítica, empírica ou filosófica, bem
117
como à participação de atividades de extensão que resultem em produção de conhecimentos
relevantes para comunidade científica.

Parágrafo único. Nesta modalidade, o estudante tem direito à supervisão direta de docente
graduado na área de realização das atividades de estágio e obrigação de produzir, em coautoria
com este, um Artigo Científico.

Art. 16. A modalidade Jovem Empreendedor consiste no estágio obrigatório desenvolvido em


atividades relacionadas à elaboração de projetos de consultoria, planos de intervenção
socioambiental ou planos de negócio, de natureza pragmática, que resultem na aplicação de
conhecimentos teóricos para solução de problemas e/ou casos particulares.

Parágrafo único. Nesta modalidade, o estudante tem direito à supervisão direta ou semidireta de
docente ou técnico graduado na área de realização das atividades de estágio, bem como de
orientação de profissional com experiência comprovada na área. Tem também obrigação de
produzir, em coautoria com aquele, o projeto e/ou o plano desenvolvidos.

Art. 17. A modalidade Jovem Inovador consiste no estágio obrigatório desenvolvido em atividades
relacionadas à construção de protótipos ou produtos inéditos, de natureza comercial ou não,
que resultem na aplicação de conhecimentos teóricos em solução de problemas que ainda não
foram resolvidos ou que carecem de aprimoramento.

Parágrafo único. Nesta modalidade, o estudante tem direito à supervisão direta de docente ou
técnico graduado na área de realização das atividades de estágio e obrigação de produzir, em
coautoria com este, o protótipo ou o produto proposto.

Art. 18. A modalidade Jovem ‘sapiens sapiens’ consiste no estágio obrigatório desenvolvido em
estabelecimentos de natureza empresarial, industrial ou comercial, com atividades que
requeiram a aplicação de conhecimentos teóricos e práticos em tarefas rotineiras desses
estabelecimentos.

Parágrafo único. Nesta modalidade, o estudante tem direito à supervisão direta, semidireta ou
indireta de docente ou técnico graduado, bem como de orientação de profissional com
experiência comprovada na área. Tem também obrigação de apresentar relatórios de suas
atividades.

CAPÍTULO VII

DO MODALIDADES ADOTADAS

Art. 19.. Os estudantes do Curso Técnico em Mecânica devem realizar atividades de estágio
obrigatório em uma das seguintes modalidades de estágio:
I – Jovem Cientista;
II – Jovem Inovador;
III – Jovem Sapiens Sapiens.

Parágrafo único. A realização de atividades de estágio dos cursos de técnicos em controle de


processos industriais é válida apenas quando em conformidade com a previsão deste
regulamento.

118
Art. 20. Os estudantes que desenvolverem as atividades de estágio na modalidade Jovem Cientista
deverão:
I – Firmar Termo de Compromisso com seu supervisor e com o campus Jacarezinho do Instituto
Federal do Paraná, no qual conste:
a) Identificação das partes (estudante e supervisor docente do campus Jacarezinho do
Instituto Federal do Paraná);
b) Identificação da(s) instituição(ões) em que a pesquisa será realizada;
c) Vigência da pesquisa, jornada de trabalho e local de realização da pesquisa;
d) Possiblidade de abandono, rescisão ou aditamento das atividades de pesquisa;
e) Obrigações e deveres do estagiário, do supervisor e do campus Jacarezinho do Instituto
Federal do Paraná.
II – Entregar Plano de Estágio anexo ao Termo de Compromisso, no qual conste:
a) O nome do(s) supervisor(es) responsável(is) pelo estagiário;
b) A modalidade de supervisão;
c) A formação profissional do supervisor da unidade concedente;
d) O ramo de atividade da unidade concedente;
e) Os objetivos gerais do estágio;
f) Os objetivos específicos do estágio;
g) O cronograma de realização do estágio.
III – Cursar a Unidade Curricular Projeto Integrador.
IV – Apresentar artigo acadêmico, em coautoria com seu supervisor, para avaliação de banca
especializada ou aceite de evento especializado na área, ou relatório redigido segundo as
normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para avaliação de banca
especializada.

§ 1º. Para apresentação do Artigo Acadêmico ou de seu aceite, o estudante matriculado nesta
modalidade deverá ter cumprido, no mínimo, 120 (cento e vinte) horas de atividades de estágio.
§ 2º. Atividades desenvolvidas em Projetos de Iniciação Científica Júnior ou em Projetos de
Extensão podem ser aproveitadas como estágio se o colegiado do curso as considerar
condizentes com seu Projeto Pedagógico e os incisos III e IV deste artigo forem respeitados.

Art. 21. Os estudantes que desenvolverem as atividades de estágio na modalidade Jovem


Inovador deverão:
I – Firmar Termo de compromisso com seu supervisor e com o campus Jacarezinho do Instituto
Federal do Paraná, no qual conste:
a) Identificação das partes (estudante e supervisor do campus Jacarezinho do Instituto
Federal do Paraná);
b) Identificação da(s) instituição(ões) em que será realizado o estágio;
c) Vigência do projeto, jornada de trabalho e local de realização do projeto;
d) Possiblidade de abandono, rescisão ou aditamento do estágio;
e) Obrigações e deveres do estagiário, do supervisor do campus Jacarezinho do Instituto
Federal do Paraná e do supervisor da unidade cedente).
II – Entregar Plano de Estágio anexo ao Termo de Compromisso, no qual conste:
a) O nome do(s) supervisor(es) responsável(is) pelo estagiário;
b) A modalidade de supervisão;
c) A formação profissional do supervisor da unidade concedente;
d) O ramo de atividade da unidade concedente;
e) Os objetivos gerais do estágio;
f) Os objetivos específicos do estágio;
g) O cronograma de realização do estágio.
119
III – Cursar a Unidade Curricular Projeto Integrador.
IV – Apresentar artigo acadêmico, em coautoria com seu supervisor, para avaliação de banca
especializada ou aceite de evento especializado na área, ou relatório redigido segundo as
normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) para avaliação de banca
especializada.

§ 1º. Para apresentação do Artigo Acadêmico ou de seu aceite, o estudante matriculado nesta
modalidade deverá ter cumprido, no mínimo, 120 horas de atividades de estágio.
§ 2º. Atividades desenvolvidas em Projetos de Iniciação Científica Júnior ou em Projetos de
Extensão podem ser aproveitadas como estágio se o colegiado do curso as considerar
condizentes com seu Projeto Pedagógico e os incisos III e IV deste artigo forem respeitados.

Art. 22. Os estudantes que desenvolverem as atividades de estágio na modalidade Jovem Sapiens
Sapiens deverão:
I – Firmar Termo de Compromisso com seu supervisor e com o campus Jacarezinho do Instituto
Federal do Paraná, no qual conste:
a) Identificação das partes (estudante, supervisor docente do campus Jacarezinho do
Instituto Federal do Paraná e supervisor da Unidade Cedente);
b) Identificação da(s) instituição(ões) em que a pesquisa será realizada;
c) Vigência das atividades, jornada de trabalho e local de realização das atividades;
d) Possiblidade de abandono, rescisão ou aditamento das atividades de pesquisa;
e) Obrigações e deveres do estagiário, do supervisor da Unidade Cedente e do campus
Jacarezinho do Instituo Federal do Paraná.
II – Entregar Plano de Estágio anexo ao Termo de Compromisso, no qual conste:
a) O nome do(s) supervisor(es) responsável(is) pelo estagiário;
b) A modalidade de supervisão;
c) A formação profissional do supervisor da unidade concedente;
d) O ramo de atividade da unidade concedente;
e) Os objetivos gerais do estágio;
f) Os objetivos específicos do estágio;
g) O cronograma de realização do estágio.
III – Cursar a Unidade Curricular Projeto Integrador.
IV – Apresentar diário de acompanhamento e relato das atividades para avaliação de banca
especializada.

§ 1º. Para conclusão do estágio, o estudante matriculado nesta modalidade deverá ter cumprido,
no mínimo, 120 horas de atividades.

CAPÍTULO VIII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 23. O termo de compromisso deverá ser firmado pelo estagiário ou com seu representante
ou assistente legal e pelos representantes legais da parte concedente e do campus Jacarezinho
do Instituto Federal do Paraná, vedada a atuação dos agentes de integração a que se refere o art.
6º deste Regimento como representante de qualquer das partes.

Art. 24. Quaisquer omissões ou dúvidas de interpretação deste regimento devem ser
consideradas à luz da Regulamento de Estágios do Instituo Federal do Paraná (Resolução Nº 2 de
26 de março de 2013) e da Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008.
120
Art. 25. As orientações gerais sobre as pré-bancas, apresentações finais, cronograma, entrega de
relatórios e outras questões pertinentes ao encerramento do Aperfeiçoamento Profissional e
Acadêmico serão realizadas em reuniões periódicas por meio da Coordenação do Curso ou da
Chefia de Estágios e Relações Comunitárias.

121
8. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

APPLE, M.W. Ideologia e currículo. Porto Alegre: Artmed, 2006. 3.ed.

BORTOLAZZO. S.F. Nascidos na era digital: outros sujeitos, outra geração. In:
ALMEIDA, M.I.de (org.) [et. al]. Políticas educacionais e impactos na escola e na
sala de aula. Araraquara, SP: Junqueira & Marin, 2012. P.

CIAVATTA, Maria; RAMOS, Marise. Ensino Médio e Educação Profissional no


Brasil: dualidade e fragmentação. Retratos da Escola, v. 5, n. 8, p. 27-41, 2012.

FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2014. 57 ed. ver. e
atual.

MACHADO, Lucília Regina de Souza. Ensino médio e técnico com currículos


integrados: propostas de ação didática para uma relação não
fantasiosa. Educação profissional e tecnológica no Brasil contemporâneo:
desafios, tensões e possibilidades. Porto Alegre, RS: Artmed Editora, p. 80-
95, 2010.

MASETTO, M.T. Competência pedagógica do professor universitário. São Paulo:


Summus, 2003.

MORGAN, G. Imagens da organização: edição executiva. São Paulo: Atlas, 2002.


2.ed. – 4ª reimpressão.

MORIN, E. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio


de Janeiro: Bertrand Brasil, 2014. 21ª. ed.

OLIVEIRA, Ramon de. Possibilidades do Ensino Médio Integrado diante do


financiamento público da educação. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 35, n.
1, p. 051-066, 2009.

Pelotas: Cadernos de Educação, janeiro – abril, 2011, p.315-333.

PINTO, E. A pós-modernidade: uma escuta sobre a nova cultura da


aprendizagem na escola.

REGATTIERI, Marilza; CASTRO, Jane Margareth. Ensino médio e educação


profissional: desafios da integração. Brasília, DF: UNESCO, 2009.

SANTOS. B.S. Um discurso sobre as ciências. São Paulo: Cortez, 2010. 7.ed.

122
9. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

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MEC: Brasília, 2016.

BRASIL. Decreto n°5.154, de 23 de julho de 2004. Regulamenta o § 2° do art. 36 e


os arts. 39 e 41 da Lei n°9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional, e dá outras providências. Disponível
em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-
2006/2004/decreto/d5154.htm> Acessado em: 02/02/2017.

BRASIL. Decreto nº 8268, de 18 de junho de 2014. Altera o Decreto n°5.154, de 23


de junho de 2004, que regulamenta o § 2° do art. 36 e os arts. 39 e 41 da Lei
n°9.394, de 20 de dezembro de 1996. Disponível
em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-
014/2014/Decreto/D8268.htm>
Acessado em:02/02/2017.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Secretaria de


Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Conselho Nacional
de Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica/Ministério
da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação
Integral. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013. Disponível em:
<http://reitoria.ifpr.edu.br/wp-
content/uploads/2014/06/diretrizes_educacao_basica_2013.pdf>
Acessado em: 02/02/2017.

INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ. Pró-Reitoria de Ensino. Instrução Interna de


Procedimentos n°01, de 22 de junho de 2016. Regulamenta a oferta de cursos
regulares no âmbito do Instituto Federal do Paraná. Disponível
em:<http://reitoria.ifpr.edu.br/wp-content/uploads/2014/06/IIP-01-2016-1.pdf>
Acessado em: 02/02/2017.

BRASIL. Lei n°10.793, de 1° de dezembro de 2003. Altera a redação do art. 26, § 3°,
e do art. 92 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que "estabelece as diretrizes
e bases da educação nacional", e dá outras providências. Disponível
em:<http://reitoria.ifpr.edu.br/wp-content/uploads/2014/06/Lei-10793-
2003_Altera-a-LDB.pdf>
Acessado em: 02/02/2017.

123
BRASIL. Lei n°11.684, de 2 de junho de 2008. Altera o art. 36 da Lei n°9.394, de 20
de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional,
para incluir a Filosofia e a Sociologia como disciplinas obrigatórias nos currículos do
ensino médio.
Disponível em:<http://reitoria.ifpr.edu.br/wp-
content/uploads/2014/06/L11684.htm>
Acessado em: 02/02/2017.

BRASIL. Lei n°11.769, de 18 de agosto de 2008. Altera a Lei n° 9.394, de 20 de


dezembro de 1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação, para dispor sobre a
obrigatoriedade do ensino da música na educação básica. Disponível
em:<http://reitoria.ifpr.edu.br/wp-content/uploads/2014/06/Lei-
11769_2008_Altera-a-LDB-sobre-a-obrigatoriedade-do-ensino-de-m%C3%BAsica-
na-educa%C3%A7%C3%A3o-b%C3%A1sica.pdf>
Acessado em: 02/02/2017.

BRASIL. Lei n°11.892, de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de


Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de
Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências. Disponível
em:<http://reitoria.ifpr.edu.br/wp-content/uploads/2014/06/Lei-11892_08-
Cria%C3%A7%C3%A3o-dos-IFs.htm>
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BRASIL. Lei n°12.287, de 13 de julho de 2010. Altera a Lei no 9.394, de 20 de


dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, no
tocante ao ensino da arte. Disponível em:<http://reitoria.ifpr.edu.br/wp-
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arte.pdf>
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BRASIL. Lei n°9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases


da educação nacional, e dá outras providências. Disponível em:
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BRASIL. Lei n°9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental,


institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências.
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de-99.htm>
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124
BRASIL. Lei nº 10.793, de 1° de dezembro de 2003. Altera a redação do art. 26, § 3o
, e do art. 92 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que "estabelece as
diretrizes e bases da educação nacional", e dá outras providências. Disponível
em:<http://reitoria.ifpr.edu.br/wp-content/uploads/2014/06/Lei-10793-
2003_Altera-a-LDB.pdf>
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espanhola. Disponível em: <http://reitoria.ifpr.edu.br/wp-
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Acessado em: 02/02/2017.

BRASIL. Lei nº 11.645, de 10 de março de 2008. Altera a Lei no9.394, de 20 de


dezembro de 1996, modificada pela Lei no10.639, de 9 de janeiro de 2003, que
estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial
da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e
Indígena”.

Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2008/lei/l11645.htm>
Acessado em: 02/02/2017.

BRASIL. Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009. Dispõe sobre o atendimento da


alimentação escolar e do Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos da
educação básica; altera as Leis nos10.880, de 9 de junho de 2004, 11.273, de 6 de
fevereiro de 2006, 11.507, de 20 de julho de 2007; revoga dispositivos da Medida
Provisória no2.178-36, de 24 de agosto de 2001, e a Lei no8.913, de 12 de julho de
1994; e dá outras providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l11947.htm>
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BRASIL. Lei n°10.741, de 1° de outubro de 2003. Dispõe sobre o estatuto do idoso e


dá outras providências.
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BRASIL. Lei n°9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Código de Trânsito


Brasileiro. Disponível em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9503.htm>
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Brasília: Ministério da Educação, Secretaria da Educação Básica, 2006. Disponível
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BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Orientações


Curriculares para o Ensino Médio; vol 02. Ciências da Natureza, Matemática e suas
Tecnologias. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria da Educação Básica,
2006. Disponível
em:<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_01_internet.pdf>
Acessado em:02/02/2017.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Orientações


Curriculares para o Ensino Médio; vol 03. Ciências Humanas e suas Tecnologias.
Brasília: Ministério da Educação, Secretaria da Educação Básica, 2006. Disponível
em:<http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_01_internet.pdf>
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Implementa%C3%A7%C3%A3o-das-disciplinas-Filosofia-e-Sociologia-no-
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Filosofia e Sociologia no currículo do Ensino Médio. Disponível
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Inclus%C3%A3o-obrigat%C3%B3ria-de-Filosofia-e-Sociologia-no-
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Ensino Médio. Disponível em:<http://reitoria.ifpr.edu.br/wp-
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Educação Profissional Técnica de Nível Médio. Disponível
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T%C3%A9cnica-de-N%C3%ADvel-M%C3%A9dio.pdf>
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Educação Profissional Técnica de nível médio e no Ensino Médio. Disponível
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12, aprovado em 4 de dezembro de 2013. Diretrizes Nacionais para a
operacionalização do ensino de Música na Educação Básica. Disponível
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n%C2%BA-12-de-2013-Operacionaliza%C3%A7%C3%A3o-do-Ensino-de-
M%C3%BAsica-na-Educa%C3%A7%C3%A3o-B%C3%A1sica.pdf>
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aprovado em 10 de março de 2004. Diretrizes Curriculares Nacionais para a
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Brasileira e Africana. Disponível em:<http://reitoria.ifpr.edu.br/wp-
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de junho de 2012. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Ambiental. Disponível em:<http://reitoria.ifpr.edu.br/wp-
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Curriculares-Nacionais-para-a-Educ-Ambiental.pdf>
Acessado em: 02/02/2017.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Resolução nº 1, de 17


de junho de 2004. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das
Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e
Africana. Disponível em:<http://reitoria.ifpr.edu.br/wp-
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BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução
n°02, de 30 de janeiro de 2012. Define Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Ensino Médio. Disponível em:
http://reitoria.ifpr.edu.br/wp-
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INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ. Portaria n°120, de 06 de agosto de 2009.


Estabelece os critérios de avaliação do processo ensino aprendizagem do IFPR.
Disponível em:<http://reitoria.ifpr.edu.br/wp-content/uploads/2014/06/Portaria-
120-09_Estabelece-crit%C3%A9rios-de-avalia%C3%A7%C3%A3o-do-processo-de-
ensino-e-aprendizagem-do-IFPR.pdf>
Acessado em: 02/02/2017.

INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ. Resolução n°54, de 21 de dezembro de 2011.


Dispõe sobre a Organização DidáticoPedagógica da Educação Profissional Técnica de
Nível Médio e Formação Inicial e Continuada de Trabalhadores no âmbito do
Instituto Federal do Paraná – IFPR. Disponível em:<http://reitoria.ifpr.edu.br/wp-
content/uploads/2014/06/Resolu%C3%A7%C3%A3o-IFPR-54_2011_ODP-
Educa%C3%A7%C3%A3o-Profissional-T%C3%A9cnica-de-N%C3%ADvel-
M%C3%A9dio-e-FIC-1.pdf>
Acessado em: 02/02/2017.

INSTITUTO FEDERAL DO PARANÁ. Resolução n°56, de 03 de dezembro de 2012.


Aprova o Regimento Geral do Instituto Federal do Paraná. Disponível em:
<http://reitoria.ifpr.edu.br/wp-
content/uploads/2014/06/Resolu%C3%A7%C3%A3o-56.12-
Aprova%C3%A7%C3%A3o-do-Regimento-Geral-do-IFPR.pdf>

129

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