3º Semestre - Eja Tec - Ciências Da Natureza - Mod 1 - Unidade 1 - 3 Etapa
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3º semestre | 3ª etapa
INICIAR
CIÊNCIAS DA NATUREZA
E SUAS TECNOLOGIAS
1
Módulo 1
Apresentação da Unidade 1
3º semestre | 3ª etapa
Olá estudante,
Ufa!!! Cansados??? Claro que não, estamos quase terminando. Nesta unidade,
nosso objeto de estudo será a eletrostática. Não se esqueça de resolver todas ati-
vidades de fixação.
Bons Estudos!
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1. ELETROSTÁTICA
Observação: a carga elementar é o menor valor de carga que pode ser en-
A eletrostática é a parte do estudo da eletricidade que se preocupa com contrado naturalmente, sendo de e = 1,6.10 -19C.
os fenômenos elétricos em razão da presença de cargas elétricas em re- Um corpo se encontra eletrizado se possui carga elétrica total não-nula.
pouso em relação a um referencial inercial. Assim estará eletrizado positivamente, se possuir carga elétrica total posi-
tiva e, negativamente, se possuir carga elétrica total negativa.
1.1 - Carga de um corpo Corpos eletrizados apresentam propriedades elétricas (como atração
ou repulsão por outros corpos eletrizados, por exemplo). Corpos que não
Todo corpo é constituído de apresentam propriedades elétricas são ditos neutros ou descarregados.
átomos, que por sua vez são A unidade de medida da carga elétrica, no sistema internacional de uni-
constituídos de partículas ain- dades, é o coulomb (símbolo: C).
da menores, os prótons que Carga elétrica: carga elétrica é um conceito fundamental, como o de
têm carga elétrica positiva, os massa, que algumas partículas elementares, como os prótons e elétrons,
elétrons que têm carga elétri- possuem. Hoje sabemos que toda a matéria é composta de átomos que,
ca negativa e os nêutrons não por sua vez, são compostos por partículas mais elementares (prótons, nêu-
têm carga nenhuma. trons e elétrons) e, que destas, o próton e o elétron possuem uma proprie-
dade básica denominada carga elétrica, cujo valor numérico é chamado de
carga elétrica elementar e vale e = 1,6.10 -19C.
Carga de um átomo: como A carga elétrica de um corpo macroscópico (constituído de um número
um átomo é constituído de pró- muito grande de átomos e moléculas) corresponde à soma entre a carga to-
tons (carga positiva), de elétrons (carga negativa) e nêutrons (carga nula) tal positiva do corpo (devida a seus prótons) e a carga total negativa (devida
temos: a seus elétrons).
• elétrons (e-): -e = -1,6.10 -19C (coulomb);
• prótons (p+): +e = +1,6.10 -19C (coulomb); Qtotal = Qpositiva + Qnegativa
• nêutrons (n0): 0.
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Onde: Observação: um corpo tem excesso ou falta de elétrons, pois nos proces-
Qtotal: carga final do corpo; sos de eletrização temos troca de elétrons.
Qpositiva: carga total positiva (soma das cargas de todos os p+);
Qnegativa: carga total negativa (soma das cargas de todos os e-). Condutores e isolantes: os corpos quanto à mobilidade de suas car-
Qualquer corpo carregado eletricamente terá uma carga elétrica múlti- gas podem ser classificados como condutores, isolantes e semicondutores.
pla do valor da carga elétrica elementar. Esse fato é conhecido como princí- Condutores: corpos onde as cargas elétricas se movem facilmente.
pio da quantização da carga elétrica. Exemplo: metais.
Como tanto a carga total positiva quanto a carga total negativa serão Isolantes: são corpos onde as cargas elétricas não se movem com faci-
números múltiplos da carga elementar, podemos escrever: lidade.
Exemplos: ar, água, borracha, vidro, madeira.
Qtotal = (np +─ ne ─) . e Semicondutores: são sólidos cristalinos de condutividade elétrica inter-
Onde: mediária entre condutores e isolantes.
np = número total de prótons do corpo; Exemplos: diodos, transistores.
ne = número total de elétrons do corpo;
e = carga elementar.
Para corpos macroscópicos, é mais útil escrever a fórmula anterior no
2. PRINCÍPIOS DA ELETRIZAÇÃO
formato:
Princípio da conservação das cargas: o somatório das cargas antes de
um evento é igual ao somatório das cargas depois do evento.
Q = +- n . e
ΣQantes = ΣQdepois
Onde:
n: n° de elétrons em falta ou excesso; Princípio da atração e repulsão (Lei de Du-Fay): cargas elétricas de mes-
e: carga elementar. mo sinal se repelem e sinais contrários se atraem.
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CORPO PARTÍCULA
Eletrização por ATRITO: no processo de eletrização por atrito, temos:
+ + + +
─ ─ ─ ─
─ + ─ +
─ +
+ N + N
─ +
N N N N
+ ─
─ N ─ N
+ ─
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Lã
antes = depois
Seda
QA + QB = Q’A + Q’B
Algodão
Ebonite ─
Observação: as cargas dos corpos (esféricos) após o contato são sempre
proporcionais ao raio, assim:
Eletrização por contato: no processo de eletrização por contato, temos:
Q∝ R
Onde:
A B A B A Q: carga do corpo antes ou depois; R: raio da esfera.
B No caso de os corpos serem idênticos, a carga final de cada um será
a mesma e será dada por uma média aritmética:
A negativo e B neutro estão isolados. Colocados em contato durante Após o processo, Ae B apresentam-
certo intervalo de tempo, elé- -se eletrizados negativamente. QA + QB
trons vão de A para B.
Q’A = Q’B = Q’ =
2
(a)
• dois corpos, A e B, inicialmente com A eletrizado e B neutro;
• A e B devem ser bons condutores; (b)
• A e B devem estar isolados eletricamente do resto do universo; Eletrização por indução: no processo de eletri-
• colocamos A e B em contato (elétrico); zação por indução, temos: (c)
• alguns elétrons migram do corpo eletrizado negativamente para o
corpo neutro ou do corpo neutro para o corpo eletrizado positiva- (d)
mente, conforme o caso;
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qA > 0 qB < 0
qA < 0 qB > 0
“Efeito blindagem”
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i i i
Sentido convencional: é, por convenção, oposto ao sentido prefe-
rencial em que se movem os portadores de carga elétrica negativa.
0 t 0 t 0 t
Circuito elétrico: é o caminho total onde se pode estabelecer uma cor-
figura 01 figura 02 figura 03
rente elétrica.
Gráfico i x t: a “área” compreendida entre o gráfico e o eixo dos tempos,
i i
calculada em certo intervalo de tempo Δt, fornece o módulo da carga elétri-
ca que atravessou uma seção transversal do condutor no citado intervalo. 0 t 0 t
figura 04 figura 05
N
Área = |Q|
Continuidade da corrente elétrica (lei dos nós): como a corrente elé-
trica é a movimentação de cargas, temos que:
Classificação das corretes elétricas quanto à forma do gráfico i x t: Seções diferentes de um mesmo fio condutor:
quanto à forma do gráfico i x t, as correntes classificam-se em contínuas e
i1 = i2
alternantes (alternadas). Sendo os mais comuns:
a) Corrente contínua constante: é quando mantém intensida- Em bifurcações (nós):
de e sentido constantes no decorrer do tempo figura 01.
b) Corrente contínua pulsante: é a corrente cuja intensidade passa, i = i1 + i2
em geral periodicamente, por máximos e mínimos, embora tenha sen-
tido constante figura 02 e 03. Efeitos da corrente elétrica: a passagem da corrente elétrica através
c) Corrente alternante: é a corrente cujo sentido é invertido perio- dos condutores acarreta diferentes efeitos, dependendo da natureza do
dicamente figura 4. condutor e da intensidade da corrente, podemos citar os principais como:
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Efeito fisiológico: é a passagem da corrente elétrica em organismos vi- Unidade no Sistema Internacional (SI):
vos. A corrente elétrica age diretamente no sistema nervoso, provocando Pot – potência = W (watt);
contrações musculares, quando isso ocorre, dizemos que houve um cho- E – energia = J (joule);
que elétrico. Δt – intervalo de tempo = s (segundo);
Efeito térmico (efeito Joule): é causado pelo choque dos elétrons livres Q – carga elétrica = C (coulomb);
contra os átomos dos condutores. Ao receberem energia, os átomos vibram U – ddp = V (volt);
mais intensamente. Quanto maior for a vibração dos átomos, maior será a i – corrente elétrica = A (ampère).
temperatura do condutor, assim liberando energia térmica.
Efeito químico: corresponde a determinadas reações químicas que Observação: a unidade quilowatt-hora (kWh) não é unidade de potência
ocorrem quando a corrente elétrica atravessa soluções eletrolíticas. e sim unidade de energia, sendo: 1kWh = 3,6.106J
Efeito magnético: é aquele que se manifesta pela criação de um campo
magnético na região em torno da corrente.
Efeito luminoso: é aquele quando a corrente elétrica atravessa um gás,
7. RESISTORES
sob baixa pressão, ocorre emissão de luz.
Resistores: a resistência elétrica de um condutor é o quociente da ddp
Observação: dos efeitos citados, o único que sempre ocorre é o magnético. aplicada a esse condutor e a corrente que o atravessa. Se denominarmos
U a diferença de potencial e i a intensidade da corrente elétrica, podemos
definir a resistência elétrica (R) de um condutor pela expressão:
6. POTÊNCIA ELÉTRICA
U
=R U R.i
Potência elétrica: pode ser definida pelo quociente da energia recebida i
ou dissipada por intervalo de tempo. Assim: Unidade no Sistema Internacional (SI):
U – ddp = V (volt);
E |q| . U |q|
Pot = (E=|q| . U) Pot = i= Pot = i . U i – corrente elétrica = A (ampère);
Δt Δt Δt R – resistência elétrica = Ω (Ohm).
Símbolo:
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Segunda Lei de Ohm: a resistência elétrica R de um condutor homogê- 9. POTÊNCIA DISSIPADA EM UM RESISTOR ELÉTRICO
neo de seção transversal uniforme é proporcional ao seu comprimento l,
inversamente proporcional à área A de sua seção transversal e depende do Potência dissipada em um resistor: utilizada a Primeira Lei de Ohm e a
material e da temperatura: equação de potência, temos:
l U²
R=ρ. Pot = i . U U = R . i} Pot = Pot = R . i² Pot =
A R
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EXPEDIENTE ORGANIZADORES
E COLABORADORES
Governador do Estado de Goiás
Ronaldo Ramos Caiado Gerente de Educação a Distância
Divino Alves Bueno
Secretária de Estado da Educação
Aparecida de Fátima Gavioli Elaboradores da Ciêcias da Natureza e
suas Tecnologias
Subsecretário de Governança Diogo Nery Maciel
Institucional Cibele Pimenta Tiradentes
Avelar Lopes Viveiros Manoel Nunes do Couto Guimarães Netto
TEC
Temáticas Especiais Animação Gráfica
Núbia Rejaine Ferreira Silva Dimas William D’oliveira
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