Descentralização Administrativa e Desconcentração Do Poder
Descentralização Administrativa e Desconcentração Do Poder
Descentralização Administrativa e Desconcentração Do Poder
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................2
2. OBJECTIVOS……...……………………………………………………………………..3
3. METODOLOGIA…………………………………………………………………………4
6. CONCLUSÃO...................................................................................................................10
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................................11
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1. INTRODUÇÃO
Moçambique a exemplo de outros países africanos passou por um período de colonização por
mais de 300 anos de muito sofrimento pela colónia Portuguesa. Por vias de lutas de libertação
nacional, o país alcança a sua independência nacional no dia 25 de Junho de 1975 e aprova a
primeira constituição de Moçambique Popular liderada por um governo centralizado e
monoportidário (Frelimo). E pouco depois de 2 anos em 1978 instala-se uma guerra civil entre a
Frelimo e a Renamo que durou 16 anos com seu térmio com os Acordos de Paz em Roma no dia
4 de Outubro de 1992. Foi assim que país tomou novos rumos económicos, sociais e políticos.
A constituição de 1990 alicerçado a separação e interdependência de poderes veio incrementar
de forma gradual novos princípios e disposições no estado moçambicano a destacar: a
descentralização e desconcentração, democracia e multipartidarismo. Será em torno desses
aspectos que vai se desenrolar este trabalho.
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2. OBJECTIVOS:
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3. METODOLOGIA
Para a realização deste trabalho recorreu-se a uma metodologia pura ou básica quanto ao seu tipo
de pesquisa pois, será conduzida com um objectivo principal de contribuir para um
conhecimento já existente através do acúmulo de informações visando entender os porquês de
um determinando fenómeno. Quanto ao objectivo baseia-se numa metodologia de pesquisa
exploratória porque procura explorar um determinado campo específico na ciência dando
argumentos sobre um determinado fenómeno. Este trabalho quanto a abordagem é qualitativo
pois visa a compreensão de um fenómeno através de análise, discrição e interpretação.
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4. Descentralização Administrativa e Desconcentração do Poder: Âmbito Teórico
A partir de 1994 o País passa numa rotina de cinco em cinco anos a celebrar festa da democracia
multipartidária, com a realização de eleições, sufragando de forma directa e secreta os órgãos de
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soberania do País, especificamente o Presidente da República que forma o seu governo, e os
parlamentares e a eleição do Presidente Autárquico.
As posições de glórias que cada um busca para si, têm feito com que País viva numa democracia
continuante de promessas como se se tratasse de vida eterna depois da morte, e os conflitos
militares em todos os pleitos eleitorais se tornam o elemento comum.
Com o plasmado no artigo 250 a Administração Pública estrutura-se com base no princípio de
Descentralização e Desconcentração, promovendo a modernização e a eficiência dos seus
serviços sem prejuízo da unidade de acção e dos poderes de direcção do Governo. (CRM, 2004).
As reformas da Desconcentração orientadas para os Órgãos Locais do Estado têm
enquadramento legal na Lei no 8/2003, de 19 de Maio (Lei dos Órgãos Locais do Estado) que
estabelece princípios e normas de organização, competências e funcionamento dos órgãos locais
do estado nos escalões de província, distritos, postos administrativos e localidades.
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5.1. Governadores Provinciais
Conforme o plasmado na CRM de 2004, o Governador Provincial é nomeado pelo PR
“Presidente da República” (alínea b) do número 2 do artigo 160, e tem a função de representar o
governo a nível provincial (número 1 do artigo 141 da CRM). A formação do Governo
Provincial nos termos do número 3 do artigo 141 da CRM é de acordo com a nomeação dos
titulares das pastas a nível das direcções provinciais pelos ministros, mediante o parecer do
Governador da Província. Ou seja, o governador propõe aos ministros, que nomeam os
Directores Provinciais – membros do Governo Provincial, e que tomam posse junto do
Governador.
A nomeação do Governador Provincial pelo PR é um procedimento de formalidade para conferir
o poder soberano, uma vez que o PR é o mais alto soberano do País e possui todos os poderes
centralizados a si. O PR nomeia os governadores de acordo com a sua compreensão sem precisar
de comunicar aos moçambicanos as razões para tal nomeação e tem a capacidade de os
movimentar conforme lhe fizesse o prazer. Discute-se na actualidade a existência da figura do
Secretário do Estado na Província, que terá as funções de executar tarefas do Estado não objecto
de descentralização. Este é também nomeado pelo Presidente da República e ficam dúvidas sobre
as funções e competências de cada um e os respectivos limites de actuação.
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Na relação entre o Estado e as Autarquias Locais, este reserva autonomia Financeira,
Patrimonial, Tutela Administrativa e possui um Poder Regulamentar próprio para satisfazer as
necessidades dos seus munícipes respectivos.
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6. CONCLUSÃO
Após intensas pesquisas realizadas em torno deste tema pode-se concluir que a década de 90 é
um marco muito importante de grandes reformas políticas, económicas e sociais do Estado
Moçambicano. Foi através da emenda constitucional de 1990 que se concretizou várias
transformações no Sector Público com vista a construção de um estado formado por um governo
descentralizado, participativo, democrático e multipartidário. A descentralização em seus
diversos moldes é tida como um meio de aproximação dos serviços às comunidades, promover o
desenvolvimento do poder local e satisfazer as necessidades das populações respectivas.
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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