Relatório 08
Relatório 08
Relatório 08
RELATÓRIO
EXPERIMENTO 08
ELETRÓLISE AQUOSA DO IODETO DE POTÁSSIO
Nomes: Beatriz de Souza Merlo, Gustavo Guedes Ribeiro e Junia Zorzanelli Souza.
Vitória
Dezembro/2022
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO……………………………………..…………………………2
2. OBJETIVOS………………………………………..……………………….…3
3. MÉTODOS…………………………………………..………...…………….…4
3.1. Materiais e reagentes …………………………………………………….….4
3.2. Metodologia ……………...………………………….……………………….5
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ……………………..……………………….6
5. CONCLUSÃO…………..………………………….…...…...……………….11
6. BIBLIOGRAFIA……………………………………….…………………….12
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1. INTRODUÇÃO
𝑃𝑅𝑂𝑃𝑅𝐼𝐸𝐷𝐴𝐷𝐸𝑆 𝐷𝐸 𝐷𝐸𝑆𝐶𝐴𝑅𝐺𝐴
+
𝐶Á𝑇𝐼𝑂𝑁𝑆: 𝐼𝐴 < 𝐼𝐼𝐴 < 𝐼𝐼𝐼𝐴 < 𝐻 < 𝑀𝑛 < 𝐹𝑒 < 𝑃𝑏 < 𝐶𝑑 < 𝑁𝑖 < 𝐶𝑢 < 𝐴𝑔 < 𝐻𝑎 < 𝑃𝑡 < 𝐴𝑢
−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−→
𝑝𝑟𝑖𝑜𝑟𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑐𝑟𝑒𝑠𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒
− − −
Â𝑁𝐼𝑂𝑁𝑆: â𝑛𝑖𝑜𝑛𝑠 𝑜𝑥𝑖𝑔𝑒𝑛𝑎𝑑𝑜𝑠 + 𝐹 < 𝑂𝐻 < â𝑛𝑖𝑜𝑛𝑠 𝑛ã𝑜 𝑜𝑥𝑖𝑔𝑒𝑛𝑎𝑑𝑜𝑠 + 𝐻2𝑆𝑂4
−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−−→
𝑝𝑟𝑖𝑜𝑟𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑐𝑟𝑒𝑠𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒
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Dessa forma, a eletrólise compreende a uma reação de oxirredução onde as reações dos
eletrodos são as semireações e a reação global da célula eletrólitica é a soma das duas.
No exemplo da célula eletrolítica formada pelo cloreto de sódio (𝑁𝑎𝐶𝑙), utilizada nas
indústrias para obtenção de tem-se: [3]
+ −
( )
Na solução aquosa de cloreto de sódio 𝑁𝑎𝐶𝑙(𝑎𝑞) , os íons presentes são o 𝑁𝑎 e o 𝐶𝑙 , provenientes do
+ −
sal, e o 𝐻 e o 𝑂𝐻 , provenientes da água. Assim, pela ordem de descarga dos íons, o cátion que reduz é
+ −
o 𝐻 e o ânion que oxida é o 𝐶𝑙 .
− −
â𝑛𝑜𝑑𝑜 (𝑜𝑥𝑖𝑑𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑐𝑙𝑜𝑟𝑜): 2𝐶𝑙(𝑎𝑞) → 2𝑒 + 𝐶𝑙2 (𝑔)
+ −
𝑐á𝑡𝑜𝑑𝑜 (𝑟𝑒𝑑𝑢çã𝑜 𝑑𝑜 ℎ𝑖𝑑𝑟𝑜𝑔ê𝑛𝑖𝑜): 2𝐻(𝑎𝑞) + 2𝑒 → 𝐻2 (𝑔)
− +
𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 𝑔𝑙𝑜𝑏𝑎𝑙 𝑑𝑎 𝑐é𝑙𝑢𝑙𝑎 𝑒𝑙𝑒𝑡𝑟𝑜𝑙í𝑡𝑖𝑐𝑎: 2𝐶𝑙(𝑎𝑞) + 2𝐻(𝑎𝑞) → 𝐶𝑙2 (𝑔) + 𝐻2 (𝑔)
2. OBJETIVOS
3. MÉTODOS
E os seguintes reagentes:
( )
● Iodeto de potássio 𝐾𝐼(𝑎𝑞) [0, 1 𝑚𝑜𝑙/𝐿] (criação da célula eletrolítica);
( )
● Hidróxido de bário saturado 𝐵𝑎𝑂𝐻(𝑎𝑞) (determinação do ponto de equivalência
da titulação);
● Ácido sulfúrico (𝐻2𝑆𝑂4 (𝑎𝑞)) [0, 2 𝑚𝑜𝑙/𝐿] (determinação do ponto de
equivalência da titulação);
● Fenolftaleína 1% (𝐶20𝐻14𝑂4) (criação da pilha eletrolítica e indicador na
titulação).
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3.2. Metodologia
(
Posteriormente, usou-se a condutividade do hidróxido de bário 𝐵𝑎𝑂𝐻(𝑎𝑞) para )
determinar o ponto de equivalência na sua titulação com a solução de ácido sulfúrico
(𝐻2𝑆𝑂4 (𝑎𝑞)). Para isso, a bureta de 50 𝑚𝐿 foi ambientada e preenchida com o ácido e
acoplada no suporte com garras. Depois, adicionou-se 30 𝑚𝐿 do hidróxido e 5 𝑔𝑜𝑡𝑎𝑠 de
fenolftaleína 1% em um bécker no qual foram mergulhados os terminais do circuto
elétrico simples. Conectou-se o circuito a fonte de energia elétrica e iniciou-se a
titulação.
Assim, a medida que a titulação ocorreu, foi denotado o que ocorria com a
condutividade da solução de hidróxido de bário.
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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Inicialmente, com a célula eletrolítica pronta (Figura 1), notou-se a formação de bolhas
em torno do eletrodo negativo (Figura 2), justificada pela formação e acúmulo de gás
( )
hidrogênio 𝐻2 (𝑔) em torno desse cátodo, resultante da redução do íon hidrogênio
+ −
2𝐻(𝑎𝑞) + 2𝑒 → 𝐻2 (𝑔)
Redução do hidrogênio, no eletrodo negativo.
( )
aumento na concentração de iodo molecular 𝐼2 (𝑎𝑞) em volta do ânodo (Figura 3),
( )
−
proveniente da oxidação do íon iodo 𝐼(𝑎𝑞) , ânion com maior potencial de oxidação na
reação.[4]
− −
2𝐼(𝑎𝑞) → 2𝑒 + 𝐼2 (𝑎𝑞)
Oxidação do iodo, no eletrodo positivo.
A presença de iodo pôde ser confirmada pela adição de amido 1% (Figura 4), que, ao
entrar em contato com o iodo molecular, imediatamente apresenta coloração azul.
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Figura 4. Adição de amido à célula eletrolítica.
Como a região do cátodo não apresentou mudança de coloração, pode-se afirmar que o
𝐼2 (𝑎𝑞) está apenas na região do ânodo, como era esperado.
+ −
𝐻2𝑂(𝑙) → 𝐻(𝑎𝑞) + 𝑂𝐻(𝑎𝑞)
Autoionização da água.
𝐻2𝑂 + −
𝐾𝐼(𝑎𝑞) → 𝐾(𝑎𝑞) + 𝐼(𝑎𝑞)
Dissociação do iodeto de potássio.
Dessa forma, os eletrodos podem atrair os íons livres com maior ordem de descarga
(𝐻 +
(𝑎𝑞)
−
) ( + −
𝑒 𝐼(𝑎𝑞) permitindo que os demais cátions e ânions 𝐾(𝑎𝑞) 𝑒 𝑂𝐻(𝑎𝑞) interajam )
(
formando hidróxido de potássio 𝐾𝑂𝐻(𝑎𝑞) . )
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− +
2𝐼(𝑎𝑞) + 2𝐻(𝑎𝑞) → 𝐼2 (𝑎𝑞) + 𝐻2 (𝑔)
Soma das semirreações de oxirredução.
Por fim, com o circuito elétrico montado (Figura 5), analisou-se o ponto de
( )
equivalência da solução saturada de hidróxido de bário 𝐵𝑎𝑂𝐻(𝑎𝑞) . A princípio, devido
à adição de fenolftaleína 1%, a solução apresenta uma coloração rosa intensa mas
levemente esbranquiçada, por conta do corpo de fundo do analito, e, ao submergir os
eletrodos, a lâmpada acende imediatamente.
( )
Ao adicionar o ácido sulfúrico 𝐻2𝑆𝑂4 (𝑎𝑞) [0, 2 𝑚𝑜𝑙/𝐿], a luminosidade da lâmpada
vai diminuindo e a coloração da solução vai ficando mais esbranquiçada, até o momento
em que a lâmpada apaga (Figura 6) e momentos depois, a solução alcança o ponto de
viragem, ou seja, se torna branco.
Isso ocorre uma vez que o aumento do volume do ácido na solução aumenta a
( )
quantidade de precipitado produzido 𝐵𝑎𝑆𝑂4 (𝑠) . Dessa forma, a quantidade de íons
livres no eletrólito diminui, fazendo com que seja difícil a circulação da corrente elétrica,
até o momento que não existam íons livres, no qual a corrente para de circular e,
portanto, a lâmpada apaga.
𝐻2𝑂 + −
𝐻2𝑆𝑂4 (𝑎𝑞) → 2𝐻(𝑎𝑞) + 𝑆𝑂4 (𝑎𝑞)
Ionização do ácido sulfúrico.
𝐻2𝑂 + −
𝐵𝑎𝑂𝐻(𝑎𝑞) → 𝐵𝑎(𝑎𝑞) + 𝑂𝐻(𝑎𝑞)
Dissociação do iodeto de potássio.
+ −
A medida que os íons 𝐵𝑎(𝑎𝑞) e 𝑆𝑂4 (𝑎𝑞) se fundem e a água é formada, não existem mais íons livres no
eletrólito. O sólido não é diluído em água devido ao seu alto coeficiente de solubilidade.
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A lâmpada apaga quando foram adicionados 36, 8 𝑚𝐿 de ácido e o ponto de viragem
equivale a adição de 37, 5 𝑚𝐿 do 𝐻2𝑆𝑂4 (𝑎𝑞) (Tabela 1).
Tabela 1. Volumes de ácido sulfúrico para ponto de viragem e para o momento que a
lâmpada apaga.
MOMENTO DA TITULAÇÃO VOLUME DE H2SO4 (aq) (mL)
[ ]𝑖 · 𝑉𝑖 = [ ]𝑓 · 𝑉𝑓
Lei de Lavoisier.[3]
Visto que o volume inicial utilizado foi de 30, 0 𝑚𝐿 de hidróxido de bário e o volume final será a soma
do volume do ácido com o da base e a concentração final será 0, 2 𝑚𝑜𝑙/𝐿.
Isolando [ ]𝑖:
[ ]𝑓·𝑉𝑓
[ ]𝑖 = 𝑉𝑖
0,2 𝑚𝑜𝑙𝐿 · 67,5 𝑚𝐿
[ ]𝑖 = 30,0 𝑚𝐿
[ ]𝑖 = 0, 45 𝑚𝑜𝑙/𝐿
5. CONCLUSÃO
6. BIBLIOGRAFIA