CP COAUT 2016-2-05 Processo Chicote
CP COAUT 2016-2-05 Processo Chicote
CP COAUT 2016-2-05 Processo Chicote
CORNÉLIO PROCÓPIO
2016
FERNANDO JOSÉ SOUZA DE SIQUEIRA
CORNÉLIO PROCÓPIO
2016
FERNANDO JOSÉ SOUZA DE SIQUEIRA
___________________________________
Prof.(a) Carlos Alberto Paschoalino
Professor(a) Orientador(a)
UTFPR/ Campus Cornélio Procópio
___________________________________
Prof.(a) Marco Antônio Ferreira Finocchio
Professor(a) Convidado(a)
UTFPR/ Campus Cornélio Procópio
___________________________________
Prof.(a) Edmar Piacentini Junior
Professor(a) Convidado(a)
UTFPR/ Campus Cornélio Procópio
A melhoria continua passou a ser algo a ser buscado pelas empresas que querem
se manter competitivas no mercado, gerando melhores condições de trabalho,
eficiência produtiva e consequentemente melhor qualidade nos produtos. A
organização da produção por meio das ferramentas da Metodologia Lean somados a
padronização e a otimização devidos a automação dos processos de produção,
contribuem em larga escala para o aumento da eficiência das empresas, tornando-
as mais competitivas. Este trabalho buscou basicamente, a melhoria em processo
de fabricação de chicotes elétricos, padronizando os processos de produção e
criando um sistema automático de carrossel para que se otimize os resultados e
garanta uma melhor qualidade de trabalho aos operadores, melhorando a qualidade
do produto e a satisfação dos clientes.
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 11
1.1 OBJETIVOS ......................................................................................................... 11
1.1.1 Objetivo geral ................................................................................................... 11
1.1.2 Objetivos específicos........................................................................................ 11
1.1 JUSTIFICATIVA .................................................................................................. 12
2 A INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA NO BRASIL ................................................. 13
2.1 INDÚSTRIAS DE CHICOTES ELÉTRICOS ........................................................ 14
2.2 CHICOTES ELÉTRICOS AUTOMOTIVOS ......................................................... 15
2.3 PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DO CHICOTE ELÉTRICO AUTOMOTIVO .... 16
2.3.1 Corte De Cabos ................................................................................................ 16
2.3.2 Crimpagem De Terminais................................................................................. 17
2.3.3 Preparação Dos Circuitos................................................................................. 18
2.3.4 Processo De Pré-Montagem ............................................................................ 19
2.3.5 Processo De Montagem De Chicote Elétrico ................................................... 19
2.3.6 Inspeção De Qualidade e Teste Elétrico .......................................................... 19
1 INTRODUÇÃO
1.2 OBJETIVOS
necessários: estrutura que dará suporte aos painéis de montagem, motor e corrente
de transmissão, controlados por painel elétrico com micro controlador LOGO.
1.3 JUSTIFICATIVA
Por outro lado, o Japão, que no final dos anos 1940, era um país que estava
em uma profunda crise provocada por sua participação na Segunda Guerra Mundial,
juntamente com suas organizações à deriva e na difícil busca de se manterem vivas
e produtivas (RODRIGUES, 2014).
O fundador e então presidente da Toyota, Kiichiro Toyoda, após sua visita a
montadora Ford nos Estados Unidos, visualizou as primeiras e importantes
mudanças no sistema de produção em massa e propôs ideias direcionadas a um
sistema dinâmico e eficaz de suprimento da linha e das estações de trabalho.
Devido à cultura, disciplina e o foco dos japoneses no combate ao desperdício em
todos os níveis e aspectos fizeram com que eles buscassem novos meios para
organizar o seu sistema produtivo. Outro ponto que interferiu na criação de um novo
método de produção foi à diferença de consumo do mercado japonês, se comparado
com o norte-americano (RODRIGUES, 2014).
Foi nesse contexto que Eiji Toyoda, Taiichi Ohno e Shigeo Shingo criam uma
nova forma de organização da produção, que surge dentro da Toyota e inicialmente
denominado de “Sistema Toyota de Produção”, sendo depois atraído por outras
organizações e setores, que agregaram valores e inseriam novos conceitos. Esse
sistema otimizado do sistema Toyota de produção ficou conhecido como “Sistema
de produção Enxuta” ou Metodologia Lean Manufacturing, que é utilizado nos dias
atuais.
O acelerado crescimento do Ocidente sofreu uma grande queda, devido à
crise do petróleo, iniciada em 1973, isso evidenciou falhas e defeitos, que vinham
sendo encobertos por ganhos crescentes e não controlados nas organizações que
utilizavam o sistema de produção em massa. Mesmo diante desse contexto da crise,
muitas organizações japonesas continuaram crescendo e apresentando ótimos
resultados, fato que despertou a atenção de estudiosos e de organizações de todo o
mundo para o sistema de produção que vinha sendo utilizado por muitas
organizações japonesas, em particular a Toyota. Esse modelo de produção era uma
resultante de muitas variáveis e alguns métodos, sistemas ou programas criados ou
desenvolvidos pelos japoneses (RODRIGUES, 2014).
23
6) Desperdício por defeitos: desperdícios de mão de obra e tempo, uma vez fora
da especificação do cliente será necessário a realização de retrabalhos,
gerando além de alocação de recursos não previstos, grandes desperdícios
para a empresa.
para a Empresa. Uma vez feito essa introdução com números relevante desse
processo, é necessário também à descrição da rotina de trabalho dessa linha
produtiva. Descrição das atividades gerais realizadas pelos operadores:
Buscar pré-montagem
Direcionamento de chicote no painel de montagem
Conectar circuitos e splices (fazer teste empurre, click e puxe para conexões)
Passar tubos corrugados em ramais específicos
Fazer acabamento de ramais (enfitamento dos ramais)
Fazer fixação dos tubos com fita
Colar etiquetas de identificação em ramais especificados
Mensurar peça finalizada (bloco de anotação no próprio painel de montagem)
Levar peça pronta na estrutura para chicotes prontos
Iniciar o ciclo novamente
caminha até o posto de trabalho realiza sua função e caminha novamente até o
próximo posto e assim até que seja finalizado 1 peça e se inicia o ciclo novamente.
Figura 4.2 – Sentido da rotação dos operadores para a realização das funções
Fonte: Indústria de chicotes elétricos, 2015.
Posto 1 – Atividades
Posto 2 – Atividades
6. Conferir função
7. Caminhar para o próximo posto e iniciar função
Posto 3 – Atividades
Posto 4 – Atividades
A produção diária que era de 107 peças por dia (em média) passou a ser de
114 peças diárias durante os dias de teste, uma vez que a balanceamento de
funções trouxe equilíbrio na realização das atividades, criando assim um fluxo
contínuo de produção.
Figura 6.4 – Vista explodida do contator eletromagnético WEG, composta por: (01) Carcaça
inferior; (02) Núcleo fixo; (03) Anel de curto-circuito; (04) Bobina; (05) Mola de abertura; (06)
Núcleo móvel; (07) Cabeçote dos contatos móveis; (08) Contatos principais móveis; (09)
Contatos auxiliares móveis; (10) Mola de contato; (11) Contatos principais fixos; (12) Contato
auxiliar fixo; (13) Parafuso; (14) Carcaça superior e (15) Tampa.
Fonte: (Soares; 2007, p. 20).
IHM
Interfaces
A maioria dos inversores são comandados por dois tipos de sinais: analógicos ou
digitais. Para controlar a velocidade de rotação de um motor AC no inversor, deve se
utilizar uma tensão analógica de comando. Essa tensão se situa entre 0 a 10Vcc. A
velocidade de rotação (RPM) é proporcional ao seu valor, por exemplo:
Etapa de potência
Função multispeed
Um campo magnético dirigido é criado quando uma bobina é percorrida por uma
corrente elétrica, conforme o eixo da bobina e com seu valor proporcional à corrente
(FRANCHI, 2008). A Figuras 6.16 A e B, mostram enrolamentos trifásicos.
Figura 6.16 – Enrolamento de motor monofásico (a) e enrolamento de motor trifásico (b)
Fonte: Franchi (2008, p. 53).
50
de ler e executar instruções, podendo interagir com um sistema que deve ser
controlado por dispositivos de entrada e saída de dados do digital ou analógico
(PRUDENTE, 2007). A Figura 6.20 mostra modelos de LOGO da Siemens.
O dispositivo LOGO possui uma vasta aplicação e dentre eles, está listado
abaixo algumas de suas aplicações:
Descrição do Programa
Dessa forma:
Q1 = 1 e Q2 =0 = velocidade 1
Q1 = 0 e q2 = 1 = velocidade 2
Q1 =1 e q2 =1 = velocidade 3
O programa ilustrado na Figura 6.28, mostra que ao acionar o botão Inicia processo
(I2), o sistema é iniciado e a sinalização de Sistema ligado acenderá, porém ainda
não faz com que o carrossel comece a girar.
Se necessário parar o carrossel (paradas rápidas), basta acionar o botão PARA que
58
o carrossel vai parar, acionando também o sinalizador que indicará que o carrossel
está parado. Para retomar o giro do carrossel, simplesmente deve-se acionar o
botão GIRA (I4) novamente, ilustrado pela Figura 6.30.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
APÊNDICES
1 – Inicia Sistema
2 – Encerra Sistema
3 – Girar
5 – Emergência
6 – Velocidade 1, 2 e 3.