TCC - MARILENE - WOLFFE - FREIOS ELÉTRICOS PARA VEÍCULOS - Desenvolvimento Dos Componentes Mecânicos
TCC - MARILENE - WOLFFE - FREIOS ELÉTRICOS PARA VEÍCULOS - Desenvolvimento Dos Componentes Mecânicos
TCC - MARILENE - WOLFFE - FREIOS ELÉTRICOS PARA VEÍCULOS - Desenvolvimento Dos Componentes Mecânicos
FLORIANÓPOLIS, 2021
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE
SANTA CATARINA - CAMPUS FLORIANÓPOLIS
DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE METAL-MECÂNICA
BACHARELADO EM ENGENHARIA MECATRÔNICA
FLORIANÓPOLIS, 2021
FREIOS ELÉTRICOS PARA VEÍCULOS: Desenvolvimento dos
componentes mecânicos
Banca Examinadora:
__________________________________________
Prof. Dr. Eng. Widomar P. Carpes Jr.
Orientador
Instituto Federal de Santa Catarina
__________________________________________
Prof. Dr. Eng. André Roberto de Sousa
Instituto Federal de Santa Catarina
__________________________________________
Prof. M.Eng. Jhonathan Razzini
Instituto Federal de Santa Catarina
AGRADECIMENTOS
This work presents a proposal for a pedal brake system with electric drive and control
for vehicles. Through research and study, a product was idealized using the disc brake
functionality in order to design a system of electric brakes activated by the driver's foot,
where this product can replace the models frequently used today, such as hydraulic
and mechanical brakes. The reason for the restructuring of the brake system is the
need of the automobile industry to follow the evolution of technology, where new
components provide stability and reliability to the product, therefore, electric brakes
present a series of benefits, making it an object of interest for the consumer, and thus,
valuing the final product. The essence of this research is the development of a product
with a mechanical structure, electrical and electronic devices, capable of braking
without causing damage to the other systems involved in a vehicle, using the project
development methodology of Rozenfeld et al. (2006). The product's intention is to
provide quality electric braking in popular cars. In this way, with the elaboration of the
mechanical design of the caliper and the brake pedal, as well as the sizing of some
components, a compact product was obtained, achieving cost reduction. In the
development stage were considered studies related to mechanical stresses, where the
parts do not present failure, as well as the dimensioning of components submeted to
mechanical stresses that, through calculations obtained in reverse, reached the
desired clamping force.
𝜃 – Ângulo em radianos
𝐴𝑝𝑖𝑛 – Área total dos pistões em um alado das da pinça [mm²]
𝐴𝑐𝑚 – Área interna do cilindro-mestre [mm²]
𝐴𝑠𝑓 – Área do cilindro do servo freio [mm²]
𝐴𝑃𝑎𝑠𝑡𝑖𝑙ℎ𝑎 – Área da pastilha [cm²]
𝑃ℎ – Avanço do parafuso [mm]
𝐿𝑎𝑣𝑎𝑛ç𝑜 – Avanço [mm]
ℎ – Altura [mm]
𝐻 – Altura total do dente[mm]
𝐶 – Índice da mola[mm]
𝜇 – Coeficiente de atrito
𝑣 – Coeficiente Poisson
𝑊𝑡𝑔 – Carga tangencial [N]
𝜇𝑝𝑎𝑠 – Coeficiente entre as pastilha e o disco
𝐶𝑉 – Fator de velocidade
𝑊𝑓 – Força de atrito [N]
𝐹𝑚𝑎𝑥 –Largura da face [mm]
𝑙 – Largura parafuso com rosca sem fim [mm]
𝑀𝑝𝑓 – Momento sobre o pivô do pedal do freio
𝐸– Módulo elasticidade [Mpa]
𝑀 – Módulo [mm]
𝑁𝑒 – Número de entradas do sem fim
𝑁𝑤 – Número de dentes no pinhão
𝑁𝑔 – Número de dentes na coroa
𝑁 – Número de interface de atrito
𝑝 – Pressão uniforme na face da embreagem
𝑃𝑝𝑖𝑛 – Pressão hidráulica transmitida pela pinça[Mpa]
𝑃𝑓𝑢𝑠𝑜 – Passo do fuso [m].
𝑃𝑐𝑚 – Pressão hidráulica gerada pelo cilindro mestre[Mpa]
𝛷𝑜 – Potência de saída [hp]
𝛷𝑙 – Potência de entrada [hp]
𝑃 – Passo da coroa e da rosca sem fim[mm]
𝑅𝑒𝑓 – Raio efetivo do disco[mm]
𝐶 – Razão do pedal
𝑚𝑔 – Relação de engrenamento
𝑛𝑟 – Rpm
𝜎𝑚𝑎𝑥 – Tensão máxima de flexão[MPa]
𝜎𝑐 – Tensão de compressão [Mpa]
𝜎𝑖 – Tensão de tração interna [Mpa]
𝜎𝑜 – Tensão de tração externa [Mpa]
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................. 17
1.1 Tema ............................................................................................................ 18
1.2 Delimitação do tema .................................................................................. 18
1.3 Definição do problema............................................................................... 19
1.4 Justificativa ................................................................................................ 19
2 OBJETIVOS ................................................................................................. 21
2.1 Objetivo Geral ............................................................................................. 21
2.2 Objetivos Específicos ................................................................................ 21
5 CONCLUSÃO............................................................................................... 96
REFERÊNCIAS ............................................................................................ 99
1 INTRODUÇÃO
1.1 Tema
1.4 Justificativa
consumo de combustível, visto que sinais elétricos são mais rápidos e mais
gerenciáveis do que os hidráulicos ou mecânicos, deste modo, dão flexibilidade às
fabricantes na manutenção e ajuste, simplificando a estrutura dos veículos.
Vale enfatizar que o mundo automotivo vive em uma revolução
elétrica/eletrônica, e cada vez mais fabricantes buscam meios para destacarem seus
veículos híbridos e elétricos. Tendo em vista a revolução supracitada, o setor
automobilístico vem estudando e aperfeiçoando vários aspectos em seus projetos,
inclusive em seus sistemas de freios que de freios a tambor, passaram a freios a disco
e agora freios a disco com sistema ABS.
Visto que os sistemas de freios são de grandiosa importância e exigem
aperfeiçoamento constante, e para tentar solucionar esta questão de elevado custo e
ampliar o uso dos freios elétricos para os freios acionados pelo pé do motorista, este
projeto busca contribuir com o desenvolvimento de um protótipo unindo a
funcionalidade dos freios a disco, utilizando tecnologia embarcada, com dispositivos
eletrônicos, onde este produto possa ser empregado de forma ampla na indústria
automobilística, com proposta de preço acessível, favorecendo o uso em modelos
mais populares.
21
2 OBJETIVOS
3.1 História
As rodas vêm sendo utilizadas desde 3.500 a.C., o que as torna uma das
principais invenções na trajetória do desenvolvimento tecnológico. Com a aplicação
em carroças e carruagens, meios de transporte movidos a tração animal.
O advento do freio veio com a necessidade de controle destes veículos
durante um declive, em 1690 a implementação de freios era com blocos de madeira
posicionados contra a roda, sendo que as sapatas ou os calços eram ativados
manualmente. No século XIX os freios continuavam simples, ainda se fazia o uso de
alavancas ligadas às sapatas, que pressionavam diretamente às rodas traseiras. Com
o surgimento dos primeiros eixos fabricados em ferro foi em 1850. As rodas contavam
com freio de sapata, onde a sapata era pressionada contra a superfície metálica da
roda, visando o conforto o sistema se destacava pelo o uso de um mecanismo de
redução, diminuindo a força de aplicação utilizada pelo motorista, a redução de
velocidade dependia diretamente da força física do condutor, contribuindo para um
desgaste das rodas, contudo os veículos não possuíam uma demanda de frenagem
elevada, pois possuíam um trem de força fraco, estes automóveis apresentavam freios
apenas das rodas traseiras acionadas por alavanca (DIAS, 2021).
Desde o surgimento da roda as inovações em sistemas de freios
continuavam as mesmas, segundo (COSTA, 2021) com o aumento da velocidade
crescia a necessidade por melhor eficiência do freio e consequentemente uma
23
aplicada pelo condutor até o cilindro mestre. Este elemento deve conter atributos
essenciais como ser rígido o suficiente para não deformar plasticamente durante a
aplicação da força do condutor, deve ser livre de atrito excessivo e fornecer
alavancagem adequada ao cilindro mestre. Sua fabricação é geralmente de chapa de
aço e o braço contém furos para o pivô.
O pedal de freio deve ser projetado de tal forma que, para a força máxima
aplicada, sua posição seja de 90º em relação ao pushrod (haste que transmite o
movimento do pedal ao cilindro mestre), que por sua vez deve estar paralelo ao
cilindro-mestre (Puhn, 1987).
Para locais onde não há movimento relativo entre as partes da tubulação são usados
os tubos rígidos (Figura 6), com diâmetro pequeno e por serem fabricados em aço ou
cobre possibilitam menos perda de carga e menos deslocamento do pedal do freio.
Assim, por apresentarem menor expansão sob alta pressão recomenda-se seu uso
sempre que possível (DOS SANTOS, 2014).
Fonte: Gringamx,2021
Fonte: Brunocar,2021
30
3.2.2.4 Fluido
Fonte: EEEP,2017
Figura 12 – Geometria utilizada nos discos de freio: (A)Disco sólido;(B) Disco ventilado;(C)
Disco ventilado com pista perfurada; (D)Disco ventilado com pista ranhurada.
Pressão uniforme
Considere como referência a Figura 14, a força normal atuante no elemento
do anel infinitesimal de largura 𝑑𝑟 é dado pela Equação (3.1):
𝑑𝐹 = 𝑝𝜃𝑟𝑑𝑟 (3.1)
Onde:
𝑟 = é o raio;
𝜃 = e o ângulo em radianos;
𝑝 = pressão uniforme na face da embreagem.
Para uma embreagem de circunferência completa o 𝜃 valerá 2𝜋. A força normal
total atuante na área do elemento é determinada pela Equação (3.2):
𝑟 𝑝𝜃
𝐹 = ∫𝑟 0 𝑝𝜃𝑟𝑑𝑟 = (𝑟02 − 𝑟12 ) (3.2)
𝑖 2
Onde:
𝐹 = Força total na embreagem.
𝑑𝑇 = 𝑝𝜃𝜇𝑟 2 𝑑𝑟 (3.3)
Onde:
𝜇 = coeficiente de atrito.
𝑟 𝑝𝜃𝜇
𝑇 = ∫𝑟 0 𝑝𝜃𝜇𝑟 2 𝑑𝑟 = (𝑟03 − 𝑟𝑖3 ) (3.4)
𝑖 3
𝑝𝜃𝜇
𝑇= (𝑟03 − 𝑟𝑖3 )𝑁 (3.5)
3
V
Onde:
𝑁 = número de interface de atrito.
2 (𝑟 3 −𝑟 3 )
𝑇 = 𝑁𝜇𝐹 3 (𝑟𝑜2 −𝑟𝑖2 ) (3.6)
𝑜 𝑖
Desgaste uniforme
O desgaste 𝑊 é proporcional ao produto de 𝑝𝑉, Equação (3.7):
𝑊 = 𝑝𝑉 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 (3.7)
𝑝𝑟 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 = 𝐾 (3.9)
𝑟𝑖
𝑃 = 𝑃𝑚𝑎𝑥 (3.11)
𝑟
Onde:
𝑃𝑚𝑎𝑥 = valor máximo de pressão, varia com o material de forração assim
como o coeficiente de atrito. Por meio da integração da Equação (3.1) obtém-se a
força axial 𝐹 conforme Equação (3.12), com 𝑃 originário da substituição da Equação
(3.11):
𝑟 𝑟 𝑟
𝐹 = ∫𝑟 𝑜 𝑝𝜃𝜇𝑟𝑑𝑟 = ∫𝑟 𝑜 𝜃 (𝑝𝑚𝑎𝑥 𝑖 ) 𝑟𝑑𝑟 = 𝑟𝑖 𝜃𝑝𝑚𝑎𝑥 (𝑟𝑜 − 𝑟𝑖 ) (3.12)
𝑖 𝑖 𝑟
𝑟 𝜃
𝑇 = ∫𝑟 𝑜 𝑝𝜃𝜇𝑟 2 𝑑𝑟 = 2 𝜇𝑟𝑖 𝑝𝑚𝑎𝑥 (𝑟𝑜2 − 𝑟𝑖2 ) (3.13)
𝑖
(𝑟𝑜 +𝑟𝑖 )
𝑇 = 𝑁𝜇𝐹 (3.14)
2
Onde:
𝑁 = número de interface de atrito.
43
O máximo torque para qualquer valor 𝑟0 (raio externo) pode ser mostrado a
partir das Equações (3.12) e (3.13), e será obtido quando o raio interno for definido
pela Equação (3.15):
1
𝑟𝑖 = √3𝑟 = 0,577𝑟𝑜 (3.15)
0
Onde:
𝐹𝑎𝑝 = força de um lado da pinça [N];
𝐴𝑝𝑖𝑛 = área total dos pistões em um alado das da pinça [𝑚𝑚2 ];
𝑃𝑝𝑖𝑛 = pressão hidráulica transmitida pela pinça[Mpa].
Onde:
𝐹𝑓𝑒𝑐 = força de fechamento gerado pela pinça [N].
44
Onde:
𝜇𝑝𝑎𝑠 = coeficiente entre as pastilha e o disco;
𝑇𝑝 = 𝑇𝑟 = 𝑇𝑑 (3.20)
Onde:
𝑇𝑝 = torque no pneu[Nmm];
𝑇𝑟 = torque na roda [Nmm];
𝑇𝑑 = torque gerado no disco [Nmm].
Onde:
𝐹𝑎𝑡 = força de atrito das pastilhas contra o disco [N];
𝑅𝑒𝑓 = raio efetivo do disco [mm].
𝐵
𝐶=𝐴 (3.22)
Onde:
𝐶 = razão do pedal;
𝐵 = distância do pivotamento ao ponto de aplicação da força[mm];
𝐴 = distância do pivotamento ao centro da balance bar[mm];
46
Onde:
𝐹𝑝𝑑 = força de saída do pedal[N];
𝐹𝑝𝑖𝑙 =força aplicada pelo motorista [N];
𝐶 = razão do pedal
𝐹
𝑃𝑐𝑚 = 2𝐴𝑐𝑚 (3.25)
𝑐𝑚
Onde:
𝐹𝑐𝑚 = força na haste do cilindro-mestre[N];
Onde:
𝐴𝑠𝑓 = área do cilindro do servo freio [𝑚𝑚2 ].
49
Onde:
𝐹𝑎𝑓 ×𝐿𝑎𝑓
𝐹ℎ𝑓 = (3.29)
𝐿ℎ𝑓
𝐹𝑎𝑓 ×𝐿𝑎𝑓
[( )+(𝑃𝑠𝑓 ×𝐴𝑠𝑓 )]
𝐿ℎ𝑓
𝐹𝑎𝑝 = × 𝐴𝑝𝑖𝑛 (3.30)
2𝐴𝑐𝑚
𝐹𝑎𝑓 ×26
[( )+(𝑃𝑠𝑓 ×268,67)]
5,5
𝐹𝑎𝑝 = × 22,05 (3.30)
5,09
Existem duas forças de ativação sobre o pedal que podem ser as forças
ativas executadas apenas pela atividade muscular, e forças passivas que são geradas
53
pela atividade muscular e aditivamente a forças de suporte que são geradas no início
da cadeia articular. As cargas de torque das articulações individuais as corrente são
representadas pela carga de articulação do pé tornozelo estes valores ficam na faixa
de 25 a 400N (Mačužićet al.,2017).
4.1.2 Concorrentes
Fonte: Do autor,2021
4.4.1.1 Pinça
A concepção da pinça (Figura 26) envolveu uma visão macro para micro,
pois componentes externos são acoplados a ela fazendo-a ficar robusta como um
todo.
Figura 26 – Esboço da Pinça, (A)vista posterior, (B)vista superior, (C)vista frontal, (D)vista
isométrica frontal, (E)vista isométrica posterior, (F)vista lateral esquerda
Fonte: Do Autor,2021
Fonte: Do Autor,2021
Fonte: Do Autor,2021
4.4.1.2 Pedal
Fonte: Do Autor,2021
Fonte: Do Autor,2021
76
Fonte: Do Autor,2021
77
Fonte: GLEAL,2021
A fabricação tanto da pinça quanto do pedal não prevê solda, visto que
ambos têm grandes solicitações mecânicas. A fabricação em grande escala pode ser
feita por fundição de precisão, no caso da pinça, ou por conformação mecânica e
usinagem, no caso do pedal. Nos modelos comerciais já encontrados no mercado, a
78
construção do pedal geralmente é de chapa de aço e o braço contém furos para o pivô
– a pinça é fabricada a partir de uma peça única fundida.
No caso da realização de um modelo inicial, as geometrias das peças,
sugere-se a usinagem através de máquina controlada por comando numérico - CNC.
A usinagem CNC engloba muitos processos de fabricação, tais como:
torneamento, fresamento, usinagem por jato d´água, furação, entalhamento,
puncionamento, EDM-eletroerosão a fio e por penetração, e retificação
(CCVINDUSTRIAL,2021). Estes tipos de usinagem, em geral, apresentam qualidade
nos resultados e alta produção. Também, as máquinas CNC são altamente precisas
e com a vantagem de proporcionar um excelente acabamento superficial das peças.
𝑑0 𝑏𝑒𝑙𝑙𝑒𝑣𝑖𝑙𝑙𝑒 = 53𝑚𝑚
𝑑𝑖 𝑏𝑒𝑙𝑙𝑒𝑣𝑖𝑙𝑙𝑒 = 35𝑚𝑚
𝑡 = 2𝑚𝑚
ℎ = 12 𝑚𝑚
𝑦 = 0,49 𝑚𝑚 Deflexão
𝑣 = 0,30 Coeficiente Poisson
𝐸 = 206800 Módulo elasticidade
6 𝑑 𝑅 −1
𝐾2 = 𝜋∗𝑙𝑛𝑅 ∗ (𝑙𝑛∗𝑅 − 1) = 1,09 (4.3)
𝑑 𝑑
6 (𝑅𝑑 −1)
𝐾3 = 𝜋∗𝑙𝑛𝑅 ∗ ⌈ ⌉ = 1,17 (4.4)
𝑑 2
𝑅𝑑 ∗𝑙𝑛𝑅𝑑 −(𝑅𝑑 −1) 𝑅𝑑
𝐾4 = ⌈ ⌉∗⌈
(𝑅𝑑 −1)2
⌉ = 1,60 (4.5)
𝑙𝑛𝑅𝑑
𝑅
𝐾5 = 2(𝑅 𝑑−1) = 1,5 (4.6)
𝑑
4∗𝐸∗𝑦 𝑦
𝜎𝑐 = − 2 ∗ ⌈𝐾2 − (ℎ − 2) + 𝐾3 ∗ 𝑡⌉ = −7624,16 𝑀𝑃𝑎 (4.7)
𝐾1 ∗𝑑0𝑏𝑒𝑙𝑙𝑒𝑣𝑖𝑙𝑙𝑒 ∗(1−𝑣 2 )
4∗𝐸∗𝑦 𝑦
𝜎𝑖 = 2 ∗ ⌈−𝐾2 − (ℎ − 2) + 𝐾3 ∗ 𝑡⌉ = −6097,06 𝑀𝑃𝑎 (4.8)
𝐾1 ∗𝑑𝑜𝑏𝑒𝑙𝑙𝑒𝑣𝑖𝑙𝑙𝑒 ∗(1−𝑣 2 )
4∗𝐸∗𝑦 𝑦
𝜎𝑜 = 2 ∗ ⌈𝐾4 − (ℎ − 2) + 𝐾5 ∗ 𝑡⌉ = 6650,06 𝑀𝑃𝑎 (4.9)
𝐾1 ∗𝑑0𝑏𝑒𝑙𝑙𝑒𝑣𝑖𝑙𝑙𝑒 ∗(1−𝑣 2 )
Figura 35 – (A)Mola Belleville em paralelo, (B)Mola Belleville em série, (C) Mola Belleville série-
Paralelo
4∗𝐸∗𝑡 3
𝐹𝑀á𝑥𝑖𝑚𝑎 = 𝐾 2 2
= 4978,56𝑁 (4.12)
1 ∗𝑑0 𝑏𝑒𝑙𝑙𝑒𝑣𝑖𝑙𝑙𝑒 ∗(1−𝑣 )
82
Onde:
𝑁𝑤 Número de dentes no pinhão
𝑁𝑔 Número de dentes na coroa
85
Onde:
𝑛𝑟 = 70 Rpm
Onde:
𝜙𝑛 Ângulo de contato
Onde:
𝑃 = 4𝑚𝑚
𝑅𝑝𝑚 = 2400 𝑅𝑝𝑚 𝑑𝑜 𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟
para chegar ao ponto (B), então para o cálculo usa-se uma regra de três, a Equação
(4.40) expressa o tempo de aperto do fuso:
Motor de passo de 2,943 N.m (30 kgf.cm) com redução de 60x o torque;
Fuso trapezoidal interno passo de 4 mm com eficiência entre 40% e
50%( RACML,2021);
A Equação (4.41) mostra o valor de força do motor de passo de 2,943 N.m
(30 kgf.cm) com redução de 60x o torque:
2𝜋 𝑥 𝑛𝑓 𝑥 𝑇𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟
𝐹𝑓𝑢𝑠𝑜 = (4.42)
𝑃𝑓𝑢𝑠𝑜
2𝜋 𝑥 0,5 𝑥 174,72𝑁∗𝑚
𝐹𝑓𝑢𝑠𝑜 = = 137224,76𝑁
0,004𝑚
Onde:
𝑛𝑓 = eficiência do fuso;
𝑇𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟 =torque[n*m];
𝑃𝑓𝑢𝑠𝑜 = Passo do fuso[m].
88
4.4.2.6 Pastilhas
4.4.2.7 Disco
Fonte: Hipervarejo,2021
0,260𝑚
𝐹𝑚𝑜𝑙𝑎 𝑡𝑜𝑟çã𝑜 = 0,055𝑚 ∗ 800𝑁 = 3781,81𝑁 (4.46)
As placas eletrônicas PCBs (em inglês) ou PCIs (em português) são itens
que servem de base para a montagem de circuitos eletrônicos, na integração e
comunicação entre as partes de um circuito e está presente na maioria dos projetos
de engenharia eletrônica. São compostas por materiais indispensáveis como: Placa
virgem feita e revestida de polímeros isolante tais como: fenolite, fibra de poliéster,
fibra de vidro ou materiais com propriedades isolante; Fios de metal condutor que dá
a peculiaridade de conduzir energia elétrica; Folha de cobre presente na superfície e
encarregada pelas ligações entre os componentes do circuito
(MULTCOMERCIAL,2021).
93
Código: WS23-0300-30-4
Torque: 30 kgf.cm
Ângulo do Passo: 1.8º
94
Quantidade de Fios: 4
Classe de Isolação: B
Resistência de Isolação: 100MΩ
Corrente por Fase: 3A
Tensão por Fase: 3,9V
Resistência por Fase: 1,3Ω ±10%
Indutância por Fase: 6,5mH ±20%
Motor de passo de 2,943 N.m (30 kgf.cm) com redução de 60x o torque;
Fuso trapezoidal interno passo de 8 mm com eficiência entre 40% e
50%( RACML,2021);
A Equação (4.47) mostra o valor de força do motor de passo de 2,942 N.m
(30 kgf.cm) com redução de 60x o torque:
2𝜋 𝑥 𝑛𝑓 𝑥 𝑇𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟
𝐹𝑓𝑢𝑠𝑜 = (4.48)
𝑃𝑓𝑢𝑠𝑜
2𝜋 𝑥 0,5 𝑥 174,72𝑁∗𝑚
𝐹𝑓𝑢𝑠𝑜 = = 68612,38𝑁
0,008𝑚
Onde:
𝑛𝑓 = eficiência do fuso;
𝑇𝑚𝑜𝑡𝑜𝑟 =torque[N*m];
𝑃𝑓𝑢𝑠𝑜 = Passo do fuso[m].
95
5 CONCLUSÃO
elétrico para pedal é a fabricação das peças, desta maneira foi pensado em materiais
mecânicos resistente. Fazendo o uso do software SolidWorks, foram constatadas
situações como ruptura, torção e deformação no pedal e pinça, onde se obteve bons
resultados considerando forças excedentes externas de 22268,70N para a pinça e de
800N para o pedal. Juntamente com a concepção desta duas peças foi necessário
dimensionar alguns componentes como a mola belleville, sistema de engrenagem
(pinhão e coroa) e fuso interno de aperto, visando as solicitações agregadas ao projeto
como, tensão de compressão e de tração, desta forma um ponto crucial a ser
levantado no dimensionamento foi máxima força de aperto de 22268,70N, visto que
esta força não pode ficar abaixo da existente em veículos populares em circulação
com freio hidráulico/mecânico. Sendo assim, foram obtidos valores acima do esperado
para estes componentes, consolidando o sistema como capaz de fazer a frenagem
necessária.
Os itens eletrônicos foram analisados de forma que estivessem dentro
das expectativas de solucionar o objetivo de frenagem, em particular a apuração dos
cálculos com a prévia de escolha do motor de passo e do fuso excederam
positivamente os valores de cálculos em um sistema hidráulico/mecânico, ficando com
folga na transmissão de força necessária para o conjunto de engrenagem.
Considerando que os objetivos do trabalho foram atendidos, com o estudo
contextual, levantamento de informações sobre os concorrentes a saber de custo para
o consumido, estrutura do produto montada e dimensionamento dos componentes
mecânicos, o sistema de freio elétrico para pedal revelou um modelo promissor para
a construção de uma solução viável. Na medida em que foi se aprofundando a
pesquisa para a idealização do produto percebeu-se a necessidade de fazê-lo em
etapas. Muitos itens foram adicionados e por esta razão a pesquisa ficou dividida em
3 etapas para chegar a um produto final.
As etapas adicionadas foram as seguintes: Etapa 1 se trata deste
documento, em que foi compilado toda a pesquisa de freios em geral, desde seu
surgimento, características, evolução e inovações. Desta forma esta etapa direciona
com metodologia a construção do produto; Etapa 2 confecção das placas e
programação eletrônicas; Etapa 3 que se recomenda objetivar a fabricação precisa
dos componentes mecânicos e a montagem, fundindo eletrônica com a mecânica.
Ao se tratar do desenvolvimento de um novo produto muitas etapas devem
ser realizadas até chegar em um primeiro protótipo, podendo haver alterações ao
98
REFERÊNCIAS
BOSCH, R. Manual de tecnologia Automotiva. 25. ed. São Paulo: Edgard Blücher,
2005.
CANALDAPECA. 5 coisa que que você precisa saber sobre pinça de freio.
Disponível em:https://www.canaldapeca.com.br/blog/5-coisas-pinca-de-freio/.Acesso
em: 29 jul. 2021.
CRESTANA. Sensor de velocidade de freio ABS roda traseira Gm. Disponível em:
https://crestana.com.br/sensores/sensores_de_abs/sensor_velocidade_freio_abs_ro
da_traseira_gm_sensores_prisma_2013_ate_2014_94769014_gm_prisma___cp773
87?cg=963&cv=13710. Acesso em: 25 jul.2021.
LIMPERT, R. Brake Design and Safety. Secont edition. SAE, USA, 1999.
LIMPERT, R., Brake Design and Safety, 3ª Ed., USA, SAE International, 2011.
PAHL, G.; BEITZ, W.; FELDHUSEN, J.; GROTE, K.; Projeto na Engenharia. 6. ed.
London: Springer-Verlag, 2005.
ROZENFELD, H.; FORCELLINI, F.A.; AMARAL, D.C.; TOLEDO, J.C.; SILVA, S.L.;
ALLIPRANDINI, D.H.; SCALICE, R.K. Gestão de Desenvolvimento de Produtos:
uma referência para a melhoria do processo. São Paulo: Saraiva, 2006.
APÊNDICE