Material de Apoio - Ergonomia
Material de Apoio - Ergonomia
Material de Apoio - Ergonomia
Instrutor:
17.1 Objetivo
17.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR visa estabelecer as diretrizes e os requisitos que permitam a
adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a
proporcionar conforto, segurança, saúde e desempenho eficiente no trabalho.
17.2.1 Esta Norma se aplica a todas as situações de trabalho, relacionadas às condições previstas no subitem
17.1.1.1, das organizações e dos órgãos públicos da administração direta e indireta, bem como dos órgãos dos
Poderes Legislativo, Judiciário e Ministério Público que possuam empregados regidos pela Consolidação das
Leis do Trabalho – CLT.
17.2.2 Nos termos previstos em lei, aplica-se o disposto nesta NR a outras relações jurídicas.
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17.3 Avaliação das situações de trabalho
17.3.1 A organização deve realizar a avaliação ergonômica preliminar das situações de trabalho que, em
decorrência da natureza e conteúdo das atividades requeridas, demandam adaptação às características
psicofisiológicas dos trabalhadores, a fim de subsidiar a implementação das medidas de prevenção e
adequações necessárias previstas nesta NR.
17.3.1.1 A avaliação ergonômica preliminar das situações de trabalho pode ser realizada por meio de
abordagens qualitativas, semiquantitativas, quantitativas ou combinação dessas, dependendo do risco e dos
requisitos legais, a fim de identificar os perigos e produzir informações para o planejamento das medidas de
prevenção necessárias.
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17.3 Avaliação das situações de trabalho
17.3.1.2 A avaliação ergonômica preliminar pode ser contemplada nas etapas do processo de identificação de
perigos e de avaliação dos riscos descrito no item 1.5.4 da Norma Regulamentadora nº 01 (NR 01) – Disposições
Gerais e Gerenciamento de Riscos Ocupacionais.
17.3.1.2.1 A avaliação ergonômica preliminar das situações de trabalho deve ser registrada pela organização.
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17.3 Avaliação das situações de trabalho
17.3.2 A organização deve realizar Análise Ergonômica do Trabalho - AET da situação de trabalho quando:
a) observada a necessidade de uma avaliação mais aprofundada da situação;
b) identificadas inadequações ou insuficiência das ações adotadas;
c) sugerida pelo acompanhamento de saúde dos trabalhadores, nos termos do Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional - PCMSO e da alínea “c” do subitem 1.5.5.1.1 da NR 01; (houver evidências de associação,
por meio do controle médico da saúde, entre as lesões e os agravos à saúde dos trabalhadores com os riscos e
17.3.3 A AET deve abordar as condições de trabalho, conforme estabelecido nesta NR, incluindo as seguintes
etapas:
a) análise da demanda e, quando aplicável, reformulação do problema;
b) análise do funcionamento da organização, dos processos, das situações de trabalho e da atividade;
c) descrição e justificativa para definição de métodos, técnicas e ferramentas adequados para a análise e sua
aplicação, não estando adstrita à utilização de métodos, técnicas e ferramentas específicos;
d) estabelecimento de diagnóstico;
e) recomendações para as situações de trabalho analisadas; e
f) restituição dos resultados, validação e revisão das intervenções efetuadas, quando necessária, com a
participação dos trabalhadores.
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17.3 Avaliação das situações de trabalho
17.3.4 As Microempresas – ME e Empresas de Pequeno Porte – EPP enquadradas como graus de risco 1 e 2 e o
Microempreendedor Individual – MEI não são obrigados a elaborar a AET, mas devem atender todos os demais
requisitos estabelecidos nesta NR, quando aplicáveis.
17.3.4.1 As ME ou EPP enquadradas como graus de risco 1 e 2 devem realizar a AET quando observadas as
situações previstas nas alíneas “c” e “d” do item 17.3.2
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17.3 Avaliação das situações de trabalho
17.3.7 O relatório da AET, quando realizada, deve ficar à disposição na organização pelo prazo de 20 (vinte)
anos.
17.3.8 A organização deve garantir que os empregados sejam ouvidos durante o processo da avaliação
ergonômica preliminar e na AET.
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Dica de Livro
Autores:
Itiro Iida
Lia Buarque
Ergonomia nas Empresas
NR 17 (2021)
NR 17 - Ergonomia
17.4 Organização do trabalho
17.4.1 A organização do trabalho, para efeito desta NR, deve levar em consideração:
a) as normas de produção;
Exemplos:
1 – Caixa de supermercado;
2 – Cozinheira;
3 – Vendedora de loja.
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17.4 Organização do trabalho
17.4.2 Nas atividades que exijam sobrecarga muscular estática ou dinâmica do tronco, do pescoço, da cabeça, dos
membros superiores e dos membros inferiores, devem ser adotadas medidas técnicas de engenharia,
organizacionais e/ou administrativas, com o objetivo de eliminar ou reduzir essas sobrecargas, a partir da
avaliação ergonômica preliminar ou da AET.
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17.4 Organização do trabalho
17.4.3 Devem ser implementadas medidas de prevenção, a partir da avaliação ergonômica preliminar ou da AET,
que evitem que os trabalhadores, ao realizar suas atividades, sejam obrigados a efetuar de forma contínua e
repetitiva:
a) posturas extremas ou nocivas do tronco, do pescoço, da cabeça, dos membros superiores e/ou dos membros
inferiores;
b) movimentos bruscos de impacto dos membros superiores;
c) uso excessivo de força muscular;
d) frequência de movimentos dos membros superiores ou inferiores que possam comprometer a segurança e a
saúde do trabalhador;
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17.4 Organização do trabalho
17.4.3 Devem ser implementadas medidas de prevenção, a partir da avaliação ergonômica preliminar ou da AET,
que evitem que os trabalhadores, ao realizar suas atividades, sejam obrigados a efetuar de forma contínua e
repetitiva:
e) exposição a vibrações, nos termos do Anexo I da Norma Regulamentadora nº 09 - Avaliação e Controle das
Exposições Ocupacionais a Agentes Físicos, Químicos e Biológicos; ou
f) exigência cognitiva que possa comprometer a segurança e saúde do trabalhador.
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17.4 Organização do trabalho
17.4.3.1 As medidas de prevenção devem incluir duas ou mais das seguintes alternativas:
a) pausas para propiciar a recuperação psicofisiológica dos trabalhadores, que devem ser computadas como
tempo de trabalho efetivo;
b) alternância de atividades com outras tarefas que permitam variar as posturas, os grupos musculares utilizados
ou o ritmo de trabalho;
c) alteração da forma de execução ou organização da tarefa; e
d) outras medidas técnicas aplicáveis, recomendadas na avaliação ergonômica preliminar ou na AET.
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17.4 Organização do trabalho
17.4.3.1.1 Quando não for possível adotar as alternativas previstas nas alíneas “c” e “d” do subitem 17.4.3.1,
devem obrigatoriamente ser adotadas pausas e alternância de atividades previstas, respectivamente, nas alíneas
“a” e “b” do subitem 17.4.3.1.
17.4.3.2 Para que as pausas possam propiciar descanso e recuperação psicofisiológica dos trabalhadores, devem
ser observados os requisitos mínimos:
a) a introdução das pausas não pode ser acompanhada de aumento da cadência individual; e
b) as pausas devem ser usufruídas fora dos postos de trabalho.
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17.4 Organização do trabalho
17.4.3.3 Deve ser assegurada a saída dos postos de trabalho para satisfação das necessidades fisiológicas dos
trabalhadores nos termos do item 24.9.8 da Norma Regulamentadora nº 24 (NR 24) - Condições Sanitárias e de
Conforto nos Locais de Trabalho, independentemente da fruição das pausas.
17.4.4 Todo e qualquer sistema de avaliação de desempenho para efeito de remuneração e vantagens de qualquer
espécie deve levar em consideração as repercussões sobre a saúde dos trabalhadores.
17.4.5 A concepção dos postos de trabalho deve levar em consideração os fatores organizacionais e ambientais, a
natureza da tarefa e das atividades e facilitar a alternância de posturas.
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17.4 Organização do trabalho
17.4.4.6 As dimensões dos espaços de trabalho e de circulação, inerentes à execução da tarefa, devem ser
suficientes para que o trabalhador possa movimentar os segmentos corporais livremente, de maneira a facilitar o
trabalho, reduzir o esforço do trabalhador e não exigir a adoção de posturas extremas ou nocivas.
17.4.7 Os superiores hierárquicos diretos dos trabalhadores devem ser orientados para buscar no exercício de
suas atividades:
a) facilitar a compreensão das atribuições e responsabilidades de cada função;
b) manter aberto o diálogo de modo que os trabalhadores possam sanar dúvidas quanto ao exercício de suas
atividades;
c) facilitar o trabalho em equipe; e
d) estimular tratamento justo e respeitoso nas relações pessoais no ambiente de trabalho.
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17.4 Organização do trabalho
17.4.7.1 A organização com até 10 (dez) empregados fica dispensada do atendimento ao item 17.4.7.
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Dica de Livro
Autores:
Pierre Falzon
Ergonomia nas Empresas
NR 17 (2021)
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17.5 Levantamento, transporte e descarga individual de cargas
17.5.1 Não deverá ser exigido nem admitido o transporte manual de cargas por um trabalhador cujo peso seja
suscetível de comprometer sua saúde ou sua segurança.
17.5.1.1 A carga suportada deve ser reduzida quando se tratar de trabalhadora mulher e de trabalhador
menor nas atividades permitidas por lei.
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17.5 Levantamento, transporte e descarga individual de cargas
17.5.2 No levantamento, manuseio e transporte individual e não eventual de cargas, devem ser observados os
seguintes requisitos:
a) os locais para pega e depósito das cargas, a partir da avaliação ergonômica preliminar ou da AET, devem ser
organizados de modo que as cargas, acessos, espaços para movimentação, alturas de pega e deposição não
obriguem o trabalhador a efetuar flexões, extensões e rotações excessivas do tronco e outros posicionamentos
e movimentações forçadas e nocivas dos segmentos corporais; e
b) cargas e equipamentos devem ser posicionados o mais próximo possível do trabalhador, resguardando
espaços suficientes para os pés, de maneira a facilitar o alcance, não atrapalhar os movimentos ou ocasionar
outros riscos.
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17.5 Levantamento, transporte e descarga individual de cargas
17.5.2.1 É vedado o levantamento não eventual de cargas que possa comprometer a segurança e a saúde do
trabalhador quando a distância de alcance horizontal da pega for superior a 60 cm (sessenta centímetros) em
relação ao corpo.
17.5.3 O transporte e a descarga de materiais feitos por impulsão ou tração de vagonetes, carros de mão ou
qualquer outro aparelho mecânico devem observar a carga, a frequência, a pega e a distância percorrida, para
que não comprometam a saúde ou a segurança do trabalhador.
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17.5 Levantamento, transporte e descarga individual de cargas
17.5.4 Na movimentação e no transporte manual não eventual de cargas, devem ser adotadas uma ou mais das
seguintes medidas de prevenção:
a) implantar meios técnicos facilitadores;
b) adequar o peso e o tamanho da carga (dimensões e formato) para que não provoquem o aumento do esforço
físico que possa comprometer a segurança e a saúde do trabalhador;
c) limitar a duração, a frequência e o número de movimentos a serem efetuados pelos trabalhadores;
d) reduzir as distâncias a percorrer com cargas, quando aplicável; e
e) efetuar a alternância com outras atividades ou pausas suficientes, entre períodos não superiores a duas
horas.
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17.5 Levantamento, transporte e descarga individual de cargas
17.5.5 Todo trabalhador designado para o transporte manual não eventual de cargas deve receber orientação
quanto aos métodos de levantamento, carregamento e deposição de cargas.
17.5.6 O capítulo 17.5 Levantamento, transporte e descarga individual de cargas desta NR não se aplica a
levantamento, transporte e movimentação de pessoas.
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17.5 Levantamento, transporte e descarga individual de cargas
17.5.5 Todo trabalhador designado para o transporte manual não eventual de cargas deve receber orientação
quanto aos métodos de levantamento, carregamento e deposição de cargas.
17.5.6 O capítulo 17.5 Levantamento, transporte e descarga individual de cargas desta NR não se aplica a
levantamento, transporte e movimentação de pessoas.
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17.6 Mobiliário dos postos de trabalho
17.6.1 O conjunto do mobiliário do posto de trabalho deve apresentar regulagens em um ou mais de seus
elementos que permitam adaptá-lo às características antropométricas que atendam ao conjunto dos
trabalhadores envolvidos e à natureza do trabalho a ser desenvolvido.
17.6.2 Sempre que o trabalho puder ser executado alternando a posição de pé com a posição sentada, o posto
de trabalho deve ser planejado ou adaptado para favorecer a alternância das posições.
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17.6 Mobiliário dos postos de trabalho
17.6.3 Para trabalho manual, os planos de trabalho devem proporcionar ao trabalhador condições de boa postura,
visualização e operação e devem atender aos seguintes requisitos mínimos:
a) características dimensionais que possibilitem posicionamento e movimentação dos segmentos corporais de
forma a não comprometer a saúde e não ocasionar amplitudes articulares excessivas ou posturas nocivas de
trabalho;
b) altura e características da superfície de trabalho compatíveis com o tipo de atividade, com a distância requerida
dos olhos ao campo de trabalho e com a altura do assento;
c) área de trabalho dentro da zona de alcance manual e de fácil visualização pelo trabalhador;
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17.6 Mobiliário dos postos de trabalho
17.6.3 Para trabalho manual, os planos de trabalho devem proporcionar ao trabalhador condições de boa postura,
visualização e operação e devem atender aos seguintes requisitos mínimos:
d) para o trabalho sentado, espaço suficiente para pernas e pés na base do plano de trabalho, para permitir que o
trabalhador se aproxime o máximo possível do ponto de operação e possa posicionar completamente a região
plantar, podendo utilizar apoio para os pés, nos termos do item 17.6.4; e
e) para o trabalho em pé, espaço suficiente para os pés na base do plano de trabalho, para permitir que o
trabalhador se aproxime o máximo possível do ponto de operação e possa posicionar completamente a região
plantar.
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17.6 Mobiliário dos postos de trabalho
17.6.3.1 A área de trabalho dentro da zona de alcance máximo pode ser utilizada para ações que não
prejudiquem a segurança e a saúde do trabalhador, sejam elas eventuais ou também, conforme AET, as não
eventuais.
17.6.4 Para adaptação do mobiliário às dimensões antropométricas do trabalhador, pode ser utilizado apoio para
os pés sempre que o trabalhador não puder manter a planta dos pés completamente apoiada no piso.
17.6.5 Os pedais e demais comandos para acionamento pelos pés devem ter posicionamento e dimensões que
possibilitem fácil alcance, além de atender aos requisitos estabelecidos no item 17.6.3.
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17.6 Mobiliário dos postos de trabalho
17.6.6 Os assentos utilizados nos postos de trabalho devem atender aos seguintes requisitos mínimos:
a) altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida;
b) sistemas de ajustes e manuseio acessíveis;
c) características de pouca ou nenhuma conformação na base do assento;
d) borda frontal arredondada; e
e) encosto com forma adaptada ao corpo para proteção da região lombar.
17.6.7 Para as atividades em que os trabalhos devam ser realizados em pé, devem ser colocados assentos com
encosto para descanso em locais em que possam ser utilizados pelos trabalhadores durante as pausas.
17.6.7.1 Os assentos previstos no item 17.6.7 estão dispensados do atendimento ao item 17.6.6.
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17.7 Trabalho com máquinas, equipamentos e ferramentas manuais
17.7.1 O trabalho com máquinas e equipamentos deve atender, em consonância com a Norma Regulamentadora
nº 12 - Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos, além das demais disposições desta NR, aos aspectos
constantes neste capítulo.
17.7.2 Os fabricantes de máquinas e equipamentos devem projetar e construir os componentes, como monitores
de vídeo, sinais e comandos, de forma a possibilitar a interação clara e precisa com o operador objetivando reduzir
possibilidades de erros de interpretação ou retorno de informação, nos termos do item 12.9.2 da NR 12.
17.7.2.1 A localização e o posicionamento do painel de controle e dos comandos devem facilitar o acesso, o
manejo fácil e seguro e a visibilidade da informação do processo.
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17.7 Trabalho com máquinas, equipamentos e ferramentas manuais
17.7.3.1 Os equipamentos devem ter condições de mobilidade suficiente para permitir o ajuste da tela do
equipamento à iluminação do ambiente, protegendo-a contra reflexos, e proporcionar corretos ângulos de
visibilidade ao trabalhador.
17.7.3.2 Nas atividades com uso de computador portátil de forma não eventual em posto de trabalho, devem ser
previstas formas de adaptação do teclado, do mouse ou da tela a fim de permitir o ajuste às características
antropométricas do trabalhador e à natureza das tarefas a serem executadas.
17.7.4 Devem ser dotados de dispositivo de sustentação os equipamentos e ferramentas manuais cujos pesos e
utilização na execução das tarefas forem passíveis de comprometer a segurança ou a saúde dos trabalhadores ou
adotada outra medida de prevenção, a partir da avaliação ergonômica preliminar ou da AET.
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17.7 Trabalho com máquinas, equipamentos e ferramentas manuais
17.7.5 A concepção das ferramentas manuais deve atender, além dos demais itens desta NR, aos seguintes
aspectos:
a) facilidade de uso e manuseio; e
b) evitar a compressão da palma da mão ou de um ou mais dedos em arestas ou quinas vivas.
17.7.6 A organização deve selecionar as ferramentas manuais para que o tipo, formato e a textura da
empunhadura sejam apropriados à tarefa e ao eventual uso de luvas.
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17.8 Condições de conforto no ambiente de trabalho
17.8.1 Em todos os locais e situações de trabalho deve haver iluminação, natural ou artificial, geral ou
suplementar, apropriada à natureza da atividade.
17.8.2 A iluminação deve ser projetada e instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e
contrastes excessivos.
17.8.3 Em todos os locais e situações de trabalho internos, deve haver iluminação em conformidade com os níveis
mínimos de iluminamento a serem observados nos locais de trabalho estabelecidos na Norma de Higiene
Ocupacional nº 11 (NHO 11) da Fundacentro - Avaliação dos Níveis de Iluminamento em Ambientes Internos de
Trabalho, versão 2018.
NR 17 - Ergonomia
17.8 Condições de conforto no ambiente de trabalho
17.8.4 Nos locais de trabalho em ambientes internos onde são executadas atividades que exijam manutenção da
solicitação intelectual e atenção constantes, devem ser adotadas medidas de conforto acústico e de conforto
térmico, conforme disposto nos subitens seguintes.
17.8.4.1 A organização deve adotar medidas de controle do ruído nos ambientes internos com a finalidade de
proporcionar conforto acústico nas situações de trabalho.
17.8.4.1.1 O nível de ruído de fundo para o conforto deve respeitar os valores de referência para ambientes
internos de acordo com sua finalidade de uso estabelecidos em normas técnicas oficiais.
17.8.4.1.2 Para os demais casos, o nível de ruído de fundo aceitável para efeito de conforto acústico será de até 65
dB(A), nível de pressão sonora contínuo equivalente ponderado em A e no circuito de resposta Slow (S).
NR 17 - Ergonomia
17.8 Condições de conforto no ambiente de trabalho
17.8.4.2 A organização deve adotar medidas de controle da temperatura, da velocidade do ar e da umidade com a
finalidade de proporcionar conforto térmico nas situações de trabalho, observando-se o parâmetro de faixa de
temperatura do ar entre 18 e 25 °C para ambientes climatizados.
17.8.4.2.1 Devem ser adotadas medidas de controle da ventilação ambiental para minimizar a ocorrência de
correntes de ar aplicadas diretamente sobre os trabalhadores.
17.8.5 Fica ressalvado o atendimento dos itens 17.8.3 e 17.8.4.2 nas situações em que haja normativa específica
com a devida justificativa técnica de que não haverá prejuízo à segurança ou à saúde dos trabalhadores.
NR 17 - Ergonomia
Dica de Livro
Autores:
E. Grandjean
Ergonomia nas Empresas
AET na pratica - Contratante
NR 17 - Ergonomia
10 Passos de como devemos proceder na prática?
Sustentabilidade do negócio;
Redução do ABS.
Instituição da Ergonomia como um sistema de gestão
• Nosso propósito é que a Ergonomia seja instituída não como um programa, mas sim como um processo, sendo
realista na sua capacidade de respostas aos problemas, mas incorporada ao dia a dia da unidade,
permanentemente;
• Não há soluções milagrosas ou respostas muito rápidas;
• O processo remete a melhoria contínua;
• Redução gradativa e eficaz das situações dos riscos dos fatores ergonômicos;
• Sempre que houver qualquer projeto novo, seja físico, sistêmico ou organizacional, haja um compromisso com
a Ergonomia.
Instituição da Ergonomia como um sistema de gestão
4. Atuação Proativa
• Envolvimento e alinhamento do COERGO com equipe de projetos, reduzindo o custo em caso de modificação
do escopo do projeto.
Instituição da Ergonomia como um sistema de gestão
Vamos
Praticar?
Instituição da Ergonomia como um sistema de gestão
Autores:
Hudson Couto
Ergonomia nas Empresas
AET – Referencial teórico
Referencial teórico - Ergonomia
Existem diversas definições de ergonomia. Todas procuram ressaltar o caráter interdisciplinar e o objeto de
seu estudo, que é a interação entre o ser humano e o trabalho, no sistema humano-máquina-ambiente;
Segundo a International Ergonomics Association (2000), Ergonomia (ou fatores humanos) é a disciplina
científica relacionada com a compreensão das interações entre seres humanos e outros elementos de um
sistema, e a profissão que aplica teoria, princípios, dados e métodos para projetar a fim de otimizar o bem-
estar humano e o desempenho do sistema global.
Referencial teórico - Ergonomia
De acordo com a International Ergonomics Association (IEA), a Ergonomia pode ser analisada sob três
domínios de especialização:
Ergonomia Física lida com as respostas do corpo humano à carga física e psicológica;
Ergonomia Cognitiva refere-se aos processos mentais, como percepção, cognição, memória, raciocínio, e
sua relação nas interações entre os seres humanos e outros elementos do sistema;
Segundo Macêdo et. Al (2020), evidenciou-se um grande impacto estratégico sobre essa nova modalidade
de trabalho em diversos ramos da economia, alinhada com maior segurança e saúde dos empregados.
Ergonomia nas Empresas
AET – Ferramentas
Método Diagrama de Corlett
• O trabalhador aponta as regiões onde sente dores e o índice (intensidade) de desconforto ou dor;
• E classifica em 5 níveis:
Perna Direita
Perna Esquerda
Região do Corpo
Punho / Mão (D)
Cabeça
0 1 2 3 4 5
Intensidade
Método Diagrama de Corlett
Método LEST
• O sistema OWAS (Ovako Working Posture Analysing System) foi desenvolvido por três pesquisadores
finlandeses (Karku, Kansi e Kuorinka, 1977);
• Baseia seus resultados na observação das posições diferentes adotadas pelo trabalhador durante o
desenvolvimento da tarefa e captação em imagens das posturas de maior incômodo, desconforto e dor ao
trabalhador.
Método OWAS
1. Dorso Reto 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Classificação das posturas de
DORSO
2. Dorso Inclinado 1 1 1 2 2 2 2 2 3 3
acordo com a duração das
3. Dorso Reto e torcido 1 1 2 2 2 3 3 3 3 3
posturas 4. Inclinado Torcido 1 2 2 3 3 3 3 4 4 4
BRAÇOS
2. Um braço para cima 1 1 1 2 2 2 2 2 3 3
1 2 3 4 5 6 7 Pernas
Dorso Braços
Classificação das posturas de 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 Cargas
acordo com a duração das 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1
posturas 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1
3 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 3 2 2 3 1 1 1 1 1 2
1 2 2 3 2 2 3 2 2 3 3 3 3 3 3 3 2 2 2 2 3 3
2 2 2 2 3 2 2 3 2 3 3 3 4 4 3 4 4 3 3 4 2 3 4
3 3 3 4 2 2 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 2 3 4
1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 3 3 3 4 4 4 1 1 1 1 1 1
3 2 2 2 3 1 1 1 1 1 2 4 4 4 4 4 4 3 3 3 1 1 1
3 2 2 3 1 1 1 2 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 1 1 1
1 2 3 3 2 2 3 2 2 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 3 4
4 2 3 3 4 2 3 4 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 3 4
3 4 4 4 2 3 4 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 2 3 4
Método REBA
O Método REBA (Rapid Entire Body Assessment) é um método que permite avaliar a exposição dos
trabalhadores aos fatores de risco que podem ocasionar traumas devido à postura:
• Dinâmica;
• Estática.
Tem como objetivo:
• Desenvolver um sistema de análise postural sensível ao risco músculo-esquelético em diferentes atividades;
• Dividir o corpo em segmentos a serem codificados individualmente;
• Tendo referencia aos planos de movimento;
• Oferecer um nível de ação como indicação de urgência.
Método REBA
Grupo A
Método REBA
Grupo A
Método REBA
Grupo B
Método REBA
Grupo B
Método REBA
Ação (incluindo
Nível de Ação Pontuação Nível de Risco
análises posteriores)
Permite avaliar a exposição dos trabalhadores a fatores de risco que podem ocasionar transtornos aos membros
superiores do corpo:
• Posturas;
• Repetitividade de movimentos;
• Forças aplicadas; e
• Atividade estática do sistema músculo-esquelético.
Método RULA
Método RULA
SELECT ONLY ONE OF THESE:
No resistance less than 2kg intermittent load or force
Force & Load for the neck,
2–10kg intermittent load or force
trunk and legs
2–10kg static load 2-10kg repeated loads or forces 10kg or more intermittent load or force
10kg static load 10kg repeated loads or forces Shock or forces with rapid buildup
Muscle Use Posture is mainly static, e.g. held for longer than 1 minute or repeated more than 4 times per minute
Método RULA
NASA - Task Load Index (1986)
É um questionário multidimensional que busca avaliar a
Quadro - Definição das dimensões do NASA-TLX
subjetividade da carga de trabalho. Ele foi projetado Dimensões Definições
para reduzir entre os avaliadores a variabilidade usando Quantidade da atividade mental e perceptiva que a tarefa necessita
Mental
(pensar, decidir, calcular, lembrar, olhar, procurar, etc.)
as definições a priori de carga de trabalho, a média de
Quantidade de atividade física que a tarefa necessita (puxar,
Física
empurrar,girar, deslizar, etc.)
pesos e avaliações em sub-escalas (NASA, 1986).
Nível de pressão temporal sentida. Razão entre o tempo necessário
Temporal
disponível
É uma classificação que fornece uma pontuação de
Até que ponto o indivíduo se sente satisfeito com o desempenho no
Desempenho
carga de trabalho com base em uma média ponderada trabalho
Grau de esforço mental e físico que o sujeito tem que realizar para
Esforço
seu nível de rendimento.
de seis sub-escalas: Demanda (Exigência) Mental, Até que ponto o sujeito se sente inseguro, estressado,
Frustação
irritado,descontente, etc., durante a realização da atividade
Demanda (Exigência) Física, Demanda (Exigência)
Fonte: Adaptado de Manual NASA-TLX apud Cardoso; Gontijo (2012, p. 878)
Temporal, Desempenho, Esforço e Frustração.
Ergonomia nas Empresas
AET – Ferramentas
Método Diagrama de Corlett – Vamos Praticar!!
Método Diagrama de Corlett – Vamos Praticar!!
NASA
Vamos Praticar!!
NASA
Vamos Praticar!!
Ergonomia nas Empresas
AET – Ferramentas
RULA
Vamos Praticar!!
RULA
Vamos Praticar!!
RULA
Vamos Praticar!!
AVALIAÇÃO DA FERRAMENTA RULA
Vamos Praticar!!
Vamos
Praticar!!
Ergonomia nas Empresas
Software Ergo Interativo - Resultados
Figura 8: Representação esquemática da metodologia da pesquisa
Primeira Etapa da pesquisa Segunda Etapa da Pesquisa Terceira etapa da pesquisa Quarta etapa da pesquisa Quinta etapa da pesquisa
Pesquisa
Apresentação do PROERGO de
Avaliação ambiental dos satisfação
(Programa de Ergonomia) aos setores da JFRN
servidores da JFRN Caracterização Teste
da instituição. simulado
Introdução da da câmera
demanda
inicial
Acompanhamento
Umidade e Design da Interface
Conforto velocidade do plataforma com usuário
Acústico ar
Dados dos
Estatística (NBR
cargos
existente de ABS 10152/2017) Registro do
Software
Proposição de
Observação da atividade.
v e
soluções
Aplicação de Conforto Confecção vdo diagnóstico
recomendações
questionários e térmico ergonômico.
entrevistas
Observação globais da
atividade e formulação do Fonte: Autor do trabalho,2019.
Iluminamento
(NHO 11) pré- diagnóstico
Resultados encontrados
CID 10
Doenças do aparelho circulatório. 0,032258065
Gravidez, parto e puerpério. 0,029569892
Sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e… 0,024193548
sendo 466 afastamentos, representando um Doenças do ouvido e da apófise mastoide. 0,021505376
Doenças do sistema nervoso. 0,021505376
Doenças da pele e do tecido subcutâneo.
total de 200 servidores afastados. Códigos para propósitos especiais. 0
0,008064516
Fonte: 2019
Resultados encontrados
Figura 10: Ocorrências por CID
Os afastamentos por doenças
Doenças do aparelho respiratório. 0,197278912
CID 10
Neoplasias (tumores). 0,031746032
respectivamente, após implantação do Doenças do olho e anexos. 0,029478458
Doenças do sistema nervoso. 0,027210884
Gravidez, parto e puerpério. 0,022675737
PROERGO. Doenças do ouvido e da apófise mastoide. 0,020408163
Doenças da pele e do tecido subcutâneo. 0,006802721
Malformações congênitas, deformidades e anomalias… 0,002267574
Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas. 0,002267574
Códigos para propósitos especiais. 0
Causas externas de morbidade e de mortalidade. 0
Algumas afecções originadas no período perinatal. 0
Doenças do sangue e dos órgãos hematopoéticos e alguns… 0
,000% 5,000% 10,000% 15,000% 20,000% 25,000%
% de ocorrências
Fonte: 2019
Resultados encontrados
Figura 11: Ocorrências por CID (simplificado)
25,00%
0,214
20,00%
osteomusculares e de transtornos mentais, entre 0,183
0,163978495 0,148876404
2018 e 2019; 15,00%
0,14
0,13372093
0,129032258
Os indicadores antes e após a implantação do 10,00%
0,087078652
0,087209302
0,069
PROERGO e uso situado do Software ERGO 5,00%
0,053
Fonte: 2019
Resultados – Software Ergo
Foto 01: Câmeras.
laboral.
acompanhados;
programadas.
• Permite ao Software ERGO Interativo mensurar os impactos em cada membro selecionado para
acompanhamento, gerando como resultado IDE de cada servidor;
• Realizar as melhorias ergonômicas necessárias de acordo com as demandas de cada setor ou servidor.
Resultados – Equação do Índice de Desempenho Ergonômico (ide)
Figura 12: Tela de calibração do Ergo Captura
• Limiares de angulação: Definido
porcentagem do limiar
permitido em cada membro.
• Intervalo de capturas
(aleatório): Definido uma faixa
de intervalo aleatório de tempo
em que a câmera será ativada;
da saúde.
saúde.
chamados abertos;
tratativas.
aplicados;
Autores:
Hudson Couto
Contato:
https://www.linkedin.com/company/ergoon
Instrutor: