Pedido - Relaxamento - Prisao - Preventiva - Fuga - Homicidio - PEN - PN332 - Cópia
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CIDADE.
Ação Penal
Proc. nº. 7777.33.2222.5.06.4444.
Autor: Ministério Público Estadual
Acusado: Pedro das Quantas
RELAXAMENTO DE PRISÃO,
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1 – SÍNTESE DOS FATOS
Colhe-se dos autos que o Réu fora preso em flagrante delito
pela suposta prática crime de homicídio qualificado (CP, art. 121, § 2º, inc. II). Ao
receber notícia do flagrante em espécie, Vossa Excelência deferira ao Acusado a
liberdade provisória, mediante o pagamento de fiança de R$ 00.000,00 (.x.x.x.). Em
razão disso, o Réu fora posto em liberdade no dia 00/11/2222.
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2 – DA ILEGALIDADE DA PRISÃO PREVENTIVA
– O Acusado não ostenta quaisquer das hipóteses previstas no art. 312 do CPP
- Ilegalidade da convolação da prisão em flagrante para prisão preventiva
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HABEAS CORPUS. DUPLA SUPRESSÃO DE INSTÂNCIA. USO DE DOCUMENTO
FALSO. PRISÃO PREVENTIVA. WRIT NÃO CONHECIDO. ORDEM CONCEDIDA DE
OFÍCIO.
1. Não compete ao Supremo Tribunal Federal examinar questão de direito não
analisada pelo Superior Tribunal de justiça, salvo em caso de teratologia e de
contrariedade à jurisprudência consolidada do tribunal. 2. Em matéria de prisão
cautelar, o Supremo Tribunal Federal exige a demonstração, empiricamente
motivada, da presença dos requisitos previstos no art. 312 do código de processo
penal. 3. No caso, em razão da existência de um inquérito policial instaurado em
2011, o juízo de origem decretou a prisão preventiva por suposto risco de fuga do
acusado, em contrariedade à orientação no sentido de que, inexistindo dados
concretos a respeito do comportamento processual do acusado, não é possível
justificar a prisão preventiva para a aplicação da Lei penal apenas na presunção
de que o acusado pode vir a fugir.
fugir. 4. Habeas corpus não conhecido. Ordem
concedida de ofício para assegurar ao paciente o direito de aguardar em liberdade
o julgamento da ação penal, ressalvada a possibilidade de expedição de nova
ordem de prisão por fundamento superveniente. Facultada ao juízo de origem a
imposição de medidas cautelares diversas da prisão. (STF
(STF - HC 122.572; SP;
Primeira Turma; Rel. Min. Roberto Barroso; Julg. 10/06/2014; DJE 04/08/2014;
Pág. 131)
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Nesse passo, inexiste qualquer liame entre a realidade dos
fatos que dormitam no processo e alguma das hipóteses previstas no art. 312 da
Legislação Adjetiva Penal.
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Não é demais reforçar que o art. 282, § 6º, do Estatuto de
Ritos insta que a segregação cautelar somente pode ser decretada, uma vez que inexista
outra medida cautelar eficaz à hipótese. Da leitura do referido artigo encontramos, v.g., a
possibilidade de determinação que o acusado não se ausente do distrito da culpa. Isso
sequer fora tentado. Atropelou-se essa etapa e, de pronto, sem provas contundentes nos
autos, determinou-se a prisão preventiva do Réu.
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quaisquer das hipóteses previstas no art. 312 do código de processo penal, quais
sejam: a garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da
instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da Lei penal, conjugadas com a
novel redação do art. 313 desse CODEX, demonstradas por meio de elementos
concretos. Por outro lado, apenas a gravidade abstrata do crime e a suposta
tentativa de fuga do acusado não são motivos suficientes para a imposição da
custódia cautelar, sob pena de violação do princípio da presunção da não
culpabilidade, e das disposições contidas no inciso IX do art. 93 da Constituição
Federal. 3. Ordem concedida. (TJMT
(TJMT - HC 64755/2014; Cotriguaçu; Terceira
Câmara Criminal; Rel. Des. Luiz Ferreira da Silva; Julg. 25/06/2014; DJMT
02/07/2014; Pág. 67)
HABEAS CORPUS.
Constitucional. Penal. Processo penal. Roubo majorado pelo concurso de agentes.
Prisão em flagrante. Liberdade concedida no plantão judiciário. Denúncia.
Recebimento. Prisão preventiva decretada com fundamentação genérica.
Insuficiência. Ordem concedida o campo estreito do habeas não é o próprio para
a valoração da prova, o que deve ser feito pelo juiz ao final da instrução criminal.
Para a deflagração da ação penal respectiva basta a presença de indícios de
autoria. De outro giro, não se controverte que a prisão antes da sentença
condenatória definitiva é medida excepcional que somente se justifica quando
demonstrada a sua necessidade, para isto sendo exigida a presença dos requisitos
ditados pelo artigo 312 do CPP, não a autorizando, por si só, a gravidade em
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abstrato do fato, certo que tal medida extrema não pode ser adotada como forma
de antecipação de pena. No caso concreto, após ter sido concedida liberdade
provisória ao paciente pelo juiz de plantão, foi decretada a prisão preventiva
quando do recebimento da denúncia, não estando à decisão escorada em
qualquer fato concreto de risco para a instrução criminal, não sendo suficiente
para justificar a prisão o argumento da necessidade de preservação da prova
testemunhal quando divorciada de elementos comprobatórios do efetivo perigo,
o mesmo ocorrendo com o alegado risco de fuga, eis que a prisão ocorreu quando
o paciente compareceu à 2 delegacia atendendo ao chamamento oficial, o que
indicia a ausência de risco de fuga, certo que se trata de acusado primário que
comprovou residência certa e que após o fato, quando em liberdade, chegou a
trabalhar pelo período de três meses com carteira assinada. Gravidade em
concreto do fato que não indicia maior periculosidade. Suficiência de medida
cautelar diversa da prisão. Ordem concedida para revogar o Decreto de prisão
preventiva com aplicação de medidas cautelares. (TJRJ
(TJRJ - HC 0025251-
30.2014.8.19.0000; Primeira Câmara Criminal; Rel. Des. Marcus Henrique Pinto
Basilio; Julg. 24/06/2014; DORJ 27/06/2014)
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fundamento para a decretação da prisão preventiva, uma vez que a revelia não se
confunde com a fuga. A ausência de indicação de elemento concreto a
fundamentar a prisão preventiva do paciente autoriza a revogação da medida
constritiva. Ordem concedida. (TJMS
(TJMS - HC 1407559-28.2014.8.12.0000; Campo
Grande; Segunda Câmara Criminal; Rel. Des. Ruy Celso Barbosa Florence; DJMS
29/07/2014; Pág. 172)
HABEAS CORPUS.
Estelionato e apropriação indébita. Prisão preventiva. Réu não encontrado.
Fundamentação pautada na suposta fuga. Acusado que posteriormente constitui
defensor e apresenta comprovante de endereço fixo. Indeferimento do pedido de
revogação da medida constritiva que se utiliza de argumento inovador para
justificar a manutenção da medida. Impossibilidade. Ordem conhecida e
concedida. (TJPR
(TJPR - HC Crime 1228424-3; Curitiba; Quinta Câmara Criminal; Relª
Desª Maria José de Toledo Marcondes Teixeira; DJPR 25/07/2014; Pág. 546)
3 - EM CONCLUSÃO
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Em face do exposto, espera-se o recebimento
da presente peça processual, a qual se postula, na forma do art. 5º,
inc. LXV, da Carta Política, o Relaxamento da Prisão do Acusado .
Fulano(a) de Tal
Advogado(a)