Período Regencial - Trabalho
Período Regencial - Trabalho
Período Regencial - Trabalho
Época em que o poder Moderador não foi utilizado e regentes eram eleitos para o cargo
Executivo com mandatos temporários, ocorrendo a descentralização política. Ficando
caracterizada como uma experiencia federalista, período com bastante instabilidades política.
As elites das províncias passaram a ter bastante poder em suas regiões, o liberalismo foi uma
das palavras-chaves nesse período.
O período foi marcado por grande violência, com diversas guerras surgindo no Brasil e
deixando dezenas de milhares de mortos. Durante esse período o exército brasileiro e a guarda
Nacional foram muito utilizados.
Liberais Exaltados – Grupo Brasileiro - Designado por Jurujuba ou Farroupilhas, foi um partido
político brasileiro criado em 1831, era formado por indivíduos vindo das camadas médias
urbanas (pequenos e médios comerciantes, artesãos, funcionários públicos, militares e
profissionais liberais) Foi fundado por ex-membros do grupo do Partido Liberal Radical do
Primeiro Reinado que esperava da independência do Brasil uma democratização no processo
político.
Faziam parte desse grupo, Antônio Borges da Fonseca, Cipriano Barata, Miguel de Frias e
Vasconcelos e Teófilo Otoni.
Restauradores – Grupo português – Designado por Partido Caramuru, “grupo que defendia a
restauração”, foi um partido político brasileiro criado em 1831, formado essencialmente pela
figura de comerciantes portugueses, burocratas e militares, estes defendiam o retorno do
imperador Dom Pedro I para o Brasil e a permanência de uma monarquia forte e centralizada,
opondo-se as propostas liberais. Eram liderados por José Bonifácio de Andrade e Silva, que
atuou como tutor de Pedro de Alcântara após abdicação de Pedro I.
O Período Regencial durou nove (9) anos, foi um período também conhecido como
intermediário, foi necessário durante esse período até que o príncipe tivesse idade para ser
imperador do Brasil.
O período Regencial possuiu uma fase curta, nesse período, o Brasil formou quatro regências
diferentes, utilizadas como marcos divisórios:
Regência Trina Provisória – 1831: Teve duração de 3 meses, marcou o início do Avanço Liberal,
que durou até 1837, tinha como principal objetivo reunir convocar os demais parlamentares
para uma eleição, em Assembleia geral, da Regência Trina Permanente.
Regência Trina Permanente – (1831 – 1834): Composta por Francisco Lima e Silva, João Braulio
Muniz e José da costa Carvalho. O governo foi marcado pela tentativa de conter os movimentos
populares e para isso o padre Antônio Feijó foi instituído como ministro da justiça.
Regência Una Feijó – (1835 – 1837): Primeiras Regências das Uma que ocorreram no período
Regencial. O mandatário para a Regência Uma foi escolhido através de eleição direta. Naquela
época apenas 1,5% da população pôde votar na escolha do regente. Tinham o objetivo de
restaurar a autoridade do Estado, fortalecer o Executivo e eliminar a anarquia e a desordem
que se espalhavam pelo país.
Regência Una de Araújo Lima – (1837 – 1840): Conhecido como Regresso Conservador,
representou a volta dos conservadores ao poder e uma maior centralização do poder político
no Império do Brasil. Representou a subida dos regressistas depois da incapacidade de Diogo
Feijó em controlar as rebeliões provinciais.
O período das Regências teve fim com o Golpe da Maioridade, no qual os políticos brasileiros
anteciparam a maioridade de Pedro Alcantara para que ele pudesse ser coroado imperador do
brasil com 14 anos de idade, dando início ao Segundo Reinado.
TRABALHO
DE
HISTÓRIO
Período Regencial