Interferência Da Língua Kikongo
Interferência Da Língua Kikongo
Interferência Da Língua Kikongo
Congo ou quicongo (em quicongo: kikongo)[1] é uma língua africana falada pelo
povo congo nas províncias deCabinda, do Uíge e do Zaire, no norte de Angola; e
na região do baixo Congo, na República Democrática do Congoe nas regiões
limítrofes da República do Congo. A língua quicongo tem o estatuto de língua
nacional em Angola. Conta com diversos dialetos. Era a língua falada no
antigo Reino do Congo.[1]
É uma língua tonal. Era falada por muitos dos que foram levados como escravos
para as Américas. Por essa razão, formas crioulas suas são adotadas
na linguagem ritual de religiões afro-americanas. Também influenciou na formação
da língua gullah nos Estados Unidos e do palenquero na Colômbia. Existem
atualmente aproximadamente 7 000 000 de falantes nativos e 2 000 000 de
pessoas que a usam como segunda língua. Serviu de base para a formação
do kituba.
Escrita[editar código-fonte]
Atualmente, não existe um padrão de ortografia para o quicongo. São usados
vários estilos diferentes, principalmente em jornais, panfletos e alguns livros.
O quicongo foi a primeira das línguas bantas a ser escrita em caracteres latinos e
foi a primeira língua banta a possuir um dicionário. Foi escrito um catecismo em
quicongo sob a autoridade de Diogo Gomes, um jesuíta nascido no Congo de pais
portugueses em 1557, mas nenhuma versão dele existe nos dias atuais.
O dicionário foi escrito por volta de 1648 para uso de missionários capuchinhos e
o principal autor foi Manuel Robredo, um padre secular do Congo que se tornaria
capuchinho sob o nome de Francisco de São Salvador. Nas costas do dicionário,
existe um sermão de duas páginas escritas somente em quicongo. O dicionário
tem aproximadamente 10 000 palavras.
Referências
1. ↑ a b «Quicongo». Michaelis On-Line. Consultado em 4 de dezembro de
2016
2. ↑ BONTINCK, F., NSASI, D. N. Le catéchisme kikongo de 1624. Reédition
critique. (Brussels, 1978)
3. ↑ World Digital Library. Disponível em https://www.wdl.org/en/item/2533/.
Acesso em 15 de novembro de 2017.
4. ↑ Farris Thompson, in his work Flash Of The Spirit: African & Afro-American
Art & Philosophy
5. ↑ English language and usage. Disponível
em https://english.stackexchange.com/questions/17228/where-does-funk-and-or-
funky-come-from-and-why-the-musical-reference. Acesso em 15 de novembro de
2017.
Kikongo
Língua Kikongo ou Kongo é a língua oficial do antigo Reino do Kongo. Una língua
ancestrale e nela constam cerca de vinte variantes espalhadas entre 3 paises.
Partindo da gramática à fala corrente retratando a evolução da língua desde o século
XV até à independência dos territórios que faziam parte do antigo império do Kongo.
Um dos maiores e importante reino em africa, o reino do kongo teve a sua reputacao
na sua forma organizativa. O reino do Kongo teve como capital a cidade do Mbanza
Kongo em Angola. M’banza Kongo foi fundado algum tempo antes da chegada dos
portugueses em 1483 e era a capital da decisão da dinastia Kilukeni naquele
momento.
História e Geografia da língua kikongo.
Kikongo ou Kongo é uma das línguas Bantu e é falado pelas pessoas Kongo e
Ndundu. O povo Kongo também conhecido como povo bakongo. Encontramos os
bakongo em Angola, na República Democrática do Congo, República do Congo e
Gabão. Kikongo é uma linguagem tonal e foi falada por muitos daqueles que foram
retirados da região e vendidos como escravos nas Américas. Enquanto o Kikongo
ainda é falada nos países acima mencionados, as formas creolizadas da língua são
encontradas para além das fronteiras africanas. Kikongo marca presença no discurso
ritual das religiões afro-americanas, especialmente no Brasil, Cuba e Haiti. É também
uma das fontes da língua Gullah e do crioulo Palenquero na Colômbia. A grande
maioria dos falantes atuais vivem na África. Há cerca de sete milhões de falantes
nativos do Kongo, com talvez dois milhões de pessoas mais que usam isso como
segunda língua.
Kikongo é a base para um crioulo usado em toda a região: Kituba, também chamado
Kikongo de L’état ou Kikongo ya Leta (“Kongo do estado”), Kituba e Monokituba
(também Munukituba). A constituição da República do Congo usa o nome de Kitubà, e
o da República Democrática do Congo usa o termo Kikongo, mesmo que Kituba seja
usado na administração.
M’Banza Kongo foi o lar dos Menekongo, monarcas que governavam o Reino do
Congo. No ano de 1549, por influência dos missionários portugueses. Foi construída
uma igreja católica Catedral de São Salvador do Congo no local em que os angolanos
reclamam ser a mais antiga da África Sub-Saariana. O nome da igreja no local é
nkulumbimbi. Foi elevada ao status de catedral em 1596. O papa João Paulo II visitou
a catedral em 1992.
Mas por outro lado Oscar Strenström1 que declarou adotar o Kikongo como sua língua
materna apela na importância de encarrar a tese Provérbios dos bakongo2 como
sendo um trabalho “não apenas para preservar uma parte importante do universo
cultural dos Bakongo, mas também para fazer entender às novas gerações dos
Bakongo, a riqueza da sua própria língua e a necessidade de salvar esse língua para
o futuro“.
Sul do Congo-Brazzaville:
Gabão:
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Nas quatro partidas do mundo, onde exercemos influência cultural, ficou indelevelmente marcada
nos falares nativos a presença da língua portuguesa.
Mesmo nas regiões onde a colonização portuguesa não foi intensa, onde não nos estabelecemos
com carácter duradouro, a acção missionária e o trato comercial disseminaram a Língua de tal
maneira que vocábulos nossos ou suas corruptelas ainda hoje se mantêm adoptadas a adaptadas
pelas línguas indígenas, como padrões imorredouro que os séculos não destroem.
Era natural, era mesmo fatal, que novas concepções religiosas, actos e alfaias de culto introduzidas
pelos nossos missionários, plantas, tecidos, utensílios, etc, antes desconhecidos e que a ocupação
ou o comércio levaram para afastadas terras, viessem a ser designados pelas mesmas palavras que
os introdutores usavam.
Mas o que causa pasmo e até emoção é que se tenham mantido até hoje, decorridos séculos após
contactos culturais mais intensos com outros povos de línguas diferentes e muitas vezes sem
parentesco próximo com a nossa, como o inglês.
Caso a salientar no tocante ao Oriente é o do “papiá cristão”, ainda hoje usado pela população
católica de Malaca e uns tantos outros dialectos crioulos espalhados pela Índia,Ceilão e Malásia.
Na costa ocidental da África, desde o limite sul de Angola até à Guiné e ainda mais para o norte,
não deve provavelmente, existir língua indígena que não tenha adaptado palavras portuguesas. A
propósito ocorre-nos um pormenor interessante que foi notado no final do século passado pelo
heróico Augusto de Castilho numa viagem do comandante à costa do Daomé e descrito no passo
de um relatório seu e cuja transcrição não resistimos: “A língua portuguesa, que é a língua
estrangeira mais conhecida em toda esta costa, é indispensável aos comerciantes, aos missionários
e a qualquer que queira ter trato íntimo com os indígenas. Os padres, para serem compreendidos,
é em português que pregavam;mas tendo ultimamente tal uso proibido pelo Governo Francês,
pregam em francês, mas
têm um intérprete que lhes vai traduzindo em português, em voz alta e frase a frase e a oração
toda “
Se na vida religiosa a influência do português se manifesta em toda aquela costa, na vida material
e na antroponímia ela não é menos intensa.
Ainda não está feito um estudo sistemático e profundo da presença do português em todas as
línguas ou dialectos, mas os trabalhos que de eu tenho conhecimento, e que incidem sobre um
pequeno número destes, demonstram à saciedade quanto ela é profunda e bem enraizada.
No relatório citado, Augusto de Castilho, aponta como de uso comum entre os indígenas do golfo
do Benim, os vocábulos “lama”, “vela”, “garrafa”, “garfo, “copo”,loja”,, “vinho”, “chicote”,
“papel”,mesa”, ”tesoura”,”bote”, “moço”, “palavra”, etc. Em outros territórios franceses, sobretudo
no Gabão, em relação aos dialectos víli ( este do
quicongo ), orugu e mpongué , devemos assinalar as pesquisas feitas por R. Reynard e pelo abade
André R. Walker”
(…) Este nosso trabalho não é mais que um fraco contributo para o estudo da influência que o
português vem exercendo na língua quicongo desde o final do século XV. Longe de ser trabalho
definitivo e completo, pois para tal bem minguada é a nossa competência,só desejamos que ela
tenha o mérito de estimular a curiosidade e o interesse de algum especialista que o venha a
conhecer”
INTRODUÇÃO
Português de Angola
CONCLUSÃO
Depois de algumas investigações em alguns sites da Internet a
colectânea do nosso concluiu que Cerca de 70% da população fala a
língua oficial angolana, o Português, as outras línguas não oficiais e
bastantes faladas são os idiomas de origem Bantú, o seja o
Ovibumdo, o Kimbumdo, o Kikongo, o Lunda, o Ganguela, o Lutchaze
e o Ovampo. O Bochimano, e todos os dialectos daí provenientes, são
falados no sul, por uma pequeníssima minoria, junto ao Rio
Cunene. Embora as línguas nacionais sejam as línguas maternas da
maioria da população, o português é a primeira língua de 30% da
população angolana — proporção que se apresenta muito superior
na capital do país —, enquanto 60% dos angolanos afirmam usá-la
como primeira ou segunda língua.