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CONSERVAÇÃO DA QDM

EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES

1. (Efomm 2021) Uma mola de massa desprezível e de constante elástica k = 100 N m tem um
tamanho natural de 1m e é comprimida para que se acomode num espaço de 60 cm entre duas
caixas de massas 1 kg e 2 kg. O piso horizontal não tem atrito, e o sistema é mantido em
repouso por um agente externo não representado na figura.
Assim que o sistema é liberado, a
mola se expande e empurra as caixas
até atingir novamente seu tamanho
natural, momento em que o contato
entre os três objetos é perdido. A
partir desse instante, a caixa de
massa 1 kg segue com velocidade
constante de módulo:

3 2
a) 2 2 m s b) m s c) 4 m s d) 4 m s e) 5 m s
2 3
2. (Enem PPL 2021) Foi realizada uma perícia técnica
de um acidente de trânsito em que um carro colidiu com
uma van em um cruzamento a 90°, como
esquematizado na figura. A van tem massa duas vezes
maior que o carro. Depois da colisão, os dois veículos
permaneceram “grudados” um ao outro e deslocaram-
se a um ângulo de 45° com a direção de suas
velocidades iniciais. Um radar mediu o módulo da
velocidade da van, imediatamente antes da colisão,
encontrando 40 km/h.

Qual o valor do módulo da velocidade do carro, em


quilômetro por hora (km/h), imediatamente antes da
colisão?
a) 20 b) 20 2 c) 40 d) 40 2 e) 80

3. (Uema 2021) São Luís tem uma média mensal de 550 acidentes de trânsito segundo dados
da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT). A capital maranhense tem como
principais causas de acidentes o excesso de velocidade e a falta de obediência às normas de
trânsito. A maioria dos acidentes ocorrem nos grandes corredores de trânsito da capital
maranhense. Foi o que aconteceu em um cruzamento, conforme imagem abaixo.

Um carro com massa de 1600 kg que se deslocava de oeste para leste, com uma velocidade de
módulo igual a 72 km/h, colidiu com uma caminhonete de massa igual a 2400 kg que se
deslocava do sul para o norte, com uma velocidade em módulo de 36 km/h. Em virtude da colisão,
os dois veículos seguiram engavetados como um único corpo, na direção nordeste.
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Considerando a situação descrita acima e que, no momento da colisão, estava chovendo muito
e, por isso, o atrito entre os veículos e a estrada pode ser desprezado, o módulo da velocidade,
no momento em que os dois veículos movem-se juntos, na direção nordeste, em m/s, é igual a
a) 14 b) 22 c) 30 d) 15 e) 10

4. (Ime 2020)

Um sistema mecânico, composto por um corpo de massa M conectado a uma mola, está
inicialmente em equilíbrio mecânico e em repouso sobre uma superfície horizontal sem atrito,
conforme mostra a figura. Um projétil esférico de massa m é disparado na direção horizontal
contra a massa M, provocando um choque perfeitamente inelástico que inicia uma oscilação no
sistema.

Dados: - M = 10 kg; , m = 2 kg; , amplitude de oscilação do sistema = 0,4 m; e frequência


angular = 2 rad s
A velocidade do projétil antes do choque entre as massas M e m, em m s, é:
a) 0,8 b) 1,6 c) 2,4 d) 4,8 e) 9,6

5. (Ime 2018) Um veículo de combate tem, como armamento principal, um canhão automático
eletromagnético, o qual está municiado com 50 projéteis. Esse veículo se desloca em linha reta,
inicialmente, em velocidade constante sobre um plano horizontal. Como o veículo está sem freio
e descontrolado, um engenheiro sugeriu executar disparos a fim de reduzir a velocidade do
veículo. Após realizar 10 disparos na mesma direção e no mesmo sentido da velocidade inicial
do veículo, este passou a se deslocar com metade da velocidade inicial. Diante do exposto, a
massa do veículo, em kg, é:
Dados:
- velocidade inicial do veículo: 20 m s;
- velocidade do projétil ao sair do canhão: 800 m s; e
- massa do projétil: 2 kg.
a) 1.420 b) 1.480 c) 1.500 d) 1.580 e) 1.680

6. (Uemg 2018) Considere a figura a seguir em que uma bola


de massa m, suspensa na extremidade de um fio, é solta de
uma altura h e colide elasticamente, em seu ponto mais baixo,
com um bloco de massa 2 m em repouso sobre uma superfície
sem nenhum atrito. Depois da colisão, a bola subirá até uma
altura igual a
a) h 7.
b) h 9.
c) h 5.
d) h 3.

7. (Fuvest 2015) Um trabalhador de massa m está em pé, em repouso, sobre uma plataforma
de massa M. O conjunto se move, sem atrito, sobre trilhos horizontais e retilíneos, com
velocidade de módulo constante v. Num certo instante, o trabalhador começa a caminhar sobre
a plataforma e permanece com velocidade de módulo v, em relação a ela, e com sentido oposto

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ao do movimento dela em relação aos trilhos. Nessa situação, o módulo da velocidade da


plataforma em relação aos trilhos é
a) ( 2 m + M) v / (m + M)
b) ( 2 m + M) v / M
c) ( 2 m + M) v / m
d) (M − m) v / M
e) (m + M) v / (M − m)

8. (Unesp 2015) Enquanto movia-se por uma trajetória parabólica depois de ter sido lançada
obliquamente e livre de resistência do ar, uma bomba de 400 g explodiu em três partes, A, B
e C, de massas mA = 200 g e mB = mC = 100 g. A figura representa as três partes da bomba e
suas respectivas velocidades em relação ao solo, imediatamente depois da explosão.

Analisando a figura, é correto afirmar que a bomba,


imediatamente antes de explodir, tinha velocidade de módulo
igual a
a) 100 m / s e explodiu antes de atingir a altura máxima de
sua trajetória.
b) 100 m / s e explodiu exatamente na altura máxima de sua
trajetória.
c) 200 m / s e explodiu depois de atingir a altura máxima de
sua trajetória.
d) 400 m / s e explodiu exatamente na altura máxima de sua
trajetória.
e) 400 m / s e explodiu depois de atingir a altura máxima de
sua trajetória.

9. (Fuvest 2014) Um núcleo de polônio-204 (204Po), em repouso, transmuta-se em um núcleo de


chumbo-200 (200Pb), emitindo uma partícula alfa ( α ) com energia cinética Eα . Nesta reação, a
energia cinética do núcleo de chumbo é igual a

Note e adote:

Núcleo Massa (u)


204Po 204
200Pb 200
α 4

1 u = 1 unidade de massa atômica.

a) Eα . b) Eα / 4 c) Eα / 50 d) Eα / 200 e) Eα / 204

10. (Ufg 2014) Uma experiência comum utilizando um


acelerador de partículas consiste em incidir uma partícula
conhecida sobre um alvo desconhecido e, a partir da
análise dos resultados do processo de colisão, obter
informações acerca do alvo. Um professor, para ilustrar de
forma simplificada como esse processo ocorre, propôs a
seguinte situação em que uma partícula de massa
m1 = 0,2 kg colide com um alvo que inicialmente estava
em repouso, conforme a figura.

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Após a colisão, obteve-se como resultado que as componentes y das velocidades são
respectivamente v1y = 5 m / s e v2y = −2 m / s. Neste caso, a massa do alvo em kg é:
a) 0,08 b) 0,2 c) 0,5 d) 0,8 e) 1,25

11. (Espcex (Aman) 2014) Um bloco de massa M=180 g está sobre urna superfície horizontal
sem atrito, e prende-se a extremidade de uma mola ideal de massa desprezível e constante
elástica igual a 2  103 N / m. A outra extremidade da mola está presa a um suporte fixo, conforme
mostra o desenho. Inicialmente o bloco se
encontra em repouso e a mola no seu
comprimento natural, Isto é, sem deformação.

Um projétil de massa m=20 g é disparado


horizontalmente contra o bloco, que é de fácil
penetração. Ele atinge o bloco no centro de sua
face, com velocidade de v=200 m/s. Devido ao
choque, o projétil aloja-se no interior do bloco.
Desprezando a resistência do ar, a compressão máxima da mola é de:

a) 10,0 cm b) 12,0 cm c) 15,0 cm d) 20,0 cm e) 30,0 cm

12. (Ita 2013) Uma rampa maciça de 120 kg inicialmente em repouso, apoiada sobre um piso
horizontal, tem sua declividade dada por tan θ = 3 4. Um corpo de 80 kg desliza nessa rampa a
partir do repouso, nela percorrendo 15 m até alcançar o piso. No final desse percurso, e
desconsiderando qualquer tipo de atrito, a velocidade da rampa em relação ao piso é de
aproximadamente
a) 1 m/s. b) 3 m/s. c) 5 m/s. d) 2 m/s. e) 4 m/s.

13. (Epcar (Afa) 2012) De acordo com a figura abaixo, a partícula A, ao ser abandonada de uma
altura H, desce a rampa sem atritos ou
resistência do ar até sofrer uma colisão,
perfeitamente elástica, com a partícula B que
possui o dobro da massa de A e que se encontra
inicialmente em repouso. Após essa colisão, B
entra em movimento e A retorna, subindo a
rampa e atingindo uma altura igual a

H H H
a) H b) c) d)
2 3 9

14. (Fuvest 2012)

Maria e Luísa, ambas de massa M, patinam no gelo. Luísa vai ao encontro de Maria com
velocidade de módulo V. Maria, parada na pista, segura uma bola de massa m e, num certo
instante, joga a bola para Luísa. A bola tem velocidade de módulo  , na mesma direção de V .
Depois que Luísa agarra a bola, as velocidades de Maria e Luísa, em relação ao solo, são,
respectivamente,
a) 0 ;  − V b) − ;  + V / 2 c) −m / M ; MV / m
d) −m / M ; (m - MV) / (M + m)
e) (M V / 2 - m )/ M ; (m - MV / 2) / (M + m)
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15. (Uespi 2012) Em um acidente de trânsito, os carros A e B colidem no cruzamento mostrado


nas figuras 1 e 2 a seguir. Logo após a colisão perfeitamente inelástica, os carros movem-se ao
longo da direção que faz um ângulo de θ = 37° com a direção inicial do carro A (figura 2). Sabe-
se que a massa do carro A é o dobro da massa do carro B, e que o módulo da velocidade dos
carros logo após a colisão é de 20 km/h. Desprezando o efeito das forças de atrito entre o solo
e os pneus e considerando sen(37°) = 0,6 e cos(37°) = 0,8, qual é a velocidade do carro A
imediatamente antes da colisão?

a) 24 km/h b) 39 km/h c) 63 km/h d) 82 km/h e) 92 km/h

16. (Ime 2012)


Duas bolas, 1 e 2, movem-se em um piso
perfeitamente liso. A bola 1, de massa m1 = 2 kg,
move-se no sentido da esquerda para direita com
velocidade v1 = 1m/s. A bola 2, de massa m2 = 1kg,
move-se com ângulo de 60° com o eixo x, com
velocidade v 2 = 2 m/s. Sabe-se que o coeficiente de
atrito cinético entre as bolas e o piso rugoso é
0,10 sec 2β e a aceleração gravitacional é 10 m/s2 .
Ao colidirem, permanecem unidas após o choque e
movimentam-se em um outro piso rugoso, conforme
mostra a figura. A distância percorrida, em metros,
pelo conjunto bola 1 e bola 2 até parar é igual a
a) 0,2 b) 0,5 c) 0,7 d) 0,9 e) 1,2

17. (Ifsp 2011) Existe um brinquedo de criança que é constituído de um pêndulo de três bolinhas
de mesma massa e comprimentos iguais. A brincadeira consiste em abandonar uma bolinha X
de uma altura H, acima das outras duas Y e W, que estão em repouso (figura 1). Quando a
bolinha X colidir com as duas, todas ficam grudadas e o conjunto atinge uma altura h acima da
posição inicial de Y e W (figura 2).

Se desconsiderarmos qualquer tipo de atrito, o valor de h em função de H será de:


H H H H H
a) b) c) d) e)
2 3 6 8 9

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18. (G1 - ifce 2011) Uma esfera A é largada, a partir do repouso, do ponto mais alto de uma
calha, cujo trilho possui uma parte em forma de “looping” (circulo), como mostra a figura 1.

A distância horizontal atingida pela esfera A até tocar o solo é XO = 1 m . Em seguida, a mesma
esfera A é largada do mesmo ponto anterior, a partir do repouso, e colide frontalmente com uma
segunda esfera B colocada em repouso na extremidade horizontal da calha (ponto C na figura
1). Ambas atingem as distâncias horizontais XA = 0,3 m e XB = 0,6 m , respectivamente.

Desprezando-se a resistência do ar e considerando-se a aceleração da gravidade g, constante,


o coeficiente de restituição do choque, entre as duas esferas, vale
a) 0,3. b) 0,5. c) 0,7. d) 0,9. e) 1,0.

19. (Fgvrj 2011) Leonardo, de 75 kg, e sua filha Beatriz, de 25 kg, estavam patinando em uma
pista horizontal de gelo, na mesma direção e em sentidos opostos, ambos com velocidade de
módulo v = 1,5 m/s. Por estarem distraídos, colidiram frontalmente, e Beatriz passou a se mover
com velocidade de módulo u = 3,0 m/s, na mesma direção, mas em sentido contrário ao de seu
movimento inicial. Após a colisão, a velocidade de Leonardo é
a) nula.
b) 1,5 m/s no mesmo sentido de seu movimento inicial.
c) 1,5 m/s em sentido oposto ao de seu movimento inicial.
d) 3,0 m/s no mesmo sentido de seu movimento inicial.
e) 3,0 m/s em sentido oposto ao de seu movimento inicial.

20. (G1 - cftmg 2010) Um sistema é constituído por uma mola e duas esferas com características
idênticas. Uma delas comprime em 10,0 cm a mola de constante elástica igual a 800 N/m. Ao
abandonar a mesma, a esfera colide elasticamente com a outra em repouso.

Desprezando-se o atrito entre as esferas e a superfície, o valor da velocidade adquirida por B,


em m/s, após a colisão, é igual a
a) 2,0. b) 2,5. c) 4,0. d) 4,5.

21. (Ita 2009) Considere uma bola de basquete de 600 g a 5 m e altura e, logo acima dela,
uma de tênis de 60 g. A seguir, num dado instante, ambas as bolas são deixadas cair. Supondo
choques perfeitamente elásticos e ausência de eventuais resistências, e considerando
g = 10 m s2 , assinale o valor que mais se aproxima da altura máxima alcançada pela bola de
tênis em sua ascensão [sic] após o choque.
a) 5 m b) 10 m c) 15 m d) 25 m e) 35 m

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22. (Fuvest 2001)

Uma granada foi lançada verticalmente, a partir do chão, em uma região plana. Ao atingir sua
altura máxima, 10s após o lançamento, a granada explodiu, produzindo dois fragmentos com
massa total igual a 5kg, lançados horizontalmente. Um dos fragmentos, com massa igual a 2kg,
caiu a 300m, ao Sul do ponto de lançamento, 10s depois da explosão. Pode-se afirmar que a
parte da energia liberada na explosão, e transformada em energia cinética dos fragmentos, é
aproximadamente de
a) 900 J
b) 1500 J
c) 3000 J
d) 6000 J
e) 9000 J

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Gabarito:

Resposta da questão 1:
[D]

Nas condições apresentadas, o sistema é mecanicamente isolado. Assim, ocorre conservação


da quantidade de movimento do sistema.
A figura mostra a situação após os três objetos perderem o contato.

Então, analisando a figura, em módulo:


m 1
m1 v1 = m2 v 2  v 2 = 1 v1  v 2 = v1
m2 2

O sistema é também conservativo. A energia potencial acumulada na mola é transformada em


energia cinética para as caixas.
k x 2 m1 v12 m2 v 22 v2 v2
 k x 2 = m1 v12 + m2 1  100 ( 0,4 ) = 1v12 + 2 1 
2
= +
2 2 2 4 4
3 v12 32 2
16 =  v1 =  v1 = 4 ms
2 3 3

Resposta da questão 2:
[E]

A figura ilustra a quantidade de movimento de cada veículo antes da colisão, bem como a
quantidade de movimento resultante do sistema, considerado como um sistema isolado.

Sendo MV = 2MC , da figura:


MV v V 2 MC v V
tg 45 =  1=  v C = 2 v V = 2  40  v C = 80 km h
MC v C MC v C

Resposta da questão 3:
[E]

Dados: v x = 72 km h = 20 m s; v y = 36 km h = 10 m s.

As quantidades de movimento antes e depois da colisão são:


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Q = 1.600  20 = 32  103 kgm s


 x

Q = m v Q y = 2.400  10 = 24  103 kgm s

QS = (1.600 + 2.400 ) v = 4  103 v

A figura ilustra as quantidades de movimento dos veículos e do sistema.

Como o Sistema é mecanicamente isolado, ocorre conservação da quantidade de movimento.

( 4  103 v ) = (24  103 ) + (32  103 )


2 2 2 2
QS = Qx + Qy  QS = Q2x + Q2y  
1.600
16  106 v 2 = 576  106 + 1024  106  v 2 = = 100  v = 10m s
16

Resposta da questão 4:
[D]

Velocidade máxima do sistema durante o MHS:


v = ωA = 2  0,4
v = 0,8 m s

Por conservação do momento linear, temos:


pinício = pfim
m  v 0 + M  0 = (m + M)  v
2v 0 = 12  0,8
 v 0 = 4,8 m s

Resposta da questão 5:
[B]

Por conservação da quantidade de movimento:


v
(M + 50m )  v0 = (M + 40m )  0 + 10m  vp
2
( M + 100 )  20 = ( M + 80 )  10 + 20  800
 M = 1480 kg

Resposta da questão 6:
[B]

Cálculo da velocidade com a qual o corpo de massa m atinge o de massa 2m :


mv 2
mgh =  v = 2gh
2

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Como a colisão é elástica, devemos ter que o módulo da velocidade de retorno do corpo de
v 2gh
massa m é v ' = = . Logo, a altura h' atingida é:
3 3
mv '2 1 2gh
= mgh'   = gh'
2 2 9
h
 h' =
9

Resposta da questão 7:
[A]

Na figura, a situação (I) mostra o trabalhador em repouso em relação à plataforma que se


desloca com velocidade de módulo v em relação aos trilhos.

Na situação (II) o trabalhador move-se em sentido oposto ao do movimento da plataforma, com


velocidade de módulo v em relação a ela, passando a ser v ' a velocidade da plataforma em
relação aos trilhos.

Sejam, então, v t e vp = v ' as velocidades finais do trabalhador e da plataforma,


respectivamente, em relação ao trilhos.
A velocidade do trabalhador em relação à plataforma tem módulo v. Orientando a trajetória no
sentido da velocidade inicial da plataforma, ou seja para a direita na figura acima, tem-se:
v t/p = −v  v t − vp = −v  v t = vp − v  v t = v '− v.

Pela conservação da Quantidade de Movimento:


Q(I) = Q(II)  ( m + M) v = m v t + Mv p  (m + M) v = M v ' + m ( v '− v ) 
m v + M v = M v '+ m v '− m v  2 m v + M v = ( M + m ) v ' 
(2 m + M) v = ( M + m ) v ' 

(2 m + M) v
v' = .
(M + m)

Resposta da questão 8:
[B]

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Dados: M = 400 g; mA = 200 g; mB = mC = 100 g; v A = 100 m/s; vB = 200 m/s e vC = 400 m/s.

Empregando a conservação da Quantidade de Movimento nas duas direções, para antes e


depois da explosão:

Na vertical (y):
Qantes
y = Qdepois
y  Qantes
y = m B v B − m A v A = 100  200 − 200  100 

Qantes
y = 0  a bomba explodiu no ponto mais alto de sua trajetória.

Na horizontal (x):
Qantes
x = Qdepois
x  M v 0 = mC v C  400 v 0 = 100  400 

v 0 = 100 m/s.

Resposta da questão 9:
[C]

A energia cinética da partícula  vale Eα .


Então:
mα v α2 4 v α2 Eα
= Eα  = Eα  v α = .
2 2 2

Como o sistema é mecanicamente isolado, temos:


Eα 1 Eα
mα v α = mPb vPb  4 = 200  vPb  vPb = 
2 50 2
2 Eα
vPb = .
5 000

Assim:
2
mPb vPb 200 Eα E
EPb =  EPb =   EPb = α .
2 2 5 000 50

Resposta da questão 10:


[C]

Como o movimento antes da colisão era estritamente sobre o eixo x, a componente da


quantidade de movimento no eixo y é nula. Pela conservação da quantidade de movimento
tem-se, então:

Qfinal
y = Qinicial
y  m1 v1y + m2 V2y = 0  0,2  5 + m2 ( −2 ) = 0  m2 = 0,5 kg.

Resposta da questão 11:


[D]

Dados: M = 180g = 18  10–2 kg; m = 20g = 2  10–2 kg; k = 2  10–3 N / m; v = 200m / s.

Pela conservação da quantidade de movimento calculamos a velocidade do sistema (vs) depois


da colisão:
Qdepois
sist = Qantes
sist  (M + m ) v s = m v  200 v s = 20  200  v s = 20 m/s.

Depois da colisão, o sistema é conservativo. Pela conservação da energia mecânica


calculamos a máxima deformação (x) sofrida pela mola.
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inicial final (M + m ) v 2s k x2 M+m


EMec = EMec  =  x = vs 
2 2 k
(18 + 2 )  10−2 20  10−2
x = 20  = 20  = 20  10 −4  x = 20  10 −2 m 
2  103 2  10 −3

x = 20 cm.

Resposta da questão 12:


[C]

Como o enunciado nos informa que o corpo percorre 15m até alcançar o solo e que
tan θ = 3 4, podemos desenhar a figura abaixo:

Ao descer, o corpo de massa “m” empurra o plano, que se desloca para a direita, em relação
ao solo.

U : velocidade do plano em relação ao solo;


V : velocidade da esfera em relação ao solo.

VX : componente horizontal de V ;
VY : componente vertical de V .
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| VY | 3 VY 3
tan θ = = → = (eq.1)
| VX | + | U | 4 VX + U 4

Ao descer, a energia potencial do corpo de massa “m” se transforma em energia cinética do


corpo de massa “m” e do plano de massa “M”, todos em relação ao solo.

MU2 mV 2
+ = mgh
2 2
VX + VY = V → V 2 = VX2 + VY2
MU2 mV 2 MU2 m.(VX2 + VY 2 )
+ = mgh → + = mgh (eq.2)
2 2 2 2

Para respondermos a questão, temos que encontrar VX e VY . Para isso já temos a “eq.1”,
faltando apenas mais uma equação.

Considerando o sistema como isolado, teremos a conservação da quantidade de movimento


em relação ao solo. Como o deslocamento do plano ocorre apenas na horizontal, podemos
desconsiderar as componentes verticais no sistema.

M.U 3
M.U + m.VX = 0 → M.U − m.VX = 0 → VX = → VX = U (eq.3)
m 2

Substituindo “eq.3” em “eq.1”, teremos:

VY 3 33  15
= → VY =  U + U  → VY = U (eq.4)
VX + U 4 42  8

Substituindo “eq.3” e “eq.4” em “eq.2”, finalizamos:

  3 2  15 2 
m.   U  +  U  
MU2 m.(VX2 + VY 2 ) MU2  2   8  
+ = mgh → +  = mgh
2 2 2 2
9 225 2 
80.  U2 + U 
120.U2  4 64  = 80.10.9 → U  5m / s
+
2 2

Resposta da questão 13:


[D]

Iremos resolver a questão em três partes:


– Primeira: descida da partícula A pela rampa;
– Segunda: colisão entre as partículas A e B na parte mais baixa da rampa;
– Terceira: retorno da partícula A, subindo a rampa novamente e atingindo uma nova altura h.

> Primeira parte: descida da partícula A.


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Considerando como um sistema conservativo a descida da partícula A, teremos:

mV 2
Em = Em' → Ep = Ec → mgH = → V 2 = 2gH → V = 2gH , em que V é a velocidade da
2
partícula A na parte mais baixa da rampa.

> Segunda parte: colisão entre as partículas A e B:

Considerando a colisão como um sistema isolado, teremos:

Qfinal = Qinicial → QAfinal + QBfinal = QAinicial + QBinicial → m.V'+ 2m.V'B = m.V + 2m.VB

Dividindo a equação por m e substituindo os valores, teremos:


m.V'+ 2m.V'B = m.V + 2m.VB → V'+ 2.V'B = V + 2.VB → V'+ 2.V'B = 2gH + 2.0 → V'+ 2.V'B = 2gH
V'+ 2.V'B = 2gH (eq.1)

Como a colisão foi perfeitamente elástica (e = 1), teremos:


V' − V' V 'B − V '
e= B →1= → V 'B − V ' = 2gH → V 'B = 2gH + V '
V − VB 2gH − 0

V 'B = 2gH + V ' (eq.2)

Substituindo a “eq.2” na “eq.1”, teremos:


2gH
V '+ 2.V 'B = 2gh → V '+ 2.( 2gH + V ') = 2gh → 3.V ' = − 2gH → V ' = −
3

Ou seja, concluímos que a partícula A, após a colisão, volta a subir a rampa com uma
2gH
velocidade V ' de intensidade :
3

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> Terceira parte: retorno da partícula A, subindo a rampa e atingindo uma nova altura h:

Considerando que a partícula A suba a rampa em um sistema conservativo e que no ponto


mais alto ela se encontra em repouso, teremos:
Emf = Ep = mgh
mV '2
Emi = Ec =
2
mV '2
Emf = Emi → mgh =
2

Dividindo a equação por m e substituindo os valores, teremos:


2
 2gH 
  2gH
2 3
→ gh =   → gh = 9 → h = H
mV '
mgh =
2 2 2 9

Resposta da questão 14:


[D]

Antes de jogar a bola, Maria e a bola estão em repouso, portanto a quantidade de movimento
desse sistema é nula. Como o sistema é mecanicamente isolado (a resultante das forças
externas é nula), apliquemos a ele a conservação da quantidade de movimento:

( Qsist )antes = ( Qsistema )depois  0 = m v + M VMaria  − M VMaria = m v 


−m v
VMaria = .
M

Antes de agarrar a bola que tem velocidade v, Luísa tem velocidade -V. Aplicando novamente
a conservação da quantidade de movimento:

( Qsist )antes = ( Qsist )depois  m v − M V = ( m + M) VLuísa 


m v −M V
VLuísa =
m+M

Resposta da questão 15:


[A]

Dados: mA = 2 m; mB = m; vAB = 20 km/h; sen37° = 0,6 e cos37° = 0,8.


Como as forças externas são desprezíveis, o sistema formado pelos carros é isolado.

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Pela conservação da quantidade de movimento, conforme mostra a figura acima:


Q AB = Q A + QB  ( m A + mB ) v AB = m A v A + mB vB 
(2 m + m ) v AB = 2 m v A + m vB  (3 m ) v AB = 2 m v A + m v B .

Ainda, da mesma figura:


Q 2 m vA 2 vA
cos37 = A =  0,8 =  2 VA = 48 
Q AB 3 m v AB 3 ( 20 )
v A = 24 km / h.

Resposta da questão 16:


[B]

Dados: m1 = 2 kg; v1 = 1 m/s; m2 = 1 kg; v1 = 2 m/s; μ = 0,1sec 2 β; g = 10 m/s2.


Calculando os módulos das quantidades de movimentos antes da colisão:
Q = 2  1 = 2 kg  m / s.
Q=m v   1
Q2 = 1 2 = 2 kg  m / s.

Como as bolas seguem unidas após a colisão e as quantidades de movimento iniciais têm
mesmo módulo, pela conservação da quantidade de movimento, a direção do movimento é a
da bissetriz do ângulo formado entre as velocidades iniciais, ou seja, β = 30, conforme ilustra
a figura.

Aplicando a lei dos cossenos e a conservação da quantidade de movimento:


1
Q2 = Q12 + Q12 + 2 Q1Q2 cos60  (m1 + m2 ) v '  = 22 + 22 + 2  2  2
2

2
12 4
( 3 v ' )2 = 12  v'2 = = .
9 3

Após a colisão, a força resultante agindo no sistema é a força de atrito. Aplicando o teorema da
energia cinética:

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(m1 + m2 ) v 2 (m1 + m2 ) v '2 (m1 + m2 ) v '2


WFat = −  −  ( m1 + m2 ) g S = 0 − 
2 2 2
4
1 3 1 2 4 2
0,1 g S =  0,1  10  S =  S = 
2 2
sec 30 2  3  3 3 3
 2 

S = 0,5 m.

Resposta da questão 17:


[E]

O brinquedo é conhecido no meio Físico como Pêndulo de Newton.


Seja M a massa de cada bolinha.

– Calculando a velocidade da bolinha X antes do choque (Va), pela conservação da energia


mecânica:
M Va2
= M g H  Va = 2 g H . (I)
2

– Usando a conservação da quantidade de movimento, calculamos a velocidade (Vd) do


sistema formado pelas três bolinhas, depois do choque.
V
sistema
Qantes = Qsistema
depois  M Va = 3M Vd  Vd = a . (II)
3

Combinando (I) e (II):


2 gH
Vd = . (III)
3

– Pela conservação da energia mecânica do sistema formado pelas três bolinhas, l depois do
choque, calculamos a altura final (h).
3 M Vd2
= 3 M g h  Vd2 = 2 g h. (IV)
2
2
 2 gH 2 gH H
  =2 gh  = 2 gh h=
Substituindo (III) em (IV):  3  9 9
 

Resposta da questão 18:


[A]

O tempo de queda ( t) é o mesmo nos três casos, pois independe da massa e da velocidade
inicial, como mostrado abaixo:
1 2h
h= g t 2  t = .
2 g

Após abandonar a calha, a velocidade horizontal de cada esfera permanece constante para os
três lançamentos, sendo igual a razão entre a distância horizontal percorrida e o tempo de
queda.

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 X0 1
 v 0 = t = t ;

 X 0,3
Assim, temos:  v A = 0 = ;
  t t
 X0 0,6
 v B = t = t .

O coeficiente de restituição no choque é dado pela razão entre velocidades relativas de


afastamento ( vB − v A ) e de aproximação ( v 0 ) .

0,6 0,3

vB − v A
e= = t t = 0,3  e = 0,3.
v0 1 1
t

Resposta da questão 19:


[A]

Como o sistema é isolado de forças externas, podemos aplicar a conservação da quantidade


de movimento:

QTF = QTI → m1V1 − m2 V2 = m1u1 + m2u2


75  1,5 − 25  1,5 = 75u1 + 25  3 → u1 = 0

Resposta da questão 20:


[A]

Sem Resposta.

OBS: A questão foi considerada de dificuldade elevada, pois, tratando-se de um teste de


múltipla escolha, o fato de não apresentar opção correta, compromete a resolução.

Dados: k = 800 N/m; x = 10 cm; mA = mB = m.

Sejam vA, vB, v 'A e v B' as velocidades das esferas A e B, antes e depois do choque,
respectivamente.

Pela conservação da energia mecânica, calculemos a velocidade da esfera A (vA) ao


abandonar a mola:

k x 2 m v 2A k 800 2
=  vA = x  v A = 0,1  vA = 2 .
2 2 m m m
2
Temos: vA = 2 e vB = 0. Calculemos v 'A e v B' .
m

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O choque entre as esferas é perfeitamente elástico. Então o coeficiente de restituição (e) é


igual a 1.
Mas:
v ' − v 'A v ' − v 'A
e= B  1= B 
v A − vB vA − 0
vB' − v'A = v A (I).

Pela conservação da quantidade de movimento (momento linear):


Qantes = Qdepois  m vA + m vB = m v'A + m vB' 
v'A + vB' = v A (II).

Montando o sistema com as equações (I) e (II), vem:


 v B' − v 'A = v A
 ' Somando membro a membro:
 v A + v B = v A
'

2 vB' = 2 v A  vB' = v A 
2
v B' = 2 e v 'A = 0 .
m

Resultando que era de se esperar, pois é sabido que num choque frontal e perfeitamente
elástico de dois corpos de mesma massa ocorre troca de velocidades.

OBS: A resposta dada pelo gabarito oficial é opção [a]. Isso significa que o examinador
se esqueceu de fornecer a massa das esferas, mas que ele a considerou igual a 2 kg,
pois:
2 2
vB' = = 2 = 2 = 2 m/s.
m 2

Resposta da questão 21:


[E]

Nota: o tempo de choque entre a bola de basquete e o solo deve ser desprezível para que se
tenha a garantia de que o encontro das duas bolas se dê com a de basquete subindo e a de
tênis descendo.

Dados: m = 60 g; M = 600 g; h = 5 m; g = 10 m s2.

Calculando a velocidade de um corpo para uma queda de altura h = 5m, no vácuo, pela
equação de Torricelli:
V 2 = V02 + 2gh  V 2 = 0 + 2  10  5  V = 10m s.

Assim, sendo desprezível o tempo de choque da bola de basquete com o solo, no instante do
choque entre as duas bolas, a bola de tênis está descendo com 10 m/s e a de basquete está
subindo com 10 m/s, visto que o choque com o solo foi perfeitamente elástico.

Designando por v a velocidade da bola de basquete e por u a velocidade da bola de tênis


antes da colisão entre ambas e orientando a trajetória para cima, tem-se:

v = 10m s e u = −10m s.

Designando por v ' e u' as respectivas velocidades após a colisão, pela conservação da
quantidade de movimento, têm-se:

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após
Qantes
sist = Qsist  Mv + mu = Mv '+ mu'  600  10 − 60  10 = 600 v '+ 60u' 
10 v' + u' = 90. (I)
Como o choque entre as bolas é perfeitamente elástico (e = 1), vem:

u'− v ' u'− v '


e=  1=  u'− v ' = 20  v ' = u'− 20. (II)
v −u 10 − ( −10)

Substituindo (II) em (I):


290
10 (u'− 20 ) + u' = 90  u' = m s.
11

Aplicando a equação de Torricelli mais uma vez:

2
 290 
2  11 
 290    = 84.100 = 34,75 m 
v 2 = u'2 + 2  a  S =   − 20  H = 0 → H = H  35 m.
 11  20 2.420

Resposta da questão 22:


[B]

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