QDM Questoes
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EXERCÍCIOS COMPLEMENTARES
1. (Efomm 2021) Uma mola de massa desprezível e de constante elástica k = 100 N m tem um
tamanho natural de 1m e é comprimida para que se acomode num espaço de 60 cm entre duas
caixas de massas 1 kg e 2 kg. O piso horizontal não tem atrito, e o sistema é mantido em
repouso por um agente externo não representado na figura.
Assim que o sistema é liberado, a
mola se expande e empurra as caixas
até atingir novamente seu tamanho
natural, momento em que o contato
entre os três objetos é perdido. A
partir desse instante, a caixa de
massa 1 kg segue com velocidade
constante de módulo:
3 2
a) 2 2 m s b) m s c) 4 m s d) 4 m s e) 5 m s
2 3
2. (Enem PPL 2021) Foi realizada uma perícia técnica
de um acidente de trânsito em que um carro colidiu com
uma van em um cruzamento a 90°, como
esquematizado na figura. A van tem massa duas vezes
maior que o carro. Depois da colisão, os dois veículos
permaneceram “grudados” um ao outro e deslocaram-
se a um ângulo de 45° com a direção de suas
velocidades iniciais. Um radar mediu o módulo da
velocidade da van, imediatamente antes da colisão,
encontrando 40 km/h.
3. (Uema 2021) São Luís tem uma média mensal de 550 acidentes de trânsito segundo dados
da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT). A capital maranhense tem como
principais causas de acidentes o excesso de velocidade e a falta de obediência às normas de
trânsito. A maioria dos acidentes ocorrem nos grandes corredores de trânsito da capital
maranhense. Foi o que aconteceu em um cruzamento, conforme imagem abaixo.
Um carro com massa de 1600 kg que se deslocava de oeste para leste, com uma velocidade de
módulo igual a 72 km/h, colidiu com uma caminhonete de massa igual a 2400 kg que se
deslocava do sul para o norte, com uma velocidade em módulo de 36 km/h. Em virtude da colisão,
os dois veículos seguiram engavetados como um único corpo, na direção nordeste.
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Considerando a situação descrita acima e que, no momento da colisão, estava chovendo muito
e, por isso, o atrito entre os veículos e a estrada pode ser desprezado, o módulo da velocidade,
no momento em que os dois veículos movem-se juntos, na direção nordeste, em m/s, é igual a
a) 14 b) 22 c) 30 d) 15 e) 10
4. (Ime 2020)
Um sistema mecânico, composto por um corpo de massa M conectado a uma mola, está
inicialmente em equilíbrio mecânico e em repouso sobre uma superfície horizontal sem atrito,
conforme mostra a figura. Um projétil esférico de massa m é disparado na direção horizontal
contra a massa M, provocando um choque perfeitamente inelástico que inicia uma oscilação no
sistema.
5. (Ime 2018) Um veículo de combate tem, como armamento principal, um canhão automático
eletromagnético, o qual está municiado com 50 projéteis. Esse veículo se desloca em linha reta,
inicialmente, em velocidade constante sobre um plano horizontal. Como o veículo está sem freio
e descontrolado, um engenheiro sugeriu executar disparos a fim de reduzir a velocidade do
veículo. Após realizar 10 disparos na mesma direção e no mesmo sentido da velocidade inicial
do veículo, este passou a se deslocar com metade da velocidade inicial. Diante do exposto, a
massa do veículo, em kg, é:
Dados:
- velocidade inicial do veículo: 20 m s;
- velocidade do projétil ao sair do canhão: 800 m s; e
- massa do projétil: 2 kg.
a) 1.420 b) 1.480 c) 1.500 d) 1.580 e) 1.680
7. (Fuvest 2015) Um trabalhador de massa m está em pé, em repouso, sobre uma plataforma
de massa M. O conjunto se move, sem atrito, sobre trilhos horizontais e retilíneos, com
velocidade de módulo constante v. Num certo instante, o trabalhador começa a caminhar sobre
a plataforma e permanece com velocidade de módulo v, em relação a ela, e com sentido oposto
8. (Unesp 2015) Enquanto movia-se por uma trajetória parabólica depois de ter sido lançada
obliquamente e livre de resistência do ar, uma bomba de 400 g explodiu em três partes, A, B
e C, de massas mA = 200 g e mB = mC = 100 g. A figura representa as três partes da bomba e
suas respectivas velocidades em relação ao solo, imediatamente depois da explosão.
Note e adote:
a) Eα . b) Eα / 4 c) Eα / 50 d) Eα / 200 e) Eα / 204
Após a colisão, obteve-se como resultado que as componentes y das velocidades são
respectivamente v1y = 5 m / s e v2y = −2 m / s. Neste caso, a massa do alvo em kg é:
a) 0,08 b) 0,2 c) 0,5 d) 0,8 e) 1,25
11. (Espcex (Aman) 2014) Um bloco de massa M=180 g está sobre urna superfície horizontal
sem atrito, e prende-se a extremidade de uma mola ideal de massa desprezível e constante
elástica igual a 2 103 N / m. A outra extremidade da mola está presa a um suporte fixo, conforme
mostra o desenho. Inicialmente o bloco se
encontra em repouso e a mola no seu
comprimento natural, Isto é, sem deformação.
12. (Ita 2013) Uma rampa maciça de 120 kg inicialmente em repouso, apoiada sobre um piso
horizontal, tem sua declividade dada por tan θ = 3 4. Um corpo de 80 kg desliza nessa rampa a
partir do repouso, nela percorrendo 15 m até alcançar o piso. No final desse percurso, e
desconsiderando qualquer tipo de atrito, a velocidade da rampa em relação ao piso é de
aproximadamente
a) 1 m/s. b) 3 m/s. c) 5 m/s. d) 2 m/s. e) 4 m/s.
13. (Epcar (Afa) 2012) De acordo com a figura abaixo, a partícula A, ao ser abandonada de uma
altura H, desce a rampa sem atritos ou
resistência do ar até sofrer uma colisão,
perfeitamente elástica, com a partícula B que
possui o dobro da massa de A e que se encontra
inicialmente em repouso. Após essa colisão, B
entra em movimento e A retorna, subindo a
rampa e atingindo uma altura igual a
H H H
a) H b) c) d)
2 3 9
Maria e Luísa, ambas de massa M, patinam no gelo. Luísa vai ao encontro de Maria com
velocidade de módulo V. Maria, parada na pista, segura uma bola de massa m e, num certo
instante, joga a bola para Luísa. A bola tem velocidade de módulo , na mesma direção de V .
Depois que Luísa agarra a bola, as velocidades de Maria e Luísa, em relação ao solo, são,
respectivamente,
a) 0 ; − V b) − ; + V / 2 c) −m / M ; MV / m
d) −m / M ; (m - MV) / (M + m)
e) (M V / 2 - m )/ M ; (m - MV / 2) / (M + m)
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17. (Ifsp 2011) Existe um brinquedo de criança que é constituído de um pêndulo de três bolinhas
de mesma massa e comprimentos iguais. A brincadeira consiste em abandonar uma bolinha X
de uma altura H, acima das outras duas Y e W, que estão em repouso (figura 1). Quando a
bolinha X colidir com as duas, todas ficam grudadas e o conjunto atinge uma altura h acima da
posição inicial de Y e W (figura 2).
18. (G1 - ifce 2011) Uma esfera A é largada, a partir do repouso, do ponto mais alto de uma
calha, cujo trilho possui uma parte em forma de “looping” (circulo), como mostra a figura 1.
A distância horizontal atingida pela esfera A até tocar o solo é XO = 1 m . Em seguida, a mesma
esfera A é largada do mesmo ponto anterior, a partir do repouso, e colide frontalmente com uma
segunda esfera B colocada em repouso na extremidade horizontal da calha (ponto C na figura
1). Ambas atingem as distâncias horizontais XA = 0,3 m e XB = 0,6 m , respectivamente.
19. (Fgvrj 2011) Leonardo, de 75 kg, e sua filha Beatriz, de 25 kg, estavam patinando em uma
pista horizontal de gelo, na mesma direção e em sentidos opostos, ambos com velocidade de
módulo v = 1,5 m/s. Por estarem distraídos, colidiram frontalmente, e Beatriz passou a se mover
com velocidade de módulo u = 3,0 m/s, na mesma direção, mas em sentido contrário ao de seu
movimento inicial. Após a colisão, a velocidade de Leonardo é
a) nula.
b) 1,5 m/s no mesmo sentido de seu movimento inicial.
c) 1,5 m/s em sentido oposto ao de seu movimento inicial.
d) 3,0 m/s no mesmo sentido de seu movimento inicial.
e) 3,0 m/s em sentido oposto ao de seu movimento inicial.
20. (G1 - cftmg 2010) Um sistema é constituído por uma mola e duas esferas com características
idênticas. Uma delas comprime em 10,0 cm a mola de constante elástica igual a 800 N/m. Ao
abandonar a mesma, a esfera colide elasticamente com a outra em repouso.
21. (Ita 2009) Considere uma bola de basquete de 600 g a 5 m e altura e, logo acima dela,
uma de tênis de 60 g. A seguir, num dado instante, ambas as bolas são deixadas cair. Supondo
choques perfeitamente elásticos e ausência de eventuais resistências, e considerando
g = 10 m s2 , assinale o valor que mais se aproxima da altura máxima alcançada pela bola de
tênis em sua ascensão [sic] após o choque.
a) 5 m b) 10 m c) 15 m d) 25 m e) 35 m
Uma granada foi lançada verticalmente, a partir do chão, em uma região plana. Ao atingir sua
altura máxima, 10s após o lançamento, a granada explodiu, produzindo dois fragmentos com
massa total igual a 5kg, lançados horizontalmente. Um dos fragmentos, com massa igual a 2kg,
caiu a 300m, ao Sul do ponto de lançamento, 10s depois da explosão. Pode-se afirmar que a
parte da energia liberada na explosão, e transformada em energia cinética dos fragmentos, é
aproximadamente de
a) 900 J
b) 1500 J
c) 3000 J
d) 6000 J
e) 9000 J
Gabarito:
Resposta da questão 1:
[D]
Resposta da questão 2:
[E]
A figura ilustra a quantidade de movimento de cada veículo antes da colisão, bem como a
quantidade de movimento resultante do sistema, considerado como um sistema isolado.
Resposta da questão 3:
[E]
Dados: v x = 72 km h = 20 m s; v y = 36 km h = 10 m s.
Resposta da questão 4:
[D]
Resposta da questão 5:
[B]
Resposta da questão 6:
[B]
Como a colisão é elástica, devemos ter que o módulo da velocidade de retorno do corpo de
v 2gh
massa m é v ' = = . Logo, a altura h' atingida é:
3 3
mv '2 1 2gh
= mgh' = gh'
2 2 9
h
h' =
9
Resposta da questão 7:
[A]
(2 m + M) v
v' = .
(M + m)
Resposta da questão 8:
[B]
Dados: M = 400 g; mA = 200 g; mB = mC = 100 g; v A = 100 m/s; vB = 200 m/s e vC = 400 m/s.
Na vertical (y):
Qantes
y = Qdepois
y Qantes
y = m B v B − m A v A = 100 200 − 200 100
Qantes
y = 0 a bomba explodiu no ponto mais alto de sua trajetória.
Na horizontal (x):
Qantes
x = Qdepois
x M v 0 = mC v C 400 v 0 = 100 400
v 0 = 100 m/s.
Resposta da questão 9:
[C]
Assim:
2
mPb vPb 200 Eα E
EPb = EPb = EPb = α .
2 2 5 000 50
Qfinal
y = Qinicial
y m1 v1y + m2 V2y = 0 0,2 5 + m2 ( −2 ) = 0 m2 = 0,5 kg.
x = 20 cm.
Como o enunciado nos informa que o corpo percorre 15m até alcançar o solo e que
tan θ = 3 4, podemos desenhar a figura abaixo:
Ao descer, o corpo de massa “m” empurra o plano, que se desloca para a direita, em relação
ao solo.
VX : componente horizontal de V ;
VY : componente vertical de V .
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| VY | 3 VY 3
tan θ = = → = (eq.1)
| VX | + | U | 4 VX + U 4
MU2 mV 2
+ = mgh
2 2
VX + VY = V → V 2 = VX2 + VY2
MU2 mV 2 MU2 m.(VX2 + VY 2 )
+ = mgh → + = mgh (eq.2)
2 2 2 2
Para respondermos a questão, temos que encontrar VX e VY . Para isso já temos a “eq.1”,
faltando apenas mais uma equação.
M.U 3
M.U + m.VX = 0 → M.U − m.VX = 0 → VX = → VX = U (eq.3)
m 2
VY 3 33 15
= → VY = U + U → VY = U (eq.4)
VX + U 4 42 8
3 2 15 2
m. U + U
MU2 m.(VX2 + VY 2 ) MU2 2 8
+ = mgh → + = mgh
2 2 2 2
9 225 2
80. U2 + U
120.U2 4 64 = 80.10.9 → U 5m / s
+
2 2
mV 2
Em = Em' → Ep = Ec → mgH = → V 2 = 2gH → V = 2gH , em que V é a velocidade da
2
partícula A na parte mais baixa da rampa.
Qfinal = Qinicial → QAfinal + QBfinal = QAinicial + QBinicial → m.V'+ 2m.V'B = m.V + 2m.VB
Ou seja, concluímos que a partícula A, após a colisão, volta a subir a rampa com uma
2gH
velocidade V ' de intensidade :
3
> Terceira parte: retorno da partícula A, subindo a rampa e atingindo uma nova altura h:
Antes de jogar a bola, Maria e a bola estão em repouso, portanto a quantidade de movimento
desse sistema é nula. Como o sistema é mecanicamente isolado (a resultante das forças
externas é nula), apliquemos a ele a conservação da quantidade de movimento:
Antes de agarrar a bola que tem velocidade v, Luísa tem velocidade -V. Aplicando novamente
a conservação da quantidade de movimento:
Como as bolas seguem unidas após a colisão e as quantidades de movimento iniciais têm
mesmo módulo, pela conservação da quantidade de movimento, a direção do movimento é a
da bissetriz do ângulo formado entre as velocidades iniciais, ou seja, β = 30, conforme ilustra
a figura.
Após a colisão, a força resultante agindo no sistema é a força de atrito. Aplicando o teorema da
energia cinética:
– Pela conservação da energia mecânica do sistema formado pelas três bolinhas, l depois do
choque, calculamos a altura final (h).
3 M Vd2
= 3 M g h Vd2 = 2 g h. (IV)
2
2
2 gH 2 gH H
=2 gh = 2 gh h=
Substituindo (III) em (IV): 3 9 9
O tempo de queda ( t) é o mesmo nos três casos, pois independe da massa e da velocidade
inicial, como mostrado abaixo:
1 2h
h= g t 2 t = .
2 g
Após abandonar a calha, a velocidade horizontal de cada esfera permanece constante para os
três lançamentos, sendo igual a razão entre a distância horizontal percorrida e o tempo de
queda.
X0 1
v 0 = t = t ;
X 0,3
Assim, temos: v A = 0 = ;
t t
X0 0,6
v B = t = t .
0,6 0,3
−
vB − v A
e= = t t = 0,3 e = 0,3.
v0 1 1
t
Sem Resposta.
Sejam vA, vB, v 'A e v B' as velocidades das esferas A e B, antes e depois do choque,
respectivamente.
k x 2 m v 2A k 800 2
= vA = x v A = 0,1 vA = 2 .
2 2 m m m
2
Temos: vA = 2 e vB = 0. Calculemos v 'A e v B' .
m
2 vB' = 2 v A vB' = v A
2
v B' = 2 e v 'A = 0 .
m
Resultando que era de se esperar, pois é sabido que num choque frontal e perfeitamente
elástico de dois corpos de mesma massa ocorre troca de velocidades.
OBS: A resposta dada pelo gabarito oficial é opção [a]. Isso significa que o examinador
se esqueceu de fornecer a massa das esferas, mas que ele a considerou igual a 2 kg,
pois:
2 2
vB' = = 2 = 2 = 2 m/s.
m 2
Nota: o tempo de choque entre a bola de basquete e o solo deve ser desprezível para que se
tenha a garantia de que o encontro das duas bolas se dê com a de basquete subindo e a de
tênis descendo.
Calculando a velocidade de um corpo para uma queda de altura h = 5m, no vácuo, pela
equação de Torricelli:
V 2 = V02 + 2gh V 2 = 0 + 2 10 5 V = 10m s.
Assim, sendo desprezível o tempo de choque da bola de basquete com o solo, no instante do
choque entre as duas bolas, a bola de tênis está descendo com 10 m/s e a de basquete está
subindo com 10 m/s, visto que o choque com o solo foi perfeitamente elástico.
v = 10m s e u = −10m s.
Designando por v ' e u' as respectivas velocidades após a colisão, pela conservação da
quantidade de movimento, têm-se:
após
Qantes
sist = Qsist Mv + mu = Mv '+ mu' 600 10 − 60 10 = 600 v '+ 60u'
10 v' + u' = 90. (I)
Como o choque entre as bolas é perfeitamente elástico (e = 1), vem:
2
290
2 11
290 = 84.100 = 34,75 m
v 2 = u'2 + 2 a S = − 20 H = 0 → H = H 35 m.
11 20 2.420