Projeto de Pesquisa UFF
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1. INTRODUÇÃO
Aclarar precisamente o que é território não é uma tarefa simples. Defini-los apenas
com uma visão, o levaria para a simplificação e um entendimento supérfluo. Primeiramente,
ao estudá-lo de forma mais detalhada, verifica-se o quão diversificado ele se apresenta. Logo,
“os estudos territoriais abrangem um grupo heterogêneo de abordagens que questionam a
concepção tradicional da Geografia, colocando em pauta a constituição do território a partir
das ações dos sujeitos no espaço.” (ENES; BICALHO, 2014, s/p). Raffestein (1993) parte do
princípio de que o território é produzido a partir do espaço geográfico.
dão no e pelo espaço (SACK, 1986 apud HAESBAERT, 2006). Logo, pode-se afirmar que o
“território é fruto da territorialização dos meios e dos ritmos” (HAESBAERT, 2004, p. 281).
Num método diferenciado, verifica-se que a territorialidade “recai em estratégias usadas para
controlar áreas e influenciar pessoas, fenômenos e relacionamentos” (SACK, 1986 apud
FUINI, 2017, p. 24).
Haesbaert (2006, p. 117) observa que uma das definições do território se dá a partir da
“relação de apropriação e/ou domínio da sociedade sobre o seu espaço, não [...] relacionado
apenas à fixidez e à estabilidade, [...], mas incorpora[ndo] como um de seus constituintes
fundamentais o movimento, as diferentes formas de mobilidade, ou seja, não é apenas um
‘território-zona’, mas também um ‘território-rede’”. Com a difusão das redes, torna-se “cada
vez mais dominante a lógica reticular, dos fluxos em rede, descontínua, que conecta apenas
alguns pontos do espaço a diminuição das distâncias entre espaços” (HAESBAERT, 1999, p.
31).
Entretanto, Massey (2017), mais crítico, adverte que na atual fase da globalização do
capital há a manipulação ambígua de imaginários geográficos contraditórios. Uma delas é a
existência de um falso discurso de locomobilidade livre a nível mundial, fundado numa utopia
de um mundo sem fronteiras. Já a respeito da migração internacional, ocorre um imaginário
poderoso, contraditório e irrecusável que é “o imaginário do lugar defensável, dos direitos de
pessoas locais a possuírem seus próprios lugares, de um mundo dividido pela diferença e por
traços de limites estáveis. É um imaginário geográfico de nacionalismos.”
2. JUSTIFICATIVA
3. OBJETIVO GERAL
4. METODOLOGIA
2022 2023
1º Semestre 2º Semestre 3º Semestre 4º Semestre
Jan - Mar - Mai - Jul - Set - Nov - Jan - Mar - Mai - Jul - Set - Nov -
Fev Abr Jun Ago Out Dez Fev Abr Jun Ago Out Dez
ETAPAS
Pesquisa, Análise e
Fichamento da
Bibliografia Acerca do
Tema X X X X X X X X
Organização do Roteiro X
Qualificação do Projeto X
Desenvolvimento de
Atividades Preliminares
à Pesquisa de Campo X
Pesquisas e Atividades
de Campo X X
Análise dos Dados das
Atividades de Campo X
Redação da Dissertação X X X X X X X
Revisão da Dissertação e
Redação Final da
Dissertação X X
Defesa da Dissertação X
9
Correção da Dissertação X
6. REFERÊNCIAS:
RAFFESTIN, C. Por uma geografia do poder. Tradução de Maria Cecília França. São
Paulo: Ática, 1993. p. 144.