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4. 8 Fisiologia Vegetal
Célula vegetal
Como todos os processos fisiológicos do vegetal ocorrem na célula, vamos, neste primeiro
momento, relembrar as características gerais dela.
De maneira geral, tanto a célula animal quanto a célula vegetal possuem estrutura semelhante,
sendo composta por membrana, núcleo e citoplasma. Entretanto, a célula vegetal
apresenta parede celular, o que lhe confere uma maior rigidez; cloroplastos, que são estruturas
diretamente relacionadas com a fotossíntese e o vacúolo de tamanho maior, cuja principal
função é armazenar água e outras substâncias, atuando na regulação osmótica da célula. As
estruturas da célula vegetal podem ser visualizadas a seguir.
Descrição da imagem: Mostra uma célula vegetal com todos os seus compartimentos, Parede Celular que envolve a Membrana plasmática e que dentro dela estão todos os componentes, Cloroplasto, a Mitocôndria, o Complexo de
Golgi, Vacúolo, Retículo endoplasmático e o Núcleo.
Estrutura básica e características das plantas
A maioria das plantas que conhecemos é constituída, basicamente, das seguintes partes: raiz,
caule, folha, flor, fruto e semente, conforme demonstrado.
De acordo com as funções das estruturas descritas anteriormente de maneira breve, pode-se
indicar que as plantas possuem as seguintes características (TAIZ; ZEIGER, 2009):
1. As plantas, por apresentarem clorofilas, que são pigmentos de cor verde, são coletoras
de energia solar, que é colhida e convertida em energia química (fotossíntese).
2. Com exceção de algumas células reprodutivas (pólen), as plantas são imóveis,
característica substituída pela sua capacidade de crescerem a partir de recursos
essenciais, como luz, água e nutrientes.
3. As plantas terrestres são reforçadas para poder suportar o peso de uma grande massa
que busca luz e contra a força da gravidade.
4. As plantas terrestres perdem água continuamente através da transpiração e apresentam
mecanismos que evitam a dessecação.
5. As plantas terrestres apresentam mecanismos capazes de levar água e nutrientes do solo
até os órgãos fotossintéticos (folhas) e de crescimento, bem como de transportar os
produtos da fotossíntese até os órgãos e tecidos que não realizam fotossíntese.
É muito importante salientar que a energia necessária para os processos biológicos dos seres
vivos é a ATP (adenosina trifosfato), nome dado à molécula responsável pelo armazenamento
da energia.
Descrição da imagem: 6 CO2 Gás carbônico + 6 H2O Água, Flecha de Fotossíntese que vai e outra de volta Respiração para a C6H12O6 Glicose +
6 O2 Oxigênio.
Gás carbônico + 6 H2O Água, luz em cima da Flecha de fotossíntese que vai para a C6H12O6 Glicose que se
Descrição da imagem: 6 CO2
distribui em 3 flechas, a primeira Raízes, a do meio Tecidos em crescimento, e por último Órgãos de armazenamento (frutos,
bulbos, colmos,...).
Nas próximas aulas deste material didático veremos com mais detalhamento os processos
comentados até o momento.
Genética e ambiente
O conjunto de características observáveis em uma planta é denominado de fenótipo, como a cor
da flor, a altura da planta, ciclo de desenvolvimento, etc.
Crescimento e desenvolvimento
O crescimento vegetal pode ser conceituado como o processo irreversível de aumento da
matéria seca da planta. Para que ocorra crescimento é necessário que a taxa de fotossíntese seja
maior do que a respiração (FLOSS, 2006).
O desenvolvimento vegetal é caracterizado como o processo de crescimento em que a planta
passa pelas diversas fases fenológicas (FLOSS, 2006). O ciclo de desenvolvimento de uma
planta pode ser assim esquematizado:
Descrição da imagem: Ciclo de desenvolvimento de uma planta em formato de círculo, Crescimento Vegetativo, Florescimento, Frutificação , Formação de sementes, Senescência e Germinação da semente, assim começando tudo
novamente fazendo um ciclo.
As plantas anuais e bienais são classificadas como monocárpicas, pois produzem frutos apenas
uma vez e morrem. Já as plantas permanentes são classificadas como policárpicas e, geralmente,
produzem sementes anualmente, como é o caso da maioria das frutíferas.
As plantas permanentes também são classificadas quanto ao comportamento das folhas nas
estações de outono/inverno em:
Referências:
FLOSS, E. L. Fisiologia das plantas cultivadas: o estudo do que está por trás do que se vê. 3.
ed. Passo Fundo: Ed. Universidade de Passo Fundo, 2006. 751 p.
TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia vegetal. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 819 p.
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Reagente
A água participa diretamente de diversas reações químicas que ocorrem na planta, como, por
exemplo, na fotossíntese:
Descrição da imagem: 6 CO2 Gás carbônico + 6 H2O Água, luz em cima da Flecha de fotossíntese que vai para a C6H12O6 Glicose.
Solvente
A água é considerada o “solvente universal” por dissolver a maior variedade de substâncias que
qualquer outro líquido. Neste sentido, o transporte de substâncias orgânicas e inorgânicas, no
xilema e no floema, só ocorre na presença de água como solvente (SUTCLIFE, 1980). Por essa
razão que uma estiagem na fase de enchimento de grãos ou de desenvolvimento de frutos tem
efeito significativo na redução do rendimento (FLOSS, 2006).
Controle de temperatura
A água atua como um controlador da temperatura na planta por apresentar um elevado calor
específico. Além disso, a transpiração da planta apresenta um efeito de resfriamento, como é
possível observar na sombra de uma árvore, onde observamos uma temperatura mais amena
(FLOSS, 2006).
Absorção de água pela planta
A raiz é o órgão mais importante para a absorção da água. Neste sentido, a eficiência na
absorção de água vai depender diretamente do volume de solo explorado por ela. Como o
sistema radicular é uma característica genética da espécie, é muito importante darmos condições
para o bom desenvolvimento das raízes, observando aspectos como acidez, compactação,
disponibilidade de nutrientes, retenção de água, etc.
Também é importante ressaltar que a maior parte da água é absorvida nos pelos
radiculares. Porém, para que a planta absorva, existem dois mecanismos fisiológicos: o passivo
e o ativo.
A evaporação da água no processo transpiratório aumenta a demanda por água nas células dos
estômatos. Este aumento de demanda é transmitido de célula a célula, passa pelos vasos do
xilema e chega às raízes. Neste sentido, a diferença entre a quantidade de água da solução do
solo e a do xilema cria uma tensão (pressão negativa) nos vasos, o que promove um movimento
de água principalmente por fluxo de massa.
De maneira comparativa, este mecanismo de absorção de água funciona como beber água com
um canudo. A boca, ao sugar no canudo, cria uma tensão (pressão negativa), que passa pela
extensão do canudo até chegar à outra ponta, que está dentro da garrafa de água. Neste sentido,
a boca seria a atmosfera, o canudo os vasos do xilema, a extremidade inferior do canudo as
raízes e a água a solução do solo.
É importante assinalar que este mecanismo é responsável pelo processo fisiológico da gutação,
quando a água é forçada para fora das folhas, devido à pressão radicular.
Transpiração
A transpiração é um processo que ocorre principalmente nas folhas, através dos estômatos, onde
a água evapora para a atmosfera. Este processo é condicionado por uma diferença de
disponibilidade de água entre a folha e o ar atmosférico.
Sobre os estômatos, a maioria das espécies vegetais apresenta estas estruturas em ambos os
lados da folha (superior e inferior). Além disso, de 80 a 90% da transpiração total da planta
ocorre através destas estruturas. Também é fundamental sabermos que na maioria das espécies
vegetais cultivadas, os estômatos estão abertos durante o dia e fechados durante a noite. Sendo
assim, a transpiração da planta vai variar no decorrer do dia, de modo que, durante a noite,
quando os estômatos estão fechados, a transpiração será baixa. A taxa transpiratória aumenta
rapidamente após o nascer do sol e atinge o máximo entorno do meio-dia, diminuindo após, até
retornar às taxas mínimas durante a noite.
Figura 2 - Esquema demonstrativo dos estômatos abertos e fechados
Fonte: CTISM
Descrição da imagem: Estômato aberto aparece o Ostíolo, flechas indicando que as Células - guarda ficam maiores, Estômato fechado não aparece o Ostíolo e as flechas apontam que as Células anexas ficam maiores.
1. Luz – a influência da luz na transpiração pode ser direta ou indireta. De maneira direta,
a luz participa da abertura dos estômatos, o que irá permitir a saída da água para
atmosfera na forma de vapor. Já indiretamente, a radiação luminosa contribui para o
aumento da temperatura e, como consequência, da evaporação de água.
2. Temperatura – o aumento da temperatura influencia na transpiração de duas maneiras.
A primeira é no sentido de que o aumento da temperatura acarreta um aumento da
evaporação de água dos estômatos. Já a segunda diz respeito à influência da temperatura
na abertura dos estômatos, pois na medida em que a temperatura do ar aumenta (até
aproximadamente 25ºC), a abertura dos estômatos também aumenta, para manter a
temperatura da planta.
3. Gás carbônico (CO2) – nos cultivos agrícolas, as variações na concentração de CO2 no
ar atmosférico são mínimas. Porém, é uma estratégia interessante manter vegetais
folhosos em ambientes com alta concentração de CO2, pois esta situação manterá os
estômatos fechados, reduzindo a transpiração e mantendo a turgidez. Além disso, a
maior concentração deste gás aumenta a eficiência da fotossíntese, resultando em maior
produção.
4. Umidade do ar – a umidade do ar estará diretamente relacionada com a transpiração,
pois quanto maior for a umidade, menor será a taxa de transpiração dos vegetais. Isso
ocorre devido à redução da diferença de potencial de água (ou concentração de vapor de
água) entre a folha e a atmosfera.
5. Disponibilidade de água – a transpiração da planta será maior, quanto mais elevada for
a quantidade de água disponível para a planta. Sendo assim, em situações onde houver
redução da absorção de água, causada pela diminuição do potencial hídrico no solo ou
em baixas temperaturas, a transpiração também diminui. Em casos que a falta de água é
mais acentuada, os estômatos se fecham. Nesta situação ocorre uma redução ainda
maior na transpiração, bem comona fotossíntese, em virtude da diminuição da absorção
de CO2 pela planta.
6. Vento – o vento causa a remoção do vapor de água da superfície da folha, causando um
aumento da diferença de concentração de vapor de água entre a folha e a atmosfera,
tendo, como consequência, o aumento da transpiração. Porém, em situações em que o
vento é muito forte, a planta pode fechar os estômatos, causando uma redução da
transpiração.
Importância da transpiração
Existem duas correntes entre os estudiosos em fisiologia vegetal, com pontos de vista distintos
em relação à transpiração. Um grupo entende que o processo transpiratório é um mal necessário
e inevitável, já que é indispensável à manutenção dos estômatos abertos para permitir a entrada
de CO2, fundamental para a fotossíntese. Já o outro grupo considera o processo transpiratório
como sendo benéfico para o desenvolvimento vegetal, pois ele contribui para a nutrição da
planta e na redução da temperatura da folha.
Gutação ou sudação
A gutação ou sudação é um processo de perda de água que ocorre nas folhas das plantas através
dos hidatódios ou poros aquíferos, que são terminais dos vasos do xilema, localizados no ápice
ou na borda das folhas. O resultado desse processo é visto geralmente pela manhã, com a
formação de pequenas gotículas nas bordas da folha.
A causa desse processo é a formação de uma pressão interna no xilema, em virtude do acúmulo
de sais. Neste sentido, para que o processo ocorra, são necessárias condições que favoreçam a
máxima absorção de água e reduzam a transpiração ao mínimo, como a alta disponibilidade de
água no solo, alta temperatura, ausência de inibidores da respiração e alta umidade relativa do
ar.
Respiração – a taxa de respiração da planta também diminui com a deficiência de água, porém
ela é maior, comparada com a taxa de fotossíntese.
Como comentado anteriormente, a turgescência das células das pétalas e sépalas é importante
para a abertura da flor. Neste sentido, tão importante quanto à abertura da flor é a manutenção
dela aberta, para que ocorra a satisfatória polinização. Geralmente, em anos de estiagem, as
plantas produzem menores quantidades de sementes, condição decorrente de problemas de
polinização.
Outra influência da disponibilidade hídrica está no tamanho dos frutos, que tendem a ficar com
tamanho menor em condições de restrição hídrica. Isso é explicado porque em condições de
déficit hídrico a planta realiza menos fotossíntese, respira mais e tem menor movimento de
produtos da fotossíntese.
Hormônios – a planta submetida ao déficit hídrico irá produzir mais ácido abscísico e etileno,
hormônios vegetais. Estes dois hormônios aceleram o processo de envelhecimento da planta.
Sintomas do déficit hídrico
A planta com deficiência de água apresenta alguns sintomas visuais que são típicos, como
murchas, enrolamento de folhas e arqueamento dos ramos em direção ao solo.
Murcha incipiente – este tipo de murcha caracteriza o início da deficiência de água nos
tecidos, não sendo visível a olho nu, representada pelo fechamento dos estômatos das folhas
quando as demais condições ambientais são adequadas (luz, temperatura e CO 2).
Murcha transitória – esta murcha é visível a olho nu, ocorrendo nas horas mais quentes do dia,
quando a planta transpira mais água do que absorve.
O tempo que as plantas permanecem murchas aumenta de acordo com o aumento da deficiência
hídrica. Entretanto, à noite, com a redução da taxa transpiratória, a turgescência das células é
restaurada, por isso ela é chamada de transitória.
Murcha permanente – este tipo de murcha ocorre quando a planta não consegue mais
recuperar a turgescência, em situações de severo déficit hídrico.
Murcha fisiológica – esta murcha, ao contrário das três anteriores, não está relacionada à
menor disponibilidade de água no solo. Ela decorre da incapacidade de absorção de água
causada pela baixa temperatura ou falta de aeração em solos compactados ou inundados.
Excesso de água
É fundamental termos o entendimento de que o excesso de água no solo também é prejudicial
para o crescimento e desenvolvimento vegetal, levando à redução no rendimento das culturas.
Nos solos encharcados, o oxigênio, componente do ar, não está presente. Dessa maneira, as
raízes irão realizar a chamada respiração anaeróbia, que tem por consequência a redução do
crescimento radicular e menos absorção de água e nutrientes.
Referências:
FLOSS, E. L. Fisiologia das plantas cultivadas: o estudo do que está por trás do que se vê. 3.
ed. Passo Fundo: Ed. Universidade de Passo Fundo, 2006. 751 p.
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Análise visual
A análise visual é o método mais simples e direto de se avaliar o estado nutricional de uma
planta. Entretanto, o método apresenta limitações, como:
Em geral, a deficiência de nutrientes móveis aparece nas folhas velhas. Já a deficiência dos
nutrientes imóveis aparece nas folhas novas. Isso se deve ao processo de redistribuição de
nutrientes na planta.
Desordem
Órgãos Sintomas visuais nutricional*
Deficiência
Uniforme N (S)
Uniforme Fe (S)
Deformação - Mo (Zn, B)
Toxidez
Desordem
Órgãos Sintomas visuais nutricional*
Deficiência
Manchas (mosaico) Mn (B)
Necrose Secamento de ápice e B, injúrias por sais de
Folhas velhas e
margens pulverização
maduras
Clorose
- Toxidez não específica
(necrose)
A análise de tecido também serve para confirmar se a diagnose visual de deficiência e/ou
toxidez está correta, verificar a deficiência e/ou toxidez dos nutrientes antes da planta
manifestar sintomas visuais e analisar a eficiência da adubação realizada na área.
A folha é considerada a parte que melhor representa o estado nutricional da planta (FLOSS,
2006). Porém, é importante salientar que a concentração de nutrientes na folha varia conforme a
idade da planta, com as estações do ano, com a posição da folha na planta e a área de folha da
planta.
Elementos essenciais
São nutrientes minerais, sem os quais a planta não vive, sendo determinados por critérios diretos
e indiretos de essencialidade (FLOSS, 2006).
Em relação aos critérios diretos, o elemento é essencial quando faz parte de um composto
essencial à célula vegetal ou quando participa de uma reação, sem a qual a vida da planta é
impossível.
Símbol
Nutriente Tipo
o
Macronutrient
Carbono C
e
Macronutrient
Hidrogênio H
e
Macronutrient
Oxigênio O
e
Macronutrient
Nitrogênio N
e
Macronutrient
Fósforo P
e
Macronutrient
Potássio K
e
Macronutrient
Cálcio Ca
e
Macronutrient
Magnésio Mg
e
Macronutrient
Enxofre S
e
Ferro Fe Micronutriente
Manganês Mn Micronutriente
Boro B Micronutriente
Zinco Zn Micronutriente
Cobre Cu Micronutriente
Molibdêni
Mo Micronutriente
o
Cloro Cl Micronutriente
Níquel Ni Micronutriente
Observa-se que apenas o carbono, o hidrogênio e o oxigênio não são minerais, sendo os demais
nutrientes de natureza mineral. O carbono é obtido a partir do dióxido de carbono (CO 2), o
hidrogênio a partir da água (H2O) e o oxigênio a partir do CO2 e da H2O. Ressalta-se que estes
três nutrientes constituem de 90 a 95% da massa seca da planta, dependendo da espécie.
FLOSS, E. L. Fisiologia das plantas cultivadas: o estudo do que está por trás do que se vê. 3.
ed. Passo Fundo: Ed. Universidade de Passo Fundo, 2006. 751 p.
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5. 8.4 Macronutrientes
8.4 Macronutrientes
Carbono
Este nutriente entra na planta pelos estômatos, através do dióxido de carbono (CO 2) e é
assimilado no processo de fotossíntese. É importante ressaltar que este nutriente constitui de 40
a 45% da matéria seca da planta, sendo ele o mais abundante e obrigatório nos tecidos vegetais.
Hidrogênio
Este nutriente entra na planta pela água, pois o hidrogênio é constituinte da mesma. Sua
assimilação ocorre no processo da fotossíntese. A estimativa é de que aproximadamente 5% do
tecido vegetal seja constituído de hidrogênio.
Oxigênio
A entrada deste nutriente na planta ocorre de forma indireta, através do dióxido de carbono
(CO2) e da água (H2O). Sendo assim, conclui-se que ele é obtido do ar atmosférico e do solo. Em
média, 45% da matéria seca da planta é constituída por oxigênio.
Nitrogênio
O nitrogênio (N) é o nutriente requerido em maiores quantidades pela maioria das plantas,
dentre aqueles absorvidos do solo, constituindo de 2 a 4% da matéria seca vegetal.
Teores (%)
Fertilizantes
N P K Ca Mg S
Nitrato de amônio 34 - - - -
Nitrocálcio 27 - - 5 3 -
Sulfato de amônio 21 - - - - 23
Sulfonitrato de amônio 26 - - - - 15
Nitrato de cálcio 15 - - 26 - -
Salitre do Chile 16 - - - - -
Ureia 45 - - - - -
Teores (%)
Fertilizantes
N P K Ca Mg S
Nitrato de potássio 13 - 44 - - -
Fósforo
A quantidade de fósforo (P) na planta pode ser considerada pequena (0,1 a 1%). Entretanto, os
solos brasileiros, em geral, apresentam deficiência de P, além de fixação em formas
indisponíveis para as plantas, o que demanda um cuidado especial no manejo deste nutriente nos
cultivos agrícolas. Os principais adubos fosfatados utilizados são apresentados a seguir:
Teores (%)
Fertilizantes
P N K Ca Mg S
Nitrofosfato 18 14 - 8-10 - -
Tem como funções na planta: participação nos processos de trocas de energia (ATP), na divisão
celular (DNA/RNA) e constituição de estruturas dos vegetais.
Potássio
O potássio (K) é um dos nutrientes exigidos em maiores quantidades pelas culturas. Sua
principal função na planta é ser um ativador enzimático, atuando em mais de 120 enzimas, nos
mais diversos processos vitais da planta. Também tem papel importante na regulação da
turgidez dos tecidos, resistência à geada, seca e salinidade, abertura e fechamento dos
estômatos, resistência a moléstias e resistência ao acamamento.
Pode-se considerar que é um nutriente mais fácil de ser manejado no solo, pois não sofre
inúmeras transformações e nem tem diversas formas de perdas, como o N, bem como não
apresenta um mecanismo específico e complexo de retenção pelo solo, tornando indisponível
para a planta, como o P. Os principais adubos potássicos utilizados são apresentados a seguir:
Teores(%)
Fertilizante
K N Mg S
Salitre potássico 14 15 - -
Nitrato de potássio 44 13 - -
Cinzas de madeira 5 - 2 -
Cloreto de potássio 58 - - -
Sulfato de potássio 50 - - 18
Cálcio
O teor médio de cálcio (Ca) encontrado na planta varia de 0,3 a 3%, sendo que é considerado o
teor médio geral de 0,5%.
No solo, sua dinâmica ocorre na forma do cátion Ca+2, participando, portanto, das atividades de
troca de cátions no solo (CTC). Em geral, os solos manejados corretamente não irão apresentar
deficiência de Ca, pois o elemento é adicionado ao solo através da calagem. Em solos onde a
calagem não é necessária, podemos utilizar o gesso agrícola e outros adubos nitrogenados e
fosfatados.
Sobre a função do Ca, ele faz parte da estrutura da planta, como da parede celular das células.
Também atua como ativador enzimático em reações da fotossíntese. Outras funções são a
atuação nas estruturas reprodutivas e raízes da planta.
Magnésio
O teor de magnésio (Mg) varia de 0,1 a 0,3% nos tecidos vegetais.
No solo, sua dinâmica ocorre na forma do cátion Mg+2, participando, portanto, das atividades de
troca de cátions no solo (CTC). Este nutriente também pode ser fornecido ao solo através da
calagem, quando utilizamos o calcário dolomítico. Em solos onde a calagem não é necessária,
podemos utilizar o sulfato de magnésio (17% de Mg) e outros adubos nitrogenados, fosfatados e
potássicos, apresentados anteriormente nas tabelas acima.
Enxofre
O enxofre (S) é absorvido pela planta na forma de íon sulfato (SO4 -2) e sua disponibilidade no
solo está diretamente relacionada com o teor de matéria orgânica, umidade, pH, relação C/S
(carbono/enxofre) e a aeração do solo.
Nos últimos anos tem-se observado um aumento na quantidade de solos com deficiência de S,
causado, especialmente, pela não utilização de adubos que contenham este nutriente na
composição.
É importante ressaltar que o S contribui para o cheiro característico de alguns produtos vegetais,
como da cebola, alho, couve-flor, brócolis e repolho.
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4. 8 Fisiologia Vegetal
5. 8.5 Micronutrientes
8.5 Micronutrientes
Ferro
O ferro (Fe) é o micronutriente absorvido em maior quantidade pela maioria das plantas. No
solo ele pode ocorrer na forma oxidada (Fe+2) e/ou reduzida (Fe+3), sendo a primeira forma
predominante em solos secos, enquanto que a segunda predomina em solos encharcados. Neste
sentido, os solos em geral apresentam teores adequados deste nutriente quando o pH está
próximo a 6,0.
Este nutriente atua na atividade de várias enzimas da planta, faz parte da constituição de
moléculas envolvidas na fotossíntese e respiração e está envolvido no processo de produção de
ATP (energia).
Manganês
De maneira geral, o manganês (Mn) é o segundo micronutriente utilizado em maiores
quantidades pelas plantas. Ele é absorvido em maiores quantidades na forma oxidada (Mn +2),
predominante em solos ácidos. Sendo assim, em situações de calagem excessiva, pode ocorrer
deficiência de Mn decorrente do pH elevado.
Boro
O boro (B) é um micronutriente cuja principal função está relacionada com o crescimento
radicular. Além disso, sua presença é fundamental na fase reprodutiva da planta, ou seja, no
florescimento, onde sua aplicação via foliar aumenta a frutificação efetiva de macieiras. Além
disso, proporciona aumento na coloração vermelha da epiderme de maçãs.
Zinco
O zinco (Zn) é absorvido na forma Zn+2, sendo o terceiro micronutriente mais utilizado pela
maioria das plantas.
No solo, as deficiências de Zn são observadas com maior frequência em solos arenosos e/ou
com pH elevado (decorrência de calagem excessiva). É importante salientar que a adubação
excessiva com fósforo (P) também pode causar deficiência de Zn, pois o P inibe a absorção de
Zn.
Na planta, o Zn atua como um ativador de enzimas, que estão envolvidas com diversos
processos fisiológicos da planta, como a fotossíntese, produção de amido e de fito-hormônios.
Cobre
O cobre (Cu) é absorvido pela planta na forma Cu+2. Na planta, tem como principal função a
ativação de enzimas que estão envolvidas em diversos processos fisiológicos, como na
fotossíntese, respiração, transporte de fotoassimilados, FBN, formação da parede celular, síntese
de DNA e RNA e metabolismo de proteínas. Também atua na resistência das plantas às
doenças. No solo, a disponibilidade deste nutriente diminui com o aumento do pH.
Molibdênio
O molibdênio (Mo) é absorvido pela planta na forma de molibdato (MoO42-) e é o nutriente
absorvido em menores quantidades pelas plantas. Sua disponibilidade no solo aumenta com a
elevação do pH. Sendo assim, deficiências de Mo poderão ser observadas em solos ácidos.
A função deste nutriente está relacionada com o metabolismo no N. Neste sentido, o nutriente
tem importância destacada para a FBN nas plantas da família das leguminosas.
É importante ressaltar que este é um dos nutrientes indicados para se colocar junto às sementes
de algumas espécies vegetais antes de sua implantação, na chamada nutrição via sementes.
Cloro
O cloro (Cl) é um elemento que está largamente distribuído na natureza.
Em algumas situações poderemos encontrar solos com altos teores de Cl, como aqueles
irrigados com água tratada com este elemento e/ou solos que recebem sucessivas adubações
com cloreto de potássio (KCl). Dessa forma, é mais provável encontrarmos problemas de
toxidez a Cl do que de deficiência.
Este nutriente é absorvido na forma Cl- e sua principal função está relacionada com reações
necessárias para a fotossíntese. O Cl também influencia no processo de abertura dos estômatos.
O Níquel (Ni) é absorvido pela planta na forma Ni+2. Em geral, nos solos do Brasil, é mais
comum ser observada a toxidez de Ni do que a deficiência deste micronutriente. Sua principal
função está relacionada com a ativação de diversas enzimas importantes para o funcionamento
da planta. Em leguminosas, o Ni é o ativador de uma enzima indispensável para que ocorra a
FBN.
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Elementos tóxicos
São elementos que prejudiciais às plantas em qualquer quantidade e não se enquadram como
elementos essenciais ou úteis.
Outros exemplos de elementos tóxicos são cromo (Cr), flúor (F), chumbo (Pb) e bromo (Br).
O nutriente que está presente na solução do solo precisa entrar em contato com a raiz para que
ele possa ser absorvido. Esse contato pode ocorrer de três formas:
A absorção pode ser conceituada como a entrada do elemento, que pode ser nutriente essencial,
elemento útil ou elemento tóxico, do solo ou ar, para o interior da planta. Existem dois
mecanismos de absorção:
Passivo – é um processo rápido, reversível, não seletivo e sem gasto de energia. O movimento
ocorre de um local de maior concentração (solução do solo) para outro de menor concentração
(interior da planta).
Aeração do solo
Temperatura do ar
Umidade do solo
Fatores externos
Disponibilidade de nutrientes no solo
(ambientais)
Teor de matéria orgânica do solo
pH do solo
Micorrizas
Taxa de transpiração
Redistribuição de nutrientes
Após absorvido, o nutriente pode ser deslocado do órgão onde foi assimilado para outro, como
da folha para o fruto. Esse deslocamento ocorre principalmente no floema e sua intensidade
depende do elemento. Como consequência, sintomas visuais de deficiência de nutrientes móveis
ou pouco móveis aparecem nas folhas velhas, enquanto que de nutrientes imóveis aparecem nas
folhas novas.
Símbol Mobilidade na
Nutriente
o planta
Nitrogênio N Móvel
Fósforo P Móvel
Símbol Mobilidade na
Nutriente
o planta
Potássio K Móvel
Cálcio Ca Imóvel
Magnésio Mg Móvel
Boro B Imóvel
Molibdêni
Mo Móvel
o
Cloro Cl Móvel
Adubação folhar
Conforme estudamos até o momento, a maneira normal das plantas absorverem os nutrientes é
através das raízes. Entretanto, as folhas também possuem capacidade de realizar a absorção de
nutrientes. Quando utilizamos esta via, realizamos a chamada adubação folhar.
No geral, a adubação folhar é utilizada com objetivo de corrigir deficiências e/ou complementar
a adubação realizada no solo durante o desenvolvimento da planta. Apresenta como vantagens o
melhor aproveitamento de alguns nutrientes pelas plantas e a opção de aplicar juntamente com
defensivos agrícolas. Sua eficiência vai estar condicionada às condições climáticas, ao estádio
de desenvolvimento das plantas, da forma de aplicação, da natureza do fertilizante utilizado, da
determinação precisa de qual nutriente está em deficiência, dentre outros (FLOSS, 2006). Os
fatores que favorecem esta absorção são:
Idade
Mobilidade
Concentração da solução
Fatores relacionados à calda
Mistura de nutrientes
aplicada
Utilização de óleo mineral
pH
Luz
Disponibilidade de água no
solo
Fatores externos
Temperatura
Umidade do ar
Tecnologia de aplicação
De maneira geral, a adubação folhar não pode ser considerada como substituta da adubação do
solo, mas sim como complementar para algumas culturas e para determinados nutrientes
(FLOSS, 2006). Neste sentido, a adubação folhar pode ser usada como alternativa em situações
específicas, como em solos que possuem baixa disponibilidade de nutrientes; em solos áridos;
para aumentar o teor de proteína em grãos de cereais; para compensar o decréscimo da atividade
das raízes durante o estádio reprodutivo e para aumentar o teor de Ca em frutas (especialmente
na maçã).
Referência:
FLOSS, E. L. Fisiologia das plantas cultivadas: o estudo do que está por trás do que se vê. 3.
ed. Passo Fundo: Ed. Universidade de Passo Fundo, 2006. 751 p.
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4. 8 Fisiologia Vegetal
5. 8.8 Fotossíntese e respiração
Essas perguntas e suas respectivas respostas são fundamentais para entendermos melhor como
as plantas obtém a energia necessária para produzirem massa verde, folhas e frutos. Todos esses
processos estão relacionados com a capacidade dos vegetais em realizar fotossíntese.
A fotossíntese pode ser conceituada como o processo fisiológico que a planta realiza nos tecidos
clorofilados, com objetivo de obter substâncias orgânicas (por exemplo, a glicose) a partir de
substâncias inorgânicas (H2O e CO 2), tendo como fonte de energia a luz solar. Em outras
palavras, a planta utiliza a luz solar para fixar o C do CO2 atmosférico em forma de substâncias
orgânicas, também chamadas de fotoassimilados. Simultaneamente a este processo, ocorre a
liberação de O 2, fundamental para diversas formas de vida na Terra.
Esse processo é de grande importância, pois é a partir da energia contida nos vegetais que todos
os outros seres vivos podem obter alimento e se desenvolver sobre a Terra. Além disso, grande
parte do O2 que respiramos é resultante da fotossíntese realizada pelas plantas.
Processo fotossintético
A estrutura do aparato fotossintético é constituída, basicamente, de três estruturas: folha,
cloroplasto e clorofila e outros pigmentos. A folha tem como função interceptar a energia solar
e absorver o CO2 do ar. O cloroplasto faz parte das células da folha e é considerado o organoide
funcional, estrutural e fisiologicamente completo da fotossíntese (FLOSS, 2006). Já a clorofila e
outros pigmentos fazem parte do cloroplasto e são responsáveis pela absorção da energia
luminosa.
Fase clara – também é chamada de fase fotoquímica e é dependente da presença de luz. A luz é
absorvida pelos pigmentos vegetais (clorofila e outros) e convertida em energia química (ATP)
e calorífica.
Essa glicose formada na fotossíntese pode ser convertida em várias outras substâncias
orgânicas, como amido, proteína, lipídio, celulose, pigmentos, hormônios, vitaminas, lignina,
entre outros (FLOSS, 2006).
Luz
De acordo com o conceito de que a fotossíntese é a transformação de energia luminosa em
energia química, devemos considera-la fator primordial. Neste sentido, a influência da luz pode
ser analisada de acordo com a sua intensidade, duração e qualidade.
Em relação à duração do período luminoso, a insolação varia conforme a época do ano, sendo
maior no período do verão, e podendo limitar a produtividade da cultura no período hibernal,
onde além de dias mais curtos, temos maior influência de nebulosidade. É importante salientar
que as plantas são capazes de realizar fotossíntese durante longos períodos de luz (iluminação
sem interrupção por dias consecutivos), sem declínio significativo.
Já sobre a qualidade da luz, ela está relacionada com os diferentes comprimentos de onda da
radiação solar. É reconhecida a existência de dois “picos” para a fotossíntese: um próximo a 655
nm (luz vermelha) e outro próximo de 450 nm (luz azul) (FLOSS, 2006). Por isso que o
crescimento de plantas sombreadas é baixo (menos luz e de menor qualidade).
Em termos práticos, nas condições de “campo aberto”, somos dependentes das condições
meteorológicas. Porém, na propagação em viveiros ou em sistemas de cultivo protegido
(estufas), a escolha dos materiais e a estratégia de iluminação artificial devem observar a
influência no processo fotossintético.
Temperatura
O intervalo de temperatura que os vegetais são capazes de realizar a fotossíntese vai de -6ºC a
58ºC, enquanto que nas plantas tropicais a faixa de maior intensidade da fotossíntese está entre
5ºC e 35ºC.
De modo geral, com o aumento da temperatura, ocorre aumento na taxa fotossintética até ±
35ºC. Porém, a respiração, com o aumento da temperatura, aumenta mais do que a fotossíntese.
Sendo assim, em altas temperaturas, a produção vegetal sofre redução. Os limites superior e
inferior onde começam a ocorrer perdas de produtividade variam conforme a origem da cultura.
Assim, plantas oriundas de clima tropical são mais adaptadas a altas temperaturas, enquanto que
as de clima temperado toleram um limite menor e, por isso, apresentam perdas em temperaturas
mais altas.
Água
O déficit hídrico provoca diminuição da fotossíntese, motivada, principalmente, pelo fato de os
estômatos se fecharem e a entrada de CO2 ser impedida. Além disso, a murcha das folhas
provoca redução da superfície de absorção de luz, contribuindo para reduzir a taxa
fotossintética.
Gás carbônico
Como já estudado, as plantas retiram do ar atmosférico o CO2 que utilizam na fotossíntese.
Sendo assim, a taxa fotossintética pode ser aumentada consideravelmente com o aumento da
concentração de CO2 no ambiente e, como consequência, teremos um aumento da produção
vegetal.
Em ambientes protegidos (estufas), essa é uma prática viável. Em geral, eleva-se o teor de
CO2 no ar para 0,1% (0,04% é a concentração em ambiente aberto).
Entretanto, o CO2 pode ser tóxico em altas concentrações para as plantas, sendo que a tolerância
delas varia conforme a espécie.
Nutrientes
A correta nutrição da planta tem relação direta com a taxa fotossintética.
Porém, a partir de um determinado IAF, uma área folhar recebe luz e outra fica autossombreada.
Essas folhas, além de possuírem baixa capacidade de realizar fotossíntese, mantêm a própria
atividade à custa da respiração. Por isso, para cada espécie vegetal, existe um IAF ideal, onde a
interceptação da radiação é elevada e o autossombreamento mínimo.
Fotorrespiração
A fotorrespiração é um processo que ocorre em algumas espécies de vegetais, em condições de
baixa concentração de CO2 e alta concentração de O2 nos cloroplastos da planta, em presença de
luz. Além disso, o processo de fotorrespiração não gera energia química (ATP).
Respiração
Já tivemos no item relacionado à fotossíntese uma breve ideia do que se trata a respiração. Ela
se trata do processo inverso da fotossíntese, com objetivo de obter energia química (ATP), que é
necessária para os processos fisiológicos de manutenção e crescimento da planta.
Neste item veremos o conceito, a importância, o processo e os fatores que influenciam neste
fundamental processo fisiológico vegetal.
A respiração aeróbica nas plantas pode ser considerada o processo inverso da fotossíntese,
pois a energia armazenada em compostos orgânicos (glicose, lipídios, proteínas,...) é
liberada na forma de ATP e utilizada nos locais onde ela é necessária. Vale ressaltar que o
fundamental da respiração é a obtenção de energia química (ATP) para a célula.
Nas plantas, os tecidos que não possuem clorofila (raízes, caules, frutos e flores) têm na
respiração a única maneira de obter energia química (ATP), pois os mesmos não possuem
capacidade de realizar fotossíntese. Essa energia química é necessária para a manutenção e o
crescimento da planta.
Processo respiratório
A atividade respiratória ocorre nas células da planta, nas estruturas denominadas de citoplasma
e mitocôndria, que são os locais onde se encontram as enzimas catalizadoras das reações. Neste
sentido, é importante salientar que a respiração ocorre em todos os órgãos da planta (raiz, caule,
folha, flor, fruto e semente). Em relação à fotossíntese, o diferencial é que ela ocorre apenas nos
tecidos clorofilados, enquanto que a respiração ocorre nos tecidos não clorofilados e também
nos clorofilados, quando esses permanecem na ausência de luz.
Respiração de manutenção – energia utilizada nos processos vitais, sem haver aumento de
fitomassa (crescimento).
Nesse contexto, é importante assinalar que o melhoramento genético tem buscado plantas de
porte cada vez menor. Em plantas menores, menos fotoassimilados serão necessários para o
crescimento, menos energia é necessária para a manutenção e mais fotoassimilados serão
convertidos em órgãos de interesse econômico (frutos, sementes, tubérculos,...). Para concluir,
vale reforçar que a respiração é um processo diferente da fotorrespiração, pois neste, não há
produção de energia química (ATP).
Referência:
FLOSS, E. L. Fisiologia das plantas cultivadas: o estudo do que está por trás do que se vê. 3.
ed. Passo Fundo: Ed. Universidade de Passo Fundo, 2006. 751 p.
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4. 8 Fisiologia Vegetal
5. 8.9 Fatores que influenciam a respiração
Outro efeito negativo do aumento da respiração por elevação de temperatura ocorre com a
elevação das temperaturas noturnas. Durante a noite não ocorre fotossíntese e a respiração
realizada significa degradação de fotoassimilados que poderiam ser armazenados e/ou utilizados
no crescimento ou na produção.
Por outro lado, a baixa temperatura que atua inibindo a respiração é importante para a
conservação de frutas, permitindo o seu armazenamento e transporte, agregando valor ao
produto.
Oxigênio
O O2 é fundamental para o processo respiratório e, em condições ambientais, não é um fator
limitante. Devemos atentar apenas para situações de solos compactados ou saturados de água,
onde as raízes poderão sofrer com o déficit de O2. Se a situação permanecer por longo período
poderá acarretar na morte de células, tecidos ou da própria planta.
Gás carbônico
O aumento do teor de CO2 nos tecidos vegetais provoca diminuição da atividade respiratória.
Sendo assim, é possível se utilizar o incremento do teor de CO2 em câmaras de armazenamento
de frutas in natura, para uma melhor conservação destes produtos vegetais.
Água
A hidratação de sementes causa um aumento acentuado na intensidade respiratória a partir dos
16-17%, sendo que este aumento é exponencial a partir dos 17% de umidade na semente
(FLOSS, 2006).
Por isso que a estiagem afeta a produtividade de duas formas: reduzindo a fotossíntese e
aumentando a respiração.
Efeitos mecânicos
Danos exclusivamente mecânicos nos tecidos vegetais podem causar grandes aumentos na
atividade respiratória. Por isso, é fundamental cuidados especiais na manipulação de mudas,
flores e frutos, para evitar danos mecânicos. Em nível de campo, devem-se evitar danos
causados por pragas, doenças e pelo vento. Isso justifica a necessidade de realizar os
tratamentos fitossanitários, a colocação de tutores em mudas recém-transplantadas e a
implantação de quebra-ventos nos pomares.
Compostos químicos
Existe compostos químicos que são inibidores da respiração, como o cianeto, o monóxido de
carbono, o dinitrofenol, entre outros. Porém, existem produtos que promovem o aumento da
taxa respiratória, como o glifosato.
Disponibilidade de substrato
Todos os fatores que promovem um aumento na concentração de fotoassimilados na célula
estimula a respiração.
P= F - (F+ Fr)
Onde:
P = produtividade
F = fotossíntese
R = respiração
Fr = fotorrespiração
Dessa forma, precisamos trabalhar para fornecer todas as condições a fim de maximizar a
fotossíntese e diminuir a respiração, sem prejudicar a produtividade da cultura.
Condição Resultado
Fotossíntese
respiração Crescimento
>
Fotossíntese
respiração Manutenção
=
Os frutos climatéricos são frutos que, mesmo depois de colhidos, apresentam alta taxa
respiratória. Este fruto, como consequência, continua amadurecendo.
Por causa disso, também são muito perecíveis e precisam de cuidados no armazenamento, bem
como de um rápido transporte até o consumidor para diminuir as perdas. São exemplos de frutos
climatéricos: maçã, abacate, figo, kiwi, nectarina, pêssego, tomate, ameixa, damasco, banana,
jaca, manga, mamão, pera e melancia.
Os frutos não climatéricos são frutos que depois de colhidos tem uma baixa taxa respiratória,
por isso, não segue amadurecendo. Assim, devem ser colhidos já maduros e alguns são mais
fáceis de transportar, além de possibilitar transporte a distâncias maiores. Exemplos: amora-
preta, cereja, uva, lima, laranja, abacaxi, tangerina, framboesa e morango.
É importante destacar que mesmo respirando em uma taxa baixa, alguns desses frutos são muito
sensíveis e estragam rapidamente por outros motivos, como, facilidade de perder água,
suscetibilidade a podridões ou maior fragilidade dos tecidos (por exemplo, no caso do morango,
amora-preta e da framboesa).
Referência:
FLOSS, E. L. Fisiologia das plantas cultivadas: o estudo do que está por trás do que se vê. 3.
ed. Passo Fundo: Ed. Universidade de Passo Fundo, 2006. 751 p.
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4. 8 Fisiologia Vegetal
Como estamos falando da semente, é importante considerarmos que existem tipos diferentes de
sementes: as sementes quiescentes e as sementes dormentes. As sementes quiescentes
apresentam atividade muito reduzida, mas assim que encontram condições favoráveis
(disponibilidade de água e temperatura), iniciam o processo de germinação. Já as sementes
dormentes precisam ser submetidas a um processo de quebra de dormência, para então serem
colocadas em condições favoráveis e iniciar o processo de germinação.
Tegumento impermeável.
Embrião dormente.
Presença de substâncias inibidoras.
A quebra de dormência pode ser realizada com as técnicas citadas a seguir. É importante
ressaltar que cada espécie possui uma técnica mais apropriada para quebra de dormência.
Escarificação mecânica.
Escarificação ácida.
Tratamento com água quente.
Lavagem em água corrente.
Secagem prévia.
Pré-resfriamento.
Estratificação.
Exposição à luz.
Descrição da imagem: Imagem de umas sementes marrom, e retângulos que fazem uma lua ao redor da sementes onde em cada retângulo apresenta os processos , uma flecha passa por todos todos retângulos, o primeiro é a
Hidratação ou embebição, indo para o Aumento da respiração, em seguida a Ativação e produção de enzimas, depois a digestão de reservas, indo para a Mobilização e transporte de reservas e por fim o Crescimento e formação de
novas estruturas.
Na maioria das sementes, a água entra naturalmente, passando por partes mais permeáveis da
mesma. Entretanto, em algumas sementes, é realizada a quebra da dormência fisicamente, sendo
necessário escarificar a casca, ou seja, raspá-la levemente para permitir a entrada de água.
A respiração pode ser descrita como o processo de liberação de energia, que será usada pela
plântula para a formação de novos compostos. É importante ressaltar que a respiração de uma
semente em fase de germinação é mais ativa do que qualquer órgão de uma planta (FLOSS,
2006). Para que ocorra a respiração são necessárias enzimas respiratórias, que já estão presentes
nas sementes secas, sendo ativadas pela hidratação.
É importante assinalar que após a plântula emergir, receber luz solar e desenvolver tecidos
clorofilados, ela torna-se independente, absorvendo água e nutrientes do solo e realizando
fotossíntese.
A germinação das sementes é controlada por fatores ambientais, como a água, a temperatura, a
luz e a presença de O2. Além disso, a germinação também pode ser controlada pela ação dos
hormônios vegetais.
Referência:
FLOSS, E. L. Fisiologia das plantas cultivadas: o estudo do que está por trás do que se vê. 3.
ed. Passo Fundo: Ed. Universidade de Passo Fundo, 2006. 751 p.
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4. 8 Fisiologia Vegetal
O caule possui 2 tipos de crescimento. Existe o crescimento longitudinal, que ocorre nas
extremidades, ou seja, tornam os ramos mais compridos e são de responsabilidade dos
meristemas terminais. Há também o crescimento em diâmetro, que é responsável pelo
“engrossamento” do caule, que é de responsabilidade do câmbio vascular, ou seja, uma faixa de
tecidos que se multiplica no meio do caule e que dá origem aos vasos que conduzem a seiva
entre as raízes e as folhas.
Já as folhas crescem a partir das nervuras, pela multiplicação de todas as células, não havendo
distinção entre os sentidos de crescimento.
Ao longo do tempo, o crescimento pode ser avaliado pelo aumento da altura da planta, volume e
pelo acúmulo de massa (peso) de toda a planta e de algum órgão específico de interesse.
O desenvolvimento considera a planta como um todo e busca caracterizar as fases que a planta
passa desde a semente que deu origem a ela até o processo de produção de uma nova semente,
que irá dar origem a outras plantas.
No caso das frutíferas, elas se caracterizam por serem plantas perenes, onde cada planta
apresenta o ciclo completo superior a dois anos e depois que atingem o máximo crescimento,
repetem o período reprodutivo várias vezes antes da senescência das plantas. Podemos dividir o
desenvolvimento dessas plantas em 3 fases fenológicas: fase de crescimento, fase de clímax e
fase de senescência.
Nessa fase, a planta aumenta de tamanho e inicia o acúmulo de reservas que permitirão produzir
frutos e sementes no futuro. Assim, é definida como uma fase de fotossíntese líquida, onde se
produz mais através da fotossíntese do que é consumido na respiração.
A fase de clímax é a fase onde tudo o que é produzido na fotossíntese acaba sendo consumido
pela a planta. Compreende os vários ciclos reprodutivos e não se verifica aumentos na massa da
planta.
A fase de senescência ocorre a partir dos últimos ciclos reprodutivos, quando a planta não
possui mais condições de produzir na fotossíntese todo o necessário para a manutenção dela.
Assim, a planta começa a morrer. No caso de frutíferas, isso pode levar 20-50 anos, enquanto
que em cereais, isso acontece alguns meses após a semeadura.
Para resumir, as fases do desenvolvimento vegetal são:
Descrição da imagem: Ciclo do desenvolvimento vegetal começa pela Fase embrionária ainda uma semente com um galinho, passando pela fase da plântula já não tem mais a semente , Fase juvenil planta jovem não totalmente
formada, Fase adulta planta onde já esta maior, Fase madura quando está com frutos e por último a fase de senescência quando ela morre e fica marrom ou seca.
São vários os fatores que controlam o desenvolvimento, entre eles, a genética da planta, com
características próprias de cada espécie, a temperatura, seja ela a necessidade de frio (exemplo,
frutíferas de caroço, que precisam de horas de frio para florescer) ou o calor, a duração do dia
(também chamada fotoperíodo), a presença de água em condições suficientes (ou a falta, como
na indução de frutificação em videiras cultivadas no nordeste, após um período de seca
forçada), entre outros.
Floração
A floração é o passo inicial para a reprodução das plantas, pois as flores são os órgãos onde
ocorrerá a fertilização e a formação da semente. Podemos dividir as flores em dois tipos
básicos:
Flores perfeitas ou hermafroditas – possuem os órgãos masculino e feminino na
mesma flor. Exemplo: laranjeira.
Flores imperfeitas – possuem apenas órgãos masculinos (androica) ou femininos
(ginoica). Exemplo: araucária.
Da mesma forma, as plantas podem ser classificadas de acordo com a presença ou ausência de
órgãos masculinos ou femininos, como se segue:
O início da frutificação só acontece quando a planta atinge a fase adulta e quando as condições
são favoráveis. Assim, as plantas só iniciarão a floração e, consequentemente, a produção de
frutos, quando passarem pelo período juvenil (juvenilidade). A duração desse período depende
das características genéticas de cada cultivar e de cada espécie.
Depois de atingida a maturidade sexual, a planta pode ser induzida à floração através dos
seguintes fatores ambientais: luz (fotoperiodismo), temperatura (termoperiodismo), frio
(vernalização) e balanço hídrico (hidroperiodismo).
Algumas espécies são muito sensíveis ao fotoperíodo, como por exemplo, a maioria das
cultivares de morango, que precisam de dias curtos para florescer.
Em resumo, o fotoperíodo refere-se ao número de horas de luz que o dia possui. Ele também
engloba os períodos de claridade ao nascer e ao pôr-do-sol. Essa sensibilidade varia para cada
espécie, sendo necessário escolher as cultivares de acordo com as características e
possibilidades do local onde se pretende cultivá-las.
Outro fator que muito interfere em algumas espécies é a temperatura, fator esse que podemos
visualizar nas nossas frutíferas de clima temperado, como pessegueiros e ameixeiras. Essas
plantas necessitam de um acúmulo de horas de frio (no inverno), abaixo de sua temperatura
crítica, para que iniciem o processo de floração no momento em que as temperaturas subirem
(na primavera). A quantidade de horas de luz, bem como a temperatura crítica, varia conforme
cada cultivar, existindo algumas mais precoces e outras mais tardias em função dessa
necessidade de temperatura.
Todas essas alterações são afetadas e comunicadas entre os órgãos das plantas pelos hormônios
vegetais, que serão discutidos ao final desta aula.
Frutificação
A formação do fruto é um processo onde o ovário cresce para envolver e proteger a semente
que está se formando. Assim, a maioria das frutíferas cultivadas necessita que haja a fecundação
e a formação da semente para então começar o crescimento do fruto. Neste sentido, após a
fecundação do óvulo, inicia-se o processo de formação da semente, constituída de duas fases:
desenvolvimento do embrião e acúmulo de reservas.
Entretanto é importante salientar que em algumas espécies ocorre a fixação de frutos sem
necessidade de haver polinização no florescimento. Este fenômeno é chamado de partenocarpia
e os frutos são chamados de partenocárpicos. Exemplos são a banana e o abacaxi.
É importante lembrar que como estratégia de sobrevivência da espécie, a planta produz muitas
flores, que se tornariam vários frutos. Porém muitos são abortados logo no início da formação,
para a planta estabelecer condições fisiológicas de sustentar e garantir a maturidade de todas as
sementes.
Para a produção de frutos, a planta consome os fotoassimilados produzidos que poderiam ir para
o crescimento dos ramos e raízes. Assim, se estabelece uma competição entre os órgãos da
planta. Dessa forma, é normal que a planta pare de crescer enquanto está produzindo frutos,
retomando o crescimento após a colheita. Além disso, há uma competição entre os frutos, o que
faz necessário na maioria das culturas a realização do raleio, ou seja, eliminar parte dos frutos
que se formaram, para permitir aos que sobrarem atingirem tamanho satisfatório para a
comercialização. O raleio também é muito útil para evitar a alternância de safras, ou seja, muita
produção em um ano e ausência de produção em outros.
O ciclo de desenvolvimento de um fruto inicia com a fertilização dos óvulos da flor e passa
pelas seguintes etapas:
Referência:
FLOSS, E. L. Fisiologia das plantas cultivadas: o estudo do que está por trás do que se vê. 3.
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4. 8 Fisiologia Vegetal
Sendo assim, os frutos, mesmo depois de colhidos, continuam respirando e, por isso, acabam se
degradando naturalmente. Essa respiração faz com que a maioria das frutas seja colhida um
pouco antes do ponto ideal, para que continue maturando no período de transporte e
armazenamento, o que possibilita melhores condições de venda. Já as frutas muito sensíveis,
como o morango, são colhidas maduras e necessitam de uma venda imediata por não
suportarem transporte a longas distâncias e longos períodos de armazenamento.
Além dessa atividade, eles podem sofrer danos mecânicos ou fisiológicos, que poderão acelerar
sua degradação, prejudicando a comercialização da produção.
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5. 8.13 Senescência
8.13 Senescência
A senescência é um conjunto de processos fisiológicos que conduzem ao envelhecimento e a
morte da planta. Este é um processo natural, inevitável e irreversível que ocorre em todos os
vegetais onde, a partir de certo ponto da vida desses, a produção realizada pela fotossíntese é
insuficiente para satisfazer as necessidades da planta.
Os sintomas da senescência são o declínio do vigor (redução do crescimento em altura e
diâmetro, menor crescimento da raiz, aumento da quantidade de ramos mortos) e menor
resistência ao ataque de pragas e doenças.
Além do processo natural de senescência ao final da vida das plantas, nas frutíferas caducifólias
ocorrem ciclos anuais de senescência de folhas, além da senescência de frutos e flores não
fecundadas, sendo importante compreender esse ciclo para manejarmos de forma adequada
nosso pomar.
A perda de folhas ocorre naturalmente, pois elas envelhecem e sofrem com as alterações
ambientais, principalmente o frio e o estresse hídrico. Ela também pode ser acelerada pelo
ataque de pragas e doenças, que provocam alterações no balanço hormonal. É de nosso interesse
atrasar ao máximo essa perda, pois quanto mais tempo tivermos folhas verdes, mais fotossíntese
e mais reserva será acumulada, o que proporcionará maior produtividade. Nesse caso, o
primeiro sintoma é um amarelecimento da folha pela degradação da clorofila e consequente
perda da capacidade de fotossíntese.
Quanto às flores, como elas são produzidas em quantidade maior do que a planta poderia
suportar de frutos, é natural que a maior parte delas seja perdida. No entanto, em alguns casos, a
aplicação de hormônios pode ser interessante para aumentar a chance de que ocorra polinização
suficiente e tenhamos uma produtividade de frutos satisfatória.
Baixa luminosidade.
Baixa temperatura.
Baixa disponibilidade de nutrientes.
Solos com salinidade e com disponibilidade de elementos tóxicos.
Déficit hídrico.
Ataques de pragas e doenças.
É importante ressaltar que a senescência pode ser retardada através do controle hormonal, ou
seja, a aplicação de hormônios vegetais em determinadas fases do desenvolvimento da planta.
Maiores detalhes serão discutidos no próximo item deste material didático.
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4. 8 Fisiologia Vegetal
Todas as fases de desenvolvimento vegetal que estudamos são comandadas pelos hormônios
vegetais. Eles atuam na promoção e, algumas vezes, na inibição de determinados processos
fisiológicos. Todos os hormônios são compostos orgânicos produzidos naturalmente pelas
plantas, mas também existem formas de sintetizá-los artificialmente, sendo chamados de
fitorreguladores. Podemos destacar os seguintes grupos de hormônios vegetais: auxinas,
giberelinas, citocininas, ácido abscísico e etileno.
Auxinas
As auxinas são os hormônios conhecidos como reguladores do crescimento, tendo como o mais
encontrado nas plantas o ácido indol-acético (AIA) e o ácido indol-butírico (AIB). Sua principal
função é promover o crescimento do caule, folhas e raiz. Além disso, elas atuam no processo de
dominância apical, desenvolvimento da flor, crescimento de frutos e abscisão de folhas e frutos.
O principal local de produção das auxinas são os meristemas (tecidos jovens em divisão), sendo
a partir daí translocados para os demais tecidos.
Giberelinas
As giberilinas apresentam algumas funções semelhantes às auxinas. O principal representante
deste grupo é o ácido giberélico. Os principais órgãos responsáveis por sua produção são as
folhas novas.
Citocininas
As citocininas são responsáveis pela divisão celular, que é a primeira fase do crescimento
vegetal. O principal local de produção das citocininas é nas raízes. Sua atuação ocorre nos
processos de divisão, alongamento e diferenciação celular. Além disso, atuam retardando a
senescência e promovendo a germinação de sementes. Algumas aplicações das citocininas na
agricultura são para aumentar a brotação em cana-de-açúcar, retardar a queda de folhas
(senescência), quebrar a dormência das sementes de algumas espécies, etc.
Ácido abscísico
O ácido abscísico (ABA) é um hormônio que se caracteriza por inibir ou retardar o crescimento
e/ou desenvolvimento da planta. Ele pode atuar induzindo a planta à dormência; provocando a
queda de folhas, flores e frutos e inibindo a germinação de muitas sementes. Além disso, o ABA
estimula o fechamento de estômatos em condições de déficit hídrico. Uma informação
importante é que o ABA geralmente tem sua concentração aumentada na planta submetida à
condição de estresse.
Etileno
O etileno é o único hormônio gasoso e é conhecido como hormônio do amadurecimento, pois
sua atuação principal é no estímulo ao amadurecimento dos frutos. Ele é produzido em quase
todas as células da planta, ou seja, das raízes, caule, folhas, flores e frutos. Ocorre um estímulo
na produção de etileno em locais da planta que sofreram danos mecânicos; em plantas
submetidas a condições de estresse; em temperaturas altas (próximas a 30 ºC) e em condições
de alta concentração de O2. De maneira geral, sua produção é aumentada por outros hormônios.
Sua aplicação prática na fruticultura pode ser de diferentes formas. Na conservação de frutos
busca-se eliminá-lo, para retardar o amadurecimento. Por outro lado, ele pode ser aplicado para
uniformizar a maturação e permitir uma única colheita ou acelerar a maturação de frutos
colhidos antes do tempo. Um exemplo de bloqueio da ação do etileno acontece na conservação
de frutos em câmaras frias, com o uso do 1-MCP (1-Metilciclopropeno – nome comercial:
Smart Fresh e Ethylbloc). Este composto é aplicado em frutos, como a maçã e kiwi, para atrasar
o amadurecimento e retardar a deterioração. Sua ação impede que o etileno se ligue aos
receptores na fruta; assim o amadurecimento é retardado. Seu efeito é temporário, pois com o
tempo, o etileno terá acesso a novos receptores sintetizados pela fruta e atuará promovendo o
amadurecimento do fruto, mesmo que ele tenha sido tratado com o 1-MCP.
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4. 8 Fisiologia Vegetal
Todas as fases de desenvolvimento vegetal que estudamos são comandadas pelos hormônios
vegetais. Eles atuam na promoção e, algumas vezes, na inibição de determinados processos
fisiológicos. Todos os hormônios são compostos orgânicos produzidos naturalmente pelas
plantas, mas também existem formas de sintetizá-los artificialmente, sendo chamados de
fitorreguladores. Podemos destacar os seguintes grupos de hormônios vegetais: auxinas,
giberelinas, citocininas, ácido abscísico e etileno.
Auxinas
As auxinas são os hormônios conhecidos como reguladores do crescimento, tendo como o mais
encontrado nas plantas o ácido indol-acético (AIA) e o ácido indol-butírico (AIB). Sua principal
função é promover o crescimento do caule, folhas e raiz. Além disso, elas atuam no processo de
dominância apical, desenvolvimento da flor, crescimento de frutos e abscisão de folhas e frutos.
O principal local de produção das auxinas são os meristemas (tecidos jovens em divisão), sendo
a partir daí translocados para os demais tecidos.
Giberelinas
As giberilinas apresentam algumas funções semelhantes às auxinas. O principal representante
deste grupo é o ácido giberélico. Os principais órgãos responsáveis por sua produção são as
folhas novas.
Citocininas
As citocininas são responsáveis pela divisão celular, que é a primeira fase do crescimento
vegetal. O principal local de produção das citocininas é nas raízes. Sua atuação ocorre nos
processos de divisão, alongamento e diferenciação celular. Além disso, atuam retardando a
senescência e promovendo a germinação de sementes. Algumas aplicações das citocininas na
agricultura são para aumentar a brotação em cana-de-açúcar, retardar a queda de folhas
(senescência), quebrar a dormência das sementes de algumas espécies, etc.
Ácido abscísico
O ácido abscísico (ABA) é um hormônio que se caracteriza por inibir ou retardar o crescimento
e/ou desenvolvimento da planta. Ele pode atuar induzindo a planta à dormência; provocando a
queda de folhas, flores e frutos e inibindo a germinação de muitas sementes. Além disso, o ABA
estimula o fechamento de estômatos em condições de déficit hídrico. Uma informação
importante é que o ABA geralmente tem sua concentração aumentada na planta submetida à
condição de estresse.
Etileno
O etileno é o único hormônio gasoso e é conhecido como hormônio do amadurecimento, pois
sua atuação principal é no estímulo ao amadurecimento dos frutos. Ele é produzido em quase
todas as células da planta, ou seja, das raízes, caule, folhas, flores e frutos. Ocorre um estímulo
na produção de etileno em locais da planta que sofreram danos mecânicos; em plantas
submetidas a condições de estresse; em temperaturas altas (próximas a 30 ºC) e em condições
de alta concentração de O2. De maneira geral, sua produção é aumentada por outros hormônios.
Sua aplicação prática na fruticultura pode ser de diferentes formas. Na conservação de frutos
busca-se eliminá-lo, para retardar o amadurecimento. Por outro lado, ele pode ser aplicado para
uniformizar a maturação e permitir uma única colheita ou acelerar a maturação de frutos
colhidos antes do tempo. Um exemplo de bloqueio da ação do etileno acontece na conservação
de frutos em câmaras frias, com o uso do 1-MCP (1-Metilciclopropeno – nome comercial:
Smart Fresh e Ethylbloc). Este composto é aplicado em frutos, como a maçã e kiwi, para atrasar
o amadurecimento e retardar a deterioração. Sua ação impede que o etileno se ligue aos
receptores na fruta; assim o amadurecimento é retardado. Seu efeito é temporário, pois com o
tempo, o etileno terá acesso a novos receptores sintetizados pela fruta e atuará promovendo o
amadurecimento do fruto, mesmo que ele tenha sido tratado com o 1-MCP.
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4. 8 Fisiologia Vegetal
Em relação aos fatores ambientais, baixas temperaturas constituem importante fator ambiental
que leva a planta a entrar em dormência. Após a planta entrar em dormência, a ação contínua de
baixas temperaturas em determinado período levará a planta a sair da dormência. Neste sentido,
as baixas temperaturas possuem duas funções: induzir e terminar a dormência. Após o término
da dormência, a planta inicia nova brotação.
De maneira geral, a medida das necessidades de frio está relacionada com temperaturas abaixo
de 7,2 ºC, sendo este considerado o valor referencial. Temperaturas menores que esta, bem
como frio abaixo de 0 ºC, não aumentam a eficiência de acúmulo de horas de frio. Além disso, é
importante ressaltar que temperaturas acima de 21 ºC podem anular parte do frio
acumulado. Sendo assim, o importante para a dormência é a regularidade com que as
temperaturas baixas ocorrem. Outros fatores ambientais, além da temperatura, que poderão
influenciar na dormência, são a luminosidade e a precipitação pluviométrica.
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4. 9 Direito e Legislação Ambiental
“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo
e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de
defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.”
4º Momento histórico: a Conferência Mundial de Meio Ambiente na cidade do Rio de
Janeiro, conhecida popularmente como RIO-92
Nesta conferência, realizada em 1992, é emitida a “Declaração sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável”, enfatizando a necessidade de adotar processos produtivos que
tenham como política a prática do desenvolvimento sustentável.
Durante a Rio–92 foram estabelecidas várias convenções. Dentre elas, destaca-se a “Convenção
sobre Diversidade Biológica - um quadro sobre mudanças climáticas”, considerada o passo
inicial para o que mais tarde, em 1997, originou o Protocolo de Kyoto.
Protocolo de Kyoto
É um acordo internacional para reduzir a emissão de gases estufa dos países industrializados e
para garantir um modelo de desenvolvimento limpo aos países em desenvolvimento. O
documento previa que, entre 2008 e 2012, os países desenvolvidos reduzam sua emissão em
5,2% em relação aos níveis medidos em 1990.
Além da redução da emissão de gases, o Protocolo de Kyoto estabelece outras medidas, como o
estímulo à substituição do uso dos derivados de petróleo pelo da energia elétrica e do gás
natural.
Era para ser considerado o encontro mais importante da história recente dos acordos
multilaterais ambientais, pois tinha por objetivo estabelecer o tratado que substituiria o
Protocolo de Kyoto, vigente de 2008 a 2012.
Uma atmosfera de expectativa envolvia a COP-15, não só por sua importância, mas pelo
contexto da discussão mundial sobre as mudanças climáticas.
A reunião das Nações Unidas sobre o clima chegou ao fim e produziu um documento, batizado
informalmente de "Acordo de Copenhague".
O texto prometia esforços dos países para evitar que a temperatura média do planeta não subisse
mais do que 2 °C. O documento previa a criação de um fundo emergencial de US$ 30 bilhões
pelos próximos três anos, para ajudar países pobres a combater causas e efeitos das mudanças
do clima.
No entanto, o acordo saiu de uma reunião dos Estados Unidos com Brasil, África do Sul, Índia e
China, não sendo reconhecido por vários países. Além disso, ele não explicita quanto cada país
vai reduzir sua emissão para atingir a meta de temperatura.
Vários grupos de ambientalistas criticaram o resultado da reunião, dizendo que muito pouco foi
decidido. Já algumas pessoas, como o ex-presidente americano, Barack Obama, defendiam que,
por mais imperfeito que fosse o acordo assinado, ele era o começo de um processo e poderia
evoluir em um compromisso maior contra as mudanças climáticas (BBC BRASIL, 2009).
Referência:
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Na prática, é aliar atividades econômicas com proteção ambiental, garantindo assim o direito de
todos a um meio ambiente ecologicamente equilibrado.
Este subprincípio do direito ambiental é conhecido como um princípio ético, o qual se refere à
responsabilidade com as presentes e futuras gerações.
3º Princípio: função socioambiental da propriedade
Este princípio se refere às funções que uma propriedade, seja ela rural seja urbana, tem para
com a sociedade e o meio ambiente. Ou seja, ser dono de uma propriedade não me dá o direito
de fazer dela o que quiser e como quiser – ela deve cumprir sua função socioambiental.
Por lei, uma propriedade rural deve respeitar a área destinada à Reserva Legal, ou seja,
não depende da vontade do proprietário, há uma imposição legal;
uma propriedade urbana deve respeitar o Plano Diretor do Município.
Sabe-se, por exemplo, que a atividade minerária garimpo (extração de ouro, manganês, bauxita)
é causadora de significativo impacto ambiental. Por isso, preventivamente se exigem estudos
como o Estudo Prévio de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental
(EIA/RIMA). Ou seja, adotam-se medidas preventivas no intuito de minimizar os impactos
ambientais da atividade.
O risco nesse princípio é caracterizado como incerto por não haver informações suficientes para
verificar a existência e o potencial do dano.
Vejamos um exemplo:
Organismos Geneticamente Modificados (OGM): até o momento não se sabe quais são
exatamente os impactos do cultivo e consumo de produtos geneticamente modificados. Assim,
age-se com o princípio da precaução, limitando áreas de plantio, pré-estabelecendo usos, entre
outras medidas.
A legislação ambiental prevê que aquele que desempenhar qualquer atividade econômica deve
arcar com os custos com tratamento de gases, efluentes, resíduos, etc. que, por ventura, sejam
gerados no processo produtivo.
Vejamos um exemplo:
Uma fábrica que libera de seu processo produtivo para o ambiente (efluentes, emissão
atmosférica, resíduos sólidos, etc), deve inserir em seu custo de produção os gastos com
gerenciamento/tratamento destes impactos.
A legislação ambiental ainda prevê que, na ocorrência de dano ambiental, mesmo com medidas
de tratamento, o poluidor deve arcar com os danos causados.
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O artigo que se refere diretamente à questão ambiental é o 225. Leia o texto na íntegra:
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum
do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o
dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
§ 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao poder público:
I. preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das
espécies e ecossistemas;
II. preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as
entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;
III . definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a
serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de
lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua
proteção;
IV. exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de
significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará
publicidade;
V. controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que
comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente;
VI . promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública
para a preservação do meio ambiente;
VII. proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua
função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais à crueldade.
§ 2º - Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente
degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da
lei.
§ 3º - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores,
pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação
de reparar os danos causados.
§ 4º - A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-
Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei,
dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso
dos recursos naturais.
§ 5º - São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações
discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais.
§ 6º - As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei
federal, sem o que não poderão ser instaladas.
Na Constituição Federal de 1988, o meio ambiente passou a ser tratado de maneira inédita,
como direito de todos, bem de uso comum do povo, e essencial à qualidade de vida.
Devemos, no entanto, nos ater ao fato de que o artigo 225 da Constituição Federal expressa que
é dever do poder público e da coletividade, juntos, defender e preservar o meio ambiente para as
presentes e futuras gerações.
A Constituição ainda faz menção às obrigações do poder público, a fim de garantir que o direito
constitucional a um meio ambiente ecologicamente equilibrado seja cumprido.
Referência:
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As primeiras estrelas a brilhar no universo surgiram 200 milhões de anos após o Big Bang, bem
antes do que muitos pesquisadores pensavam.
Figura 1 - A evolução do Universo
Efeito estufa
Desde o aparecimento dos primeiros organismos vivos na Terra, há cerca de 3,4 bilhões de
anos, nosso planeta vem sofrendo significativas transformações. As formas de vida primitiva
direcionaram o seu processo evolutivo para serem capazes de armazenar energia solar por
intermédio do processo da fotossíntese.
Com a liberação de oxigênio efetuada por esses organismos unicelulares primitivos, ocorreram
importantes alterações nas condições ambientais. A mais marcante foi a mudança na condição
da atmosfera de anaeróbica para aeróbica, ocorrendo assim a primeira extinção massiva de
espécies, há aproximadamente 2,2 bilhões de anos.
No período carbonífero, mais ou menos há 300 milhões de anos, as algas, em razão de seu
intenso crescimento, retiraram da atmosfera grandes quantidades de CO 2. Esse gás foi
depositado no fundo dos oceanos, produzindo o que hoje denominamos de combustíveis
fósseis, provocando um grande resfriamento em todo o planeta, responsável pela segunda
extinção massiva.
A terceira modificação violenta na Terra, de acordo com as atuais teorias, foi ocasionada pelo
impacto de um grande meteoro, que cobriu nosso planeta com uma camada espessa de gás que
reduziu a quantidade de luz, provocando a extinção de muitas espécies, como a dos dinossauros.
Com o desaparecimento desses grandes animais, outras espécies surgiram e cresceram de forma
mais rápida.
Várias espécies evoluíram. Dentre elas, um grupo de mamíferos se destacou: uma espécie de
primatas, que supostamente deu origem à espécie humana. Houve um rápido processo
evolutivo, apresentando um crescimento cada vez mais acelerado.
Durante centenas de anos a população foi crescendo. Surgiu então a tecnologia, que no início
era simples, e foi ficando cada vez mais complexa. Nos últimos cem anos ocorreu uma evolução
explosiva e muito rápida.
Mesmo sendo um período relativamente curto, houve a invenção da luz elétrica, do telefone, da
televisão, da geladeira, do uso de combustão interna e muitos outros recursos. Aparecem
também os remédios provenientes da química fina, os agrotóxicos, a energia nuclear, o
computador, a internet e outras inovações tecnológicas que imprimiram profundas e
significativas modificações no modo de vida do ser humano, interferindo também, e de modo
direto, na natureza.
Toda e qualquer atividade humana sempre gera impacto ao meio ambiente; mesmo as práticas
de caça e de agricultura adotadas pelos povos primitivos eram predadoras. Porém, nesse
período, a interferência do homem era pequena, havia tempo para que a natureza conseguisse
recompor os danos causados pela atuação do homem no meio.
A população mundial consiste no número total de habitantes do planeta Terra, quantidade essa
que atingiu, em 2010, a marca de 6,908 bilhões de habitantes, conforme dados divulgados pelo
Fundo de População das Nações Unidas (FNUAP).
O ritmo de crescimento populacional tem apresentado redução a cada ano. Segundo estimativas
da Organização das Nações Unidas (ONU), a Terra terá pouco mais de 9 bilhões de habitantes
em 2050, crescendo a um ritmo anual de apenas 0,33% ao ano, considerado inferior à taxa atual
(2,02%).
Em resumo, em poucos anos a população mundial aumentou de forma muito rápida. Com o
crescimento populacional também houve o aumento dos problemas ambientais e sociais.
Cresceu a demanda por energia, houve a necessidade da produção de mais alimentos, de mais
remédios, aumentou o gasto com água potável, surgiram habitações, escolas, carros,
equipamentos eletrônicos, tecnologia para o cotidiano das pessoas e muitos outros.
Tais fatores produziram um aumento violento sobre os recursos naturais, reduzindo a qualidade
da água (em especial potável), prejudicando o solo, que ficou pobre, exigindo o uso de
fertilizantes para a produção de alimentos, tornando o ar cada vez mais poluído. A
biodiversidade está cada vez mais ameaçada e os recursos minerais estão sendo esgotados
rapidamente.
Em 1960, a concentração de CO2 na atmosfera aumentou de 316,7 ppm (parte por milhão) para
368,4, em 1999. Nos últimos 4 anos, a emissão anual de CO2 encontra-se na faixa de 6,3
milhões de toneladas, número cerca de quatro vezes maior do que em 1950.
As emissões de CO2 continuam a crescer e sua concentração na atmosfera, até 2100, pode
alcançar valores de 540 a 970 ppm partes por milhão), isto é, 90 a 250% acima do nível de
1750. A concentração de CO2 deve ser mantida entre 350-400 ppm para que o aumento da
temperatura global não ultrapasse os 2 ºC (em relação aos níveis do período pré-industrial),
evitando assim uma interferência perigosa no clima. Esta previsão (de 540 a 970 ppm)
representa um cenário futuro muito preocupante para a sobrevivência de todos os seres vivos
que habitam o planeta.
Segundo dados da União Parlamentar (2019), referentes a emissões de gases com efeito estufa
no mundo, os 5 maiores emissores de gases são: China, EUA, União Europeia, Índia e Rússia.
Todas as atividades desenvolvidas pelos seres vivos geram emissões de gases de efeito estufa,
sendo tal processo parte integrante da vida em nosso Planeta. O problema reside no excesso das
emissões em curto espaço de tempo, sem dar tempo suficiente para que a natureza possa se
recompor.
Referência:
PARLAMENTO EUROPEU. Emissões de gases com efeito de estufa por país e setor
(Infografia). Disponível em:
<https://www.europarl.europa.eu/news/pt/headlines/society/20180301STO98928/emissoes-de-
gases-com-efeito-de-estufa-por-pais-e-setor-infografia>. Acesso em: 06 jul. 2022.
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Veja abaixo um esquema que ilustra de forma bem clara como se processa o efeito estufa:
Fonte: <http://educar.sc.usp.br/>
Descrição da imagem: ilustra flechas da cor amarela (representando radiações solares) atingindo a superfície terrestre e flechas da cor laranja (representando os raios infravermelhos) deixando a Terra, algumas em direção à
atmosfera e outras atingindo uma camada de gases de efeito estufa e retornando a superfície da Terra.
Como os GEEs servem de “cobertor” mantendo o planeta aquecido, devido à absorção dos raios
infravermelhos térmicos, o aumento da sua concentração pode bloquear a saída da radiação
infravermelha térmica causando aumento na temperatura média do planeta. O aumento da
temperatura da Terra pela ação antrópica, o que vale dizer uma ação realizada pelo homem, vem
trazendo preocupação para toda a sociedade, pois representa um perigo para a humanidade e
para todo o sistema terrestre.
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Descrição da imagem: Gráfico de barras com a cor verde representando as emissões decorrentes da mudança do uso de terra, o amarelo representando as emissões vindas da agropecuária, o azul as emissões decorrentes da energia e
das indústrias e a cor vermelha representando as emissões por meio de resíduos. O gráfico mostra que do ano 200 até, mais ou menos, o ano de 2009, grande parte das emissões dos gases era decorrente da mudança do uso de terra,
ou seja, do grande aumento da população, do desmatamento, etc. Nos últimos anos (2009 a 2019), as fontes de emissão, se mostram aparentemente constantes. a quantidade de emissões derivadas dos resíduos possui pequena
quantidade em todos os anos mostrados no gráfico. Os anos em que houveram mais emissão de gases de efeito estufa foram os 2003, 2004, 2005 e 2006, se aproximando de 3.000 milhões de toneladas. Os anos com menores índices
poluentes foram os de 2010 à 2013.
Este material foi baseado em:
FARIA, Ana Maria Jara Botton. Direito Ambiental. Instituto Federal do Paraná/Rede e-Tec
Brasil, Curitiba: 2012.
Última atualização: sexta, 24 mar 2023, 13:46
← 9.5 Conhecendo os efeitos dos gases GEEs - Gases de Efeito Estufa
Seguir para... Seguir para... Saiba mais sobre o curso, notas e
certificado Comprovante de Inscrição 1.1 Introdução aos ecossistemas
florestais 1.2 Entendendo a formação do pampa 1.3 As fitofisionomias
do pampa 1.4 As florestas tropicais do Planeta 1.5 Diversidade e
estrutura das florestas tropicais 1.6 As fitofisionomias da amazônia 1.7
Teste seus conhecimentos 1.8 Um breve histórico sobre a exploração das florestas
1.8.1 Os recursos florestais e a sustentabilidade 1.9 Uso sustentável da Amazônia:
recursos madeireiros 1.9.1 Regulação da produção florestal 1.10 A
exploração de impacto reduzido na Amazônia 1.11 Produtos florestais não
madeireiros: importância ecológica e social 1.11.1 Produtos florestais não
madeireiros da Amazônia 1.12 Teste seus conhecimentos 1.13 Origem
e distribuição da mata atlântica 1.14 Fitofisionomias da mata atlântica
1.15 Corredores ecológicos da mata atlântica 1.16 Origem e distribuição do
pantanal 1.17 Fitofisionomias do pantanal 1.18 Como andam os
corredores ecológicos no pantanal 1.19 Um pouco sobre os demais biomas
1.20 Teste seus conhecimentos 1.21 Legislação florestal brasileira 1.22
Áreas de preservação permanente e as reservas legais 1.23 Lei de gestão das
florestas públicas 1.24 Sistema nacional de unidades de conservação da natureza
(SNUC) 1.25 Teste seus conhecimentos 1.26 Unidades de proteção
integral 1.27 Parques nacionais 1.28 Unidades de uso sustentável
1.29 Florestas nacionais 1.30 Áreas de proteção ambiental 1.31 Teste
seus conhecimentos 2.1 Defensivos agrícolas I 2.1.1 Aumento do uso
de agrotóxicos 2.2 Defensivos agrícolas II 2.3 Controle de riscos
2.4 Destino das embalagens vazias 2.5 Unidades de recebimento 2.6
Resíduos sólidos no campo 2.7 Teste seus conhecimentos 2.8
Segurança no transporte e armazenagem dos produtos agropecuários 2.9 Legislação
e transporte de produtos agropecuários 2.10 Itens de segurança para transportar
produtos perigosos 2.11 Produtos agropecuários perigosos 2.12
Produtos fitossanitários 2.13 Teste seus conhecimentos 2.14
Orientações ao agricultor 2.15 Armazenagem de produtos agropecuários perigosos
2.16 Segurança na armazenagem de agrotóxicos 2.17 Cuidados na manipulação de
grãos 2.18.1 Armazenagem segura de grãos 2.19 Teste seus
conhecimentos 2.20 Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
2.21 Segurança no preparo da calda 2.22 Riscos no emprego de máquinas,
implementos e ferramentas agrícolas 2.23 Atos inseguros e condições inseguras
2.24 Caracterização dos perigos 2.25 Erro humano na evidência de um acidente
2.26 Teste seus conhecimentos 2.27 Ergonomia e os operadores de máquinas
agrícolas 2.28 Ferramentas agrícolas 2.29 O uso das motosserras
2.30 Avaliação do risco de acidente em propriedades rurais 2.31 Teste seus
conhecimentos 2.32 Animais peçonhentos 2.33 Escorpião
2.34 Aranhas 2.35 Taturanas (Lonomia) e outros animais 2.36 Teste
seus conhecimentos 3.1 Conceitos iniciais 3.2 Gênese e morfologia do
solo 3.3 Propriedades do solo 3.4 Classificação de solos
3.4.1 Perfil de solo 3.5 Solos brasileiros 3.6 Teste seus conhecimentos
3.7 Amostragem do solo 3.7.1 Coleta de amostras do solo para análise
3.8 Acidez do solo e calagem 3.9 Nutrientes do solo e adubos 3.10
Interpretação de análise de solo e recomendação de adubação 3.11 Teste seus
conhecimentos 4.1 Conceitos e origens da agricultura 4.2 Sistemas de
produção agrícola: convencional e ecológico 4.3 Introdução à Agroecologia
4.4 Teste seus conhecimentos 4.5 Conceitos básicos: manejo integrado de pragas e
doenças - MIP e MID 4.6 Estratégias de controle de pragas e doenças
4.7 Sistemas agroflorestais - SAF 4.8 Exemplos de sistemas agroflorestais – SAF
4.9 Teste seus conhecimentos 5.1 Trajetória histórica da agricultura 5.2
Primeira revolução agrícola contemporânea: o cultivo das terras de pousio 5.3
Segunda revolução agrícola contemporânea e a modernização conservadora da agricultura
brasileira 5.4 Construção teórica sobre o conceito de campesinato e agricultura
familiar 5.5 O conceito de campesinato: origem e trajetória 5.6 A
agricultura familiar como construção teórica 5.6.1 A importância da agricultura
familiar 5.6.2 Agricultores familiares produzem 80% da comida do mundo
5.7 Teste seus conhecimentos 5.8 Créditos para agricultura familiar: o PRONAF e
suas implicações para a agricultura familiar 5.9 A regulamentação da agricultura
familiar 5.10 A Política de agregação de valor na agricultura familiar
5.10.1 PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar) 5.11 Breve histórico
acerca das políticas públicas para a agricultura familiar no Brasil 5.12 Teste seus
conhecimentos 5.13 Sustentabilidade 5.14 As dimensões da
sustentabilidade 5.15 Agricultura sustentável 5.16 Teste seus
conhecimentos 5.17 A união que possibilita alçar voos mais altos: a experiência da
cooperativa grande sertão – MG 5.18 Resgatando sabores: a experiência do centro
de tecnologias alternativas populares, Passo Fundo – RS 5.19 Dentre as cadeias
montanhosas surgem alternativas agroecológicas: como as mulheres nepalesas impulsionaram a
economia local 5.20 Alternativas para a agricultura familiar no Pará através do
manejo do açaí 5.21 Novas experiências em agroecologia no Senegal, África
5.22 Superando a dependência alimentar através da agroecologia: o caso da Guatemala
5.23 Cuidando da água no meio rural: a experiência do sudoeste do Paraná através da gestão
social 5.24 Resistindo na adversidade: o caso da agricultura familiar no oeste da
cidade do Rio de Janeiro 5.25 Educando o rural para o amor ao campo: a
experiência da escola de ensino fundamental Augusto Steinhauzen, Toropi – RS
5.26 Teste seus conhecimentos 6.1 O que são os recursos naturais? 6.2
Classificação dos recursos naturais 6.3 Uso, proteção e fiscalização dos recursos
naturais 6.3.1 O controle das águas continentais, planejamento e gestão dos
recursos hídricos 6.3.2 PNRH e medidas de proteção aos recursos hídricos
6.4 Teste seus conhecimentos 6.5 O que são recursos florestais? 6.5.1
O valor econômico da floresta e exploração florestal 6.5.2 Conceitos básicos
6.5.3 Técnicas de exploração da floresta, plano de ordenamento florestal e de aproveitamento
6.5.4 Reflorestamento, reposição florestal, plano de manejo sustentável e conservação
6.5.5 Incêndios florestais, fogos florestais e especies ameaçadas de extinção 6.5.6
Legislação brasileira 6.6 Teste seus conhecimentos 7.1 Introdução à
ecologia 7.2 O ecossistema 7.3 Níveis tróficos nos ecossistemas
7.4 Cadeias e teias alimentares 7.5 A energia no ecossistema 7.6 Teste
seus conhecimentos 7.7 Ciclos biogeoquímicos ou ciclos da matéria - Ciclo da água
e do carbono 7.8 Ciclos biogeoquímicos ou ciclos da matéria - Ciclo do nitrogênio
e do oxigênio 7.9 Ecologia de populações 7.10 Comunidades
biológicas 7.11 Teste seus conhecimentos 7.12 Relações
intraespecíficas 7.13 Relações interespecíficas 7.14 Sucessão
ecológica 7.15 Teste seus conhecimentos 7.16 Os grandes biomas do
mundo 7.17 Os biomas brasileiros 7.18 Ecologia global
7.19 Teste seus conhecimentos 7.20 Poluição atmosférica 7.21
Poluição da água 7.22 Poluição do solo 7.23 A interferência humana
nas comunidades naturais 7.24 Caminhos e perspectivas para o futuro
7.25 Teste seus conhecimentos 8.1 Introdução à fisiologia vegetal 8.2
Água na planta 8.3 Nutrição vegetal 8.4 Macronutrientes
8.5 Micronutrientes 8.6 Elementos e absorção 8.7 Teste seus
conhecimentos 8.8 Fotossíntese e respiração 8.9 Fatores que
influenciam a respiração 8.10 Crescimento e desenvolvimento vegetal
8.11 Crescimento e desenvolvimento 8.12 Fisiologia pós-colheita 8.13
Senescência 8.14 Controle hormonal do desenvolvimento vegetal 8.15
Dormência de plantas frutíferas 8.16 Teste seus conhecimentos 9.1
Momentos históricos da questão ambiental no Brasil e no Mundo 9.1.1 Os
princípios do Direito Ambiental 9.1.2 Artigo 225 da Constituição Federal de 1988
9.2 Noções preliminares de técnica legislativa 9.3 Teste seus conhecimentos
9.4 Evolução do universo e Efeito estufa 9.5 Conhecendo os efeitos dos gases
GEEs - Gases de Efeito Estufa 9.6 Antecedentes das normas ambientais
9.7 O marco principal para o alerta sobre o prejuízo causados pelo homem 9.8
Relatório Brundtland 9.9 Encontros Internacionais para a busca de soluções para os
problemas climáticos 9.10 Competências 9.11 Teste seus
conhecimentos 9.12 Legislação ambiental 9.12.1 Os instrumentos da
Política Nacional do Meio Ambiente 9.13 SISNAMA - Sistema Nacional de Meio
Ambiente 9.14 CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente
9.15 Licenciamento ambiental 9.16 Licença ambiental 9.17 Teste seus
conhecimentos 9.18 O Código Florestal Brasileiro 9.19 A Lei de
Crimes Ambientais 9.20 A política nacional de recursos hídricos e o programa
nacional de controle da qualidade do ar 9.21.1 Programa Nacional de Controle da
Qualidade do Ar - Resoluções CONAMA nº. 005/1989 e nº. 003/1990 9.22 Teste
seus conhecimentos 9.23 Instrumentos para a Proteção Ambiental - AIA, EIA,
RIMA 9.24 Estatuto Cidade 9.25 Plano Diretor 9.26
Crimes Ambientais 9.27 Responsabilidade 9.28 Instrumentos
Processuais de Proteção do Ambiente Ação Civil Pública 9.29 Teste seus
conhecimentos 10.1 Tendências reveladas 10.2 Relação homem e
natureza 10.3 Discussões sobre meio ambiente 10.4 Consumo x meio
ambiente 10.5 Consumo e escolha 10.6 Teste seus conhecimentos
10.7 Fundamentos básicos para a sustentabilidade 10.8 Meio ambiente do ponto de
vista sistêmico 10.9 Pedagogia da educação ambiental 10.10 Como
definir educação 10.11 Processo de conscientização ambiental 10.12
Teste seus conhecimentos 10.13 Eixo do desenvolvimento sustentável
10.14 Conferência de Tbilisi 10.15 Transdisciplinaridade da educação ambiental
10.16 Educação ambiental no Brasil 10.17 Teste seus conhecimentos
10.18 A participação na gestão do meio ambiente 10.19 Métodos e técnicas de
educação ambiental 10.20 Implementação da educação ambiental
10.21 Percepção aplicada à educação ambiental 10.22 Atividade de educação
ambiental 10.23 Construção de projetos 10.24 Teste seus
conhecimentos Avaliação do Curso
9.6 Antecedentes das normas ambientais →
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Documentos como o Código de Hamurabi, o Livro dos Mortos do antigo Egito e o hino persa de
Zaratustra, mesmo que de forma sutil, demonstram a preocupação dessas antigas civilizações
com respeito à natureza.
Inicialmente foi destinado a sepultamentos de membros da família real do final da XVII e início
da XVIII dinastia. Trata-se de um escrito hieróglifo cursivo sobre os sudários de linho que
envolvia as múmias.
A preservação do meio ambiente também foi uma preocupação da lei mosaica, na forma citada
no livro bíblico Deuteronômio, capítulo 20, versículo 19, quando determinava que, em caso de
guerra, fosse poupado o arvoredo. A Magna Carta, outorgada por João I da Inglaterra,
conhecido como João Sem Terra (Rei da Inglaterra, Duque da Normandia e Duque da
Aquitânia, de 1199 a 1216), em 1215, também continha dispositivos sobre a utilização das
florestas.
Outros países europeus, como Portugal e Espanha, também tiveram normas de proteção à
natureza em seus ordenamentos jurídicos, como por exemplo a proibição do corte do carvalho e
do sobreiro, em Portugal, e o crime de poluição das águas, previsto nas Ordenações Filipinas.
Essas normas foram repassadas para as colônias, embora no caso de Portugal, curiosamente para
os condenados por infrações ambientais, a pena era a “degradação”, a deportação para o Brasil.
Contudo, a exemplo do que ocorreu com os direitos humanos, a preocupação com a preservação
ambiental só se tornou uma questão internacional no segundo pós-guerra.
Junto com o direito à vida adequada está o direito à saúde que significa, para os signatários do
Pacto, o direito de toda pessoa de desfrutar o mais elevado nível de saúde física e mental. Para
atender tal direito, os Estados-partes devem adotar, entre outras, medidas tendentes à
diminuição da mortalidade infantil; à melhoria da higiene do trabalho, do meio ambiente; à
prevenção e tratamento das doenças epidêmicas, endêmicas, profissionais e outras, e à criação
de condições que assegurem a todos assistência e serviços médicos em caso de enfermidade.
Embora se trate de uma referência indireta, não deixa de ter grande significado essa primeira
menção ao meio ambiente num tratado internacional de direitos humanos, demonstrando que,
em 1966, já havia a percepção de que uma vida digna também depende de um meio ambiente
sadio e equilibrado.
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5. 9.7 O marco principal para o alerta sobre o prejuízo causados pelo homem
9.7 O marco principal para o alerta sobre o prejuízo causados pelo homem
O marco principal para o alerta sobre o prejuízo causados pelo homem
Nesta aula veremos qual foi o marco principal para o alerta sobre o prejuízo que o homem
causava ao meio ambiente ocorreu em 1962, com a publicação do livro de Rachel Carson.
Apesar das advertências, o mundo não deu tréguas ao meio ambiente. Como os danos
ambientais foram aumentando, alguns dirigentes mundiais, no ano de 1972, convocaram
a Conferência de Estocolmo, considerada a primeira convenção mundial sobre meio ambiente.
A Conferência, realizada na Suécia, reuniu 113 países para participarem da Conferência das
Nações Unidas sobre o Desenvolvimento e Meio Ambiente Humano, conhecida
como Conferência de Estocolmo. Foi presidida pelo canadense Maurice Strong.
A Conferência foi extremamente importante, por ser o primeiro grande encontro internacional
com representantes de diversas nações cujo objetivo era a discussão dos problemas ambientais,
a relação entre desenvolvimento econômico e o meio ambiente.
Apesar de atribulada, a Conferência gerou um documento histórico com vinte e quatro artigos,
infelizmente com poucos compromissos efetivos, assinado pelos países participantes, e teve
como um de seus principais desdobramentos a criação do Programa das Nações Unidas para
o Meio Ambiente (PNUMA), a primeira agência ambiental global. Dois pontos
principais, controle populacional e redução do crescimento econômico, foram objetos de
contestação por parte dos países em desenvolvimento, que viam no conteúdo do Relatório do
Clube de Roma um movimento de ampliação da subordinação internacional dos países
subdesenvolvidos aos países desenvolvidos.
Pela Declaração de Estocolmo, um meio ambiente sadio e equilibrado passou a ser reconhecido
como um direito fundamental dos indivíduos, tanto para as gerações presentes quanto para as
futuras. Em 1979 ocorreu a primeira Conferência Mundial sobre o Clima, onde se admitiu as
mudanças do clima como um problema grave e de interesse global.
Na cidade de Nova York, no ano de 1980, foi publicado o documento “A Estratégia Mundial
para a Conservação”. O texto foi elaborado com o apoio do Programa das Nações Unidas para
o Meio Ambiente - PNUMA, da União Internacional para a Conservação da Natureza - UICN e
do Fundo Mundial para a Vida Selvagem - WWF.
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5. 9.7 O marco principal para o alerta sobre o prejuízo causados pelo homem
9.7 O marco principal para o alerta sobre o prejuízo causados pelo homem
O marco principal para o alerta sobre o prejuízo causados pelo homem
Nesta aula veremos qual foi o marco principal para o alerta sobre o prejuízo que o homem
causava ao meio ambiente ocorreu em 1962, com a publicação do livro de Rachel Carson.
Apesar das advertências, o mundo não deu tréguas ao meio ambiente. Como os danos
ambientais foram aumentando, alguns dirigentes mundiais, no ano de 1972, convocaram
a Conferência de Estocolmo, considerada a primeira convenção mundial sobre meio ambiente.
A Conferência, realizada na Suécia, reuniu 113 países para participarem da Conferência das
Nações Unidas sobre o Desenvolvimento e Meio Ambiente Humano, conhecida
como Conferência de Estocolmo. Foi presidida pelo canadense Maurice Strong.
A Conferência foi extremamente importante, por ser o primeiro grande encontro internacional
com representantes de diversas nações cujo objetivo era a discussão dos problemas ambientais,
a relação entre desenvolvimento econômico e o meio ambiente.
Apesar de atribulada, a Conferência gerou um documento histórico com vinte e quatro artigos,
infelizmente com poucos compromissos efetivos, assinado pelos países participantes, e teve
como um de seus principais desdobramentos a criação do Programa das Nações Unidas para
o Meio Ambiente (PNUMA), a primeira agência ambiental global. Dois pontos
principais, controle populacional e redução do crescimento econômico, foram objetos de
contestação por parte dos países em desenvolvimento, que viam no conteúdo do Relatório do
Clube de Roma um movimento de ampliação da subordinação internacional dos países
subdesenvolvidos aos países desenvolvidos.
Pela Declaração de Estocolmo, um meio ambiente sadio e equilibrado passou a ser reconhecido
como um direito fundamental dos indivíduos, tanto para as gerações presentes quanto para as
futuras. Em 1979 ocorreu a primeira Conferência Mundial sobre o Clima, onde se admitiu as
mudanças do clima como um problema grave e de interesse global.
Na cidade de Nova York, no ano de 1980, foi publicado o documento “A Estratégia Mundial
para a Conservação”. O texto foi elaborado com o apoio do Programa das Nações Unidas para
o Meio Ambiente - PNUMA, da União Internacional para a Conservação da Natureza - UICN e
do Fundo Mundial para a Vida Selvagem - WWF.
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Houve a constatação de que, se por um lado nunca houve tanta riqueza e fartura no mundo, por
outro lado a miséria, a degradação ambiental e a poluição aumentaram dia a dia. Surge aí a ideia
de Sustentabilidade, cujo objetivo é conciliar o desenvolvimento econômico com a
preservação ambiental e, ainda, por fim à pobreza no mundo, reduzindo as desigualdades
sociais.
Uma das principais recomendações de tal encontro foi a realização de uma conferência mundial
para direcionar os assuntos ambientais. Essa recomendação foi concretizada com a realização
da Rio 92.
No ano de 1988 a Organização Meteorológica Mundial (WMO) e Programa das Nações Unidas
para o Meio Ambiente (PNUMA) criaram o Painel Intergovernamental sobre Mudanças
Climáticas (IPCC) para melhorar o entendimento científico acerca do tema, por intermédio da
cooperação dos países-membros da ONU – Organização das Nações Unidas.
A Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC) foi
adotada em 09 de maio, em Nova York, EUA. O Brasil foi o primeiro país a assinar a
Convenção, em 04 de junho, durante a Rio 92.
O princípio das responsabilidades comuns mais diferenciadas dos Estados é a semente para o
Protocolo de Kyoto, questão também debatida em Joanesburgo, África do Sul, em 2002, com o
documento preparatório da Cúpula de Joanesburgo.
Com a Rio 92, cujo objetivo era elaborar estratégias para deter e reverter os processos de
degradação ambiental, promovendo o desenvolvimento sustentável e ambientalmente racional,
surge a Agenda 21.
Mediante a aceitação do formato e conteúdo que a Agenda deveria possuir, aprovada por todos
os países presentes à Rio 92, foi criada a Comissão de Desenvolvimento Sustentável (CDS),
vinculada ao Conselho Econômico e Social das Nações Unidas (ECOSOC), cujo objetivo é
acompanhar e cooperar com os países na elaboração e implementação das agendas nacionais.
Vários países já iniciaram a elaboração de suas agendas nacionais. Dentre os de maior expressão
política e econômica, somente a China terminou o processo de elaboração e iniciou a etapa de
implementação.
Além da Agenda 21, resultaram desse processo outros acordos: a Declaração do Rio, a
Declaração de Princípios sobre o Uso das Florestas, o Convênio sobre a Diversidade Biológica e
a Convenção sobre Mudanças Climáticas.
Contudo, o aumento dos problemas gerados pelos GEEs fez com que a comunidade
internacional percebesse a necessidade de buscar com mais frequência soluções que levem à
redução dos gases de efeito estufa, mas que também permitam que a economia continue a
crescer.
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5. 9.10 Competências
9.10 Competências
Competências
Silva define competência como “a faculdade juridicamente atribuída a uma entidade, ou a um
órgão ou agente do Poder Público para emitir decisões” (SILVA, 2002. p. 82).
Neste caso, prevalecem as regras gerais estabelecidas pela União, salvo quando houver lacunas,
as quais poderão ser supridas, por exemplo, pelos Estados, no uso de sua competência supletiva
ou suplementar.
Competência Comum
A Competência Comum existe quando o interesse é de todos, não podendo ser isolada. Um
bom exemplo é o caso do meio ambiente.
Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
III- proteger os documentos, obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os
monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;
IV- impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de
valor histórico, artístico e cultural;
VII- preservar as florestas, a fauna e a flora;
VIII- fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar;
IX- promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e
de saneamento básico;
X- combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração
social dos setores desfavorecidos;
XI- registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de
recursos hídricos e minerais em seus territórios;
Parágrafo Único: Lei complementar fixará normas para a cooperação entre a União e os
Estados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e
do bem-estar em âmbito nacional.
Competência Concorrente
Competência Concorrente ocorre quando existe a possibilidade de uma ou mais entidades
federativas disporem sobre o mesmo assunto ou matéria. Não se pode esquecer, porém, que
sempre a legislação federal terá primazia sobre as demais legislações quando elaboradas de
forma concorrente.
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
VI- florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos
naturais, proteção ao meio ambiente e controle da poluição;
VII- proteção ao patrimônio histórico, artístico, turístico e paisagístico;
VIII- responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, à bens e direitos de valor
artístico, estético, turístico e paisagístico.
Competência Suplementar
A Constituição estabelece que mediante a observação da legislação federal e estadual, os
Municípios podem editar normas que atendam à realidade local ou até mesmo preencham
lacunas existentes nas legislações federais e estaduais, a denominada Competência
Suplementar.
Falando ainda da proteção ambiental na CF/88, temos a questão ambiental mencionada também
na questão da ordem econômica e financeira, no Título VII, artigo 170. De acordo com a
redação do referido artigo fica limitada a livre iniciativa quando a mesma for muito nociva ao
meio ambiente.
Art. 170 - A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa,
tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social,
observados os seguintes princípios:
VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto
ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003).
Também cabe ao Sistema Único de Saúde colaborar, conforme previsão do artigo 200, inciso
VIII da CF/88.
Art. 200 - Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei:
VIII - colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.
Referências:
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