Amostra Caderno Mapeado AFT CNU
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Teoria
Tabelas
Resumos
Macetes
Saiba que você deu um passo importante rumo à sua aprovação. Estamos
entusiasmados por fazer parte dessa jornada de conquistas!
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Conhecimentos gerais
Políticas públicas
Ética e integridade
Finanças públicas
Conhecimentos específicos
Os eixos que tem maior peso para o cargo de Auditor Fiscal do Trabalho – AFT são:
Eixo 5, 4 e 3. Por isso foque a maior parte do seu tempo nos referidos eixos.
Mas antes veja só o depoimento de um dos nossos alunos que foi aprovado
recentemente do INSS e já tomou posse:
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Caso tenha qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando seus
questionamentos para o suporte: [email protected] e WhatsApp.
Bons Estudos!
Rumo à aprovação!!
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CONHECIMENTOS BÁSICOS:
Políticas públicas
1) Introdução
Iniciaremos os estudos do Concurso Nacional Unificado sobre os conhecimentos gerais para todos
os blocos de nível superior:
2) Considerações iniciais
A formulação e execução de políticas públicas envolvem um processo dinâmico que abrange desde
a identificação de problemas até a avaliação constante dos resultados alcançados. Além disso, a
participação da sociedade civil torna-se crucial para assegurar que as políticas atendam efetivamente
às necessidades da população.
Neste contexto, esta explanação busca oferecer uma visão abrangente sobre as políticas públicas,
destacando seus conceitos fundamentais e a importância do seu papel na construção de uma
sociedade mais justa, equitativa e eficiente.
3) Conceito
A abrangência da definição de política pública revela-se vasta. Este termo pode ser empregado para
descrever um conjunto de ações do Estado direcionadas a atender as necessidades fundamentais da
sociedade.
O conceito de política pública, representando qualquer iniciativa realizada em prol do povo por
meio da estrutura estatal, constitui a base para a interação entre o governo e a população. Dessa
maneira, as Políticas Públicas devem ser concebidas e implementadas em todas as esferas de poder
de um país, englobando o judiciário, legislativo e executivo.
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Elas se configuram como as ideias e programas que um governo emprega na busca por
aprimorar a qualidade de vida de seus cidadãos. A amplitude das políticas públicas é notável,
abordando temas que vão desde regras administrativas estabelecidas por burocratas no poder
executivo até diretrizes locais simples.
Em resumo, as Políticas Públicas são as ações empreendidas pelo governo para salvaguardar os
direitos dos cidadãos, prestar assistência ou oferecer serviços. Seu propósito fundamental é
assegurar que as pessoas desfrutem dos direitos garantidos por lei.
Em diversas esferas, uma variedade de tipos de políticas públicas pode ser implementada, sendo
escolhidas de acordo com as demandas locais. Exemplos incluem políticas de saúde, educação,
assistência social, cultura, entre outras.
Políticas
Sociais
Políticas
Públicas
Políticas
Políticas
Ambientais
Econômicas
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As iniciativas de políticas sociais têm como foco a melhoria das condições de vida para segmentos
marginalizados e desfavorecidos da sociedade, incluindo famílias de baixa renda, pessoas com
deficiência, residentes em áreas degradadas, e comunidades indígenas.
As políticas econômicas buscam elevar o padrão de vida dos cidadãos brasileiros, por exemplo,
promovendo o aumento da oferta de empregos, fortalecendo a moeda e reduzindo o déficit
orçamentário.
No que tange às políticas ambientais, o enfoque reside na mitigação dos impactos das mudanças
climáticas, na preservação dos recursos naturais, na promoção da qualidade do ar e na facilitação do
acesso a serviços de saúde sustentáveis.
4) Tipologias
Políticas Distributivas
Políticas Redistributivas
Tipos de Políticas
Públicas
Políticas Constitutivas
Políticas Regulatórias
Essa categorização é amplamente reconhecida como a mais utilizada para classificar políticas
públicas, sendo atribuída ao cientista político Theodore Lowi (1931-2017), cujas contribuições
significativas à pesquisa nesse campo são notáveis.
Essas políticas visam distribuir benefícios ou recursos entre diferentes grupos sociais, sem
necessariamente corrigir desigualdades existentes. Em outras palavras, as Essas políticas têm como
principal objetivo distribuir serviços, bens ou quantias financeiras para uma parcela específica da
população. Implementadas através do orçamento público, ganharam destaque com a promulgação
da Lei de Organização da Assistência Social (LOAS) no final da década de 1980.
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Ex.: Subsídios Agrícolas: Oferecem apoio financeiro a agricultores para incentivar a produção e
manter a estabilidade no setor agrícola.
Programas de Transferência de Renda: Iniciativas que direcionam recursos financeiros para grupos
vulneráveis, como o Bolsa Família no Brasil, para reduzir a pobreza e promover inclusão social.
Essas políticas são voltadas para a criação ou reformulação de leis, instituições e estruturas
governamentais. Essas políticas estabelecem regras que especificam como os cidadãos podem
participar e se beneficiar da ação estatal.
Essas políticas estabelecem regras e normas para orientar comportamentos e atividades, garantindo
o funcionamento ordenado da sociedade. Tais politicas organizam o funcionamento do Estado e
podem abranger regras sobre procedimentos burocráticos ou normas de conduta cívica. Envolvem
o desenvolvimento e monitoramento de normas e leis para garantir o bem comum compartilhado
pela comunidade. Isso inclui a regulamentação da comercialização de produtos, estabelecimento de
princípios de comportamento e padrões, garantindo o bem-estar coletivo.
Ex.: Leis Ambientais: Estabelecem padrões para a proteção do meio ambiente, regulando
emissões industriais, gestão de resíduos e conservação de recursos naturais.
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Normas de Segurança Alimentar: Regulamentações que garantem a qualidade e segurança dos
alimentos disponíveis no mercado.
Momento da Questão
Questão inédita – Qual a principal característica das políticas públicas classificadas como
redistributivas?
e) Concentram-se na preservação dos recursos naturais e na redução dos efeitos das mudanças
climáticas.
Gabarito: Letra D.
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CONHECIMENTOS BÁSICOS:
1) Introdução
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2) Considerações iniciais
O Estado de Direito é o princípio fundamental que implica que o governo e todos os cidadãos estão
sujeitos às leis, garantindo a igualdade perante a lei e a proteção dos direitos fundamentais. Isso
significa que o exercício do poder deve ser limitado pelas normas jurídicas, prevenindo
arbitrariedades e assegurando a justiça.
No contexto brasileiro, o Estado de Direito é consagrado pela Constituição Federal de 1988. Agora,
precisamos entender o conceito de Constituição: a constituição é um documento jurídico
fundamental que estabelece a estrutura, os princípios fundamentais, os direitos e deveres de um
Estado ou país. Ela serve como lei suprema que orienta a organização e o funcionamento das
instituições governamentais, define os limites e poderes do governo, além de reconhecer e proteger
os direitos fundamentais dos cidadãos.
A Constituição Federal de 1988, também conhecida como a "Constituição Cidadã", foi promulgada
em 5 de outubro de 1988 e é a atual constituição do Brasil. Ela foi criada em um contexto histórico
marcado por uma série de acontecimentos e transformações políticas, sociais e econômicas.
Assembleia Nacional Constituinte: A elaboração da Constituição de 1988 foi feita por uma
Assembleia Nacional Constituinte eleita especificamente para esse propósito em 1986. Essa
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assembleia era composta por representantes de diversos partidos políticos e setores da sociedade,
incluindo sindicatos, empresários, intelectuais e representantes de minorias. Foi um processo de
discussão e negociação intensas que resultou em um texto constitucional muito abrangente.
Fim da hiperinflação: Nos anos que antecederam a Constituição de 1988, o Brasil enfrentou
uma grave crise econômica, caracterizada pela hiperinflação. Isso afetou a vida cotidiana das pessoas,
tornando o dinheiro praticamente sem valor. A estabilidade econômica tornou-se uma prioridade
durante a elaboração da Constituição, e o texto incluiu várias medidas para controlar a inflação e
estabilizar a economia.
Participação popular: O processo de elaboração da Constituição foi marcado por um alto grau
de participação popular, com audiências públicas, consultas populares e ampla discussão na
sociedade civil. Isso contribuiu para a legitimação do texto constitucional.
2.2) Características
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Ampla e Detalhada É uma das constituições mais longas e detalhadas do mundo. Ela aborda uma
ampla gama de temas, desde direitos individuais até a organização do
Estado, direitos sociais, culturais e econômicos, questões ambientais,
propriedade e muito mais.
Justiça Social A Constituição de 1988 enfatiza a justiça social e a redução das desigualdades
no Brasil. Ela estabelece políticas públicas para promover a igualdade e a
distribuição de riqueza.
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Preâmbulo: A parte introdutória, que não é considerada uma norma constitucional, portanto
não serve para determinar a constitucionalidade das leis;
Corpo normativo: Onde se encontra boa parte das normas da Constituição Federal, que vão do
art. 1º até o art. 250.
Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT): O conjunto de regras que disciplina
a transição entre as normas jurídicas anteriores e as novas normas, que entraram em vigor com a
Constituição, com o intuito de não haver choque entre um ordenamento jurídico e outro.
Corpo normativo
art. 1º ao 250
Preâmbulo ADCT
Estrutura do
Texto da
Constituição
de 1988
3) Consolidação da Democracia
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ocorrida nas décadas de 1980 e 1990, que marcou o fim da ditadura militar e o retorno ao regime
democrático.
Desde a redemocratização, o Brasil tem realizado eleições regulares e livres para escolher seus
representantes em todos os níveis de governo. Esse processo eleitoral é crucial para a expressão da
vontade popular e alternância de poder.
Além disso, a democracia tem buscado promover a participação da sociedade civil por meio de
mecanismos de plebiscitos, referendos, conselhos populares e conferências. Isso fortalece a relação
entre governo e cidadãos, permitindo que estes tenham maior influência nas decisões políticas.
Ainda no tocante a democratização do país, o respeito aos direitos humanos é um elemento crucial
para a sua consolidação, uma vez que os avanços na proteção dos direitos civis, políticos, sociais e
econômicos contribuem para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
Momento da Questão
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e) Estabilidade política e institucional.
Gabarito: Letra C.
4) Representação Política
Como vimos, a democracia brasileira é pautada pela participação ativa da sociedade no meio político,
através de ferramentas de representação política. A representação política é o processo pelo qual
os cidadãos elegem indivíduos para agirem em seu nome no governo. Isso ocorre por meio de
eleições, em que os eleitores escolhem seus representantes para ocuparem cargos em diferentes
níveis de governo, como legislativo e executivo. A representação politica é fundamental em sistemas
democráticos, onde a participação dos cidadãos é essencial para a tomada de decisões
governamentais.
Existem diferentes formas de representação política, as quais vamos nos aprofundar agora:
representação direta
Formas de representação
política sistema de partidos políticos
democracia representativa
pluralismo
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CONHECIMENTOS BÁSICOS:
DIVERSIDADE
1) Introdução
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A fluidez do gênero destaca que as identidades de gênero não são fixas e podem variar ao longo
do tempo, desafiando assim as normas tradicionais. Nesse sentido, é crucial reconhecer e respeitar
a diversidade de identidades de gênero, que vai além da binariedade masculino-feminino, incluindo
pessoas não binárias, gênero fluido, entre outras.
No que tange à sexualidade, ela envolve os padrões de atração emocional, romântica e/ou sexual
de uma pessoa. A diversidade sexual reflete a ampla gama de orientações, como heterossexualidade,
homossexualidade, bissexualidade, pansexualidade, entre outras. Compreender e aceitar essa
diversidade implica em superar estigmas e preconceitos, promovendo ambientes inclusivos onde
todas as orientações são respeitadas.
Essas dimensões interconectadas de sexo, gênero e sexualidade são fundamentais para a promoção
da igualdade e respeito à diversidade. A luta por direitos, visibilidade e aceitação visa construir
uma sociedade que reconheça e valorize a singularidade de cada indivíduo, proporcionando espaço
para a livre expressão de identidades e a construção de relações baseadas no respeito mútuo e na
compreensão. O diálogo aberto e a educação são ferramentas essenciais para desafiar estereótipos,
desconstruir preconceitos e criar um ambiente onde todas as pessoas possam viver autenticamente,
sem o peso da discriminação baseada em sua identidade de gênero ou orientação sexual.
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3) Diversidade Étnico-racial
A complexa tapeçaria cultural de uma sociedade é reflexo da diversidade étnico-racial que abrange
povos indígenas, afrodescendentes, asiáticos, europeus, e outros grupos, cada um carregando
consigo uma história única e contribuições valiosas para a construção da identidade nacional e
global.
Momento da Questão
a) Exclusão linguística.
b) Uniformidade cultural.
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Gabarito: Letra D.
4) Diversidade Cultural
Essa riqueza de diversidade cultural não se limita apenas a diferentes países, mas também está
presente em contextos urbanos, rurais e em comunidades minoritárias. Cada cultura contribui
para a construção da identidade coletiva, oferecendo perspectivas únicas sobre o mundo, valores e
formas de interação social.
Contudo, a diversidade cultural confronta desafios significativos. Por um lado, a globalização facilita
a interação entre diferentes culturas; por outro, pode conduzir à homogeneização cultural e à perda
de tradições locais. Adicionalmente, o choque cultural e a falta de compreensão podem gerar
conflitos e tensões.
Para promover uma convivência pacífica e enriquecedora, é imperativo adotar uma abordagem que
respeite e valorize a diversidade cultural. Isso implica na implementação de políticas que protejam e
promovam expressões culturais locais, na celebração de festivais e eventos culturais, na promoção
da educação intercultural e no estímulo ao diálogo aberto entre diferentes comunidades.
Em última análise, a diversidade cultural representa um patrimônio valioso que deve ser preservado,
respeitado e celebrado. Desempenhando um papel crucial na construção de sociedades mais
inclusivas, justas e harmoniosas, ela propicia um ambiente em que as diferenças são reconhecidas
como fontes de enriquecimento, e não como obstáculos.
Tome nota!
1) Introdução
2) Conceito
O direito coletivo do trabalho é construído a partir de uma relação jurídica entre grupo de
trabalhadores e empregadores e que permitem a solução de conflitos coletivos.
Cumpre-se destacar que o Direito Coletivo atua sobre o Direito Individual do Trabalho, pois por
intermédio dele se produzem várias regras jurídicas, em especial o acordo coletivo, a convenção
coletiva de trabalho e a sentença normativa.
Assim, o Direito Coletivo do Trabalho tem como objetivo de estudo as organizações sindicais, as
negociações coletivas, os instrumentos normativos correlatos, em especial a Convenção Coletiva, o
Acordo Coletivo de Trabalho, a sentença normativa e a arbitragem e o estudo do fenômeno da greve
e lockout e suas repercussões nos vínculos de emprego. Assim determina o art. 511 da CLT.
Os conflitos coletivos de trabalho são conceituados como impasse surgido entre empregados,
coletivamente considerados, e os respectivos empregadores, acerca de condições de trabalho.
3.1) Autocomposição
É a solução de um conflito pelas próprias partes. Ambos os contendores tentam, numa mesa
redonda, chegar a um acordo ou a uma solução negociada. Os métodos autocompositivos são:
a) Negociação direta
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Forma mais adequada para a solução dos conflitos coletivos. É um meio em que as partes tentam
chegar a uma composição consensual do conflito, prevendo direitos e deveres por meio de um
acordo ou convenção coletiva. Resulta em alteração do contrato de trabalho.
b) Conciliação
Representa uma forma consensual de solução dos conflitos de trabalho, com o auxílio de um terceiro
(conciliador).
c) Autocomposição mediada
Também chamada de mediação, neste caso, o mediador efetua propostas de solução de conflitos
até as partes chegarem a um acordo ou convenção. O mediador não decide o conflito, mas auxilia
as partes a chegarem a um acordo.
3.2) Heterocomposição
É a solução de conflito intermediada por uma terceira pessoa, que vai decidir o resultado da lide,
de forma imparcial e equidistante. Uma vez que não houve uma negociação, a solução será imposta
às partes.
a) Arbitragem privada
A decisão do conflito por árbitros privados, que deverá ser profundo conhecedor das categorias em
conflito e das matérias a serem decididas. O árbitro deve ser neutro em relação às partes.
b) Dissídio coletivo
É a decisão do conflito por meio do judiciário. O juiz que vai decidir o resultado através dos fatos e
provas apresentadas pelas partes.
Os empregados podem ser representados por meio dos sindicatos ou da participação direta por
meio da comissão dos empregados.
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A comissão dos empregados foi criada com o objetivo de um diálogo permanente entre
empregados e empregadores, seja para reinvindicação, solução de conflito, aprimoramento da
relação e fiscalização. É permitido nas empresas que tenham mais de 200 (duzentos) empregados.
5) Liberdade Sindical
5.1) Conceito
A liberdade sindical está prevista no art. 5º, incisos XVIII e XX e do art. 8º da Constituição Federal.
A organização sindical brasileira é feita por categorias, divididas entre categorias econômicas e
profissionais, conforme dispõe o art. 570 da CLT.
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Categoria profissional diferenciada, é aquela formada por empregados que exerçam profissões ou
funções diferenciadas por força de estatutos profissionais especiais ou em consequência de
condições de vida singulares, conforme disposto no §3º do art. 511 da CLT.
Para a aplicação plena da norma coletiva, com relação à categoria diferenciada, impõe-se que todas
as empresas, diretamente ou por meio do respectivo sindicato patronal, tenham subscrito a
convenção ou o acordo coletivo.
Na dissociação de categorias, há cisão da própria categoria sindical, ainda que seja na mesma base
territorial do sindicato preexistente, de acordo com o art. 571 da CLT.
6) Entidades Sindicais
6.1) Conceito
As entidades sindicais são gêneros das quais são espécies, conforme o ordenamento jurídico
brasileiro, os seguintes entes: os sindicatos, as federações, as confederações e as centrais sindicais.
Os sindicatos dos trabalhadores são organizações de representação dos interesses dos empregados,
criadas para compensar o poder dos empregadores na relação contratual, sempre desigual e
conflituosa.
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6.2) Natureza Jurídica
Os sindicatos são pessoas jurídicas de direito privado, voltadas à defesa dos direitos e interesses
de determinada categoria profissional, dentro de uma dada área territorial. Como pessoas jurídicas
de direito privado, estão incluídas na categoria das associações conforme art. 44, I do CC.
O inciso II do art. 8º da Constituição Federal, como requisito de existência e atuação das entidades
sindicais, prevê que “a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato,
ressalvado o registro em órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção
na organização sindical”.
Súmula 677, STF: Até que lei venha a dispor a respeito, incumbe ao Ministério do Trabalho
proceder ao registro das entidades sindicais e zelar pela observância do princípio da unicidade.
Atualmente, os sindicatos quando criados devem realizar o registro do Estatuto Sindical em Cartório
de Registro Civil de Pessoas Jurídicas da base territorial da sede da entidade, da mesma forma que
qualquer outra associação faz quando é fundada. Após, é necessário observar o procedimento para
registro estabelecido pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
O instrumento ministerial em vigor que regulamente o registro das entidades sindicais é a Portaria
n. 186/08.
O art. 8º, inciso III da Constituição Federal, assegura aos entes sindicais a ampla e incondicionada
liberdade para atuar, em juízo ou administrativamente, na defesa dos direitos e interesses individuais
e coletivos dos integrantes da categoria que representam.
Os sindicatos, de acordo com o art. 513 da CLT, possuem prerrogativa de representar os interesses
gerais da categoria de profissionais ou interesses individuais dos associados relativos à atividade
que ele representa. Ainda, possuem legitimidade para celebrar convenções e acordos coletivos de
trabalho.
6.4) Limitações
O limite que se impõe à atuação sindical é o temporal, tratado no art. 614, §3º da CLT, que veda a
estipulação de acordo ou convenção coletiva por período superior a dois anos.
Outro ponto limítrofe da atuação sindical é o geográfico, por não permitir mais de uma
organização sindical na mesma base territorial, conforme dispõe o art. 8º II da Constituição Federal.
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6.5) Garantias Sindicais
A principal garantia sindical foi considerada a cláusula que visa restringir o poder das empresas
para punir ou constranger seus empregados em razão de sua ação ou filiação sindical. As garantias
de estabilidade empregatícia, restringem-se aos diretores e aos momentos pontuais de negociação
coletiva, como após o encerramento de greves ou assinatura de contratos coletivos e mediante prazo
determinado.
O livre acesso dos representantes sindicais à base, assegurando a circulação de informes do sindicato
dentro da empresa, através da cessão de painéis ou quadro de avisos e a utilização de espaços da
empresa como salas e auditórios para realização de assembleias e eleições sindicais.
A negociação coletiva é um instrumento usado pelos sindicatos com o objetivo de garantir proteção
aos direitos dos trabalhadores, melhorar as condições de trabalho e, consequentemente, reduzir as
desigualdades existentes entre o capital e o trabalho.
Está previsto no inciso XXVI, art. 7º da Constituição Federal e no art. 611 da CLT, como uma
forma legal de estabelecer condições de trabalho, benefícios e reajustes salariais.
A CLT prevê dois modelos de negociação coletiva de trabalho: o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT)
e a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
As fontes de custeio dos sindicatos são as formas pelas quais tais entidades conseguem auferir
receitas para sua manutenção. Entre as receitas sindicais, destacam-se a contribuição sindical,
contribuição confederativa, a contribuição ou taxa assistencial e a contribuição assistencial e a
contribuição social ou mensalidade sindical.
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A mensalidade sindical é o pagamento voluntário pelos associados para poder ter acesso às
vantagens do sindicato, como clubes recreativos e descontos em serviços e compras, decorrente do
direito de livre associação garantido pelo art. 5º, XX, XXI e 8º, V da CF. A contribuição sindical é
facultativa, conforme disposto nos arts. 579 e 582 da CLT.
A contribuição assistencial, regulamentada pelo art. 513, “e” da CLT é fixada em negociação
coletiva para arcar com os custos da negociação.
A contribuição confederativa, com fundamento constitucional no art. 8º, IV, também é fixada em
negociação coletiva com o fito de custear o sistema confederativo.
Desta forma, a única diferença entre convenção e acordo coletivo de trabalho é quanto aos
signatários, ou seja, os assinantes.
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As cláusulas normativas tratam da matéria e que irão incidir nos contratos de trabalho. Irão tanger
as normas de celebração, extinção e relações de trabalho. Essa cláusula irá tratar das relações
individuais de trabalho.
Quanto aos efeitos, as cláusulas normativas se aplicam a toda categoria, possuindo efeito erga
omnes e as cláusulas obrigacionais tem efeito restrito apenas aos envolvidos na convenção ou
acordo coletivo.
7.4) Regras
De acordo com o art. 620 da CLT, as condições estabelecidas em acordo coletivo de trabalho sempre
prevalecerão sobre as estipuladas em convenção coletiva de trabalho.
Com a reforma trabalhista, foram incluídos os artigos 611 – A e 611 – B da CLT, possibilitando a
prevalência do negociado sobre o legislado, importante lembrar que o rol é taxativo.
Com o intuito de colocar limites nas negociações coletivas, o legislador acrescentou o art. 611 – B
à CLT, responsável por apresentar os direitos que não podem ser suprimidos ou reduzidos, pois
constituem objeto ilícito de norma coletiva.
Direitos disponíveis são aqueles em que é possível contratar ou chegar a acordo sem ferir normas
de ordem pública. A disponibilidade em face do direito do trabalho deve ser estudada de acordo
com o caso concreto e não podemos reconhecer o seu caráter indisponível de forma geral e irrestrita.
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8)Poder Normativo da Justiça do Trabalho
8.1) Conceito
Ou seja, o poder normativo pode atuar apenas se ambos os entes sindicais concordarem com o
ajuizamento do dissídio coletivo. O objetivo do legislador foi de estimular a negociação coletiva.
Assim, os limites do poder normativo estão inseridos no art. 114, § 2º da Constituição Federal.
O nosso ordenamento jurídico proíbe os atos ou as condutas que se revelam antissindicais, visando
proteger ao máximo a liberdade sindical.
Visando tornar efetivo o direito à livre sindicalização, o nosso sistema jurídico proíbe os atos ou as
condutas que se revelem antissindicais, visando proteger ao máximo a liberdade sindical, atualmente
exposta às mais variadas espécies de lesão e afronta.
Caso seja caracterizada a conduta vedada, o art. 659, inciso X da CLT atribui ao juiz presidente da
junta, competência para conceder liminar de reintegração desse empregado em seu emprego.
O descumprimento do artigo 165 da CLT, que assegura a garantia de emprego aos titulares da CIPA
e aos suplentes, conforme determinado pelo Súmula n. 339 do TST, e aos representantes de
empregados, nas empresas com amis de 200 empregados, segundo o art. 11 da CF, proibindo-lhes
a dispensa injusta.
Súmula n. 339 – CIPA: I - O suplente da CIPA goza da garantia de emprego prevista no art.
10, II, "a", do ADCT a partir da promulgação da Constituição Federal de 1988. II - A estabilidade
provisória do cipeiro não constitui vantagem pessoal, mas garantia para as atividades dos membros
da CIPA, que somente tem razão de ser quando em atividade a empresa. Extinto o estabelecimento,
não se verifica a despedida arbitrária, sendo impossível a reintegração e indevida a indenização do
período estabilitário.
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O parágrafo 6º do art. 543 da CLT sujeita o empregador à sanção administrativa, sem prejuízo da
reparação a que tiver direito o empregado, se este for impedido de se associar a sindicato, de
organizar associação profissional ou sindical ou de exercer os direitos inerentes à condição de
sindicalizado.
Greve é a paralisação coletiva e temporária do trabalho a fim de obter, pela pressão exercida em
função do movimento, as reinvindicações da categoria, ou a busca por melhores condições de
trabalho. É um direito constitucionalmente reconhecido, no art. 37, inciso VII da CF.
A Lei nº 7.783/89 dispõe sobre o exercício do direito de greve, define as atividades essenciais, regula
o atendimento das necessidades inadiáveis da comunidade e dá outras providências.
O direito à greve é assegurado aos trabalhadores, devendo os mesmos decidir sobre a oportunidade
de exercê-lo e sobre os interesses que devam por meio dele defender. Assim, frustrada a
negociação entre as classes, conforme disposto no art. 3º da Lei 7.783/89, é facultada a cessação
coletiva de trabalho. Importante ressaltar que a classe dos trabalhadores tem que, obrigatoriamente,
avisar a classe dos empregadores sobre a paralisação com antecedência mínima de 48 horas ou 72
horas em caso de atividades consideradas essenciais, conforme descrito no art. 10 da respectiva Lei,
conforme determinado pelo art. 13.
Conforme disposto no art. 4º e 5º da Lei 7.783/89, a entidade sindical, por meio de uma assembleia
geral, definirá as reivindicações da categoria e sobre a paralisação coletiva e representará os
interesses dos trabalhadores nas negociações. Dessa forma, aos grevistas são assegurados os direitos
previstos no art. 6º da Lei 7.783/89.
A participação em greve suspende o contrato de trabalho nos termos do art. 7º da Lei 7.783/89 e
é vedada a rescisão do contrato de trabalho e a contratação de trabalhadores substitutos durante a
greve.
Segundo o art. 9º da Lei 7.783/89, as atividades cuja a paralisação resulte em prejuízo irreparável,
consideradas como atividades ou serviços essenciais, e as atividades consideradas inadiáveis da
comunidade (art. 11) não poderão parar por completo, devendo manter equipes de empregados
para a realizar dos serviços descritos no art. 10 da respectiva Lei.
Os empregados têm direito à livre adesão à greve, as manifestações e atos de persuasão utilizados
pelos grevistas não poderão impedir o acesso ao trabalho nem causar ameaça ou dano à
propriedade ou pessoa.
Não obstante, a greve deve ser exercida nas condições e limites definidos pela Lei 7.783/1989, sob
pena de ser considerada abusiva em eventual dissídio coletivo de greve.
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8.4) Direitos e Interesses Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos
Os direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos são espécies do gênero dos direitos
metaindividuais, também conhecidos como supra individuais ou transindividuais.
São uma categoria intermediária de interesses e direitos considerados de natureza mista, ou seja,
nem público, nem privado, mas conhecidos atualmente como direitos difusos, coletivos ou passíveis
de coletivização.
Esses direitos têm como finalidade, a prestação jurisdicional, de maneira uniforme, ágil e eficiente,
aos trabalhadores lesados em decorrência de um mesmo fato de responsabilidade do empregador.
São aqueles cujos titulares são indeterminados e indetermináveis. São direitos e interesses
tipicamente individuais, mas cuja tutela, por imperativo de coerência, eficiência e economia
processuais exige-se seja exercida coletivamente.
Transcende o aspecto individual para irradiar efeitos sobre um grupo ou categoria de pessoas, sendo
uma espécie de soma de direitos individuais, mas também um direito próprio do grupo, cujos
titulares são determináveis, ligados entre si, ou com a parte contrária, por uma relação jurídica base.
Ex.: A eliminação dos riscos do meio ambiente do trabalho, no interesse exclusivo dos
trabalhadores da empresa, demissão coletiva de trabalhadores durante uma greve ou o
descumprimento generalizado de cláusula convencional
São os que tem origem comum, ou seja, originam da mesma situação de fato ou de direito, os
titulares são determinados e o interesse é divisível. Há ainda o pressuposto da homogeneidade, qual
seja: o predomínio das questões comuns sobre questões individuais.
A fiscalização do trabalho visa garantir o cumprimento, por parte das empresas, da legislação de
proteção ao trabalhador, com o objetivo de combater a informalidade no mercado de trabalho e
garantir a observância da legislação trabalhista.
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São responsáveis direto pelas fiscalizações aos Auditores Fiscais do Trabalho (AFT). A violação da
legislação trabalhista poderá ser punida pelos AFT’s com multas pecuniárias, fixas e variáveis, cujos
valores são previstos em lei de acordo com cada infração.
As multas trabalhistas são uma forma de penalidade aplicada aos empregadores que deixam de
cumprir as normas previstas na legislação e que não observam os direitos dos seus empregados.
A partir daí as multas são aplicadas pelo Ministério do Trabalho somente após a ocorrência de uma
fiscalização de constata a existência de irregularidades em relação ao serviço. Existem diversos
cenários que podem levar à penalização do empregador em razão da não observação não apenas
das normas, mas também dos princípios trabalhistas.
As multas administrativas estão previstas em diversos artigos na CLT. A seguir, uma tabela das multas
e a legislação trabalhista infringida:
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Apresentar informações com erro ou omissões no FGTS; Art. 23, III Lei nº 8.036/90
Deixar de efetuar os depósitos de FGTS após a notificação. Art. 23, V da Lei nº 8.036/90
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