CONTESTAÇÃO
CONTESTAÇÃO
I – DOS FATOS
Alega a parte autora que dirigia seu veículo na avenida xxx, do município xxx,
quando seu carro (Hilux Branca 2022) colidiu em um acidente de trânsito com o
carro do réu uma (BMW).
Em decorrência do acidente, sofreu danos materiais no valor de R$ 20.000,00
(Vinte mil reais), valor esse utilizado para consertar o automóvel. Em julho de 2023,
a autora promoveu em face do réu uma ação indenizatória objetivando o
ressarcimento pelo prejuízo sofrido, imputando ao réu uma responsabilidade civil
pelo evento danoso, estipulando o valor da causa em R$ 2.500,00 (Dois mil e
quinhentos reais).
II – DA TEMPESTIVIDADE
Salienta-se que a presente Contestação é devidamente tempestiva, haja vista
que o prazo para sua apresentação é de 15 (quinze) dias, a partir do momento que
houver audiência de conciliação ou mediação e não houver autocomposição, com
fulcro no artigo 335, inciso I do Código de Processo Civil.
Art. 335. O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15
(quinze) dias, cujo termo inicial será a data:
Art. 55º. Reputam-se conexas 2 (duas) ou mais ações quando lhes for
comum o pedido ou a causa de pedir.
§ 1º Os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta,
salvo se um deles já houver sido sentenciado.
§ 2º Aplica-se o disposto no caput:
I - à execução de título extrajudicial e à ação de conhecimento relativa ao
mesmo ato jurídico;
Assim, Réu não teve culpa do ocorrido, em razão de que este obedeceu às
regras de trânsito brasileiro, pois não foi constatado nenhuma irregularidade.
Inexistente, portanto, o direito alegado pela autora na inicial, uma vez que os
supostos danos foram causados por sua imprudência ao trânsito.
A alta velocidade e a inobservância dos cuidados para segurança no trânsito,
gera culpa, como está exposto no julgado abaixo:
V – DA RECONVENÇÃO
V.1 – DA RESPONSABILIDADE CIVIL DA AUTORA
A responsabilização civil é definida como um dever de reparar o dano através
de indenização seja esses atos intencionais ou não, mas havendo ilicitude. Como
supracitado é de entendimento e comprovação do ato ilícito cometido pela autora da
ação (dirigindo embriagada segundo a Lei nº 12.760/2012), faltando com segurança
e pondo o risco não só a vida do réu, como dos demais que poderiam ter sido
lesados com sua negligência. Assim, faz-se necessário sua responsabilização civil
quanto à reparação do dano causado como dispõe o artigo 927, CC/2002:
Art. 927º. Aquele que, por ato ilícito (Arts.186 e 187), causar dano a
outrem, fica obrigado a repará-lo.
VI – DOS PEDIDOS
Diante do exposto, requer que:
Termos em que,
Nome do Advogado
OAB/UF_______