Curso de Fotografia - Wwwcursofotografiaonlineco - 231123 - 212201
Curso de Fotografia - Wwwcursofotografiaonlineco - 231123 - 212201
Curso de Fotografia - Wwwcursofotografiaonlineco - 231123 - 212201
www.cursofotografiaonline.com
Câmera Digital
A câmera digital, camara digital ou máquina fotográfica digital,
revolucionou o processo de captura de imagens, contribuindo para a
popularização da fotografia.
Em Profundidade
Tal como nas câmaras convencionais, a câmara digital contém uma série de
lentes, que conduzem a luz para o sensor. Mas em vez de expor um filme
fotográfico, fá-lo num aparelho semicondutor, que registra a luz
electronicamente. O micro-computador então quebra essa informação
electrónica em dados digitais. Existem dois tipos de sensores de imagem que
convertem a luz em cargas eléctricas, são eles:
Resolução
Captando a cor
A maior parte dos sensores utilizam o filtering para captar a luz nas suas 3
cores primárias. Assim que a câmara gravar as 3 cores, combina-as para criar
o espectro todo. Isto é feito de várias maneiras.
O sistema mas comum é o Bayer filter pattern. que é imaginemos uma matriz
onde alterna em cada linha de acordo com dois tipos de linha: uma e a
sucessão vermelho e verde, e a outra linha é a sucessão azul e verde. portanto
no total temos a mesma quantidade de células verdes do que a soma das
células azuis e vermelhas. a razão disto é que o olho humano sensível
igualmente as 3 cores.
Exposição e focagem
Focagem e lentes' as lentes das câmaras digitais são muito similares aos das
convencionais. No entanto é de referir que a distância focal é a distância entre
as lentes e o sensor. Isto é que vai determinar o zoom da máquina.
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
Armazenamento e compressão
Serial
Paralela
SCSI
USB
FireWire
O tipo de arquivos (ficheiros) que essas fotos são armazenadas constumam ser
com os seguintes formatos:
A imensa versatilidade torna uma câmera de alta tecnologia muito útil para a
criação de uma imagem profissional.
1. Contraste excessivo
Ao tirar fotografias em dias nublados, você deve ter notado que várias imagens
digitais exibem um contraste extremamente alto. Essas fotografias contêm
áreas sombreadas escuras e áreas realçadas ultrabrilhantes. O brilho
excessivo constitui o problema mais grave, com realces "queimados" ou
"apagados" que obscurecem os detalhes em, por exemplo, um vestido de noiva
branco ou uma montanha coberta de neve.
Correção
Sob luz natural direta, use a opção "Flash Sempre Ativado" da câmera para
temas mais próximos a fim de equilibrar a luminosidade. Um disparo de luz
adicional pode atenuar o contraste, clareando as sombras. Se a unidade de
flash da câmera produzir áreas realçadas ultrabrilhantes, não a utilize com
temas de cor branca.
Dica
Se você não tiver usado flash e precisa iluminar uma área sombreada
importante, faça isso com um software de edição de imagens. Alguns
programas contêm uma ferramenta de flash para preenchimento, excelente
para iluminar apenas as áreas sombreadas de uma fotografia. Outros oferecem
uma ferramenta auxiliar que pode ser usada para clarear uma área
selecionada.
Correção
Antes de ajustar qualquer um dos três parâmetros, realize alguns testes com a
câmera. Tire fotos de temas que você fotografa com freqüência, como pessoas,
paisagens e prédios. Para começar, teste o ajuste de saturação da cor. Tire a
primeira foto com a configuração mais baixa, a segunda com a saturação
normal e a terceira com a configuração de saturação alta. Ao rever as imagens
no monitor do computador e em impressões a jato de tinta, faça a si mesmo as
seguintes perguntas:
Correção
Antes de ajustar qualquer um dos três parâmetros, realize alguns testes com a
câmera. Tire fotos de temas que você fotografa com freqüência, como pessoas,
paisagens e prédios. Para começar, teste o ajuste de saturação da cor. Tire a
primeira foto com a configuração mais baixa, a segunda com a saturação
normal e a terceira com a configuração de saturação alta. Ao rever as imagens
no monitor do computador e em impressões a jato de tinta, faça a si mesmo as
seguintes perguntas:
Uma unidade de flash simplesmente não fornece o alcance adequado para, por
exemplo, noivos distantes em uma cerimônia de casamento ou para o zagueiro
em um jogo de futebol noturno. Do mesmo modo, o flash não consegue
iluminar o vasto interior de uma catedral, um castelo ou uma caverna.
Correção
Qualidade da imagem
Tamanho do arquivo
O erro
Correção
Compre um cartão de memória de alta capacidade para você não ficar tão
tentado a usar a configuração de baixa qualidade ou a opção de alta
compactação. Um cartão de memória de 128MB ou de 256MB pode salvar
vários arquivos de imagem grandes/de alta resolução. Independentemente do
cartão, você deve rever freqüentemente suas fotos e excluir as imagens
malsucedidas. Com isso, haverá mais espaço para fotos novas e melhores.
maiores que 10x15 cm, poderá usar a configuração média/boa. Isso produzirá
um arquivo de imagem com um número adequado de pixels e um nível médio
de compactação JPEG capaz de manter uma qualidade de imagem satisfatória.
Para obter melhores resultados, use sempre o valor mais alto da opção de
qualidade de imagem, de preferência com uma configuração de tamanho de
arquivo maior. Entretanto, o que fazer se os cartões de memória estiverem
quase cheios? Selecione a combinação "Arquivo Pequeno/Excelente". A
imagem JPEG será compactada de forma extensiva, mas a alta contagem de
pixels deverá continuar garantindo uma qualidade aceitável em cópias de
13x18 cm.
Para criar imagens nítidas, claras e com exposição adequada -- com boa
composição e alto impacto visual -- vale a pena demorar um pouco mais em
cada fotografia. A excelência técnica e estética é possível com qualquer
câmera digital se você evitar os erros comuns de "fotos instantâneas".
pode fazer com que a câmera focalize o ventre de uma pessoa em vez dos
olhos.
Correção
Megapixels:
o que são e de quantos você precisa
Artigo originalmente publicado em Junho de 2004, atualizado e reeditado para
poder receber comentários
A primeira dúvida de quem decide comprar uma câmera digital costuma ser
relacionada à resolução da máquina (na verdade, do seu sensor), medida
pelos famosos megapixels (outros fatores além do simples número de
megapixels afetam a resolução real da câmera no sentido técnico da palavra,
mas isso é assunto para uma próxima ocasião).
ou não é uma boa relação custo/benefício? Este é um dos motivos pelos quais
acreditamos que, por mais que você ache que não precisa de 3 MP, deve
considerar uma câmera desse patamar como o mínimo a ser adquirido hoje em
dia.
Para saber que tamanho de impressão seria recomendado para cada patamar
de megapixels nas populares resoluções de 200, 300 e 400 dpi, precisamos
dividir os valores absolutos de pixels, os mesmos da tabela acima, por 200, 300
e 400, obtendo um valor em polegadas. Em seguida, multiplicamos esses
valores por 2,54 para transformá-los em centímetros. Ou, para simplificar as
coisas, dividimo-los logo por 78,74 (200/2,54), 118,11 (300/2,54) e 157,48
(400/2,54), respectivamente, obtendo os resultados a seguir:
Com isso concluimos também que fotos tiradas com uma mesma câmera de
3MP, por exemplo, podem ter 200 dpi se impressas em 26x19,5cm e 400dpi se
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
Quer outros motivos para comprar uma câmera com mais megapixels do que a
tabela da página anterior diz que você precisaria? Vejamos então o caso do
Fotolog (www.fotolog.net), o mais popular site de compartilhamento de fotos.
Se a foto original fosse de uma câmera de 5 MP, com 2.560 x 1.920 pontos, a
área selecionada teria 1152 x 864 pixels, praticamente 1 MP. Já se a câmera
fosse de 2 MP, com 1.600 x 1200 pontos, a seleção ficaria com 721 x 541
pixels, 0,4 MP. A primeira, com vimos na tabela da página anterior, poderia ser
impressa em 10x15cm com resultados razoáveis. Com a outra, isso já não
seria possível. Ah, e só para dar uma idéia de escala, o veleiro que aparece na
lateral esquerda da área selecionada da foto é o mesmo do exemplo da
primeira página deste artigo, onde foi enquadrado isoladamente para
evidenciar os pixels.
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
Foto 3 - Igual à foto 2, mas vejam o tamanho que teria de ser impressa
para ter qualidade compatível com a foto 1
Outro problema do zoom digital, é que a foto fica com a tendência de "tremer",
ou seja, ficar borrada por causa de movimentos imperceptíveis da mão que
segura a câmera.
Por causa de tudo isso, se eu pego uma câmera digital que tenha esse
"recurso" de zoom digital, a primeira coisa que eu faço é procurar no menu
como desativar isso, de modo a não estragar minhas fotos. Se eu quiser ver
mais tarde detalhes ampliados da imagem, farei isso utilizando a ferramenta
ZOOM de meu software, o Photoshop. E se quiser imprimir um detalhe usando
zoom digital, terei de imprimir tantas vezes menor a foto quanto maior o zoom
digital - por exemplo, se o zoom digital for de 4x, terei de imprimir a foto 4x
menor para conseguir qualidade na imagem.
Para entender o zoom é preciso começar pelo conceito de distância focal, que
classifica as lentes (ou objetivas) pela distância entre seu centro ótico e a
superfície onde a imagem é projetada (o negativo, nas câmeras tradicionais, ou
o sensor, nas digitais). Como o efeito dessas distâncias varia de acordo com o
tamanho da superfície, é comum especificá-las em valores equivalentes aos de
uma câmera convencional de 35mm, facilitando a comparação entre modelos
com diferentes tamanhos de sensor – daqui a pouco veremos como chegar a
esses valores equivalentes.
No universo dos 35mm, uma lente com distância focal de 50mm (como a do
centro da figura acima) tem um campo de visão semelhante ao do olho
humano, sendo por isso chamada de lente normal. Lentes com distâncias
focais acima de 50mm aproximam a imagem, reduzindo o campo de visão, e
são conhecidas como teles (ou superteles, quando acima de 300mm). As de
menos de 50mm fazem os objetos parecerem menores e aumentam o campo
de visão, sendo classificadas como grande-angulares, wide-angle, em inglês,
(ou ultrawide-angle, quando inferiores a 28mm). A figura ao lado mostra
exemplos de fotos tiradas exatamente do mesmo local, com diferentes
distâncias focais.
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
E a questão da equivalência?
Simplifique
Kleine avisa que, para obter melhores resultados com uso de flash, é
necessário permanecer dentro do alcance efetivo do flash da câmera (distância
de 1 a 3 metros de vários modelos). Ele explica: "Se você se aproximar muito,
o flash dominará a cena, resultando em superexposição. Se você se afastar
muito, as imagens ficarão subexpostas e escuras. Em ambientes fechados, não
se esqueça de usar o recurso de redução de olhos vermelhos da câmera. Ele é
importante principalmente para fotografar pessoas e animais de estimação de
olhos azuis."
Kleine afirma também: "O flash pode ser útil principalmente em ambientes
externos: para tornar suas fotos mais vibrantes, com mais 'força', separando o
tema do plano de fundo. Use o flash em ambientes externos para obter fotos
bem iluminadas de seus amigos ou da família em um pôr-do-sol espetacular.
Kleine continua: "O flash em ambientes externos confere brilho aos olhos do
tema, resultando em fotos com mais personalidade."
Dica
Além das dicas de Kleine, lembre-se do seguinte: em dias claros, a maioria das
câmeras não dispara o flash nos modos padrão. Se você desejar uma
iluminação extra para preencher as áreas sombreadas, selecione a opção
Sempre Ativado da câmera. Quando o sol estiver contribuindo para a maior
parte da iluminação, o flash para preenchimento poderá ser útil em distâncias
maiores (4,5 ou 6 metros no máximo, dependendo da câmera).
Esteja preparado
Em uma viagem rápida com a família ou em uma excursão pela Europa, o ato
de fotografar deve ser prazeiroso o dia inteiro. É claro que isso presume a
utilização dos acessórios certos.
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
Do mesmo modo como você compra um filme extra para uma câmera
convencional, tente sempre adquirir um cartão de memória de alta capacidade,
disponível a um preço cada vez mais acessível. Considero um cartão de 64 MB
essencial para uma câmera de 3 MP, e um cartão de 128 MB o mínimo
necessário para um modelo de 4 ou 5 MP.
Se você desejar ter imagens digitais apenas para seu álbum online ou para
enviar por email, não se preocupe muito com a qualidade. Entretanto, se
estiver planejando fazer ou solicitar cópias, lembre-se do seguinte.
Antes de decidir usar o modo TIFF com freqüência, faça alguns testes.
Fotografe o mesmo tema no modo TIFF primeiro e, em seguida, no melhor
modo JPEG usando a menor taxa de compactação. Na maioria das câmeras
de 3 a 5 MP, você perceberá uma diferença pequena nas cópias de 20 x 25
cm. Além disso, você normalmente consegue evitar as desvantagens de
fotografar no modo TIFF.
Um número cada vez maior de câmeras agora oferece opções que permitem
ajustar nitidez, contraste e saturação de cor das imagens. Embora essas
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
opções possam ser úteis para reproduções instantâneas, elas não são ideais
para todas as finalidades. Segundo a minha experiência, você conseguirá obter
cópias melhores se aprimorar as fotos posteriormente usando um software de
edição de imagens, como o Microsoft Picture It! Photo.
"Para facilitar, atribua a cada imagem um nome que possa ser facilmente
reconhecido após o download", recomenda Anon. "Não salve as fotos usando
os números atribuídos pela câmera, pois isso o confundirá depois. Salve cada
foto com um nome mais conveniente (Carina Terra na praia.tif, por exemplo).
Em uma quantidade muito grande de arquivos de imagem, esse procedimento
será mais conveniente para você localizar em um ou dois minutos apenas o
arquivo de imagem desejado."
Dica
Você acha que os arquivos TIFF estão muito grandes? Nesse caso, verifique
se o seu software de edição de imagens oferece alguma opção de
compactação sem perdas, como LZW. Ela reduzirá os arquivos de imagem
sem causar a perda de dados importantes.
Talvez você também deseje salvar uma cópia da imagem como um pequeno
arquivo JPEG para carregá-lo em seu álbum online. Ele pode ser chamado de
Caminhada de Bruno em Maui para Web.jpg. Não exclua o arquivo mestre, a
menos que você tenha certeza de que nunca desejará usá-lo novamente.
"Depois que suas imagens estiverem perfeitas, faça uma cópia adicional delas,
gravando-as em um CD ou salvando-as em uma unidade de disco rígido
externa", recomenda Anon. "Esses arquivos de backup deverão tranqüilizá-lo.
Caso o computador trave, suas fotos favoritas não se perderão para sempre."
Ajuste as imagens
"Pelo menos," sugere Sheppard, "faça ajustes até que a cor preta fique escura
o bastante para ser impressa como preto intenso e a cor branca esteja clara o
suficiente para dar uma aparência de branco puro. Uma impressão de teste o
ajudará a perceber os outros ajustes necessários antes da impressão final."
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
Dica
Os filtros de mais nitidez e de mais nitidez das bordas são menos apropriados
para as imagens que serão impressas, que poderão adquirir uma nitidez
artificial. Outro problema é que a maioria dos programas de software não
oferece qualquer controle sobre a extensão da nitidez. O filtro de mais nitidez
das bordas pode funcionar bem com arquivos de imagem grandes, mas pode
aumentar demais a nitidez de arquivos menores. Continue experimentando até
descobrir a nitidez que se ajusta melhor às suas necessidades e preferências.
Sempre que você tiver controle sobre o nível de aumento de nitidez ou foco,
tente encontrar a melhor configuração. Isso dependerá de sua preferência
pessoal e das imagens geradas pela própria câmera. Faça impressões de teste
usando diferentes níveis de nitidez. Logo você descobrirá as configurações que
passarão a ser sua preferência padrão.
Dica
Para obter melhores resultados, sempre deixe o ajuste de nitidez para a etapa
final, após o término de todos os outros aprimoramentos da imagem.
Dica
Como ponto de partida para uso do filtro de máscara para imprecisões, tente
estas configurações com um arquivo de imagem de 9 a 14 MB: defina o
Quantidade como 100%, o Raio como 1 e o Limite como 2. Faça uma
impressão de teste. Se a imagem não estiver com a nitidez desejada, tente
definir o Raio como 1,5 ou 2 para a próxima cópia.
Faça ajustes até que a cor preta fique escura o bastante para ser impressa
como preto intenso e a cor branca esteja clara o suficiente para dar a aparência
de branco puro.
"É possível obter cópias incríveis com impressoras jato de tinta ou através de
um serviço de impressão online. É claro que você precisará se lembrar de
algumas diretrizes, inclusive sobre a utilização das configurações de alta
resolução da câmera. Os reveladores online possuem requisitos próprios
específicos sobre tamanho de arquivo para cópias de determinados tamanhos:
quanto maior melhor. Analise esses requisitos e siga-os ao pé da letra para
obter melhores resultados."
Sensores de imagem:
CCD (charge-coupled device)
O sensor de imagem é o ―filme‖ em uma máquina fotográfica digital, é o
dispositivo que de fato captura ―o quadro‖. Devido a seu valor, muito ajudará se
você entender suas características mais importantes, pois eles têm um impacto
profundo na qualidade de suas imagens.
Cada photosite converte a luz incidente em uma carga elétrica. Quanto mais
luminosa for a luz, mais alto será a carga. Quando o obturador fecha e a
exposição se completa, o sensor ―se lembra‖ do padrão que registrou. Então
são convertidos de vários níveis de carga para números digitais que podem ser
usados para recriar a imagem.
Sensores de Imagem:
CMOS - Complementary Metal-Oxide-Silicon
(pronuncia-se "Cê-Mós") é um acrônimo para complementary metal-oxide-
semiconductor, i.e., semicondutor metal-óxido complementar.
São uma alternativa aos CCD. Como os preços continuam caindo, cada vez
mais as pessoas estão usando máquinas fotográficas digitais. Contudo as
máquinas fotográficas digitais não são tão comuns quanto máquinas
fotográficas de filme, mas coisas estão certamente mudando. Uma das buscas
atrás de preços cadentes foi a introdução do sensor imagem CMOS. Os
sensores CMOS são muito mais baratos de fabricar do que os sensores CCD.
Eles não necessitam de uma linha de produção totalmente dedicada, assim o
preço diminui porque os custos fixos da produção são distribuídos em um muito
maior número de dispositivos utilizados por diferentes aparelhos eletrônicos e
não apenas nos sensores.
Você tomou coragem e resolveu comprar uma câmera digital, pesquisou todos os
aspectos, recursos e informações como resolução, tempos do obturador, formatos de
arquivos que a câmera gera, tipo de lentes que a câmera usa e mais uma infinidade de
números e características, mas e o tamanho do sensor de captura de imagens, você
incluiu nas suas comparações? Não? Então é melhor continuar lendo este texto.
O tamanho do sensor pode ser mais importante do que muitos outros fatores na hora
de escolher uma câmera, pode parecer estranho, mas este é um fato desconhecido da
maioria dos consumidores de câmeras digitais.Antes de mais nada, vejamos os
tamanhos de sensores disponíveis no mercado, vou falar apenas dos mais comuns,
pois existe uma infinidade de tamanhos. Os formatos mais comuns são o 1/1.8", o
2/3", os de aproximadamente 23x15mm (chamados APS size) e o full frame 36x24mm.
O que significa tudo isso? O que os fabricantes querem dizer com 1/1.8‖ e 2/3‖?
Traduzindo para o bom português, os sensores 1/1.8‖ tem 7,2 x 5,3 mm de tamanho, o
2/3‖ tem 8,8 x 6,6 mm, os que eu me referi como tendo aproximadamente 23x15 mm
variam de marca para marca mas aproximadamente tem esse tamanho, e os full frame
são assim chamados pois tem o mesmo tamanho de um fotograma de filme 35mm,
esse filme comum que qualquer um compra no mercado.
Outro ponto a favor dos sensores maiores, é que a informação fotografada é menos
comprimida, ou seja, se você fotografa uma paisagem e a distribui num sensor de
apenas de 8mm de largura, provavelmente existirá perda de detalhes finos pois uma
grande quantidade de informação será comprimida numa área muito pequena, nos
sensores maiores, a informação de pequenos detalhes é melhor preservada,
conseguindo assim imagens melhores e mais próximas do que é capturado com
câmeras que usam filme fotográfico tradicional.
Graças aos dois fatores ditos acima, as imagens geradas por câmeras com sensores
maiores tendem a ser mais limpas, com melhor definição e qualidade. Daí tiramos
nossa primeira conclusão: Fotógrafos que queiram máxima qualidade em suas fotos,
os que pretendem fazer grandes ampliações de suas imagens, ou que precisem
constantemente fotografar com sensibilidades ISO mais altas, em locais escuros,
devem levar isso em consideração e procurar câmeras com sensores maiores, como
os APS e os Full Frame.
A dúvida que nasce dessa conclusão é grande, então só câmeras com sensores
grandes valem a pena? E todas essas câmeras compactas que estão no mercado não
prestam?
Na verdade não é bem assim, depende da aplicação que as fotos terão e das
necessidades do fotógrafo. Um sensor pequeno também tem vantagens, por seu
tamanho mínimo, as câmeras podem ser compactas, fáceis de levar a todo lugar e
mais econômicas em termos de gasto de pilhas/baterias, e ainda assim conseguindo
obter uma qualidade muito boa de imagem, compatível com o uso e necessidades da
maior parte do público amador da fotografia.
Agora além de resolução, lente, marca, tipos de arquivos, é bom começar a olhar
para o tamanho do sensor antes de comprar uma câmera.
Citação:
Noise: O noise, ou ruído, é uma interferência elétrica ocorrida dentro no
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
Para estes profissionais, o uso do flash é tão imprescindível, quando o uso de filtro
protetor ou parasol.
As técnicas apresentadas são válidas, tanto para a fotografia analógica, como para a
fotografia digital profissional.
VELOCIDADE DE SINCRONISMO
Para usar qualquer tipo de flash, seja portátil, acoplado á câmera, de estúdio e outros,
temos que primeiramente observar a sua velocidade de sincronismo. Este sincronismo
refere-se ao intervalo de tempo entre a abertura do obturador e o disparo do flash.
Ambos devem acontecer exatamente no mesmo momento. Para isto, necessitamos de
uma velocidade específica que dispare o flash no exato momento em que o obturador
esteja totalmente aberto para atingir o pico máximo de luz.
Se o manual de sua câmera informar que o sincronismo do flash está regulado para
1/60, e se você acidentalmente utilizar uma velocidade mais rápida como 1/125 ou
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
ainda 1/250, a foto sairá gravada somente em parte, pois a velocidade estará fora do
pico, e a cortina do obturador estará cobrindo parte do filme durante a exposição.
Cada tipo ou modelo de flash tem uma potência, um poder de iluminação. Esta medida
é o número guia, indicado no manual do seu flash, para filmes de ISO 100.
Em outras palavras, a luz que parte do seu flash se espalha e chega até o assunto
com maior ou menor intensidade. Portanto, toda vez em que a distância se altera, é
necessário alterar o diafragma para uma correta exposição.
Cada flash tem um número guia, uma potência diferente. Para facilitar o manuseio,
cada tipo ou modelo vem com seu respectivo número guia impresso em seu manual.
Ou, com uma tabela de Distancia x Abertura, impressa no próprio corpo ou no visor de
cristal liquido do flash. Observe-a com cuidado para conseguir a exposição correta.
Esta tabela é para uso do flash nas funções MANUAL (M), AUTOMÁTICO (A) ou ainda
em TTL. Operar o flash em manual significa dizer que estamos utilizando sua potência
máxima, seu número guia.
Para calcular a abertura adequada, a ser utilizada a partir do n. guia, caso seu flash
não apresente esta tabela impressa muito simples:
TTL significa ―Through The Lens Metering‖, ou seja, leitura através da objetiva. Esta é
a leitura fotométrica padrão das câmeras monoreflex atuais. A luz passa pela objetiva
e chega no plano do filme, onde será medida por um sensor que medirá a luz refletida
da própria superfície do filme. Parece meio complicado, mas a intenção do fabricante é
tentar captar o sinal de luz com a maior fidelidade possível.
Quando operamos o flash em TTL, o tiristor que comanda sua função automática é
desligado e a intensidade da luz do flash está subordinada á leitura do fotômetro.
Desta forma, o sensor fotoelétrico após ter analisado a luz no plano do filme da cena a
ser fotografada, vai enviar ao flash (a ele conectado, via sapata ou cabo TTL), a
quantidade de luz necessária para uma exposição normal.
Assim, o sistema TTL, está conectado com o fotômetro. Este mede a quantidade de
luz disponível, ―lê‖ a distancia pelo sistema Auto Focus, e informa ao flash qual a
quantidade de luz necessária para complementar à exposição, naquele plano,
previamente focalizado. Os modelos High Tech ainda contam com programas de sub
ou super exposição para melhor controle dos efeitos desejados.
Por outro lado, o sistema TTL na maioria dos flashes inteligentes atuam como luz
auxiliar. podendo subexpor ou super-expor o assunto. Quando isto ocorrer,
recomenda-se utilizar a escola de compensação.
OLHOS VERMELHOS
1. Use o flash lateralmente, com cabo de sincronismo, isso vai mudar o ângulo de
incidência de luz.
2. Peça á pessoa que não olhe diretamente para a câmera.
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
As câmeras tipo Hi Tech, possui um recurso especial para eliminar o "olho vermelho".
Consiste em promover dois disparos do Flash, no momento em que o obturador é
acionado. O primeiro, rapidíssimo, com menor carga, ocorre antes da exposição. Esse
disparo tem um "timing" perfeito para que ocorra a contração da pupila, que
normalmente está bem dilatada pela falta de iluminação ambiental.
Flash Frontal
Caso tenha um fio ou cabo de extensão, procure iluminá-lo lateralmente, ou por cima,
para que a sombra não incida diretamente no fundo. Use um rebatedor branco de
cartolina, isopor ou papel alumínio para minimizar sombras do rosto e no fundo.
Se o espaço não permitir que você proceda dessas maneiras, procure fotografar o
assunto com fundo escuro, o qual absorverá a maior parte das sombras projetadas
pela luz do flash.
2. Flash Rebatido: muitos profissionais dirigem o facho de luz do flash para o teto,
parede, muito dura. Seus resultados são: luz difusa, homogênea e sombras suaves
que não aparecem no fundo. Pode ser utilizado tanto em modo manual, automático ou
TTL.
3. Flash Auxiliar (Flash de menor tamanho localizado logo abaixo do flash principal).
Com a difusão da técnica do flash rebatido, surgiu um outro tipo de problema: Quando
o ângulo de incidência da luz rebatida é muito grande (muito parecido com a luz do sol
próximo ao meio-dia), aparecem as clássicas sombras nos olhos, debaixo do nariz e
do queixo. Para resolver esse problema, os fabricantes desenvolveram o flash auxiliar.
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
É um pequeno flash que fica em posição fixa frontal, e que sempre fornece uma
iluminação complementar ao flash principal para somente iluminar as regiões
sombreadas pelo mesmo.
REDUTOR DE POTÊNCIA
Este recurso adicional, encontrado nos flashes mais sofisticados, e vem designado
com as potências – 1/1 (full - total), 1/2, 1/4, 1/8, 1/16, 1/32 etc.
Isto significa que em 1/1 o flash está em carga máxima e na medida em que se reduz
esta carga sucessivamente, pela metade, a luz do flash reduz-se no numero de pontos
equivalentes. Esse recurso é muito útil, quando se opera a distancias muito curtas, ou
com filmes mais sensíveis, ou ainda apenas para economizar baterias.
Fotografia dental, médica, macrofotografia, e outras aplicações afins, são alguns dos
campos em que esta técnica é utilizada. Apresenta uma luz difusa, e em alguns de
seus modelos o grau de difusão pode ser controlável. São encontrados em modelos
manuais. Automáticos e até TTL. No entanto, seu raio de ação é limitado á 1.2 metros
de distância.
Na falta destes flashes, podemos improvisar rebatedores para dirigir o foco de luz
diretamente ao assunto a ser fotografado.
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
O flash, tanto nas câmeras analógicas como nas digitais apresentam o mesmo
objetivo: iluminar. Portanto, todas as regras aqui apresentadas são válidas. Entretanto,
dependendo da sensibilidade de seus respectivos sensores e dos modelos disponíveis
no mercado, há ajustes adicionais a serem efetuados para se obter bons resultados.
Pelo material utilizado na elaboração das lentes, as objetivas podem variar muito de
qualidade, o que afeta a imagem que produzem. Varia também o número de lentes,
pois há objetivas formadas por dois elementos e outras, de qualidade superior, com
mais de dez elementos.
Visores
A paralaxe também acontece nas câmaras bi-reflex (ex: Rolleiflex), nas quais
encontramos duas objetivas na parte frontal da máquina, uma é a que leva a imagem
a um espelho que a reflete para o visor, e a outra que transmite a imagem para o filme.
A imagem, por ser refletida pelo espelho, não é vista invertida. Já nas câmaras mono-
reflex, a mesma imagem que penetra pela objetiva chega ao filme, é também refletida
para o visor através de um espelho e de um prisma. Neste sistema não acontece
paralaxe nem a inversão da imagem. Portanto, a grosso modo, podemos dividir os
visores das máquinas em diretos e reflex, sendo que dentro destas categorias
encontramos tanto uns que possuem o defeito da paralaxe, como outros mais fáceis
na visualização e enquadramento do assunto.
Foco
Sistema de Difusão
Este sistema consiste em visualizar através do visor da máquina, uma dupla imagem
do assunto, quando está fora de foco, semelhante à imagem de uma televisão com
fantasma.
Diafragma fotográfico
Descrição
Esta escala inicia-se em 1, 1.4, 2, 2.8, 4, 5.6, 8, 11, 16, 22, 32, 45 etc, sendo que,
quanto menor for o número f, maior a quantidade que luz que ele permite passar e,
quanto maior o número f, menor a quantidade de luz que passará¡ pelo diafragma.
Cada número maior, ou seja, mais fechado, representa a metade da luz que a abertura
anterior permite passar, assim como a cada número menor, ou seja, mais aberto,
permite a entrada do dobro de luz.
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
Escalas de aberturas
f = DF / A
Onde:
Diafragma e a nitidez
Diafragma
O diafragma ou abertura é o disco que sempre está situado em volta da objetiva e atua
como a íris do olho humano, variando seu diâmetro podemos controlar a luz que entra
na câmera.
Um orifício pequeno deixa passar menos luz que outro maior, portanto, o tamanho do
orifício serve para alterar a exposição além de outros efeitos (profundidade de campo).
Para obtermos a escala dos números f. foi utilizada uma abertura padrão que permite
a passagem de 10.000’ unidades de luz, a abertura f. 1 .
Sua área sendo dividida pela metade - f. ½ - , a luz que penetrará será uma quarta
parte de f. 1.
Seguindo este raciocínio obtém-se toda a escala dos números f.: 1.4 - 2 - 2.8 - 4- 5. 6 -
8 - 11 - 16 - 22 - 32 etc...
A maior abertura existente é a 1.2, não é possível se fazer uma abertura 1 que seria o
todo aberto pois a profundidade de campo fica tão restrita que prejudica o foco nessa
abertura.
Obturador fotográfico
Dispositivo mecânico pelo qual se controla o tempo de exposição do filme à luz. Isto é
o que permite decidir no momento exato no que se fará a fotografia e o tempo que
estará exposta à luz.
São compostos de lâminas que alcançam maior grau de eficiência quando são
incorporados á objetiva; suas lâminas se abrem e se fecham muito rapidamente por
meio de um mecanismo de relógio. Seu tempo mais curto é geralmente 1/500
segundo. Nesse tipo de obturador o flash pode ser sincronizado em todas as
velocidades.
São encontrados nas máquinas reflex de uma só objetiva. São formados por duas
cortinas que estão situadas imediatamente adiante do filme (no fundo da máquina) e
em câmeras eletrônicas assas cortinas são formadas pôr palhetas que formam uma
espécie de leque . Com velocidade curtíssima, o filme é exposto numa sucessão de
faixas como se fosse um scaner. Este obturador mantém o filme coberto
possibilitando, assim, a troca de objetivas mesmo que a máquina esteja com filme. A
série de tempos do obturador está disposta de maneira que cada ajuste eqüivalha à
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
Escala do Obturador
B, 1, 2, 4, 8, 15, 30, 60, 125, 250, 500, 1000, 2000, 4000, 8000
Velocidade do obturador
É fácil de perceber que se deixar a máquina a receber luz durante 10 segundos, só vai
ficar uma imagem estática e bem definida se nada no cenário que estamos a
fotografar se mexer durante 10 segundos.
Quanto menor o tempo de exposição, menos luz "entra" na máquina, maior a abertura
do diafragma necessária para se obter uma exposição correta.
Exemplos
Esta é formada por uma fina camada de gelatina que contém cristais de prata
sensíveis à luz que chega a ela através da lente da câmera.
Exposição
Cor
Sensibilidade
A sensibilidade dos filmes mais comuns são: ISO 32, 50, 64, 100, 125, 160, 200, 400,
800, 1000 e 1600.
Filmes de baixa sensibilidade: ISO 32 a ISO 64. São ideais para o trabalho
com muita luz (dias ensolarados, sol forte e flashes de alta potência). Em
condições favoráveis, esses filmes produzem resultados de grão
excepcionalmente fino, o que proporciona boa definição nos detalhes e bom
contraste, mesmo em grandes ampliações. São indicados para fotografar
retratos, paisagens e temas ligados à natureza.
Filmes de média sensibilidade: ISO 100 a 400, são os mais populares para
os objetivos gerais a que se propõe a emulsão em preto e branco. São filmes
de granulação fina e ainda permitem trabalhos em condições de luz um pouco
mais variadas. Indicados para dias ensolarados (ISO 100) ou nublados (ISO
200) e flashes de baixa potência (embutido na câmera).
Filmes de alta sensibilidade: ISO 800 a ISO 3200. Os filmes desta categoria
apresentam um aspecto nitidamente granulado quando são ampliados. São
ideais para trabalhos com pouca luz, como ambientes externos a noite,
museus, teatros e casas de espetáculos em geral sem necessidade de uso de
flash ou quando se necessita de alta velocidade para "congelar" o movimento
(fotos de ação). Os filmes de ISO acima de 800 geralmente destinam-se a
serviços profissionais, pois permitem alterações desses índices em condições
extremas.
Formatos
São variados os formatos de filme existentes no mercado. Cada formato tem a sua
aplicação específica sendo necessária uma câmera apropriada para cada formato de
filme. Existem diversos formatos de filme pelo motivo de que se alterarmos o tamanho
do filme alteramos também a qualidade da imagem final (quanto maior o suporte
original) maior definição terá a fotografia ou o vídeo final, permitindo assim maior
plasticidade a artistas, maior versatilidade a amadores e maior exatidão para
aplicações técnicas.
pequeno formato
16mm – Formato usado quase em exclusivo nas câmeras Minox (câmeras de
pequenas dimensões, conhecidas como cameras de espião). Neste formato o
filme vem contido num chassis blindado com duas bobines no interior. Numa
destas bobines está o pedaço de filme por expor, avançando o mesmo para a
bobine seguinte após ser exposto à luz. Este formato por ser tão pequeno,
ainda hoje é usado como filme cinematográfico.
110 e 126 - Para as câmaras simples de uso amador. Nos tamanhos 110
(retangular) e 126 (quadrado), são fáceis de colocar e retirar. Teve sua época
áurea nos anos 70, sendo responsável pela popularização da fotografia, mas
hoje encontra-se em decadência, decorrente da fragilidade das suas câmeras e
pelos resultados inferiores que apresentam, não permitindo grandes
ampliações.
médio formato
120 e 220 - Formato em que o filme é enrolado num único pino de plástico
juntamente com um papel de protecção a todo o seu cumprimento. Destina-se
a fazer fotogramas de 60x45mm, 60x60mm, 60x70mm e 60x90mm
normalmente podendo variar consoante o modelo de câmera usado. O filme de
120 permite fazer 12 fotogramas de 60x60mm, o formato de 220 tem o dobro
de filme, permitindo ao fotógrafo fazer 24 exposições de 60x60mm.
É mais utilizado por profissionais. Costuma ser utilizado nas fotos em estúdio,
propaganda e eventos sociais. O número de chapas é determinado pela
câmara, sendo mais comum os formatos 6x6 (12 poses) e 4,5x6 (15 poses).
124 e 127 - Ao longo da história da fotografia existiram diversos formatos
desenvolvidos por alguns fabricantes, os quais foram abandonados por estes
não se terem tornado norma padrão, são exemplo disso o formato de 124 e o
de 127 perfurado, os quais eram semelhantes aos formatos 120 e 220 variando
apenas a sua altura (o 124 com 43mm de altura e o 127 com 73mm de altura e
com perfuração apenas num dos lados da película).
135 (conhecido como 35mm) - É o formato mais usado por profissionais e
amadores, no qual o filme vem enrolado dentro de uma bobina metálica ou
plástica que o protege da luz. Este filme tem perfurações laterais as quais se
destinam, em alguma câmeras, a facilitar o avançar e rebobinar do filme. O
filme tem o nome de 35mm pois esta é a medida de largura do filme.
Originalmente destinava-se ao cinema, tendo sido adaptado ao uso fotográfico
por volta de 1920. Normalmente produzem-se neste formato fotogramas de
24x36mm, podendo em algumas câmeras produzir formatos de 24x72mm,
dando origem a fotografias panorâmicas. É o formato com mais opções de
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
Fabricantes
Cuidados básicos
Os filmes fotográficos requerem cuidados especiais, tais como evitar o calor exessivo,
armazenagem em locais secos, ventilados e livres de poeiras. É também aconselhável
revelar o filme o mais cedo possível após este ter sido exposto, pois com o tempo vai-
se degradando, podendo sofrer alterações na cor. Por essa mesma razão, os filmes
têm prazo de validade. Também deve-se tomar cuidado, durante viagens em aviões,
pedir inspeções manuais dos rolos de filme, pois se passados pelos aparelhos de raio-
x podem ser danificados. Normalmente os filmes de alta sensibilidade (ASA 800 ou
superior) são mais suscetíveis a danos.
Filme negativo - quando revelado, suas cores tornam-se invertidas (o branco, por
exemplo, se torna preto). Os fotogramas contidos nesse filme podem ser ampliados
diretamente. São encontrados filmes negativos coloridos e preto-e-branco. A maioria é
revelada no processo C-41, da Kodak. O negativo possui uma latitude de
aproximadamente +-2 pontos no Valor de Exposição (ou EV). Suas cores são mais
neutras, sendo assim mais utilizado para fotografia de eventos.
O filme monocromático, também conhecido como filme a preto e branco (pt), filme
preto e branco (br), ou ainda em suas siglas em inglês, P&B, PB, B&W, BW, possui
apenas tons de cinza, variando do branco até o preto. Como exemplo, produz fotos em
preto e branco e filmes em preto e branco.
Fotografia
Apesar de ser o processo fotográfico mais simples, também é o mais delicado. Para o
principiante, a fotografia monocromática permite uma introdução econômica e simples
às práticas de laboratório fotográfico (revelação). Rapidez e facilidade na revelação e
impressão são características da fotografia em preto e branco: poucos minutos
decorrem entre a exposição e o positivo em papel.
Por outro lado, o filme monocromático é um meio tão vasto e atrativo, que pode ser
classificado como um veículo artístico. Muitos fotógrafos preferem os filmes preto e
branco por familiaridade e gosto pessoal, sentem maior liberdade para criar.
Os filmes são criados para produzir uma imagem negativa a partir da qual se fazem as
cópias em papel. A temperatura de cor das fontes de luz não irá afetar a imagem final,
como ocorre com os diversos tipos de película colorida.
Profundidade de campo
Em ótica, profundidade de campo é um efeito que descreve até que ponto objetos
que estão mais ou menos perto do plano de foco aparentam estar nítidos.
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
Regra geral, quanto menor for a abertura do diafragma/íris (maior o valor), para uma
mesma distância do objecto fotografado, maior será a distância do plano de foco a que
os objetos podem estar enquanto permanecem nítidos.
Aplicações e conseqüências
Tendo conhecimento deste recurso, o fotógrafo poderá trabalhar com diversos planos,
em diversas situações de luz.
Numa situação de muita luz, seja no ambiente externo ou num estúdio bem iluminado,
ao utilizar, por exemplo, um número f maior (ex: f/22), será necessário utilizar um
tempo de exposição mais longo (controlado pelo obturador), o que pode propiciar que
a fotografia saia tremida (se não for utilizado um tripé) ou com registro de movimento
do assunto. Porém esta é a melhor situação de luz para se fazer estes ajustes da
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
melhor maneira possível, tendo ainda por cima uma alta gama de tempos do
obturador.
Já numa situação de pouca luz, como a noite ao ar livre, torna se mais difícil realizar
estas mudanças no diafragma, pois conforme o número f é diminuído, menor o tempo
de exposição é aumentado, porém há um limite sutil onde o registro pode ocorrer de
maneira errônea, devido a falha na Lei de Reciprocidade Fotográfica, onde, numa
situação de pouca luz, conforme há alteração no diafragma, a alteração
correspondente necessária que seria feita no obturador pode não ser suficiente,
devendo ser corrigida para mais ou para menos, dependendo do suporte utilizado
(sensores digitais CCD ou CMOS, ou ainda os filmes fotográficos e sua incrível gama
de opções).
Por exemplo, para fotografar uma pessoa e isolá la do fundo, usa-se a menor
profundidade de campo possível através de um número f menor. Pelo contrário, ao
fotografar uma paisagem grandiosa e querer que tudo o que se ve fique nítido, desde
os objetos mais próximos até o infinito, deve se usar a maior profundidade de campo
possível através do número f maior.
Para que se possa fotografar sem preocupar se com fotografias tremidas, recomenda
se o uso de um tripé ou suporte, como uma mesa.
Profundidade do campo:
Focalização
O diafragma
Está composto por umas pequenas lâminas metálicas, imbricadas entre si no interior
da objetiva. Estas, formam um orifício regular que determina o diâmetro do feixe
luminoso e por tanto a intensidade de luz que terá o plano focal.
A velocidade de obturação
A velocidade de obturação:
Para captar com nitidez motivos em movimento há que recorrer a uma velocidade alta
de obturação, que dependerá de fatores como a velocidade do objeto e a distância à
que nos encontremos...
Se o motivo vem para nós ou se afasta, precisaremos uma velocidade mais lenta que
se cruza o enquadre. Devemos situar-nos de forma que todos estes fatores nos
favoreçam. No entanto o fator que mais nos condicionará à hora de escolher a
velocidade de obturação será a luz. Em condições de luz escassa podemos aproveitar
as pausas naturais dos objetos em ação.
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
Para chegar a conseguir uma imagem com toda sua nitidez precisamos que a câmera
fotográfica permaneça totalmente imóvel, no tempo de abertura do obturador.
Também se aconselha levar um jogo de pilhas, para não se ficar sem bateria em pleno
trabalho ou por causa de temperaturas extremas, estas se cheguem a se inutilizar.
Utilizar uma sacola para evitar possíveis golpes à câmera .
Valor de Exposição
1a. Opção:
Queremos que o carro fique congelado (apesar de sua alta velocidade) e que o fundo,
onde estão as pessoas assistindo , também seja bem visível.
Para este efeito (congelamento) temos que usar um tempo bastante rápido no
obturador, e escolheremos então a exposição f.1.4 com 1/1000 seg. Para maior
certeza que estamos com o carro no quadro, acompanhamos com a máquina sua
passagem e fazemos a foto no local desejado.
2a. Opção:
Para isto, basta diminuirmos o tempo do obturador de modo que o carro "ande"
durante a exposição ,que se muito longa, fará um "vulto" não mostrando perfeitamente
o carro mas sim seu movimento. Com a máquina lateral à pista poderemos captar com
maior ênfase o deslocamento do carro; o que já é minimizado quando a exposição é
diagonal. Não é aconselhável a posição frontal, que só permite captarmos como
movimento, o aumento ou redução do tamanho do objeto.
3a. Opção
Queremos mostrar o carro em alta velocidade mas sem perder os seus detalhes, e
mostrando o movimento do fundo.
Para conseguirmos este efeito, temos que usar um tempo lento (15, 8) no obturador ,
para que possamos acompanhar o carro com a máquina durante a exposição, ou seja,
o carro perante a máquina fotográfica está parado, pois os dois, máquina/carro se
deslocam juntos, fazendo com que a imagem do carro sobre o filme seja sempre no
mesmo lugar, portanto sairá congelado e o fundo que está parado, será deslocado
pelo movimento da câmara. Teremos então, a sensação de velocidade do carro sem
perda dos seus detalhes, mas "borrando" o fundo. A posição da máquina é muito
importante, porque, além de determinar a distância do objeto, determina, também, o
espaço em que ocupara no negativo o movimento desse objeto.
Profundidade de Campo
Distância:
Os raios refletidos de objetos mais distântes são menos propensos à formaçào dos
círculos de confusão (desfoque). Portanto, obtemos uma maior profundidade de
campo quanto maior distância do objeto.
Profundidade de Foco
As objetivas das câmaras fotográficas possuem uma escala de distância que está
ligada ao anel do foco. Estas medidas se referem à distância do assunto focalizado em
relação à máquina.
O bom senso indica que, tudo o que for agressivo para metais, vidros e plásticos, é
agressivo também para aparelhos fotográficos e afins.
Não devemos nos tornar escravos dos nossos aparelhos, porém devemos mantê-los
sempre em forma, para quando usá-los, funcionarem bem.
Os "Cases" ou Malas, devem ser usados apenas para transporte e nunca como meio
eficaz de acondicionamento.
Lembremos que o Brasil por ser um país tropical, apresenta um índice de umidade
média alta, o que propicia a proliferação de fungos, por isto, devemos evitar lugares
escuros e úmidos.
Para as objetivas, uma dica boa, é fazer um anteparo de vidro suspenso da seguinte
forma: pega-se uma placa de vidro, coloque pés para que a placa fique suspensa, e
em um dia de sol, coloque as objetivas com a parte da lente virada para cima, de
modo que os raios de sol passem pelos elementos óticos, devem-se deixar ao sol da
manhã até as 10 horas.
No litoral os cuidados devem ser redobrados, pois além da umidade tem a salinidade e
a areia, que ambos formam um conjunto extremamente prejudicial ao equipamento,
existe porém um modo de pretegê-los, é o uso de um saco estanque (stanching).
operação fotográfica deverá ser feita com o aparelho dentro do saco focando e
clicando por sobre o plástico.
No mercado americano tem esses sacos que também servem para mergulhos de
baixa profundidade.
Dica Importante:
Introdução
Muitos fotógrafos não sabem porque não conseguem uma boa qualidade em seu
trabalho.
3. Se você tiver muito equipamento, vale a pena colocar dentro do armário uma
lâmpada fraca ou um desumidificador tipo anti-mofo (os pequenos saquinhos de sílica
gel pouco adiantam).
6. Para limpar e manter tripés, passe um pano úmido e depois vaselina líquida, tirando
bem o excesso.
9. Quando fizer um serviço comercial, evite usar filmes que não conhece, fora do
prazo de validade ou rebobinados: você pode ter surpresas desagradáveis.
10. Evite deixar sem uso por longo tempo equipamentos eletrônicos como flash e
fotômetro: poderá ocorrer oxidação dos terminais.
A saída é ter uma sala totalmente climatizada, com temperatura e umidade relativa do
ar controlados. Seu custo, por outro lado, é inviável para pobres mortais como nós…
Por outro lado, temos que estar atentos ao tipo de material utilizado para o respectivo
armazenamento. Material plástico comum, papéis, tecidos e outros não são
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
Sílica também não resolve nosso caso, pois apesar de absorver umidade, depois de
saturada, devolve a mesma umidade absorvida para o seu respectivo meio.
2) Absorve umidade!
Note que com o tempo, as pastilhas esfarelam, viram farinha! Isso é devido à umidade
absorvida. Ai, jogue fora, e coloque pastilhas novas !
Junto com o formol adicione um pouco de carvão para churrasco. O carvão também
apresenta a propriedade de absorver umidade e odores.
Onde comprar essas pastilhas ? Qualquer loja de material cirúrgico ou dental. Custa
menos do que R$ 5,00 o potinho com 100 pastilhas.
Agora, por favor, atenção: NÃO COLOQUE A CÂMERA COM FILME EM CONTATO
COM O FORMOL. Seu gás poderá velá-lo totalmente! Este método também é muito
útil para guarda de negativos, slides e cópias.
Outra providência é encerar o corpo da câmera e das objetivas plásticas com óleo WD
40. Coloque um pouco de WD em algodão, esfregue no corpo, tomando cuidado com
as partes ópticas, para remover sujeira e suor da mão. Em seguida, aplique de novo o
WD com algodão e deixe sobre a mesa por uma hora, para secar. O WD 40 vai formar
um minúsculo polímero, como cera para automóvel, protegendo o equipamento.
Já que o desumidificador é um equipamento muito caro, tem que ficar ligado 24 horas
por dia, consumindo uma energia elétrica brava, e necessita de um sistema de esgoto
eficiente para drenar sua água. As pastilhas de formol são um bom começo, pois
dispensa todo este maquinário..
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
Para guarda e arquivo de negativos, fotos, cromos ou slides, utilize sempre protetores
de plástico neutro, livres de PVC. Estes não amarelam com o tempo, nem contaminam
suas imagens.
Mas lembre-se sempre. Com todos estes cuidados ainda é imprescindível o manuseio
e uso regular de seu equipamento e imagens. Eles devem sempre tomar um pouco de
ar, arejar e estar em uso freqüente. Como teu micro, videocassete ou o seu carro, por
exemplo.
Seu equipamento, suas imagens, como qualquer outra ferramenta de trabalho, foi
projetado para uso constante. Não transforme sua casa em museu, pois a
deterioração virá na certa, apesar de todos os cuidados.
Nem todos têm que estar presentes em cada fotografia, mas os que participam em
cada uma concreta, deve-se fazê-lo de maneira conjunta.
O expressivo de uma foto, não são os detalhes, e sim o seu efectismo, o qual não
pode ter o mesmo significado para todo mundo, porque as pessoas não são todas
iguais, mas se é efetiva, sempre encontrará pessoas que saberão valorizá-la em seu
significado.
Compor é criar
Compor tanto faz como criar. A maior parte das boas fotografias foram criadas, por
tanto, se se querem criar fotografias há que se familiarizar com alguns princípios da
composição.
Para entender estas transformações, o fotógrafo deve estar sempre sintonizado com
as imagens veiculadas nas principais mídias e estar atento às formas como a
fotografia evolui. A fotografia, enquanto linguagem, acompanha as características
culturais da época em que é realizada.
Seja qual for a tendência, a fotografia deve ter boa estética, com conteúdo técnico,
para atingir seu objetivo: uma linguagem. E por ser uma linguagem visual, a fotografia
deve ser produzido com o propósito de que qualquer pessoa, em qualquer lugar,
possa entendê-la. Para isso, conhecer algumas regras de composição e ter bom
senso é essencial ao fotógrafo. As regras de composição ajudam a construir imagens
tornando-as mais agradáveis e compreensíveis.
Isso não quer dizer que se deva fazer fotos simplesmente contemporâneas; é preciso
ter criatividade e intelecto para criar imagens, respeitando estética, técnica e
linguagem. Se uma imagem incluir estes três itens, causará impacto e captará o
interesse do leitor por alguns segundos.
A seguir vamos ver algumas normas de composição que tornam a leitura da imagem
mais fácil e agradável.
A composição tanto na fotografia, como em qualquer mídia visual, tem suas bases em
dois princípios:
1) FOCALIZAÇÃO -
2) A FORMA -
3) TONALIDADE -
Se a tonalidade do assunto for mais clara ou mais escura que o fundo ou dos objetos
que o rodeiam, este se realçará sobre os demais. Se determinado objeto for o assunto
principal, basta iluminá-lo bem sobre um fundo plano de tons bem escuros. Se o
espaço incluir outros motivos mais ou menos da mesma tonalidade, deve-se realçar o
motivo principal por outros meios, como por meio da luz ou pela exploração visual do
contexto.
4) ESCALA -
5) SIMPLIFICAÇÃO TONAL -
6) ILUMINAÇÃO DE FORMAS -
7) AS SOMBRAS -
8) MOVIMENTO E PERSPECTIVA -
9) PERSPECTIVA -
10) TEXTURAS –
A melhor forma de resolver este problema é imaginar que o visor de sua câmera é
dividido horizontalmente e verticalmente por dois linhas eqüidistantes, formando nove
pequenos quadros. Todos os quatro cruzamentos, ou a posição das linhas são bons
lugares para se colocar o elemento principal da cena.
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
Mude seu ponto de visão, fotografe de um local mais alto, de cima para baixo ou vice-
versa. As imagens ganharão uma nova e interessante perspectiva.
13)Use a Cor
14)Perspectiva
Sempre que se fotografa utilizando linhas retas de um prédio, rua, etc, a imagem
ganha, com suas linhas que convergem a um único ponto, uma noção de
tridimensionalidade e profundidade.
15)Padrões
Um quadro cheio de elementos com o mesmo formato, ainda que com tamanhos e
cores diferentes, forma o que chamamos de Padrões. Os padrões podem ser
encontrados na natureza ou ainda criados pelo homem. Para encontrá-los, é
necessário olhar a cena em partes e selecionar os padrões.
16)Luz e sombra
Trabalhe o modelo ou objeto juntamente com a sua sombra projetada por luz natural
ou artificial para obter efeitos criativos.
17)Textura
18)Molduras
Use molduras para fotografar um modelo ou objeto. Essas molduras podem ser
janelas, portas, folhagens e outras formas, para definir melhor seu primeiro plano.
A leitura da imagem
Nosso olhar ocidental é condicionado pelo nosso modo de escrita e leitura, ou seja, da
esquerda para a direita.
Quando observamos uma foto, a tendência de nosso olhar é fazer uma leitura desta
imagem no sentido horizontal, da esquerda para a direita, e também de baixo para
cima.
Este fato deve ser levado em conta na hora que vamos fazer a composição de uma
fotografia. Usando este conhecimento, podemos construir imagens que tenham
dinâmica e movimento.
Esta técnica também pode ser usada com sucesso para fotos de paisagens. Imagine
uma foto de uma bela planície, com uma estrada se delineando por meio do vale. Se
fizermos o enquadramento da imagem de modo que a estrada comece no lado inferior
esquerdo e termine no lado superior direito da foto, iremos dar ao expectador uma
idéia de movimento, ou seja, o olhar de quem está observando a foto irá passear pela
estrada, que esta propositalmente colocada no mesmo sentido que nosso olhar
caminha pela foto.
Em seu livro "Photography and the Art of Seeing", Freeman Patterson descreve as
barreiras de visão do nosso mundo — um resultado, em parte, da confusa quantidade
de informações visuais com que nos confrontamos diariamente.
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
Para tirar o máximo desse desafio fotográfico, tente expressar a perspectiva infantil da
descoberta. Faça um esforço para abandonar noções preconcebidas sobre objetos,
pessoas e atividades.
Veja se consegue fazer com que suas fotos passem a alegria da descoberta do novo e
a surpresa de não saber o que o mundo significa. Seu ponto de observação visual
deve ter aproximadamente 90 centímetros.
Variações do desafio
Tire uma seqüência curta de fotos que mostrem como as pequenas atividades têm
mais significado para as crianças — atividades como comer uma refeição, se aprontar
para dormir ou passear de carro.
Ilustre várias emoções e humores de uma criança de dois anos. Mostre a ansiedade
em pegar um doce, a frustração em querer atenção e não a ter, ou outras emoções
expressas por uma criança.
Introdução:
Ansel Adams
(1902-1984),
A sua idéia era bastante simples e inovadora: criar uma nomenclatura adequada para
a luz. Adams era músico e sua vontade de transpor para a fotografia os tons de cinzas
como notas musicais, deu origem à sua metodologia, que estabelece relações entre os
vários valores de luz do objeto e suas respectivas escalas de densidades, registradas
pelo negativo.
reconhecidas.
IX +4.0 Branco máximo do papel fotográfico. Branco puro.
Podemos ainda subdividir esta escala em 0.5 ou até 0.3 pontos,
limite de percepção dos filmes profissionais.
Inicie, fotografando uma placa de isopor branca, com luz difusa, sem sombras.
Fotometre, procurando sempre manter o fotômetro em 5.6 e variando a velocidade.
Exponha corretamente, seguindo fielmente a leitura do fotômetro. Obteremos assim
valor ―0‖, Zona V (Cinza médio 18%).
A partir disto vamos abrir +1 ponto (f4). Assim, obteremos o cinza claro Zona VI.
Agora vamos abrir mais um ponto (f2.8), obtendo +2.0, l ao cinza mais claro, Zona VII.
Abrindo mais um ponto (f2), teremos +3.0, ou seja, último tom de cinza, Zona VIII.
Por fim, abrindo o último ponto (f1.4), + 4.0, atingiremos o branco puro, sem textura,
Zona XIX.
Partindo da leitura normal do fotômetro f/ 5.6 (cinza médio), proceda do modo inverso,
fechando de um em um ponto até atingir – 5 ou Zona 0 e pronto! Teremos toda a
escala real de tons que o filme negativo preto e branco ou colorido profissional
consegue registrar.
Sempre que expomos o filme com a fotometria em 0, teremos o padrão cinza médio,
também utilizado pelos fabricantes para aferirem seus respectivos fotômetros e a
vasta gama de sensibilidade dos filmes.
O objetivo deste teste é compreender o modo que o negativo reproduz os vários tons
conforme descrito. Mas lembre-se, ainda estamos dando nosso primeiro passo. Nossa
próxima variável após a exposição é o controle do tempo, temperatura e agitação do
revelador.
A revelação é uma das várias ferramentas se obter definição das zonas claras. Para
cada aumento de densidade no negativo, responsável pelo aumento de um
determinado tom claro teremos o equivalente de 1/3 de zona na região das zonas
escuras.
Existem outros fatores que influenciam a determinação de zonas que com a prática
serão melhores compreendidos. Com estes dois fatores já apresentados podemos
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
compreender a expressão declarada por Minor White, logo após aprender com o
próprio Ansel Adams como utilizar seu método.
O sistema de zonas não serve apenas para registrar o tema fotografado com a
―máxima fidelidade possível‖. Com a aplicação deste método podemos representar
uma determinada região de qualquer tonalidade, dependendo da interpretação
desejada. Para isto teremos de manipular o filme por meio de sub-revelações ou
super-revelações. Quando fazemos o teste do filme determinamos uma revelação
normal (0).
Um exemplo clássico deste fato é quando ―puxamos um filme‖, de ISO 400 para ISO
800, e efetuamos a ―super-revelação adequada‖. Notamos nítida perda da escala de
cinzas. Das 10 tonalidades originais, poderemos cair para 8, ou 5 tons. Caso contrário,
reduzindo a sensibilidade para 200, com a devida compensação na revelação,
poderemos atingir 12 a 14 tons distintos.
Estes tempos devem ser determinados sub e super revelando o filme, com tempos
médios de 25%, dependendo do tipo e atividade do revelador.
Lembre-se: para o negativo cada valor tonal é uma informação. Como notas musicais.
E dependendo de como compomos estes tons teremos maior conteúdo informativo e
estético em nossas imagens.
Bibliografia:
1) The Negative, Ansel Adams – New York Graphic Society, Boston, 1980.
2) Interpretação da Luz, João Luiz Musa e Raul Garcez Pereira. Olhar Impresso
Editora. São Paulo, 1994.
3) A imagem com Qualidade – Revelação em Preto e Branco, Millard W.L. Schisler,
Martins Fontes Editora, São Paulo, 1995.
4) Biografias: Ansel Adams, fotógrafo paisagista.
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
O enquadre
O olho humano observa um espaço sem limites, mas na câmera o enquadre está
limitado por quatro lados. Portanto é necessário escolher o que se quer incluir e o que
vamos excluir desde nosso marco fotográfico, isto é dentro de nosso fotograma, e
tomar a posição com respeito aos demais. Para envolver e aumentar um motivo, terá
que usar uma teleobjetiva. Mas sem mudança se desejar ampliar o campo de visão,
utilizaremos um grande angular. Isto é útil ao mesmo tempo quando se precisa muita
profundidade do campo
Enquadre simples:
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
Enquadre simples
Enquadre composto: Este tipo de enquadre fotográfico, trata de ilustrar uma imagem
dentro de outra. Isto é, na mesma composição um elemento se enquadra com outro
dentro da mesma fotografia, fazendo-a destacar dentro da mesma.
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
O recorte do enquadre
Quando vamos fazer uma fotografia devemos nos lembrar que temos uma tela em
branco para preencher.
Isto se deve ao fato de que, na maioria das câmeras, o controle do foco da imagem é
definido por um pequeno círculo no centro do visor. Logo você foca no rosto da pessoa
fotografada e dispara a câmera. A imagem obtida mostra o personagem no centro da
foto, dividindo o espaço em partes iguais, criando uma estrutura simétrica e difícil de
equilibrar. A parte de cima da foto também é desprezada, não sendo utilizada na
composição.
Para criar uma imagem com uma composição mais proporcional basta deslocar a
pessoa fotografada para um dos lados da foto. Deste modo ela irá ocupar um dos
terços da imagem (imagine que você divide o retângulo do negativo em 3 partes
iguais) e nos outros dois você pode equilibrar com outros objetos que estão ao redor
do fotografado ou mesmo com a paisagem ao fundo.
Veja o exemplo da foto acima, tirada em Cabrália, próximo a Porto Seguro, Bahia. O
pequeno índio foi colocado no canto inferior direito da foto, enquanto no outro extremo
a cruz de madeira foi propositalmente colocado no extremo oposto, criando uma
relação de equilíbrio no sentido diagonal da imagem. Note também que a cruz é um
elemento importante no contexto da imagem, em função da relação entre a igreja e os
índios, por ela catequizados.
Angulação do enquadre
O sujeito principal da cena deve mostrar para a câmera o lado que nos interessa
tomar, o qual pode ser segundo a intenção do fotógrafo, qualquer das muitas frentes
que o tenha.
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
Devemos procurar o ângulo de incidência da luz mais pertinente para o conceito que
desejamos comunicar, sendo com alguma freqüência a iluminação mais apreciada, a
semi-lateral, mas podendo ser também qualquer outra.
Agora, bem à margem do dito e sem entrar em contradição com isso, os ângulos de
tomada se dividem em quatro tipos, segundo o nível de altura com respeito ao motivo
desde o qual se realizem, tendo cada um destes, sua conotação particular que deve
ser conhecida pelo fotógrafo, para sua utilização consciente.
É quando a fotografia se realiza desde o mesmo nível do objeto tomado, nem por cima
nem por baixo dele.
Tomada em Partida
É quando a imagem se toma desde uma posição mais alta do que o objeto
fotografado, de cima para baixo.
Tomada em Cena
É quando a imagem se toma num ângulo totalmente de cima para baixo, em posição
perpendicular com respeito ao solo, isto é, o mais extremo possível de uma tomada
em picado.
Produz uma gráfica sem perspectiva, que pode ser muito descritiva se se aplica a
objetos pequenos, é infreqüente e interessante se se usa com elementos grandes.
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
As regras de ouro
No entanto, as informações mais longínquas que temos hoje em dia sobre sua
teorização e sistematização nós as devemos aos gregos da idade clássica, entre os
séculos V e III antes de Cristo, quem os usaram em pintura, escultura e arquitetura.
Mas estas leis não são para seguí-las ao pé da letra, são normas que nos podem ser
muito úteis para começar a compor partindo delas, e que podemos empregá-las ou
não segundo nosso critério e sua adequação ao tema que se esta trabalhando. Uma
boa prática, é realizar várias versões de uma mesma imagem, respeitando estas leis
nuns casos e em outros não, para depois comparar os resultados.
A Lei do Horizonte
É importante destacar, que esta regra não só se aplica quando esta presente o
horizonte, senão em toda imagem que tenha uma linha mais ou menos horizontal que
divida à composição em dois espaços significativamente diferenciados.
A denominada regra dos terços divide a cena em três partes, tanto horizontal como
verticalmente. As linhas que determinam estes terços se cortam em pontos
esteticamente adequados para situar o centro de interesse, com o que evitamos que
este, ao estar situado no centro da imagem resulte estático.
É possível e até recomendável, quando se possa fazer, cumprir as três leis da Regra
de Ouro numa mesma fotografia, pois estas não só são perfeitamente compatíveis
entre si, senão também complementares.
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
Os pontos fortes
Segundo a divisão por terços de uma cena, a confluência dos terços marcam uns
pontos onde se fazem atraentes os objetos, chamados pontos fortes. O centro é um
ponto forte. É recomendável fazer coincidir os objetos com estes pontos.
Vamos falar sobre uma ótima técnica para distribuir os elementos na imagem: a regra
dos terços.
Para usá-la você deve mentalmente dividir o visor da câmera em nove quadros na
hora de compor a imagem. Depois é só colocar cada elemento nos pontos (ou próximo
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
deles) de ligação das linhas imaginárias, ou em cada terço da imagem delimitado por
elas. Pronto, você estará criando uma foto em que seus elementos estarão
distribuídos de forma regular e equilibrada.
Outros detalhes de iluminação, como a silhueta dos personagens, criada pela forte
reflexão da luz no mar, dão um toque a mais à imagem e colaboram para o efeito final
da foto.
Ficha técnica: Câmera Nikon F90X. Lente Nikkor 80-200mm f2.8. Filme Fujichrome
Provia 100 ASA. Velocidade 1/500s, Abertura f11.
Foto: Marcos Peron/Virtual Photo
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
O campo, é o espaço que envolve nossa objetiva. O campo é longo quando o objeto,
ou bem o motivo principal está muito longe com respeito ao ponto de tomada.
Segundo plano
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
Desfoque do fundo
Para atrair a atenção sobre algum elemento em primeiro plano, só há que desfocar o
fundo abrindo muito o diafragma.
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
As linhas dominantes
As linhas dominantes
As linhas dominantes devem centrar o atendimento, não a desviar. Pode-se achar uma
linha quase em qualquer coisa, como num caminho ou numa sombra.
Uma das normas mais populares da composição se baseia na repetição das linhas e
objetos, especialmente quando o tema é uma estrutura.
A luz pode colocar ou criar fortes sombras, chegando a fundir formas entre si. A forma
vem também modificada pelo ponto da tomada.
Os objetos que se refletem na água, duplicam seu volume chegando a formar imagens
espetaculares. As formas podem utilizar-se para marcar um enquadre dentro de outro.
A forma
O mosaico
Para evitar que nos cause monotonia, há que incluir elementos secundários. Devemos
jogar com os tons, luzes e sombras para ressaltar a composição do conjunto
fotográfico.
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
O Pattern
Para realizar este tipo de tomada, é preciso ter muito atendimento e visualizar
atenciosamente, tanto o enquadre como à iluminação.
A textura
O motivo deve transmitir uma sensação táctil e de profundidade, como por exemplo a
rugosidade de uma crosta ou a suavidade do veludo.
A luz, é a chave para fotografar a textura. A melhor costuma ser oblíqua, dependendo
da qualidade de textura. As superfícies compostas de muitos detalhes se iluminam
com luz direcional e difusa. A luz dura em mudança destaca as superfícies irregulares.
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
Exposição e enfoque
Os zooms de longo alcance (p. ex. 70-300) têm uma distância mínima maior,
aproximadamente 1,5 metros, que as objetivas de menor alcance (p. ex. 28-80),
aproximadamente 40 cm.
Para evitar surpresas, recomenda-se que antes de fazer uma fotografia se tenha claro
qual é o sujeito que se quer enfocar, e que esse enfoque se encontre apontando
diretamente sobre ele e posteriormente se faça o enquadre da cena. Realmente,
quando enfocamos um sujeito o que fazemos é enfocar uma distância.
Primeiro ponto se enfoca, depois se compõe a cena (enquadrando) e finalmente se
dispara.
Congelar o motivo
Observe a foto. Um kart em alta velocidade passa por um trecho de uma pista de
corrida. Na imagem o kart está nítido, porém a pista e o gramado ao fundo estão
"borrados" no sentido horizontal. É exatamente este efeito que introduz na foto a
sensação de movimento, evidenciando que o carro está em alta velocidade.
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
Em primeiro lugar é preciso usar velocidades baixas, na casa de 1/4s e 1/2s. Se você
estiver fotografando em locais abertos e com sol forte vai precisar de um filme de
velocidade baixa (ISO 50) ou usar um filtro ND (veja dicas anteriores). O filtro
polarizador também ajuda, pois bloqueia um pouco da luz que passa pela lente.
Em segundo lugar você vai precisar de um tripé ou monopé, para fixar a câmera e
conseguir uma imagem mais nítida e precisa. Para conseguir o efeito o segredo é
acompanhar o movimento do kart com a câmera enquanto é acionado o disparador.
Como estamos usando uma velocidade baixa, o obturador fica aberto durante algum
tempo e, como a câmera está em movimento, a pista e o gramado ficam borrados no
sentido inverso ao do movimento da câmera.
Conseguir que o kart fique nítido é o mais difícil. É preciso que o movimento da
câmera acompanhe o movimento do kart de maneira sicronizada. A solução é fazer
várias tentativas e conferir o resultado após a revelação dos filmes. Para obter a
imagem acima foram tiradas 15 fotos. Apenas 4 ficaram boas. Com uma câmera digital
fica mais fácil. É só ir fotografando e conferindo se o resultado final ficou do seu
agrado.
Muitas vezes vamos fazer a foto de uma paisagem e nos deparamos com a seguinte
questão: onde devo regular o foco da objetiva para que toda a imagem fique nítida, ou
seja, em foco? No primeiro plano ou no infinito?
Existe uma maneira fácil para saber o local exato de focagem, usando a distância
hiperfocal.
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
Quando regulamos a objetiva no infinito, existe uma distância entre ele e a câmera em
que a imagem fica em foco. A distância entre este ponto máximo de foco e a câmera
fotográfica, é a chamada distância hiperfocal
figura 1
A escala de profundidade de campo que existe na objetiva nos informa a área de foco
que obtemos para cada abertura da lente.
figura2
Coloque o foco da lente na posição infinito (°). Escolha uma abertura pequena (f11, f16
ou f22), que produzem uma foto com grande profundidade de campo.
figura 3
Em seguida gire o anel de foco da lente até a posição identificada no passo anterior
(figura 3). Pronto! É só enquadrar a foto e não mexer mais na lente. Este é o ponto de
focagem que irá lhe proporcionar o máximo de profundidade de campo, como na foto
acima.
Perspectiva aérea
Perspectiva aérea
Retrato
Os fotógrafos aprenderam com os artistas plásticos, a famosa regra dos terços, assim
como os cineastas e a televisão.
No retrato clássico, a regra dos terços diz que os olhos da pessoa fotografada devem
estar a altura de um terço superior, assim como a linha do horizonte na paisagem. A
pessoa não deve ficar de frente e no centro, como se faz quando se tira uma foto para
documento. A pessoa deve estar com perfil parcial, costas próxima a uma das
margens e frente voltada levemente para o lado maior da foto, tendo os olhos
direcionados à objetiva da câmera. Olhos baixos significam depressão e tristeza, olhos
altos, indicam altivez e contemplação.
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
Não podem fazer-se retratos sem ter em conta o caráter nem o aspecto do indivíduo
ou sujeito. Um bom retrato deve transmitir o estado de ânimo do sujeito no momento
do disparo. É importantísimo observar à pessoa que se pretende retratar.
As imperfeições da aproximação
Ao fotografar a pessoas é muito importante que se lhes veja bem. Há muitas formas
de ressaltar a fisionomia do personagem jogando com a luz, o fundo, a perspectiva e a
composição.
No caso da luz, é importante que o sujeito tenha sombras na cara que ressaltem suas
feições, se não é assim, aparecerá uma cara "plana" sem relevo. Uma luz lateral pode
ajudar.
Nos primeiros planos uma nitidez acentuada pode pôr em relevo possíveis defeitos da
pele do sujeito.
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
Para suavizar a imagem se pode colocar um filtro difusor, que contribui ao retrato, um
ar romântico permitindo dissimular as imperfeições do rosto.
Nos retratos a cara ocupará quase toda a cena. É recomendável que se vejam ao
menos os ombros da pessoa.
O fundo do retrato
É muito importante escolher e eleger com cuidado o fundo da imagem, tanto quando
se trabalha em estúdio, como quando se faz na casa do sujeito.
No retrato não devem aparecer elementos que disturben ou linhas que atravessem o
fotograma. O fundo deve ser neutro, para que não se confunda o motivo principal.
Ambiente de trabalho
retrato ambientado
O fundo deve ser reconhecível, e criar uma composição harmoniosa com o sujeito
principal. O espaço que rodeia ao personagem oprime o plano, e deve permitir
compreender o momento que está vivendo, dentro do ambiente eleito.
O caráter envolvido
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
É importante que atuem de forma natural, que estejam fazendo algo. Para não nos
fazer notar se recomenda utilizar uma zoom e fotografar de longe.
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
Qualquer brinquedo pode resultar de grande ajuda para entreter ao menino, e fazer-
lhe mais natural. As tomadas fotográficas no exterior costumam ser mais fáceis de
conseguir, já que o menino se esquece da câmera e atua com naturalidade.
Fotografando bebes
BEBÉS são excelentes para a fotografia, já que são expressivos e não se preocupam
com a câmera. Não devemos empenhar-nos em fazê-los posar, sentem-se
magnificamente nos braços de sua mãe ou entre seus brinquedos, mas devemos ter
paciência para captar uma expressão. Costumam sentir-se incômodos sob o calor das
luzes e a sessão deve fazer-se o mais breve possível.
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
Fotografando animais
Para fazer boas fotografias de animais é imprescindível armar-se de uma boa dose de
paciência. Em certo modo, fotografar animais requer as mesmas habilidades e
técnicas que se necessita para fotografar bebês ou meninos de curta idade.
Se lhes deve fotografar por surpresa ou evitando que detectem nossa presença. Não
obstante os animais domésticos fazem parte da atmosfera familiar e sua atitude terna
ou brincadeira inspira divertidas fotografias. Conseguir que pose um cachorro ou um
gato é bastante difícil, é conveniente situar-nos a uma distancia adequada e esperar
que o animal adote uma postura que nos agrade.
Para evitar fotos movimentadas, devemos utilizar tempos curtos de obturação. A luz
natural é a melhor para fotografar animais, já que a iluminação forçada, assusta-os.
Melhoria dos enquadres se obtêm situando-se à mesma altura que o animal.
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
O uso do zoom se faz imprescindível para fazer fotos de animais asustados, já que
nós não poderemos aproximar demasiado.
O mau tempo cria suas próprias oportunidades fotográficas Não guarde sua câmera
simplesmente porque o tempo mudou. Existem muitas oportunidades fantásticas à sua
espera, longe do aconchego do seu lar.
Concordo que é difícil sair de casa quando a temperatura está baixa ou as nuvens
parecem ameaçadoras. Apesar disso, agasalhe-se, pegue sua câmera e capture a
Mãe Natureza revelando uma ampla gama de condições diferentes.
O que procurar
Se você for cético e precisar de inspiração para desafiar os elementos, aqui estão
algumas idéias para convencê-lo a sair de casa:
Capture a imagem da silhueta de uma árvore sem folhas contra um céu escuro ou
ameaçador. Encontre uma parte interessante da árvore e isole-a. As linhas, as
texturas e o clima vão cativar o seu público.
Os menos corajosos, não devem se desesperar. Vocês não vão perder tudo por ficar
dentro de casa. Janelas com pingos de chuva ou cobertas com gelo são temas
interessantes e também podem servir como filtros exclusivos. Para aplicar um efeito
texturizado a um tema externo, focalize o objeto a ser fotografado, que está além das
gotas de chuva ou do gelo na janela, e tire a foto.
Aspectos técnicos
Chuva e mau tempo Como há menos luz disponível nos dias nublados, carregue
consigo um equipamento fotográfico que maximize a sua capacidade de capturar
belas fotos em condições de pouca luz.
Se as condições do tempo estiverem muito ruins, com nuvens escuras, utilize um filme
de alta velocidade, como o ISO 400 ou 800, por exemplo. Em um dia com nuvens
claras, você pode usar um filme de velocidade baixa ou média, como o ISO 100 ou
200.
Silhuetas de árvores
Quando estiver fotografando a silhueta de uma árvore, você pode ter várias
abordagens e quase sempre terminar com uma foto fascinante. Utilize um lente de
zoom ou teleobjetiva para tirar fotos à distância ou se agache embaixo da árvore com
uma grande-angular e bata a foto mirando diretamente para cima. Se estiver tirando a
foto debaixo da árvore, use uma abertura pequena, como f/16, para obter maior
profundidade de campo. Todos os galhos aparecerão nitidamente na foto contra o céu.
Neblina
A neblina aparece em geral pela manhã ou ao entardecer, por isso não perca a
oportunidade de fotografar uma paisagem enevoada por causa de uma má
programação. A neblina ocorre em situações de pouca luz e agrava esta condição, por
isso você deve levar consigo o mesmo tipo de equipamento listado acima para dias
nublados.
Alterne a posição da lente para a esquerda ou para a direita a fim de garantir uma
correta exposição das imagens.
Neve
Faça uma abertura de um a três no diafragma — de f/16 a f/11 ou f/8, por exemplo,
dependendo da iluminação. E, se essa for a primeira vez que você usa a sua câmera
nessa situação, anote as definições. Desse modo, da próxima vez, você saberá ajustar
a exposição da foto. Para obter mais informações sobre como medir cenas de neve,
não deixe de ler: Dominando o básico: Exposição.
Nas cenas com neve, a posição do sol afetará o ambiente e o resultado final da sua
fotografia. Se você tirar fotos longe do sol, obterá mais nitidez e detalhes do que se
elas fossem tiradas de frente para o sol. Se você estiver fotografando na luz do sol, o
uso de filmes de baixa ou média velocidade (ISO 25 a ISO 200) fornecerá uma melhor
definição.
Chuva e neblina
É extremamente importante proteger a sua câmera contra umidade, porque ela pode
afetar os componentes eletrônicos e causar corrosão. Aqui estão algumas maneiras
de proteger o seu equipamento:
Para fotos rápidas, proteja a câmera com uma capa de chuva, remova a capa para
fotografar e depois coloque-a de volta.
Use um protetor de lente para evitar que ela seja atingida pela chuva e leve um pano
macio e absorvente para limpar os pingos de chuva da lente e da câmera.
Não se esqueça de que a neblina é úmida e pode causar os mesmos danos causados
pela chuva. Se você estiver fotografando em um dia de neblina forte, siga as
instruções apresentadas acima para proteger a sua câmera.
Quando estiver tirando fotos no frio ou na neve, use o mesmo bom senso empregado
nas situações de chuva ou neblina. Proteja a sua câmera contra o ar frio ou a neve
que cai, mantendo-a coberta e sob o seu casaco entre uma foto e outra. Evite respirar
na lente ou no visor, porque a umidade da sua respiração poderá causar a formação
de gelo na parte externa ou interna do vidro. Se a câmera ficar molhada, seque-a
seguindo as instruções contidas na seção anterior.
Se a sua câmera ficar gelada, não tente aquecê-la rapidamente dentro de casa. Isso
poderá causar condensação na lente ou no filme. Em vez disso, deixe a câmera
gelada em um local fresco para que ela possa se aquecer lentamente. Se você tiver
usado um estojo ou bolsa ao ar livre, deixe a câmera embalada, de modo que tanto a
máquina quanto a bolsa possam se aquecer lentamente até chegar à temperatura
ambiente. Para obter mais detalhes sobre os cuidados a serem tomados com a
câmera, consulte: No limite: quanto tempo sua câmera agüentaria?
Baterias e tempo frio não combinam, e você não vai querer ficar sem energia quando a
foto da sua vida aparecer diante de seus olhos. Sempre leve consigo baterias
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
A neve pode destruir um tripé. À medida que o seu tripé afunda na neve, a pressão faz
com que as pernas cedam. Portanto, não abra completamente as pernas do tripé
antes de fincá-lo na neve. Se forem completamente abertas antes do tempo, as pernas
do tripé poderão quebrar por causa da pressão exercida no tripé, à medida que ele
afunda na neve. Se estiver se sentindo criativo e jeitoso, você pode fazer raquetes de
neve baratas para o seu tripé com itens encontrados em lojas de ferragens locais.
Umidade extrema
Recomenda-se armazenar o filme em local fresco e seco, e ele deve ser revelado o
mais rápido possível depois de usado para fotografar. Se não for possível revelar o
filme exposto imediatamente e você estiver em um ambiente extremamente úmido,
embale o filme exposto com um dessecativo durante 24 horas antes de guardá-lo em
um recipiente hermético. Tome cuidado com o filme em condições extremamente
secas. Se você avançar ou rebobinar manualmente o filme, faça-o de forma suave e
lenta. A eletricidade estática causada pelo movimento rápido pode criar listras nas
suas fotos.
Temperaturas extremas
Para fotografar animais em liberdade há que ter muita paciência e sensibilidade. Nas
fotos de animais há que tomar as mesmas pautas que nas pessoas.. , descobrir a
personalidade e tratar de coloca-la.
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
Não podemos pedir a um animal que sorria, ou que se esteja completamente imóvel
ou que se coloque num lugar iluminado que nós desejamos, para isso devemos
esperar e aprender a antecipar-nos a seu comportamento.
Fotografar paisagens não resulta demasiada dificuldade técnica, bem mais criatividade
e muito importante a considerar é o enquadre, a luz, as condições atmosféricas e as
variações cromáticas.
Uma paisagem singular vem pelo contraste das cores, e harmonia de suas curvas,
convergência das linhas, a perfeita combinação de formas e cores. A repetição rítmica
dos elementos também os fazem muito particulares.As melhores estações influem
sobre uma imagem. A primavera e suas cores são brilhantíssimas, enquanto em verão
a vegetação se seca e é conveniente por tanto aproveitar as horas da manhã quando
o orvalho intensifica as cores.
manhã antes das onze e pela tarde depois das três. A luz tem uma angualação que
ilumina os contornos, como a superfície dos objetos.
A abertura do diafragma tem de ser pequena (número f alto), para obter uma
profundidade de campo e ver nítida toda as cena.
Distância focal pequena (zoom baixo), para obter imagens panorâmicas. É ademais
mais singelo enfocar se temos objetos intermediários.
Aplicar a regra 1/3 - 2/3 para situar o horizonte nos terços da fotografia. Há casos, por
exemplo com reflexos em lagos (imagem direita), nos que não se tem porquê utilizar
esta regra.
Fotografando a planície
A planície, é uma fotografia numa zona aberta, deve comunicar a sensação de espaço
e liberdade. O céu domina a extensão e se ressalta, baixando a linha do horizonte. O
ponto bom da tomada, deve ser bastante alto, para evitar que se sobreponham as
linhas de fuga da paisagem.
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
Fotografando o bosque
A luz se filtra através das árvores, criando sensações entre a luz do sol e as folhas
muito especiais. As folhas das árvores retém a luz vermelha e podem provocar um
verde dominante na imagem. Se se produz isto, é conveniente colocar na objetiva um
filtro de correção 20 de vermelho ou de magenta. As diferentes espécies de árvores no
mesmo bosque criam contrastes interessantes.
Fotografando o mar
Para estabelecer a exposição correta há que realizar uma medição sobre uma
cartolina de cor cinza, porque tanto o céu como a neve, com sua intensa luminosidade
falseiam o cálculo da exposição.
Fotografando o nevoeiro
As imagens se obtêm com a luz do sol oblíqua, já que estas, formam sombras
alongadas que põem em relevo a profundidade da paisagem e a suavidade da neve.
Fotografando a bruma
A bruma que se concentra nos vales, montanhas ou em cima da água, permite realizar
atraentes imagens.
O arco íris: As magníficas cores do arco íris são produzidos pela refração dos raios
do sol, nas diminutas gotas de água suspendidas no céu. O mesmo fenômeno se pode
ver cercando de alguma cascata ou de uma fonte. Para uma correta tomada
fotográfica, há que valorizar a luminosidade do céu e efetuar mais de uma exposição.
Fotografando o crepúsculo
A imagem por excelência, o pôr-do-sol, é um colorido com tinturas cálidas. Ideal para
silhuetar um plano ou imagem. As imagens mais interessantes se tomam quando as
nuvens cobrem parcialmente o sol criando assim um forte contraste. As águas no
crepúsculo se refletem como um espelho e se fundem no céu.
Fotografá-lo não é tarefa muito difícil, porém exige alguns cuidados técnicos para se
conseguir uma bela foto. A beleza de um pôr-do-sol está relacionada a vários fatores,
que incluem a localização geográfica, clima, época do ano, metereologia, etc.
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
Como o sol tem uma luminosidade muito intensa, a medição feita sobre ele irá produzir
uma fotometragem equivocada para este tipo de imagem. Em câmeras manuais, que
só possuem fotometragem geral da área do visor, basta movimentar a câmera e
enquadrar o céu sem o sol. Câmeras eletrônicas que possuem medição parcial (spot
meter) facilitam mais o trabalho, pois pode se medir exatamente a área do céu que se
deseja que fique com a luz correta.
Ficha técnica: Câmera Olympus OM-1, lente 200mm f4 Zuiko, velocidade 1/125s,
abertura f8. Filme Kodak Ektachrome 100 puxado p/ 400
Foto: Marcos Peron/Virtual Photo
É singelo retratar o movimento desta numa fonte ou em um rio, mas sempre fica a
escolha do fotógrafo ou amador de como fazê-lo.
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
Se a superfície da água está encrespada pelo vento, a reflexão produz efeitos muito
particulares que podem acentuar-se mais, usando um diafragma muito aberto.
Também se pode fazer uma exposição longa, ( 2 segundos), para esfumaçar a água.
Para isso é necessário um tripé.
O motivo refletido resulta sempre menos luminoso do que o real, por este motivo é
necessário expor de modo correto para destacar um ou outro.
Quando a temperatura desce alguns graus abaixo de zero, aconselha-se levar pilhas
de reposição, já que o gelo pode inutilizar temporariamente as que estão em uso.
Algumas câmeras oferecem a possibilidade de utilizar um alimentador externo que
devemos manter protegido. O frio é o principal inimigo, das pilhas, do azeite que
lubrifica o equipamento e o filme. Para manter a câmera quente, a levaremos
protegida sob uma superfície que a proteja, anorak, etc. e só apanharemos quando
vamos efetuar uma fotografia.
Fotografando arquitetura
A arquitetura nos brinda com excelentes oportunidades para a fotografia, mas não é
um campo fácil. Casas, palácios, igrejas, monumentos, multidão de detalhes
arquitetônicos isolados, impressionam-nos pela beleza de suas magnitudes e
proporções.
O ponto de vista é muito importante também para a tomada e iluminação dos frontais.
Saber destacar a simetria de uma construção, ou as linhas de uma construção e a
forma de um conjunto de casas, é imprescindível neste campo.
Para não mudar as vezes a perspectiva, uma vez escolhido o ângulo adequado que
desejemos para a tomada, devemos montar a objetiva com a focal idônea, para fazer
o motivo e completar nosso fotograma.
Quando a luz escasseia e se mistura com vitrines, faróis de carros, neons, janelões,
aumenta a sensação do típico frenesi urbano
Fotografando interiores
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
A imagem deve resultar totalmente nítida, para isso tem-se que trabalhar com
diafragmas muito fechados e criar a máxima profundidade do campo. Os tempos de
exposição são geralmente longos.
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
Em ambientes de interiores muito amplos há que recordar que a luz do flash não cobre
toda a superfície de reflexo. É importante e se deve ter o obturador aberto.
Criação de bodegones.
Iluminação e ritmo
Para fotografar estes eventos o fotógrafo tem que levar em conta as condições de
iluminação que irá encontrar em cada situação.
Na maioria dos casos teremos uma iluminação artificial criada pelos refletores, para a
qual deve-se escolher um filme de alta velocidade (ISO 800 ou superior). Pode-se
optar também pela puxada do filme. Por exemplo: usamos um filme de ISO 800 e
regulamos a câmera para ISO 1600 (puxada de 1 ponto) ou ISO 3200 (puxada de 2
pontos). Esta informação deverá ser repassada ao laboratório que irá revelar o filme,
para que sejam feitas as alterações necessárias no processamento.
fechar a lente em 1 ou 2 pontos, pois as grandes áreas escuras nos dão uma leitura
de super-exposição.
Uma dica para shows musicais é aproveitar o efeito causado pela iluminação que
incide sobre a fumaça de gelo seco que é lançada no palco. Deve-se esperar o
momento certo, quando a fumaça toma conta de todo o palco e o efeito fica mais
acentuado.
Nesta foto de um show do grupo PatoFu este efeito pode ser observado, sendo muito
utilizado pelos fotógrafos para fotos gerais dos espetáculos, criando um elemento
pictórico que preenche toda a área acima do palco onde estão os músicos.
A fotometragem foi feita no corpo dos músicos, para uma correta exposição.
Ficha técnica: Câmera Nikon F4; velocidade 1/125; lente Nikon-Nikkor 180 mm f2.8;
abertura f2.8; filme Kodak Ektapress 800
Neste tipo de foto a fotometragem é mais simples, visto que estamos usando uma tele
e o enquadramento esta bem fechado.
Ficha técnica: Câmera Olympus OM-1; velocidade 1/125; lente Olympus-Zuiko 200mm
f4; abertura f5.6; filme Kodak TMax 400 puxado para 1600
Outro limitante é o movimento dos bailarinos, o que nos obriga a utilizar velocidades
na casa dos 1/250, para congelar os movimentos. Baixas velocidades criam efeitos
interessantes também, captando o movimentos dos bailarinos e criando imagens mais
abstratas.
A fotometragem foi crítica, visto que tínhamos no palco uma grande área escura e
apenas um foco de luz.
Ficha técnica: Câmera Olympus OM-1; velocidade 1/250; lente Olympus-Zuiko 50mm
f1.2; abertura f1.2; filme Kodak TMax P3200
Fotos: Marcos Peron/Virtual Photo
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
A dupla exposição é um recurso muito usado para se criar efeitos especiais nas fotos.
Para conseguí-la, você precisa ter uma câmera que disponha deste recurso, que é
comum nos modelos profissionais, porém não tão frequente nas câmeras amadoras.
A dupla exposição consiste em expor o mesmo fotograma duas vezes, ou seja, você
bate uma foto e, em seguida, bate outra em cima da anterior.
O mecanismo na câmera que permite a dupla exposição libera o obturador sem que o
filme avance, permitindo que você acione o disparador e faça uma segunda imagem
no mesmo local em que foi feita a primeira.
Para conseguir uma imagem interessante usando esta técnica é preciso tomar alguns
cuidados. Veja no exemplo acima: a foto mostra o perfil de um prefeito recém eleito,
fundido com a imagem dos correligionários que comemoravam a sua vitória. O objetivo
da imagem era passar a idéia de que o político estava em sintonia com os eleitores
que o elegeram, sua imagem emerge do meio deles, em uma sinergia perfeita.
Pata obter a imagem, primeiro foi feita a foto do candidato no momento em que ele
dava uma entrevista. A situação era perfeita, pois havia um foco de luz em seu rosto e
o fundo estava sem iluminação, logo somente a imagem de seu rosto foi gravada no
filme, ficando o restante do negativo sem ser impressionado, pois esta área estava no
escuro, sem nenhuma luz.
Em seguida foi feita a foto dos eleitores nas arquibancadas do local onde se
comemorava a vitória. Note que, na área onde não havia luz na primeira foto tirada,
apareceram perfeitamente os eleitores e somente no perfil do candidato, as imagens
se fundiram.
Este é apenas um exemplo desta técnica. Você pode usá-la em várias situações,
criando imagens duplicadas de pessoas ou objetos, levando sempre em conta as
condições de luz do ambiente e sua criatividade.
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
Ficha técnica: Câmera Nikon F4. Lente Nikkor 80-200mm f2.8. Filme Fujicolor
Superia 400 ASA. Primeira exposição: Velocidade 1/60s, Abertura f5.6, luz ambiente.
Segunda exposição: Velocidade 1/60s, Abertura f2.8, com flash SB-28 via TTL.
Foto: Marcos Peron/Virtual Photo
Grafismo
O grafismo é uma técnica usada para criar imagens abstratas e com composições
geométricas. Geralmente são fotos de forte apelo gráfico, que retratam detalhes
arquitetônicos de construções, objetos coloridos ou situações em que vale mais a
forma do que o conteúdo.
Use os grafismos para exercitar e educar o olhar, para ver as formas geométricas nas
situações em que fotografa. Na hora de fazer um retrato, por exemplo, você terá
facilidade em dispor os elementos da imagem e construir uma boa foto.
Ficha técnica:
Câmera Nikon FM2. Lente Nikkor 80-200mm f2.8.
Filme Fujichrome Provia 100 ASA.
Foto 1: Velocidade 1/500s, Abertura f5.6.
Foto 2: Velocidade 1/125s, Abertura f4.
Fotos: Marcos Peron/Virtual Photo
Fotografando do ar
Podem-se fazer desde aviões comerciais, ainda que um pequeno avião é bem mais
apropriado já que permite controlar melhor por onde e de que altura se está voando.
As câmeras montadas nos satélites também se utilizam para este tipo de fotografia. A
vigilância e o reconhecimento militar é uma aplicação especial da fotografia aérea.
Alguns satélites de reconhecimento, estão provistos com potentes teleobjetivas que
produzem imagens de alta definição, com os que podem observar-se automóveis e
inclusive objetos menores.
Os métodos fotográficos modernos desde satélites, que até à pouco tempo eram
utilizados quase exclusivamente com fins militares, de espionagem e meteorológicos,
são empregados, cada vez mais, pelos geólogos, para descobrir recursos minerais e
pelas agências de notícias com o fim de obter fotografias instantâneas sobre
acontecimentos que se produzem em qualquer parte do mundo.
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
A fotografia aérea, está muito relacionada com o desenho. Enfocando quase desde a
vertical, pode-se transmitir informação além de compor uma imagem de grande
interesse gráfico. Se realiza uma fotografia aérea de um pequeno avião ou helicóptero,
há que disparar a 1/500 de segundo ou mais.
Fotografia marinha
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
Isto se deve ao nível de refração na água, é maior do que no ar. Captar com uma
câmera a beleza do mundo aquático é uma atividade popular entre os aficionados ao
submarinismo. As câmeras especiais submarinas, com carcaças altamente resistentes
à pressão, utilizam-se também para a exploração marinha a grandes profundidades.
Fotografando o firmamento
Podem tomar-se fotografias do céu pela noite com uma câmera corrente montada num
tripé ou com um telescópio sofisticado.
O principal problema é quando o sujeito nunca está quieto, à medida que a terra gira
sobre seu eixo, o campo de visão de uma câmera ou de um telescópio fixos varrem o
céu. As estrelas deixam um rastro luminoso cuja longitude é proporcional ao tempo de
exposição. Se se utiliza uma SLR, com uma objetiva normal, aparecerão imagens
alongadas das estrelas a qualquer exposição, acima dos 20 seg. Para evitar estes
rastos há que fazer exposições mais curtas e empregar uma deriva equatorial
contrária a rotação da Terra.
Macrofotografia
Alguns modelos de máquina fotográfica digital ou analógica possuem uma lente que
permite fotos de quatro cm, três cm ou até menos distancia do objeto.
Esse tipo de fotografia captura os mínimos detalhes dos objetos, detalhes até que não
podem ser vistos a olho nu.
Fotos de macro são utilizadas geralmente para obter fotos de insetos, pequenas
peças, olhos (de perto), flores e etc.
Flores em Macrofotografia
Par evitar elementos que possam molestar, pode-se isolar o motivo com um fundo
uniforme ou desfocar os planos situados por trás do motivo principal. É muito atraente
realizar uma seqüência fotográfica quando as flores se abrem ou se fecham. Se
utilizamos um filme em branco e preto, é importante que o motivo seja de um tom
oposto ao fundo, para destacar assim a imagem e não confundir a composição.
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
Fotografando insetos
Os insetos não são animais que se possam ser fotografados com facilidade. É
necessário ter alguma estratégia para atrair-lhes, oferecendo-lhes por exemplo, algum
alimento açucarado ou porções de pão e colocá-los o mais perto possível da nossa
objetiva.
A iluminação nas fotos noturnas se efetua com uma pequena lâmpada de luz
uniforme. Podem-se imobilizar os insetos em seu ambiente natural, se se lhes
pulveriza com um pouco de éter. Costumam-se adormecer e proporcionam ao
fotógrafo o tempo necessário para compor a imagem.
Um adágio clássico da fotografia sugere que, se as suas fotos não são boas o
suficiente, provavelmente você não está perto o suficiente.
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
Com os fantásticos recursos das lentes atuais, você pode chegar muito perto e gerar
ótimas imagens. Então, quer você considere "perto" como isolar um detalhe incrível do
tema ou "preencher o quadro", assuma o desafio de "chegar um pouquinho mais
perto" do objeto que você está fotografando.
Caso você opte por chegar mais perto batendo macrofotografias, tente manter uma
profundidade de campo máxima. Tente usar lentes grandes-angulares ou alternar para
o modo de ângulo aberto e depois fechar o diafragma em f/5.6, f/8, ou até mesmo uma
abertura menor.
Evidentemente, a abertura menor exigirá exposições mais longas e isso torna o tripé
um equipamento essencial para obter imagens nítidas. Tente também tirar a mesma
foto com e sem flash para preenchimento e experimente uma variedade de
velocidades de obturador e condições de iluminação.
Tente a macrofotografia
Por exemplo, esta imagem digital foi tirada usando uma macroexposição de 30
segundos a f/32 com uma lente de 60 mm. A iluminação consistiu em um flash para
preenchimento disparado no início da exposição (com o obturador definido para Bulb,
ou modo de exposição longa) e traços de luz ambiente doméstica de uma sala
próxima.
A exposição mais longa permitiu o preenchimento com altas-luzes que poderiam ter
sumido devido ao flash inicial. A exposição mais longa também produz cores mais
interessantes do que a exposição automática padrão.
Preencha o quadro
Caso você opte por "chegar um pouquinho mais perto" com fotografias padrão, como
retratos, deve escolher uma teleobjetiva curta, como uma de 105 mm, ou um zoom
parcial na sua câmera digital. Esse comprimento focal permite que você chegue mais
perto para preencher o quadro sem invadir o espaço pessoal dos fotografados.
Para variar, tente tirar retratos com uma lente grande-angular ou usar o modo de
ângulo aberto da sua câmera. Mais uma vez, faça experiências com a profundidade de
campo, distância do objeto fotografado e iluminação.
As técnicas da macrofotografia são úteis para pequenos objetos, como jóias, selos ou
moedas. Muitas pessoas usam a macrofotografia para documentar seus pertences e
informar à seguradora ou para ilustrar listas de leilão online. Independentemente do
tema, o equipamento e as técnicas para a macrofotografia são semelhantes. As lentes
desenvolvidas especificamente para imagens de alta ampliação podem ser caras, mas
você também pode experimentar acessórios com foco para close em uma lente que já
possua.
Deseja tirar fotos de pequenos temas, como flores, borboletas ou jóias, que
preencham um quadro inteiro? Com as técnicas e o equipamento corretos, a fotografia
de alta ampliação pode ser uma tarefa simples e agradável.
Os fundamentos da macrofotografia
Observação
Duas lentes macro de zoom Sigma 70-300 mm oferecem uma ampliação máxima de
0,5X ou metade do tamanho real. A Nikon fabrica uma lente macro exclusiva que
possibilita a alteração dos comprimentos focais. Ela produzirá uma ampliação 1X a
qualquer comprimento focal, reproduzindo o tema em tamanho real no quadro do
filme.
Algumas câmeras compactas com lente de zoom interna representam uma opção para
a focalização macro. As especificações para essas câmeras raramente fornecem
dados sobre a ampliação máxima. Elas fornecem informações sobre a distância
mínima de foco. As lentes de zoom internas que podem focalizar até 30,5 cm de
distância são úteis para preencher o quadro com um tema do tamanho de uma maçã.
O foco de algumas câmeras digitais mais avançadas pode ser bem mais próximo —
um recurso útil a ser considerado na hora de adquirir uma nova câmera. Como nas
lentes teleobjetivas, você aplica o zoom ao maior comprimento focal para obter a
maior ampliação.
As teleobjetivas com a designação macro normalmente permitem que você tire closes
de áreas com temas relativamente pequenos com uma ampliação de 0,25X ou 0,33X.
(Aproximadamente um-terço do tamanho real; zoom de 70-210 mm a 210 mm.)
Tubo de extensão
Quanto mais longa for a lente usada, maior será o tubo de extensão necessário para
altos níveis de ampliação. Portanto, esses acessórios são mais úteis com lentes de 50
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
por 100 mm. Você pode variar a ampliação máxima usando um tubo menor ou maior,
ou acoplando dois tubos de extensão.
Se você possui somente lentes de zoom, é provável que não queira usar tubos de
extensão. Eles permitem uma focalização mais próxima, mas são menos convenientes
com lentes de zoom. Toda vez que você altera o comprimento focal, o foco muda e,
sendo assim, é preciso reajustá-lo constantemente. Se você usa lentes de zoom,
considere adquirir lentes complementares para close, assunto que será abordado na
próxima seção.
Observação
Os tubos de extensão são um método compacto, leve e conveniente para obter uma
focalização maior que a normal. Eles podem ser usados em quase todas as lentes,
mas sua praticidade e utilidade aumentam com lentes de comprimento focal único de
50 mm por 100 mm.
Esses acessórios são compactos e convenientes, mas causam perda de luz, pois
aumentam a distância do centro da lente até o filme. Conseqüentemente, a tela de
visualização ficará mais escura do que o normal, o que pode dificultar o foco em
situações de pouca luz. O fator mais importante é que a câmera precisará de
velocidades maiores para o obturador a fim de compensar a perda de luz. Esse pode
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
ser um problema sério com temas naturais e externos, quando o vento provoca o
movimento do tema. Talvez você precise usar um filme ISO 400 para maiores
velocidades do obturador se quiser evitar imagens desfocadas.
Um método conveniente e mais prático para aproximar o foco das lentes de zoom é
adquirir lentes complementares para close. Assemelham-se a filtros com lente de
aumento e são, algumas vezes, denominadas "dioptria mais", pois são
disponibilizadas em dioptrias que variam de +1 a +10 (como ocorre com os óculos).
Quanto maior a dioptria (unidade de medida do foco), maior será a ampliação
produzida, principalmente em comprimentos focais maiores. Esses acessórios se
encaixam nos segmentos frontais do filtro da lente e, por isso, são simples e
convenientes.
Com uma lente complementar para close de dioptria +2 em uma lente de zoom de 70-
300 mm, é possível produzir uma ampliação muito próxima a 1x. Isso significa que o
tema aparecerá em tamanho real no negativo ou no slide. (A 300 mm.)
Acessórios desse tipo compõem-se de vidro transparente, de forma que não causam
perda de luz. Portanto, a focalização manual é conveniente e as velocidades do
obturador não aumentam. São acessórios compactos, leves e convenientes. A
qualidade ideal da imagem é garantida com pequenas aberturas, como f/11 ou f/16.
Você pode usar esses acessórios em qualquer tipo de lente. São indicados
principalmente para lentes de zoom, pois o foco não se altera quando o zoom é
aplicado.
Uma lente complementar para close é ideal para ser usada com lentes teleobjetivas,
porque o foco não é alterado quando você muda os comprimentos focais. É possível
aumentar ou diminuir a ampliação aplicando zoom — de moderado em pequenos
comprimentos focais a grande em maiores comprimento focais. Com o zoom, você
pode experimentar diversos tamanhos de imagem segundos antes de a borboleta se
sentir aquecida pelo sol e voar.
A maioria dos sistemas de lente das câmeras monoreflex inclui uma ou mais lentes
macro verdadeiras, destinadas à focalização extremamente próxima. Todos são
capazes de criar imagens com uma ampliação mínima de 0,5X, sem qualquer
acessório. O foco da maior parte das lentes macro permitirá a ampliação 1X ou de
tamanho real. Para obter uma ampliação ainda maior, use um tubo de extensão ou
lente complementar para close.
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
Você pode encontrar lentes macro verdadeiras nos seguintes comprimentos focais: 50
mm, 90 mm, 100 mm ou 105 mm, e 180 mm ou 200 mm. Essas lentes são otimizadas
para garantir maior nitidez em focos bastante próximos e, geralmente, produzem
imagens cuja qualidade varia de muito boa a excelente. Se estiver realmente
interessado na macrofotografia e quiser criar fotos profissionais, use uma lente macro
verdadeira.
Para temas da natureza, as lentes com menos 100 mm são muito pequenas. Se o seu
interesse principal forem fotos externas, você poderá usar uma lente macro de 180
mm ou 200 mm ou uma lente de zoom de 70-300 mm com lente complementar para
close. O comprimento focal maior oferece diversas vantagens.
A distância extra de trabalho permite mais espaço para posicionar um painel refletor
ou um flash externo no local exato em que o deseja.
Lentes maiores têm um ângulo de visão mais estreito: incluem menos plano de fundo
na foto. Em ambientes desordenados, fica mais fácil isolar o tema contra um pequeno
gramado, por exemplo.
Uma lente macro pequena (ou lente com acessório para foco próximo) funciona bem
com objetos inanimados, como moedas, jóias ou componentes eletrônicos. Com
temas desse tipo, o uso de lente longa não representa nenhuma vantagem.
Se você possuir uma lente macro pequena (50 a 105 mm) ou outro tipo de lente,
duplique o comprimento focal com um teleconversor 2X. A lente poderá produzir maior
ampliação e você obterá os outros benefícios abordados no texto.
Se a sua câmera permitir a seleção de aberturas f/, planeje fotografar closes com f/16.
Com essa abertura, a lente maximiza a profundidade de campo: o intervalo de nitidez
aceitável em frente ao ponto focalizado e atrás dele. Com um tema tridimensional,
você poderá manter grande parte razoavelmente nítida — pelo menos as partes mais
importantes, como o pistilo e o estame de uma flor. Se o tema for plano, como uma
moeda ou um selo, defina uma abertura de f/11. A maioria das lentes produz imagens
de melhor qualidade com essa configuração.
Com a alta ampliação, somente a área focalizada ficará bastante nítida. A não ser que
o tema seja plano, direcione o foco manualmente até o ponto crítico da composição.
Se o tema for um inseto, o foco deve recair sobre o olho mais próximo.
Quando possível, tente montar o equipamento de forma que a parte de trás da câmera
fique paralela ao tema, seja ele uma moeda ou as asas de uma borboleta. Como
grande parte do tema ficará à mesma distância da lente, essa técnica minimizará
áreas desfocadas.
Para obter macrofotografias sérias da natureza, use uma câmera monoreflex com um
lente macro longa ou uma lente convencional com um acessório para foco de closes.
O tripé é um acessório essencial para garantir imagens nítidas, e um painel refletor (na
parte inferior) é excelente para projetar luz em áreas importantes do tema.
Quando você fotografa insetos, flores ou outros elementos ao ar livre, o vento costuma
criar uma movimentação no tema. Para "congelar" essa movimentação a fim de obter
uma imagem nítida, será preciso fotografar com velocidades de obturador mais altas:
1/250 s com uma brisa suave e 1/500 s se for mais do que uma brisa. Evite fotografar
em dias tempestuosos; planeje sair cedo pela manhã, antes que o vento aumente. Use
filme veloz, como ISO 400, para velocidades rápidas do obturador. Considere também
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
usar o flash. A rápida explosão de luz pode garantir a nitidez, "congelando" o tema em
um dia de brisa.
Em muitos casos, é aconselhável projetar um pouco mais de luz sobre o tema. Esse
procedimento ajudará a preencher as sombras e obter uma iluminação mais uniforme.
Os revendedores oferecem painéis refletores estáveis e flexíveis de diversas cores;
branco, prateado e dourado são os mais comuns. Você também pode usar uma folha
de cartolina branca para eliminar as sombras e obter uma imagem mais iluminada. Em
dias nublados, há pouca luz para ser projetada e, portanto, o flash eletrônico é mais
útil.
Uma grande unidade de flash montada no "hot shoe" (conexão) da câmera pode ser
usada para temas que estejam a pelo menos 60 cm da lente. Se o tema estiver mais
próximo, a lente bloqueará a luz do flash interno e você terá que usar um flash
externo. Grande parte dos sistemas de câmeras monoreflex inclui um cabo de
extensão de flash TTL para esse fim. Ele levará a automação total do "hot shoe" da
câmera até a unidade de flash remota.
Observação
Algumas câmeras monoreflex com foco automático mais recentes oferecem recurso
de flash TTL sem cabo, com unidades de flash dedicadas da mesma marca. Consulte
o manual do proprietário ou o site do fabricante para obter informações sobre
características específicas de seu equipamento. O flash externo sem cabo é
conveniente e não requer cabo de extensão de flash TTL.
Quando não for possível preencher o quadro com o tema, verifique o plano de fundo
cuidadosamente. Talvez seja necessário situar-se até encontrar um plano de fundo
melhor ou usar uma folha de papelão pintada, como neste caso.
Recomendações finais
Apesar de fotógrafos sérios em geral preferirem uma lente macro verdadeira, uma
lente convencional com um acessório também pode produzir resultados muito bons.
Você poderá obter fotos nítidas de seus menores pertences ou criar belas imagens em
close da natureza. Não importa o método usado para obter a alta ampliação, a
Curso de Fotografia Online
www.cursofotografiaonline.com
Por sua versatilidade e também porque a emulsão fotográfica é sensível aos raios
ultravioleta e infravermelhos, aos raios X e gama e às partículas carregadas. A
radioatividade, por exemplo, foi descoberta ao enegrecer acidentalmente o filme
fotográfico.
Avanço científico
A fotografia dos raios X ,se utiliza também para estudos estruturais de materiais
cristalinos. Com o desenvolvimento do laser, uma técnica chamada fotografia sem
lente, a holografia, é capaz de reproduzir imagens em três dimensões.
O adequado para realizar este tipo de fotografias é com uma SLR, com fotômetro
através da objetiva. Em outro caso se podem utilizar fotômetros especiais, mas resulta
pesado se se emprega uma câmera de visor, se precisará ocultar o enfoque
independente.
fonte: