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FORMAÇÃO DA IMAGEM

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CAMINHO DA IMAGEM
Abaixo temos uma câmera fotográfica, onde representada pelas linhas amarelas
visualizamos o caminho percorrido pela imagem até a chegada ao sensor da câmera na
imagem 02.
Na imagem 01 ( à esquerda) podemos ver que a imagem entra pela lente, cruza toda sua
extensão e reflete no espelho, sendo direcionada para cima passando pelo prisma (
conjunto de espelhos), onde enfim chegam até o visor, onde agora poderá ser vista pelo
fotógrafo.
Na imagem 02 (à direita) temos o momento que o fotógrafo aperta o disparador da
câmera, fazendo com que o espelho suba, e a imagem que chegava no visor agora é
direcionada ao SENSOR DA CÂMERA, onde a imagem vai ser construída e arquivada no
cartão de memória.

Imagem 01 Imagem 02
6
5

1 4
2
3

Legenda: 1 – Imagem 2 – Espelho 3 – Obturador


4 – Sensor 5 – Visor 6 - Prisma

Não podemos nos esquecer do papel fundamental que exercem o obturador e


diafragma, este último localizado dentro da lente, que vão ter papel crucial na
construção da imagem, onde falaremos nas páginas seguintes de nosso estudo.

CARTÃO DE MEMÓRIA
Após a criação da imagem pelo sensor o arquivo é transferido
para o CARTÃO DE MEMÓRIA . Devemos ter muito cuidado na
escolha dos nosso cartão, pois será onde ficarão arquivadas as
imagens que estamos criando.

Procure usar cartões inteiros como na imagem abaixo, ou seja,


sem adaptadores, que costumam causar perda de arquivos e
mal contato com os equipamentos, também é recomendado o
uso de cartões classe 10 e com maior número de MB/s possível.
Também muita atenção com a trava de segurança na lateral
do cartão, pois ela ativada, não permite a gravação de novas
imagens.
ARMAZENAMENTO,
CUIDADOS e MANUSEIO 3
ARMAZENAMENTOS
Importante que quando falamos de segurança, guardemos nossos arquivos em mais de
um local. Pois se algo der errado teremos os mesmos arquivos salvos em outro local, os
chamados backups. O cuidado com o manuseio e armazenamento também são muito
importantes.

▪ Computadores
▪ Cd
▪ DVD
▪ Hd Externo
▪ Pen drive
▪ Nuvens

Acima vemos algumas formas de arquivamento das imagens, onde destaca-se o


arquivamento NAS NUVENS, pela segurança e acessibilidade de qualquer ponto com
internet.
Devemos também ter certa atenção com os HD EXTERNOS, que também estão
passiveis de defeitos, vindo a causar grandes prejuízos para restauração das

MANUSEIO DO EQUIPAMENTO
O equipamento deve ser manuseado sempre com sua fita presa ao pescoço do
usuário.
A pegada na lente deve ser feita sempre por baixo como na imagem abaixo para
facilitar o apoio e evitar tremidas na hora do registro.
O dedo polegar e indicador ficam soltos para que possamos girar a lente agindo no
zoom, com a finalidade de aproximar e afastar a imagem que vemos pelo visor.
O disparo da máquina deve ser feito sempre com o dedo indicador da mão direita.
SENSORES, TIPO DE ARQUIVO
e RESOLUÇÕES 4

CÂMERAS DSLR
Esta sigla significa “Digital Single Lens Reflex”, que em
tradução livre seria “câmera digital de reflexo por uma
lente” o que basicamente quer dizer que esta câmera
tem um mecanismo com espelhos que permitem que
o fotógrafo enxergue através da lente da câmera.

As DSLRs funcionam como as câmeras de filme, só que


são digitais. Suas lentes podem ser trocadas, e o
fotógrafo tem maior controle sobre as imagens que
registra. São mais indicadas para trabalhos que exigem
Lente fora do corpo da câmera.
maior nível de controle do fotógrafo no equipamento.

O fato de poder trocar a lente é um fator crucial para


que possamos ter resultados diferentes usando o
mesmo corpo de máquina com lentes diferentes.

SENSORES
Como vimos as imagens são formadas nos SENSORES
e temos dois tipos comuns nas máquinas atuais. Os
sensores chamados Cropados e os Full-frame.
Eles se diferenciam um pelo outros pelo tamanho,
enquadramento e qualidade que produzem.

O SENSOR FULL-FRAME produz imagens com pixel


maiores e por essa razão de melhores qualidades. As
maquinas com sensores FF (Full-Frame) se destacam
principalmente pela facilidade de usarmos ISOS altos
sem ou com pouca entrada de ruídos na imagem.

Um ponto negativo é que as máquinas FF possuem


um valor de mercado muito elevado comparado as
máquinas cropadas.

Hoje os fabricantes estão fazendo máquinas


cropadas cada vez melhores, com isso podemos
trabalhar com equipamentos de excelente qualidade
por um valor inferior a de uma FF.
TIPOS DE ARQUIVOS
(PRIMEIRA DECISÃO A TOMAR ANTES DE CLICAR)
5
Quando clicamos, nosso equipamento fotográfico produz um arquivo. Este arquivo
dependendo do tipo de máquina fotográfica pode ser escolhido pelo fotógrafo antes do
clique, eles denominam-se JPEG e o RAW. Normalmente nos equipamentos utilizados por
profissionais podem ser escolhido um ou outro, ou ainda os dois ao mesmo tempo. Isso
mesmo, os equipamentos podem produzir em apenas um clique dois arquivos com
extensões diferentes.
Vamos conhecer agora as particularidades desses dois tipos de arquivos.

JPEG

1-Mais leve.
2-Ocupa menos espaço.
3-Edição superficial com menos acesso a detalhes.
4- Escolha do WB antecipado ao clique.
5- Aberto na maioria dos visualizadores de imagens.

RAW

1- Mais pesado.
2- Ocupa maior espaço.
3- Edição mais profunda com melhores resultados.
4- Escolha do WB na edição.
5- Visualizado em programas de edição específicos.

Abaixo circulado em cor amarela, podemos ver as opções em jpeg


Abaixo circulado em cor azul, podemos ver as opções em raw
Abaixo circulado em cor laranja, podemos ver as opções em raw + jpeg

É importante que o profissional entenda as diferenças e opte pelo tipo de


arquivo mais interessante para o determinado trabalho que está
desenvolvendo, a pura e simples escolha pela facilidade ou pelo modismo
atrapalha o fotógrafo que pode ter prejuízo ou dificuldades em trabalhar o
arquivo posteriormente.
VISUALIZAÇÃO DO ARQUIVO RAW

O arquivo RAW, não é visualizado pelos tipos de visualizador de imagens mais


comuns, geralmente ele se apresenta em seu computador como na imagem
abaixo, precisando ser editado para que ao fim da exportação seja
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transformado em jpeg.

ARQUIVO RAW

PIXEL X RESOLUÇÃO
(SEGUNDA DECISÃO A TOMAR ANTES DE CLICAR)

RESOLUÇÃO é a quantidade de PIXEL que uma imagem possui. Quanto maior a resolução
maior também o tamanho e a qualidade em uma AMPLIAÇÃO.

Esse assunto é muito importante e deve ter sua total atenção, porque como a resolução
esta ligada ao tamanho de revelação, se fotografarmos com resoluções pequenas, depois
não poderemos revelar a fotografia em tamanhos grandes, de um modo geral a maioria
dos fotógrafos deixa a resolução da máquina no máximo, podendo assim revelar arquivos
em qualquer tamanho dentro da resolução que o equipamento possui.

Prefiro dizer que podemos optar em fotografar em qualquer resolução se soubermos o


tamanho de revelação de nossas fotos vão ter, ou ainda aquelas que não serão reveladas
e utilizadas somente via internet poderão ter resoluções menores possíveis, mas muito
atenção a esta escolha, pois uma vez escolhido resoluções pequenas teremos dificuldades
em fazermos grandes revelações.

Ao lado, marcado pela marcação em vermelho


Podemos ver o atalho no LCD de uma máquina
Canon para podermos mudar a resolução da
Imagem.

L = MAIOR RESOLUÇÃO DA SUA MÁQUINA


M = RESOLUÇÃO MÉDIA DA SUA MÁQUINA
S = MENOR RESOLUÇÃO DA SUA MÁQUINA
QUANTIDADE DE PIXEL
Pelo LCD da maioria das máquina fotográfica, podemos visualizar a
quantidade de pixel relacionada a resolução que escolhermos com
mostra a marcação em amarelo na imagem abaixo ( 4272 x 2848 ),
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esta relação informa a quantidade de pixel na horizontal pela vertical.
Ao lado entre colchetes temos a quantidade de fotos que vão caber
no cartão de memória que esta sendo usado.

Podemos escolher resoluções menores quando


a finalidade de nossas imagem forem somente
para web, deixando assim o arquivo mais leve
e mais rápido para circulação no mundo
virtual.

Para saber qual tamanho de revelação usar, podemos seguir uma tabela que mostra
qual tamanho a imagem poderá ser revelada sem perda de qualidade dependendo
da resolução que escolhermos.
Esta tabela pode ser encontrada pra consulta na internet facilmente.
CONTROLE de FOCO
Na fotografia temos vários tipos de fotos, umas mais escuras, outras mais claras,
enquadramentos diferentes e formatos também, porém, não existe fotografia sem 8
foco no assunto principal.
É muito importante que o assunto esteja focado, e quanto mais melhor, para isso
podemos selecionar oque vai ficar focado em nossa imagem usando a TÉCNICA DE
TRAVAMENTO DE FOCO diretamente no botão do disparador apertando-o até a
metade, observando a marcação no visor do ponto de foco.
Após feito o travamento apertamos o disparador até o final para realizar o registro
da imagem.

1º Estágio serve para focar


2º Estágio funciona o disparador

SISTEMA DE FOCALIZAÇÃO
Foco Automático
O fotógrafo não consegue determinar o que será focado, automaticamente a câmera foca o
objeto mais próximo.

Foco Seletivo ( Foco Manual )


Neste o fotógrafo determina o que será focado, dando maior destaque ao assunto principal.
Em algumas cenas o fundo aparecerá bem desfocado.

FOCO NO 1º PLANO FOCO NO 2º PLANO


PONTOS DE FOCO

Os pontos de foco são importantes porque definem


onde será colocado o foco da câmera. Podendo
ser automático e manual e quando no automático
focam sempre oque está em primeiro plano. O mais 9
usual pelos profissionais é o modo de foco manual.

Quando sua escolha for o modo


manual, poderá usa o ponto
centralizado ou ainda mover o
ponto de foco entre os demais
disponíveis no seu equipamento.
Dependendo do modelo de sua
máquina ela pode oferecer uma
quantidade diferente de outros
modelos, normalmente
começam com 9 pontos
disponíveis, chegando uma Sistema de foco Automático Sistema de foco manual
quantidade muito superior.

Modo de Foco
O Modo de foco é feito pelo fotógrafo levando em consideração se o assunto está PARADO ou
se está se MOVIMENTANDO.

1 - Se o seu alvo não estiver se movendo (AF-S / ONE SHOT)

Este modo trava o seu foco, baseado na distância ao seu alvo. Enquanto o seu alvo mantiver esta
distância, a sua foto ficará em foco. O seu alvo precisa estar parado para este modo funcionar.

2 - Se o seu alvo for se mover partindo da posição imóvel (AF-C / AL SERVO)


use o foco automático contínuo Neste modo, você coloca o seu ponto de foco automático
sobre o seu alvo, e o foco continua a se ajustar enquanto você segura o botão do obturador,
mantendo seu alvo em foco enquanto ele se move. neste modo conseguimos fazer aquele
efeito muito legal conhecido como Panning, onde você foca o alvo e o fundo fica “em
movimento”

3 - Se o seu alvo estiver se movendo (AF – A / AL FOCUS)

Uma terceira opção junta a funcionalidade do foco automático único e do contínuo. Este
modo começa como um foco automático único. A sua câmera não irá se focar até você
travar em um alvo parado. Assim que o seu alvo estiver focado, você pode tirar a foto como
você faria com o modo de foco automático tradicional.
Porém, se o seu alvo começar a se mover, o foco automático se desfaz e continua a buscar o
seu alvo em movimento. Isso dá a você o melhor de dois mundos. Mas… um aviso, às vezes,
quando você recompõe um objeto parado rapidamente no modo AF-A, a câmera pode
achar que o objeto está se movendo e liberar o foco automático
MODO DE FOCO

Veja abaixo temos o LCD de dois modelos de máquinas onde acessamos essa
configuração através do menu. Estas Configurações são importantes e devem ser
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levada em consideração para os diversos tipos de trabalhos realizados .
Para cada trabalho devemos nos lembrar que temos modos de foco diferentes.

CANON

NIKON

PILARES DA FOTOGRAFIA
Vamos entrar agora nos principais ajustes da câmera, eles são: ISO, DIAGRAGMA e OBTURADOR.
Juntos são conhecidos como o tripé da fotografia e não podemos deixar e de entender o que
cada um faz, responsabilidades e consequências.
Não temos um mais importante que o outro e sabendo certinho suas funções já andamos vários
passos nesta longa jornada de estudo fotográfico. Segue uma imagem onde mostramos a
localização desses ajustes no LCD de uma câmera qualquer da marca Canon.

OBTURADOR ISO

DIAFRAGMA
ISO
É a sensibilidade do sensor à luz.
Quanto menor o número, menor é
essa sensibilidade.
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Consequentemente, é preciso muito
mais luz para a fotografia ficar clara.
Se o ISO é aumentado, a sensibilidade
do sensor aumenta também e com
menos luz é possível captar a cena
desejada. Não existe um ISO fixo! Para
cada cena fotografada devemos
escolher um valor que se ajuste
melhor com a luminosidade do
ambiente buscando sempre o
equilíbrio.

O ISO alto deve ser evitado porque


nas partes escuras das fotos
aparecem RUÍDOS como da
imagem abaixo. Cada equipamento
fotográfico tem seu valor de ISO
máximo sem que apresente ruídos na
imagem, você como proprietário do
equipamento deverá saber qual limite
máximo seu equipamento suporta.
Para descobrir o limite de ISO pode
fazer várias fotos de preferencia em
um ambiente escuro e ir aumentando
o valor poderá observar a partir de
qual numeração começará aparecer
os ruídos na imagem

Abaixo temos os valores numérico dos ISOs, é através deles que iremos ajustar nosso
equipamento em relação a luminosidade.
Se estamos em um ambiente com muita luminosidade escolhemos ISOs de valores
menores, se estamos em ambientes com pouca luminosidade faremos ao contrário.

ISO CHEIO

ISO CHEIO +TERÇOS DE ISO

Existem equipamentos que não mostram os valores de terços de ISO, somente estarão
disponíveis os valores cheios. E o valor mais baixo e mais alto também são específicos de
cada equipamento, podendo chegar a ISOs acima de 100 000.
Existem equipamentos que não mostram os valores de terços de ISO, somente
estarão disponíveis os valores cheios. E o valor mais baixo e mais alto também
são específicos de cada equipamento, podendo chegar a ISOs acima de
100 000.

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OBTURADOR
O obturador na câmera fotográfica está localizado no corpo da câmera, na parte interior,
atrás da lente. Ele serve para controlar o tempo de entrada de luz. É como uma cortina
que abre e fecha, a velocidade dessa abertura determina o tempo de entrada da luz.

A estabilidade da máquina no momento que fotografamos é muito importante. O


obturador é responsável por esta estabilidade. Podemos fazer esse ajuste pelo valor de
1 / algum número ( 1/100 por exemplo) onde o Nr 1/100 representa 1 segundo divido por
100 vezes, ou seja, bem rápido não? Podemos alcançar na maioria dos equipamentos a
velocidade máxima de 1 / 4000 e em outros 1 / 8000.
Mas o obturador além de estabilizar a imagem quando trabalhamos altas velocidades ele
também trabalha bem lento deixando entrar muita luz e movimento da cena. Se formos
diminuindo esta velocidade chegaremos a valores de tempo muito baixo pra fotografia
como 1 segundo, 20 segundo ou até 30 por exemplo.
Recomendamos sempre que com o equipamento na mão, não usemos a velocidade mais
baixa que 1/60, se for esse o caso use um tripé para realizar o registro.

DIAFRAGMA
O diafragma controla a quantidade de luz que atravessa a lente e chega ao
sensor.
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Ele fica no interior da lente e é feito de um anel de chapas de metal que se
sobrepõem e que se abrem no momento quando pressionamos o botão
disparador. O quanto ele estará aberto depende da numeração do diafragma
(f) que nós selecionamos na máquina.
Quanto mais aberto estiver o diafragma, mais luz chega ao sensor. Quanto mais
fechado estiver, menos luz chega ao sensor, e esta numeração é inversamente
proporcional a abertura, quanto menor o número F , maior será a abertura.
Os números F (diafragma) são os seguintes nas maioria das lentes:

O Diafragma também é um dos fatores responsáveis pelo desfoque da imagem, sempre


observado antes ou depois do assunto principal. Quanto mais aberto o diafragma mais desfoque
teremos na imagem.

DIAFRAGMAS CHEIOS + TERÇOS


Profundidade de Campo 14
A PROFUNDIDADE DO CAMPO é a distância entre o objeto mais perto e o mais distante para
fotografar que tem foco aceitável. De maneira mais simples, se a maior parte ou toda a foto estiver
focalizada, isto quer dizer que a imagem tem MUITA PROFUNDIDADE de campo. Se somente tem
um elemento em foco e o resto está desfocado, a foto tem POUCA PROFUNDIDADE de campo.

GRANDE PROF DE CAMPO POUCA PROF. DE CAMPO

Exposição
O equilíbrio destes pilares da fotografia: ISO, DIAFRAGMA e OBTURADOR, de maneira correta, se
chama EQUILÍBRIO DA EXPOSIÇÃO OU EXPOSIÇÃO CORRETA.
Quando colocamos eles em equilíbrio a imagem não possuirá luzes intensas ou partes escuras
em desiquilíbrio.
Conseguimos fazer esse ajuste observando o FOTÔMETRO, pois ele vai nos ajudar nesta
indicação de equilíbrio da imagem.
O desequilíbrio destes pilares da fotografia chama-se superexposição (existência de partes
muito claras ) ou subexposição (existência de partes muito escuras).

SUBEXPOSIÇÃO EXPOSICÃO CORRETA SUPEREXPOSIÇÃO


Fotometria
O significado da palavra já nos mostra exatamente do que estamos falando, afinal
foto significa luz e metria significa medição, portanto fotometria nada mais é do que 15
o conjunto de técnicas e métodos para medir a luz.

No caso iremos medir a luz através do fotômetro da câmera, que ira nos mostrar
quando a luz esta equilibrada, CRIANDO ASSIM UMA EXPOSIÇÃO CORRETA.

Para fazer este equilíbrio nós teremos que observar três grandezas que chamamos
de Pilares da fotografia: ISO, DIAFRAGMA E OBTURADOR

Imagem 01
Na imagem 01, temos a explicação de como
podemos interpretar o fotômetro. Sempre que o
traço embaixo da linha pontilhada estiver no
centro abaixo do “0” ( zero) a imagem estará
em equilíbrio.
Próximo ao Nr 2 existe um valor positivo e outro
negativo de direção contrária, sempre que o
traço sai da posição de “0” e se aproxima dos
números negativos a imagem escurece, e Imagem 02
quando se aproxima dos números da escala
positiva a imagem ficará mais iluminada.
Devemos observar sempre o FOTOMETRO para
que nossa imagem tenha ajustes de iluminação
adequado.

Na imagem 02, temos a localização do


fotômetro no LCD de uma máquina fotográfica.
Devemos observar a melhor utilização desse
recurso com o equipamento ao rosto, fazendo
a leitura do fotômetro dentro do visor ótico.

Modos das Câmeras


e Características
Modo M (ou manual)
Aqui acontece exatamente o contrário do modo anterior,
neste caso o controle total está nas mãos do fotógrafo. É ele
quem vai ditar a velocidade de disparo, abertura do
diafragma, ISO, ajustar o WB e fazer a fotometria corretamente.

Modo S / Tv (ou prioridade de velocidade)


Podemos dizer que este é um modo “semi-automático” no
qual o fotógrafo é responsável por ajustar a velocidade do
obturador e a câmera, a partir deste valor, seleciona a
abertura para zerar o fotômetro. Este modo é útil, por exemplo,
quando se quer congelar o movimento em esportes ou
automobilismo. O modo S deixa ainda liberado o ISO, WB e
outras funções.
Modo A / Av (ou prioridade de abertura)
Este modo mantém os valores de abertura do diafragma sob
responsabilidade do fotografo. Aqui é importante quando se quer
controlar a profundidade de campo, sem se importar muito com a 16
velocidade do obturador, que será definida pela câmera. Muito
utilizado para retratos e/ou imagens de paisagens em que se precisa
controlar tudo o que estará em foco na cena. O modo A deixa ainda
liberado o ISO, WB e outras funções.

Modo P
Este modo pode ser considerado um “automático com algumas
intervenções do fotógrafo” . Nesta opção a câmera seleciona velocidade
de disparo e abertura, deixando a cargo de quem vai fotografar a
responsabilidade sobre o ISO e WB.

Automático
A máquina automatiza todo processo do registro, ficando por conta do
usuário apenas enquadrar e apertar o disparador.

DERESPEITANDO O FOTÔMETRO
Agora que sabemos que o fotômetro zerado a imagem esta com iluminação em
equilíbrio. Podemos desrespeitar o fotômetro para deixarmos nossa imagem um
pouco mais clara ou mais escura sempre que quisermos! Afinal quem manda na
máquina é o fotógrafo!

Sempre que quisermos deixar que em nosso equipamento entre mais ou menos luz,
assim deixando nossa imagem mais clara ou mais escura, devemos observar o
fotômetro, este por sua vez vai nos mostrar a quantidade de luz que entra em nossa
imagem.
Partindo da informação que o fotômetro no 0 (zero) temos imagem em equilíbrio,
levando o tracinho para +1 teremos o dobro de luz que temos na posição zerada, em
+2 mais uma vez iremos dobrar a quantidade que tínhamos em +1 e assim também
para os valores negativos, diminuindo a metade da luz em relação a posição do
fotômetro o ( zerado).
Lentes
É um equipamento de suma importância dentro da fotografia porque vai
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determinar a qualidade e algumas características na criação da imagem
como profundidade de campo e nitidez.
Nas DSLR uma característica importante é a possibilidade da troca da lente
por outra para registro da imagem.

a) Grande Angular
Com uma grande angular a máquina abrange uma maior parte
da cena do que com a lente normal. Os objetos aparecem na
foto menores do que como os vemos a simples vista.
Por que se chama normal? Porque a lente registra quase o
mesmo que nós vemos a simples vista. Ela tem quase o mesmo
ângulo de visão que o olho humano. São lentes fixas e são mais
baratas e leves do que todas as lentes.

b) Normais
Por que se chama normal? Porque a lente registra quase o mesmo
que nós vemos a simples vista. Ela tem quase o mesmo ângulo de
visão que o olho humano. São lentes fixas e são mais baratas e
leves do que todas as lentes.

c) Tele- Objetivas
Elas têm um ângulo de visão menor e os objetos parecem
maiores. São úteis para tirar fotos de coisas que ficam longe as
quais não queremos ou podemos nos aproximar fisicamente. Por
exemplo, em esportes como o futebol, surf, etc. Também
podemos usá-los para fazer fotos sem que as pessoas o
percebam.

GRANDE ANGULAR TELE - OBJETIVA NORMAL


Distância Focal
A distância focal de uma lente é uma variável medida em mm (milímetros) tão
importante quanto a abertura de seu diafragma; ela basicamente define o
quanto a câmera vai conseguir capturar de uma cena. Quanto maior o valor
da distância focal, mais detalhes vão ser capturados no resultado final.
18

20 MM 35 MM
20 MM

55 MM 105 MM

A medida que se aumenta a numeração da lente também


conseguimos aproximar a imagem que buscamos capturar, e
quando diminuímos o valor numérico aumentamos a área a ser
fotografada.
Quando queremos fotografar algo sem que sejamos percebidos
usamos as altas numerações da DISTÂNCIA FOCAL, e nas
situações de ambientes pequenos usamos numerações
pequenas como 17mm por exemplo para registrar o máximo
possível do ambiente.
As lentes variam e temos varias distâncias focais no mercado, por
exemplo:
(18 – 200mm), (17 – 50mm), (24 – 70mm), (18 – 140mm), (55 –
250mm) e também as fixas (20mm), (24mm), (35cm), (50cm),
(85m) e etc...

LENTES ESPECIAIS
Algumas lentes são mais específicas e servem para realização de um determinado tipo
de trabalho. Geralmente esses equipamentos são usados por fotógrafos especializados
em uma área que necessita um tipo de lente especial para realizar imagens com
características específicas.

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SUPER TELE FISHEYE MACRO

1- Registro feito pelo fotógrafo Leonardo Rodrigues Eccard.


LENTES COM RECURSOS ESPECIAIS
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AF/MF
IS A/M
VR

CANON

IS – Image Stabilization – Estabilizador de Imagem


São lentes que permitem fotografar em velocidades mais baixas, diminuindo o efeito da
vibração nas imagens. Estabilizam a imagem a partir de sensores que identificam o
tremor e movem pequenos motores para deslocar a projeção da imagem,
compensando a vibração.

AF/MF - Esta função é muito importante para agilizar a confecção do foco, pois
com esta tecla ligada, poderemos fazer o foco através do botão do disparador
apertando-o até a metade.

NIKON

VR – Vibration Reduction – Redutor de Vibração


Diminui o efeito do tremor das câmeras em fotos de baixa velocidade. A lente identifica
o tremor do fotógrafo e, através de motores internos faz a correção, permitindo fotos
mais nítidas.

A/M - Esta função é muito importante para agilizar a confecção do foco, pois com
esta tecla ligada, poderemos fazer o foco através do botão do disparador apertando-
o até a metade.

OBS: Outras marcas de lente também seguem os mesmas informações acima.


LENTES

Existe ainda LENTES FIXAS e LENTES COM


ZOOM. As Lentes fixas tem a característica de
20
normalmente apresentar maior grau de nitidez
nas fotografias por terem menos espelhos
óticos para formar a imagem, porém como o
próprio nome diz elas são fixas, não possuem
zoom, dificultando o trabalho em algumas
situações. Um dos maiores exemplos de lente
fixa é a famosa 50mm com sua abertura f1.8
tem uma grande nitidez e um excelente
desfoque do segundo plano.

EM RELAÇÃO AO DIAFRAGMA
Existem lentes que mudam sua abertura em relação a distância focal da lente. Veja abaixo
uma representação escrita na lente como da imagem abaixo significa que quando a
distância focal for 18mm, a abertura máxima do diafragma será 3.5 e quando a distância
focal for 55mm o diafragma a abertura máxima passará para 5.6.

Existem também as lentes em que o diafragma é


constante em toda distância focal.
Isso é muito importante porque não muda a
FOTÔMETRIA feita mesmo quando muda-se a
distância focal.
Esta lentes são voltadas para um público que
busca uma qualidade melhor para suas imagens
e muitas vezes atuam em condições de
luminosidades precárias como em eventos
sociais.
A qualidade ótica das lentes é muito importante
para que cada vez mais o profissionalismo do
trabalho do fotógrafo seja acentuado.
MODOS DE MEDIÇÃO
Esta diretamente ligado a área que
será levada em consideração na
hora que for feito o ajuste do 21
FOTÔMETRO, dependo do modo
escolhido o resultado da imagem
será diferente com o fotômetro
posicionado no mesmo lugar, pois a
área levada em consideração
sendo diferente também poderá
conter iluminações diferentes, sendo
partes mais claras ou mais escuras
de acordo com a cena a ser
fotografada.

 PONTUAL
 PARCIAL
 PONDERADA
 MATRICIAL

PONTUAL MATRICIAL
Este modo é utilizado para medir a É um modo adequado para retratos.
exposição em uma área específica O fotômetro calcula a exposição levando
da cena, ao invés de analisar todas em conta toda a área do visor, tirando uma
as áreas. Pode ser utilizado em casos média das luminâncias de todas as áreas da
onde a cena está muito mais escura cena. Na maioria das vezes este modo
ou clara que o ponto que você resulta em bons resultados, mas há casos em
deseja expor corretamente. Ela é que ele não gera o resultado esperado, e
feita de forma semelhante à você deve usar outro modo de Medição
medição parcial, mas com uma para dar mais informações da câmera.
área menor.

PARCIAL PONDERADA
Funciona de forma semelhante ao modo
É um modo eficaz quando o fundo é matricial, usando também toda a área do
muito mais luminoso que o motivo visor, mas será feito uma média ponderada,
devido a uma contraluz. O fotômetro dando mais peso à área central do visor
faz uma medição na área central ao (concentrando entre 60 e 80% da
redor do ponto central de foco, um sensibilidade na parte central).
círculo correspondente a mais ou
menos 9% da área do visor.
Balanço de brancos (wb)
(TERCEIRA DECISÃO A TOMAR ANTES DE CLICAR)
22
Todas as fontes de luz possuem brilhos em tonalidades características. Por exemplo, a luz do sol (em
um dia sem nuvens) possui uma coloração levemente amarelada. Uma luz fria, fluorescente, pode
ter tons mais azuis e algumas lâmpadas incandescentes são bastante amareladas.

Nesta tabela é possível apontar algumas situações:

Por volta de 5200K está a luz do sol. A iluminação dos flashes das câmeras é encontrada entre
5500K e 6000K. Luzes de tungstênio (incandescentes) estão entre 3000K e 3200K aproximadamente,
e um dia nublado tem uma iluminação com a tonalidade em aproximadamente 7000K a 8000K.

Quando uma fotografia é feita, o brilho refletido pelo ambiente vai interferir na coloração da
imagem. Em um quarto iluminado por uma lâmpada incandescente, tudo o que for branco, vai sair
na foto com tons levemente amarelados.

É possível corrigir isso no na edição da imagem , mas não é necessário. A sua câmera tem ajustes
que balanceiam essas alterações de cor no momento do disparo!

O balanço de branco é a função que corrige a coloração das fotos. Ela é chamada assim, pois,
quando você mostra para a câmera o que ela deve tratar como a cor branca na imagem, ela
automaticamente ajusta todas as outras cores.

LUZ QUENTE

LUZ FRIA
Temperaturas de cor

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Circulado acima em vermelho, temos os símbolos usuais mais comuns que aparecerão
nas maiorias de máquinas fotográficas. Para termos um ajuste em equilíbrio, onde o
branco seja realmente branco, sem nenhuma influencia de outra cor, temos que
selecionar o símbolo correspondente a fonte de luz do ambiente que estamos
fotografando.
As configurações pré-programadas mais encontradas são: LUZ SOLAR (para dias com
sol em ambientes abertos), DIA NUBLADO (para dias chuvosos, em ambientes abertos),
LUZ FRIA (ambientes fechados com luzes em tons mais azulados), LUZ DE TUNGSTÊNIO
(lâmpada comum incandescente), LUZ DE FLASH (para o uso do flash), SOMBRA (para
ambientes onde o assunto esteja na sombra), KELVIN (para máquinas que possuam este
ajuste numérico pelos valões da temperatura) e AUTOMÁTICO (ajusta automaticamente
o balanço de branco)
Teste todos eles em diferentes ambientes para ter uma ideia do que é melhor para
cada situação.

LIFE VIEW
Esta função que esta presente nas maiorias das câmeras serve para que possamos ver
as imagens a serem fotografadas diretamente no LCD da câmera. Normalmente
pouco utilizada pelos fotógrafos profissionais porque diminuem o tempo de vida útil da
bateria da máquina fotográfica e dificulta o foco no assunto principal.
Pode ser acionado na maioria dos equipamentos por este ponto vermelho que
encontra-se normalmente na parte próximo ao LCD da máquina.
ESTILO IMAGEM
Selecionar um Estilo Imagem
pode melhorar a aparência 24
das suas imagens. Se bem
escolhido ou mesmo
personalizado pode dar cores
mais corretas ou mais vivas
caso você queira.
Normalmente os ajustes são:
Nitidez, saturação, Matiz e
Contraste. Desta forma suas
imagens em JPEG já saem pré
- editadas da sua máquina
com as características que
mais lhe agradam em relação
as cores e nitidez. Em alguns
equipamentos também leva o
nome de PICTURE CONTROL ou
PICTURE STYLE.

MODO DE AVANÇO
Modo de Avanço serve para que possamos determinar em nossa máquina como será
feito o disparo, seguem abaixo as informações de um modelo mais comum.
REGRAS DE COMPOSIÇÃO
As regras são direções na fotografia que podem ser seguidas ou não.
Quando falamos de regras de composição, geralmente fazem muito sucesso 25
entre os fotógrafos a chamada REGRA DOS TERÇOS.
As regras de composição costumam dar um aspecto visualmente melhor a
imagem, pois dirigem o olhar do espectador da imagem para o assunto
principal, também trazendo mais harmonia a fotografia. Vamos ver abaixo
com se trata esta regra.

Regra dos Terços e Pontos de Ouro


Os pontos importantes da sua imagem devem ficar em alguma das
4 convergências dessas linhas. Se existirem linhas na imagem, dê
preferência em posicioná-las junto às linhas horizontais do jogo da
velha. Abaixo, nos pontos vermelhos, você vê onde enquadrar os
itens preferenciais da foto.
FOTOMETRIA COM FLASH
A fotometria quando usamos o flash será feita sem levar em consideração o
fotômetro. Fazemos a leitura da cena em relação a luz ambiente (ISO),
estabilidade do assunto a ser fotografado (OBTURADOR)e da profundidade de 26
campo a ser pretendida (DIAFRAGMA).
Normalmente ajustamos o equipamento atentando para velocidade do
obturador que com equipamento em mãos não deve ser menor que 1/60 seg,
pare evitar tremores na imagem e o ISO da máquina respeitando o limite de
entrada de ruído na imagem. O diafragma em relação ao desfoque que
queremos ao fundo da imagem e completamos a luminosidade que falta com
o flash no modo manual ou TTL para iluminar o assunto .

FLASH DA MÁQUINA
O Flash é muito utilizado para fotografias noturnas, porém também muito útil em dias
ensolarados com grandes luminosidades. Existem dois tipos de modo de operação mais
comum.
FLASH EMBUTIDO

MODOS DE OPERAÇÃO DO FLASH


Flash modo Manual

Aqui o controle da potência do flash é todo do fotógrafo, ficando este por


sua vez de ajustar qual a intensidade da luz que iluminará o assunto.
porém não são todas as máquinas fotográficas que permitem o ajuste do flash
no modo manual.
As potências são as seguintes partindo da maior para a menor nas maioria
das máquinas fotográficas:
1/1 , 1/2, 1/4, 1/8, 1/16, 1/32, 1/64 e 1/128.
As potências são em forma de fração, significando que 1 inteiro
será dividido para as demais partes aumentando e diminuindo a
intensidade conforme a numeração menor e maior
respectivamente do denominador da fração.
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Flash TTL

No modo TTL o fotógrafo executa o disparo e o flash


através da tecnologia chamada Through-the-Lens
(Através da lente) controla a luminosidade disparando
luz suficiente para iluminar o assunto. O controle de
potência do flash é feito através da objetiva, antes do
disparo do flash é emitido um pré-flash que mede a luz
necessária para iluminar o assunto fotografado.
Porém o fotógrafo pode alterar a luz emitida agindo
diretamente na compensação de exposição do flash.
Através da ferramenta que contém este símbolo,
podemos acrescentar luz a nosso flash no modo TTL ou
diminuir a intensidade, colocando pontos positivos e
negativos de luz.

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