TCC - Segurança Do Trabalho
TCC - Segurança Do Trabalho
TCC - Segurança Do Trabalho
FLORIANÓPOLIS
2019
1
ROBSON OSVALDO DE SOUZA
FLORIANÓPOLIS
2019
2
ROBSON OSVALDO DE SOUZA
3
Agradeço pelo apoio de toda minha família, exclusivamente a minha mãe,
que em todas as etapas da minha vida esteve presente, sempre dando forças e
incentivando.
4
AGRADECIMENTOS
5
“Sábio é o ser humano que tem coragem de ir diante do espelho da sua alma
para reconhecer seus erros e fracassos e utilizá-los para plantar as mais belas
sementes no terreno de sua inteligência. ” (Augusto Cury)
6
RESUMO
7
ABSTRACT
This work aims to collect data for the elaboration of a PPRA for a construction
work in Florianópolis.
The methodology used was to carry out site visits, dialogue with owners and
employees to know the facilities, description and analysis of the productive
processes and the risks present in work environments, also elaborating the
schedule of preventive actions aimed at eliminating, neutralizing or minimize the
occupational hazards detected in the work environment in question.
With the objective of developing the base document we follow according to the
provisions of item 9.2.2 of NR-9 (Ministry of Internal Affairs No. 25/1994)
8
LISTA DE TABELAS
9
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................p.11
1.1 TEMA E DELIMITAÇÃO................................................................................p.11
2.JUSTIFICATIVA..............................................................................................................p.12
3. OBJETIVOS.....................................................................................................................p.12
3.1 OBJETIVO GERAL........................................................................................p.12
3.1 OBJETIVOESPECÍFICO..............................................................................p.12
4. METODOLOGIA............................................................................................................p.13
5. REFERENCIAL TEÓRICO...........................................................................................p.14
3.1 SEGURANÇA NO TRABALHO......................................................................p.14
3.1.1 HISTÓRIA...........................................................................................p.14
3.1.2 ACIDENTES NA CONSTRUÇÃO CIVIL.......................................p.15
6. PPRA.................................................................................................................................p.16
6.1 DENTIFICAÇÃO DA EMPRESA E LOCAL DO PPRA..................p.17
6.2 RISCOS AMBIENTAIS........................................................................p.18
6.3 PRINCIPAIS NORMAS PARA ELABORAÇÃO DO PPRA...........p.20
6.4 ETAPAS DO PPRA...............................................................................p.22
6.5 RESPONSABILIDADES.......................................................................p.25
6.4 ESPECIFICAÇÕES DOS RISCOS E LEVANTAMENTO...............p.26
7. COCLUSÃO.....................................................................................................................p.30
REFERÊNCIAS...................................................................................................................p.32
10
INTRODUÇÃO
11
2. JUSTIFICATIVA
3. OBJETIVOS
12
4. METODOLOGIA
13
5. REFERENCIAL TEÓRICO
5.1.1 HISTÓRIA
14
estabelecia o limite de 12 horas de trabalho por dia e proibia o trabalho noturno.
Com o passar dos anos foram elaboradas outras leis que entre outras coisas
proibiram o trabalho de menores de 9 anos, estabeleceu-se a jornada diária de 18
trabalho de 8 horas, folga de meio dia por semana aos comerciários, até que em
1912 foi criado o Código de Leis Trabalhistas.
No Brasil as primeiras leis prevencionistas vieram um pouco depois do
que já acontecia na Europa. A sistematização dos procedimentos preventivos
ocorreu inicialmente nos Estados Unidos, no início do século 20, sendo o Brasil um
dos membros fundadores da Organização Internacional do Trabalho (OIT) em
1919, (OLIVEIRA, 2016).
Em 1978 a Portaria nº 3.214 regulamentou o Capítulo V, Título II
(Segurança e Medicina do Trabalho) da CLT, por meio da qual foram aprovadas 28
Normas Regulamentadoras (NR) relativas à Segurança e Medicina do Trabalho, e
em 1985 a Lei nº 7.410 criou a especialização em Engenharia de Segurança do
Trabalho, cabendo ao MTE a responsabilidade de seu registro.
Atualmente existem 36 normas aprovadas pelo MTE (Ministério do Trabalho e
Emprego), sendo destacada em nosso trabalho a NR 9 – PPRA (Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais).
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impedir investimentos em equipamentos de proteção individual ou coletiva.
Nesta situação anômala, a busca da redução de custo e a insuficiente
fiscalização dos canteiros de obras conduzem, invariavelmente, a um ambiente de
trabalho inseguro, com a contínua exposição dos trabalhadores a toda sorte de
acidentes.
O processo de trabalho no canteiro de obras baseia-se fundamentalmente em
experiências dos trabalhadores, e quando não formalizadas e acrescidas de uma
formação adequada e explícita, dificultam a criação de um conhecimento efetivo e
interferem na qualidade das edificações. As inovações nos processos de produção
na construção civil requerem da mão-de-obra uma qualificação específica, em
função dos novos conhecimentos exigidos.
O trabalhador é tratado como um corpo a ser
“adestrado” para “executar” uma determinada tarefa no
mais breve período de tempo. Ele passa a não mais
conceber e planejar o seu trabalho, sendo-lhe atribuída
apenas a sua execução (RODRIGUES, 1986, p.35).
16
trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos
naturais, para a operação das atividades da empresa. Assim contribuindo com a
empresa não apenas ao atendimento dos requisitos legais, mas também, a melhoria
da qualidade de vida dos seus colaboradores.
O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas no
campo da preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, estando
articulado com o disposto nas demais Normas Regulamentadoras do TEM, em
especial como o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)
previsto na NR-7.
17
6.2 RISCOS AMBIENTAIS
18
Tabela 3 - Identificação de Riscos. (Fonte: O autor.)
CLASSIFICAÇÃO DO EFEITO
NÃO APLICA Não tem exposição a esse risco no ambiente de trabalho.
LEVE Possui o risco, mas sem exposição permanente e habitual.
MODERADO Risco presente, mas a níveis baixos de exposição.
SEVERO Risco presente, e que precisa ser controlado, monitora e reduzido.
Tabela 4 – Classificação de Efeitos. (Fonte: O autor.)
FREQUÊNCIA
OCASIONAL Exposição experimentada forma não progamada, sem mensuração de tempo.
INTERMITENTE Exposição experimentada de forma progamada para certos momentos.
HABITUAL Exposição a agente nocivos durante todos os dias de trabalho normal
Considera-se tempo de trabalho permanente aquele que é exercido de forma não
ocasional nem intermitente, no qual a exposição do empregado, do trabalhador
PERMANENTE
avulso ou do cooperado ao agente nocivo seja indissociável da prestação de
serviço
Tabela 5 – Classificação de Frequência. (Fonte: O autor.)
19
6.3 PRINCIPAIS NORMAS PARA ELABORAÇÃO DO PPRA
20
de EPI", onde deve constar a relação dos EPI entregues ao empregado, a data da
entrega, orientações sobre a obrigatoriedade e o modo de uso e informações sobre
as sanções impostas no caso do não uso, devidamente assinado pelo empregado,
atestando o efetivo recebimento dos mesmos. A empresa receberá orientações, e
treinamentos referentes ao preenchimento da ficha de EPI, e orientações aos seus
funcionários quanto a orientações dos empregados e empregador referentes ao uso.
- NR 09 – PROGAMA DE PROTEÇÃO A RISCOS AMBIENTAIS (PPRA):
Estabelece a norma, em foco, a obrigatoriedade de elaboração e implementação por
parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como
empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA. Devem
constituir objeto do PPRA os riscos ambientais, agentes físicos, químicos e
biológicos existentes no ambiente do trabalho e que possam causar danos a saúde
do trabalhador.
- NR 15 – ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES: Consideram-se
atividades insalubres aquelas, que, por sua natureza, condições ou métodos de
trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos á saúde, acima dos limites de
tolerância fixados em razão da natureza, intensidade do agente e do tempo de
exposição aos seus efeitos. A eliminação ou neutralização da insalubridade dever·
ocorrer com a adoção de medida de ordem geral que conserve o ambiente de
trabalho dentro dos limites de tolerância e/ou com a utilização de equipamento de
proteção individual. A adoção de medida de ordem coletiva implica na implantação
dos denominados Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC - e a medida de ordem
individual implica na implantação de Equipamentos de Proteção Individual - EPI.
- NR 17 – ERGONOMIA: Esta Norma Regulamentadora visa estabelecer
os parâmetros que possibilitam a adaptação das condições de trabalho ás
características psicofisiológicas dos trabalhadores, de forma a proporcionar o
máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. Trata dos aspectos que
envolvam o levantamento, transporte e descarga de materiais, o mobiliário, os
equipamentos, as condições ambientais do posto de trabalho e a própria
organização do mesmo. A empresa dever·, dentro de suas possibilidades, efetuarem
um Programa Ergonômico dos postos de trabalho em que haja esforços e condições
que prejudiquem a saúde do trabalhador.
- NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO: Esta norma regulamenta todos os serviços
21
referentes · construção civil em todas as suas fases, fundações construções e
acabamentos. Além de designar preceitos a serem cumpridos referentes á saúde e
segurança do pessoal envolvido em todas as fases, com o propósito de humanizar e
efetivamente transformar os ambientes referentes á construção em locais salubres
aos seus trabalhadores. Também normatiza procedimentos, e se referência em
bases próprias para interpor normas a serem seguidas.
22
formação de agentes prejudiciais à saúde; prevenir a liberação ou disseminação
desses agentes no ambiente de trabalho; reduzir os níveis ou a concentração
desses agentes no ambiente de trabalho.
As medidas administrativas e de proteção individual devem ser
propostas quando comprovada a inviabilidade técnica da adoção de medidas de
proteção coletiva, ou quando, estas não forem suficientes ou encontrarem-se em
fase de estudo, planejamento ou implantação, ou ainda em caráter complementar
ou emergencial.
Cabe citar, que a implantação de qualquer medida de prevenção
deverá ser acompanhada de treinamento dos trabalhadores quanto aos
procedimentos que assegurem a sua eficiência e de informações sobre as
eventuais limitações.
- MONITORAMENTO DO AMBIENTE: para a realização do
monitoramento de exposição dos trabalhadores aos riscos previamente
identificados e das medidas de controle que estão sendo aplicadas, é necessário
que se faça uma avaliação sistemática e repetitiva da exposição a cada risco,
visando a implementação ou modificação das medidas de controle previstas para
cada atividade.
- REGISTRO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS: o registro de todos os
dados deverá estar sempre disponível a quem vier a interessar, e devem ser
mantidos por um período mínimo de 20 anos. O registro deve ser mantido de
forma que se possa constituir um histórico técnico e administrativo do
desenvolvimento do PPRA.
- CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DAS PRIORIDADES: deverá ser
elaborado um cronograma de prioridades para o cumprimento das ações
deliberadas no documento base do PPRA.
Desenvolvimento do documento base: a elaboração do PPRA deverá
estar registrada na forma de um Documento Base, que deverá conter os itens
específicos no item 9.2.1 da NR09, sendo eles:
a) planejamento anual com estabelecimentos de metas, prioridades e
cronograma;
b) estratégia e metodologia de ação;
c) forma de registro, manutenção e divulgação dos dados, e;
d) periodicidade e forma de avaliação de desenvolvimento do PPRA.
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O documento base poderá ser atualizado e/ou alterado a qualquer
momento sempre que se fizer necessário, ou pelo menos 1 (uma) vez ao ano.
Este deverá estar disponível de modo a proporcionar o imediato acesso às
autoridades competentes.
- ANÁLISE GLOBAL: ao final da vigência do PPRA, prazo limítrofe de 1
(um) ano, ou sempre se se fizer necessário, deverá ser efetuada uma análise
global do documento para a avaliação do seu desenvolvimento e realização dos
ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades.
6.5 RESPONSABILIDADES
DO EMPREADOR:
- Estabelecer, implantar e assegurar o cumprimento do PPRA, como atividade
permanente da Empresa ou Instituição.
DOS TRABALHADORES:
- Colaborar e participar na implantação e execução do PPRA.
- Seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA.
- Informar o seu superior hierárquico direto as ocorrências que, a seu
julgamento, possam implicar riscos a saúde dos trabalhadores.
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- Cumprir as Normas de Segurança e Saúde Operacional, visando seu bem-
estar físico e mental.
- Usar sempre os equipamentos de proteção individual e coletiva fornecidos e/ou
instalados pela empresa.
HORAS/SEMANA 40 HORAS
CARGO: MESTRE DE OBRA
FUNCIONÁRIOS 1 masculino
SETOR Canteiro de obras de edifícios, com pavimentos tipos, térreo, etc.
HORAS/SEMANA 40 HORAS
CARGO: CARPINTEIRO
FUNCIONÁRIOS 1 masculino
SETOR Canteiro de obras de edifícios, com pavimentos tipos, térreo, etc.
HORAS/SEMANA 40 HORAS
CARGO: PEDREIRO
FUNCIONÁRIOS 1 masculino
SETOR Canteiro de obras de edifícios, com pavimentos tipos, térreo, etc.
Organizar e preparar o local de trabalho na obra; construir
DESCRIÇÃO DA
fundações e estruturas de alvenaria; aplicar revestimentos e
ATIVIDADE
contrapisos.
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HORAS/SEMANA 40 HORAS
CARGO: MEIO OFICIAL DE PEDREIRO
FUNCIONÁRIOS 1 masculino
SETOR Canteiro de obras de edifícios, com pavimentos tipos, térreo, etc.
Executar tarefas auxiliares, sob supervisão, de alvenaria, concreto
DESCRIÇÃO DA
e outros materiais similares, em processos pertinente a
ATIVIDADE
construção, reforma e reparos de prédios, em canteiros de obras.
HORAS/SEMANA 40 HORAS
CARGO: SERVENTE DE OBRA
FUNCIONÁRIOS 2 masculinos
SETOR Canteiro de obras de edifícios, com pavimentos tipos, térreo, etc.
RISCO FÍSICO
AGENTE Ruídos.
FONTE GERADORA Ruídos de máquinas e equipamentos (betoneira e maquina manual).
MEIO DE PORPAGAÇÃO Aérea.
FREQUENCIA / EXPOSIÇÃO Habitual e Intermitente (exposição média de 4 horas diárias).
CLASSIFICAÇÃO DO EFEITO Moderado.
ORIENTAÇÕES GERAIS Capacitar o colaborador acerca dos riscos contemplado neste programa.
Tabela 6 - Riscos Físicos. (Fonte: O autor)
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RISCO QUÍMICO
AGENTE Alcalis Cáusticos.
FONTE GERADORA Contato com cimento para confecção do concreto.
MEIO DE PORPAGAÇÃO Aérea, contato dérmico.
FREQUENCIA / EXPOSIÇÃO Habitual.
CLASSIFICAÇÃO DO EFEITO Moderado.
RISCO QUÍMICO
AGENTE Poeiras respiráveis.
Processo manipulação / confecção do concreto e argamassas (cal, areia,
FONTE GERADORA cimento).
MEIO DE PORPAGAÇÃO Aérea.
FREQUENCIA / EXPOSIÇÃO Habitual
CLASSIFICAÇÃO DO EFEITO Moderado.
POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE Doenças das vias aéreas e pulmonares.
EPI Respirador.
MEDIDAS CONTROLE
EXISTENTES Fornecimentos de EPI's, orientação e fiscalização quanto ao uso obrigatório.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL Anexo 13 da NR-15 Agentes químicos.
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RISCO DE MECÂNICO / ACIDENTE
AGENTE Trabalho em altura.
FONTE GERADORA Trabalho em altura acima de 2 metros do piso acabado.
MEIO DE PORPAGAÇÃO Queda.
FREQUENCIA / EXPOSIÇÃO Ocasional.
CLASSIFICAÇÃO DO EFEITO Grave.
POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE Risco de morte.
EPI Respirador.
Fornecimentos Sistemas de proteção de queda contra altura (guarda-corpo) de
MEDIDAS CONTROLE acordo com precozinado na NR 18; treinamento para trabalho em altura para os
EXISTENTES empregados envolvidos nas tarefas que expõe ao risco; fornecimento dos EPI's de
acordo com o risco oferecido pela tarefa.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL NR 18 e NR 35.
MEDIDAS CONTROLE Equipamentos aterrados e manutenções preventivas são realizados por profissional
EXISTENTES terceiro, técnico especializado na área.
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RISCO DE MECÂNICO / ACIDENTE
AGENTE Proteção de máquinas e Equipamentos.
FONTE GERADORA Todas as máquinas e equipamentos do canteiros de obras.
MEIO DE PORPAGAÇÃO Áreas móveis de máquinas e equipamentos.
FREQUENCIA / EXPOSIÇÃO Ocasional.
CLASSIFICAÇÃO DO EFEITO Moderado.
POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE Risco de esmagamento, cortes, entre outros.
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL NR 12.
RISCO BIOLÓGICO
AGENTE Água potável.
MEIO DE PORPAGAÇÃO Áreas móveis de máquinas e equipamentos.
FREQUENCIA / EXPOSIÇÃO Habitual.
CLASSIFICAÇÃO DO EFEITO Leve.
POSSÍVEIS DANOS A SAÚDE Desidratação (caso da água).
FUNDAMENTAÇÃO LEGAL NR 24.
7. CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS
SILVA, Marco A. D. da. Saúde e qualidade de vida no trabalho. São Paulo: Best
Seller, 1993.
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