VolumeIIIProjetosEd EscolaresEnsinoFundamental
VolumeIIIProjetosEd EscolaresEnsinoFundamental
VolumeIIIProjetosEd EscolaresEnsinoFundamental
ELABORAÇÃO DE PROJETOS
DE EDIFICAÇÕES ESCOLARES:
ENSINO FUNDAMENTAL
Brasília – DF
2023
Organização
Carlos Alfredo Sitta Fortini
Davi Gabriel Fernandes Gonçalves
Estevão Perpétuo Martins
Conteudistas
Carolina Moreira Barbosa de Brito
Talita Dal’Bosco Re
Vívian Maurer Bortolotto
Design instrucional
Elenita Rodrigues da Silva Luz
Thaís Maria Ribeiro
Revisão de texto
Lana Karla Neves
Maysa Barreto Ornelas
Design gráfico
Ana Flávia Fonseca Monteiro
Marcos Paulo Valadares Badaró Moreira
Sara Mota Ribeiro
F981e Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (Brasil). Diretoria de Gestão,
Articulação e Projetos Educacionais.
Elaboração de projetos de edificações escolares: ensino fundamental
/ Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, Diretoria de Gestão,
Articulação e Projetos Educacionais. - Brasília : FNDE, 2023.
199 p. : il. color. – (Manual de Orientações Técnicas ; v.3)
CDU 727.1
SUMÁRIO
1 Introdução ......................................................................................................... 7
1.1 Objetivos .................................................................................................... 8
1.2 Organização ............................................................................................... 8
2 Desempenho de edificações escolares ............................................................. 11
2.1 Conceito e referências ................................................................................ 12
2.2 Requisitos e critérios de desempenho ........................................................ 12
3 Parâmetros para o projeto da edificação escolar ............................................. 40
3.1 Ambiente escolar ........................................................................................ 41
3.2 Diretrizes de projeto ................................................................................... 42
3.3 Parâmetros de implantação do edifício ...................................................... 43
3.4 Parâmetros funcionais e estéticos ............................................................. 44
4 Ambientes da edificação escolar ...................................................................... 48
4.1 Organograma ............................................................................................. 51
4.2 Ambientes administrativos ......................................................................... 55
4.3 Ambientes de aprendizagem ...................................................................... 79
4.4 Ambientes de higiene.................................................................................. 117
4.5 Ambientes de alimentação e atenção ......................................................... 131
4.6 Ambientes de serviço.................................................................................. 143
4.7 Ambientes externos de atividade ................................................................ 175
4.8 Circulação.................................................................................................... 182
5 Apresentação de projetos .................................................................................. 184
5.1 Projeto arquitetônico .................................................................................. 185
5.2 Projeto de estruturas ................................................................................... 188
5.3 Projeto hidráulico......................................................................................... 190
5.4 Projeto elétrico ............................................................................................ 192
5.5 Orçamento estimado ................................................................................. 193
5.6 Cronograma ................................................................................................ 193
5.7 Memorial descritivo...................................................................................... 194
5.8 Responsabilidade técnica ........................................................................... 194
6 Referências ....................................................................................................... 195
Índice remissivo ................................................................................................... 197
Introdução
Este Manual de orientações técnicas integra uma série de volumes elaborados pela
equipe de projetos da Divisão de Apoio à Análise de Infraestrutura (Didan), vinculado à
Coordenação de Desenvolvimento e Análise de Infraestrutura (Codan), Coordenação-Geral
de Infraestrutura Educacional (CGEST) e à Diretoria de Gestão, Articulação e Projetos
Educacionais (Digap).
O Manual é o resultado da revisão e compilação de diversos documentos relacionados
à elaboração de projetos de edificações para a educação básica: manuais de projeto de
arquitetura, normas técnicas, cartilhas de recomendações, estudos técnicos e acadêmicos.
Como resultado, buscou-se descrever aqui, de forma clara e objetiva, as principais exigências
e procedimentos constantes de normas e recomendações brasileiras aplicáveis a projetos de
construção de escolas de ensino fundamental.
1.1 Objetivos
Este Manual tem como objetivos:
• Orientar entes federados, bem como indivíduos e instituições interessadas, na elaboração
e apresentação de projetos de arquitetura e engenharia para construção de edificações
escolares.
• Divulgar parâmetros e instruções normativas, ao mesmo tempo em que preserva e
incentiva o processo criativo e a liberdade de concepção dos projetos de arquitetura
para escolas de ensino fundamental1.
• Instruir municípios, dirigentes de educação, arquitetos, engenheiros e a comunidade em
geral no desenvolvimento de projetos participativos e inclusivos de edificações escolares
para a etapa do ensino fundamental.
• Orientar entes federados, bem como indivíduos e instituições interessadas, na elaboração
e apresentação de projetos próprios.
• Fornecer, aos profissionais da área, diretrizes e especificações básicas exigíveis para o
planejamento de novas unidades escolares, em consonância com as políticas difundidas
pelo Ministério da Educação (MEC).
1.2 Organização
O Manual está organizado em duas partes e abrange aspectos da edificação nos seguintes
âmbitos: dos requisitos aplicáveis a quaisquer edificações escolares e das especificidades do
edifício escolar, de acordo com a etapa de atendimento.
1
Será apresentada uma série de critérios e procedimentos para elaboração dos projetos próprios.
8
A primeira parte aborda o desempenho de edificações escolares, independentemente
de seu uso e público específico, e se aplica a todas as construções financiadas e avaliadas pelo
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), no âmbito de seus programas de
transferência de recursos. Trata-se aqui de escolas de educação infantil, ensino fundamental
e ensino médio; edifícios para a educação integral; quadras esportivas; centros de formação
de professores e educação a distância, bem como os componentes programáticos diversos
para esses edifícios.
A segunda parte trata objetivamente do programa de arquitetura e especificidades
do projeto de edificações para escolas de ensino fundamental, apresentando critérios,
procedimentos e diretrizes fundamentais para elaboração dos projetos de arquitetura
para essas edificações. Essa parte está organizada de modo a fornecer subsídios para a
elaboração de um programa de necessidades, do partido arquitetônico, das diretrizes de
projeto e da especificação de parâmetros mínimos para ambientes e sistemas componentes
dessa edificação.
9
10
Desempenho de
edificações escolares
11
2.1 Conceito e referências
O desempenho das edificações se refere ao comportamento do edifício e de seus
sistemas, quando em uso. O estabelecimento de normas de desempenho que avaliam o
comportamento das edificações e de seus sistemas com base em requisitos do usuário,
independentemente da sua forma ou materiais constituintes, representa uma inovação em
relação às normas prescritivas, conjunto de requisitos e critérios estabelecidos para um
produto ou procedimento, com base na consagração de seu uso ao longo do tempo. Essa
nova perspectiva de avaliação se consolida com o estabelecimento pela Associação Brasileira
de Normas Técnicas (ABNT) da denominada Norma de Desempenho para Edificações, ABNT
NBR 15575, que, a partir de 2013, passou a ser compulsória para a elaboração e execução
de projetos.
Com base na ABNT NBR 15575, o FNDE elaborou os Cadernos Técnicos de Desempenho
de Edificações Escolares de Ensino Público, que por sua vez, referenciam este Manual.
Assim, o FNDE passou a adotar o atendimento aos critérios estabelecidos nesses Cadernos
como balizador para a elaboração de seus projetos padrão, bem como para a análise de
projetos submetidos à aprovação da Autarquia. Essa nova sistemática de análise visa sempre
ao atendimento às exigências dos usuários para a ocupação das tipologias escolares, tendo
como objeto sistemas que compõem edifícios voltados para estabelecimentos de ensino
público, independentemente do sistema construtivo utilizado e de seus materiais constituintes.
Para uma orientação mais aprofundada sobre o assunto, os Cadernos estão disponíveis
para consulta.
Saiba mais
Manuais e Notas técnicas
12
referências normativas.
A abordagem deste documento explora conceitualmente exigências de desempenho
no âmbito da segurança, da habitabilidade e da sustentabilidade. Tais critérios e sua
organização categorizada destinam-se a assegurar o conforto, a saúde e a segurança dos
usuários da edificação, por meio de soluções tecnicamente adequadas e independem das
técnicas construtivas e dos materiais aplicados.
Apresentamos, a seguir, de forma resumida, o conteúdo normativo dos Cadernos
Técnicos de Desempenho de Edificações Escolares de Ensino Público, na forma dos principais
requisitos e critérios aplicáveis.
1 Desempenho estrutural
4 Estanqueidade
5 Desempenho térmico
6 Desempenho acústico
9 Funcionalidade e acessibilidade
11 Durabilidade e manutenibilidade
SUSTENTABILIDADE
12 Adequação ambiental
Quadro – Conteúdo dos cadernos técnicos de desempenho
Fonte: Adaptado de FNDE (2012, v. 1, p. 17).
2.2.1 Segurança
Dentro do conteúdo, três eixos temáticos são avaliados: o desempenho estrutural da
edificação, a segurança contra incêndio e a segurança no uso e na operação da edificação.
13
demais falhas que possam comprometer outras exigências, tais como estanqueidade à água
e durabilidade. Para isso, devem ser consideradas as ações de caráter permanente passíveis
de atuar na edificação, conforme a ABNT NBR 8681 – Ações e segurança nas estruturas –
Procedimento, além de outros esforços mecânicos devido ao uso, como impactos, peças
suspensas e solicitações transmitidas por portas.
O Estado-limite último é o estado crítico em que a edificação ou o sistema específico
não mais satisfaz os critérios de desempenho relativos à segurança, ou seja, é o momento a
partir do qual ocorre perigoso rebaixamento dos níveis de segurança, com risco de colapso
ou ruína da edificação ou do sistema específico. A ruína pode ser caracterizada pela ruptura,
pela perda de estabilidade, por deformações ou fissuração excessivas.
O Estado-limite de serviço é o estado de solicitação da edificação ou do sistema
específico a partir do qual começa a ser prejudicada a funcionalidade, a utilização e/ou a
durabilidade do sistema, configurando-se, em geral, pela presença de deslocamentos acima
de limites preestabelecidos, aparecimento de fissuras e outras falhas.
Essa avaliação deve ser feita por meio da elaboração cuidadosa e da análise do projeto
estrutural da edificação, que deve atender às normas prescritivas pertinentes para o tipo de
estrutura utilizada e consequentemente aos requisitos e critérios da Norma de desempenho.
Veja, a seguir, os requisitos, critérios e métodos de avaliação para o estado limite último
e estado limite de serviço.
• Requisito
A edificação e seus sistemas específicos devem ser projetados, construídos e
mantidos de forma a não atingir o estado limite último ao longo da vida útil do projeto,
considerando requisitos relativos à estabilidade, à resistência estrutural, a estados
inaceitáveis de fissuração e deformação.
• Critério
Todos os componentes estruturais da edificação e seus sistemas específicos
devem atender às disposições aplicáveis das normas que abordam a estabilidade e a
segurança estrutural. Para tal, devem ser necessariamente consideradas nos projetos
as cargas permanentes, acidentais (sobrecargas de utilização), devidas ao vento e a
deformações impostas (variação de temperatura e umidade, recalques das fundações),
conforme ABNT NBR 8681, ABNT NBR 6120, ABNT NBR 6122 e ABNT NBR 6123.
14
• Métodos de avaliação
Para a avaliação do atendimento aos critérios da norma de desempenho, deve ser
considerado o atendimento às seguintes Normas prescritivas, que regem os sistemas
estruturais:
ABNT NBR 6118, para estruturas de concreto.
ABNT NBR 6122, para fundações.
ABNT NBR 7190, para estruturas de madeira.
ABNT NBR 8800, para estruturas de aço ou mistas.
ABNT NBR 9062, para estruturas de concreto pré-moldado.
ABNT NBR 16868, para alvenaria estrutural.
ABNT NBR 14762, para estruturas de aço constituídas por perfis formados a frio.
ABNT NBR 16055, para parede de concreto moldada no local para a construção
de edificações.
outras normas brasileiras de projeto estrutural vigente.
15
a) Deslocamentos maiores que os estabelecidos nas normas de projeto estrutural
(ABNT NBR 6118, ABNT NBR 7190, ABNT NBR 8800, ABNT NBR 9062, ABNT
ABNT NBR 16868 e ABNT NBR 14762).
b) Fissuras com aberturas maiores que os limites indicados nas normas
específicas da ABNT.
Métodos de avaliação
Os métodos de avaliação devem atender a valores das normas brasileiras específicas.
O nível de segurança contra incêndio obtido para uma edificação está diretamente ligado
ao controle das categorias de risco, tanto no processo produtivo dessa edificação quanto na
sua utilização.
Adicionalmente, os requisitos funcionais a serem atendidos por uma edificação segura
estão ligados à sequência de etapas de um incêndio, as quais se desenvolvem no seguinte
fluxo: início do incêndio, crescimento do incêndio no local de origem, combate, propagação
para outros ambientes, evacuação da edificação, propagação para outras edificações e ruína
parcial e/ou total da edificação.
Estabelecida a sequência de etapas de um incêndio, pode-se considerar que os
requisitos funcionais atendidos pelas edificações consistem em:
a) Dificultar a ocorrência do princípio de incêndio.
b) Ocorrido o princípio de incêndio, dificultar a ocorrência da inflamação generalizada
do ambiente.
16
c) Possibilitar a extinção do incêndio no ambiente de origem, antes que a inflamação
generalizada ocorra.
d) Instalada a inflamação generalizada no ambiente de origem do incêndio, dificultar a
propagação do incêndio para outros ambientes.
e) Permitir a fuga dos usuários da edificação.
f) Dificultar a propagação do incêndio para edificações adjacentes.
g) Manter a edificação íntegra, sem danos, sem ruína parcial e/ou total.
h) Permitir operações de natureza de combate ao fogo e de resgate/salvamento de
vítimas.
Veja, no quadro a seguir, a lista dos principais requisitos e critérios para segurança contra
incêndio, aplicáveis a projetos e a especificações de materiais e sistemas para a edificação
escolar, no que tange à segurança contra incêndio.
17
Requisito Critério Método de avaliação
4 - Dificultar a
Resistência ao fogo
propagação do Ensaios realizados conforme a ABNT NBR
de elementos de
incêndio, da 5628 ou ABNT NBR 10636; métodos analíticos
compartimentação entre
fumaça, e preservar segundo a ABNT NBR 15200 (para estruturas de
ambientes e elementos
a estabilidade concreto) ou ABNT NBR 14323 (para estruturas
com ou sem função
estrutural da de aço ou mistas de aço e concreto).
estrutural, associados.
edificação.
Avaliação da reação ao
5 - Dificultar
fogo da face interna dos
a inflamação O método de ensaio de reação ao fogo utilizado
sistemas de vedações
generalizada como base da avaliação dos materiais empregados
verticais e respectivos
– sistemas de nas vedações verticais é o apresentado na ABNT
miolos isolantes
vedação vertical NBR 9442.
térmicos e absorventes
interna e externa.
acústicos.
6 - Dificultar a
Avaliação da reação ao O método de ensaio de reação ao fogo
propagação do
fogo da face externa das utilizado como base da avaliação dos materiais
incêndio – sistema
vedações verticais que empregados nas vedações verticais é o
de vedação vertical
compõem a fachada. apresentado na ABNT NBR 9442.
interna e externa.
Propagação superficial
de chamas das faces
interna do sistema
de cobertura deve
enquadrar-se nas
ABNT NBR 9442 – Materiais de construção
classes I ou II A,
– Determinação do índice de propagação
e externa do sistema
superficial de chama pelo método do painel
de cobertura deve
radiante – Método de ensaio ‖.
enquadrar-se nas
NF EN 13501-5:2012
7 - Dificultar o risco classes I, II A ou II B,
Fire classification of construction products and
de inflamação conforme método ABNT
building elements - Part 5 : classification using
generalizada NBR 9442 ou EN 13823
data from external fire exposure to roofs tests.
– sistema de
cobertura. Os materiais
empregados no (miolo)
devem classificar-se
como I, II A ou III A.**
8 - Resistência ao
Resistência ao fogo das A resistência ao fogo dos componentes é
fogo das estruturas
estruturas do sistema de comprovada em ensaios realizados conforme a
do sistema de
cobertura. ABNT NBR 5628.
cobertura.
18
Deve enquadrar-se nas classes I ou II A***.
9 - Visibilidade A classe I estabelece que o(s) material(s) consti-
Densidade ótica da
em situação de tuinte do sistema de cobertura são incombustíveis.
fumaça.
incêndio. A classe II A denota que o índice de densidade
ótica máxima de fumaça (Dm) é de 450.
* Inflamação superficial num mesmo instante de todos os materiais combustíveis contidos no ambiente, submetidos a uma ra-
diação.
** I, II A ou III A quando estiverem associadas ao módulo administrativo.
*** I ou II A quando estiverem associadas a espaços de cozinha e/ou cocção, módulos pedagógicos, laboratório, alojamento
de professores e de alunos, pátio coberto, quadra coberta, anfiteatro, playground, módulo terra, módulo multiuso e módulo de
serviços.
19
Método de avaliação do atendimento ao
Requisito Critério
critério
20
Método de avaliação do atendimento ao
Requisito Critério
critério
Aterramento
Verificação do projeto, assegurando-se que to-
das instalações,
das as tubulações, equipamentos e acessórios
dos aparelhos
elétricos do sistema hidrossanitário devem ser
aquecedores,
direta ou indiretamente aterrados, conforme
eletrodomésticos e
ABNT NBR 5410.
eletroeletrônicos.
6 - Risco de
choques elétricos
e queimaduras Os equipamentos especificados no projeto
em sistemas de Corrente de fuga devem atender ao disposto na ABNT NBR 12090
equipamentos em equipamentos. e ABNT NBR 14016, limitando-se à corrente de
de aquecimento, fuga, para outros aparelhos, em 15 mA.
eletrodomésticos ou
eletroeletrônicos.
Verificação da existência, na especificação do
Dispositivos de
aparelho, dos seguintes dispositivos:
segurança em
• dispositivo de alívio de pressão;
aquecedores
• dispositivo de segurança que corte a
elétricos de
alimentação de energia em caso de
acumulação.
superaquecimento.
21
Método de avaliação do atendimento ao
Requisito Critério
critério
2.2.2 Habitabilidade
Dentro do conteúdo habitabilidade são avaliados sete tópicos: estanqueidade;
desempenho térmico; desempenho acústico; desempenho lumínico; saúde, higiene e qualidade
do ar; funcionalidade e acessibilidade; conforto tátil e antropodinâmico. Veja, a seguir, um
resumo sobre cada um deles.
2.2.2.1 Estanqueidade
A água é o principal agente de degradação de um amplo grupo de materiais de
construção, acelerando os mecanismos de deterioração e acarretando a perda das condições
de habitabilidade e de higiene do ambiente. Presente no solo, na atmosfera, e necessária
nos procedimentos de higiene, a água faz permanente contato com alguns dos elementos ou
sistemas da edificação. Assim, é indispensável o adequado controle da umidade para evitar
manifestações patológicas que impactem na vida útil de uma edificação ou sistema. Portanto,
a exposição à água de chuva, à umidade proveniente do solo e àquela proveniente do uso da
edificação escolar devem ser consideradas no projeto.
A estanqueidade à água é a propriedade, conferida por impermeabilização, de um
elemento (ou de um conjunto de componentes) de impedir a penetração ou passagem de
água através dele. A sua determinação está associada a uma pressão-limite de utilização (a
que se relaciona com as condições de exposição do elemento à água).
22
Método de avaliação do atendimento
Requisito Critério
ao critério
1 - Estanqueidade Estanqueidade à
a fontes de água de vedações
umidade internas à verticais internas
edificação. A quantidade de água que penetra não deve ser
e externas com
superior a 3 cm³, por um período de 24h, numa
incidência direta de
área exposta com dimensões de 34 cm x 16 cm.
água (banheiros,
vestiários, cozinhas,
refeitórios, lactação).
23
Método de avaliação do atendimento
Requisito Critério
ao critério
24
Método de avaliação do atendimento
Requisito Critério
ao critério
25
2.2.2.2 Desempenho térmico
A edificação escolar deve reunir características que atendam às exigências de
desempenho térmico, considerando-se as zonas bioclimáticas definidas na ABNT NBR 15220-
3. O mapa a seguir ilustra as zonas definidas pela Norma:
26
e concentração, instabilidade psicológica e comportamento agressivo. Assim, os requisitos e
critérios, descritos posteriormente, têm como objetivos:
• Proporcionar a compreensão da fala.
• Proporcionar a correta transmissão da fala.
• Restringir ruídos provenientes do exterior e áreas adjacentes.
• Proporcionar boas condições acústicas dentro do próprio ambiente.
Dessa forma, as vedações verticais e a cobertura da edificação escolar devem
apresentar isolamento acústico adequado no que se refere a ruídos aéreos provenientes do
exterior da edificação e a ruídos aéreos gerados no interior da edificação (isolação entre
ambientes).
Por meio de ensaios de materiais e medições em campo, é possível constatar o
atendimento aos requisitos e critérios de desempenho acústico. Portanto, na fase de projeto,
devem ser especificados sistemas e componentes que possuam, em suas características de
fabricação, o atendimento aos critérios definidos a seguir.
Para essas medições, podem ser utilizados o método de engenharia, realizado em
campo, ou o método simplificado de campo.
27
Requisito Critério Método de avaliação do atendimento ao critério
Elemento Rw [dB]
28
suficiente para o desenvolvimento de atividades didáticas.
Veja, no quadro a seguir, o resumo dos principais requisitos e critérios aplicáveis ao
desempenho lumínico.
Níveis mínimos de
2 - Iluminação
iluminação Níveis mínimos de iluminamento artificial.
artificial
artificial.
Secretaria/orientação 1/5
Diretoria 1/5
Almoxarifado/depósito 1/10
29
Ambientes de Biblioteca/sala de leitura 1/5
aprendizagem Sala de recursos multifuncionais 1/5
Cantina 1/5
Ambientes de
alimentação/ Refeitório 1/8
atenção
Sala de acolhimento 1/6
Recepção/pré-higienização 1/5
Cozinha 1/5
Despensa 1/8
Circulação
Corredores internos Não se aplica
interna
Quadro – Níveis mínimos de iluminação natural
Fonte: Adaptado de FNDE (2012, v.1).
Secretaria/orientação 300
Diretoria 300
Almoxarifado/depósito 150
30
Conjunto funcional Nível de iluminamento (lux)
Cantina 200
Ambientes de
alimentação/ Refeitório 300
atenção
Sala de acolhimento 300
Recepção/pré-higienização 150
Cozinha 300
Despensa 150
Vestiários 100
Estacionamento 100
Circulação
Corredores internos 100
interna
Quadro – Níveis de iluminamento mínimo para iluminação artificial
Fonte: Adaptado de FNDE (2012, v.1).
31
2.2.2.5 Saúde, higiene e qualidade do ar
Nos ambientes escolares, é fundamental garantir a higiene e a qualidade do ar,
evitando a proliferação de doenças e garantindo o bem-estar de alunos, professores e demais
funcionários. As exigências relativas à saúde devem atender à legislação vigente e aos
requisitos descritos a seguir.
32
Requisito Critério Método de avaliação do atendimento ao critério
6 - Ausência
Verificação do projeto quanto ao atendimento à
de odores
Estanqueidade ABNT NBR 8160, de modo que o sistema de esgotos
provenientes da
aos gases. sanitários não permita a retrossifonagem ou quebra
instalação de
do selo hídrico.
esgoto.
Almoxarifado/depósito 1/20
2
Z1 a Z8 são as zonas bioclimáticas definidas na ABNT NBR 15220-3:2005.
33
Ventilação natural mínima
(Relação mínima entre área de esquadrias
Conjunto funcional externas que proporcionam ventilação efetiva
e área de piso do ambiente)
Ambientes de
Vestiários para alunos 1/20
higiene
Cantina 2/15
Ambientes de
alimentação/ Refeitório 1/16
atenção
34
Ventilação natural mínima
(Relação mínima entre área de esquadrias
Conjunto funcional externas que proporcionam ventilação efetiva
e área de piso do ambiente)
Recepção/pré-higieni-
2/15
zação
Ambientes de
Cozinha 2/15
serviço
Despensa 1/16
Área de serviço/depósito
1/20
de material de limpeza
Área de serviço/lavan-
2/15
deria
Copa 1/16
Vestiários 1/20
Ambientes de
serviço
Depósito de lixo Não se aplica
35
2.2.2.6 Funcionalidade e acessibilidade
Os requisitos funcionalidade e acessibilidade são de extrema importância para o
funcionamento da edificação escolar e se relacionam diretamente ao dimensionamento
correto dos ambientes, considerando a disponibilidade mínima de espaços para o bom uso e
a operação da edificação. Consideram aspectos como pé direito mínimo e áreas e dimensões
específicas em planta, de modo a garantir conforto ao acesso e à utilização do espaço, de
modo universal.
Esses requisitos relacionam-se, portanto, a cada ambiente, considerando as
peculiaridades de sua utilização. Por isso, serão explorados na segunda parte deste Manual,
por meio do estabelecimento de dimensionamento mínimo, mobiliário, equipamentos e
instalações básicas para cada ambiente da edificação.
Consideram-se também, nesses requisitos, aspectos sobre o dimensionamento e a
adequação de instalações hidráulicas e elétricas. É importante que o dimensionamento da rede
de abastecimento de água e de coleta de esgoto da edificação escolar seja cuidadosamente
realizado, levando-se em consideração o número de usuários, o regime de abastecimento de
água da unidade, bem como o sistema público de coleta de esgoto disponível. Tais análises
embasam a escolha de reservatórios de água potável – caixas d´água, castelo d´água –, bem
como de fossas sépticas. Quanto às instalações elétricas, a quantidade de aparelhos elétricos
instalados e a demanda de utilização devem ser consideradas para dimensionamento correto
da rede elétrica da unidade.
36
Requisito Critério Método de avaliação do atendimento ao critério
2.2.3 Sustentabilidade
Dentro do conteúdo sustentabilidade são avaliadas duas questões: durabilidade e
manutenibilidade e adequação ambiental.
37
Método de avaliação do atendimento
Requisito Critério
ao critério
38
A implantação do empreendimento deve considerar os riscos de desconfinamento
do solo, deslizamentos de taludes, enchentes, erosões, assoreamento de vales ou cursos
d’água, lançamentos de esgoto a céu aberto, contaminação do solo ou da água por efluentes
ou outras substâncias, além de outros riscos similares.
Recomenda-se que os empreendimentos sejam construídos mediante exploração e
consumo racionalizado de recursos naturais, objetivando a menor degradação ambiental, o
menor consumo de água, de energia e de matérias-primas. Na medida do possível, devem
ser privilegiados os materiais que causem menor impacto ambiental, desde as fases de
exploração dos recursos naturais à sua utilização final.
As águas servidas provenientes dos sistemas hidrossanitários devem ser encaminhadas
às redes públicas de coleta e, na indisponibilidade delas, deve-se utilizar sistemas que evitem
a contaminação do ambiente local.
As instalações elétricas devem privilegiar a adoção de soluções, caso a caso, que
minimizem o consumo de energia, entre elas a utilização de iluminação e ventilação natural e
de sistemas de aquecimento baseados em energia alternativa.
Tais recomendações devem também ser aplicadas aos aparelhos e equipamentos
utilizados durante a execução da obra e no uso do imóvel (guinchos, serras, gruas, aparelhos
de iluminação, eletrodomésticos, dispositivos para aquecimento de água, entre outros).
39
Parâmetros para o projeto da
edificação escolar
3.1 Ambiente escolar
A constante preocupação com a qualidade da educação demanda ações recorrentes na
busca de melhores resultados educacionais. A qualidade do ambiente escolar construído figura
entre os principais fatores que afetam ou influenciam os índices de desempenho acadêmico.
Segundo a BNCC o Ensino Fundamental, com nove anos de duração, é a etapa mais
longa da Educação Básica, atendendo estudantes entre 6 e 14 anos. Há, portanto, crianças e
adolescentes que, ao longo desse período, passam por uma série de mudanças relacionadas
a aspectos físicos, cognitivos, afetivos, sociais, emocionais, entre outros. Essas mudanças
impõem desafios à elaboração de currículos para essa etapa de escolarização, de modo a
superar as rupturas que ocorrem na passagem não somente entre as etapas da Educação
Básica, mas também entre as duas fases do Ensino Fundamental: Anos Iniciais e Anos Finais.
O espaço físico é fundamental para o bom funcionamento da escola e se relaciona
diretamente com o cotidiano dos usuários e com as atividades intelectuais, físicas e
socioeducacionais. A unidade escolar deve permitir um bom ambiente para alunos, professores,
técnicos, funcionários, comunidade e outros. Além disso, deve oferecer-lhes um espaço
adequado e de qualidade, que desperte a criatividade, estimule o aprendizado e permita o
pleno desenvolvimento do aluno ao integrar espaços e ações.
Nesse sentido, a preocupação com a infraestrutura física torna-se imperativa. Ela deve
ser capaz de oferecer espaços e ambientes adequados para todos os tipos de atividades de
ensino e aprendizagem, como também a atividades recreativas, esportivas e de serviços,
otimizando as diversas demandas atendidas pela escola pública.
Assim, o estudo integrado sobre o ambiente construído e o incentivo às melhorias
no desenvolvimento do processo do projeto arquitetônico e da construção desses edifícios
propõe uma atuação qualificada, que resulte na integração entre arquitetura e qualidade do
ensino público.
A elaboração de projeto e a construção de uma unidade escolar demandam planejamento,
envolvendo desde estudos de viabilidade e das características ambientais até a efetiva
elaboração do projeto arquitetônico.
Nessa perspectiva, a concepção do projeto deve contemplar processos participativos
e interdisciplinares, que envolvam tanto a comunidade educacional – alunos, professores,
funcionários, familiares e administrações municipais – quanto uma equipe interdisciplinar
de profissionais: pedagogos, arquitetos, engenheiros, profissionais da educação e saúde,
administradores etc. Após a etapa de discussões, as políticas e práticas pedagógicas locais
devem ser levadas em consideração na elaboração do projeto, ao se criar o programa de
necessidades e se definir o partido arquitetônico.
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Nesta seção, apresentamos alguns parâmetros – referentes à edificação e a sua
implantação – a serem considerados no momento da elaboração de estudos preliminares que
levarão à definição do projeto básico para a unidade de ensino fundamental.
Sabendo que a dinâmica de funcionamento do edifício depende da gestão escolar
local, entendemos que os ciclos do ensino fundamental – anos iniciais e anos finais – podem
ser atendidos no mesmo local ou em prédios separados. Este Manual contém parâmetros e
orientações para um projeto que atenda a ambos os ciclos e, para facilitar o entendimento e a
consulta, agrupamos o público em questão da seguinte forma:
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buscando otimizar o conforto térmico, acústico e luminoso. Devem ser adotados instalações,
materiais e elementos arquitetônicos que busquem o melhor funcionamento dos aspectos
construtivos, na perspectiva da construção de edificações com maior racionalidade construtiva
e pouco impacto ambiental.
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são indicados para escurecer os ambientes internos quando necessário. A orientação deve
ser estudada de acordo com cada localidade, e os componentes das esquadrias devem ser
adaptados para se adequarem às características da família bioclimática da macrorregião a
qual pertencem.
• Topografia: realizar o levantamento topográfico do terreno, observando atentamente
suas características, a fim de identificar as prováveis influências do relevo em relação à
edificação, sobre os aspectos de fundações, conforto ambiental, assim como influência no
escoamento das águas superficiais.
• Desníveis: a escola deve ser acessível a todos os usuários. Adotar, quando necessário,
rampas como solução de desníveis entre ambientes e as áreas de circulação, em observância
as normas de acessibilidade (ABNT NBR 9050). As rampas permitem adaptar a unidade de
educação aos diferentes terrenos e desníveis, possibilitando a conexão dos diversos conjuntos
em diferentes níveis, de modo que todos os conjuntos funcionais sejam acessíveis.
• Características do solo: conhecer o tipo de solo existente no terreno para escolher e
dimensionar corretamente as fundações, garantindo segurança e economia na construção do
edifício. Para isso, é necessário, mediante ensaios de pesquisas e sondagem, conhecer as
características mecânicas e a composição do solo.
• Localização da infraestrutura: avaliar a melhor localização da edificação com relação
aos alimentadores das redes públicas de água, energia elétrica e esgoto, preservando-se a
salubridade das águas dos mananciais e utilizando fossas sépticas, quando necessárias. A
edificação deve ser localizada distante dos cursos d´água, em distância definida na Lei nº
12.651, de 25 de maio de 2012, ou lei pertinente mais restritiva, sendo que a maioria dos
casos se enquadra em uma distância mínima de 30 metros dos cursos de água.
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prazos desejados, entre outros.
• Setorização: a distribuição do programa de necessidades deve seguir uma setorização
eficiente dos conjuntos funcionais, com previsão dos principais fluxos e circulações. Essa
setorização deve prever tanto os espaços para atividades particulares, restritas à faixa etária,
como a interação dos alunos em atividades coletivas e com o ambiente natural. Deve-se
prever, ainda, espaços de serviços e de apoio administrativo, necessários ao funcionamento
da unidade. Observar organograma constante na Seção 4.
As atividades devem ser distribuídas de acordo com sua função principal. Os conjuntos
funcionais devem ser implantados respeitando a criação de espaços externos abertos e
cobertos para a realização das diversas atividades.
A setorização no terreno deve evitar o acesso dos alunos pelas vias de maior tráfego;
o acesso dos pedestres deve ser realizado de modo independente. Deve ser previsto
estacionamento, quando possível, preferencialmente no interior do terreno. A área de manobra
e acesso de carga e descarga de materiais também deve ser prevista de forma isolada dos
demais conjuntos.
As atividades de serviço (cozinha, refeitório, depósito, vestiários) devem ser implantadas
de modo que a localização facilite a carga e descarga de materiais, alimentos, gás e lixo,
concentrando os acessos e fluxos.
O edifício administrativo deve ser implantado, preferencialmente, na frente do terreno,
para melhor controle do acesso à escola e, consequentemente, aos locais de estacionamento,
carga e descarga. A previsão de controle em relação ao acesso à escola pelo público externo
é essencial. Esse controle deve ser realizado inicialmente pela administração (secretaria,
diretoria, coordenação), não permitindo acesso direto ao restante da escola.
• Elementos arquitetônicos de identidade visual: elementos marcantes do partido
arquitetônico como pórticos, volumes, molduras, que destaquem a edificação no contexto
circundante, revelando sua importância e significado como edifício destinado à educação, com
imagem reconhecida e compartilhada pela comunidade. Alguns elementos visuais podem ser
trabalhados para despertar os sentidos, tendo papel na educação dos alunos e exercitando o
imaginário individual e coletivo.
• Áreas e proporções dos ambientes internos: os ambientes internos devem ser
pensados sob o ponto de vista do usuário. No setor pedagógico, devem ser previstas salas
de atividades amplas, que permitam diversos arranjos internos em função das atividades
realizadas e que ampliem as possibilidades de práticas pedagógicas. Recomenda-se que os
edifícios sejam compactos e que a área construída se aproxime à área prevista no programa
de necessidades.
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• Layout: o dimensionamento dos ambientes internos e conjuntos funcionais da escola
deve prever a instalação de mobiliário e equipamentos adequados à faixa etária específica e
ao bom funcionamento do edifício, favorecendo o processo de desenvolvimento do aluno a
partir da sua interação com o meio físico. A organização do layout deve permitir a circulação
adequada dos professores e a livre movimentação de alunos no ambiente, possibilitando que
se vejam e que os estudantes estejam sob o olhar dos educadores.
Importante
46
para os ambientes escolares, pois reforçam seu caráter lúdico e didático, despertando os
sentidos e a criatividade. O uso da cor, além do papel estimulante no desenvolvimento do aluno,
pode ser também um instrumento eficaz de comunicação visual, identificando ambientes e
setores. Como regra geral, nos espaços em que há maior concentração de pessoas, como nas
salas de atividades e espaços de leitura, por exemplo, devem ser evitadas as cores quentes,
mais fortes e excitantes, destinando essas cores para elementos e detalhes da construção.
Nesses ambientes, recomenda-se o emprego de tons mais suaves, em nuanças pastéis,
como, o bege, o marfim, o verde para as paredes, e o branco para o teto. Nos ambientes
de recreação e vivência, as cores primárias, em tons mais fortes, podem ser usadas para
enfatizar o caráter lúdico, marcando setores de atividades e destacando-se da paisagem
natural.
• Especificações das louças e metais: devem ser observadas as características
físicas, durabilidade, racionalidade construtiva e facilidade de manutenção. Nos sanitários,
devem ser utilizadas louças adequadas ao público específico.
• Vegetação: a implantação do projeto deve prever espaços abertos, vegetação variada,
com plantio de árvores de pequeno e médio porte, configurando espaços de qualidade
ambiental. Recomenda-se pluralidade de usos nesses espaços externos e, quando possível,
deve prever área para jardim, pomar e horta, estimulando o envolvimento da comunidade
escolar.
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Ambientes da edificação escolar
A seguir, são listados ambientes sugeridos para a edificação escolar a partir de um
programa de necessidades, com base nos seguintes documentos: Plano Nacional de Educação
(PNE), Base Nacional Comum Curricular (BNCC), Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais
para a Educação Básica, Normas técnicas pertinentes, entre outros.
Os ambientes estão agrupados nos seguintes setores:
1. Setor administrativo: onde se concentram a gestão pedagógica, financeira, de
pessoas, de comunicação, de processos e de administração.
2. Setor de aprendizagem: onde se concentram os ambientes de ensino e expansão do
conhecimento.
3. Setor de higiene: onde se concentram ambientes de higiene pessoal de alunos e
funcionários.
4. Setor de alimentação/atenção: composto por ambientes de distribuição de alimentos e
alimentação, além de ambientes preparados para cuidado com a saúde e o bem-estar.
5. Setor de serviço: onde se concentram ambientes destinados a serviço, áreas
frequentadas predominantemente por funcionários e fornecedores. Devem ter acesso
de alunos restrito e/ou monitorado.
6. Setor externo de atividades: ambientes complementares para desenvolvimento de
atividades, lazer e descanso. A depender da administração da escola, podem receber
eventos comunitários.
1 Recepção/atendimento ao público
2 Secretaria/orientação
Ambientes 3 Sala de reunião/sala de professores
administrativos
4 Coordenação pedagógica
5 Diretoria
6 Almoxarifado/depósito
7 Salas de aula
8 Sala multiuso/sala de artes plásticas
9 Sala multiuso/sala de multimeios
10 Sala multiuso/sala de dança, teatro, jogos
Ambientes de
11 Laboratório de informática
aprendizagem
12 Laboratório escolar
13 Sala de educação a distância (EaD)
14 Biblioteca/sala de leitura
15 Sala de recursos multifuncionais
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16 Sanitários para alunos
Ambientes de higiene 17 Sanitários para funcionários – adultos
18 Vestiários para alunos
19 Cantina
Ambientes de
20 Refeitório
alimentação/atenção
21 Sala de acolhimento
22 Recepção/pré-higienização
23 Cozinha
24 Despensa
25 Depósito de material de limpeza
26 Área de serviço/lavanderia
Ambientes de serviço 27 Copa
28 Vestiários
29 Depósito de lixo
30 Depósito de gás
31 Estacionamento
32 Pátio de serviço
33 Pátio coberto
Ambientes externos
34 Pátio descoberto com parque infantil
de atividade
35 Quadra coberta
Circulação interna 36 Corredores internos
Quadro – Ambientes da edificação escolar para o ensino fundamental
Fonte: Elaborado pelos autores.
50
4.1 Organograma
Os organogramas a seguir apresentam os ambientes e fluxos desejáveis para uma
escola de ensino fundamental.
51
Figura – Organograma para escola de ensino fundamental (mais de 5 salas de aula)
Fonte: Elaborada pelos autores.
52
LABORAT.
INFORMÁTICA
QUADRA
COBERTA
BIBLIOTECA /
SL. LEITURA
SALA
MULTIUSO
VESTIÁRIOS
SALA DE ALUNOS
AULA
PÁTIO
COBERTO
RECURSOS
SANITÁRIOS
MULTIFUNC.
REUNIÃO
COORDENAÇÃO
SL. PROF.
SANITÁRIOS ALMOX./
ADULTOS DEPÓSITO
ADMINISTRAÇÃO
ACESSO
PRINCIPAL
Contorno cheio: ambientes mínimos exigidos.
Contorno tracejado: ambientes recomendados, mas não indispensáveis.
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PÁTIO
DESCOBERTO
ÁREA DE
DESPENSA SERVIÇO/
LAVANDERIA
DEPÓSITO
DE GÁS
PÁTIO DE
SERVIÇO
DEPÓSITO
DIRETORIA DE LIXO
SECRETARIA
ESTACION./
CARGA E
DESCARGA
ACESSO
SERVIÇO
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4.2 Ambientes administrativos
Veja, a seguir, um exemplo de organograma para o setor administrativo.
55
1 Recepção/atendimento ao público
Layout sugerido
56
Recepção/atendimento ao público
Layout sugerido
Funcionalidade e acessibilidade
Requisitos Dimensões
Área mínima exigida Aproximadamente 10,00 m².
Área recomendada Aproximadamente 15,00 m².
• Pé-direito entre 2,70 m e 3,00 m*.
Dimensões específicas • Balcão de atendimento a 0,85 m de altura e largura mínima
de 0,90 m.
Quadro – Dimensionamento mínimo para recepção/atendimento ao público
Fonte: Elaborado pelos autores.
*Observar zona bioclimática.
57
Recepção/atendimento ao público
Características e materiais
Aparelhos e peças Quantidade
recomendados
Tomadas Uso geral. No mínimo uma.
De embutir ou sobrepor/ Observar projeto de elétrica e
Luminárias/lâmpadas
fluorescentes tubulares ou LED. iluminação.
Observar projeto de proteção contra
Luminárias De emergência.
incêndio.
Quadro – Instalações básicas – elétricas, hidráulicas, louças e metais para recepção/atendimento ao público
Fonte: Elaborado pelos autores.
Obs.: as alturas das tomadas deverão obedecer às necessidades do projeto, conforme a ABNT NBR 5410 –
Instalações elétricas de baixa tensão.
Durabilidade e manutenibilidade
Iluminação natural
(relação mínima entre área Iluminação artificial
Ambiente
de esquadrias externas e nível de iluminamento (lux)
área de piso do ambiente)
58
2 Secretaria/orientação
Layout sugerido
59
Secretaria/orientação
Layout sugerido
60
Secretaria/orientação
Funcionalidade e acessibilidade
Requisitos Dimensões
Área mínima exigida 0,10 m² por aluno da escola.
Área recomendada 0,15 m² por aluno da escola.
• Pé-direito entre 2,70 m e 3,00 m*.
Dimensões específicas • Balcão de atendimento a 0,85 m de altura e largura mínima
de 0,90 m.
Quadro – Dimensionamento mínimo dos ambientes para secretaria/orientação
Fonte: Elaborado pelos autores.
*Observar zona bioclimática.
Características e materiais
Aparelhos e peças Quantidade
recomendados
No mínimo duas por estação de
Tomadas Uso geral.
trabalho.
Tomadas Para ar-condicionado. No mínimo uma.
No mínimo um por estação de
Pontos de dados ou voz Para rede lógica/telefone.
trabalho
De embutir ou sobrepor/ fluores- Observar projeto de elétrica e
Luminárias/lâmpadas
centes tubulares ou LED. iluminação.
Observar projeto de prevenção
Luminárias De emergência.
contra incêndio.
Quadro – Instalações básicas – elétrica, hidráulica, louças e metais para secretaria/orientação
Fonte: Elaborado pelos autores.
Obs.: as alturas das tomadas deverão obedecer às necessidades do projeto, conforme a ABNT NBR 5410 – Instalações elétri-
cas de baixa tensão.
61
Secretaria/orientação
Durabilidade e manutenibilidade
62
3 Sala de reunião/sala de professores
Layout sugerido
63
Sala de reunião/sala de professores
Layout sugerido
64
Sala de reunião/sala de professores
Funcionalidade e acessibilidade
Requisitos Dimensões
Área mínima exigida Aproximadamente 20,00 m².
Área recomendada Aproximadamente 25,00 m².
Dimensões específicas • Pé-direito entre 2,70 m e 3,00 m*.
Quadro – Dimensionamento mínimo dos ambientes para sala de reunião/sala de professores
Fonte: Elaborado pelos autores.
*Observar zona bioclimática.
Características e materiais
Aparelhos e peças Quantidade
recomendados
Tomadas Uso geral. No mínimo duas.
Tomadas Para ar-condicionado. No mínimo uma.
Pontos de dados ou voz Rede lógica/telefone. No mínimo um.
Ponto de antena Para TV. No mínimo um.
De sobrepor ou embutir com
Observar projeto de elétrica e
Luminárias/lâmpadas aletas/fluorescentes tubulares
iluminação.
ou LED.
65
Sala de reunião/sala de professores
Características e materiais
Aparelhos e peças Quantidade
recomendados
Observar projeto de prevenção
Luminárias De emergência.
contra incêndio.
Quadro – Instalações básicas – elétricas, hidráulicas, louças e metais para sala de reunião/sala de professores
Fonte: Elaborado pelos autores.
Obs.: as alturas das tomadas deverão obedecer às necessidades do projeto, conforme a ABNT NBR 5410 – Instalações
elétricas de baixa tensão.
Durabilidade e manutenibilidade
Iluminação natural
(relação mínima entre área de Iluminação artificial
Ambiente
esquadrias externas e área de nível de iluminamento (lux)
piso do ambiente)
Sala de reunião/sala de
1/5 300
professores
Quadro – Níveis mínimos de iluminação natural e artificial para sala de reunião/sala de professores
Fonte: Elaborado pelos autores.
66
4 Coordenação pedagógica
Layout sugerido
67
Coordenação pedagógica
Layout sugerido
68
Coordenação pedagógica
Funcionalidade e acessibilidade
Requisitos Dimensões
Área mínima exigida Não se aplica.
Área recomendada Aproximadamente 10,00 m².
Dimensões específicas • Pé-direito entre 2,70 m e 3,00 m*.
Quadro – Dimensionamento mínimo dos ambientes para coordenação pedagógica
Fonte: Elaborado pelos autores.
*Observar zona bioclimática.
69
Coordenação pedagógica
Durabilidade e manutenibilidade
Iluminação natural
(relação mínima entre área de Iluminação artificial
Ambiente
esquadrias externas e área de nível de iluminamento (lux)
piso do ambiente)
Coordenação pedagógica 1/5 300
Quadro – Níveis mínimos de iluminação natural e artificial para a coordenação pedagógica
Fonte: Elaborado pelos autores.
70
5 Diretoria
Layout sugerido
71
Diretoria
Layout sugerido
72
Diretoria
Funcionalidade e acessibilidade
Requisitos Dimensões
Área mínima exigida Não se aplica.
Área recomendada Aproximadamente 10,00 m².
Dimensões específicas • Pé-direito entre 2,70 m e 3,00 m*.
Quadro – Dimensionamento mínimo dos ambientes para diretoria
Fonte: Elaborado pelos autores.
*Observar zona bioclimática.
Computador –
Quadro – Mobiliário e equipamentos básicos para diretoria
Fonte: Elaborado pelos autores.
Características e materiais
Aparelhos e peças Quantidade
recomendados
Tomadas Uso geral. No mínimo duas.
Tomadas Para ar-condicionado. No mínimo uma.
Pontos de dados ou voz Para rede lógica/telefone. No mínimo um.
De sobrepor ou embutir com
Observar projeto de elétrica e
Luminárias/lâmpadas aletas/fluorescentes tubulares
iluminação.
ou LED.
Observar projeto de prevenção
Luminárias De emergência.
contra incêndio.
Quadro – Instalações básicas – elétricas, hidráulicas, louças e metais para diretoria
Fonte: Elaborado pelos autores.
Obs.: as alturas das tomadas deverão obedecer às necessidades do projeto, conforme a ABNT NBR 5410 – Instalações
elétricas de baixa tensão.
73
Diretoria
Durabilidade e manutenibilidade
Iluminação natural
Iluminação artificial
Ambiente (relação mínima entre área de esquadrias
nível de iluminamento (lux)
externas e área de piso do ambiente)
Diretoria 1/5 300
Quadro – Níveis mínimos de iluminação natural e artificial para diretoria
Fonte: Elaborado pelos autores.
74
6 Almoxarifado/depósito
Público
Funcionários da escola.
usuário
Layout sugerido
75
Almoxarifado/depósito
Layout sugerido
76
Almoxarifado/depósito
Funcionalidade e acessibilidade
Requisitos Dimensões
Área mínima exigida Não se aplica.
Área recomendada 1,00 m² por sala de aula da escola.
Dimensões específicas • Pé-direito entre 2,70 m e 3,00 m*.
Quadro – Dimensionamento mínimo dos ambientes para almoxarifado/depósito
Fonte: Elaborado pelos autores.
*Observar zona bioclimática.
Características e materiais
Aparelhos e peças Quantidade
recomendados
Tomadas Uso geral. No mínimo duas.
De sobrepor ou embutir/ Observar projeto de elétrica e
Luminárias/lâmpadas
fluorescentes tubulares ou LED. iluminação.
Observar projeto de prevenção
Luminárias De emergência.
contra incêndio.
Quadro – Instalações básicas – elétricas, hidráulicas, louças e metais para almoxarifado/depósito
Fonte: Elaborado pelos autores.
Obs.: as alturas das tomadas deverão obedecer às necessidades do projeto, conforme a ABNT NBR 5410 – Instalações
elétricas de baixa tensão.
Durabilidade e manutenibilidade
77
Almoxarifado/depósito
Iluminação natural
(relação mínima entre área de Iluminação artificial
Ambiente
esquadrias externas e área de nível de iluminamento (lux)
piso do ambiente)
Almoxarifado/depósito 1/10 150
Quadro – Níveis mínimos de iluminação natural e artificial para almoxarifado/depósito
Fonte: Elaborado pelos autores.
78
4.3 Ambientes de aprendizagem
Veja, a seguir, um exemplo de organograma para o setor de aprendizagem.
79
7 Salas de aula
80
Salas de aula
Layout sugerido
Layout sugerido
81
Salas de aula
Layout sugerido
Funcionalidade e acessibilidade
Requisitos Dimensões
Área mínima exigida Aproximadamente 1,30 m² por aluno ocupante da sala.
Área recomendada Aproximadamente 1,50 m² por aluno ocupante da sala.
Dimensões específicas • Pé-direito entre 2,70 m e 3,00 m*.
Quadro – Dimensionamento mínimo dos ambientes para salas de aula
Fonte: Elaborado pelos autores.
*Observar zona bioclimática.
82
Salas de aula
Características e materiais
Aparelhos e peças Quantidade
recomendados
Tomadas Uso geral. No mínimo quatro.
Tomadas Para ar-condicionado. No mínimo uma.
Pontos de dados Rede lógica. No mínimo um.
Ponto de antena Para TV. No mínimo um.
De sobrepor ou embutir com ale-
Observar projeto de elétrica
Luminárias/lâmpadas tas/fluorescentes tubulares ou
e iluminação.
LED.
Observar projeto de
Luminárias De emergência.
prevenção contra incêndio.
Quadro – Instalações básicas – elétricas, hidráulicas, louças e metais para salas de aula
Fonte: Elaborado pelos autores.
Obs.: as alturas das tomadas deverão obedecer às necessidades do projeto, conforme a ABNT NBR 5410 – Instalações elétri-
cas de baixa tensão.
Durabilidade e manutenibilidade
83
Salas de aula
Iluminação natural
(relação mínima entre área de Iluminação artificial
Ambiente
esquadrias externas e área de nível de iluminamento (lux)
piso do ambiente)
Salas de aula 1/5 500
Quadro – Níveis mínimos de iluminação natural e artificial para salas de aula
Fonte: Elaborado pelos autores.
84
8 Sala multiuso/sala de artes plásticas
Layout sugerido
85
Sala multiuso/sala de artes plásticas
Layout sugerido
86
Sala multiuso/sala de artes plásticas
Funcionalidade e acessibilidade
Requisitos Dimensões
Área mínima exigida Aproximadamente 1,30 m² por aluno ocupante da sala.
Área recomendada Aproximadamente 1,50 m² por aluno ocupante da sala.
Dimensões específicas • Pé-direito entre 2,70 m e 3,00 m*.
Quadro – Dimensionamento mínimo dos ambientes para sala multiuso – sala de artes plásticas
Fonte: Elaborado pelos autores.
*Observar zona bioclimática.
87
Sala multiuso/sala de artes plásticas
Características e materiais
Aparelhos e peças Quantidade
recomendados
Bancada em material lavável
Bancada com cuba, torneira e e impermeável, cubas em aço Uma para cada 20 (vinte) alu-
sifão para lavagem de material inoxidável, torneira e sifão em nos.
metal cromado.
Dispenser para papel toalha Plástico. Um para cada 20 (vinte) alunos.
Dispenser para sabonete Plástico. Um para cada 20 (vinte) alunos.
Tomadas Uso geral. No mínimo quatro.
Tomadas Para ar-condicionado. No mínimo uma.
Pontos de dados Para rede lógica. No mínimo um.
Ponto de antena Para TV. No mínimo um.
De sobrepor ou embutir com
Observar projeto de elétrica e
Luminárias/lâmpadas aletas/fluorescentes tubulares
iluminação.
ou LED.
Observar projeto de proteção
Luminárias De emergência.
contra incêndio.
Quadro – Instalações básicas – elétricas, hidráulicas, louças e metais para sala multiuso – sala de artes plásticas
Fonte: Elaborado pelos autores.
Obs.: as alturas das tomadas deverão obedecer às necessidades do projeto, conforme a ABNT NBR 5410 – Instalações
elétricas de baixa tensão.
Durabilidade e manutenibilidade
88
Sala multiuso/sala de artes plásticas
Iluminação natural
Iluminação artificial
(relação mínima entre área de
Ambiente nível de iluminamento
esquadrias externas e área de piso
(lux)
do ambiente)
Sala de artes plásticas 1/5 500
Quadro – Níveis mínimos de iluminação natural e artificial para sala multiuso/sala de artes plásticas
Fonte: Elaborado pelos autores.
89
9 Sala multiuso/multimeios
Layout sugerido
90
Sala multiuso/multimeios
Layout sugerido
91
Sala multiuso/multimeios
Funcionalidade e acessibilidade
Requisitos Dimensões
Área mínima exigida Aproximadamente 1,30 m² por aluno ocupante da sala.
Área recomendada Aproximadamente 1,50 m² por aluno ocupante da sala.
Dimensões específicas • Pé-direito entre 2,70 m e 3,00 m*.
Quadro – Dimensionamento mínimo dos ambientes para sala multiuso/multimeios
Fonte: Elaborado pelos autores.
*Observar zona bioclimática.
Características e materiais
Aparelhos e peças Quantidade
recomendados
No mínimo uma por equipamento
Tomadas Uso geral.
eletrônico.
Tomadas Para ar-condicionado. No mínimo uma.
Um por computador/estação de
Pontos de dados Para rede lógica.
trabalho.
Ponto de antena Para TV. No mínimo um.
De sobrepor ou embutir com aletas/ Observar projeto de elétrica e
Luminárias
fluorescentes tubulares ou LED. iluminação.
92
Sala multiuso/multimeios
Características e materiais
Aparelhos e peças Quantidade
recomendados
Observar projeto de prevenção
Luminárias De emergência.
contra incêndio.
Quadro – Instalações básicas – elétricas, hidráulicas, louças e metais para sala de multiuso/multimeios
Fonte: Elaborado pelos autores.
Durabilidade e manutenibilidade
Iluminação natural
(relação mínima entre área Iluminação artificial
Ambiente
de esquadrias externas e nível de iluminamento (lux)
área de piso do ambiente)
Sala de multimeios 1/5 500
Quadro – Níveis mínimos de iluminação natural e artificial para sala multiuso/multimeios
Fonte: Elaborado pelos autores.
93
10 Sala multiuso – sala de dança, teatro, jogos
Layout sugerido
94
Sala multiuso – sala de dança, teatro, jogos
Layout sugerido
95
Sala multiuso – sala de dança, teatro, jogos
Funcionalidade e acessibilidade
Requisitos Dimensões
Área mínima exigida Aproximadamente 1,50 m² por aluno ocupante da sala.
Área recomendada Aproximadamente 2,00 m² por aluno ocupante da sala.
Dimensões específicas • Pé-direito entre 2,70 m e 3,00 m*.
Quadro – Dimensionamento mínimo dos ambientes para sala multiuso – sala de dança, teatro, jogos
Fonte: Elaborado pelos autores.
*Observar zona bioclimática.
Características e materiais
Aparelhos e peças Quantidade
recomendados
Instaladas nas paredes em frente aos
Ao longo das paredes
Barras metálicas espelhos, em duas alturas: 0,90 e 1,10
espelhadas.
m do piso (cilíndrica, em ferro ou aço).
Espelhos Colados sobre a parede. No mínimo um por parede.
Tomadas Uso geral. No mínimo quatro.
Tomadas Para ar-condicionado. No mínimo uma.
Pontos de dados Para rede lógica. No mínimo um.
Ponto de antena Para TV. No mínimo um.
De sobrepor ou embutir/ fluorescen- Observar projeto de elétrica e
Luminárias
tes tubulares ou LED. iluminação.
96
Sala multiuso – sala de dança, teatro, jogos
Características e materiais
Aparelhos e peças Quantidade
recomendados
Observar projeto de prevenção
Luminárias De emergência.
contra incêndio.
Quadro – Instalações básicas – elétricas, hidráulicas, louças e metais para sala multiuso – sala de dança, teatro, jogos
Fonte: Elaborado pelos autores.
Durabilidade e manutenibilidade
Iluminação natural
(relação mínima entre área Iluminação artificial
Ambiente
de esquadrias externas e Nível de iluminamento (lux)
área de piso do ambiente)
Sala de dança, teatro, jogos 1/5 500
Quadro – Níveis mínimos de iluminação natural e artificial para sala multiuso – sala de dança, teatro, jogos
Fonte: Elaborado pelos autores.
97
11 Laboratório de informática
Layout sugerido
98
Laboratório de informática
Layout sugerido
99
Laboratório de informática
Funcionalidade e acessibilidade
Requisitos Dimensões
Área mínima exigida Aproximadamente 1,30 m² por aluno ocupante da sala.
Área recomendada Aproximadamente 1,50 m² por aluno ocupante da sala.
Dimensões específicas • Pé-direito entre 2,70 m e 3,00 m*.
Quadro – Dimensionamento mínimo dos ambientes para laboratório de informática
Fonte: Elaborado pelos autores.
*Observar zona bioclimática.
Características e materiais
Aparelhos e peças Quantidade
recomendados
No mínimo uma por equipamento
Tomadas Uso geral.
eletrônico.
Tomadas Para ar-condicionado. No mínimo uma.
No mínimo um por computador/
Pontos de dados Para rede lógica.
estação de trabalho.
Ponto de antena Para TV. No mínimo um.
De sobrepor ou embutir com aletas/ Observar projeto de elétrica e
Luminárias/lâmpadas
fluorescentes tubulares ou LED. iluminação.
100
Laboratório de informática
Características e materiais
Aparelhos e peças Quantidade
recomendados
Observar projeto de prevenção
Luminárias De emergência.
contra incêndio.
Quadro – Instalações básicas – elétricas, hidráulicas, louças e metais para laboratório de informática
Fonte: Elaborado pelos autores.
Obs.: as alturas das tomadas deverão obedecer às necessidades do projeto, conforme a ABNT NBR 5410 – Instalações
elétricas de baixa tensão.
Durabilidade e manutenibilidade
Iluminação natural
(relação mínima entre área Iluminação artificial
Ambiente
de esquadrias externas e nível de iluminamento (lux)
área de piso do ambiente)
Laboratório de informática 1/5 500
Quadro – Níveis mínimos de iluminação natural e artificial para laboratório de informática
Fonte: Elaborado pelos autores.
101
12 Laboratório escolar
Layout sugerido
102
Laboratório escolar
Layout sugerido
103
Laboratório escolar
Funcionalidade e acessibilidade
Requisitos Dimensões
Área mínima exigida Aproximadamente 1,30 m² por aluno ocupante da sala.
Área recomendada Aproximadamente 1,50 m² por aluno ocupante da sala.
Dimensões específicas • Pé-direito entre 2,70 m e 3,00 m*.
Quadro – Dimensionamento mínimo dos ambientes para laboratório escolar
Fonte: Elaborado pelos autores.
*Observar zona bioclimática.
Televisão –
Computador –
Quadro – Mobiliário e equipamentos básicos para laboratório escolar
Fonte: Elaborado pelos autores.
Características e materiais
Aparelhos e peças Quantidade
recomendados
No mínimo uma por equipamento
Tomadas Uso geral.
eletrônico.
Tomadas Para ar-condicionado. No mínimo uma.
No mínimo um por computador/es-
Pontos de dados Para rede lógica.
tação de trabalho.
De sobrepor ou embutir com aletas/ Observar projeto de elétrica e ilumi-
Luminárias/lâmpadas
fluorescentes tubulares ou LED. nação.
Observar projeto de prevenção
Luminárias De emergência.
contra incêndio.
Quadro – Instalações básicas – elétricas, hidráulicas, louças e metais para laboratório escolar
Fonte: Elaborado pelos autores.
Obs.: as alturas das tomadas deverão obedecer às necessidades do projeto, conforme a ABNT NBR 5410 – Instalações
elétricas de baixa tensão.
104
Laboratório escolar
Durabilidade e manutenibilidade
Iluminação natural
(relação mínima entre área Iluminação artificial
Ambiente
de esquadrias externas e Nível de iluminamento (lux)
área de piso do ambiente)
Laboratório escolar 1/5 500
Quadro – Níveis mínimos de iluminação natural e artificial para laboratório escolar
Fonte: Elaborado pelos autores.
105
13 Sala de educação a distância (EaD)
Layout sugerido
106
Sala de educação a distância (EaD)
Funcionalidade e acessibilidade
Requisitos Dimensões
Área mínima exigida Aproximadamente 1,30 m² por aluno ocupante da sala.
Área recomendada Aproximadamente 1,50 m² por aluno ocupante da sala.
Dimensões específicas • Pé-direito entre 2,70 m e 3,00 m*.
Quadro – Dimensionamento mínimo dos ambientes para sala de educação a distância
Fonte: Elaborado pelos autores.
*Observar zona bioclimática.
Características e materiais
Aparelhos e peças Quantidade
recomendados
No mínimo uma por equipamento
Tomadas Uso geral.
eletrônico.
Tomadas Para ar-condicionado. No mínimo uma.
No mínimo um por computador/
Pontos de dados Para rede lógica.
estação de trabalho.
Ponto de antena Para TV. No mínimo um.
De sobrepor ou embutir com aletas/ Observar projeto de elétrica e
Luminárias/lâmpadas
fluorescentes tubulares ou LED. iluminação.
107
Sala de educação a distância (EaD)
Características e materiais
Aparelhos e peças Quantidade
recomendados
Observar projeto de prevenção
Luminárias De emergência.
contra incêndio.
Quadro – Instalações básicas – elétricas, hidráulicas, louças e metais para sala de educação a distância
Fonte: Elaborado pelos autores.
Obs.: as alturas das tomadas deverão obedecer às necessidades do projeto, conforme a ABNT NBR 5410 – Instalações
elétricas de baixa tensão.
Durabilidade e manutenibilidade
Iluminação natural
(relação mínima entre área Iluminação artificial
Ambiente
de esquadrias externas e nível de iluminamento (lux)
área de piso do ambiente)
Sala de educação a distância
1/5 500
(EaD)
Quadro – Níveis mínimos de iluminação natural e artificial para sala de educação a distância
Fonte: Elaborado pelos autores.
108
14 Biblioteca/sala de leitura
Layout sugerido
109
Biblioteca/sala de leitura
Layout sugerido
Funcionalidade e acessibilidade
Requisitos Dimensões
Área mínima exigida Aproximadamente 1,30 m² por aluno ocupante da sala.
Área recomendada Aproximadamente 1,50 m² por aluno ocupante da sala.
Dimensões específicas • Pé-direito entre 2,70 m e 3,00 m*.
Quadro – Dimensionamento mínimo dos ambientes para biblioteca/sala de leitura
Fonte: Elaborado pelos autores.
*Observar zona bioclimática.
110
Biblioteca/sala de leitura
Características e materiais
Aparelhos e peças Quantidade
recomendados
No mínimo uma por equipamento
Tomadas Uso geral.
eletrônico.
Tomadas Para ar-condicionado. No mínimo uma.
Pontos de dados Para rede lógica. No mínimo um por computador.
De sobrepor ou embutir com aletas/ Observar projeto de elétrica e ilumi-
Luminárias/lâmpadas
fluorescentes tubulares ou LED. nação.
Observar projeto de prevenção
Luminárias De emergência.
contra incêndio.
Quadro – Instalações básicas – elétricas, hidráulicas, louças e metais para biblioteca/sala de leitura
Fonte: Elaborado pelos autores.
Obs.: as alturas das tomadas deverão obedecer às necessidades do projeto, conforme a ABNT NBR 5410 – Instalações
elétricas de baixa tensão.
Durabilidade e manutenibilidade
111
Biblioteca/sala de leitura
Iluminação natural
(relação mínima entre área Iluminação artificial
Ambiente
de esquadrias externas e Nível de iluminamento (lux)
área de piso do ambiente)
Biblioteca/sala de leitura 1/5 500
Quadro – Níveis mínimos de iluminação natural e artificial para biblioteca/sala de leitura
Fonte: Elaborado pelos autores.
112
15 Sala de recursos multifuncionais
Layout sugerido
113
Sala de recursos multifuncionais
Layout sugerido
114
Sala de recursos multifuncionais
Funcionalidade e acessibilidade
Requisitos Dimensões
Área mínima exigida Não se aplica.
Área recomendada Aproximadamente 15,00 m².
Dimensões específicas • Pé-direito entre 2,70 m e 3,00 m*.
Quadro – Dimensionamento mínimo do ambiente para sala de recursos multifuncionais
Fonte: Elaborado pelos autores.
*Observar zona bioclimática.
Características e materiais
Aparelhos e peças Quantidade
recomendados
No mínimo uma por
Tomadas Uso geral.
equipamento eletrônico.
Tomadas Para ar-condicionado. No mínimo uma.
No mínimo um por
Pontos de dados Para rede lógica.
computador.
De sobrepor ou embutir com
Observar projeto de elétrica e
Luminárias/lâmpadas aletas/fluorescentes tubulares
iluminação.
ou LED.
115
Sala de recursos multifuncionais
Características e materiais
Aparelhos e peças Quantidade
recomendados
Observar projeto de prevenção
Luminárias De emergência.
contra incêndio.
Quadro – Instalações básicas – elétricas, hidráulicas, louças e metais para sala de recursos multifuncionais
Fonte: Elaborado pelos autores.
Obs.: as alturas das tomadas deverão obedecer às necessidades do projeto, conforme a ABNT NBR 5410 – Instalações
elétricas de baixa tensão.
Durabilidade e manutenibilidade
Iluminação natural
(relação mínima entre área Iluminação artificial
Ambiente
de esquadrias externas e nível de iluminamento (lux)
área de piso do ambiente)
Sala de recursos 1/5 500
Quadro – Níveis mínimos de iluminação natural e artificial para sala de recursos multifuncionais
Fonte: Elaborado pelos autores.
116
4.4 Ambientes de higiene
O exemplo de organograma, a seguir, relaciona os ambientes de higiene dos funcionários
e dos alunos com as áreas afins.
117
16 Sanitários para alunos
Layout sugerido
118
Sanitários para alunos
Layout sugerido
119
Sanitários para alunos
Funcionalidade e acessibilidade
Requisitos Dimensões
Área mínima exigida Não se aplica.
Área recomendada Variável de acordo com o número de aparelhos instalados.
• Pé-direito entre 2,40 m e 3,00 m*.
• Box de sanitário:
a) dimensão mínima: 0,90 m x 1,20 m. Neste caso com
porta abrindo para fora (diametro interno livre de 60cm
Dimensões específicas
conforme NBR 9050).
b) divisórias: 1,60 m < altura < 1,80 m.
c) portas: largura = 0,80 m; 1,40 m < altura < 1,60 m.
Características e materiais
Aparelhos e peças Quantidade
recomendados
Um para cada 25 (vinte e cinco)
Vaso sanitário em louça, alunas.
Vasos sanitários com válvula
válvula em metal. Um para cada 60 (sessenta)
alunos.
Um para cada 40 (quarenta)
Lavatórios em louça, torneira
alunas.
Lavatório* com torneira e sifão em metal cromado e sifão em
Um para cada 40 (quarenta)
metal ou PVC.
alunos.
Mictório em louça, válvula em Um para cada 40 (quarenta)
Mictórios com válvula
metal. alunos.
Um para cada 25 (vinte e cinco)
alunas.
Papeleira Metal ou plástico.
Um para cada 60 (sessenta)
alunos.
Dispenser para papel toalha Plástico. Um para cada 2 (dois) lavatórios.
Dispenser para sabonete Plástico. Um para cada 2 (dois) lavatórios.
De sobrepor ou embutir/ Observar projeto de elétrica e
Luminárias / lâmpadas
fluorescentes tubulares ou LED. iluminação
120
Sanitários para alunos
Características e materiais
Aparelhos e peças Quantidade
recomendados
Observar projeto de prevenção
contra incêndio.
Luminárias De emergência.
Observar uso botoeira
emergência para sanitário PCD.
Quadro – Instalações básicas – elétricas, hidráulicas, louças e metais dos sanitários para alunos
Fonte: Elaborado pelos autores.
* Poderá ser instalado sobre bancadas em material lavável e impermeável.
Durabilidade e manutenibilidade
Iluminação natural
(relação mínima entre área Iluminação artificial
Ambiente
de esquadrias externas e Nível de iluminamento (lux)
área de piso do ambiente)
Sanitários para alunos 1/10 200
Quadro – Níveis mínimos de iluminação natural e artificial nos sanitários para alunos
Fonte: Elaborado pelos autores.
121
17 Sanitários para funcionários/público adulto
Layout sugerido
122
Sanitários para funcionários/público adulto
Layout sugerido
Layout sugerido
123
Sanitários para funcionários/público adulto
Funcionalidade e acessibilidade
Requisitos Dimensões
Área mínima exigida Não se aplica.
Área recomendada Variável de acordo com o número de aparelhos instalados.
• Pé-direito entre 2,40 m e 3,00 m*.
• Box de sanitário:
a) dimensão mínima: 0,90 m x 1,20 m. Neste caso com
porta abrindo para fora (diametro interno livre de 60cm
Dimensões específicas
conforme NBR 9050);
b) divisórias: altura ≥ 1,80 m;
c) portas: largura = 0,80 m; altura ≥ 1,60 m.
124
Sanitários para funcionários/público adulto
Características e materiais
Aparelhos e peças Quantidade
recomendados
Vasos sanitários com caixa Vaso sanitário e caixa acopla- Um para cada 20 (vinte)
acoplada da em louça. funcionários.
Lavatório em louça, torneira em
Um para cada 20 (vinte)
Lavatório* com torneira e sifão metal cromado e sifão em metal
funcionários.
ou PVC.
Um para cada 20 (vinte) funcio-
Papeleira Metal ou plástico.
nários.
Um para cada 2 (dois)
Dispenser para papel toalha Plástico.
lavatórios.
Um para cada 2 (dois)
Dispenser para sabonete Plástico.
lavatórios.
Tomadas Uso geral. No mínimo uma.
De embutir ou sobrepor/ Observar projeto de elétrica e
Luminárias/lâmpadas
fluorescentes tubulares ou LED. iluminação.
Observar projeto de prevenção
contra incêndio.
Luminárias De emergência.
Observar uso botoeira emergên-
cia para sanitário PCD.
Quadro – Instalações básicas – elétricas, hidráulicas, louças e metais dos sanitários para funcionários/público adulto
Fonte: Elaborado pelos autores.
* Poderá ser instalado sobre bancadas em material lavável e impermeável.
Durabilidade e manutenibilidade
125
Sanitários para funcionários/público adulto
Iluminação natural
(relação mínima entre área Iluminação artificial
Ambiente
de esquadrias externas e nível de iluminamento (lux)
área de piso do ambiente)
Sanitários para funcionários e
1/10 200
público adulto
Quadro – Níveis mínimos de iluminação natural e artificial nos sanitários para funcionários/público adulto
Fonte: Elaborado pelos autores.
126
18 Vestiários para alunos
Utilização Deve ser previsto box de chuveiro com chuveiro e cadeira para banho
para alunos com deficiência, em concordância com os parâmetros da
ABNT NBR 9050 – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e
equipamentos urbanos. Observar a norma em caso de necessidade de
superfície para troca de roupa na posição deitada.
Público
Alunos do ensino fundamental – 1º ao 9º ano (alunos de 6 a 14 anos).
usuário
Layout sugerido
Funcionalidade e acessibilidade
Requisitos Dimensões
Área mínima exigida Não se aplica.
Área recomendada Variável de acordo com o número de aparelhos instalados.
127
Vestiários para alunos
Requisitos Dimensões
• Pé-direito entre 2,40 m e 3,00 m*.
• Box de sanitários:
a) dimensão mínima: 0,90 m x 1,20 m;
b) divisórias: 1,60 m < altura < 1,80 m;
c) portas: largura = 0,80 m; 1,40 m < altura < 1,60m.
• Box chuveiro:
a) dimensão mínima: 0,85 m x 1,00 m. Neste caso com porta
abrindo para fora (diametro interno livre de 60cm conforme
Dimensões específicas
NBR 9050);
b) divisórias: 1,60 m < altura < 1,80 m;
c) portas: largura = 0,80 m; 1,40 m < altura < 1,60 m.
Características e materiais
Aparelhos e peças Quantidade
recomendados
Um para cada 25 (vinte e cinco)
Vaso sanitário em louça, alunas.
Vasos sanitários com válvula**
válvula em metal. Um para cada 60 (sessenta)
alunos.
Um para cada 40 (quarenta)
Lavatórios em louça, torneira em
alunas.
Lavatório* com torneira e sifão metal cromado e sifão em metal
Um para cada 40 (quarenta)
ou PVC.
alunos.
128
Vestiários para alunos
Características e materiais
Aparelhos e peças Quantidade
recomendados
Mictório em louça, válvula em Um para cada 40 (quarenta)
Mictórios com válvula
metal. alunos.
Com ajuste de temperatura Um para cada 100 (cem) alunas.
Chuveiros
(plástico). Um para cada 100 (cem) alunos.
Um para cada 25 (vinte e cinco)
alunas.
Papeleira Metal ou plástico.
Um para cada 60 (sessenta)
alunos.
Dispenser para papel toalha Plástico. Um para cada 2 (dois) lavatórios.
Dispenser para sabonete Plástico. Um para cada 2 (dois) lavatórios.
Tomadas Uso geral. No mínimo uma.
Tomadas Para chuveiro. Uma para cada chuveiro.
De embutir ou sobrepor/ Observar projeto de elétrica e
Luminárias/lâmpadas
fluorescentes tubulares ou LED. iluminação
Observar projeto de prevenção
contra incêndio.
Luminárias De emergência.
Observar uso botoeira
emergência para sanitário PCD.
Quadro – Instalações básicas – elétricas, hidráulicas, louças e metais – vestiários para alunos
Fonte: Elaborado pelos autores.
* Poderá ser instalado sobre bancadas em material lavável e impermeável.
**Caso o número de vasos seja atendido pelos sanitários de uso dos alunos, o vestiário deve possuir o mínimo de 1 vaso sani-
tário para pessoa com deficiência.
Durabilidade e manutenibilidade
129
Vestiários para alunos
Iluminação natural
(relação mínima entre área Iluminação artificial
Ambiente
de esquadrias externas e nível de iluminamento (lux)
área de piso do ambiente)
Vestiários para alunos 1/10 200
Quadro – Níveis mínimos de iluminação natural e artificial nos vestiários para alunos
Fonte: Elaborado pelos autores.
130
4.5 Ambientes de alimentação e atenção
O exemplo de organograma a seguir relaciona os ambientes de alimentação e atenção
com as áreas afins.
131
19 Cantina
Layout sugerido
132
Cantina
Layout sugerido
Funcionalidade e acessibilidade
Requisitos Dimensões
Área mínima exigida Não se aplica.
Área recomendada Variável de acordo com o número de refeições servidas.
• Pé-direito entre 2,70 m e 3,00 m*.
133
Cantina
Características e materiais
Aparelhos e peças Quantidade
recomendados
Lavatório em louça, torneira
Conjunto com lavatório*,
em metal cromado e sifão em No mínimo um.
torneira e sifão
metal ou PVC.
Bancada em material lavável
Conjunto com cuba, torneira e impermeável, cuba em aço
e sifão para bancada para inoxidável, torneira em metal No mínimo um.
preparo cromado e sifão em metal ou
PVC.
Bancada em material lavável e
Passa pratos/balcão No mínimo um.
impermeável (h = 0,80 m).
Dispenser para papel toalha Plástico. No mínimo um.
Dispenser para sabonete Plástico. No mínimo um.
No mínimo uma para cada
Tomadas Uso geral.
equipamento.
Ponto de dados Para telefone. No mínimo um.
De embutir ou sobrepor/
Observar projeto de elétrica e
Luminárias/lâmpadas fluorescentes tubulares ou
iluminação.
LED.
Observar projeto de prevenção
Luminárias De emergência.
contra incêndio.
Quadro – Instalações básicas – elétricas, hidráulicas, louças e metais para cantina
Fonte: Elaborado pelos autores.
*Poderá ser utilizado lavatório com coluna.
Obs.: as alturas das tomadas deverão obedecer às necessidades do projeto, conforme a ABNT NBR 5410 – Instalações elétri-
cas de baixa tensão.
134
Cantina
Durabilidade e manutenibilidade
Iluminação natural
(relação mínima entre área de Iluminação artificial
Ambiente
esquadrias externas e área nível de iluminamento (lux)
de piso do ambiente)
Cantina 1/5 200
Quadro – Níveis mínimos de iluminação natural e artificial para cantina
Fonte: Elaborado pelos autores.
135
20 Refeitório
Layout sugerido
136
Refeitório
Funcionalidade e acessibilidade
Requisitos Dimensões
Área mínima exigida 1,50 m² por aluno, considerando 3 (três) turmas.
1,80 m² por aluno, considerando o atendimento de 3 (três) turmas por
Área recomendada
vez.
Características e materiais
Aparelhos e peças Quantidade
recomendados
Lavatórios em louça, torneira
Um para cada 40 (quarenta)
Lavatório com torneira e sifão* em metal cromado e sifão em
alunos.
metal ou PVC.
Um para cada 2 (dois)
Dispenser para papel toalha Plástico.
lavatórios.
Um para cada 2 (dois)
Dispenser para sabonete Plástico.
lavatórios.
137
Refeitório
Características e materiais
Aparelhos e peças Quantidade
recomendados
De sobrepor ou embutir/
Observar projeto de elétrica e
Luminárias/lâmpadas fluorescentes tubulares ou
iluminação.
LED.
Observar projeto de prevenção
Luminárias De emergência.
contra incêndio.
Quadro – Instalações básicas – elétricas, hidráulicas, louças e metais para o refeitório
Fonte: Elaborado pelos autores.
*Poderá ser instalado sobre bancadas em material lavável e impermeável.
Obs.: as alturas das tomadas deverão obedecer às necessidades do projeto, conforme a ABNT NBR 5410 – Instalações
elétricas de baixa tensão.
Durabilidade e manutenibilidade
Iluminação natural
(relação mínima entre área de Iluminação artificial
Ambiente
esquadrias externas e área nível de iluminamento (lux)
de piso do ambiente)
Refeitório 1/8 300
Quadro – Níveis mínimos de iluminação natural e artificial para o refeitório
Fonte: Elaborado pelos autores.
138
21 Sala de acolhimento
Layout sugerido
139
Sala de acolhimento
Layout sugerido
Funcionalidade e acessibilidade
Requisitos Dimensões
Área mínima exigida Aproximadamente 9,00 m².
Área recomendada Aproximadamente 12,00 m².
Dimensões específicas • Pé-direito entre 2,70 m e 3,00 m*.
Quadro – Dimensionamento mínimo dos ambientes para sala de acolhimento
Fonte: Elaborado pelos autores.
*Observar zona bioclimática.
140
Sala de acolhimento
Computador –
Quadro – Mobiliário e equipamentos básicos para sala de acolhimento
Fonte: Elaborado pelos autores.
Características e materiais
Aparelhos e peças Quantidade
recomendados
Lavatório em louça, torneira
Conjunto com lavatório*,
em metal cromado e sifão em No mínimo um.
torneira e sifão.
metal ou PVC.
Dispenser para papel toalha Plástico. No mínimo um.
Dispenser para sabonete Plástico. No mínimo um.
Tomadas Uso geral. No mínimo uma.
Pontos de dados ou voz De rede lógica/ telefone No mínimo um.
De sobrepor ou embutir/
Observar projeto de elétrica e
Luminárias/lâmpadas fluorescentes tubulares ou
iluminação.
LED.
Observar projeto de prevenção
Luminárias De emergência.
contra incêndio.
Quadro – Instalações básicas – elétricas, hidráulicas, louças e metais para sala de acolhimento
Fonte: Elaborado pelos autores.
*Poderá ser utilizado lavatório com coluna.
Obs.: as alturas das tomadas deverão obedecer às necessidades do projeto, conforme a ABNT NBR 5410 – Instalações elétri-
cas de baixa tensão.
Durabilidade e manutenibilidade
141
Sala de acolhimento
Iluminação natural
(relação mínima entre área de Iluminação artificial
Ambiente
esquadrias externas e área nível de iluminamento (lux)
de piso do ambiente)
Sala de acolhimento 1/6 300
Quadro – Níveis mínimos de iluminação natural e artificial para sala de acolhimento
Fonte: Elaborado pelos autores.
142
4.6 Ambientes de serviços
Observe, a seguir, um exemplo de organograma para o setor de serviço.
143
22 Recepção/pré-higienização
Layout sugerido
Funcionalidade e acessibilidade
Requisitos Dimensões
Área mínima exigida Não se aplica.
Área recomendada Não se aplica.
Dimensões específicas • Pé-direito entre 2,70 m e 3,00 m*.
Quadro – Dimensionamento mínimo dos ambientes para recepção/pré-higienização
Fonte: Elaborado pelos autores.
*Observar zona bioclimática.
Obs.: Não são necessárias paredes, porém, toda a área deve ser coberta.
144
Recepção/pré-higienização
Características e materiais
Aparelhos e peças Quantidade
recomendados
Tanque em louça, cuba em aço
inoxidável, torneira em metal
Conjunto tanque e/ou cuba,
cromado e sifão em metal ou No mínimo um.
torneira e sifão
PVC – recomenda-se cuba de
50 x 40 x 20 cm.
Bancada em material lavável e
Bancada No mínimo uma.
impermeável.
Tomadas Uso geral. No mínimo uma.
De sobrepor, embutir ou aran-
Observar projeto de elétrica e
Luminárias/lâmpadas dela/fluorescentes tubulares,
iluminação.
compactas ou LED.
Observar projeto de prevenção
Luminárias De emergência.
contra incêndio.
Quadro – Instalações básicas – elétricas, hidráulicas, louças e metais para recepção/pré-higienização
Fonte: Elaborado pelos autores.
Obs.: as alturas das tomadas deverão obedecer às necessidades do projeto, conforme a ABNT NBR 5410 – Instalações
elétricas de baixa tensão.
Durabilidade e manutenibilidade
145
Recepção/pré-higienização
Iluminação natural
(relação mínima entre área Iluminação artificial
Ambiente
de esquadrias externas e nível de iluminamento (lux)
área de piso do ambiente)
Recepção/pré-higienização 1/5 150
Quadro – Níveis mínimos de iluminação natural e artificial para recepção/pré-higienização
Fonte: Elaborado pelos autores.
146
23 Cozinha
Fluxograma
Obs.: Deve-se evitar o cruzamento de fluxos entre áreas sujas e áreas limpas.
147
Cozinha
Layout sugerido 1
Layout sugerido 2
148
Cozinha
Funcionalidade e acessibilidade
Requisitos Dimensões
Área mínima exigida 0,075 m² por aluno.
Área recomendada 0,10 m² por aluno.
• Pé-direito entre 2,70 m e 3,00 m*.
Características e materiais
Aparelhos e peças Quantidade
recomendados
Bancada em material lavável e
Bancada com conjunto de impermeável, cuba em aço inoxidável,
cuba, torneira e sifão para torneira em metal cromado e sifão em No mínimo uma.
preparo de carnes metal ou PVC – recomenda-se cuba de
50 x 40 x 20 cm.
Bancada em material lavável e
Bancada com conjunto
impermeável, cuba em aço inoxidável,
de cuba, torneira e sifão
torneira em metal cromado e sifão em No mínimo uma.
para preparo de verduras e
metal ou PVC – recomenda-se cuba de
hortaliças
50 x 40 x 20 cm.
149
Cozinha
Características e materiais
Aparelhos e peças Quantidade
recomendados
Bancada em material lavável e
Bancada com conjunto de impermeável, cuba em aço inoxidável,
cuba, torneira e sifão para torneira em metal cromado e sifão em No mínimo uma.
preparo de sucos e lanches metal ou PVC – recomenda-se cuba de
50 x 40 x 20 cm.
Bancada em material lavável e
Bancada com conjunto de impermeável, cuba em aço inoxidável,
cuba, torneira e sifão para torneira em metal cromado e sifão em No mínimo uma.
preparo de guarnições metal ou PVC – recomenda-se cuba de
50 x 40 x 20 cm.
Bancada em material lavável e
Bancada com conjunto de
impermeável, cuba em aço inoxidável,
cuba grande, torneira de água
torneira em metal cromado e sifão em No mínimo uma.
quente e sifão para lavagem de
metal ou PVC – recomenda-se cuba de
louça e utensílios
50 x 40 x 20 cm ou 60 x 50 x 40 cm.
Passa pratos para distribuição Bancada em material lavável e
No mínimo um.
de alimentos impermeável.
Passa pratos para recepção de Bancada em material lavável e
No mínimo um.
louças e utensílios usados impermeável.
Conjunto com lavatório*, tornei- Lavatório em louça, torneira e sifão em
No mínimo um.
ra e sifão. metal cromado.
Dispenser para papel toalha. Plástico. No mínimo um.
Dispenser para sabonete. Plástico. No mínimo um.
No mínimo uma por
Tomadas Uso especial.
equipamento.
Uma para cada
Tomadas Para torneira elétrica.
torneira elétrica.
De sobrepor ou embutir com aletas/ Observar projeto de
Luminárias/lâmpadas
fluorescentes tubulares ou LED. elétrica e iluminação.
Observar projeto de
Luminárias De emergência. prevenção contra
incêndio.
Quadro – Instalações básicas – elétricas hidráulicas, louças e metais para cozinha
Fonte: Elaborado pelos autores.
*Poderá ser utilizado lavatório com coluna.
Obs.: as alturas das tomadas deverão obedecer às necessidades do projeto, conforme a ABNT NBR 5410 – Instalações
elétricas de baixa tensão.
Durabilidade e manutenibilidade
150
Cozinha
Iluminação natural
Iluminação artificial
Ambiente (relação mínima entre área de esquadrias
nível de iluminamento (lux)
externas e área de piso do ambiente)
Cozinha 1/5 300
Quadro – Níveis mínimos de iluminação natural e artificial para cozinha
Fonte: Elaborado pelos autores.
151
24 Despensa
Layout sugerido
152
Despensa
Funcionalidade e acessibilidade
Requisitos Dimensões
Área mínima exigida 15% da área da cozinha.
Área recomendada 25% da área da cozinha.
Dimensões específicas • Pé-direito entre 2,70 m e 3,00 m*.
Quadro – Dimensionamento mínimo dos ambientes para despensa
Fonte: Elaborado pelos autores.
*Observar zona bioclimática.
Características e materiais
Aparelhos e peças Quantidade
recomendados
No mínimo uma por
Tomadas Uso especial.
equipamento.
De sobrepor ou embutir/
Observar projeto de elétrica e
Luminárias/lâmpadas fluorescentes tubulares ou
iluminação.
LED.
Observar projeto de prevenção
Luminárias De emergência.
contra incêndio.
Quadro – Instalações básicas – elétricas, hidráulicas, louças e metais para despensa
Fonte: Elaborado pelos autores.
Obs.: as alturas das tomadas deverão obedecer às necessidades do projeto, conforme a ABNT NBR 5410 – Instalações elétri-
cas de baixa tensão.
Durabilidade e manutenibilidade
153
Despensa
Iluminação natural
(relação mínima entre área Iluminação artificial
Ambiente
de esquadrias externas e nível de iluminamento (lux)
área de piso do ambiente)
Despensa 1/8 150
Quadro – Níveis mínimos de iluminação natural e artificial para despensa
Fonte: Elaborado pelos autores.
154
25 Depósito de material de limpeza
Layout sugerido
Funcionalidade e acessibilidade
Requisitos Dimensões
Área mínima exigida Aproximadamente 2,50 m².
Área recomendada Não se aplica.
155
Depósito de material de limpeza
Requisitos Dimensões
Dimensões específicas • Pé-direito entre 2,70 m e 3,00 m*.
Quadro – Dimensionamento mínimo dos ambientes para depósito de material de limpeza
Fonte: Elaborado pelos autores.
*Observar zona bioclimática.
Características e materiais
Aparelhos e peças Quantidade
recomendados
Tanque em louça, torneira
Tanque com torneira e sifão em metal cromado e sifão em No mínimo um.
metal ou PVC.
Tomadas Uso geral. No mínimo uma.
De sobrepor ou embutir/
Observar projeto de elétrica e
Luminárias/lâmpadas fluorescentes tubulares ou
iluminação.
LED.
Observar projeto de prevenção
Luminárias De emergência.
contra incêndio.
Quadro – Instalações básicas – elétricas, hidráulicas, louças e metais para depósito de material de limpeza
Fonte: Elaborado pelos autores.
Obs.: as alturas das tomadas deverão obedecer às necessidades do projeto, conforme a ABNT NBR 5410 – Instalações elétri-
cas de baixa tensão.
Durabilidade e manutenibilidade
156
Depósito de material de limpeza
Iluminação natural
(relação mínima entre área Iluminação artificial
Ambiente
de esquadrias externas e nível de iluminamento (lux)
área de piso do ambiente)
Área de serviço/depósito de
Não se aplica. 150
material de limpeza
Quadro – Mobiliário e equipamentos básicos para depósito de material de limpeza
Fonte: Elaborado pelos autores.
157
25 LAVANDERIA
26 Área de serviço/lavanderia
Layout sugerido
Funcionalidade e acessibilidade
Requisitos Dimensões
Área mínima exigida 6,00 m².
Área recomendada 1,00 m² por sala de aula.
Dimensões específicas • Pé-direito entre 2,70 m e 3,00 m*.
Quadro – Dimensionamento mínimo dos ambientes para lavanderia
Fonte: Elaborado pelos autores.
*Observar zona bioclimática.
158
Área de serviço/lavanderia
Características e materiais
Aparelhos e peças Quantidade
recomendados
Bancada para entrega de Bancada em material lavável e
No mínimo uma.
roupas sujas e triagem impermeável.
Bancada para entrega de Bancada em material lavável e
No mínimo uma.
roupas limpas impermeável.
Bancada em material lavável e
Bancada para passar roupas No mínimo uma.
impermeável.
Tanque em louça, torneira
Tanque com torneira e sifão em metal cromado e sifão em No mínimo um.
metal ou PVC.
No mínimo uma por
Tomadas Uso especial.
equipamento.
De sobrepor ou embutir/
Observar projeto de elétrica e
Luminárias/lâmpadas fluorescentes tubulares ou
iluminação.
LED.
Observar projeto de prevenção
Luminárias De emergência.
contra incêndio.
Quadro – Instalações básicas – elétricas, hidráulicas, louças e metais para lavanderia
Fonte: Elaborado pelos autores.
Obs.: as alturas das tomadas deverão obedecer às necessidades do projeto, conforme a ABNT NBR 5410 – Instalações
elétricas de baixa tensão.
Durabilidade e manutenibilidade
159
Área de serviço/lavanderia
160
27 Copa
Layout sugerido
Funcionalidade e acessibilidade
Requisitos Dimensões
Área mínima exigida Aproximadamente 6,00 m².
Área recomendada Aproximadamente 8,00 m².
Dimensões
• Pé-direito entre 2,70 m e 3,00 m*.
específicas
Quadro – Dimensionamento mínimo dos ambientes para copa
Fonte: Elaborado pelos autores.
*Observar zona bioclimática.
161
Copa
Características e materiais
Aparelhos e peças Quantidade
recomendados
No mínimo duas ou uma por
Tomadas Uso geral.
equipamento.
De sobrepor ou embutir/
Observar projeto de elétrica e
Luminárias/lâmpadas fluorescentes tubulares ou
iluminação.
LED.
Observar projeto de prevenção
Luminárias De emergência.
contra incêndio.
Quadro – Instalações básicas – elétricas, hidráulicas, louças e metais para copa
Fonte: Elaborado pelos autores.
Obs.: as alturas das tomadas deverão obedecer às necessidades do projeto, conforme a ABNT NBR 5410 – Instalações elétri-
cas de baixa tensão.
Durabilidade e manutenibilidade
Iluminação natural
(relação mínima entre área Iluminação artificial
Ambiente
de esquadrias externas e nível de iluminamento (lux)
área de piso do ambiente)
Copa 1/8 150
Quadro – Níveis mínimos de iluminação natural e artificial para copa
Fonte: Elaborado pelos autores.
162
Copa
163
28 Vestiários
Layout sugerido
Funcionalidade e acessibilidade
Requisitos Dimensões
Área mínima exigida Não se aplica.
Área recomendada Variável de acordo com o número de aparelhos instalados.
164
Vestiários
Requisitos Dimensões
• Pé-direito entre 2,40 m e 3,00 m*.
• Box de sanitário:
a) dimensão mínima: 0,90 m x 1,20 m. Neste caso com
Dimensões específicas
porta abrindo para fora (diametro interno livre de
60cm conforme NBR 9050);
b) divisórias: 1,60 m < altura < 1,80 m;
c) portas: largura = 0,80 m; 1,40 m < altura < 1,60 m.
• Box chuveiro:
a) dimensão mínima: 0,85 m x 1,00 m;
b) divisórias: 1,60 m < altura < 1,80 m;
c) portas: largura = 0,80 m; 1,40 m < altura < 1,60 m.
Quadro – Dimensionamento mínimo dos ambientes para vestiários
Fonte: Elaborado pelos autores.
*Observar zona bioclimática.
Características e materiais
Aparelhos e peças Quantidade
recomendados
Vasos sanitários com caixa Vaso sanitário e caixa acopla- Um para cada 20 (vinte)
acoplada da em louça. funcionários.
Lavatórios em louça, torneira
Lavatórios* com torneira e Um para cada 20 (vinte)
em metal cromado e sifão em
sifão funcionários.
metal ou PVC.
Com ajuste de temperatura Um para cada 20 (vinte)
Chuveiros
(plástico). funcionários.
Uma para cada 20 (vinte)
Papeleira Metal ou plástico.
funcionários.
Um para cada 2 (dois)
Dispenser para papel toalha Plástico.
lavatórios.
Um para cada 2 (dois)
Dispenser para sabonete Plástico.
lavatórios.
Tomadas Uso geral. No mínimo uma.
Tomadas Para chuveiro. Uma para cada chuveiro.
165
Vestiários
Características e materiais
Aparelhos e peças Quantidade
recomendados
De sobrepor ou embutir/
Observar projeto de elétrica e
Luminárias/lâmpadas fluorescentes tubulares ou
iluminação.
LED.
Observar projeto de prevenção
Luminárias De emergência.
contra incêndio.
Quadro – Instalações básicas – elétricas, hidráulicas, louças e metais para vestiários
Fonte: Elaborado pelos autores.
*Poderá ser utilizado lavatório com coluna.
Obs.: as alturas das tomadas deverão obedecer às necessidades do projeto, conforme a ABNT NBR 5410 – Instalações
elétricas de baixa tensão.
Durabilidade e manutenibilidade
Iluminação natural
(relação mínima entre área Iluminação artificial
Ambiente
de esquadrias externas e nível de iluminamento (lux)
área de piso do ambiente
Vestiários 1/10 100
Quadro – Níveis mínimos de iluminação natural e artificial para vestiários
Fonte: Elaborado pelos autores.
166
29 Depósito de lixo
Funcionalidade e acessibilidade
Requisitos Dimensões
Área mínima exigida Não se aplica.
Área recomendada Não se aplica.
Dimensões específicas Não se aplica.
Quadro – Dimensionamento mínimo dos ambientes para depósito de lixo
Fonte: Elaborado pelos autores.
Durabilidade e manutenibilidade
167
Depósito de lixo
Iluminação natural
(relação mínima entre área Iluminação artificial
Ambiente
de esquadrias externas e nível de iluminamento (lux)
área de piso do ambiente)
Depósito de lixo Não se aplica. 100
Quadro – Níveis mínimos de iluminação natural e artificial para depósito de lixo
Fonte: Elaborado pelos autores.
168
30 Depósito de gás
Funcionalidade e acessibilidade
Requisitos Dimensões
Área mínima exigida Não se aplica.
Área recomendada Não se aplica.
• A abertura para ventilação deve ter área mínima igual a 10% da
área de sua planta baixa e com aberturas inferiores para promover
a circulação de ar com área mínima de 0,03 m² cada.
• Distância entre o abrigo e a edificação ≥ 3,00 m.
• Distância entre o abrigo e aberturas como ralos, canaletas e
Dimensões específicas
outras que estejam em nível inferior aos recipientes ≥ 1,50 m.
• O abrigo deve respeitar um afastamento mínimo de 3 m da
projeção da rede elétrica.
• Os abrigos localizados no limite do lote devem ter paredes
resistentes ao fogo (mínimo 2h) e altura mínima de 1,80 m.
Quadro – Dimensionamento mínimo dos ambientes para depósito de gás
Fonte: Elaborado pelos autores.
Obs.: Consultar ABNT NBR 13523 – Central de gás liquefeito de petróleo – GLP.
Durabilidade e manutenibilidade
169
Depósito de gás
Iluminação natural
(relação mínima entre área Iluminação artificial
Ambiente
de esquadrias externas e nível de iluminamento (lux)
área de piso do ambiente)
Depósito de gás Não se aplica. 100
Quadro – Níveis mínimos de iluminação natural e artificial para depósito de gás
Fonte: Elaborado pelos autores.
170
31 Estacionamento
Devem ser previstas, pelo menos: uma vaga para carga e descarga
de mantimentos, com dimensões equivalentes; e uma vaga adaptada
para pessoas com deficiência, conforme a ABNT NBR 9050 –
Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos
urbanos.
Funcionalidade e acessibilidade
Requisitos Dimensões
Área mínima exigida 12,50 m² por vaga.
Área recomendada 12,50 m² por vaga.
• Largura mínima da vaga: 2,50 m.
Dimensões específicas • Comprimento mínimo da vaga: 5,00 m.
• Largura mínima para circulação: 5,00 m.
Quadro – Dimensionamento mínimo dos ambientes para estacionamento
Fonte: Elaborado pelos autores.
171
Estacionamento
Durabilidade e manutenibilidade
Iluminação natural
(relação mínima entre área Iluminação artificial
Ambiente
de esquadrias externas e nível de iluminamento (lux)
área de piso do ambiente)
Estacionamento (carga e
Não se aplica. 100
descarga)
Quadro – Níveis mínimos de iluminação natural e artificial para estacionamento
Fonte: Elaborado pelos autores.
172
32 Pátio de serviço
Layout esquemático
Funcionalidade e acessibilidade
Requisitos Dimensões
Área mínima exigida Não se aplica.
Área recomendada Não se aplica.
Dimensões mínimas exigidas Não se aplica.
Quadro – Dimensionamento mínimo dos ambientes para pátio de serviço
Fonte: Elaborado pelos autores.
173
Pátio de serviço
Características e materiais
Aparelhos e peças Quantidade
recomendados
Uso geral, instalada no pátio de
Torneira Aproximadamente um a cada 10 m.
serviço.
Arandela, postes/fluorescentes Observar projeto de elétrica e
Luminárias/lâmpadas
compactas ou LED. iluminação.
Quadro – Instalações básicas – elétricas, hidráulicas, louças e metais para pátio de serviço
Fonte: Elaborado pelos autores.
Durabilidade e manutenibilidade
Iluminação natural
Iluminação artificial
(relação mínima entre área
Ambiente nível de iluminamento (lux)
de esquadrias externas e
área de piso do ambiente)
Pátio de serviço Não se aplica. 100
Quadro – Características e materiais recomendados para pátio de serviço
Fonte: Elaborado pelos autores.
174
4.7 Ambientes externos de atividade
O exemplo de organograma, a seguir, relaciona os ambientes externos de atividade com
a área edificada.
32
175
33 Pátio coberto
Funcionalidade e acessibilidade
Requisitos Dimensões
Área mínima exigida 1/3 da soma das áreas das salas de aula.
Dimensões mínimas exigidas Não se aplica.
Dimensões mínimas exigidas • Pé-direito mínimo 2,70 m*.
Quadro – Dimensionamento mínimo dos ambientes para pátio coberto
Fonte: Elaborado pelos autores.
*Observar zona bioclimática.
Características e materiais
Aparelhos e peças Quantidade
recomendados
Uso geral (não devem ser
Tomadas No mínimo duas.
instaladas tomadas baixas).
No mínimo uma por
Tomadas Para bebedouro.
equipamento.
De sobrepor ou embutir/
Observar projeto de elétrica e
Luminárias/lâmpadas fluorescentes tubulares ou
iluminação.
LED.
176
Pátio coberto
Características e materiais
Aparelhos e peças Quantidade
recomendados
Observar projeto de prevenção
Luminárias De emergência.
contra incêndio.
Quadro – Instalações básicas – elétricas, hidráulicas, louças e metais para pátio coberto
Fonte: Elaborado pelos autores.
Obs.: as alturas das tomadas deverão obedecer às necessidades do projeto, conforme a ABNT NBR 5410 – Instalações elétri-
cas de baixa tensão.
Durabilidade e manutenibilidade
Iluminação natural
(relação mínima entre área Iluminação artificial
Ambiente
de esquadrias externas e nível de iluminamento (lux)
área de piso do ambiente)
Pátio coberto Não se aplica. 150
Quadro – Níveis mínimos de iluminação natural e artificial para pátio coberto
Fonte: Elaborado pelos autores.
177
34 Pátio descoberto com parque infantil
Funcionalidade e acessibilidade
Requisitos Dimensões
Área mínima exigida 1/3 da soma das áreas das salas de aula.
Área mínima recomendada 1/2 da soma das áreas das salas de aula.
Dimensões mínimas exigidas Não se aplica.
Quadro – Dimensionamento mínimo dos ambientes para pátio descoberto com parque infantil
Fonte: Elaborado pelos autores.
Características e materiais
Aparelhos e peças Quantidade
recomendados
Aproximadamente uma a cada
Torneira Uso geral.
10 m.
Arandelas, postes/fluorescentes Observar projeto de elétrica e
Luminárias/lâmpadas
compactas ou LED. iluminação.
Quadro – Instalações básicas – elétricas, hidráulicas, louças e metais para pátio descoberto com parque infantil
Fonte: Elaborado pelos autores.
178
Pátio descoberto com parque infantil
Durabilidade e manutenibilidade
Iluminação natural
(relação mínima entre área Iluminação artificial
Ambiente
de esquadrias externas e nível de iluminamento (lux)
área de piso do ambiente)
Pátio descoberto Não se aplica. Não se aplica.
Quadro – Níveis mínimos de iluminação natural e artificial para pátio descoberto com parque infantil
Fonte: Elaborado pelos autores.
179
35 Quadra coberta
Funcionalidade e acessibilidade
Requisitos Dimensões
Área mínima exigida Não se aplica.
Dimensões mínimas exigidas Não se aplica.
Quadro – Dimensionamento mínimo dos ambientes para quadra coberta
Fonte: Elaborado pelos autores.
Características e materiais
Aparelhos e peças Quantidade
recomendados
Torneira Uso geral. No mínimo um.
De sobrepor, com gradil pro-
Observar projeto de elétrica e
Luminárias/lâmpadas tetor/lâmpada de luz mista ou
iluminação.
LED.
Quadro – Instalações básicas – elétricas, hidráulicas, louças e metais para quadra coberta
Fonte: Elaborado pelos autores.
Durabilidade e manutenibilidade
180
Quadra coberta
Iluminação natural
(relação mínima entre área Iluminação artificial
Ambiente
de esquadrias externas e nível de iluminamento (lux)
área de piso do ambiente)
Quadra coberta Não se aplica. 150
Quadro – Níveis mínimos de iluminação natural e artificial para quadra coberta
Fonte: Elaborado pelos autores.
181
4.8 Circulação
Os corredores e os espaços que interligam diferentes ambientes são denominados
áreas de circulação.
Funcionalidade e acessibilidade
Requisitos Dimensões
Área mínima exigida Não se aplica.
Dimensões mínimas exigidas 1,00 m para área administrativa e de serviço.
1,50 m para área pedagógica.
Quadro – Dimensionamento mínimo dos ambientes para corredores internos
Fonte: Elaborado pelos autores.
Características e materiais
Aparelhos e peças Quantidade
recomendados
De sobrepor ou embutir/
Observar projeto de elétrica e
Luminárias/lâmpadas fluorescentes tubulares ou
iluminação.
LED.
Observar projeto de prevenção
Luminárias De emergência.
contra incêndio.
Quadro – Instalações básicas – elétricas, hidráulicas, louças e metais para corredores internos
Fonte: Elaborado pelos autores.
Durabilidade e manutenibilidade
182
Desempenho térmico e lumínico
Iluminação natural
(relação mínima entre área Iluminação artificial
Ambiente
de esquadrias externas e nível de iluminamento (lux)
área de piso do ambiente)
Corredor interno Não se aplica. 100
Quadro – Níveis mínimos de iluminação natural e artificial para corredores internos
Fonte: Elaborado pelos autores.
183
Apresentação de projetos
Veja, a seguir, os principais documentos que fazem parte do projeto, visando a uma
representação correta e precisa das peças gráficas e dos documentos textuais. A clareza na
representação é fundamental para a execução adequada das soluções de projeto no canteiro
de obras.
185
Documento Informações básicas
186
Documento Informações básicas
187
5.2 Projeto de estruturas
A seguir, é descrito o conjunto de peças técnicas que deve ser apresentado, compondo
o projeto de estrutura.
188
Documento Informações básicas
• Parâmetros de cálculo.
• Esquema estrutural adotado.
• Carregamentos atuantes e dimensionamento de todas as peças
Memória de cálculo
estruturais.
• Identificação das peças estruturais.
• Resumo de cargas nas fundações.
Quadro – Informações básicas dos projetos de estruturas
Fonte: Elaborado pelos autores.
189
5.3 Projeto hidrossanitário
A seguir, é descrito o conjunto de peças técnicas que deve ser apresentado, compondo
o projeto de estrutura.
190
Documento Informações básicas
191
5.4 Projeto elétrico
A seguir, é descrito o conjunto de peças técnicas que deve ser apresentado compondo
o projeto elétrico.
192
Documento Informações básicas
5.6 Cronograma
A seguir, são descritas informações quanto à apresentação do cronograma físico
financeiro.
193
Documento Informações básicas
• Conceituação do projeto.
• Normas adotadas.
• Premissas básicas adotadas durante o projeto.
Memorial descritivo
• Objetivos do projeto.
• Detalhamento de materiais empregados na obra.
• Detalhes importantes para o entendimento completo do projeto.
Quadro – Informações básicas do memorial descritivo do projeto
Fonte: Elaborado pelos autores.
194
Referências
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 9050: Acessibilidade a
edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, 2020.
196
Índice remissivo
Ambientes administrativos
recepção/atendimento ao público 56, 57, 58
secretaria/orientação 59, 60, 61,62
sala de reunião/sala de professores 63, 64, 65
coordenação pedagógica 67, 68, 69, 70
diretoria 71, 72, 73, 74
almoxarifado/depósito 75, 76, 77, 78
Ambientes de aprendizagem
salas de aula 80, 81, 82, 83,84
sala multiuso/sala de artes plásticas 85, 86, 87, 88,89
sala multiuso/multimeios 90, 91, 92, 93
sala multiuso – sala de dança, teatro, jogos 94, 95, 96,97
laboratório de informática 98, 99, 100,101
laboratório escolar 102, 103, 104,105
sala de educação a distância (EaD) 106, 107, 108
biblioteca/sala de leitura 109,110,111,112
sala de recursos multifuncionais 113, 114, 115, 116
Ambientes de higiene
sanitários para alunos 118, 119, 120, 121
sanitários para funcionários/público adulto 122, 123, 124, 125, 126
vestiários para alunos 127, 128, 129,130
Ambientes de serviços
recepção/pré-higienização 144, 145, 146
cozinha 147, 148, 149, 150, 151
despensa 152, 153, 154
depósito de material de limpeza 155, 156, 157
área de serviço/lavanderia 158, 159, 160
198
copa 161, 162, 163
vestiários 164, 165, 166
depósito de lixo 167,168
depósito de gás 169, 170
estacionamento 171, 172
pátio de serviço 173,174
199
201