10 - 4 - ÁREAS - 3º Ano - Amadurecimento e Longevidade
10 - 4 - ÁREAS - 3º Ano - Amadurecimento e Longevidade
10 - 4 - ÁREAS - 3º Ano - Amadurecimento e Longevidade
Construção
Coordenação de Ações de Aprendizagem
Alexandre Marini
André Delfino
Camila Gomes Cunha
Cláudia do Rosário Silva Mendes
Kátia de Laura Borges
Samira Maria Araújo
Escola de Formação
CHS - Glenda Aparecida Martins, Elisa Moreira De Aguiar, Fabio Rossi Silva,
Eduardo Luiz Silva Dias, Valdemar Sebastião Dos Santos
MAT - Selmara Ribeiro Da Silva, Marcio Lucio Cezar -
CNT - Wenderson Francisco De Almeida, Rafael Barbosa Santos, Leonardo
Medeiros De Souza, Adelina Gomes De Azevedo
LGG - Adriel Lima De Oliveira, Eduardo Leles Maciel De Deus, Márcia Cristina
Pereira Francisco, Lídia Das Chagas Pedro
Colaboração
Bruno Marques Fonseca
Estefane Kessen Costa
Maria Oliveira
Rodrigo Aires
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3º ano - Ensino Médio
Sumário
Apresentação 4
Introdução 5
Ementa do macrotema 5
Abordagem pedagógica 5
■ Práticas Comunicativas e Criativas 6
■ Núcleo de Inovação Matemática 7
■ Saberes e Investigação da Natureza 7
■ Humanidades e Ciências Sociais 8
Objetivos de aprendizagem 8
Planejamento 10
Práticas Comunicativas e Criativas 16
Área do Conhecimento: Linguagens e suas Tecnologias 16
1º Bimestre - Longevidade e amadurecimento: concepções e implicações 16
2º Bimestre - Desafios e perspectivas da vivência intergeracional 22
3º Bimestre - O agora e o amanhã: o poder das escolhas 27
4º Bimestre - Pilares da educação ao longo da vida 32
Núcleo de Inovação Matemática 46
Área do Conhecimento: Matemática e suas Tecnologias 46
1º Bimestre - Análise demográfica para a formulação de políticas públicas 46
2º Bimestre - Ciência dos números em longevidade e saúde 50
3º Bimestre - Investimentos para uma vida longa 53
4º Bimestre - Pilares da educação ao longo da vida 55
Saberes e Investigação da Natureza 60
Área do Conhecimento: Ciências da Natureza e suas Tecnologias 60
1º Bimestre - Envelhecimento e problemas de saúde 60
2º Bimestre - Tecnologia e envelhecimento: benefícios e desafios 63
3º Bimestre - Planejamento para uma vida longeva saudável 66
4º Bimestre - Pilares da educação ao longo da vida 69
Humanidades e Ciências Sociais 72
Área do Conhecimento: Ciências Humanas e Sociais Aplicadas 72
1º Bimestre: Cultura, gerações e diferenças sociais 73
2º Bimestre: Tempos de mudança 81
3º Bimestre: Longevidade, qualidade e fim da vida 89
4º Bimestre - Pilares da educação ao longo da vida 95
Anexo 98
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3º ano - Ensino Médio
Apresentação
O Itinerário Formativo é composto por Unidades Curriculares, que se organizam em
Componentes Curriculares. As Unidades Curriculares se estruturam de duas formas: aquelas
que são mantidas na matriz ao longo do ensino médio, como o Projeto de Vida e a
Preparação para o Mundo do Trabalho, e aquelas que permitem a escolha anual pelos
estudantes, como as Eletivas e o Aprofundamento nas Áreas do Conhecimento.
O Itinerário Formativo, parte diversificada do Currículo Referência de Minas Gerais,
tem uma função importante na trajetória escolar dos estudantes, pois estabelece o diálogo
com os contextos de vida dos estudantes e com a realidade atual. Assim, um dos principais
propósitos do Aprofundamento nas Áreas do Conhecimento é a promoção de abordagens
práticas e contextualizadas, valorizando os saberes trazidos pelas Áreas do Conhecimento.
Ao conectar os saberes da Formação Geral Básica e o Projeto de Vida dos estudantes,
o Aprofundamento nas Áreas do Conhecimento tem como objetivos: produzir
conhecimentos, criar possibilidades de aprofundar e ampliar aprendizagens, intervir na
realidade sociocultural, incentivar a ação de empreender como uma atividade profissional,
ou ter a si mesmo como objeto desse empreender, isto é, empreender-se.
Cada Unidade Curricular do Aprofundamento nas Áreas do Conhecimento é
composta por 4 Componentes Curriculares. A unidade curricular Aprofundamento nas
Áreas do Conhecimento para o 1º ano diurno, oferta componentes curriculares de cada uma
das 4 áreas para todas as turmas da rede. Para o 2º ano e 3º ano, em 2024, mantém-se a
estrutura de oferta de 4 componentes curriculares, porém organizados de formas diversas
que possibilitaram 12 arranjos distintos, assegurando que os estudantes possam, com as
equipes escolares, escolher qual dos Aprofundamentos é mais compatível com seu projeto
de vida. Neste documento, o professor encontrará as orientações para a implementação do
Aprofundamento que integra as quatro áreas de conhecimento, contendo a seguinte
estrutura:
● Introdução à unidade curricular;
● Ementa do macrotema;
● Abordagem pedagógica;
● Objetivos de aprendizagem;
● Planos de curso contendo sugestões de organização de trabalho com subtemas,
habilidades gerais, específicas e estratégias de ensino aprendizagem.
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3º ano - Ensino Médio
Introdução
Linguagens e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias, Ciências da Natureza
e suas Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas se integram a partir do
macrotema “Amadurecimento e Longevidade” para oferecer uma unidade curricular com
quatro componentes que procuram articular conhecimentos correlatos a essa temática em
seus aspectos sócio-culturais, políticos, econômicos, urbanísticos, biológicos, ambientais,
entre outros.
Ementa do macrotema
“AMADURECIMENTO E LONGEVIDADE”
Abordagem pedagógica
O propósito do trabalho com o tema "Amadurecimento e Longevidade" no contexto
do Ensino Médio visa a engajar os estudantes não somente nas perspectivas da terceira
idade, mas abranger o amadurecimento infantil, juvenil e a vida adulta, procurando
instigá-los na transformação de atitudes e nas políticas e práticas relacionadas a esse tema,
desempenhando um papel significativo na redefinição da percepção cultural do
envelhecimento no século XXI.
Por meio de uma educação focada no amadurecimento humano em todas as suas
fases, almeja-se uma reflexão aprofundada sobre os diversos ciclos de vida que compõem a
existência humana. Ao compreenderem esses ciclos de maneira natural, saudável e
participativa, os estudantes podem ser motivados a contribuir de forma ativa para o
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3º ano - Ensino Médio
bem-estar social e comunitário, tanto da população idosa quanto de todas as faixas etárias,
em sua localidade ou região.
Essa abordagem não só promove uma compreensão mais ampliada do
amadurecimento humano, mas também oferece uma perspectiva educacional que
transcende os limites da sala de aula, preparando os estudantes para serem cidadãos
conscientes e empáticos, capazes de contribuir para a sociedade em todas as suas etapas de
vida. Ao abraçar a complexidade e a diversidade dos processos de amadurecimento,
estamos contribuindo para a formação de indivíduos mais sensíveis às necessidades do
próximo e mais aptos a construir uma sociedade intergeracional mais harmoniosa e coesa.
As metodologias sugeridas objetivam a integração dos componentes curriculares,
fomentando o diálogo constante entre os saberes de forma inter e transdisciplinar. E ao
mesmo tempo, convida os estudantes a fazerem uma imersão em pensamentos mais
complexos, levando-os a vivenciar e estimular o posicionamento crítico e argumentativo e,
acima de tudo, capacitando-os a desempenhar um papel ativo e colaborativo na sociedade.
É fundamental que o trabalho nesta Unidade Curricular seja construído de maneira
dialogada e coletiva entre os professores dos quatro componentes curriculares, a qual
culminará nas atividades conjuntas do 4º bimestre sugeridas no plano de curso.
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3º ano - Ensino Médio
mais profunda das interações entre linguagem e experiência humana, enriquecendo assim a
visão que temos sobre o contínuo amadurecimento ao longo da vida.
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3º ano - Ensino Médio
Objetivos de aprendizagem
Ao final do ano, os estudantes devem ser capazes de:
● Desenvolver habilidades para se relacionar com pessoas de diferentes idades,
origens e culturas, de maneira responsável e ética;
● Usar uma linguagem respeitosa e inclusiva ao falar sobre questões relacionadas à
idade e longevidade;
● Compreender as diferentes fases da vida humana nos aspectos do desenvolvimento
social, econômico e cognitivo e as inter-relações entre essas fases;
● Evitar preconceitos e julgamentos como formas eficientes para combater os conflitos
de gerações;
● Ter maior empatia, respeito e interação com pessoas que estão em diferentes etapas
da vida, compreendendo suas perspectivas e desafios;
● Ponderar as próprias crenças, previamente concebidas ou não, que podem
influenciar a interação com as demais pessoas, levando em consideração valores
universais e a qualidade das relações profissionais e interpessoais;
● Refletir sobre seu próprio processo de amadurecimento, suas perspectivas e atitudes
no presente e a relação delas com o futuro;
● Argumentar sobre os fenômenos científicos acerca da relação do envelhecimento e
os problemas de saúde;
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3º ano - Ensino Médio
Amadurecimento e Longevidade
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3º ano - Ensino Médio
Planejamento
De acordo com a UNESCO (2010)1, a educação ao longo da vida deve basear-se em
quatro pilares:
● Aprender a conhecer, para beneficiar-se das oportunidades oferecidas pela educação
ao longo da vida;
● Aprender a fazer, para tornar-se uma pessoa apta a enfrentar numerosas situações e
a trabalhar em equipe;
● Aprender a conviver, para se ter a compreensão do outro e a percepção das
interdependências, realizar projetos comuns e preparar-se para gerenciar conflitos,
no respeito pelos valores do pluralismo, da compreensão mútua e da paz;
● Aprender a ser, para desenvolver a personalidade e estar em condições de agir com
uma capacidade cada vez maior de autonomia, discernimento e responsabilidade
pessoal (UNESCO, 2010).
Focado nas perspectivas do macrotema Amadurecimento e Longevidade, nesses
pilares da educação instituídos pela UNESCO e na Pirâmide de Aprendizagem (figura a
seguir), o trabalho do 4º bimestre será voltado, principalmente, para a prática do
conhecimento, para a aprendizagem colaborativa, para a convivência, o fazer, o ensinar,
atribuindo significado à aprendizagem e experiências de vida.
1
Documento EDUCAÇÃO: Um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional
sobre Educação para o século XXI. Disponível em:
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ue000009.pdf. Acesso em: 16 out. 2023.
Estado de Minas Gerais - 2024
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3º ano - Ensino Médio
Para tanto, o 4º bimestre será dividido em três momentos, em referência aos Pilares
da educação ao longo da vida, aqui definidos como: 1- Momentos de Aprender, 2-
Momentos de Conviver e 3- Momentos de Fazer. Importante ressaltar que a promoção do
“Aprender a Ser” perpassa todos os outros, pois as aprendizagens estão intrinsecamente
ligadas umas às outras. Afinal, ao conviver, também aprende-se; para fazer, o/a estudante
tem que aprender e está constantemente convivendo com professores e colegas.
A seguir, será explicado o passo a passo detalhado para a organização pedagógica
dos professores dos quatro componentes curriculares do Aprofundamento com a
Coordenação, o que depois será transformada em uma planilha de monitoramento mais
sucinta, anexa a este documento.
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3º ano - Ensino Médio
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3º ano - Ensino Médio
1- “Momentos de Aprender”
Momento dedicado para aprendizagem de algo novo referente ao macrotema ou
para aprofundamento do que já foi abordado em outros bimestres, em consonância com o
macrotema Amadurecimento e Longevidade. Os estudantes devem ser subsidiados com
materiais de apoio como livros, artigos, jornais, revistas, vídeos, podcasts; participar de
palestras, oficinas, rodas de conversa para tratarem sobre os subtemas selecionados e fazer
pesquisa, análise, sistematização, decodificação e síntese do que foi estudado.
IMPORTANTE! Registros devem ser realizados em forma de diário de bordo,
relatórios, depoimentos, entrevistas, textos, infográficos, fotografias, vídeos, mapas
mentais. Eles serão essenciais para acompanhamento de cada etapa do trabalho
pedagógico, para avaliação do aprendizado e para exposição de resultados do processo de
aprendizagem.
“Momentos de conviver”
Coisa bonita e boa é conviver com diferentes pessoas, de diferentes idades, interagir
em distintas situações, preocupar-se com os outros, trocar e multiplicar a energia que
emana de nossos seres. Importante é ganhar e dar atenção despretensiosa, um abraço
apertado, ter conversas de qualidade e atenciosas e criar/reforçar laços construtivos. Para
não nos sentirmos sós, num mundo de 8 bilhões de pessoas, precisamos de convívio e
vínculos sociais que vão além das mídias digitais que, muitas vezes, não promovem relações
sociais, nem humanas. Condição própria do ser humano é viver em sociedade, pois todos
nós precisamos uns dos outros.
Assim, a proposta para esse Momento é oferecer atividades de convivência
intergeracional que podem acontecer na escola, na casa dos estudantes, em ambientes
diversos da comunidade: igrejas, praças, parques, áreas verdes, centros culturais; promover
o convívio entre os diferentes grupos que compõem o espaço urbano; reforçar a identidade
da comunidade e proporcionar atividades de lazer e aprendizagem. Além do mais, colocar
pais e outras pessoas da comunidade em atividades pedagógicas como protagonistas
também fortalece a aprendizagem entre si.
Obs.: Professores, convidem profissionais e pessoas da comunidade que podem
ajudar a executar as atividades.
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3º ano - Ensino Médio
“Momentos de Fazer”
Este momento tem por objetivo sair da teoria e permitir aos alunos colocar em
prática o conhecimento adquirido em sala de aula, de forma a integrar educação e ação
social e beneficiar a comunidade de alguma forma.
Os estudantes terão a chance de demonstrar protagonismo, engajamento e
criatividade, pois eles serão responsáveis por escolher e executar as estratégias, mediados e
acompanhados pelos professores deste aprofundamento. Os docentes orientarão os
estudantes, mas darão a autonomia necessária para que eles adaptem os conhecimentos
teóricos para a prática social e profissional, além de mediar momentos de desenvolvimento
de habilidades socioemocionais, como empatia, colaboração, trabalho em equipe,
autoconfiança, comunicação, escuta ativa, responsabilidade, autonomia e demais
atribuições necessárias para a educação integral do estudante. Ou seja, espera-se preparar
estudantes e cidadãos participativos, criativos e prontos para resolver problemas que
surgem ao longo da vida.
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3º ano - Ensino Médio
maquetes, protótipos e também levar as produções para casa, por meio de tecnologias
móveis ou portáteis: notebooks, tablets, celulares, smartphones. O importante é
compartilhar o conhecimento e apresentar os resultados do processo de ensino e
aprendizagem.
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3º ano - Ensino Médio
2
Texto e vídeo sobre População mundial atinge 8 bilhões de pessoas, disponível em:
https://news.un.org/pt/story/2022/11/1805342.
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3º ano - Ensino Médio
Investigação Científica
EMIFCG01 Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção,
criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.
EMIFCG02 Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e
evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas,
coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça social,
pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.
Eixo Processos Criativos
EMIFCG04 Reconhecer e analisar diferentes manifestações criativas, artísticas e culturais, por meio de vivências
presenciais e virtuais que ampliem a visão de mundo, sensibilidade, criticidade e criatividade.
Eixo mediação e intervenção sociocultural
EMIFCG07 Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e incorporando
valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a tomada de decisões conscientes, consequentes,
colaborativas e responsáveis.
EMIFCG08 Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo com empatia,
flexibilidade e resiliência para promover o diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o
combate ao preconceito e a valorização da diversidade.
Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes
Investigação Científica
EMIFLGG01 Investigar e analisar a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de sentido de enunciados e
discursos materializados nas diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento; música;
linguagens corporais e do movimento, entre outras), situando-os no contexto de um ou mais campos de
atuação social e considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias.
EMIFLGG03 Selecionar e sistemazar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de
campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre português brasileiro, língua(s) e/ou
linguagem(ns) específicas, visando fundamentar reflexões e hipóteses sobre a organização, o funcionamento
e/ou os efeitos de sentido de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e linguagens (imagens
estáticas e em movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), identificando os
diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos
recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.
Eixo Processos Criativos
EMIFLGG04 Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e reflexão crítica sobre
obras ou eventos de diferentes práticas artísticas, culturais e/ou corporais, ampliando o repertório/domínio
pessoal sobre o funcionamento e os recursos da(s) língua(s) ou da(s) linguagem(ns).
Eixo Mediação e Intervenção Sociocultural
EMIFLGG07 Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais passíveis de mediação e intervenção por
meio de práticas de linguagens.
1. Explicar o que é um mapa mental e como fazê-lo (sugestões de modelos e ferramentas para criá-los nas
referências). Fazer uma dinâmica na qual os estudantes criarão um mapa mental no caderno para
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3º ano - Ensino Médio
responderem algumas perguntas: “Como você caracteriza alguém que tem de 15 a 20 anos? E alguém
que tem de 25 a 35 anos? O que você pensa que é ser jovem? O que vem à sua mente quando pensa
numa pessoa de 40 a 60 anos? E uma pessoa com 65 anos ou mais?”. Peça alguns estudantes que
expliquem como eles percebem e representaram cada grupo etário e a partir das respostas, introduzir o
macrotema deste Aprofundamento: amadurecimento e longevidade, discutir sobre as percepções dos
estudantes e os estereótipos criados para cada fase da vida e o quanto eles podem limitar, criar rótulos,
ditar comportamentos e padronizar pessoas de forma preconceituosa;
2. Aplicar a metodologia ativa sala de aula invertida, organizando os estudantes em grupos para que
pesquisem e tragam características, aspirações, valores e curiosidades sobre as gerações: Baby Boomers,
X, Y, Z e Alpha. Após apresentação de todas elas pelos estudantes, pedir que eles criem, no caderno,
uma linha do tempo, usando palavras e imagens para representá-las (sugestões de materiais nas
referências);
3. Usar a obra “A persistência da memória”, de Salvador Dalí, tendo como referência os relógios que se
derretem e representam um tempo que passa de forma diferente, para refletir sobre: “O que é o
tempo”?, “Como o tempo é retratado nesta obra de Dalí?”, “O tempo pode ser moldado”? “Em que
pensamos quando perguntamos “que horas são” ou “que dia é hoje”?, “Somos escravos do relógio”?,
“Como ele influencia a vida dos seres humanos que estão em diferentes fases da vida?”. Mediar a
criação de uma releitura da obra “A persistência da memória”, usando a tecnologia digital (Bing, Canva)
ou colagens, imagens, desenhos, pintura;
4. Mediar a análise de gráficos das Nações Unidas com as projeções dos perfis demográficos no mundo
até 2.100 (informações em Língua Inglesa) e compará-los aos dados da Pirâmide Etária da população
brasileira 2012-2022, feita pelo IBGE, e outros dados do IBGE. Promover uma roda de conversa para
reflexão sobre o que os dados trazem sobre a longevidade da população mundial e brasileira; como os
estudantes percebem o envelhecimento populacional na cidade e na família deles; quais as mudanças
que eles acreditam que ocorrerão ao longo dos anos devido ao envelhecimento populacional. Fazer uma
análise do texto: Oito mitos sobre um mundo com 8 bilhões de pessoas e criar um fanzine ou e-zine
sobre um mundo com 8 milhões de habitantes, dentre elas pessoas tão longevas (todos os materiais
sugeridos nesta estratégia estão nas referências bibliográficas).
5. Pesquisar, com os estudantes, os significados trazidos por dicionários (físico ou online, em inglês e
português) do que é amadurecimento e longevidade, escrever os significados no caderno com o cuidado
de citar as fontes utilizadas. Após, promover uma pesquisa (por questionário, entrevista, google
formulário) com familiares e membros da comunidade de diferentes gerações sobre o que é
amadurecimento; se eles sentem-se maduros; em que momentos sentiram que estavam
amadurecendo; quais características de uma pessoa madura; se querem ter uma vida bem longa; o que
fazem para ter uma vida longa e saudável; quais implicações dos atos/escolhas da juventude deles na
vida adulta e idosa. Se possível, usar tecnologias digitais. Fazer análise dos resultados da pesquisa,
conhecer algumas experiências, concepções e discutir as sensações, pensamentos, opiniões dos
entrevistados e dos estudantes a respeito das perguntas que direcionaram a pesquisa. Escrever um
relatório dos resultados alcançados;
6. Refletir sobre músicas como “Trem bala” de Ana Vilela, “Tempo Perdido”, de Legião Urbana,
“Realidade”, de Fundo de Quintal, e canções em Língua Inglesa (sugestões disponíveis em FLYNN, 2023),
e tratar sobre o amadurecimento, de modo que os estudantes entendam que amadurecer é um
processo que acontece ao longo de toda nossa existência e que a vida possui momentos bons e difíceis,
que é preciso aprender com os desafios e desfrutar os bons momentos, que a longevidade e a qualidade
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3º ano - Ensino Médio
de vida se consegue é a cada dia bem vivido. Escrever um texto para estabelecer relações entre a música
estudada e conhecimentos prévios, vivências, valores e crenças;
8. Levar pequenos recortes de textos e/ou frases provocativas, como por exemplo: “A infância é a idade
das interrogações, a juventude a das afirmações, a velhice a das negações” de Paolo Mantegazza3
(outras sugestões nas referências), dividir os estudantes em grupos e dar a cada um deles textos e/ou
frases para que discutam e reflitam sobre o tema. Os estudantes vão apresentar para os demais colegas
seu texto e/ou frases provocativas e exporem suas conclusões. Com os trechos que eles não
concordarem, devem reescrevê-los e explicar o porquê.
9. Usar um jogo de RPG ou de tabuleiro que retrate situações da vida real, para desenvolver concepções de
amadurecimento. A ideia é conceituar o que são esses jogos, listar quais os jogos dessa modalidade os
estudantes conhecem, levar um jogo que exemplifique a questão do amadurecimento e as fases da vida
(há exemplos de jogos e plano de aula nas referências bibliográficas do bimestre).
10. Discutir as implicações da terminologia aging (envelhecimento), em Língua Inglesa, acerca do processo
de envelhecimento, explicitando o efeito que o gerúndio (uso do -ing) promove sobre o substantivo e
verbo age (que significa idade e envelhecer). Ressaltar a interconexão entre a língua e identidade
cultural, que toda língua traz imersa em si a cultura de um povo, que é como ele enxerga a vida
(Exemplo: o vocábulo aging: envelhecimento, que é visto enquanto processo e essa concepção do
envelhecer enquanto processo está refletida nas próprias desinências; outro exemplo seria grow old).
Registrar no caderno uma nota reflexiva sob o título “Pay Attention”, no qual os estudantes registrarão o
que entenderam sobre o efeito do gerúndio em aging e qual é a sua diferença em relação ao Present
Continuous e Past Continuous.
Ponto de atenção! É importante que os estudantes entendam que assim como as juventudes são diversas,
por possuírem realidades, experiências, corpos, culturas, linguagens, formas de sociabilidade diferenciadas; o
envelhecimento humano é entendido como um processo influenciado por diversos fatores, que,
consequentemente, implicam em diferentes jeitos de ser e de viver.
Avaliação
A avaliação no Itinerário Formativo tem como premissa oportunizar ao estudante o desenvolvimento da
metacognição, acentuando sua natureza processual e formativa. O fato de não haver reprovação nos
componentes curriculares do Itinerário Formativo não significa que estes não devam ser avaliados. Deve-se
garantir preferencialmente a autoavaliação, bem como o “feedback” do professor quanto à apropriação de
habilidades e competências, visando o avanço contínuo do estudante.
3
Paolo Mantegazza (1831-1910) foi um neurologista, fisiologista e antropólogo italiano. Notável por
ter isolado a cocaína da coca, que utilizou em experimentos, investigando seus efeitos psicológicos em
humanos. Também é conhecido como escritor de ficção.
Estado de Minas Gerais - 2024
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3º ano - Ensino Médio
Para fins técnico-didáticos, o professor deverá atribuir notas de 60 a 100 pontos anuais para cada
estudante. Assim, é primordial definir critérios para essa distribuição, demonstrando aos estudantes a
importância do processo de aprimoramento e adequação, ajustando a mediação da aprendizagem,
qualificando-a ainda mais ao perfil dos estudantes e à realidade local.
Proposta de Avaliação
As estratégias propostas para o tema "Longevidade e Amadurecimento: Concepções e Implicações"
buscaram envolver os estudantes em reflexões profundas e significativas sobre o envelhecimento, estereótipos
etários e as complexidades do amadurecimento. Elas integram elementos práticos, interativos e reflexivos, de
forma a promover a aprendizagem ativa e a compreensão holística das questões relacionadas à longevidade.
Além disso, objetivaram estimular o pensamento crítico e a empatia em relação às diferentes gerações,
contribuindo para uma discussão mais informada e respeitosa sobre o tema.
Sabemos que vocês, professores, têm autonomia para escolher quais estratégias vão desenvolver ao longo
do bimestre, daí, vocês vão avaliar aquelas que foram trabalhadas com cada turma. Nesse sentido, podem ser
avaliados os itens separadamente ou de forma coletiva, a interação entre os estudantes, a participação e
engajamento dos mesmos.
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3º ano - Ensino Médio
○ O/A estudante, ao explorar o tema amadurecimento por meio de músicas, demonstrou envolvimento e
foi capaz de refletir sobre si, suas vivências, desafios e oportunidades? Soube consolidar essas reflexões
no texto desenvolvido?
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3º ano - Ensino Médio
Sugestão de subtemas:
● Conflitos intergeracionais
● Etarismo, Ageísmo ou Idadismo
● Etarismo e sexismo
● Diversidade linguística entre gerações
● Preconceito Linguístico
● Uso das tecnologias por pessoas de diferentes gerações
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3º ano - Ensino Médio
Empreendedorismo
EMIFCG10 Reconhecer e utilizar qualidades e fragilidades pessoais com confiança para superar desafios e
alcançar objetivos pessoais e profissionais, agindo de forma proativa e empreendedora e perseverando em
situações de estresse, frustração, fracasso e adversidade.
EMIFCG12 Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos presentes e
futuros, identificando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que orientem
escolhas, esforços e ações em relação à sua vida pessoal, profissional e cidadã.
Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes
Investigação Científica
EMIFLGG01 Investigar e analisar a organização, o funcionamento e/ou os efeitos de sentido de enunciados e
discursos materializados nas diversas línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento; música;
linguagens corporais e do movimento, entre outras), situando-os no contexto de um ou mais campos de atuação
social e considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias.
EMIFLGG03 Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de
campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre português brasileiro, língua(s) e/ou
linguagem(ns) específicas, visando fundamentar reflexões e hipóteses sobre a organização, o funcionamento
e/ou os efeitos de sentido de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e linguagens (imagens
estáticas e em movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), identificando os
diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos
recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.
Processos Criativos
EMIFLGG04 Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e reflexão crítica sobre
obras ou eventos de diferentes práticas artísticas, culturais e/ou corporais, ampliando o repertório/domínio
pessoal sobre o funcionamento e os recursos da(s) língua(s) ou da(s) linguagem(ns).
EMIFLGG05 Selecionar e mobilizar intencionalmente, em um ou mais campos de atuação social, recursos
criativos de diferentes línguas e linguagens (imagens estáticas e em movimento; música; linguagens corporais e
do movimento, entre outras), para participar de projetos e/ou processos criativos.
Mediação e Intervenção Sociocultural
EMIFLGG07 Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais passíveis de mediação e intervenção por
meio de práticas de linguagem.
EMIFLGG08 Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das práticas de linguagem para
propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre formas de interação e de atuação
social, artístico-cultural ou ambiental, visando colaborar para o convívio democrático e republicano com a
diversidade humana e para o cuidado com o meio ambiente.
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3º ano - Ensino Médio
3. Exibir o vídeo em que estudantes de Biomedicina criticam estudante de 40 anos por causa da idade dela
(https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/video-de-universitarias-do-interior-de-sp-debochando-de-cole
ga-de-40-anos-gera-indignacao-na-redes-sociais/). Levar matérias publicadas na época para os
estudantes analisarem-nas (sugestões nas referências). Organizar a turma em grupos, de modo que
cada um assuma o lugar das seguintes pessoas: a estudante de 40 anos, os diretores da Universidade,
membros da família da estudante, as 3 estudantes que cometeram o etarismo, os demais colegas de
curso e façam um roteiro e um debate regrado (sugestão de material nas referências). Trabalhar a
argumentação escrita e oral, formas de combater o sexismo e etarismo e a importância do respeito e da
empatia em todos os ambientes sociais.
5. Explicar o que é preconceito linguístico. Após, criar um glossário com gírias, palavras e expressões mais
populares entre os jovens e outro com gírias, palavras e expressões típicas de outras gerações, a partir
de pesquisas, entrevistas e observação. Ressaltar a beleza da diversidade linguística entre as geração,
que os termos e palavras evoluem ao longo do tempo, pois a linguagem reflete a cultura e a sociedade,
como as palavras podem ter valores semânticos diferentes para jovens e idosos e como o uso da língua
pode gerar preconceito linguístico e conflitos intergeracionais. O glossário pode ser publicado em
formato impresso ou digital para que os estudantes e a comunidade em geral possam acessá-lo e, a
partir do entendimento do uso da língua portuguesa, reduzir o preconceito linguístico. Pode ser feito
em grupos e cada um apresentará sua produção (sugestão de glossário nas referências).
6. Criar um jogo de cartas com frases instigantes retiradas da Cartilha “QUEM NUNCA? Reflexões sobre o
preconceito em razão da idade” e do texto: “Percepção: o que os jovens pensam sobre a terceira idade”
(ambos nas referências), dentre outros materiais, para que os estudantes falem sobre questões
relacionadas aos conflitos intergeracionais, etarismo e sexismo, exercitem a reflexão e o diálogo, digam
se já praticaram ou sofreram etarismo. Ex.: “Para os jovens, os idosos são “seres de outro mundo",
“Idosos não sabem lidar com tecnologia, são ultrapassados”, “Você não tem idade para isso!”, “Mulher
no volante, perigo constante”. Fazer um fechamento da atividade no caderno com apontamento de
qualidades e fragilidades da comunidade local, bem como mudanças de posturas necessárias para
superar esses preconceitos. Uma reflexão sobre qualidades e fragilidades pessoais sobre o tema deve
ser feita.
7. Levar exemplos de diferentes modos de aprender e de usar as tecnologias digitais para comunicar,
aprender e trabalhar (materiais nas referências) e discutir como a oração: “one size fits all” é falsa.
24
3º ano - Ensino Médio
Mostrar como essas diferenças podem causar conflitos intergeracionais em casa, no ambiente de
trabalho e na escola. A pesquisa citada no artigo “Como as gerações se relacionam com a tecnologia?”
pode ser realizada com os estudantes e pessoas da comunidade de diferentes gerações etárias. Listar
ideias de como as gerações mais jovens podem promover inclusão digital das outras gerações (essas
ideias poderão ser colocadas em prática no 4º bimestre).
9. Trabalhar o filme “Sexta-feira muito louca”4, que tem como premissa a troca de corpos entre uma mãe e
sua filha adolescente que não concordam em coisa nenhuma. Usar um fórum de discussão ou
“comunidade” ou “board” na internet ou em cartolinas, para refletir sobre: “O que o cinema pode nos
ensinar sobre as relações intergeracionais?”; “O que é um choque geracional?”; “O que faríamos se
fossemos obrigados a ocupar o lugar de nossos pais ou avós, assumindo as responsabilidades deles?”;
“E se uma pessoa mais velha ocupasse o seu corpo, que desafios enfrentaria?”; “Como viver “na pele”
de outra pessoa o ajudaria a rever as suas atitudes?”; “Será que precisamos viver a vida do outro para
entender as suas dificuldades?”; “O que é empatia e como exercê-la?”; “Que benefícios a união dos
pontos positivos de cada geração pode trazer para a sociedade?”; “O que podemos aprender e ensinar
para as gerações mais velhas?”; “Como gerações diferentes podem se completar?”. Escolher uma cena
do filme e recriá-la na sala.
10. Trabalhar a canção “Time in on my side” da banda The Rolling Stones, para que a turma analise a letra.
Depois, perguntar aos estudantes, “Is time on your side?”? Trazer pontos de vista diferentes acerca do
significado da letra e colher opiniões do que se entende sobre “o tempo está ao meu lado”. Como
atividade de follow-up, pedir aos estudantes que entrevistem dois idosos e realizem as ações: 1º
mostrem um trecho da música e expliquem sua letra; 2º perguntem aos idosos se, após passados alguns
anos de vida, eles possuem a mesma perspectiva do jovem que cantava aquela canção; 3º incluam
informações se sua visão de vida era semelhante àquela do compositor? Por último, fazer um
fechamento em sala de aula para compartilhar o resultado das entrevistas/conversas com os idosos.
Pedir os estudantes que escrevam uma pequena autobiografia que os levem a: (1) comparar o que
ouviram à sua própria visão de vida, (2) perceber como as histórias dos idosos podem ajudá-los na
compreensão das diferenças e possíveis conflitos existentes entre as duas gerações; (3) pensar em
possibilidades para se tornarem mais tolerantes diante da diferença de idade e visão de mundo.
11. Voltar na “árvore de problemas” feita no início do bimestre, fazer alterações, caso necessário, e criar
uma “árvore de objetivos”, também chamada “árvore de soluções”, a qual trará a representação gráfica
do tema central (conflitos intergeracionais), os meios para solucioná-los e os efeitos positivos que
podem provocar no público-alvo: uma melhor convivência entre pessoas de diferentes gerações.
Sugestões de como fazer a árvore de soluções estão disponíveis em:
https://blog.portaleducacao.com.br/arvores-de-problemas-e-objetivos/ e em:
https://www.redetekoha.com.br/teoria-da-mudanca-arvore-de-solucoes/.
4
(Freak Friday – 2003) é um filme dirigido por Mark Waters e estrelado por Jamie Lee (Tess) e Lindsay
Lohan (Anna).
Estado de Minas Gerais - 2024
25
3º ano - Ensino Médio
Propostas de Avaliação
Sabemos que vocês, professores, têm autonomia para escolher quais estratégias vão desenvolver ao longo
do bimestre, daí, vocês vão avaliar aquelas que foram trabalhadas com cada turma.
Para todas as estratégias, é importante considerar a participação ativa dos estudantes e a criação de um
ambiente de aprendizagem coletivo. Além disso, os critérios de avaliação podem incluir a qualidade das
contribuições dos estudantes, a sua capacidade de reflexão crítica e as produções escritas e orais durante as
atividades propostas.
Avaliação por Rubrica:
Objetivos Concluído Plenamente Concluído Parcialmente
Criação da Árvore de Construiu de forma eficaz a Árvore de Problemas Construiu, em parte, a Árvore de
Problemas e Árvore de com causas e efeitos do problema central e a Problemas e a Árvore de Soluções.
Soluções para trabalhar Árvore de Soluções, com meios de solucionar o Participou das discussões e da
temas do bimestre problema central e os efeitos positivos que podem escrita de propostas de soluções
provocar no público-alvo. Participou ativamente para os problemas identificados.
das discussões e propôs boas soluções para os
problemas identificados.
Estudo sobre língua, cultura Realizou pesquisas aprofundadas sobre relação Realizou algumas pesquisas sobre
e identidades. Criação, entre língua, cultura e identidades; uso de gírias, língua, cultura e identidades e sobre
apresentação e divulgação palavras e expressões para criação do glossário. uso de gírias, palavras e expressões
do glossário. Debate sobre Participou de forma atuante das discussões sobre para criação do glossário. Participou
preconceito linguístico. preconceito linguístico. Criou e divulgou o das discussões sobre preconceito
glossário de forma criativa e participativa. linguístico. Criou ou ajudou a criar e
a divulgar o glossário.
Participação nas atividades Envolveu-se ativamente em todas as atividades Envolveu-se, em alguma medida,
de aprendizagem coletiva, propostas. Analisou efeitos de sentido de discursos nas atividades propostas. Analisou
reflexiva e lúdica: jogo com de línguas e linguagens e desenvolveu discussões efeitos de sentido de discursos de
frases instigantes; construtivas. Fez conexões interessantes das línguas e linguagens e desenvolveu
brincadeiras e jogos com atividades com os temas do bimestre. Expressou discussões de forma parcial. Fez
familiares; sessão cinema e suas opiniões e vivências, identificando e conexões das atividades com os
sessão comentada; fórum de incorporando valores importantes para si e para o temas do bimestre. Expressou, de
discussão e análise de coletivo. forma parcial, suas opiniões e
música. vivências.
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3º ano - Ensino Médio
Sugestão de subtemas:
● Dilemas pessoais
● Escolhas e amadurecimento
● Relação entre o hoje e o amanhã
● Gratificação imediata x Recompensa futura
● Busca contínua pelo autoconhecimento e autogestão
● Crescimento pessoal e profissional
● Resiliência, autoempoderamento e equilíbrio
Investigação Científica
EMIFCG03 - Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou
propor soluções para problemas diversos.
Processos Criativos
EMIFCG05 - Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções criativas,
originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prática.
EMIFCG06 - Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e
plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores
pretendidos.
Mediação E Intervenção Sociocultural
EMIFCG07 - Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e incorporando
valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a tomada de decisões conscientes, consequentes,
colaborativas e responsáveis.
EMIFCG08 - Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo com empatia,
flexibilidade e resiliência para promover o diálogo, a colaboração, a mediação e resolução de conflitos, o
combate ao preconceito e a valorização da diversidade.
Empreendedorismo
EMIFCG11 - Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e adaptar
metas, identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e produtivos com foco,
persistência e efetividade.
Estado de Minas Gerais - 2024
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3º ano - Ensino Médio
EMIFCG12 - Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos presentes e
futuros, identificando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que orientem
escolhas, esforços e ações em relação à sua vida pessoal, profissional e cidadã.
Investigação Científica
EMIFLGG03 - Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de
campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre português brasileiro, língua(s) e/ou
linguagem(ns) específicas, visando fundamentar reflexões e hipóteses sobre a organização, o funcionamento
e/ou os efeitos de sentido de enunciados e discursos materializados nas diversas línguas e linguagens (imagens
estáticas e em movimento; música; linguagens corporais e do movimento, entre outras), identificando os
diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos
recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.
Mediação E Intervenção Sociocultural
EMIFLGG07 - Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais passíveis de mediação e intervenção por
meio de práticas de linguagem.
Empreendedorismo
EMIFLGG12 - Desenvolver projetos pessoais ou produtivos, utilizando as práticas de linguagens socialmente
relevantes, em diferentes campos de atuação, para formular propostas concretas, articuladas com o projeto de
vida.
Estratégias de Ensino e Aprendizagem
1. Levar a Fábula da Cigarra e da Formiga (sugestão de material disponível em:
https://www.culturagenial.com/a-cigarra-e-a-formiga/.) e abordar os subtemas do bimestre: trabalho,
futuro, planejamento, procrastinação e escolha: Trabalhar agora e divertir depois ou divertir agora e
trabalhar depois? Depois das discussões, propor aos estudantes que recontem essa fábula, trazendo-a
para a atualidade e fazendo uma conexão com a vida presente e futura deles. A recriação pode ser uma
paráfrase da fábula ou recriação com fotos de personagens fictícios.
3. Usar a matéria “Quem quer ser um centenário?”, da Revista Veja Saúde - Setembro de 2023, disponível
em: https://saude.abril.com.br/medicina/quem-quer-ser-um-centenario, para que os estudantes
interpretem informações e dados importantes, dentre eles os 16 ingredientes da longevidade. Fazer
uma enquete com os estudantes para saber quantos e quais desses bons hábitos eles praticam.
Registrar as respostas, pois serão usadas posteriormente. Pedir que os estudantes façam o mesmo
levantamento com pessoas jovens, adultas e idosas da comunidade local, por meio de entrevista ou
28
3º ano - Ensino Médio
formulário on-line. Para apuração dos resultados, usar planilhas, infográficos e/ou relatórios e constatar:
“Quem pratica hábitos mais saudáveis: os estudantes daquela classe ou as pessoas da comunidade que
responderam a pesquisa?”; “A maioria das pessoas que respondeu a pesquisa se preocupa em ter uma
vida longeva e, para isso, tem hábitos saudáveis?”; “Quais reflexões os resultados obtidos provocam nos
estudantes? Há atitudes, hábitos que eles precisam mudar? O que pode ser feito? Como o modo de vida
da comunidade reflete nos hábitos deles?”.
4. Realizar uma dinâmica com post-its, de modo que os estudantes expressem suas opiniões, experiências
e conhecimento a respeito de bebidas alcoólicas, cigarro de papel e de palha e cigarros eletrônicos
(vape, vaper, pod, e-cigarette, e-ciggy, e-pipe, e-cigar e heat not burn). Os post-its podem ser colocados
no quadro, uma análise das respostas será feita e uma discussão sobre esse tópico deve ser começada.
Apresentar materiais com informações, imagens, propagandas, dados (materiais nas referências)
capazes de conscientizar os estudantes a sempre dizerem não para essas substâncias tóxicas, que muito
podem prejudicá-los agora e no futuro. Pesquisar significados de vape, vaper, pod, e-cigarette, e-ciggy,
e-pipe, e-cigar e heat not burn e pedir que eles criem alguma campanha de conscientização para a
comunidade local.
5. Ressaltar a prática do exercício físico como uma das escolhas poderosas para garantir saúde, disposição
e longevidade. Listar tipos de treinamentos utilizados antigamente, que hoje voltam a ser usados pelos
jovens, como por exemplo a calistenia. Levar histórias de superação e longevidade nos esportes, como a
de Beth Gomes, medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos aos 56 anos (reportagem nas referências).
Convidar atletas ou profissionais da área do esporte de rendimento para falarem sobre o que os atletas
têm feito para terem uma carreira mais longeva, citando exemplos atuais como Cristiano Ronaldo e
Messi, ídolos do futebol mundial.
6. Buscar referências em reportagens, documentários, vídeos ou filmes (exemplo: Com a bola toda), que
mostrem como o sedentarismo pode colocar a vida em risco e desenvolver doenças crônicas e que a
adoção de um estilo de vida mais saudável e ativo ajuda no controle do peso corporal, da pressão
arterial, da glicemia (açúcar no sangue) e do estresse. Criar, com os estudantes, uma playlist para
escutarem enquanto exercitam.
7. Explicar o significado de Lifelong Learning (LLL) - aprendizado ao longo da vida -, para tratar a
importância do compromisso com os estudos, os frutos que a aprendizagem pode trazer agora e no
futuro, os benefícios do LLL para a vida pessoal e profissional. Tratar a formação como um modo de
viver, para tanto, trazer exemplos de pessoas da comunidade local que investiram e investem em
aprendizagem ou convidá-las para falar para os estudantes e de outros cidadãos bem sucedidos nos
seus propósitos de vida, incluindo pessoas idosas (sugestão nas referências). Concluir as ações com a
criação de um storyboard, usando uma plataforma digital (Canva ou Miro) ou uma cartolina, para
demonstrar como o avanço da tecnologia, as mudanças nas dinâmicas sociais e profissionais e múltiplas
maneiras de aprender influenciam os diferentes tipos de educação e a aprendizagem ao longo da vida.
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3º ano - Ensino Médio
9. Propor a criação de uma fotomontagem ou colagem digital (sugestão de materiais nas referências) de
como os estudantes se vêem no futuro, a partir do modo que eles vivem hoje, das escolhas que eles
fazem hoje. “Como estarão?”; “Com que aparência?”; “Estarão com saúde?”; “Estarão felizes?”. Pode
ser exibido o vídeo da campanha “Como você se imagina nos seus últimos anos?”, disponível em:
https://youtu.be/PjCU8S0Rdas?si=nbv451F8v1LfGUYV ou o vídeo “Filtro Solar na voz de Pedro Bial”,
disponível em https://www.youtube.com/watch?v=IrcFPAdh1Tw. Aplicativos que fazem modificação
facial, como YouCam Makeup ou FaceApp, podem ser usados para essa atividade. As produções podem
ser expostas em um painel ou mural ou numa galeria virtual, de forma a sensibilizar outros colegas a
também fazerem essa reflexão.
11. Produzir um Action Plan (ver referência em PERSONAL Action Plan) para definir quais serão os projetos
de vida, para que tenham uma vida sustentável agora e, principalmente, no futuro. Trazer o conceito de
qualidade de vida - life quality - por meio de um exercício com utilização da Wheel of Life (ver referência
em NGUYEN) para que, durante a construção do Action Plan, os estudantes incluam metas em pelo
menos cinco áreas da Wheel of Life.
Avaliação
A avaliação no Itinerário Formativo tem como premissa oportunizar ao estudante o desenvolvimento da
metacognição, acentuando sua natureza processual e formativa. O fato de não haver reprovação nos
componentes curriculares do Itinerário Formativo não significa que estes não devam ser avaliados. Deve-se
garantir preferencialmente a autoavaliação, bem como o “feedback” do professor quanto à apropriação de
habilidades e competências, visando o avanço contínuo do estudante.
Para fins técnico-didáticos, o professor deverá atribuir notas de 60 a 100 pontos anuais para cada
estudante. Assim, é primordial definir critérios para essa distribuição, demonstrando aos estudantes a
importância do processo de aprimoramento e adequação, ajustando a mediação da aprendizagem,
qualificando-a ainda mais ao perfil dos estudantes e à realidade local.
Propostas de Avaliação
Realizar um quiz, para o qual os próprios estudantes farão as questões que devem abranger os conceitos
e conhecimentos dos três bimestres anteriores. Você, Professor(a), vai mediar as perguntas, de modo que elas
tenham formatos variados, como questões de múltipla escolha, questões abertas, questões com espaços em
branco a serem completados com palavras-chave relacionadas ao conteúdo; associação do conteúdo da
alternativa a uma única palavra, entre outras. Sugestão para organização do quiz em:
https://porvir.org/dicas-para-usar-um-quiz-na-sua-proxima-aula/. A turma pode ser organizada em duas equipes
e ter um formato como no Passe e Repasse.
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3º ano - Ensino Médio
Quais escolhas você está fazendo hoje? Desenhe um jardim ou horta e nomeie cada
planta e/ou fruto com as atitudes que você tem hoje. Insira um (+) para as escolhas
saudáveis e um (-) para as escolhas prejudiciais. Observe o modelo e faça o seu.
Imagem 1: Jardim
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3º ano - Ensino Médio
Sugestão de subtemas:
● Tempo e Amadurecimento
● Práticas Integrativas e Complementares
● Tecnologia e Reflexão Temporal
● Diálogos intergeracionais
● Histórias e Memórias
● Saúde, Bem-estar e Longevidade;
● Envelhecimento, tecnologia e saúde: desafios do mundo contemporâneo;
● Relações Interpessoais e Amadurecimento
● Envelhecimento, longevidade e desafios sociais
● As relações entre espaço urbano e nossa saúde mental
● Transformação do papel do trabalho nas diferentes idades
● impacto da violência urbana nas trajetórias e nos projetos de vida
Investigação Científica
EMIFCG03 - Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou
propor soluções para problemas diversos.
Processos Criativos
EMIFCG05 - Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções criativas,
originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prática.
EMIFCG06 - Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e
plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores
pretendidos.
Mediação e Intervenção Sociocultural
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3º ano - Ensino Médio
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3º ano - Ensino Médio
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3º ano - Ensino Médio
sociocultural e de natureza ambiental em âmbito local, regional, nacional e/ou global, baseadas no respeito às
diferenças, na escuta, na empatia e na responsabilidade socioambiental".
EMIFCHS09 - Propor e testar estratégias de mediação e intervenção para resolver problemas de natureza
sociocultural e de natureza ambiental em âmbito local, regional, nacional e/ou global relacionados às Ciências
Humanas e Sociais Aplicadas"
Empreendedorismo - LGG
EMIFLGG10 - Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados às várias linguagens podem
ser utilizados na concretização de projetos pessoais ou produtivos, considerando as diversas tecnologias
disponíveis e os impactos socioambientais.
EMIFLGG11 - Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das práticas de linguagem para
desenvolver um projeto pessoal ou um empreendimento produtivo.
EMIFLGG12 - Desenvolver projetos pessoais ou produtivos, utilizando as práticas de linguagens socialmente
relevantes, em diferentes campos de atuação, para formular propostas concretas, articuladas com o projeto de
vida.
Empreendedorismo - MAT
EMIFMAT10 - Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados à Matemática podem ser
utilizados na concretização de projetos pessoais ou produtivos, considerando as diversas tecnologias disponíveis
e os impactos socioambientais.
EMIFMAT11 - Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos da Matemática para
desenvolver um projeto pessoal ou um empreendimento produtivo.
EMIFMAT12 - Desenvolver projetos pessoais ou produtivos, utilizando processos e conhecimentos matemáticos
para formular propostas concretas, articuladas com o projeto de vida.
Empreendedorismo - CNT
EMIFCNT11 - Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências da Natureza para
desenvolver um projeto pessoal ou um empreendimento produtivo.
EMIFCNT12 - Desenvolver projetos pessoais ou produtivos, utilizando as Ciências da Natureza e suas Tecnologias
para formular propostas concretas, articuladas com o projeto de vida.
Empreendedorismo - CHS
EMIFCHS10 - Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados às Ciências Humanas e Sociais
Aplicadas podem ser utilizadas na concretização de projetos pessoais ou produtivos em âmbito local, regional,
nacional e/ou global, considerando as diversas tecnologias disponíveis, os impactos socioambientais, os direitos
humanos e a promoção da cidadania.
Estratégias de Ensino e Aprendizagem
2. Organizar rodas de conversa e/ou palestras, oficinas com diferentes representantes de setores sociais e
profissionais sobre envelhecimento e direitos humanos; longevidade; memória, arte e cultura; família e
participação social; saúde e bem-estar ao longo da vida; desafios da tecnologia para idosos; tecnologias
Estado de Minas Gerais - 2024
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3º ano - Ensino Médio
para melhorar a saúde e a qualidade de vida de idosos; dentes outros subtemas escolhidos pela turma.
Antes da roda, palestra, oficina acontecer, os estudantes irão escrever suas dúvidas sobre o assunto e,
posteriormente, criarão uma cartilha educativa com o intuito de dar acesso à informação às pessoas da
comunidade pertencentes a diferentes contextos socioculturais e graus de escolaridade. Se possível,
usar linguagens multimodais e recursos digitais para criar a cartilha.
3. Solicitar uma pesquisa sobre o que é uma rede de apoio, quais são as redes de proteção dos idosos,
quais têm na comunidade local, quais as atribuições de cada órgão: Ministério Público, CRAS, Conselho
Municipal da Pessoa Idosa dentre outras. Convidar representantes dessas instituições para abordar seus
trabalhos de proteção aos idosos. Após a aprendizagem da teoria e de legislações, desenhar um mapa
de proteção de idosos e divulgar para a comunidade, de modo a conscientizar todos sobre seus direitos
e deveres.
4. Convidar uma pessoa idosa que seja importante por sua história de vida na comunidade, para
compartilhar suas experiências com os estudantes. Professores, cuidem de passos como:
contextualização: quem é a pessoa, por que ela foi escolhida, qual sua importância para a
comunidade…; preparação do ambiente: música, imagens, objetos; relação das experiências contadas
com a história dos ouvintes; discussão sobre os aprendizados que o compartilhamento de experiências
traz. A partir da contação de história, os estudantes deverão refletir sobre ela e usar um aplicativo como
o Canva, Miro ou o próprio caderno, para criarem a história de suas vidas (real ou imaginária), como ela
é ou eles gostariam que ela fosse, quais experiências já tiveram, quais processos de amadurecimento já
vivenciaram, o que aprenderam com eles, quais seus objetivos presentes e futuros, quais oportunidades
e sonhos relacionados à vida pessoal, profissional e social eles têm.
5. Exibir o programa Rolê das Gerais do dia 28 de outubro de 2023, que contou histórias de pessoas
longevas e que possuem papel social relevante na comunidade delas, disponível em:
https://globoplay.globo.com/v/12060116/. Pesquisar a história da cidade/comunidade local, realizar
entrevistas com pessoas idosas que participaram/participam ativamente dessa construção, levantar
quem foram/são os destaques na educação, na saúde, na cultura, na economia, na preservação
ambiental, a fim de valorizar cidadãos idosos locais, a memória e o resgate da identidade histórica e
social de um povo, quem são as inspirações para os jovens, quais as histórias de vida delas. Resgatar
fotos antigas e seus contextos e, a partir das fotos e de relatos pessoais, construir uma linha do tempo
com os principais marcos daquele local e como eles influenciaram a vida dos seus habitantes, quais os
desafios atuais, quais pontos positivos de se viver naquele local e o que os estudantes podem fazer para
melhorar o local onde vivem.
6. Desenvolver atividades artísticas, culturais, como por exemplo: pintura, colagem, reciclagem,
artesanato, tricô, escrita coletiva, teatro, contação de histórias ou atividades expressivas e corporais
(dança, alongamento, treinos funcionais, fortalecimento muscular) e de lazer e entretenimento (jogos
de tabuleiro, filmes e músicas). Criar vídeos-minuto dos melhores momentos das atividades coletivas.
7. Organizar caminhadas, piqueniques e práticas esportivas em praças, parques e/ou outros espaços
públicos com grupos de diferentes idades. Realizar, junto com o professor de Educação Física e/ou
profissionais comunitários da saúde, aulas de Práticas Integrativas e Complementares (PICs) como
atividades de relaxamento, ioga, danças circulares, meditação, terapia em grupo, ioga do riso, dentre
outras. Bem como momentos de prática de mindfulness, massagem e automassagem. Aproveitar o
ambiente e usar a arteterapia e a musicoterapia (sugestões de materiais nas referências), visando à
promoção do bem-estar, do bom humor, da expressão das emoções, da criatividade, da comunicação,
36
3º ano - Ensino Médio
da empatia e da escuta, dentre outros benefícios. Solicitar que os participantes construam relatos que
expressem os pensamentos, emoções e sentimentos promovidos pelas atividades vivenciadas
coletivamente (relatos podem ser anônimos).
8. Criar um roteiro com os estudantes e programar visitas a museus, igrejas, monumentos históricos,
bibliotecas para conhecer melhor a história, a cultura, a arte e a participação de pessoas idosas na
construção da comunidade local, de modo a promover aprendizagem coletiva. Após as visitas, criar uma
roda de conversa para descrição do que observaram, escutaram, sentiram, do que gostaram e do que
mudariam naqueles locais visitados. Produzir memes (materiais nas referências), desenhos ou
fotografias para compartilhar apontamentos e reflexões.
9. Promover leitura compartilhada de trechos de livros como “O Menino no Espelho” , “Diário de Anne
Frank”, “Quarto de Despejo” (livros que podem ser encontrados em pdf em sites de busca) ou outro livro
autobiográfico, para reflexão sobre como pessoas de diferentes gerações projetam e vivem a vida; que
memórias e sonhos de infância ainda vivem e motivam o viver dos adultos e idosos; o que eles têm em
comum com os sonhos e propósitos dos estudantes; qual mensagem o “eu” dos estudantes e das
pessoas da comunidade local querem deixar para “eles mesmos” ou para “seus pares” de daqui 20 anos.
Essa carta pode ser baseada em pensamentos, sonhos e projetos de vida para o futuro ou em um
contexto histórico, ambiental, cultural e social local que desejam que outros pensem sobre, como o que
inspirou o projeto de estudantes de jornalismo da PUC, disponível em:
https://www.jornaldocampus.usp.br/index.php/2021/07/uma-carta-para-o-futuro/.
10. Usar a tecnologia, fotos, imagens ou desenhos para trabalhar e refletir sobre o presente, o passado e o
futuro. O objetivo é usar uma fotografia de infância dos estudantes, uma atual (que pode ser tirada na
hora pelo celular) e uma deles na terceira idade. Se possível, utilizar um aplicativo que lhe possibilite
esse efeito, como YouCam Makeup ou FaceApp, sugestão de material nas referências). Abaixo de cada
fotografia, inserir um sentimento. Também podem ser inseridos parte de um poema ou de uma música,
imagens, vídeo, hiperlinks. Pode-se criar um mural virtual colaborativo (sugestão de material nas
referências), usando o padlet ou o aplicativo Apresentações do Google para criar slides personalizados.
Propor que os estudantes façam a mesma atividade em casa com os familiares e amigos, utilizando fotos
dos pais/avós, pessoas idosas da comunidade local.
11. Oferecer sessões-cinema para estudantes, pais/responsáveis/familiares para assistirem juntos a filmes
que tratam sobre tempo, amadurecimento, importância da vida e do dinheiro. Sugestões: O estranho
caso de Benjamin Button, A Incrível História de Adaline, Paraíso, e após, fazer uma discussão em grupo
sobre as principais mensagens apresentadas na obra, as questões sociais, éticas, políticas e históricas
abordadas, como são os personagens, quais suas motivações, propósitos de vida, conflitos internos e
como eles mudam ao longo da trama, quais as lições podem ser extraídas do filme e como podem ser
aplicadas em nossas vidas. Por fim, propor uma atividade de escrita criativa, de modo que escrevam um
final alternativo para o filme.
12. Criar um livro de resgate de memórias, a partir de objetos que pertencem às famílias há décadas, um
livro de receitas culinárias da família (sugestão de material nas referências) ou um livro de memórias
literárias a partir de histórias contadas por pessoas idosas da comunidade ou outro produto que reflete
a relação existente entre história, tempo e memória. Durante a criação do livro/produto, criar
momentos de diálogo intergeracional para que os idosos possam contar suas histórias, fazer receitas
juntos com seus familiares, ensinar ofícios aos mais novos e construir um trabalho visual de forma
coletiva.
37
3º ano - Ensino Médio
13. Idear, com os estudantes, um projeto de inclusão digital, pelo qual os discentes ensinarão aos idosos.
Sugestões de atividades: apresentar idosos que fazem sucesso no Tik Tok (Vovó terezinha,
Vovostiktokers, voizaurademari, momajima, vovopalmirinha, vovoterezinha71); ensinar a fazer
videochamadas; visitar museus virtuais; pesquisar temas, músicas, séries e filmes dos quais os idosos
gostam; criar contas e a usar redes sociais; explicar sobre golpes e roubo de dados e a importância da
não divulgação de informações sigilosas; interagir com pessoas de diferentes locais pela internet; ler
notícias e livros; produzir conteúdos; usar o tablet, o computador e o videogame para passar o tempo e
interagir com pessoas mais jovens. Esse projeto pode ser desenvolvido na escola, na comunidade,
usando celulares dos estudantes ou em locais públicos que já oferecem aulas gratuitas à comunidade,
como em centros culturais ou escolas de informática comunitárias.
14. Realizar visitas a asilos, casas de repouso, instituições públicas e privadas, para fazer contação de
histórias, promover atividades lúdicas, oficinas artísticas com os idosos. A proposta é que essas
atividades promovam momentos em que a geração mais jovem transmita aos idosos conhecimentos do
mundo atual, façam companhia e, por sua vez, os idosos transmitam valores e experiências; tolerância e
identificação positiva com idosos, quebra de preconceitos e reflexões sobre mudanças físicas, biológicas,
psicológicas e sociais na adolescência, na vida adulta e na velhice.
15. Organizar uma Feira Interativa, a qual os estudantes organizarão e serão os responsáveis por stands
pelos quais compartilharão seus conhecimentos, oferecerão recursos, atividades práticas e de
entretenimento para a comunidade sobre temas trabalhados em “Amadurecimento e Longevidade”.
Atividades que podem ser realizadas na feira:
a. Promover diferentes estações de jogos adequados para diversas faixas etárias. As estações podem
oferecer jogos com diferentes versões como, por exemplo, jogo de memória, sudoku, jogos de
tabuleiro, jogos de cartas, entre outros. Além disso, os estudantes podem realizar oficinas didáticas
com foco em técnicas de memorização e estratégias para aprimorar a memória.
b. Jogo musical: Escrever em pequenos papéis palavras comuns em letras de música como AMOR, CÉU,
VIDA, SAUDADE, ROSA, ABRAÇO, MULHER… Cada um pega um papel e canta uma música que
contenha aquela palavra. No livro 100 jogos musicais, disponível em:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3000614/mod_resource/content/0/39907366-100-Jogos-
Musicais.pdf há muitas outras opções de jogos que podem ser usados.
c. Oficina de quebra-cabeça: Montar um quebra-cabeça a partir de uma imagem, pintura, fotografia ou
ilustração emblemática que suscite discussões sobre o tema “Amadurecimento e Longevidade”.
Organizar os participantes em grupos com pessoas de diferentes idades e explicar que o objetivo é
montar o quebra-cabeça o mais rápido possível. Cada equipe deve escolher um representante que
ficará encarregado de olhar a imagem original do quebra-cabeça e fornecer dicas verbais aos outros
membros do grupo, que vão montá-lo com base somente nas dicas. Ao avançar na montagem, os
representantes podem ajustar suas dicas. Pode-se usar um cronômetro para limitar o tempo e
aumentar a competição. Após a conclusão da atividade, reunir os participantes para uma discussão
sobre a comunicação, a escuta ativa e o trabalho em equipe para resolver o desafio. Pedir aos
participantes que compartilhem suas experiências e lições aprendidas durante a atividade. Se a
escola possuir recursos, podem ser utilizados quebra-cabeças virtuais, como os indicados no site:
https://rachacuca.com.br/raciocinio/quebra-cabeca/.
d. Jogo: Adivinhe a idade: Os estudantes levarão imagens de pessoas com idades distintas e as pessoas
irão adivinhar a idade dessas pessoas, de modo a desconstruir estereótipos etários, desafiando a
todos a enxergarem além das aparências e valorizarem características humanas genuínas (sugestão
de material nas referências).
Estado de Minas Gerais - 2024
38
3º ano - Ensino Médio
e. Jogo: Fases da Vida: Elaborar um jogo no qual os participantes passam por todas as fases da vida e,
em cada fase, precisam passar por um obstáculo da vida para avançar. Componentes do Jogo:
a. Tabuleiro: O tabuleiro pode ser projetado ou criado para representar a linha do tempo da vida, com
diferentes espaços ou casas correspondentes a cada fase, desde a infância até a velhice.
b. Cartas de Eventos: Criar cartas de eventos que representem os obstáculos e desafios que as pessoas
enfrentam em cada fase da vida. Por exemplo: busca por emprego, formatura do ensino médio,
gravidez não planejada, despesas inesperadas, conflitos familiares, saída dos filhos de casa,
sentimento de solidão, problemas de saúde, etc.
i. Peças dos Jogadores: Os jogadores podem ser representados por peças que avançam ao longo
do tabuleiro à medida que progridem pelas fases da vida.
ii. Dados: Usar dados para determinar o progresso dos jogadores e os eventos que enfrentarão
em cada fase.
iii. Após completar o jogo, os jogadores podem participar de uma discussão em grupo sobre as
experiências vividas no jogo, os desafios enfrentados e como lidaram com eles.
a. Stands para apresentar comidas típicas feitas por cozinheiras e quitandeiras da cidade, artesanato,
produtos e serviços realizados por pessoas idosas da comunidade.
b. Planejar e executar uma exposição das receitas que focam a culinária e a identidade gastronômica da
região, demonstrando a importância social e cultural de uma dieta saudável e balanceada.
c. Criar atividades que envolvam cálculos nutricionais, interpretação de rótulos alimentares e a criação
de gráficos que ilustram a relação entre dieta e longevidade. Além disso, os estudantes podem criar
estações interativas com cálculos de gasto calórico, gráficos de desempenho físico ao longo do
tempo e atividades práticas que destacam a relação entre a Matemática e a saúde física.
d. Peça Teatral: Conexões da vida: promover uma peça teatral sobre os principais momentos da
história local com a participação das próprias pessoas que fizeram parte deles ou com alguém que os
representem (conclusão da estratégia de pesquisa sobre a história local e seus principais
personagens).
e. Também pode-se criar uma peça teatral com pessoas de diferentes gerações etárias, para explorar as
fases da vida, da infância à velhice, mostrando como as relações interpessoais acontecem, como o
tratamento entre pessoas e hábitos se diferem ao longo do tempo, principalmente na era digital. A
peça promoverá a conscientização de hábitos e relações saudáveis para uma vida longa e feliz, bem
como a relevância da inclusão digital das pessoas mais velhas. Sugestão:
39
3º ano - Ensino Médio
OBS.: O envolvimento da comunidade pode incluir desde a escrita do roteiro, atuação e promoção do evento. A
mensagem da peça é a valorização das pessoas em todas as fases da vida, da vida como uma jornada rica, que
requer a superação de vários obstáculos, para o alcance da longevidade e felicidade.
16. Promover um evento de sessão solene de reconhecimento de personalidades idosas que são destaque
local, com Título de Cidadão Honorário ou Título de Cidadão Benemérito. Pode-se criar uma linha do
tempo construída com fotos antigas e relatos dessas pessoas e seus trabalhos. Gravar um vídeo,
baseado no programa Rolê de Minas, para contar as histórias dessas pessoas, mostrar seus propósitos, o
que as tornam ativas e longevas, qual importância delas para a comunidade local.
17. Realizar um desfile etário, no qual membros da comunidade participarão para evidenciar a beleza de
todas as pessoas, de todas as idades. O desfile também pode ser usado para expor roupas, tecnologias,
músicas, modos de ser de diferentes décadas ou a diversidade do Brasil, as diferentes maneiras de se
vestir e se portar. Também pode-se realizar o Concurso Miss e Mister Terceira Idade, com o objetivo de
desmistificar ideias preconceituosas referentes ao envelhecimento, ressaltar a beleza do envelhecer com
qualidade de vida e incentivar a autoestima da mulher e do homem da Terceira Idade.
18. Apresentação de dança: estudantes e pessoas da comunidade, incluindo pessoas idosas, farão uma
apresentação de dança que deve incluir ritmos de diversas épocas.
Propostas de Avaliação
Autoavaliação
1. As atividades interáreas propiciaram momentos para refletir, discutir e criar e adaptar ideias existentes?
2. A minha participação e vivência em cada momento e tarefa proposta foi realizada de forma proativa,
responsável e engajada?
3. Quais foram as minhas maiores dificuldades para trabalhar em equipe? Como posso superá-las?
4. Qual o maior aprendizado durante o “Momento Aprender”?
5. Ao experienciar o “Momento Conviver e Fazer”, as atividades possibilitaram desenvolver e/ou aprimorar
competências e habilidades de atividades em grupo?
6. As atividades de culminância do bimestre alcançaram seus objetivos e sensibilizou a comunidade
escolar?
Referências
1º BIMESTRE - Longevidade e amadurecimento: concepções e implicações
AIDAR, Laura. A Persistência da Memória de Salvador Dalí: análise do quadro. Cultura Genial. Disponível em:
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-argumentativa?utm_source=plano_de_aula&utm_medium=email&utm_campaign=boletim_25102023-o-que-
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Estado de Minas Gerais - 2024
45
3º ano - Ensino Médio
Análise demográfica para a Ciência dos números em Investimentos para Pilares da educação ao
formulação de Políticas longevidade e saúde uma vida longa. longo da vida
Públicas
Sugestão de subtemas:
Investigação Científica
EMIFCG02 - Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e
evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas,
coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça social,
pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.
EMIFCG03 - Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou
46
3º ano - Ensino Médio
Processos Criativos
EMIFCG04 - Reconhecer e analisar diferentes manifestações criativas, artísticas e culturais, por meio de vivências
presenciais e virtuais que ampliem a visão de mundo, sensibilidade, criticidade e criatividade.
Investigação Científica
EMIFMAT03 - Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de
campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre a contribuição da Matemática na explicação
de fenômenos de natureza científica, social, profissional, cultural, de processos tecnológicos, identificando os
diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos
recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.
Processos Criativos
EMIFMAT04 - Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e reflexão crítica na
produção do conhecimento matemático e sua aplicação no desenvolvimento de processos tecnológicos diversos.
1. Iniciar uma conversa com os estudantes sobre o que eles entendem do macrotema Amadurecimento e
Longevidade, fazendo um panorama geral do que será estudado durante o ano letivo neste
componente. Posteriormente, mostrar a importância da utilização de dados quantitativos, por meio de
exemplos como PIB (Produto Interno Bruto), taxa de desemprego, inflação, IDH (Índice de
Desenvolvimento Humano), taxa de analfabetismo, taxa de mortalidade infantil, entre outros, com o
objetivo de que os estudantes compreendam a realidade socioeconômica do país e como esses dados
servem de informação para a tomada de decisões na formulação de políticas públicas.
2. Formar pequenos grupos e pedir que os estudantes explorem as informações disponíveis no site Brasil |
Cidades e Estados | IBGE, de modo que eles selecionem diferentes regiões, municípios e estados e
façam análise de dados referentes a um tema específico (educação, saúde, distribuição de renda), para
que, a partir desses dados, os grupos construam, de forma física ou digital, diferentes tipos de gráficos.
3. Promover um debate para que os grupos compartilhem os resultados das suas análises e troquem ideias
e opiniões sobre as disparidades e tendências identificadas nos dados referentes à questão anterior.
Reforçar a importância da compreensão da realidade socioeconômica do país a partir da utilização de
dados apresentados em tabelas e gráficos.
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3º ano - Ensino Médio
5. Promover uma análise de dados de pesquisas censitárias para identificar padrões de densidade
populacional em diferentes regiões. A partir desses dados, estabelecer relações entre a densidade
populacional e os custos associados à infraestrutura urbana, considerando variáveis como área
territorial, características geográficas e socioeconômicas.
6. Investigar, com os estudantes, a relação entre a distribuição demográfica e os gastos com educação e
saúde no âmbito local, regional ou global. Considerar fatores como acesso às escolas e unidades de
saúde, número de estudantes por escola e demanda por serviços de saúde. A partir desses dados,
investigar como essa distribuição afeta os custos das políticas públicas, comparando situações da
realidade e o que seria importante agregar, levando em conta, por exemplo, a oferta de mais escolas,
unidades de saúde, transporte escolar, profissionais por área.
7. Consultar e fazer uma curadoria do material Dinâmica Populacional Brasileira: conceitos e tendências
(disponível em: https://repositorio.enap.gov.br/jspui/bitstream/1/3103/3/Ojima_07-11-2017.pdf).
Após, fazer uma discussão sobre a transição demográfica no Brasil e incentivar os estudantes a
proporem diferentes possibilidades de soluções para questões relacionadas à proporção de idosos,
projeção da expectativa de vida e taxa de envelhecimento da população, de modo que compreendam os
impactos sociais, econômicos e de saúde do envelhecimento populacional.
9. Elaborar um questionário para que os estudantes respondam e analisem os diversos desafios associados
à transição demográfica e às migrações internacionais. Pode-se utilizar uma roda de conversa a partir de
perguntas-chave como: “Qual é o seu entendimento de como a transição demográfica e as migrações
internacionais impactam a formulação de políticas sociais e de governança no Brasil?”; “Como a
matemática atua ou pode ajudar na formulação de políticas públicas?” Encoraje os estudantes a
explorar aspectos sociais, econômicos e políticos e promova uma reflexão abrangente sobre questões
cruciais do contexto atual.
10. Criar gráficos para mostrar como a população de uma região pode mudar com o tempo, levando em
conta o número de nascimentos, de mortes e de pessoas que se mudam. Depois, prever como a
população pode ser no futuro e conversar sobre as dificuldades e dúvidas que essa previsão pode ter.
11. Apresentar dados quantitativos, usando gráficos e tabelas, que mostram dados censitários sobre a
região em que se vive. De acordo com os dados, apresentar, nesse mesmo espaço, um painel com as
propostas de políticas públicas discutidas ao longo do bimestre e que podem ser implementadas a curto
e longo prazo, pensando nas questões de amadurecimento e longevidade para toda a comunidade
escolar.
Avaliação
A avaliação no Itinerário Formativo tem como premissa oportunizar ao estudante o desenvolvimento da
metacognição, acentuando sua natureza processual e formativa. O fato de não haver reprovação nos
componentes curriculares do Itinerário Formativo não significa que estes não devam ser avaliados. Deve-se
garantir preferencialmente a autoavaliação, bem como o “feedback” do professor quanto à apropriação de
habilidades e competências, visando o avanço contínuo do estudante.
Para fins técnico-didáticos, o professor deverá atribuir notas de 60 a 100 pontos anuais para cada
estudante. Assim, é primordial definir critérios para essa distribuição, demonstrando aos estudantes a
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3º ano - Ensino Médio
Propostas de Avaliação
Neste bimestre, sugere-se que a avaliação leve em consideração a qualidade da participação dos estudantes
nas atividades propostas, bem como a excelência e complexidade das produções escritas e discussões orais.
Deve-se dar uma atenção especial ao grau de envolvimento dos estudantes ao longo do processo, abrangendo
pesquisa, discussão, observação, registro e apresentação nas rodas de conversa.
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3º ano - Ensino Médio
Investigação Científica
EMIFMAT02 - Levantar e testar hipóteses sobre variáveis que interferem na explicação ou resolução de uma
situação problema elaborando modelos com a linguagem matemática para analisá-la e avaliar sua adequação em
termos de possíveis limitações, eficiência e possibilidades de generalização.
Processos Criativos
EMIFMAT05 - Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos relacionados à Matemática para
resolver problemas de natureza diversa, incluindo aqueles que permitam a produção de novos conhecimentos
Estado de Minas Gerais - 2024
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3º ano - Ensino Médio
matemáticos, comunicando com precisão suas ações e reflexões relacionadas a constatações, interpretações e
argumentos, bem como adequando-os às situações originais.
Mediação e intervenção Sociocultural
EMIFMAT08 - Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos matemáticos para propor
ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre problemas socioculturais e problemas
ambientais.
Estratégias de Ensino e Aprendizagem
1. Apresentar conceitos relacionados à longevidade, embasando uma discussão inicial com o vídeo
Longevidade: Seja o responsável pela sua saúde, o qual traz abordagens matemáticas e perguntas que
tratam sobre longevidade. Posteriormente, solicitar aos estudantes que elaborem tabelas, gráficos ou
organogramas com exemplos que se conectam com a narrativa do vídeo, apresentando os dados
matemáticos e justificando a escolha. Exemplo: O vídeo faz uma referência a: 60 anos representa da
vida. “O que significa isso?”; “Quais os principais pontos abordados no vídeo sobre a promoção da
longevidade?”; “O que quer dizer e quais indicativos apontam a expectativa de vida?”;
2. Criar um painel de ideias, físico ou digital, utilizando, por exemplo, plataformas como o Miro, para os
estudantes explorarem diversos aspectos que impactam a longevidade e a saúde e abordarem dados
que envolvem cuidados com a alimentação, hidratação, práticas de atividades físicas, lazer, massa
corporal, entre outros. No momento do brainstorm, pode-se utilizar a pergunta norteadora, “Quais são
os fatores-chave que contribuem para uma vida longa e saudável e como podemos aplicá-los em nossa
própria vida?”, para direcionar as discussões.
3. Realizar uma atividade em grupos, em que cada um esteja incumbido de apresentar dados matemáticos
relacionados aos cuidados com alimentação, hidratação, atividades físicas, lazer e indicadores de massa
corporal. O objetivo é conscientizar sobre a importância desses elementos na promoção de um estilo de
vida saudável. Os estudantes, para enriquecer suas apresentações, devem criar recursos visuais como
gráficos anatômicos, modelos representativos e cálculos de Índice de Massa Corporal (IMC),
proporcionando uma abordagem numérica para ilustrar as relações entre esses elementos e a saúde.
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3º ano - Ensino Médio
7. Fazer uma curadoria do livro Atividades de Modelagem Matemática: Saúde Pública, pontuando como a
matemática desempenha um papel fundamental na transmissão de informações sobre como viver mais
e com saúde. Destacar como os números ajudam a manter a sociedade consciente e conectada à
longevidade saudável.
8. Estudar, com os estudantes, a probabilidade de indicadores de saúde e qualidade de vida, usando dados
reais de pesquisa. Identificar áreas nas quais políticas públicas podem ter um impacto mais eficaz para
melhorar a qualidade de vida. Analisar problemas relacionados a doenças devido a estilos de vida não
saudáveis e investigar a probabilidade de expectativa de vida mais baixa em certas regiões, procurando
entender as causas subjacentes que podem estar relacionadas às desigualdades sociais e de acesso aos
serviços de saúde.
9. Explorar diferentes aplicativos que tratam sobre a regularidade em atividades físicas, apresentando as
suas funcionalidades, como monitoramento de exercícios e orientações personalizadas, mostrando
como conceitos matemáticos estão relacionados à atividade física e à expectativa de vida.
10. Explicar a geometria e a anatomia do corpo humano a partir do vídeo disponível em: PLANOS
ANATÔMICOS, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=BjN_q9HjRcg. Utilizar, se possível,
softwares e aplicativos que mostram animações tridimensionais do corpo humano, permitindo aos
estudantes uma imersão ainda maior no tema, fazendo com que haja uma reflexão sobre a qualidade da
saúde física e o aumento da expectativa de vida associada à cultura postural do corpo.
11. Promover atividades práticas para relacionar as questões de postura, equilíbrio e prevenção de lesões
com a geometria do corpo humano. Explorar a relação entre as medidas corporais e as proporções que
nela existem. Além disso, é possível realizar experimentos simples, como medir o ângulo de inclinação
do corpo humano em diferentes posturas, utilizando instrumentos de medição.
12. Discutir com os estudantes como eles gostariam de se organizar, de forma individual ou em grupo, para
aprofundar seus conhecimentos em tecnologia e Inovação na saúde, propondo questões envolvendo os
seguintes temas:
i. I.A.( Inteligência Artificial nas consultas, exames, cirurgias);
ii. Teleconsultas ou Telemedicina;
iii. Hospital 4.0;
iv. Internet das coisas;
v. Impressão 3D;
vi. Realidade aumentada.
O objetivo é que eles façam estudos e debates sobre o tema escolhido. A proposta pode ser realizada
usando-se a metodologia da sala de aula invertida, uma roda de conversa ou até mesmo a construção de um
projeto.
Propostas de Avaliação
Cada estratégia pedagógica trabalhada com os subtemas propostos evidenciará o desenvolvimento de
habilidades que têm o objetivo de uma melhor compreensão dos estudantes sobre o macrotema. Com foco no
desenvolvimento dessas habilidades, deve-se avaliar a participação dos estudantes nas atividades propostas, nas
rodas, nas discussões dos temas em sala e em outras dinâmicas. O professor pode avaliar o envolvimento ativo
dos estudantes, bem como a aprendizagem demonstrada durante suas exposições orais, assim como o
desenvolvimento matemático demonstrado nas produções matemáticas, textuais e de conclusões abstraídas no
percurso do bimestre.
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3º ano - Ensino Médio
Sugestão de subtemas
● Planejamento financeiro para uma vida longa e saudável
● Educação Financeira e estratégias de investimento para a Longevidade
● Análise de dados referentes à previdência e aposentadoria
● Desafios socioeconômicos e estratégias de investimento
● Impacto da inflação na aposentadoria
● Resiliência Financeira e prevenção contra golpes online.
Processos Criativos
EMIFMAT05 - Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos relacionados à Matemática para resolver
problemas de natureza diversa, incluindo aqueles que permitam a produção de novos conhecimentos
matemáticos, comunicando com precisão suas ações e reflexões relacionadas a constatações, interpretações e
argumentos, bem como adequando-os às situações originais.
Mediação e intervenção Sociocultural
EMIFFTP09 - Propor e testar estratégias de mediação e intervenção para atuar em equipes de forma colaborativa,
respeitando as diferenças individuais e socioculturais, níveis hierárquicos, as ideias propostas para a discussão e a
contribuição necessária para o alcance dos objetivos da equipe, desenvolvendo uma avaliação crítica dos
Estado de Minas Gerais - 2024
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3º ano - Ensino Médio
desempenhos individuais de acordo com critérios estabelecidos e o feedback aos seus pares, tendo em vista a
melhoria de desempenhos e a conservação ambiental.
Empreendedorismo
EMIFLGG10 - Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados às várias linguagens podem
ser utilizados na concretização de projetos pessoais ou produtivos, considerando as diversas tecnologias
disponíveis e os impactos socioambientais.
1. Em uma roda de conversa, apresentar e discutir com os estudantes o que é Educação Financeira, como
se dá a aplicação de seus conceitos à vida do indivíduo, aprofundando a compreensão sobre a
importância do planejamento financeiro para uma vida mais tranquila e saudável.
2. Apresentar, em aula expositiva dialogada, sugestões de como empreender com um olhar na vida futura e
tratar sobre:
i. Projeções financeiras;
ii. Cálculos de rentabilidade;
iii. Análise de riscos;
iv. Estratégias de investimento;
v. Orçamento pessoal;
vi. Orçamento familiar;
vii. Orçamento comercial;
3. Solicitar pesquisas sobre diferentes tipos de créditos, juros, encargos e suas implicações. Promover
estudo de casos reais de endividamento e suas consequências para a vida financeira, relacionado-a
sempre com a ideia de consumo consciente e responsabilidade social.
4. Elaborar um mapa mental que resuma as ideias trazidas pelos estudantes sobre os principais
investimentos para alcançar uma vida longa, fazendo uma comparação entre desejos e necessidades.
Levar em consideração aspectos físicos, emocionais, sociais e intelectuais, considerando a influência de
hábitos de vida saudáveis, relações interpessoais, desenvolvimento pessoal e outros elementos
relevantes.
6. Mediar leitura e análise do conteúdo do Boletim Estatístico da Previdência Social – BEPS, disponível
em:
https://ces.ibge.gov.br/base-de-dados/metadados/mps/boletim-estatistico-da-previdencia-social-beps.h
tml e, por meio da sala de aula invertida, pedir que os estudantes se apropriem das informações com
intenção de trazer dados e informações referentes à previdência social e aposentadoria.
7. Promover uma análise de custo-benefício em saúde, por meio de uma roda de conversa, levando em
conta fatores econômicos, sociais e ambientais. Utilizar abordagens matemáticas para apresentar
conceitos de custo-benefício e discutir decisões relacionadas a investimentos familiares e pessoais em
planos de saúde. Esse diálogo busca proporcionar uma compreensão mais aprofundada das implicações
financeiras e sociais das escolhas de saúde, permitindo uma abordagem mais informada e consciente
para a tomada de decisões nesse importante aspecto da vida.
8. Organizar um estudo das diferenças entre previdência privada e previdência social e construir estratégias
de investimento que envolvam a combinação dessas opções, aproveitando a estabilidade da previdência
social como alicerce e complementando-a com a previdência privada para atender as necessidades
específicas e objetivos individuais.
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3º ano - Ensino Médio
9. Explorar, com o auxílio de modelos matemáticos, como as políticas públicas voltadas para previdências
podem ser utilizadas e aprimoradas, levando em conta os impactos econômicos, sociais e ambientais.
Desafiar os estudantes a propor sugestões de intervenções concretas para melhorar a qualidade de vida
em sua comunidade.
10. Assistir, com os estudantes, a vídeos educativos que detalham golpes financeiros online. Analisar casos
reais de diferentes golpes financeiros envolvendo, por exemplo, Pix ou golpe da pirâmide, e discutir
como foram conduzidos, as consequências para as vítimas e os fatores emocionais envolvidos. Incentivar
a colaboração entre os estudantes para compartilhar estratégias de prevenção.
Propostas de Avaliação
Neste bimestre, sugerimos a construção de um painel sobre como a matemática pode contribuir para o
investimento em uma vida longa e saudável. Antes da entrega final deste painel, é importante uma análise do
professor, para, se possível, complementá-lo ou aperfeiçoá-lo. O professor certamente terá evidências de
compreensão e aprendizagem que envolvam as habilidades EMIFMAT05, EMIFFTP09, EMIFLGG10, para uma
melhor avaliação dos estudantes. Uma autoavaliação simples também pode ser feita, solicitando aos estudantes
que registrem o que sabiam e o que sabem agora sobre o tema.
Referências
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Seguros UNIMED. Disponível em: blog.segurosunimed.com.br/educacao-financeira-para-idosos. Acesso em: 22
dez. 2023.
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3º ano - Ensino Médio
Sugestão de subtemas:
● Envelhecimento Funcional e a Neurociência Cognitiva (Demência Vascular, Osteoartrite, depressão em
mulheres, Parkinson, dor crônica no idoso)
● Envelhecimento e alterações sensoriais e os impactos na vida cotidiana da pessoa: equilíbrio postural,
mobilidade, visão e audição
● Doenças crônicas relacionadas à idade (como diabetes e hipertensão)
● Envelhecimento ativo saudável: um processo multifatorial
● Química das sensações: estímulos externos e internos no organismo humano
● As fases do ciclo de vida dos seres humanos (Fatores que influenciam a longevidade; Limites biológicos
da longevidade; Mudanças físicas, psicológicas e sociais do envelhecimento)
Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências Gerais da BNCC
Investigação Científica
EMIFCG01 - Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção,
criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.
EMIFCG02 - Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e
evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas,
coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça social,
pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.
60
3º ano - Ensino Médio
4. Apresentar a estrutura física e bioquímica do sistema nervoso, sua fisiologia e alterações no processo de
envelhecimento. Em seguida, fomentar um debate a partir da questão mobilizadora: “Afinal, todo
mundo envelhece da mesma forma?”. Debater os aspectos genéticos e associá-los com doenças, desde
o nível molecular até o morfofisiológico das fases de desenvolvimento do organismo humano, tendo
como foco o envelhecimento e as mudanças funcionais.
5. Conduzir a construção de um mapa mental sobre o sistema nervoso, a partir da pesquisa sobre o
envelhecimento biológico e usual, de forma a explorar o seu funcionamento. Proporcionar um
momento de apresentação e reflexão dos grupos sobre o material produzido. As produções podem ser
expostas num mural digital ou na sala de aula.
6. Expor os princípios da estabilidade, tais como: bases de apoio do corpo humano; altura do centro de
massa; massa (inércia: tendência do corpo em se manter em equilíbrio); linha de ação da força peso no
corpo humano; torque e equilíbrio de um corpo e propor um aprofundamento de como esses princípios
61
3º ano - Ensino Médio
agem no corpo das pessoas, a partir da análise dos principais tipos de fraturas comuns às pessoas
idosas.
7. Realizar a contextualização dos objetos de conhecimento tratados na estratégia anterior para melhor
compreensão dos conceitos abordados, por meio de pesquisas em campo em hospitais, Secretaria
Municipal de Saúde ou postos de saúde locais ou pesquisas na internet, considerando fontes confiáveis.
8. Propor uma entrevista com pessoas idosas da comunidade local para se levantar dados sobre as áreas
da vida mais afetadas pelo envelhecimento (área física, cognitiva, emocional, social, econômica, saúde,
ambiental, espiritual, cultural, etc). Sugere-se que nesta entrevista, os entrevistados possam dar o
depoimento sobre seu próprio envelhecimento. Os estudantes listarão os principais problemas
apontados pelos entrevistados e debaterão sobre possíveis soluções para amenizá-los.
Avaliação
A avaliação no Itinerário Formativo tem como premissa oportunizar ao estudante o desenvolvimento da
metacognição, acentuando sua natureza processual e formativa. O fato de não haver reprovação nos
componentes curriculares do Itinerário Formativo não significa que estes não devam ser avaliados. Deve-se
garantir preferencialmente a autoavaliação, bem como o “feedback” do professor quanto à apropriação de
habilidades e competências, visando o avanço contínuo do estudante.
Para fins técnico-didáticos, o professor deverá atribuir notas de 60 a 100 pontos anuais para cada
estudante. Assim, é primordial definir critérios para essa distribuição, demonstrando aos estudantes a
importância do processo de aprimoramento e adequação, ajustando a mediação da aprendizagem,
qualificando-a ainda mais ao perfil dos estudantes e à realidade local.
Proposta avaliação:
Avaliar a participação, argumentação e o pensamento crítico dos estudantes nas atividades propostas, bem
como a qualidade do documentário produzido, tendo como base, o conteúdo, a estética e a originalidade.
Autoavaliação
Sugerimos, neste momento, um questionário autoavaliativo para que o estudante possa responder.
1. Em uma escala de 1 a 5, na qual 1 representa "muito insatisfeito" e 5 representa "muito satisfeito", qual
é o seu nível de satisfação com sua participação nas aulas e atividades propostas? (Por favor, escolha
um número de 1 a 5).
2. Quais dos seguintes fatores contribuíram positivamente para a sua participação nas aulas e estudos? (
Marque todas as opções que são verdadeiras).
I) Interesse na matéria
II) Relação com os colegas
III) Apoio do professor
IV) Recursos didáticos adequados
V) Ambiente de aprendizado adequado
3. Qual foi o maior desafio ou dificuldade que você enfrentou durante o seu estudo e participação
ativa nas aulas? (Por favor, descreva em algumas palavras).
4. O que você acredita que poderia ser feito para melhorar a sua participação e minimizar as dificuldades
que você enfrentou neste processo? (Por favor, descreva em algumas palavras).
62
3º ano - Ensino Médio
Processos Criativos
EMIFCG06 Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e
plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores
pretendidos.
63
3º ano - Ensino Médio
2. Após investigação e registro das informações, cada grupo deverá escolher uma tecnologia e elaborar um
cartaz, banner, vídeo para apresentar tal tecnologia para os demais grupos da sala. Esses materiais
deverão ser divulgados em local de fácil visualização para que os demais estudantes da escola possam
ter acesso ao conhecimento produzido.
3. Realizar uma pesquisa sobre Tecnologias de Inteligência Artificial direcionadas aos cuidados com idosos
em suas residências. Sugere-se que a turma seja dividida em grupos que serão responsáveis pelo
desenvolvimento e apresentação de um dos temas propostos a seguir:
i. Tecnologias de monitoramento de saúde: como sensores inteligentes e dispositivos vestíveis;
ii. Tecnologias de assistência virtual: como os sistemas Amazon Alexa ou Google Assistant;
iii. Tecnologias de alerta e segurança: como dispositivos detectores de quedas e sensores de
fumaça e fogo;
iv. Casas inteligentes adaptativas: como automatização residencial e sensores de ambiente;
v. Tecnologia de assistência em medicamentos: como lembretes inteligentes e dispositivos que
administram medicações de forma automática;
vi. Monitoramento remoto e comunicação: como telemedicina e compartilhamento de
informações;
vii. Tecnologia voltada para a inclusão cyber social do idoso, que permitam o contorno de
limitações de ordem física ou motora para tal inclusão.
4. Após realizada a pesquisa, elaborar um relatório apontando as tecnologias mais intuitivas. Disponibilizar
tal relatório (de forma virtual e/ou física) para toda comunidade escolar.
5. Realizar uma visita guiada em postos de saúde e hospitais próximos com o objetivo de se verificar como
é realizada a medição e o monitoramento da saúde da população local. Sugere-se que os estudantes
façam um estudo prévio sobre o assunto e elaborem questionários para que os funcionários dos
estabelecimentos possam responder. Ao final, os estudantes são convidados a elaborar um relatório
com as principais informações obtidas.
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3º ano - Ensino Médio
Avaliação
A avaliação no Itinerário Formativo tem como premissa oportunizar ao estudante o desenvolvimento da
metacognição, acentuando sua natureza processual e formativa. O fato de não haver reprovação nos
componentes curriculares do Itinerário Formativo não significa que estes não devam ser avaliados. Deve-se
garantir preferencialmente a autoavaliação, bem como o “feedback” do professor quanto à apropriação de
habilidades e competências, visando o avanço contínuo do estudante.
Para fins técnico-didáticos, o professor deverá atribuir notas de 60 a 100 pontos anuais para cada
estudante. Assim, é primordial definir critérios para essa distribuição, demonstrando aos estudantes a
importância do processo de aprimoramento e adequação, ajustando a mediação da aprendizagem,
qualificando-a ainda mais ao perfil dos estudantes e à realidade local.
Proposta de avaliação
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3º ano - Ensino Médio
Sugestão de subtemas
● Plano Década do Envelhecimento Saudável (Organização Pan-Americana da Saúde, 2020
● Bioética e saúde: princípios da Bioética Multimorbidade e Envelhecimento com saúde
● Envelhecimento Ativo
● A ciência no cuidado do corpo
● Envelhecimento humano sob a ótica da biologia e química
● Qualidade de vida na velhice, sob a perspectiva do envelhecimento biológico, psicológico e funcional
● Hábitos coletivos de alimentação e práticas diárias: planejando um envelhecimento sadio
● Os benefícios das terapias holísticas para o envelhecimento saudável
● Envelhecimento e Qualidade de vida: uma abordagem nutricional e alimentar
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3º ano - Ensino Médio
EMIFCNT02 - Levantar e testar hipóteses sobre variáveis que interferem na dinâmica de fenômenos da natureza
e/ou de processos tecnológicos, com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais, utilizando procedimentos
e linguagens adequados à investigação científica.
EMICNT03 - Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de
campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre a dinâmica dos fenômenos da natureza e/ou
de processos tecnológicos, identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação,
com o cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o
uso de diferentes mídias.
Mediação e Intervenção Sociocultural
EMIFCNT08 - Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências da Natureza para
propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre problemas socioculturais e problemas
ambientais.
EMIFCNT09 - Propor e testar estratégias de mediação e para resolver problemas de natureza sociocultural e de
natureza ambiental relacionados às Ciências da Natureza.
1. Propor uma investigação para confirmar ou refutar a afirmativa "Com o aumento da expectativa de
vida, os idosos estão vivendo mais tempo com doenças crônicas e limitações físicas e mentais”. Basear
a resposta em dados e números, tratar as implicações bioéticas relacionadas aos idosos e descrever
como elas podem impactar nos valores, princípios, autonomia, dignidade, justiça e bem-estar, assim
como na saúde, cuidados pessoais e prevenção de doenças.
2. Após a investigação, propor aos estudantes que, em grupos, busquem soluções para os desafios
levantados. Essas soluções devem abarcar políticas e práticas bioéticas que promovam a autonomia, a
dignidade e o bem-estar dos idosos, levando em consideração as necessidades específicas dos idosos e
o respeito pelos direitos humanos.
3. Organizar uma roda de conversa, para inteirar-se dos conhecimentos prévios e opiniões dos estudantes
sobre diferentes aspectos relacionados ao envelhecimento, tais como: “É possível viver até os 100 anos?
Se sim, o que deve ser feito?”; “ Como hábitos e alimentação saudáveis podem influenciar as taxas de
longevidade?, “De que maneira o estilo de vida de uma pessoa pode promover saúde e bem estar?”.
4. Exibir o documentário “Como Viver Até os 100 anos - Os segredos das zonas Azuis”, aos estudantes ou
trazer trechos que abordam o mistério dessas regiões, sua geografia, o que é feito para que suas
populações tenham uma alta taxa de longevidade. Após exibição do filme, propor uma discussão sobre
os aspectos ambientais, culturais, tradições e hábitos tratados no documentário, sobretudo, enfatizar os
alimentos considerados essenciais para se ter uma vida longeva (feijão, lentilhas, grão de bico, vegetais).
Sistematizar as ideias e constatações surgidas durante a discussão.
6. Subsidiar a turma para que, em grupos, realizem uma pesquisa sobre como os hábitos coletivos de
alimentação e boas práticas diárias para saúde contribuem para um envelhecimento ativo e sadio. A
partir dessa pesquisa, os grupos deverão montar uma tabela comparativa com 10 tipos de alimentos
que contribuem positivamente para uma alimentação saudável e 10 tipos de alimentos que contribuem
negativamente para o envelhecimento. Destacar a função de cada alimento selecionado, indicar os
composto(s) químicos presentes nesses alimentos, além de construir um infográfico que demonstre os
níveis (%) de água presente no corpo humano, nas diferentes etapas da vida.
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3º ano - Ensino Médio
7. Organizar a turma em grupos com focos distintos, tais como: atividades físicas e práticas holísticas que
promovem o bem-estar e o cuidado; cardápio variado com alimentação saudável para cada dia da
semana (com alimentos de fácil acesso e baixo custo de aquisição); atividades de interação e
entretenimento coletivo e produzir um manual de práticas e alimentação que promovam um
envelhecimento sadio. Ao final da construção coletiva, divulgar versão digital ou impressa para as outras
turmas ou para a comunidade escolar.
8. Propor uma atividade prática e/ou experimental, em que os estudantes terão que listar receitas locais
que contemplem os ingredientes citados no documentário e outros que ajudam a ter um
envelhecimento saudável.
9. Planejar e executar uma exposição das receitas que focam a culinária e a identidade gastronômica da
região, demonstrando a importância social e cultural de uma dieta saudável e balanceada.
Avaliação
A avaliação no Itinerário Formativo tem como premissa oportunizar ao estudante o desenvolvimento da
metacognição, acentuando sua natureza processual e formativa. O fato de não haver reprovação nos
componentes curriculares do Itinerário Formativo não significa que estes não devam ser avaliados. Deve-se
garantir preferencialmente a autoavaliação, bem como o “feedback” do professor quanto à apropriação de
habilidades e competências, visando o avanço contínuo do estudante.
Para fins técnico-didáticos, o professor deverá atribuir notas de 60 a 100 pontos anuais para cada
estudante. Assim, é primordial definir critérios para essa distribuição, demonstrando aos estudantes a
importância do processo de aprimoramento e adequação, ajustando a mediação da aprendizagem,
qualificando-a ainda mais ao perfil dos estudantes e à realidade local.
Proposta de Avaliação
Sugestão de avaliação:
1. Avaliar a participação do estudante nas atividades propostas, os conteúdos das produções, além da
estética.
2. Avaliar os seguintes produtos confeccionados nesta etapa:
a. Manual de Práticas e alimentação;
b. Exposição cultural baseada nas receitas pesquisadas;
Autoavaliação
Sugerimos, neste momento, um questionário autoavaliativo para que o estudante possa responder.
1. Em uma escala de 1 a 5, em que 1 representa "muito insatisfeito" e 5 representa "muito satisfeito", qual
é o seu nível de satisfação com sua participação nas aulas e atividades propostas? (Por favor, escolha um
número de 1 a 5).
2. Quais dos seguintes fatores contribuíram positivamente para a sua participação ativa nas aulas e
estudos? ( Marque todas as opções que se apliquem).
I) Interesse na matéria
II) Relação com os colegas
III) Apoio do professor
IV) Recursos didáticos adequados
V) Ambiente de aprendizado adequado
3. Qual foi o maior desafio ou dificuldade que você enfrentou durante o estudo e participação ativa nas
aulas? (Por favor, descreva em algumas palavras).
O que você acredita que poderia ser feito para melhorar a sua participação e minimizar as dificuldades
que você enfrentou neste processo? (Por favor, descreva em algumas palavras).
68
3º ano - Ensino Médio
Referências
1º BIMESTRE - Envelhecimento e Problemas de Saúde
BIANCHI, L. R. O. Envelhecimento morfofuncional: diferença entre os gêneros. Arqmudi, [S.I.], vol. 18, n. 2, p.
33-46. jan. 2015. Disponível em: periodicos.uem.br/ojs/index.php/ArqMudi/article/view/24657/pdf_58.
Acesso em: 19 dez. 2023.
CARVALHO et al. Temas sobre o Envelhecimento - Atividades Cognitivas para o Idoso. 242p. São Carlos: RiMa
Editora - 2020. Disponível em:
www.gerontologia.ufscar.br/pt-br/assets/arquivos/graduacao/temas-sobre-envelhecimento-atividades-cognitiv
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ESQUENAZI, D. Aspectos fisiopatológicos do envelhecimento humano e quedas em idosos. Revista HUPE, Rio
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HARTMANN, A. C.; MARONN, T. G.; SANTOS, E. G. A importância da aula expositiva dialogada no ensino de
ciências e biologia. In: II Encontro de Debates sobre Trabalho, Educação e Currículo Integrado. v. 1, n. 1, 2019,
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KLEINER, A. F. R.; SCHLITTLER, D. X. C.; SÁNCHEZ-ARIAS, M. D. R. O papel dos sistemas visual, vestibular,
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3º ano - Ensino Médio
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VIEIRA, S.S. A contribuição da produção de vídeos digitais por discentes de uma escola municipal na
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BERNARDES et al. Tecnologia móvel para a gestão da saúde de idosos: revisão da literatura. In: XV Congresso
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70
3º ano - Ensino Médio
DOMINGOS, G. B. M. Tecnologias para a melhora da qualidade de vida em idosos com Alzheimer. 2018. 60f.
Monografia (Graduação e Enfermagem)- Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade
Federal do Ceará, Fortaleza, 2018. Disponível em: repositorio.ufc.br/handle/riufc/38225. Acesso em: 20 dez.
2023.
LOLLI, M. C. G. S.; MAIO, E. R. Uso da tecnologia para idosos: perfil, motivações, interesses e dificuldades.
Revista Educação, Cultura e Sociedade, [S. l.], v. 5, n. 2, 2016. Disponível em:
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SOUZA, R. C. G; FARINA, R. M.; FLORIAN, F. Inteligência Artificial Adaptada a Idosos. Interface Tecnológica, São
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SILVA et al. Tecnologias para envelhecimento ativo: aplicações, barreiras e possibilidades. CIEH – VI congresso
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(CIEH). Campina Grande: Realize Editora, 2019. Disponível em:
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pdf. Acesso em: 23 nov. 2023.
BUETTNER, Dan. Como viver até os 100 anos: os segredos das zonas azuis. 2023. Arquivo online. Série limitada.
Netflix. Disponível em: www.netflix.com/title/81214929. Acesso em: 04 jan. 2024.
FERREIRA et al. Envelhecimento ativo e sua relação com a independência funcional. Texto & Contexto
Enfermagem, Florianópolis, vol. 21, n. 3, p. 513-518, 2012. Disponível em:
doi.org/10.1590/S0104-07072012000300004. Acesso em: 19 dez. 2023.
MENDES, C. J. S.; LUÍSA, C. C. G. Os benefícios das terapias holísticas para o envelhecimento ativo. RIAGE –
Revista Ibero-Americana de Gerontologia – Número 2, Dez. 2022. Disponível em:
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SILVA et al. Envelhecimento e ativos cosméticos antienvelhecimento. Revista Terra & Cultura: Cadernos de
Ensino e Pesquisa, [S.I.], vol. 37, n. 72, p. 113-127, jun. 2021. Disponível em:
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71
3º ano - Ensino Médio
72
3º ano - Ensino Médio
73
3º ano - Ensino Médio
dependendo de sua formação científica. Nesse sentido, cabe ao professor responsável fazer
escolhas temáticas, conceituais e pedagógicas adequadas para aprofundamento, levando
em consideração sua formação, conhecimento científico, perfil dos estudantes e o contexto
escolar em que atua.
Sugestão de subtemas:
1. Transformações culturais do século XX e a emergência das subculturas juvenis
2. Urbanização, espaços culturais e construção de identidade
3. Juventude, rebeldia e busca por autenticidade
4. Protagonismo juvenil frente às transformações digitais/audiovisuais
5. Conflitos geracionais e a influência da tecnologia
6. Redes sociais, identidade digital e amadurecimento na era da informação
7. Inclusão digital - A revolução da informação e as relações intergeracionais
Investigação científica
EMIFCG01 - Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção,
criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.
EMIFCG02 - Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados, fatos e
evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas,
coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, justiça social,
pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.
EMIFCHS08 - Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências Humanas e Sociais
Aplicadas para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre problemas de natureza
sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, baseadas no respeito às
diferenças, na escuta, na empatia e na responsabilidade socioambiental.
74
3º ano - Ensino Médio
a. Pesquisa em Grupo sobre Subculturas Juvenis: Divida os estudantes em grupos e atribua a cada um
uma subcultura juvenil específica do século XX, como hippies, punks ou mods.Oriente os grupos a
pesquisar a origem, as características, os valores e as influências dessas subculturas. Para isso,
forneça os seguintes links como ponto de partida para a pesquisa:
i. Jovens Subcultura e Tribos Parte 1
ii. Jovens Subcultura e Tribos Parte 2
iii. Tribos Urbanas Ontem e Hoje
b. Debate em Sala de Aula: Após a fase de pesquisa, conduza um debate em sala de aula sobre o papel
das subculturas juvenis nas transformações culturais do século XX. Use o artigo 'Diálogos entre moda
e rua: Teddy Boys' como material de apoio para iniciar a discussão.
c. Exibição e Análise de Filmes: Apresente aos estudantes uma seleção de filmes que retratam
diferentes subculturas juvenis. Sugestões incluem 'Akira', 'The Warriors', 'Hooligans' e 'Woodstock'.
Conduza uma discussão após a exibição, explorando a representação da subcultura no filme e sua
relevância.
d. Escrita de Resenhas e Análises Críticas: Incentive os estudantes a escrever resenhas ou análises
críticas dos filmes, relacionando-os com as subculturas estudadas. Oriente-os a considerar aspectos
como a representação da subcultura no filme e sua precisão histórica.
Espera-se que pela pesquisa, debate, análise fílmica e escrita crítica, os estudantes desenvolvam habilidades
analíticas e críticas valiosas.
3. Juventude, rebeldia e busca por autenticidade: Iniciar um diálogo sobre esse tema é essencial para
compreender as complexidades da adolescência e do desenvolvimento da identidade juvenil. Por ser
repleto de nuances e profundamente ligado à experiência de crescimento, é vital para os estudantes
entenderem melhor a si mesmos e o mundo ao seu redor.
a. Para trazer essa temática à sala de aula, comece apresentando a música 'Comida' dos Titãs, acessível
em YouTube. Essa canção icônica aborda questões existenciais e de autenticidade, ressoando
profundamente com as inquietações típicas da juventude.
Estado de Minas Gerais - 2024
75
3º ano - Ensino Médio
b. Distribua fichas de papel (½ papel A4) e peça aos estudantes para refletirem sobre a pergunta central
da música: 'Você tem fome de quê?'. Incentive-os a expressar suas respostas pessoais em uma
palavra, promovendo um exercício de introspecção.
c. Ao coletar as respostas, monte um painel na sala de aula e dê a cada estudante a oportunidade de
compartilhar e explicar sua escolha, contribuindo para um mosaico coletivo de pensamentos e
aspirações.
d. Em seguida, introduza o conceito de 'Rebeldia', utilizando a definição do dicionário online de
Português, disponível em Dicio. Discuta com os estudantes exemplos históricos e contemporâneos
de rebeldia, como os movimentos estudantis dos anos 60 ou as recentes manifestações globais por
mudanças climáticas. Esses exemplos ilustram como a rebeldia pode ser uma força poderosa para
questionar normas estabelecidas e promover mudanças sociais.
a. Por fim, encoraje os estudantes a prepararem uma apresentação sobre essas reflexões,
permitindo-lhes expressar suas perspectivas únicas e fomentar um ambiente de aprendizado
colaborativo.
a. Para abordar os desafios da inclusão digital, promova um debate em sala de aula com perguntas
provocativas aos estudantes, como: “Qual é o papel da internet na cidadania ativa hoje?”; “Como a
exclusão digital afeta a vida cotidiana em diferentes gerações?”; e “Quais são as barreiras que
adultos e idosos enfrentam ao usar tecnologias digitais?”. Durante o debate, registre as ideias em
uma tabela no quadro. Para dar embasamento ao debate, apresente índices, tabelas e gráficos sobre
a inclusão digital no país, utilizando os seguintes recursos:
i. Inclusão digital do Governo Digital
ii. Os desafios da inclusão digital e social atrelados à evasão escolar
iii. Número de escolas públicas sem internet cai, mas ainda são quase 22 mil
iv. Programa Melhor Idade
v. Inclusão digital para idosos: benefícios e cuidados com o acesso à internet
76
3º ano - Ensino Médio
Uso de Tecnologia:
i. Você utiliza dispositivos digitais, como smartphones, computadores ou tablets em sua rotina
diária?
ii. Quais tipos de atividades você realiza no ambiente virtual? Exemplos incluem comunicação,
transações bancárias, pesquisa, entretenimento, etc.
Dificuldades e Desafios:
i. Quais dificuldades você enfrenta ao utilizar tecnologias digitais?
ii. Quando encontra alguma dificuldade, como costuma resolver o problema? (Ex: pedir ajuda a
familiares, procurar tutoriais online, ligar para suporte técnico, etc.)
iii. Já enfrentou desafios específicos relacionados à inclusão digital? (Ex: falta de familiaridade com
a interface, problemas de acessibilidade, etc.)
Conclusão:
i. Perguntar se há algo mais que o entrevistado gostaria de compartilhar em relação a sua
experiência com a inclusão digital.
ii. Agradecer pela participação na entrevista.
d. Em duplas, criar uma imagem, slide ou pequeno texto abordando os desafios para a inclusão digital,
destacando as consequências sociais, profissionais e pessoais para aqueles que não têm acesso aos
dispositivos e redes de internet e propor soluções.
5. Conflitos geracionais e a influência da tecnologia: com o intuito de promover uma análise mais
aprofundada dos conflitos geracionais e da influência da tecnologia, desenvolvendo habilidades como
empatia, comunicação e análise crítica nos estudantes, propõe-se uma atividade reflexiva e interativa.
a. Comece entregando aos estudantes o texto “As gerações e suas características”, disponível em
Segmento Pesquisas, para que possam compreender as diferentes perspectivas e comportamentos
das várias gerações em relação à tecnologia.
b. Após a leitura em grupo, oriente os estudantes a elaborarem perguntas que reflitam sobre os
conflitos geracionais e a influência da tecnologia. Essas perguntas podem abordar tópicos como a
77
3º ano - Ensino Médio
adaptação tecnológica entre gerações, o impacto das redes sociais nas relações familiares e o papel
da tecnologia na comunicação intergeracional. Algumas perguntas exemplificativas podem ser:
i. 'Como a evolução tecnológica impacta as relações entre jovens e idosos?'
ii. 'De que forma as redes sociais mudaram a comunicação entre diferentes gerações?'
iii. 'Quais desafios os idosos enfrentam ao se adaptar às novas tecnologias?'
b. Incentive os grupos a trocarem suas perguntas com outro grupo. Cada grupo receberá as perguntas
de outro e se dedicará a formular respostas, promovendo uma troca de perspectivas e estímulo ao
pensamento crítico.
c. Na continuação da aula, reúna os estudantes em um círculo para compartilharem as perguntas e
respostas elaboradas. Este momento de diálogo e reflexão coletiva permitirá que os estudantes
ampliem sua compreensão sobre os conflitos geracionais e a influência da tecnologia, aprendendo
uns com os outros.
a. Após a visualização, organize a turma em grupos para uma atividade criativa. Cada grupo trabalhará
em dramatizações ou simulações baseadas em cenários e dilemas éticos relacionados ao impacto das
redes sociais e da tecnologia no amadurecimento. Aqui estão alguns exemplos de cenários que os
grupos podem explorar:
i. Privacidade nas Redes Sociais: Um estudante compartilha uma foto pessoal sem o
consentimento de um amigo. O grupo explora questões de consentimento e privacidade.
ii. Uso de Tecnologia na Sala de Aula: Um professor implementa uma nova ferramenta
tecnológica, mas nem todos os estudantes têm acesso ou habilidades necessárias, levante
questões de justiça e inclusão.
iii. Exposição Excessiva Online: Um grupo de estudantes lida com o desconforto de um de seus
membros sobre a quantidade de informações pessoais sendo compartilhadas publicamente.
iv. Cyberbullying: Um estudante é ridicularizado em um grupo online e os membros do grupo
enfrentam o dilema de intervir ou não.
v. Dependência Tecnológica: Um estudante percebe o impacto negativo do uso excessivo de
dispositivos digitais em suas relações pessoais e desempenho escolar.
b. Cada grupo prepara uma pequena apresentação ou dramatização que explore o cenário atribuído.
Após as apresentações, conduza uma discussão em grupo, incentivando os estudantes a refletirem
sobre as diversas perspectivas apresentadas e como essas situações se relacionam com suas próprias
experiências. Discuta maneiras de usar a tecnologia de forma mais consciente e responsável.
78
3º ano - Ensino Médio
Após a apresentação dos planos de ação no item f., é importante incentivar os estudantes a darem um
passo adiante e realmente levarem esses projetos à prática. Encoraje-os a considerar os planos não apenas como
exercícios teóricos, mas como oportunidades reais para fazer uma diferença positiva em suas comunidades.
Ofereça suporte e orientação sobre como eles podem começar a implementar suas ideias, seja procurando
recursos, formando parcerias com organizações locais ou buscando apoio da escola e da comunidade. Ressalte a
importância da ação prática e do comprometimento em promover a inclusão digital, destacando como essas
iniciativas podem impactar positivamente as relações intergeracionais e contribuir para uma sociedade mais
conectada e inclusiva.
Nota ao professor:
Reconhecemos que, ocasionalmente, podem existir limitações que dificultam o desenvolvimento completo
das estratégias de ensino acima mencionadas, devido a fatores que estão além da vontade e do empenho dos
professores. Por outro lado, em algumas situações, determinadas estratégias podem se revelar mais eficazes
quando implementadas na prática, demandando mais tempo, por exemplo. Contudo, as práticas sugeridas estão
organizadas em uma sequência lógica e podem ser adaptadas ou seguidas conforme as possibilidades do
responsável por este componente curricular, com o objetivo de maximizar o potencial de aprendizado dos
estudantes.
1. Transformações Culturais do Século XX e a Emergência das Subculturas Juvenis: Iniciar com esta
estratégia permite aos estudantes compreender as raízes e o desenvolvimento das subculturas juvenis,
proporcionando um alicerce sólido para explorar temas mais complexos de identidade e mudança
cultural. Utilizar os recursos fornecidos para pesquisa em grupo e fomentar debates em sala de aula
enriquecerá o entendimento dos alunos.
2. Protagonismo Juvenil Frente às Transformações Digitais/Audiovisuais: Após estabelecer uma base
histórica com a primeira estratégia, avance para a discussão sobre a inclusão digital e o impacto da
tecnologia nas relações intergeracionais. Este tema conecta os estudantes com questões
contemporâneas e enfatiza a importância da participação ativa dos jovens nas transformações digitais e
audiovisuais da sociedade.
3. Urbanização, Espaços Culturais e a Construção da Identidade: Com um entendimento mais profundo
das subculturas e da influência da tecnologia, os estudantes estarão prontos para explorar como a
urbanização e os espaços culturais moldam a identidade. Esta estratégia complementa as anteriores ao
abordar o ambiente físico e suas interações com a cultura e a identidade.
4. Conflitos Geracionais e a Influência da Tecnologia: Esta estratégia permite aos estudantes analisar os
conflitos geracionais e a influência da tecnologia de uma forma mais aprofundada. As atividades
propostas promovem a empatia e a compreensão entre diferentes gerações, essenciais para a
compreensão das dinâmicas sociais e culturais.
5. Juventude, Rebeldia e Busca por Autenticidade: Estratégia para consolidar os aprendizados anteriores e
focar na experiência pessoal dos estudantes. A discussão sobre rebeldia e autenticidade permite uma
reflexão sobre o próprio desenvolvimento e identidade, ligando os temas anteriores à experiência
individual dos estudantes.
6. Redes Sociais, Identidade Digital e Amadurecimento na Era da Informação: Como um complemento e
conclusão das estratégias anteriores, esta etapa enfoca a relação dos jovens com as redes sociais e a
construção da identidade digital. A utilização de dramatizações baseadas em cenários reais ajuda os
79
3º ano - Ensino Médio
Ao seguir essa sequência, será possível que os professores construam uma narrativa coerente e abrangente,
abordando os diversos aspectos da cultura, gerações e diferenças sociais, proporcionando aos estudantes uma
compreensão crítica desses temas interconectados.
Avaliação
A avaliação no Itinerário Formativo tem como premissa oportunizar ao/a estudante o desenvolvimento
da metacognição, acentuando sua natureza processual e formativa. O fato de não haver reprovação nos
componentes curriculares do Itinerário Formativo não significa que estes não devam ser avaliados. Deve-se
garantir preferencialmente a autoavaliação, bem como o “feedback” do professor(a) quanto à apropriação de
habilidades e competências, visando o avanço contínuo do/a estudante.
Para fins técnico-didáticos, o professor(a) deverá atribuir notas de 60 a 100 pontos anuais para cada
estudante. Assim, é primordial definir critérios para essa distribuição, demonstrando aos/às estudantes a
importância do processo de aprimoramento e adequação, ajustando a mediação da aprendizagem,
qualificando-a ainda mais ao perfil dos/as estudantes e à realidade local.
Proposta de Avaliação
Avaliar os estudantes a partir da participação nas propostas desenvolvidas.
Autoavaliação
1. Você considera que conseguiu compreender os temas trabalhados ao longo do bimestre?
2. Qual situação de aprendizagem mais chamou sua atenção? Por quê?
3. Como você avalia a sua participação e interesse nessa proposta?
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3º ano - Ensino Médio
Sugestão de subtemas:
1. Conflitos, Sociabilidade e Juventude
2. A contínua construção da própria identidade
3. Ocupação da cidade como movimento pelo pertencimento do espaço e combate à violência
4. Qualidade de Vida e bem-estar comunitário
5. A violência no Brasil e como ela impacta a vida e a longevidade na nossa sociedade
6. Reflexões sobre o Trabalho
7. Amadurecer e envelhecer no mercado de trabalho
Investigação Científicas
EMIFCG03 - Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas para criar ou
propor soluções para problemas diversos.
Processos Criativos
EMIFCG06 - Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e
plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores
pretendidos.
Investigação Científica
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3º ano - Ensino Médio
EMIFCHS01 -Investigar e analisar situações problema envolvendo temas e processos de natureza histórica, social,
econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, considerando dados
e informações disponíveis em diferentes mídias.
1. Conflitos, Sociabilidade e Juventude: Para análise do impacto das guerras nas diferentes gerações, dos
conflitos territoriais e da sociabilidade violenta na juventude e compreensão de como esses elementos
podem afetar a expectativa de vida, é necessário um trabalho de pesquisa e diálogo que envolva
conceitos, diversidade de conflitos e um olhar especial para como a juventude vem sendo afetada.
a. Distribua um texto explicativo sobre o conceito de sociabilidade, destacando como ele se refere às
interações sociais, comportamentos e relações entre indivíduos e grupos na sociedade. Utilize o
artigo 'Sociabilidade e socialização: a construção do indivíduo', disponível em Mundo Educação.
b. Organize uma discussão em grupo para que os estudantes debatam como as guerras afetaram
diferentes gerações ao longo do tempo, considerando aspectos como traumas, perdas familiares e
mudanças culturais e sociais. Distribua cópias dos artigos 'Conflito de gerações e a arte de ensinar na
sociedade contemporânea', disponível em Jornal USP, e 'Impactos sociais e ambientais da guerra',
disponível em Le Monde Diplomatique.
c. Cada grupo apresenta suas conclusões, discutindo como as guerras influenciaram a sociedade, as
relações familiares e a visão de mundo das diferentes gerações.
d. Forneça exemplos históricos e contemporâneos de conflitos territoriais que resultaram em
sociabilidade violenta na juventude. Sugira que os estudantes pesquisem conflitos como o de
Israel-Palestina, Caxemira, Catalunha, Ruanda e Ucrânia. Utilize fontes como:
i. BBC News para o conflito Israel-Palestina.
ii. BBC News para o conflito na Caxemira.
iii. BBC News para o conflito na Catalunha.
iv. Mundo Educação para o genocídio em Ruanda.
v. Unicef Brasil para o conflito na Ucrânia.
vi. UOL Educação para os conflitos na região dos Bálcãs.
e. Após a pesquisa, os grupos criam um mural físico na sala de aula, expondo os pontos relevantes de
cada conflito pesquisado.
f. Os grupos apresentam suas descobertas, discutindo como a sociabilidade violenta na juventude e os
conflitos territoriais podem afetar a expectativa de vida de uma população.
g. Por fim, proponha um Jogo de Simulação de Resolução de Conflitos (sugestão a seguir). Os
estudantes se dividem em grupos que representam diferentes nações ou facções em um conflito
fictício. Eles participarão de rodadas de negociação, buscando uma solução pacífica para o conflito. O
professor atuará como mediador, garantindo que as negociações sejam justas e equilibradas. Cada
grupo terá que considerar os interesses e as demandas de sua nação ou facção, enquanto tenta
encontrar um terreno comum com os outros grupos. Após o jogo, conduza uma discussão sobre o
processo de negociação.
Objetivo: O jogo tem como objetivo envolver os estudantes em um processo de resolução de conflitos
simulados, no qual cada grupo representa uma nação, grupo étnico ou facção envolvida em um conflito
fictício. O foco é negociar e chegar a uma solução pacífica que respeite os interesses de todos os envolvidos.
a. Preparação:
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3º ano - Ensino Médio
i. Criação do Cenário: Desenvolva um cenário de conflito fictício, que pode ser baseado em
questões reais (como disputas territoriais, conflitos étnicos, disputas por recursos). O cenário
deve ter informações básicas sobre as partes envolvidas, suas motivações, histórico do conflito
e quaisquer outros detalhes relevantes.
ii. Divisão dos Grupos: Divida a classe em grupos menores,em que cada grupo representa uma das
partes envolvidas no conflito. Distribua a cada grupo um briefing detalhado de sua "nação" ou
grupo, incluindo suas motivações, objetivos e limites para negociação.
b. Desenvolvimento do Jogo:
i. Fase de Pesquisa e Estratégia: Dê tempo aos estudantes para que pesquisem sobre seu papel e
desenvolvam uma estratégia de negociação. Eles devem entender as necessidades e objetivos
de seu grupo, assim como as possíveis concessões que podem fazer.
ii. Rodadas de Negociação: Realize rodadas de negociação entre os grupos. Cada grupo terá a
oportunidade de apresentar suas demandas, responder as demandas dos outros grupos e
buscar soluções conjuntas.
iii. Mediação: O professor atuará como mediador, facilitando as discussões e garantindo que as
negociações sejam conduzidas de forma respeitosa e produtiva.
d. Conclusão:
i. Acordo de Paz: O objetivo final é que os grupos cheguem a um acordo de paz, que será
apresentado ao resto da classe. Cada grupo explicará as concessões feitas e como chegaram ao
acordo.
ii. Reflexão e Discussão: Após o jogo, conduza uma discussão em sala de aula, refletindo sobre o
processo de negociação, as dificuldades enfrentadas e o que aprenderam sobre resolução de
conflitos.
2. A contínua construção da própria identidade: Pelo uso de fotografias e discussões, os estudantes terão
a oportunidade de explorar como eventos e experiências significativas moldaram quem eles são hoje.
Essa atividade visa não apenas à compreensão do desenvolvimento pessoal ao longo do tempo, mas
também à valorização das experiências individuais e coletivas que contribuem para nossa identidade
única.
a. Montagem de Painel com Fotos Significativas:
i. Solicite aos estudantes que tragam cópias de fotos que representem momentos significativos
na construção de suas identidades. Essas fotos podem incluir eventos, pessoas ou experiências
marcantes.
ii. Os estudantes deverão montar um painel individual com suas fotos, seguindo um modelo
sugerido ou de acordo com a criatividade de cada um.
b. Apresentação dos Painéis:
Os estudantes podem apresentar seus painéis de várias maneiras:
i. Criar um painel coletivo com os painéis individuais e cada aluno comenta uma foto de sua
escolha.
ii. Montar uma apresentação digital das fotos para ser projetada, com cada aluno comentando as
imagens.
iii. Apresentação individual dos painéis, com cada estudante explicando o significado das fotos
selecionadas.
c. Discussão e Reflexão:
Após as apresentações, conduza uma discussão utilizando as seguintes questões para
incentivar a reflexão:
83
3º ano - Ensino Médio
i. Inicie introduzindo o paradoxo do navio de Teseu, utilizando o vídeo “O que constitui sua
identidade?” do canal Ilha do Conhecimento, disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=QlwfSpU0I6o&t=74s. Explique que esse dilema filosófico
questiona se um objeto que teve todas as suas partes substituídas continua sendo o mesmo.
ii. Conduza uma discussão em sala de aula sobre o paradoxo aplicado à identidade pessoal,
instigando os estudantes a refletir: "Somos os mesmos ao longo da vida, apesar das mudanças
pelas quais passamos?"
iii. Encoraje os estudantes a pensar sobre as mudanças em suas vidas e como elas impactam a
percepção de si mesmos. Pergunte-os como veem a construção de identidade em diferentes
fases da vida, incluindo a adolescência, a meia-idade e a terceira idade.
iv. Amplie a discussão sobre identidade, considerando-a como algo dinâmico e em constante
evolução. Explore como as experiências, relações e escolhas em diferentes fases da vida
contribuem para a formação contínua da identidade.
v. Inclua na discussão a reflexão sobre como pessoas de meia-idade e idosos também continuam
construindo e modificando suas identidades. Pergunte: "Como as experiências vividas na
meia-idade e na terceira idade podem transformar nossa compreensão de quem somos?"
vi. Finalize destacando a importância de valorizar cada etapa do processo de amadurecimento e
mudança, sublinhando que a identidade é uma construção contínua, influenciada por nossas
experiências em todas as fases da vida.
3. Ocupação da cidade como movimento pelo pertencimento do espaço e combate à violência: Esta
proposta tem o objetivo de engajar os estudantes em atividades que promovem a conscientização sobre
a violência urbana, a importância de espaços seguros e inclusivos e o desenvolvimento de soluções
comunitárias para esses problemas. Pretende-se abordar a relação entre o uso da cidade e a violência
urbana e como esses fatores afetam o amadurecimento e a construção da longevidade. Espera-se que
os estudantes possam refletir sobre os impactos da violência na juventude e nas comunidades,
buscando soluções para um futuro mais seguro e inclusivo.
a. Desenvolvimento da Estratégia:
i. Levantamento de Espaços Coletivos Gratuitos: Incentive os estudantes a identificar espaços
coletivos gratuitos frequentados pela juventude. Discuta como esses espaços podem ser
afetados pela violência urbana e que medidas podem ser tomadas para torná-los mais seguros
e inclusivos.
ii. Dados sobre Violência Urbana: Apresente estatísticas recentes sobre violência urbana e seu
impacto nas comunidades locais. Discuta os tipos de violência mais comuns nas cidades e como
eles afetam diferentes grupos, especialmente a juventude.
iii. Debate sobre Efeitos da Violência Urbana: Promova um debate em sala de aula sobre os efeitos
da violência urbana na juventude. Questione como a violência afeta o desenvolvimento pessoal
e social dos jovens e discuta possíveis soluções para reduzi-la.
iv. Discussão sobre Políticas Públicas Contra a Violência Urbana: Analise políticas públicas que
visam a combater a violência urbana. Explore exemplos de programas de segurança
comunitária, iluminação de ruas e projetos de revitalização urbana que tenham tido sucesso em
reduzir a violência. Discuta como essas políticas podem ser implementadas em sua
comunidade.
b. Desenvolvimento de Projetos Comunitários: Proponha aos estudantes que desenvolvam projetos
comunitários visando à redução da violência urbana. Esses projetos podem incluir campanhas de
conscientização, propostas de melhorias em espaços públicos ou atividades culturais e esportivas
que promovam a inclusão e o engajamento da comunidade.
Materiais de Consulta:
A Construção do Direito à Cidade e a Apropriação dos Espaços Públicos: Esse material fornece uma visão
sobre o direito à cidade e como a apropriação dos espaços públicos pode influenciar na redução da
violência urbana.
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3º ano - Ensino Médio
Violência urbana e políticas de segurança: Uma análise em quatro cidades latino-americanas que
oferece insights sobre como enfrentar a violência urbana por meio de políticas públicas e ações
comunitárias.
4. Qualidade de Vida e bem-estar comunitário: Esta proposta busca envolver os estudantes em questões
práticas e criativas e promover a consciência sobre a importância de espaços bem planejados para a
qualidade de vida e o bem-estar comunitário. Em grupos, os estudantes desenvolverão um Projeto de
Design de Espaço de Bem-Estar Comunitário
a. Pesquisa sobre Bem-Estar: Peça aos estudantes para pesquisarem sobre os diferentes aspectos do
bem-estar e como os espaços físicos podem influenciar a qualidade de vida.
Materiais de Consulta:
5. A violência no Brasil e como ela impacta a vida e a longevidade na nossa sociedade: A violência no
Brasil afeta diversas gerações, impactando significativamente no amadurecimento e na expectativa de
longevidade. Esta atividade busca promover uma compreensão mais profunda sobre essa realidade e
estimular os estudantes a pensar em soluções viáveis e criativas, focando na conscientização sobre a
violência e seu impacto na sociedade.
a. Desenvolvimento da Atividade:
i. Visualização e Discussão do Documentário: Inicie com a exibição do documentário "A violência
no Brasil", disponível em Youtube. Após a exibição, conduza uma discussão aberta,
incentivando os estudantes a compartilhar suas impressões e insights.
ii. Pesquisa e Análise de Dados: Apresente o artigo "Violência tira mais anos de vida dos
brasileiros do que doenças", disponível em Gazeta do Povo. Oriente os estudantes a
relacionarem os dados do artigo com o conteúdo do documentário, promovendo uma análise
crítica e contextual.
iii. Desenvolvimento de Projetos de Conscientização: Divida os estudantes em grupos para
desenvolverem projetos focados em aumentar a conscientização sobre a violência e suas
consequências. Esses projetos podem incluir a criação de campanhas de mídia social, palestras
educativas, murais de arte na escola ou até mesmo a elaboração de propostas para melhorar a
segurança dentro do ambiente escolar.
iv. Apresentação dos Projetos: Cada grupo apresentará seu projeto à classe, explicando as
motivações, os objetivos e as estratégias de implementação. Incentive um debate construtivo
sobre as propostas.
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3º ano - Ensino Médio
6. Reflexões sobre o Trabalho e seus Impactos: Esta estratégia tem como objetivo explorar como o
trabalho impacta o amadurecimento e a longevidade, com uma abordagem que conecta experiências
pessoais e projeções para o futuro.
a. Introdução ao Tema: O professor pode iniciar a aula com uma breve história sobre a evolução do
trabalho ao longo do tempo, destacando como diferentes profissões emergiram e se transformaram
em resposta às mudanças sociais e tecnológicas.
i. Exemplos Atuais: Apresentar casos atuais de como diferentes profissões estão se adaptando ao
mundo moderno, como o aumento do trabalho remoto e as novas demandas de habilidades
digitais.
ii. Interconexão com Temas Anteriores:
● Conflitos e Sociabilidade: O professor pode conectar o tema do trabalho com os conflitos
discutidos anteriormente, exemplificando como as guerras e conflitos territoriais afetaram e
moldaram mercados de trabalho locais e globais.
● Identidade e Juventude: Discutir como as escolhas profissionais são influenciadas por
fatores culturais e sociais, refletindo sobre como a juventude vê o trabalho como parte de
sua identidade e futuro.
b. Debate Orientado: Conduzir uma discussão sobre expectativas de trabalho e carreira, incentivando
os estudantes a refletirem sobre seus futuros profissionais. Pode-se questionar como eles imaginam
o impacto do trabalho em suas vidas, considerando aspectos como satisfação, equilíbrio entre vida
pessoal e profissional e saúde mental.
c. Projeção Futura: Solicitar que os estudantes escrevam um breve ensaio ou reflexão sobre como eles
imaginam o trabalho influenciando seu futuro. Eles podem explorar questões como o tipo de carreira
que desejam, como equilibrarão trabalho e vida pessoal, e como imaginam que o trabalho afetará
seu bem-estar a longo prazo.
d. Discussão em Grupo: Após a atividade reflexiva, os alunos compartilham suas ideias e projeções,
proporcionando um espaço para discussão e troca de perspectivas.
e. Síntese pelo Professor: Encerrar a atividade com uma síntese das principais ideias discutidas,
enfatizando como o trabalho é uma parte integral do amadurecimento e do desenvolvimento ao
longo da vida.
b. Elaboração de Questões:
86
3º ano - Ensino Médio
d. Revisão e Discussão:
i. Após responderem, as duplas devolvem as folhas para as duplas originais que verificam as
respostas e discutem os resultados.
Nota ao professor:
Reconhecemos que, ocasionalmente, podem existir limitações que dificultam o desenvolvimento completo
das estratégias de ensino acima mencionadas, devido a fatores que estão além da vontade e do empenho dos
professores. Por outro lado, em algumas situações, determinadas estratégias podem se revelar mais eficazes
quando implementadas na prática, demandando mais tempo, por exemplo. Contudo, as práticas sugeridas estão
organizadas em uma sequência lógica e podem ser adaptadas ou seguidas conforme as possibilidades do
responsável por este componente curricular, com o objetivo de maximizar o potencial de aprendizado dos
estudantes.
1. Conflitos, Sociabilidade e Juventude: Esta estratégia envolve os estudantes na análise do impacto das
guerras e conflitos territoriais nas diferentes gerações, especialmente na juventude. Por meio de
discussões e pesquisas, os alunos exploram como essas experiências moldam a sociabilidade e as
expectativas de vida.
2. A contínua construção da própria identidade: Focada na exploração de fotografias e discussões, esta
estratégia convida os alunos a refletirem sobre como eventos significativos contribuem para a
construção da identidade ao longo da vida.
3. Ocupação da cidade como movimento pelo pertencimento do espaço e combate à violência: Esta
estratégia engaja os alunos em atividades que promovem a conscientização sobre a violência urbana e a
importância de espaços seguros e inclusivos, explorando a relação entre o uso da cidade e a violência
urbana.
4. Qualidade de Vida e Bem-Estar Comunitário: Para envolver os estudantes em questões práticas e
criativas e promover a consciência sobre a importância de espaços bem planejados para a qualidade de
vida e o bem-estar comunitário., pesquisando e projetando espaços que contribuam para o bem-estar
da comunidade.
87
3º ano - Ensino Médio
5. A violência no Brasil e como ela impacta a vida e a longevidade na nossa sociedade: Os alunos são
incentivados a analisar e discutir o impacto da violência no Brasil, promovendo uma compreensão mais
profunda sobre essa realidade e estimulando o pensamento crítico sobre soluções viáveis.
6. Reflexões sobre o Trabalho e seus Impactos: Esta estratégia explora como o trabalho influencia o
amadurecimento e a longevidade, conectando experiências pessoais e projeções para o futuro,
abordando a interconexão entre trabalho, identidade e sociedade.
7. Amadurecer e envelhecer no mercado de trabalho: Focando no desafio demográfico do
envelhecimento da população e suas implicações no mercado de trabalho, esta estratégia permite aos
alunos refletirem sobre as mudanças futuras no trabalho e como se preparar para elas.
Cada uma dessas estratégias foi planejada para fornecer aos estudantes uma compreensão mais
abrangente e multifacetada dos desafios e oportunidades que enfrentam ao crescerem e se integrarem na
sociedade. Juntas, elas formam um programa de estudos robusto que promove o desenvolvimento de
habilidades críticas de pensamento, empatia e adaptabilidade.
Avaliação
A avaliação no Itinerário Formativo tem como premissa oportunizar ao estudante o desenvolvimento da
metacognição, acentuando sua natureza processual e formativa. O fato de não haver reprovação nos
componentes curriculares do Itinerário Formativo não significa que estes não devam ser avaliados. Deve-se
garantir preferencialmente a autoavaliação, bem como o “feedback” do professor quanto à apropriação de
habilidades e competências, visando o avanço contínuo do estudante.
Para fins técnico-didáticos, o professor deverá atribuir notas de 60 a 100 pontos anuais para cada
estudante. Assim, é primordial definir critérios para essa distribuição, demonstrando aos estudantes a
importância do processo de aprimoramento e adequação, ajustando a mediação da aprendizagem,
qualificando-a ainda mais ao perfil dos estudantes e à realidade local.
Proposta de Avaliação
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3º ano - Ensino Médio
Sugestão de subtemas:
1. Propósito da Vida - Reflexão sobre o que é ter "uma boa vida e uma vida ruim"
2. Longevidade, Vitalidade e Qualidade de Vida
3. Aceitação do Envelhecimento, Reflexões sobre a Finitude e o Significado da Vida
4. O Envelhecimento na História
5. Visões sobre a Velhice em Diferentes Culturas
6. Políticas Públicas para os Idosos
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3º ano - Ensino Médio
INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA
EMIFCHS01 - Investigar e analisar situações problema envolvendo temas e processos de natureza histórica, social,
econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, considerando dados
e informações disponíveis em diferentes mídias.
PROCESSOS CRIATIVOS
EMIFCHS06 - Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas reais relacionados a
temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local,
regional, nacional e/ou global.
1. O propósito da vida - refletindo sobre o que é ter “uma boa vida e uma vida ruim”: Este tema é capaz
de levar os estudantes à reflexão profunda sobre o propósito da vida. Como estratégia, propomos iniciar
a discussão explorando o uso que os estudantes fazem das redes sociais e como isso se compara com
outras atividades importantes em suas vidas. Utilize recursos como músicas, leituras e vídeos para
aprofundar a reflexão sobre a efemeridade da vida e o significado de viver bem.
a. Pesquisa Sobre Uso de Redes Sociais: Oriente os estudantes a verificar em seus dispositivos o tempo
gasto em redes sociais e a elaborar gráficos comparativos com outras atividades diárias.
b. Apresentação e Reflexão sobre Gráficos: Incentive os alunos a apresentarem seus gráficos e
discutirem se o tempo gasto reflete a importância que dão a cada aspecto de suas vidas.
c. Análise da Música "Canto para Minha Morte" de Raul Seixas: Apresente a música “Canto para Minha
Morte” de Raul Seixas (link para a música). Use-a para discutir a efemeridade da vida e a importância
de valorizar o que realmente importa.
d. Reflexão Sobre o Uso das Redes Sociais e a Vida: Revisite os gráficos sobre o uso das redes sociais e
discuta se o uso delas será considerado um aspecto positivo ao final da vida.
e. Leitura da Carta sobre a Felicidade, de Epicuro: Encoraje os estudantes a lerem a Carta sobre a
Felicidade, do filósofo Epicuro (link para a carta). Selecione trechos para discussão.
f. Elaboração de um Quadro Comparativo Sobre Visões de Vida: Auxilie os alunos a criar um quadro
comparativo sobre suas perspectivas de uma boa vida versus uma vida ruim ou sem sentido.
g. Discussão Sobre a Consciência da Morte e a Boa Vida: Utilize vídeos como "Why Thinking About
Death Helps You Live a Better Life" de Alua Arthur (link para o vídeo) e o texto de Alua Arthur (link
para o texto) para aprofundar a reflexão.
h. Exibição do Vídeo "The Life of Death": Exiba o vídeo “The Life of Death” de Marsha Onderstijn (link
para o vídeo) como parte da discussão.
i. Conclusão e Reflexão Aberta: Após a exibição, abra um espaço para que os alunos compartilhem suas
interpretações e reflexões, incentivando uma compreensão mais profunda dos temas discutidos.
Professor: Esta estratégia visa a aprofundar a compreensão dos alunos sobre como suas escolhas diárias
e o uso da tecnologia podem influenciar a qualidade de suas vidas, incentivando-os a refletir sobre o que
realmente valorizam e como desejam viver suas vidas.
2. Longevidade, Vitalidade e Qualidade de Vida: Esta estratégia visa a estimular uma maior compreensão
sobre como as escolhas cotidianas e as interações sociais contribuem para uma vida mais plena e
saudável.
a. Exibição e Discussão do Vídeo: Apresente e assista com os estudantes o vídeo "Longevidade e
vitalidade com qualidade de vida" (link para o vídeo). Após o vídeo, faça uma abordagem explicativa e
motivadora sobre a qualidade de vida e a longevidade, despertando o interesse dos estudantes.
b. Formação de Grupos e Escolha de Temas: Organize os estudantes em grupos e oriente-os a dialogar e
escolher um dos temas propostos, como a importância da atividade física, alimentação saudável,
Estado de Minas Gerais - 2024
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3º ano - Ensino Médio
rotina para a longevidade, cuidados com corpo e mente, importância das relações sociais, saúde
mental, lazer, regiões do Brasil com alto índice de qualidade de vida e equilíbrio entre trabalho e
família.
c. Pesquisa e Elaboração de Mapa Mental: Instrua os grupos a pesquisarem sobre os fatores essenciais
para se ter qualidade de vida e longevidade, utilizando o laboratório de informática, se possível.
Solicite a criação de um mapa mental por cada grupo e a socialização desses trabalhos.
d. Desenvolvimento de Apresentações no Formato de Entrevista: Peça aos estudantes para pensar,
organizar e desenvolver a apresentação do trabalho na forma de uma entrevista de TV, similar ao
vídeo assistido. Os grupos podem escolher gravar um vídeo de no máximo 5 minutos com pessoas da
melhor idade, especialistas em qualidade de vida, professores de Biologia, nutricionistas, entre
outros, ou realizar uma apresentação no formato de entrevista ao vivo em sala de aula. O trabalho
deve focar em demonstrar a essencialidade da qualidade de vida para uma vida mais saudável e
longeva.
Divida os estudantes em grupos. Forneça o link do podcast "A Arte de Envelhecer" (link para o podcast) e
instrua os alunos a ouvirem atentamente. Após a audição, promova uma discussão no grupo,
incentivando-os a elaborar perguntas e reflexões sobre o tema do envelhecimento.
Produção de Podcast
a. Cada grupo deve produzir seu próprio podcast sobre o envelhecimento. Eles podem abordar tópicos
como saúde na terceira idade, desafios do envelhecimento e outros temas (sugestões abaixo).
b. Se a produção de um podcast não for viável, sugira alternativas como a realização de uma mesa
redonda ou a criação de uma exposição fotográfica.
c. Incentive os grupos a apresentarem seus podcasts, mesas redondas ou exposições fotográficas para a
turma, promovendo uma discussão enriquecedora sobre os diversos aspectos do envelhecimento.
4. O envelhecimento na história:
a. Solicite que os/as estudantes formem grupos e atribua a cada grupo um período histórico (por
exemplo: Idade Antiga, Idade Média, Renascimento, Era Industrial, etc.). Subsidie a pesquisa com
sites, textos e livros que dê clareza para os estudantes sobre a perspectiva do envelhecimento em
diferentes momentos históricos. Sugestão:
https://blog.stannah.pt/cuidador/papel-dos-idosos-ao-longo-da-historia/
91
3º ano - Ensino Médio
b. Oriente os grupos que pesquisem sobre esse período específico, com foco nas seguintes questões
relacionadas à longevidade, qualidade de vida e fim da vida: “Quais eram as expectativas de vida
média nessa época?” “Quais fatores influenciavam a longevidade das pessoas?” “Como era cuidada
a saúde e o bem-estar das pessoas?” “Quais eram as crenças e práticas relacionadas ao fim da vida
e à morte?”
c. Cada grupo deve preparar uma apresentação curta para compartilhar as descobertas com os outros
participantes. Eles podem usar recursos visuais, como imagens ou gráficos, para ilustrar os pontos
principais.
d. Após as apresentações, promova uma discussão em grupo, incentivando os participantes a
compararem os diferentes períodos históricos e identificarem padrões ou mudanças ao longo do
tempo em relação à longevidade, qualidade de vida e concepções sobre o fim da vida.
e. Como atividade de reflexão final, peça aos participantes que discutam como as perspectivas
históricas sobre longevidade e fim da vida podem influenciar a forma como encaramos essas
questões atualmente. Eles podem compartilhar suas opiniões e ideias sobre como a sociedade tem
evoluído em relação ao cuidado com os idosos, a qualidade de vida na terceira idade e a abordagem
à morte.
f. Para viabilizar a visão contemporânea do cuidado com o idoso, é necessário pesquisar e discutir
sobre os desafios atuais enfrentados pelos idosos, especialmente aqueles sem filhos ou com
aposentadoria insuficiente. Peça aos grupos que pesquisem sobre os atuais provedores de cuidados
para idosos, isso pode incluir familiares, cuidadores profissionais, instituições de longa permanência e
até mesmo a comunidade. Incentive a reflexão sobre as condições em que esses cuidados são
fornecidos, levando em consideração fatores financeiros, sociais e emocionais. Sugestões de material
de apoio:
i. Busque por dados demográficos e estatísticas sobre a população idosa no Brasil.Disponível em:
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE):
ii. Explore conteúdos sobre o envelhecimento populacional e cuidados com idosos. Disponível em:
Associação Brasileira de Gerontologia:
g. Oriente os grupos a explorar as dificuldades enfrentadas por idosos que não têm filhos ou que
possuem uma aposentadoria insuficiente para cobrir suas necessidades básicas. Incentive a pesquisa
sobre programas governamentais, organizações não governamentais e iniciativas comunitárias que
visam a apoiar esses idosos.
i. Acesse informações sobre programas e benefícios para idosos no Brasil. Disponível em:
Ministério da Cidadania - Políticas para Idosos:
ii. Procure por estudos relacionados à previdência e condições de vida dos idosos. Disponível em:
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA):
h. Peça aos grupos que investiguem modelos inovadores de cuidado com o idoso, como coabitação,
comunidades de aposentados, voluntariado intergeracional, entre outros. Estimule a discussão sobre
a importância do envelhecimento ativo, promovendo a autonomia e a participação na comunidade.
i. Fonte de informações sobre iniciativas e práticas relacionadas ao envelhecimento ativo.
Disponível em: https://www.paho.org/pt/envelhecimento-saudavel .
i. Sugira a análise das políticas públicas voltadas para a terceira idade e proponha que os grupos
identifiquem lacunas e áreas de melhoria. Estimule a reflexão sobre a necessidade de políticas que
abordem questões como cuidados de longo prazo, moradia acessível e inclusão social.
i. Acesse documentos e políticas relacionadas aos direitos dos idosos no Brasil. Disponível em:
Presidência da República - Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa
Idosa:
ii. Explore informações sobre políticas públicas voltadas para o envelhecimento na América Latina.
disponível em: Rede Latino-Americana de Gerontologia:
a. Montagem da Galeria: Transforme a sala de aula em uma "Galeria de Reflexões do Tempo", onde
cada grupo exibe um pôster visual ou infográfico que resuma suas descobertas sobre o
envelhecimento em diferentes épocas.
92
3º ano - Ensino Médio
b. Circuito de Observação e Anotações: Os estudantes circulam pela sala, observando os trabalhos dos
colegas. Eles são incentivados a fazer anotações ou comentários sobre as descobertas e as ideias
apresentadas por cada grupo.
c. Rodada de Compartilhamento: Após explorarem todos os pôsteres, reúna a turma para uma rodada
de compartilhamento. Cada estudante pode compartilhar uma observação ou pensamento que se
destacou durante a visita à galeria.
d. Reflexão Coletiva: Conclua a atividade com uma reflexão coletiva sobre como as percepções
históricas sobre envelhecimento influenciam nossa visão atual e o que podemos aprender com isso
para melhorar o cuidado e o respeito pelos idosos hoje.
e. Registro Visual: Como um registro final da atividade, crie um mural na sala de aula com as principais
anotações e comentários dos estudantes, simbolizando a síntese das aprendizagens e reflexões da
turma.
5. Visões sobre a velhice em diferentes culturas: Para explorar e compreender as diversas perspectivas
culturais em relação à velhice e promover a sensibilização e a empatia em relação às experiências dos
idosos em diferentes partes do mundo, solicite que os estudantes se dividam em grupos e atribua uma
região do mundo a cada um deles (por exemplo, África, Ásia, Europa, América Latina, ou mesmo países
específicos). Peça para os grupos pesquisarem sobre as visões da velhice nesses locais, incluindo
tradições, valores, cuidados com idosos e outras informações relevantes.
a. Com base nas pesquisas, peça para os grupos criarem um mapa visual, representando as visões sobre
a velhice na região que lhes foi atribuída. Os estudantes podem incluir imagens, símbolos e
palavras-chave para transmitir as informações de maneira eficaz.
b. Após a conclusão dos mapas, organize uma sessão de discussão em grupo. Cada grupo apresenta seu
mapa, explicando as visões sobre a velhice em sua região.
c. Faça a mediação das apresentações, destacando semelhanças e diferenças entre as visões sobre a
velhice nas diferentes regiões. Incentive reflexões sobre como as tradições culturais influenciam a
forma como a sociedade encara o envelhecimento.
d. Solicite aos estudantes escreverem breves reflexões individuais sobre o que aprenderam durante a
atividade. Sugira questões geradoras, como: "Como as visões sobre a velhice variam em diferentes
culturas?" e "Como essas perspectivas podem influenciar políticas e práticas relacionadas aos
idosos?".
e. Se possível, organize uma exposição dos mapas visuais em um local visível, como um mural. Incentive
os participantes a compartilhar o que aprenderam com outros membros da comunidade.
6. Políticas públicas para os idosos: Esta atividade se concentra nos desafios enfrentados pelos idosos em
espaços urbanos, enfatizando a importância da inclusão e da qualidade de vida para essa faixa etária. Os
estudantes serão encorajados a explorar políticas públicas, realizar pesquisas contextualizadas e
desenvolver propostas inovadoras para transformar espaços urbanos em ambientes mais inclusivos.
a. Discussão Inicial sobre Idosos e Espaços Urbanos: Inicie a atividade discutindo as dificuldades
enfrentadas pelos idosos em espaços urbanos. Aborde conceitos como segregação e vulnerabilidade,
destacando a importância da inclusão na terceira idade. Apresente as políticas públicas brasileiras
voltadas para idosos, explicando como elas buscam melhorar a qualidade de vida dessa população.
Utilize o Estatuto da Pessoa Idosa como referência, disponível em: Estatuto da Pessoa Idosa.
b. Pesquisa Sobre Desafios Urbanos para Idosos: Oriente os estudantes a pesquisarem sobre os desafios
enfrentados pelos idosos em espaços urbanos, com foco em identificar problemas e necessidades
específicas dessa faixa etária em sua comunidade. Forneça referências bibliográficas para embasar a
pesquisa.
c. Diálogo sobre Direitos dos Idosos: Conduza um diálogo sobre a importância de proteger e respeitar
os direitos dos idosos na sociedade, utilizando o vídeo "Direito da pessoa idosa", disponível em:
Direito da pessoa idosa.
d. Discussão e Propostas Inovadoras: Após a pesquisa, conduza uma discussão sobre as soluções
existentes e inovadoras implementadas para melhorar a qualidade de vida dos idosos, enfocando
como elas abordam questões de segregação e vulnerabilidade. Incentive os estudantes a pensar em
propostas inovadoras para tornar espaços urbanos mais inclusivos para idosos, considerando o
espaço escolar ou a comunidade local.
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3º ano - Ensino Médio
Nota ao professor:
Reconhecemos que, ocasionalmente, podem existir limitações que dificultam o desenvolvimento
completo das estratégias de ensino acima mencionadas, devido a fatores que estão além da vontade e do
empenho dos professores. Por outro lado, em algumas situações, determinadas estratégias podem se
revelar mais eficazes quando implementadas na prática, demandando mais tempo, por exemplo. Contudo,
as práticas sugeridas estão organizadas em uma sequência lógica e podem ser adaptadas ou seguidas
conforme as possibilidades do responsável por este componente curricular, com o objetivo de maximizar o
potencial de aprendizado dos estudantes.
1. Propósito da Vida: Começamos com essa reflexão fundamental sobre o propósito da vida para
contextualizar a importância da qualidade de vida em diferentes fases.
2. Longevidade, Vitalidade e Qualidade de Vida: Avançamos para discutir como escolhas diárias afetam a
saúde e o bem-estar ao longo do tempo, ampliando a perspectiva dos estudantes.
3. Aceitação do Envelhecimento, Reflexões sobre a Finitude e o Significado da Vida: Adicionamos uma
dimensão emocional e filosófica à conversa sobre a vida, aprofundando a discussão.
4. O Envelhecimento na História: Exploramos como as perspectivas sobre o envelhecimento mudaram ao
longo da história, oferecendo uma visão ampla.
5. Visões sobre a Velhice em Diferentes Eras e Culturas: Ampliamos a compreensão dos estudantes,
incentivando-os a explorar diferentes perspectivas culturais sobre o envelhecimento.
6. Políticas Públicas para os Idosos: Terminamos com uma discussão prática sobre políticas públicas,
incentivando os estudantes a pensar em como a sociedade pode apoiar a qualidade de vida dos idosos.
Essa sequência lógica permite que os alunos construam seu entendimento progressivamente e
contextualizados, mas, sem dúvida, outras contribuições e arranjos podem ser explorados.
Avaliação
A avaliação no Itinerário Formativo tem como premissa oportunizar ao estudante o desenvolvimento da
metacognição, acentuando sua natureza processual e formativa. O fato de não haver reprovação nos
componentes curriculares do Itinerário Formativo não significa que estes não devam ser avaliados. Deve-se
garantir preferencialmente a autoavaliação, bem como o “feedback” do professor quanto à apropriação de
habilidades e competências, visando o avanço contínuo do estudante.
Para fins técnico-didáticos, o professor deverá atribuir notas de 60 a 100 pontos anuais para cada estudante.
Assim, é primordial definir critérios para essa distribuição, demonstrando aos estudantes a importância do
processo de aprimoramento e adequação, ajustando a mediação da aprendizagem, qualificando-a ainda mais ao
perfil dos estudantes e à realidade local.
Proposta de Avaliação
Avaliar os estudantes a partir da participação nas propostas desenvolvidas.
Autoavaliação
1. Você considera que conseguiu compreender os temas trabalhados ao longo do bimestre?
2. Qual situação de aprendizagem mais chamou sua atenção? Por quê?
3. Como você avalia a sua participação e interesse nessa proposta?
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3º ano - Ensino Médio
Referências
1º BIMESTRE - Cultura, gerações e diferenças sociais
Academia Internacional de Cinema. Saiba como montar roteiros de curtas-metragens!. Academia
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3º ano - Ensino Médio
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SP1. 10 anos depois, como está o bairro onde foram plantadas as primeiras mudas do Verdejando -
22/09/2023. Globoplay, São Paulo. 22 de set. 2023. 6min. Disponível em: globoplay.globo.com/v/11968491 .
Acesso em: 22 dez. 2023.
TRANSITE. “BH vista de cima”. Revista Transite. Youtube. 23 de mai. 2017. 2min28s. Disponível em:
www.youtube.com/watch?v=F161PwDa--U. Acesso em: 26 dez. 2023.
VARELLA, D.. “A arte de envelhecer.” Drauzio Varella. Youtube. 13 nov. 2021. 5min55s. Disponível em:
www.youtube.com/watch?v=_YskLks0uIE. Acesso em: 26 dez. 2023.
VARELLA, D.. 8 hábitos que podem aumentar a longevidade e a qualidade de vida. Drauzio Varella. Youtube.
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Estado de Minas Gerais - 2024
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3º ano - Ensino Médio
Anexo
Planilha de monitoramento das atividades do 4º bimestre
A planilha abaixo é apenas uma imagem . Caso queira baixá-la e utilizá-la em formato
planilha editável, utilize o link: Acompanhamento 4ºBi Amadurecimento e Longevidade
(com o link aberto, clique em “Arquivo” e “Fazer Download” para salvar em seu computador
e poder editar como quiser).
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3º ano - Ensino Médio
Momentos de Aprender
Subsidiar estudantes com materiais de apoio para
realizarem pesquisas e aprofundamento de
conhecimentos.
Organizar palestras, oficinas, workshops, rodas de
conversa para abordagem dos subtemas.
Mediar a análise, sistematização, decodificação e
Implementar
síntese do que foi estudado.
os três
4º Passo
momentos de Momentos de Conviver
aprendizagem Oportunizar atividades de convivência
Quando: ao
intergeracional em ambientes diversos;
longo do 4º
Registar todas Reforçar a identidade da comunidade e fortalecer
bimestre
as ações laços;
pedagógicas Proporcionar atividades de saúde, lazer e
aprendizagem.
Momentos de Fazer
Transformar conhecimento teórico em ações
práticas.
Integrar educação e ação social.
Praticar habilidades socioemocionais.
Apresentar e Compartilhar conhecimento entre estudantes e
expor comunidade local.
resultados de Expor os trabalhos produzidos nas áreas coletivas
5º Passo
apropriação da escola, redes sociais, nas salas de aula.
da Apresentar os produtos da aprendizagem no dia
aprendizagem de culminância do trabalho bimestral.
Ponderar as lições aprendidas, os pontos positivos
do processo e o que pode ser melhorado.
Registrar os desafios encontrados e como foram
6º Passo Avaliação
superados.
Avaliar conhecimentos cognitivos adquiridos e
desenvolvimento socioemocional.
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