Habeas Corpus - Quézia Pimentel
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO
Vale dizer, a prisão deve ser necessária ou para garantir a ordem pública, ou
porque convém à instrução criminal ou, ainda, para assegurar a aplicação da lei
penal.
Vale ressaltar também que a senhora QUÉZIA tinha apenas uma semana que
estava na casa de seu namorado Gesse, que esta reside com sua mãe, tem seu
estúdio de desing de unhas, e nunca se envolveu com crime algum, conforme
documentação anexada, sendo importante ressaltar que em momento algum
fora apresentado um fundamento concreto que justificasse a aplicação da
segregação cautelar.
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Fernando dos Santos Ribeiro
OAB/ES 5047
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2 - DA ILEGALIDADE DA PRISÃO PREVENTIVA. DA INEXISTÊNCIA DOS
PRESSUPOSTOS AUTORIZADORES DA PRISÃO CAUTELAR. DA AUSÊNCIA DE
FUNDA MENTAÇÃO CONCRETA.
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“HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS. CONTROVÉRSIA
QUANTO À PARTICIPAÇÃO DO PACIENTE NOS CRIMES A ELE
IMPUTADOS. RELATÓRIO POLICIAL E DENÚNCIA DO PARQUET
QUE OLVIDARAM APONTAR DETALHADAMENTE A
PARTICIPAÇÃO DO PACIENTE NOS CRIMES INVESTIGADOS.
CONFISSÃO DO CORRÉU ASSUMINDO INTEIRAMENTE A
PROPRIEDADE DA DROGA APREENDIDA. PRIMARIEDADE.
DECRETO DE PRISÃO GENÉRICO. CONCESSÃO DA LIBERDADE
PROVISÓRIA COM A IMPOSIÇÃO DE MEDIDAS CAUTELARES.
ORDEM PARCIALMENTE CONCEDIDA. I A manutenção da
medida constritiva apenas deve ocorrer em situações
absolutamente necessárias, quando provada a presença dos
requisitos do art. 312 do CPP, quais sejam risco à ordem
pública, economia, conveniência da instrução criminal ou para
assegurar a aplicação da lei penal. II No caso em apreço, da
análise prefacial das peças inquisitoriais acostadas, bem como
diante da denúncia, tem-se que não fora apontada
detalhadamente a participação do paciente nos crimes a ele
imputados, tampouco elementos concretos a justificar a
segregação como garantia da ordem pública, sobretudo
confissão do corréu assumindo a propriedade das substâncias
entorpecentes e corroborando a versão do paciente de que no
dia do flagrante estava de passagem na casa de seu cunhado
juntamente com sua esposa, ambos desconhecendo o
envolvimento de Eliel com o comércio de drogas. III Ordem
conhecida e parcialmente concedida para revogar a prisão
preventiva do paciente, concedendo-lhe a liberdade provisória
mediante a imposição de medidas cautelares.
O que resta claro no caso sub examine não fora preenchido, visto que para o
atendimento dos requisitos deveria ser comprovado o periculum in libertatis, o
que em momento algum fora justificado e devidamente comprovado nos autos,
havendo sim, uma fundamentação genérica e equivocada, alegando o Paciente
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possuir vida pregressa e ficha criminal, com o intuito de enquadrar na hipótese
legal de garantia de ordem pública. Resta cabalmente superada esta questão
através certidão que comprova a inexistência de ficha criminal e processos em
curso nos autos do processo em julgamento, bem como em anexo na presente
Ordem de Habeas Corpus.
3 - DA LIMINAR
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Acaso não seja esse o entendimento do Eminente Relator, requer-se, ao se
requisitar informações à autoridade coatora, seja solicitado o envio das peças
que V. Exa. entender faltantes para o exame da liminar.
4 - DOS PEDIDOS
Nestes Termos,
Pede Deferimento.
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