Aula 011617024853

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 21

Cabelo e estilo pessoal

Para ser esse profissional que promoverá mudanças na imagem das

pessoas, é necessário ter conhecimentos. Um deles é saber identificar o estilo

de cada cliente. Lembre-se: o diálogo inicial, que tem o objetivo de identificar

os anseios do cliente, é fundamental para você descobrir se ele quer manter ou

mudar o próprio estilo.

Vale lembrar, sempre, que a decisão final é do cliente. Não insista em

cortes e penteados que não correspondam ao gosto da pessoa – mesmo que

você tenha certeza de que o resultado poderia ser ótimo.

A profissão de cabeleireiro
O Ministério do Trabalho e Emprego e a profissão de cabeleireiro

O Ministério do Trabalho e Emprego produz um documento chamado

Classificação Brasileira de Ocupações – CBO, que descreve 2.422 ocupações

e diz o que é preciso para exercê-las: a escolaridade necessária, o que cada

profissional deve fazer, onde pode atuar etc. Entre as informações que

constam desse documento existe um grupo que nos interessa definir nesse

momento: “quem é o cabeleireiro hoje”.

De forma resumida, a CBO indica o que faz o cabeleireiro. Agrupamos

suas atribuições pelos seguintes temas:


Formação/qualificação profissional

• Participar de cursos, palestras e eventos.


• Consultar revistas e publicações especializadas.
• Estagiar em salões.
• Ter ensino fundamental incompleto.
• Ter curso de qualificação profissional.

• Manter o bom humor.


• Ouvir atentamente e não falar excessivamente.
• Cuidar da aparência pessoal.
• Manter-se paciente.
• Demonstrar bom-senso.

• Demonstrar noções de etiqueta social.


• Demonstrar senso estético.
• Inspirar confiança e credibilidade.
• Demonstrar ética profissional.
• Saber trabalhar em equipe.

O trabalho do cabeleireiro não se resume a cortar, fazer escova e tingir

os cabelos. Desde o primeiro contato ele deve analisar o tipo de cabelo do

cliente e verificar se está ou não danificado. Também precisa saber identificar o

estilo pessoal do cliente e, sobretudo, conhecer suas expectativas. À medida

que estabelece um diálogo indicando ao cliente as melhores opções de cor e

de corte, o profissional transmite maior confiança sobre o trabalho que vai

executar.

Segundo a CBO, o cabeleireiro tem várias atribuições e, dependendo do


porte do salão em que trabalhar, poderá ocorrer uma divisão de trabalho. Um

auxiliar pode fazer a escova, o tinturista pode tingir o cabelo para depois outro

profissional cortá-lo. Vamos ver a relação das funções elencadas na CBO.

• Lavar

• Preparar

• Enrolar

• Cortar

• Escovar

• Pentear

• Hidratar

• Relaxar

• Pintar

Não se esqueça: um profissional deve ter conhecimento de:

• técnicas de colorimetria (análise das cores);


• cortes estilizados;

• escovas modeladoras;

• penteados;

• diagnóstico de cabelos, verificando se eles estão

danificados para não piorar ainda mais o problema;

• várias técnicas de reconstrução dos fios e de uma

hidratação mais potente com o uso de produtos à base de

queratina, que evita pontas duplas no cabelo;

• relaxamento;

• visagismo, para reconhecer o melhor corte e a

melhor cor de acordo com o tom de pele e o formato de rosto do

cliente;

• alisamento;

• progressivas;

• mechas (e suas variantes, balayage, mechas

strong);

• touca de argila ou marmorização (espécie de

hidratação mais potente); e

• escova definitiva.

Suas experiências na área


Com a ajuda da Classificação Brasileira de Ocupações – CBO, vimos

que o cabeleireiro pode atuar de diferentes maneiras em um salão ou mesmo

indo até os clientes, atendendo em domicílio.

No intuito de ajudá-lo a se identificar com essas áreas de atuação,

vamos realizar um balanço do que você sabe fazer bem e de outras coisas que

precisa aperfeiçoar para ser um bom profissional.

O portfólio é uma técnica utilizada para ajudá-lo a encontrar esse

caminho.

Já tivemos as primeiras noções de como elaborá-lo no tema “Como se

preparar para o mercado de trabalho”.

Aqui, vamos dar um passo adiante.

Os instrumentos de trabalho

Se, como vimos, a atuação do cabeleireiro é diversificada, seus

instrumentos de trabalho também variam conforme o profissional se especializa

em uma das inúmeras atividades que pode realizar.

Vamos organizar nosso material considerando em primeiro lugar os itens


básicos para qualquer segmento da profissão.

• Pentes profissionais

• Tesouras:

– tesoura para cortar e desfiar.

– tesoura dentada para desbastar

Navalha
Máquina de cortar cabelo

Secador de cabelo de mão

Entre outros:

Saúde no salão de beleza

Saúde é sempre um tema fundamental em nossas vidas. Num salão de

beleza, é preciso ter cuidado com a saúde dos clientes e também com a dos

profissionais.
São muitos os movimentos repetitivos no desempenho das várias

funções do cabeleireiro: o manuseio da tesoura, a pintura e a escovação dos

cabelos, entre outros.

Além dos problemas de postura, a química utilizada pelos cabeleireiros

também pode provocar doenças. Por isso, nunca deixe de pôr máscara e luvas

ao manusear tintas e outros produtos químicos presentes no cotidiano do

salão. Não pense que isso incomodará o cliente ou tornará seu trabalho mais

lento. Você pode perder alguns minutos, mas ganhará anos de vida. Usar o

equipamento correto para proteger-se faz parte da prevenção de doenças.

Xampus, tinturas, ácidos, colorantes e descolorantes podem causar

alergia e irritação (da pele e dos olhos, por exemplo). Existem também

produtos que levam solventes em sua composição, os quais podem causar

danos ao aparelho reprodutor.

Cor da pele e dos cabelos

Uma das atividades realizadas pelo cabeleireiro é a coloração dos

cabelos. Mas fique atento: ler numa revista qual será a cor do verão não é

suficiente. O profissional deve, sim, acompanhar e conhecer as tendências da

moda, mas precisa, sobretudo, saber qual será a melhor escolha para os

clientes. Para essa decisão o cabeleireiro deve saber reconhecer a cor da raiz

dos cabelos, o tom de pele, a cor dos olhos e o estilo de cada pessoa.

Além dos aspectos técnicos, é importante conversar detidamente com o

cliente para saber se ele deseja uma transformação radical ou uma mudança

imperceptível na sua aparência.


Por exemplo: seus conhecimentos técnicos indicarão que um tom

avermelhado para os cabelos é a melhor opção para determinado cliente.

Contudo, se ele tem uma personalidade introspectiva e tímida, não se sentirá

bem com cabelos tão chamativos.

Vamos percorrer alguns caminhos para que você acumule

conhecimentos e saiba indicar a coloração certa para cada pessoa.

A recomendação para a escolha da tonalidade dos cabelos é seguir,

principalmente, dois passos:

1) observar a cor da raiz dos cabelos, da pele e dos

olhos.

2) identificar o formato do rosto e o estilo pessoal.

1º passo: observar a cor da raiz dos cabelos, da pele e dos olhos

O conjunto formado pelas cores da raiz dos cabelos, da pele e dos olhos

vai informá-lo sobre as cores mais adequadas ao cliente.

Cabelos tingidos, por exemplo, podem dificultar a identificação desse

conjunto e, consequentemente, prejudicar sua avaliação. Com o tempo seu

olhar estará habituado a perceber qual a cor natural dos cabelos das pessoas

(por mais recente que seja o tingimento, é sempre possível encontrar sinais da

cor natural observando a raiz dos cabelos).

A pele, por sua vez, pode ser classificada de duas formas

complementares: se é fria ou quente. Como identificar cada uma?

Uma dica é ter em seu kit de cabeleireiro um grande brinco dourado e

outro prateado, ou ainda dois cortes de tecido (de aproximadamente 40 cm de


largura por 30 cm de altura) do mesmo tipo e qualidade, um prateado e outro

dourado. Se preferir os teci- dos, você deve colocar um de cada vez diante do

colo da pessoa, cobrindo os ombros e as roupas.

Caso opte pelos brincos, posicione um de cada lado do rosto do cliente,

junto à pele do pescoço ou das bochechas. Esses procedimentos o ajudarão a

identificar se a pele é fria ou quente. Pergunte a si mesmo que tom metálico

realçou mais a cor da pele. Com qual deles a pessoa se tornou mais

“iluminada”? Você vai notar que um desses tons deixará a pessoa “um pouco

mais apagada”. Pode ser difícil no começo, mas, com o tempo e a experiência,

você se acostumará.

Se o dourado realçar mais = pele quente

Se o prateado realçar mais = pele fria

Eis alguns exemplos de cores frias e quentes.

• As cores frias são menos luminosas: vinho, azul,

verde- esmeralda, violeta, pink, rosa, prata, branco e preto.

• As quentes são mais luminosas: vermelho-

alaranjado, laranja, amarelo, marrom-escuro, branco-sujo,

ferrugem, pêssego, verde-oliva, cobre e caramelo.

• 2º passo: identificar o formato do rosto e o estilo

pessoal

• O visagismo (visage é a palavra francesa para rosto,

e o sufixo “ismo” sugere estudo) é uma técnica que objetiva


ressaltar as qualidades do rosto e o estilo pessoal, harmonizando

coloração e corte dos cabelos, dicas de maquiagem. É o equilíbrio

entre o estado de espírito e a personalidade, a nossa porção

interna e a externa, que faz com que a beleza se complemente.

• Identificar o tipo de beleza, tal como indicam os

especialistas em visagismo, é um conhecimento que pode ajudar a

compor um visual mais adequado a cada cliente. Para isso, a

psicologia classificou os indivíduos em quatro tipos de beleza,

sempre ligados aos respectivos temperamentos.

Beleza sanguínea (elemento ar) – Exala dinamismo, alegria e

entusiasmo. As pessoas associadas a esse tipo de beleza são sociáveis e têm

pouca capacidade de concentração e disciplina. Normalmente gostam de ser o

centro das atenções. Em geral têm cabeleira abundante. Usam tonalidades

vibrantes no trajar: o amarelo tende a ser sua cor predileta. Fazem parte do

grupo das cores quentes

Beleza colérica (elemento fogo) – Independentes, geralmente ocupam

cargos de chefia e comando, já que são muito determinadas e dinâmicas.

Muitas vezes parecem arrogantes, mas são fiéis e justas. Costumam usar

muito a cor vermelha. Fazem parte do grupo das cores quentes.

Beleza melancólica (elemento terra) – Ligada a pessoas sensíveis,

elegantes, que transmitem calma a quem as cerca. São cordatas, criativas,

com forte tendência artística. Por serem muito organizadas, têm mais

dificuldade para quebrar regras. Em geral, gostam do azul. Fazem parte do

grupo das cores frias.

Beleza fleumática (elemento água) – A ambição passa longe das


pessoas de beleza fleumática, que são tranquilas, nada competitivas e

bastante afetuosas. Elas podem passar a impressão de indecisas e inseguras.

São geralmente conservadoras e acomodadas. Gostam da cor roxa. Fazem

parte do grupo das cores frias.

Matemática e visagismo

Por volta de 1490, no século 15 (XV), Leonardo da Vinci desenhou o

“homem vitruviano”, um homem com medidas perfeitas baseadas nos estudos

do engenheiro, matemático e arquiteto romano Marcos Vitrúvio Polião.

Esse homem não existe na realidade. Contudo, tanto o estudo de

Vitrúvio quanto o desenho de Da Vinci marcaram o início de uma preocupação

estética que procura reunir medidas perfeitas e simetria na busca de um ideal

de corpo humano.
Para um cabeleireiro, é importante conhecer e analisar as medidas

existentes no corpo humano a fim de realizar um trabalho mais harmonioso.

Na década de 1930, surgiu na França um novo conceito na área de

beleza. Trata-se do visagismo. O termo foi criado pelo cabeleireiro e maquiador

francês Fernand Aubry (1907-1976).

O visagismo é a arte de embelezar o rosto. Ele estuda as proporções e

os traços pessoais de cada um a fim de decidir a cor apropriada do cabelo em

relação à pele e à cor dos olhos, bem como fazer um corte de cabelo de modo

a valorizar os traços do cliente.

O objetivo do profissional visagista é estudar o rosto das pessoas e

mostrar o que fica mais adequado a cada uma delas, respeitando suas

características e traços pessoais.

Proporções do corpo e do rosto

O “homem vitruviano” de Leonardo da Vinci traz uma série de medidas

baseadas em cálculos matemáticos. Observe novamente o desenho da página

anterior. Agora, veja algumas dessas medidas.

• A distância entre a linha do cabelo e o queixo é 1/10

da altura do homem.

• A altura da orelha é 1/3 da longitude da face.

• A distância da linha do cabelo até as sobrancelhas é

1/3 da longitude da face.

O rosto também possui algumas proporções interessantes. Observe


abaixo o desenho de Philip Hallawell (2002). Se nos basearmos só no tamanho

da altura do nariz, chegaremos à conclusão de que ele:

• é um pouco menor que o espaço entre a base do

nariz e o olho;

• é um pouco maior que a largura do olho;

• é igual ao tamanho da distância entre a base do

nariz e o queixo;

• é igual à altura da testa;

• é igual ao tamanho entre o centro e a lateral do

rosto, na parte mais larga; e

• é igual ao tamanho das orelhas.

A simetria

Imagine uma maçã cortada ao meio. Ela apresenta dois lados iguais?

A isso chamamos de simetria: a semelhança entre duas metades.

Olhe para um colega e trace uma linha imaginária, vertical, dividindo seu

rosto em dois. Observe bem e responda: os dois lados são iguais?


Assim como nosso rosto, o corpo humano é simétrico, isto é, tem dois

olhos, um de cada lado; um lado do nariz semelhante ao outro, e assim por

diante.

Repare nos seus olhos. O olho direito é igual ao esquerdo?

Conhecendo a composição do fio

Se, por um lado, compreendemos os conceitos de cor fria e quente e

percebemos qual é a mais adequada para cada tipo de pele, por outro,

precisamos acumular conhecimento técnico sobre as tintas e as formas de

prepará-las e aplicá-las.

Em primeiro lugar, vamos recorrer ao estudo das ciências a fim de

compreender a estrutura do fio do cabelo.

Fio

da pele

piloso

O cabelo é dividido em três partes:


1. Cutícula

2. Medula

3. Córtex

1. Cutícula – Parte externa do fio (como se fosse a

“pele” do cabelo). Serve de proteção contra influências externas.

Quando o sol, a poluição e o uso de produtos inadequados maltratam o

cabelo, a cutícula faz o fio perder o brilho e a maciez, causa pontas secas e

duplas, torna o cabelo quebradiço e provoca a queda dos fios.

Isso porque ela não é renovada da mesma forma que a pele humana.

Para compensar o problema, existem produtos que agem como um protetor

solar dos cabelos.

Medula – Parte interna do fio que funciona como um eixo central de

células. Alguns tipos de cabelo, em especial os crespos, muitas vezes não

contêm a medula.
7 dicas para ter sucesso como cabeleireiro

1. Seja um expert. Devemos conhecer todas as técnicas de

cabelo. Saiba como cortar e tratar todas as texturas de cabelo para que

você possa atender a todos os tipos de clientes.

2. Excelência no atendimento ao cliente. Comunicação

com o cliente é a chave para a fidelização. Durante a visita do cliente ao

salão, escute-o cuidadosamente o que o cliente quer e o que ele

precisa. Não deixe sair da sua cadeira até que ele esteja satisfeito. Se

ele não ficar satisfeito com o corte, ofereça um corte gratuito para

corrigir o cabelo do cliente na próxima visita ao seu salão.

3. Divulgue a sua imagem, faça seu marketing pessoal.

Você não só precisa fidelizar clientes, mas também precisa atrair novos

clientes. Como incentivo, ofereça descontos para quem recomendar

você, para aniversariantes e para clientes novos.

4. Saiba fazer a venda direta de produtos. Eduque seus

clientes sobre os produtos que você usa e como eles podem ajudá-los a

recriarem o look em casa. Mas atenção venda somente se você acredita

que o produto é realmente bom, pois se o cliente comprar e não gostar,

você correrá o risco de perder o cliente.

5. Seja e aja como um profissional. Você trabalha na área

de beleza então cuide do seu look. Seu cabelo, maquiagem, unhas e

roupas devem estar perfeitos todos os dias.

6. Tenha uma atitude positiva! A coisa mais importante que

você deve vestir todos os dias no salão é o sorriso! Seja amigável e


energético para seus clientes. Eles devem ficar ansiosos para sentar na

sua cadeira.

7. Nunca pare de estudar. Faça cursos para se manter

atualizado sobre as últimas tendências e técnicas. Pode apostar que

seus clientes vão querer esses novos estilos e você deve estar

preparado para atendê-los.

Antes de aprender todas as técnicas necessárias para o exercício eficaz

e competente da profissão de cabeleireiro, deve-se DOMINAR e se livrar de

preconceitos, julgamentos, posturas errôneas, estar sempre disposto a ouvir,

aprender, mudar, se moldar ao exigente mercado da beleza, dedicar-se por

completo, estudar, pesquisar, se atualizar e complementar sua carreira com

diferenciais que você consegue atingir para enfim ser um (a) cabeleireiro (a)

de sucesso.

A postura profissional é o grande diferencial competitivo dos salões de

beleza. Segundo um levantamento realizado pelo grupo Ikesaki, os clientes

deixam de ir aos salões de beleza por diversos motivos, dentre eles:

– 3% mudam de endereço;

– 5% adquirem novos hábitos;

– 9% trocam de estabelecimento devido aos preços altos;

– 14% mudam de salão de beleza quando estão insatisfeitos com a

qualidade dos produtos;

– 69% procuram outro salão por causa da má qualidade no atendimento,

ou seja, da falta de postura profissional.

Roberto Shinyashiki diz que o “sucesso é consequência de um trabalho

especial. Se você faz o que todo mundo faz, vai chegar aonde todo mundo
chega. Se quer alcançar um lugar diferente, precisa fazer o que a maioria não

faz”. Nesse sentido, apenas o conhecimento técnico não basta. É fundamental

para os empresários e profissionais do segmento de salão de beleza e clínica

de estética praticar com sensatez e competência suas atribuições, buscando

novas formas de agir que atentem para a conduta ética.

Assim, tão importante quanto ser especialista no que se faz é ter uma

boa postura profissional. Ninguém está livre de cometer enganos, mas atentar

para um comportamento formal evita deslizes que podem ocasionar a perda de

clientes e do emprego, além de prejuízo financeiro. Causar uma boa impressão

é fundamental. Ana Maria Martins (2010) ressalta que “o mundo de hoje é das

pessoas que fazem acontecer, daquelas que se comprometem, se engajam em

causas justas, dos que têm vontade de aprender e ser cada vez melhor”.

Dicas para boa postura profissional dentro do salão de beleza

A postura profissional demonstra que a boa apresentação pessoal, tanto

no que se refere a atitudes quanto ao modo de se vestir, é o resultado

do equilíbrio entre o bom gosto e o bom senso. Assim, em relação à

apresentação pessoal, deve-se considerar que o salão de beleza e a clínica de

estética são locais de trabalho com profissionais que devem apresentar:

▪ higiene e asseio pessoal (pele, cabelo, barba, bigode,

pelos, mãos e unhas);

▪ dentes limpos e hálito saudável;

▪ perfume e desodorante suave;

▪ maquiagem suave;
▪ vestimenta, acessórios e adornos compatíveis com a

atividade;

▪ fardamento na cor branca ou clara, inclusive para a calça

comprida, que deve seguir este mesmo padrão de cor;

▪ sapatos fechados, pois não é permitido o uso de sandálias,

tamancos, chinelos etc.

E evitar o uso de bermuda, short e saia curta, boné, blusa decotada,

barriga de fora, calça comprida de cintura baixa e muito justa, não comendo,

bebendo ou fumando junto de clientes ou no local de atendimento.

Um profissional que trabalha com o ramo da beleza tem muitas

responsabilidades, principalmente por lidar diretamente com a autoestima dos

clientes. Fora o trabalho com as pessoas, ainda existem vários desafios na

carreira que precisam ser superados.

Em um mercado exigente como esse, nada mais justo que procurar

maneiras de ser sempre um melhor profissional e seguir práticas que possam

ajudar a ter destaque:

• Informações sobre capacitação e mercado da beleza

• Meios de conquistar mais clientes

• Como otimizar a rotina para tornar-se um profissional melhor

Você também pode gostar