Trabalho de Informática
Trabalho de Informática
Trabalho de Informática
AMAZONAS
INFORMÁTICA BÁSICA
MANAUS – AM
2021
Introdução
Este trabalho constitui-se de uma pesquisa bibliográfica sobre a Quarta
Revolução Industrial, identificada como Indústria 4.0 e a Internet das coisas, uma das
interconexões digitais que está englobada na Indústria 4.0. Este estudo apresentará
a origem dos respectivos temas abordados, apresentando sua importância,
benefícios, malefícios e aplicabilidade, fornecendo uma visão de como serão as
fábricas do futuro. Ainda, será abordado também as tecnologias que serão utilizadas
nas Indústrias 4.0 e o seu impacto na economia do Brasil e no mundo seja ele tanto
positivo quanto negativo, após a consolidação do padrão 4.0.
INTERNET DAS COISAS
A Internet das coisas (em inglês: Internet of Things, IoT ). É uma extensão da
internet atual que possibilita que objetos do dia-a-dia, que tenham capacidade
computacional e de comunicação, se conectem à Internet. Essa conexão permite a
facilidade dos afazeres diários da população mundial. Essas novas possibilidades
apresentam inúmeras formas de serem apresentadas tanto no ramo acadêmico como
no ramo da indústria. Com tudo tais possibilidades apresentam riscos e grandes
desafios Técnicos e sociais.
Vivemos em meio a uma revolução da tecnologia, onde tudo se conecta cada
vez mais. Como resultado, até mesmo as tarefas do dia a dia podem ser facilitadas.
Os aparelhos conversam entre si para nos dar mais conforto, produtividade,
informação e praticidade em geral. Seus usos podem abranger monitoramento de
saúde, fornecimento de informação em tempo real sobre o trânsito da cidade ou o
número de vagas disponíveis em um estacionamento e em que direção elas estão,
até recomendação de atividades, lembretes, ou conteúdo em seus dispositivos
conectados. Coisas do cotidiano se tornam inteligentes. Segundo Andy Stanford-
Clark, engenheiro na IBM e um dos idealizadores da Internet das Coisas, “nós
humanos sempre fomos adeptos a colocar nossa mente e habilidades nos objetos que
usamos, quase que como uma extensão da nossa consciência.”
COMO SURGIU
Apesar de ainda parecer novidade, o conceito de Internet das Coisas (IoT) não
é recente. Foi criado em setembro de 1999. Seu inventor se chama Kevin Ashton, um
pesquisador britânico do Massachusetts Institute of Technology (MIT).
Ele fez parte de um time que descobriu como conectar o mundo real ao digital
através da identificação por radiofrequência (RFID). Com base nesse trabalho,
escreveu um artigo intitulado “As coisas da Internet das Coisas”, onde falou em
detalhes sobre a experiência. No texto, Ashton afirma que a falta de tempo das
pessoas traz novas oportunidades para a criação de “coisas” que não precisem ser
feitas por elas. Ou seja, podem ser realizadas por dispositivos que conversam entre
si, que conseguem acompanhar e ler as atividades delas, gerar informação e facilitar
o dia a dia. Há 20 anos, isso poderia parecer futurista demais, já que o uso comercial
da internet dava apenas seus primeiros passos. Mas hoje já é normal para nós, por
que já damos tantos passos que não procuramos mais tanto as coisas, simplesmente
já esperamos que estejam lá.
Andy Stanford-Clark, engenheiro na IBM, é um dos idealizadores para a Internet das
Coisas. Ele diz que nós humanos sempre fomos adeptos a colocar nossa mente e habilidades nos
objetos que usamos, quase que como uma extensão da nossa consciência. Mas quando os objetos
começam a responder, e a tecnologia passa a se comunicar de volta de modo ativo, automático e
contínuo, a linha entre usuário e o objeto se torna nebulosa.
Segundo previsão da consultoria Gartner, já em 2020, existirão 26 bilhões de
dispositivos conectados no planeta. Logo à frente, em 2025, esse número deverá
chegar à marca de 100 bilhões.
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POSSÍVEIS RISCOS DA INTERNET DAS COISAS
Assim como tudo o que é bom na vida, a Internet das Coisas também tem suas
fragilidades. Como ela conecta quase tudo, é natural que tenha riscos associados. Por
isso mesmo, as desenvolvedoras de dispositivos IoT estão se atentando cada vez
mais a cuidados preventivos e corretivos.
Apesar de trazer vários benefícios, a Internet das Coisas coloca a segurança e
a privacidade dos usuários e das empresas em jogo. Hackers estão usando métodos
cada vez mais sofisticados para adivinhar suas credenciais de uso. Segundo pesquisa
da Kaspersky Lab, o esquema de tentativa e erro está presente em 93% dos ataques
virtuais a dispositivos IoT.
Já pensou nos transtornos que uma loja teria se, por exemplo, invasores
tivessem acesso a seu sistema de segurança. O mesmo vale para cidades, se os seus
semáforos fossem desconectados. O caos se instalaria em questão de minutos.
Não resta dúvida de que os desafios da indústria de Internet das Coisas daqui
para frente são grandes. Entre eles: proteger comunicações, definir normas de
privacidade, integridade e disponibilidade de serviços. Uma tarefa que envolve ainda
o respeito às convenções globais e à legislação de cada país. Com um cenário de
vulnerabilidades, a transparência é fundamental.
O que quero dizer com isso é que as empresas e os usuários devem ser
comunicados sobre os riscos associados. De carros a drones, das ruas a prédios
inteiros: no futuro tudo estará conectado. E até mesmo um simples vazamento de
água na sua casa poderá ser notificado automaticamente no celular do profissional da
manutenção.
Pode parecer utopia, mas a tecnologia evolui a passos largos. Dentro de poucos
anos, a Internet das Coisas estará acessível para o grande público. Fará parte das
nossas vidas e mudará a nossa interação com as marcas e com o mundo. Esteja
preparado para as novidades que estão por vir. Consegue imaginar o quanto vamos
ganhar em produtividade e em qualidade de vida? Sem dúvidas, vamos gerar mais
dados de inteligência, insights e tornar as atividades dentro e fora do trabalho ainda
mais inovadoras. Estaremos cada vez mais conectados e por dentro de tudo o que
acontece em todas as partes do mundo.
INDÚSTRIA 4.0
A indústria 4.0 também chamada de Quarta Revolução Industrial é um termo que
abrange um amplo sistema de tecnologias avançadas como inteligência artificial,
robótica, internet das coisas e computação em nuvem que estão mudando as formas
de produção e os modelos de negócios no Brasil e no mundo. O foco da Quarta
Revolução Industrial é a melhoria da eficiência e produtividade dos processos.
Em linhas bem pontuais, podemos entender a indústria 4.0 como um novo
paradigma de produção desenvolvido nas empresas. É o resultado da quarta
revolução industrial, a qual trouxe como marca um significativo avanço na relação
entre homem e máquina. Estas novas tecnologias trazem inúmeras oportunidades
para a agregação de valor aos clientes e aumento de produtividade de processos,
mas sem o enfoque adequado podem desperdiçar grandes investimentos, com
poucos resultados.
COMO SURGIU
Sua origem real data do início da década de 2010 onde o termo indústria 4.0 foi
usado pela primeira vez na Hannover Messe. Em outubro de 2012, o Grupo de
Trabalho da comissão para indústria, presidido por Siegfried Dais (Robert Bosch
GmbH) e Henning Kagermann (German Academy of Science and Engineering)
apresentaram um conjunto de recomendações para implementação da Indústria 4.0
ao Governo Federal Alemão. Em abril de 2013, novamente na Feira de Hannover, o
relatório final do Grupo de Trabalho da Indústria 4.0 foi apresentado. com a primeira
menção em um documento do governo alemão. Tratava-se de um plano para
praticamente automatizar toda manufatura industrial do país, de forma que operasse
com base em computadores e sem intervenção humana. É aqui que o conceito de
autonomia se agrega à indústria 4.0. É ela inclusive que, hoje, impulsiona uma série
de avanços no processo produtivo, trazendo um aspecto mais elaborado em relação
ao uso da tecnologia. Assim, eleva o ideal de automatização para um patamar bem
acima do que a indústria está habituada.
Em razão da sua íntima relação com atributos como conectividade, inteligência
artificial, data science, IoT, machine learning, big data e tantos outros, a indústria 4.0
efetiva um fenômeno bastante amplo dentro das organizações.
Impactos positivos
Impactos negativos
Em um artigo científico escrito por acadêmicos da PUC de Curitiba, intitulado de
“The impact of the fourth industrial revolution: a cross-country/region comparison”, os
possíveis impactos negativos da indústria 4.0 são colocados à prova.
Dentre os os objetivos da quarta revolução industrial, um chamou a atenção dos
acadêmicos de forma negativa e que, segundo eles, está em falta nas políticas
públicas relacionadas ao tema: O desenvolvimento de um sistema ou filosofia de
gestão de produção que realmente ajude as empresas a lidar com o nível de demanda
do futuro. De acordo com os estudos, há uma necessidade latente de unir uma nova
e transformada visão gerencial aos temas considerados pilares da indústria 4.0.
Conclusão
Neste trabalho abordamos a indústria 4.0 e a internet das coisas no qual
concluímos que, desde a primeira revolução industrial com suas máquinas a vapor até
os robôs com inteligência artificial da quarta revolução, a indústria está em um
contínuo processo de evolução e desenvolvimento procurando gerar novos meios de
melhorar e facilitar a rotina humana com essa conectividade entre homem e máquina.
Com isso, temos que cogitar as possíveis realidades do nosso futuro, nos quais temos
muitas dúvidas, pois apresentam numeroso riscos ainda a serem superados. O que
não nos impede de querer evoluir e melhorar cada vez mais esses aparelhos tanto na
comunicação, nas indústrias e no cotidiano. Oferecendo mais conforto, qualidade e
praticidade.
Este trabalho foi muito importante para a nossa compreensão do tema, pois nos
permitiu conhecer melhor essa evolução das tecnologias junto com a automação
industrial além de ter nos dado a oportunidade de aperfeiçoar nossas competências
de investigação, organização e comunicação da informação.
Referências bibliográficas
PROOF. Julia Villarino: A internet das coisas: um desenho do futuro, 2017. Página
inicial. Disponível em <https://www.proof.com.br/blog/internet-das-coisas/>. Acesso
em: 20 de maio de 2021.
TOWEB. Neil Patel: Internet das coisas: o que é e como ela funciona na prática,
2019. Página inicial. Disponível em <https://neilpatel.com/br/blog/internet-das-coisas-
o-que-e/?lang_geo=us&>. Acesso em: 20 de maio de 2021.