Internet Das Coisas
Internet Das Coisas
Internet Das Coisas
COMO SURGIU
Apesar de ainda parecer novidade, o conceito de Internet das Coisas (IoT) não é recente. Foi
criado em setembro de 1999.
Seu inventor se chama Kevin Ashton, um pesquisador britânico do Massachusetts Institute of
Technology (MIT).
Ele fez parte de um time que descobriu como conectar o mundo real ao digital através da
identificação por radiofrequência (RFID).Com base nesse trabalho, escreveu um artigo
intitulado “As coisas da Internet das Coisas”, onde falou em detalhes sobre a experiência. No
texto, Ashton afirma que a falta de tempo das pessoas traz novas oportunidades para a
criação de “coisas” que não precisem ser feitas por elas.
Ou seja, podem se realizadas por dispositivos que conversam entre si, que conseguem
acompanhar e ler as atividades delas, gerar informação e facilitar o dia a dia.
Há 20 anos, isso poderia parecer futurista demais, já que o uso comercial da internet dava
apenas seus primeiros passos. Mas hoje já é normal para nós, por que ja damos tantos paços
que não procuramos mais tanto as coisas, simplesmente já esperamos que estejam lá.
Assim como tudo o que é bom na vida, a Internet das Coisas também tem suas fragilidades.
Como conecta quase tudo, é natural que tenha riscos associados.
Por isso mesmo, as desenvolvedoras de dispositivos IoT estão se atentando cada vez mais a
cuidados preventivos e corretivos.
Apesar de trazer vários benefícios, a Internet das Coisas coloca a segurança e a privacidade
dos usuários e das empresas em jogo.
Hackers estão usando métodos cada vez mais sofisticados para adivinhar suas credenciais de
uso. Segundo pesquisa da Kaspersky Lab, o esquema de tentativa e erro está presente em
93% dos ataques virtuais a dispositivos IoT.
Já pensou nos transtornos que uma loja teria se, por exemplo, invasores tivessem acesso a
seu sistema de segurança?
O mesmo vale para cidades, se os seus semáforos fossem desconectados. O caos se instalaria
em questão de minutos.
Não resta dúvida de que os desafios da indústria de Internet das Coisas daqui para frente são
grandes. Entre eles: proteger comunicações, definir normas de privacidade, integridade e
disponibilidade de serviços.
Uma tarefa que envolve ainda o respeito às convenções globais e à legislação de cada país.
Com um cenário de vulnerabilidades, a transparência é fundamental.
O que quero dizer com isso é que as empresas e os usuários devem ser comunicados sobre
os riscos associados.
De carros a drones, das ruas a prédios inteiros: no futuro tudo estará conectado.
E até mesmo um simples vazamento de água na sua casa poderá ser notificado
automaticamente no celular do profissional da manutenção.
Pode parecer utopia, mas a tecnologia evolui a passos largos.
Dentro de poucos anos, a Internet das Coisas estará acessível para o grande público.
Fará parte das nossas vidas e mudará a nossa interação com as marcas e com o mundo.
Esteja preparado para as novidades que estão por vir.
Consegue imaginar o quanto vamos ganhar em produtividade e em qualidade de vida?
Sem dúvidas, vamos gerar mais dados de inteligência, insights e tornar as atividades
dentro e fora do trabalho ainda mais inovadoras.
Estaremos cada vez mais conectados e por dentro de tudo o que acontece em todas as
partes do mundo.