Fundamentos Das Pr+íticas Integrativas e Complementares (Unifatecie)
Fundamentos Das Pr+íticas Integrativas e Complementares (Unifatecie)
Fundamentos Das Pr+íticas Integrativas e Complementares (Unifatecie)
Integrativas e Complementares
Professor Esp. Leandro Mocci do Nascimento
2021 by Editora Edufatecie
Copyright do Texto C 2021 Os autores
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UNIFATECIE Unidade 1
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Secretário Acadêmico
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Kauê Berto
● Graduação em Enfermagem.
● Pós-Graduado em Enfermagem Cardiologia.
● Pós-Graduado em acupuntura e técnicas complementares.
Prezado (a) aluno (a), fico muito contente de ter você aqui cursando esta disciplina
tão importante para a sua formação profissional. Serei seu guia dentro dos conhecimentos
sobre os fundamentos das práticas integrativas e complementares e todos os temas e
legislações que ela abrange em nosso território.
Iremos iniciar nossa viagem neste tema pela Unidade I, compreendendo os conceitos
básicos do SUS, sua perspectiva histórica, Principio do SUS, o conceito da universalidade,
integralidade, equidade. Estudaremos também sobre a participação da comunidade, a questão
da descentralização político-administrativa, e também a hierarquização e regionalização.
Com todos esses conceitos bem definidos, partiremos para a Unidade II, na qual
vamos compreender a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no
SUS; iremos compreender a importância da portaria n° 702, de 21 de março de 2018, O
Documento técnico da PNPIC. E abrangeremos de forma resumida as práticas inclusas no
SUS, e assim por diante.
Já na Unidade III, seguiremos nossa jornada abordando temas importantes
para a área de atuação na saúde e prática integrativa: Política e diretrizes da PIC. Um
aprofundamento sobre a maravilha e o universo da Medicina Tradicional Chinesa e suas
práticas. Introdução sobre homeopatia, terapia floral e termalismo social/crenoterapia.
E para concluir nossa viagem, na Unidade IV, iremos tratar as duas portarias que
nos norteiam. Inclusão da Portaria Nº 849, de março de 2017 e portaria N° 702, de 21 de
março de 2018 e modificações do PNPIC. Seguido dos desafios enfrentados na nossa
profissão no SUS.
Todo este material será um companheiro indispensável durante sua preparação e
desenvolvimento para a vida profissional. Cuide dele com carinho e aproveite ao máximo!
UNIDADE I....................................................................................................... 3
Princípio do SUS
UNIDADE II.................................................................................................... 18
Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS
UNIDADE III................................................................................................... 33
Diretrizes das Práticas Integrativas e Complementares e Práticas
Inclusas
UNIDADE IV................................................................................................... 46
Inclusão da Portaria Nº849, de 27 de Março de 2017 e Portaria Nº702,
de 21 de Março de 2018 e Modificações de PNPIC
UNIDADE I
Princípio do SUS
Professor Esp. Leandro Mocci do Nascimento
Plano de Estudo:
● Introdução e História do SUS;
● Participação da comunidade;
● Descentralização Político-administrativo;
● Hierarquização e Regionalização.
Objetivos da Aprendizagem:
● Conceituar e contextualizar universalidade, integralidade, equidade;
● Compreender a participação da comunidade no SUS;
● Estabelecer a importância da descentralização Político-administrativa;
● Instruir sobre a hierarquização e regionalização da atuação do SUS.
3
INTRODUÇÃO
Olá meu querido aluno (a) tudo bem com você? Espero que sim, que sua vida seja
cada vez mais iluminada. Você alguma vez já se perguntou sobre “o que é o SUS?” ou melhor,
“para que eu preciso do SUS?” Bem meu querido aluno(a) tenho a honra e o prazer de
compartilhar algumas informações com você sobre o que é o SUS, quais são seus objetivos,
como que ele se operacionaliza, e quais as leis do SUS que mais vão nos interessar neste
momento, e acredito que você vai cada vez mais se interessar sobre esse assunto. Vamos lá?
Vamos aprender de uma forma clara e compreensível, os conceitos e Definição
do SUS, podendo assim abranger de uma forma tranquila a concepção da universalidade,
integralidade, equidade, aonde a comunidade se encaixa na participação do SUS e
obviamente qual a lei que o SUS tem como base para a construção dos seus princípios.
Ficou curioso? Ficou com vontade de aprender cada vez mais? Então te convido a
participar dessa nova jornada comigo.
“Tornou-se comum entre nós designar, por princípios e diretrizes do SUS, as linhas
mestras delineadas no texto da Constituição Federal: a universalidade, a equidade, a
integralidade, a descentralização, a participação da população e a organização da rede
de serviços de modo regionalizado e hierarquizado”.
Fonte: MATTOS, Ruben Araujo de. Princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) e a humanização das
práticas de saúde. Interface-Comunicação, Saúde, Educação, v. 13, p. 771-780, 2009.
SAIBA MAIS
“A participação comunitária no âmbito da saúde coletiva foi difundida nos países em de-
senvolvimento no início da década de 70, sendo considerada estratégia essencial para
melhorar o acesso aos serviços de saúde nos setores mais vulneráveis da população.”
Fonte: FERNANDES, Violeta Campolina; SPAGNUOLO, Regina Stella; BASSETTO, Jamile Gabriela
Bronzato. A participação comunitária no sistema único de saúde: revisão integrativa da literatura. Revista
Brasileira em promoção da Saúde, v. 30, n. 1, p. 125-134, 2017.
SAIBA MAIS
Fonte: LUCCHESE, Patrícia TR. Eqüidade na gestão descentralizada do SUS: desafios para a redução
de desigualdades em saúde. Ciência & Saúde Coletiva, v. 8, p. 439-448, 2003.
Esta diretriz diz respeito sobre o envolvimento frente uma organização sistemática
que deve focalizar o conceito de território, determinar perfis populacionais, referência
epidemiológica, condições de vida e suporte social, e orientar as operações e serviços de
saúde em uma área. Esse contexto se associa junto a gestão de grau municipal visando as
dificuldades de saúde, não podendo esquecer das condições de vida e da cultura da região
ou região que o constitui.
Oliveira (2009) aponta que essa diretriz tem direcionamento na redistribuição das
responsabilidades quanto às ações e serviços de saúde entre os vários níveis de governo,
ou seja: União, Estados, Municípios e Distrito Federal. Dessa forma, tem como diretrizes a
regionalização e a hierarquização dos serviços; a organização de um sistema de referência e
contrarreferência; a maior resolutividade atendendo melhor os problemas de sua área; a maior
transparência na gestão do sistema; a entrada da participação popular e o controle social.
Então, a lógica sugerida é: Quanto mais próximo da população, maior será a
capacidade do sistema de identificar as necessidades de saúde e melhor será a gestão
do acesso e dos serviços da população. A regionalização deve ser pautada pelo nível de
complexidade exigido pelas necessidades de saúde ao qual apresenta os usuários da região,
as ações voltadas em vista de sua complexidade e redes de serviços de saúde devem ser
norteadas por princípios holísticos, desde a organização de ações facilitadoras e preventivas
até ações mais complexas como recursos diagnósticos, hospitalização e cirurgia.
SAIBA MAIS
“Ao final dos anos 1990, início dos anos 2000, ficou claro que, em face do objetivo da
integralidade, a municipalização não poderia ser o caminho. As pactuações federativas
estabeleceram prioridade ao processo de regionalização, entendido como estratégia de
hierarquização dos serviços de saúde e de busca de maior equidade. A publicação, em
2002, da Norma Operacional da Assistência à Saúde (Noas) e, em 2006, do Pacto pela
Saúde, avançaram na definição da responsabilidade sanitária de cada ente da Federação
e no estabelecimento de diretrizes para a criação de redes de ações e serviços de saúde
hierarquizadas e regionalizadas.”
Fonte: JACCOUD, Luciana de Barros; VIEIRA, Fabiola Sulpino. Autonomia, integralidade e desafios de
coordenação no SUS. 2020.
REFLITA
Nessa época de pandemia em que estamos vivendo, vimos que há um herói em cada
um de nós, só precisamos da coragem para colocar a capa.
ARTIGO:
Fonte: SALES, Oreia Pereira, et al. O Sistema Único de Saúde: desafios, avanços e debates em 30
anos de história. Humanidades & Inovação, v. 6, n. 17, p. 54-65, 2019.
LIVRO
Título: SUS: estrutura organizacional, controle, avaliação e
regulação
Autor: Ivana Maria Saes Busato; Ivana de França Garcia; Izabelle
Cristina Garcia Rodrigues.
Editora: Intersaberes.
Sinopse: O Sistema Único de Saúde (SUS) representa uma
grande conquista para o povo brasileiro, pois proporciona que toda
a população, desde a mais carente, tenha direito a um serviço de
saúde bom e gratuito. Contudo, encontrar soluções administrativas
que garantam a qualidade desses serviços, assimilando as
inúmeras mudanças pelas quais o sistema vem passando, não é
uma tarefa fácil. Conheça nesta obra como funciona a estrutura
organizacional do SUS – assim como as ações que de controle,
FILME/VÍDEO
Título: Muito Além do Peso
Ano: 2012.
Sinopse: Hoje em dia, um terço das crianças brasileiras estão
acima do peso. Esta é a primeira geração a apresentar doenças
antes restritas aos adultos, como depressão, diabetes e problemas
cardiovasculares. Este documentário estuda o caso da obesidade
infantil principalmente no território nacional, mas também nos outros
países no mundo, entrevistando pais, representantes das escolas,
membros do governo e responsáveis pela publicidade de alimentos.
Plano de Estudo:
● Introdução das Práticas Integrativas;
● Portaria n° 702, de 21 de março de 2018;
● Documento técnico da política nacional de práticas integrativas e complementares no
SUS (PNPIC);
● As Práticas Inclusas no SUS.
Objetivos da Aprendizagem:
● Conhecer a Portaria n° 702, de 21 de março de 2018;
● Compreender mais sobre o documento técnico da PNPIC;
● Reconhecer as práticas inclusas no SUS
frente a portaria anteriormente citada.
18
INTRODUÇÃO
Fonte: TELESI, Emílio. Práticas integrativas e complementares em saúde, uma nova eficácia para o
SUS. Estudos avançados, v. 30, p. 99-112, 2016.
SAIBA MAIS
Fonte: SIMONI, Carmem de; BENEVIDES, Iracema. Política Nacional de Práticas Integrativas e Comple-
mentares no SUS-PNPIC SUS Trajetória de avanços e desafios. Revista de APS, v. 10, n. 1, p. 90-91, 2007.
SAIBA MAIS
Fonte: PENNAFORT, Viviane Peixoto dos Santos et al. Práticas integrativas e o empoderamento da en-
fermagem. Revista Mineira de Enfermagem, v. 16, n. 2, p. 289-295, 2012.
O melhor investimento que podemos fazer na nossa vida, além do amor, é o conhecimento.
Invista nele, pois é algo que ninguém pode tirar de você.
Olá, chegamos ao fim de mais uma apostila. No nosso estudo, foi possível
compreender que na década de 1970, o Brasil organizou um movimento denominado
Reforma Sanitária, que representava os movimentos sociais e a sociedade como um todo,
com o objetivo de alcançar uma saúde digna e de qualidade. E para que o SUS cumpra
seus princípios e mantenha a integralidade na atenção à saúde, o Ministério da Saúde criou
a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no SUS, que incide
em exercer técnicas já desenvolvidas de forma complementar no sistema público.
Ao chegarmos na segunda unidade, estudamos um pouco mais a fundo sobre a
Portaria N° 702, de 21 de março de 2018, e vimos que as terapias complementares são
mescladas para uma abordagem de cuidado e recursos terapêuticos que se ampliaram e
têm um enorme papel na Saúde Global. A Organização Mundial da Saúde (OMS) apoia
e recomenda a inserção dessas técnicas na atenção terapêutica e assim, reconhece a
regulamentação destas práticas. Neste sentido, atualizou as suas diretrizes a partir do
documento “Estratégia da OMS sobre Medicinas Tradicionais para 2014-2023”.
Ao nos depararmos com o próximo assunto, chegamos à conclusão que no final dos
anos 1970, a OMS desenvolveu a medicina tradicional, ao qual tal técnica de atendimento
visa a formulação de políticas em toda região. Desde então, a OMS declarou vários
comunicados e resoluções, seu compromisso de impulsionar os Estados a desenvolver e
Implementar políticas públicas de utilização racional e abrangente da MT/MCA no Sistema
Nacional de Atenção Básica.
Terminamos nosso estudo falando sobre a inclusão das práticas no SUS. Vimos
também que o baixo custo no tratamento e a pouca efetividade da medicina convencional têm
sido citados como os principais motivos da progressiva inserção das práticas alternativas nos
serviços públicos de saúde, sendo a homeopatia a prática terapêutica que mais se destacou.
Dessa forma, me despeço de você meu querido aluno com um abraço, Sucesso a
você!
Até a próxima!
Carmem De Simoni
Iracema Benevides
LIVRO
Título: Práticas Integrativas e Complementares no SUS
Autor: Vera Lucia Freitag; Marcio Rossato Badke.
Sinopse: As Práticas Integrativas e Complementares em saúde
(PICS) são recursos terapêuticos, de caráter multiprofissional, que
buscam estimular os mecanismos naturais de prevenção de doença
e promoção da saúde. As PICS representam possibilidades de
oferta de cuidado, partindo-se de um olhar para as necessidades
individuais de cada pessoa, na multidimensionalidade, em especial
para as dimensões física, mental, emocional e espiritual. Atualmente
existem 29 PICS reconhecidas pelo Ministério da Saúde.
FILME/VÍDEO
Título: Karate kid
Ano: 2010.
Sinopse: Dre Parker é um garoto de 12 anos que poderia ser o
mais popular da cidade de Detroit, Estados Unidos, mas a carreira
de sua mãe acaba os levando para a cidade de Pequim, na China.
No novo país, Dre se apaixona pela sua colega de classe Mei Ying,
que se torna sua amiga, mas as diferenças culturais tornam essa
amizade impossível. Pior ainda, os sentimentos de Dre fazem com
que o aluno mais brigão da sala e prodígio do Kung Fu, Cheng,
torne-se seu inimigo, fazendo com que Dre sofra bullying nas
mãos dos amigos de Cheng, sem poder reagir. Sem amigos na
nova cidade, Dre não tem a quem recorrer exceto ao zelador do
seu prédio Mr. Han que é secretamente um mestre do Kung Fu. À
medida em que Han ensina a Dre que o Kung Fu é muito mais que
socos e habilidade, mas sim maturidade e calma, Dre percebe que
encarar os brigões da turma será a aventura de uma vida.
Plano de Estudo:
● Política e Diretrizes das Práticas Integrativas e Complementares;
● Medicina Tradicional Chinesa e suas Práticas;
● Homeopatia;
● Terapia Floral.
Objetivos da Aprendizagem:
● Compreender a PIC e suas diretrizes;
● Aprender sobre a Portaria N° 971 e
sua responsabilidade na PIC;
● Introduzir breve conhecimento da MTC e suas práticas;
● Estudaremos sobre Homeopatia e sua origem;
● Conhecer sobre a Terapia Floral e sua história.
33
INTRODUÇÃO
Você está prestes a conhecer um pouco mais sobre a PIC e suas diretrizes,
entender de forma breve sobre a diretriz da Portaria Nº 971, sendo associado a MTC e
suas práticas integrativas.
As técnicas que já foram desenvolvidas há milênios são referidas na história como
uma das técnicas mais antigas no tratamento de patologia humanas.
O intuito dessa unidade é fornecer informações para a compreensão dos efeitos
políticos, introdução das técnicas vista pela MTC e práticas complementares, conhecimento
de seus benefícios dessas práticas. Todo esse conhecimento é de extrema importância
para qualquer estudante da área na qual você escolheu.
Vamos começar?
SAIBA MAIS
“Uma das maiores contribuições das Ciências Sociais da segunda metade do século XX
foi a proposta de escavação sociológica sobre o instituído, com o fim de dar visibilidade
às formas soterradas de sociabilidade. No campo da saúde, essa operação tem permitido
emergir explicações bastante diferentes das técnicas dominantes.”
Fonte: BARROS, Nelson Filice de. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS:
uma ação de inclusão. Ciência & Saúde Coletiva, v. 11, p. 850-850, 2006.
SAIBA MAIS
Fonte: ABE, Gislaine Cristina. Medicina Tradicional Chinesa (MTC). Revista Neurociências, v. 14, p. 80-85, 2006.
Segundo Pustiglione, Goldenstein e Chencinski (2017, p. 06), o mesmo traz uma lista
sobre as vantagens em optar para o tratamento com medicamentos homeopáticos, sendo-as:
SAIBA MAIS
Fonte: MONTEIRO, Dalva de Andrade; IRIART, Jorge Alberto Bernstein. Homeopatia no Sistema Único
de Saúde: representações dos usuários sobre o tratamento homeopático. Cadernos de Saúde Pública, v.
23, p. 1903-1912, 2007.
SAIBA MAIS
“O uso de terapias naturais para superar disfunções e desfrutar de uma melhor qualidade
de vida está na ordem do dia. As pessoas procuram sempre mais profissionais não
convencionais para fazer frente à doença e gozar de uma saúde integral. Como explicar
essa proliferação de terapias alternativas em relação àquelas convencionais da medicina
institucionalizada? Certamente, este fato aponta para uma crise das terapias usadas
pela medicina oficial e cientificamente reconhecida”.
Fonte: NEVES, Luciana Cohen Persiano; SELLI, Lucilda; JUNGES, Roque. A integralidade na Terapia Floral
e a viabilidade de sua inserção no Sistema Único de Saúde. O Mundo da Saúde, v. 34, n. 1, p. 57-64, 2010.
REFLITA
Nunca desista dos seus sonhos, pois a sua força está dentro de você.
Até a próxima!
Fonte: SILVA, Gisléa Kândida Ferreira da., et al. Política Nacional de Práticas
Integrativas e Complementares: trajetória e desafios em 30 anos do SUS. Physis: Revista
de Saúde Coletiva, v. 30, p. e300110, 2020.
LIVRO
Título: Guia Prático de Medicina Chinesa: Para Autoconhecimento,
Saúde e Bem-estar
Autor: Dra. Ana Clélia Mattos.
Editora: Alfabeto 2019.
Sinopse: Um guia que aborda de forma objetiva e abrangente
a Medicina Chinesa e seus conceitos fundamentais, que pode
contribuir para o seu equilíbrio físico, emocional e espiritual. O
Guia Prático de Medicina Chinesa traz a história e os princípios
básicos dessa medicina milenar, as funções dos principais órgãos,
do sangue e dos fluidos corpóreos, elementos da Energia Vital
Qi, e as teorias do Yin-Yang e dos Cinco Elementos, além de
sugestões de tratamentos e medicamentos de acordo com cada
indivíduo. Com mais de 35 anos de rica experiência clínica, Ana
Clélia Mattos, médica especializada em Homeopatia e Medicina
Oriental – que teve como mestres Dr. Saulo José Guedes e Dr.
Lo Der Cheng –, traz, tanto para médicos quanto para leigos, um
livro prático e útil, com ilustrações que facilitam a apreensão do
conteúdo, e ainda um glossário de doenças e sintomas de A a Z.
FILME
Título: O Físico
Ano: 2013.
Sinopse: Inglaterra, século XI. Ainda criança, Rob vê sua mãe
morrer em decorrência da “doença do lado”. O garoto cresce
sob os cuidados de Bader (Stellan Sarsgard), o barbeiro local,
que vende bebidas que prometem curar doenças. Ao crescer,
Rob (Tom Payne) aprende tudo o que Bader sabe sobre cuidar
de pessoas doentes, mas ele sonha em saber mais. Após Bader
passar por uma operação nos olhos, Rob descobre que na Pérsia
há um médico famoso, Avicena (Ben Kingsley), que coordena um
hospital, algo impensável na Inglaterra. Para aprender com ele,
Rob aceita não apenas fazer uma longa viagem rumo à Ásia, mas
também esconde o fato de ser cristão, já que apenas judeus e
árabes podem entrar na Pérsia.
Plano de Estudo:
● Alteração das Práticas na PNPIC;
● Portaria nº 849, de 27 de março de 2017;
● Portaria n° 702, de 21 de março de 2018;
● Desafios enfrentados.
Objetivos da Aprendizagem:
● Compreender as alterações da PNPIC;
● Entender a portaria Nº 849 de março de 2017;
● Aprender sobre a portaria 702 de março
de 2018 e seu motivo de inclusão;
● Estudar as dificuldades enfrentadas sobre
a alimentação da política integrativa.
46
INTRODUÇÃO
Bons estudos!
SAIBA MAIS
Fonte: AZEVEDO, Cissa, et al. Práticas integrativas e complementares no âmbito da enfermagem: aspec-
tos legais e panorama acadêmico-assistencial. Escola Anna Nery, v. 23, 2019.
2.5 Meditação
É uma prática de harmonização dos estados mentais e da consciência, pre-
sente em inúmeras culturas e tradições. Também é entendida como estado
de Samadhi, que é a dissolução da identificação com o ego e total aprofunda-
mento dos sentidos, o estado de “êxtase” (BRASIL, 2017, online).
2.6 Musicoterapia
Classificasse com a utilização da música e seus elementos (som, ritmo, melo-
dia e harmonia), podendo ser em grupo ou de forma individualizada, sobre um
processo para facilitar e promover a comunicação, relação intra/interpessoal,
ação cognitiva, mobilização, expressão, organização e outros objetivos tera-
pêuticos salientes. Tendo como objetivo de alcançar necessidades físicas,
emocionais, mentais, sociais e cognitivas. Ainda em desenvolver potenciais
e restabelecer funções do indivíduo para que possa alcançar uma melhor
integração intra e interpessoal e, consequentemente, uma melhor qualidade
de vida (BRASIL, 2017, online).
2.8 Osteopatia
É um método que atua no diagnóstico e terapia no indivíduo de forma integral
a partir da manipulação das articulações e tecidos. Esta prática parte do
princípio que as disfunções de mobilidade articular e teciduais em geral
contribuem no aparecimento das enfermidades (BRASIL, 2017, online).
2.9 Quiropraxia
É conhecida como uma abordagem de cuidados específicos que utiliza técnica de
diagnósticos e terapêuticos manipulativos. Ao qual o objetivo da técnica visa o tratamento
e a prevenção das alterações dos sistemas neurológico, muscular e esquelético, seguido
dos efeitos na saúde em geral.
São utilizadas as mãos para aplicar uma força controlada na articulação,
pressionando além da amplitude de movimento habitual. É comum se ouvir
estalos durante as manipulações, isso ocorre devido à abertura da articulação,
que gera uma cavitação (BRASIL, 2017, online).
2.10 Reflexoterapia
É uma prática que utiliza estímulos em áreas reflexas com finalidade terapêutica.
Parte do princípio que o corpo se encontra atravessado por meridianos que o
dividem em diferentes regiões. Cada uma destas regiões tem o seu reflexo,
principalmente nos pés ou nas mãos. São massageados pontos-chave que
permitem a reativação da homeostase e equilíbrio das regiões do corpo nas
quais há algum tipo de bloqueio ou inconveniente (BRASIL, 2017, online).
2.11 Reiki
É uma prática de imposição de mãos que usa a aproximação ou o toque sobre
o corpo da pessoa com a finalidade de estimular os mecanismos naturais de
recuperação da saúde. Baseado na concepção vitalista de saúde e doença
também presente em outros sistemas terapêuticos, considera a existência de
uma energia universal canalizada que atua sobre o equilíbrio da energia vital
com o propósito de harmonizar as condições gerais do corpo e da mente de
forma integral (BRASIL, 2017, online).
2.12 Shantala
É uma prática de massagem direcionada para bebês e crianças, realizada por
uma série de movimentos pelo corpo, permitindo o despertar e a ampliação do
vínculo cuidador e bebê. Com uma ênfase maior em promover a saúde integral,
reforçando vínculos, confiança, criatividade, segurança, equilíbrio físico e
emocional, tanto para o bebe quanto para o cuidador, que normalmente é os
pais. Tendo como objetivo de promove e fortalece harmoniza e equilibra os
sistemas imunológico, respiratório, digestivo, circulatório e linfático, auxiliando
significativamente no desenvolvimento motor, facilitando movimentos como
rolar, sentar, engatinhar e andar (BRASIL, 2017, online).
SAIBA MAIS
Fonte: FEIJÓ, A. M. et al. Plantas medicinais utilizadas por idosos com diagnóstico de Diabetes mellitus no
tratamento dos sintomas da doença. Revista Brasileira de Plantas Medicinais, v. 14, n. 1, p. 50-56, 2012.
3.2 Aromaterapia
A aromaterapia é prática terapêutica secular que consiste no uso propositado
de concentrados voláteis extraídos de vegetais, ou seja, os óleos essenciais
(OE), com o propósito de promover ou melhorar a saúde, o bem-estar e a
higiene do usuário. A aromaterapia é adotada como uma prática integrativa e
complementar com aberto uso individual e/ou coletivo, pode ser associada a
outras práticas e considerada uma probabilidade de operação que potencializa
os resultados do tratamento adotado (BRASIL, 2018, online).
3.3 Bioenergética
A bioenergética é uma visão diagnóstica que, unificada a uma compreensão
etiológica do processo de adoecer e sofre, adota a psicoterapia corporal
e os exercícios terapêuticos em grupos, movimentos sincronizados com a
respiração. Essa técnica trabalha o teor emocional por meio da conversa,
da educação corporal e da respiração. Tem como objetivo a interação
homem-corpo-emoção-razão, sendo conduzida a partir da análise desses
componentes por meio de conceitos fundamentais (couraça muscular,
anéis ou segmentos da couraça muscular) e técnicas corporais (grounding,
respiração e massagem) (BRASIL, 2018, online).
3.5 Cromoterapia
A cromoterapia é prática terapêutica, utiliza as cores no tratamento de
doenças, sendo utilizada pelo homem desde as antigas civilizações, atua do
nível físico aos mais graves com o objetivo de harmonizar o corpo. Entre
as possibilidades terapêuticas utilizadas pelos profissionais de saúde, a
cromoterapia se enquadra como um recurso, associado ou não a outras
modalidades (geoterapia, reflexologia, aromaterapia, imposição de mãos
etc), demonstrando resultados satisfatórios (BRASIL, 2018, online).
3.6 Geoterapia
A geoterapia é método que contribui com ampliação e melhoramentos nos
sistemas de abordagem integrativa. Escritas antigas mencionam que as
argilas eram prescritas para tratamentos de enfermidades e preservação da
saúde, destacando grande emprego em casos de doenças osteomusculares,
processos inflamatórios, lesões dérmicas, cicatrização de ferimentos, entre
outros (BRASIL, 2018, online).
3.10 Ozonioterapia
A Ozonioterapia é pratica integrativa e complementar de baixo custo, segu-
rança comprovada e reconhecida, que utiliza a aplicação de uma mistura dos
gases oxigênio e ozônio, por diversas vias de administração, com finalidade
terapêutica. Há algum tempo, o potencial terapêutico do ozônio ganhou muita
atenção através da sua forte capacidade de induzir o estresse oxidativo con-
trolado e moderado quando administrado em doses terapêuticas precisas. A
molécula de ozônio é molécula biológica, presente na natureza e produzida
pelo organismo sendo que o ozônio medicinal (sempre uma mistura de ozô-
nio e oxigênio), nos seus diversos mecanismos de ação, representa um es-
timulo que contribui para a melhora de diversas doenças, uma vez que pode
ajudar a recuperar de forma natural a capacidade funcional do organismo
humano e animal (BRASIL, 2018, online).
SAIBA MAIS
Fonte: FERREIRA, R. C.; DE FREITAS, D. N.; ZANELLI, T. L. P.; MARQUES, T. M.; MILAGRES, C. S.
Práticas integrativas e complementares na assistência do período puerperal. Revista Eletrônica Acervo
Saúde, v. 13, n. 1, p. e5254, 8 jan. 2021.
SAIBA MAIS
Fonte: RUELA, Ludmila de Oliveira, et al. Implementação, acesso e uso das práticas integrativas e com-
plementares no sistema único de saúde: Revisão da literatura. Ciência & Saúde Coletiva, v. 24, p. 4239-
4250, 2019.
REFLITA
“Não é bom agir sem reflexão; quem anda apressado acaba tropeçando. A insensatez
faz a pessoa tropeçar e ela, depois, se exaspera contra Deu”.
Nesta última unidade, enfatizei as alterações das práticas na PNPIC, Portaria nº 849,
de 27 de março de 2017; Portaria n° 702, de 21 de março de 2018; e os Desafios enfrentados.
Desta forma, vimos que já na década de 90, a PNPIC vem aumentando em
extensões mundial. Inclusive, o seu desenvolvimento ocorre, especialmente, com estímulo
da Organização Mundial de Saúde (OMS). Já no ano de 2002, como já vimos antes, a
OMS vem atuando por meio da elaboração de um documento de normas para seus países
membros. Contudo, conforme vimos o desenvolvimento da prática e o reconhecimento
da crescente utilização de outras práticas fundamentadas em conhecimentos tradicionais
pela população de uma forma em geral, foi possível notar que o MS realizou abrangência,
nos anos de 2017 e 2018, novas portarias terapêuticas à PNPIC, por meio da Portaria nº
849/201726 e da Portaria nº 702/201827. Sendo assim, resultando em 29 práticas.
Em seguida, compreendemos um pouco mais sobre a Portaria Nº 849, DE 27
de março de 2017 e surgimento dos Planos de Atenção nas Práticas Integrativas no
Brasil, essa portaria inclui as seguintes práticas: Arteterapia, Ayurveda, Biodança, Dança
Circular, Meditação, Musicoterapia, Naturopatia, Osteopatia, Quiropraxia, Reflexoterapia,
Reiki, Shantala, Terapia Comunitária Integrativa e Yoga à Política Nacional de Práticas
Integrativas e Complementares, sendo um enorme benefício para o paciente ter em seu
tratamento através do SUS.
Logo a seguir, você pode entender que a Política Nacional de Práticas Integrativas
e Complementares (PNPIC), instituída pela Portaria 971GM/MS de 3 de maio de 2006, nos
traz diretrizes norteadoras para Medicina Tradicional Chinesa/Acupuntura, na qual vimos
que busca eliminar, prevenir e diminuir riscos no tratamento do paciente. Compreendendo
que a Organização Mundial da Saúde (OMS) tem como papel essencial no fortalecimento,
inclusão, consideração e regulamentação das práticas, dessas portarias e de seus
praticantes nos Sistemas Nacionais de Saúde. Sendo assim, atualizando as suas diretrizes
a partir do documento “Estratégia da OMS sobre Medicinas Tradicionais para 2014-2023”.
ARTIGO:
RESUMO: Esta revisão narrativa tem por objetivo analisar a produção científica
sobre as Práticas Integrativas e Complementares (PIC) no Sistema Único de Saúde (SUS)
visando compreender as potencialidades e fragilidades do processo de implantação da
Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC). Após busca nas
bases de dados, 25 artigos foram selecionados e os seus resultados analisados criticamente.
Da análise do material emergiram cinco temas principais que explicitaram potencialidades
e fragilidades de implantação da política: 1) Formação profissional em PIC para o SUS; 2)
Estruturação da oferta em PIC, acesso e promoção da saúde; 3) Conhecimento, acesso
e aceitação de usuários em relação às PIC; 4) Conhecimento de profissionais e gestores
em relação à PNPIC; e 5) Escopo, monitoramento e avaliação da PNPIC. Os resultados
se alinham aos relatórios de gestão da PNPIC aprofundando o conhecimento acerca da
implantação da política e reforçando a necessidade de empoderamento dos atores do SUS
para o enfrentamento de seus desafios.
LIVRO
Título: Recursos Técnicos em Estética
Autor(a): Maria de Fátima Lima Pereira.
Editora: Difusão, 2016.
Sinopse: A Série Curso de Estética surge em um momento em
que a qualidade de vida e o bem-estar estão no topo das pautas. A
busca por profissionais especializados em tratamentos estéticos e
cuidados com a beleza, tornou-se parte do cotidiano das pessoas.
Neste livro, os autores abordam temas como: Biossegurança
em Estética; Primeiros socorros na área da Estética; Aspectos
psicológicos do toque; História da massagem; Massagem
relaxante corporal; Massagem modeladora; Massagem facial
relaxante; Massagem facial: método Miototerapia; Drenagem
linfática no Brasil; Drenagem linfática manual: método Vodder;
Drenagem linfática manual: método Godoy & Godoy; Limpeza de
pele e organização do ambiente de trabalho; Hidratação, nutrição
e lifting; Peles com acne; Discromias; Peelings.
FILME/VÍDEO
Título: 9000 Needles/9000Agulhas
Ano: 2009.
Sinope: O filme documenta o destino de Devin Dearth, um
empresário de sucesso e fisiculturista campeão que sofreu um
derrame devastador causado por um sangramento no tronco
cerebral, que o deixou paralisado do lado direito, incapaz de
andar e com dificuldade para falar. Com a ajuda de seu irmão
Doug (diretor de cinema), eles viajam para Tianjin, na China,
para experimentar um centro de reabilitação de derrame que usa
acupuntura e medicina tradicional chinesa.
ABE, Gislaine Cristina. Medicina Tradicional Chinesa (MTC). Revista Neurociências, v. 14,
p. 80-85, 2006.
64
BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria n° 702, de 21 de março de
2018. Altera a Portaria de Consolidação nº 2/GM/MS, de 28 de setembro de 2017, para
incluir novas práticas na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares -
PNPIC. Brasília: Ministério da Saúde, 2018. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/
bvs/saudelegis/gm/2018/prt0702_22_03_2018.html. Acesso em: 20 set. 2021.
Disponível em https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2018/prt0702_22_03_2018.
html. Acesso em: 21 set. 2021.
FIGUEREDO, Nébia Maria Almeida de; TONINI, Teresa. SUS e saúde da família
para enfermagem: praticas para o cuidado em saúde coletiva. São Caetano do Sul,
SP: Yendis Editora, 2011.
65
GIOVANELLA, L.; RIZZOTO, M. L. F. Atenção primária à saúde: da Declaração de Alma
Ata à Carta de Astana. 2018.
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_praticas_integrativas_
complementares_2ed.pdf. Acesso em: 20 set. 2021.
SALES, Orcélia Pereira, et al. O Sistema Único de Saúde: desafios, avanços e debates
em 30 anos de história. Humanidades & Inovação, v. 6, n. 17, p. 54-65, 2019.
66
SALLES, Sandra Abrahão Chaim. Homeopatia, Universidade e SUS: resistências e
aproximações. São Paulo: Editora Hucitec, 2008.
TESSER, Charles Dalcanale; BARROS, Nelson Filice de. Medicalização social e medicina
alternativa e complementar: pluralização terapêutica do Sistema Único de Saúde. Revista
de Saúde Pública, v. 42, p. 914-920, 2008.
WHO (World Health Organization). WHO Traditional Medicine Strategy. 2002 – 2005.
Geneva: WHO, 2002.
67
CONCLUSÃO GERAL
Como você pôde perceber, prezado (a) estudante, os temas tratados nesta disciplina
trazem importantes aspectos de natureza conceitual, contextual e histórico das Políticas
Públicas de Saúde no Brasil, portanto, foi possível perceber que as políticas da saúde são
parte integrante das políticas públicas.
Neste sentido, na Unidade I, com o tema “Princípio do SUS” apresentamos a você
os principais aspectos de natureza conceitual e histórica do SUS em relação às políticas
Públicas, abrangendo de forma clara e respeitosa sobre os temos de universalidade,
integridade e equidade, em seguida estudamos sobre como é importante a participação da
comunidade em tomadas de decisão, sabendo que todo benefício é para a comunidade. E
com ênfase na descentralização político-administrativo podemos perceber como o poder do
estado chega ao município e foca na regionalização.
Na Unidade II, “Política Nacional de Práticas Integrativas Complementares no
SUS (PNPIC)”, você compreendeu o que representa o SUS na sociedade, trazendo todas
as técnicas complementares a população, saindo um pouco da indústria farmacológica e
tratando a população de uma forma mais natural. Desta forma, tivemos a introdução da
PNPIC, juntamente com a Portaria Nº 702 e sua importância para a nossa atuação nas
práticas integrativas. Foi possível estudar a documentação técnica da política nacional das
práticas integrativas e compreender quais são as inclusas no SUS.
Na Unidade III, com a temática “Política e diretrizes das práticas integrativas e
complementares”, destacamos a organização e a competência da medicina tradicional
chinesa, e todo seu trajeto até o dia de hoje. Neste aspecto, compreendemos como outras
técnicas de tratamento tem a eficácia frente desordens emocionais e patológicas, como a
terapia homeopata, floral e termalismo social.
Ao final do nosso livro, na Unidade IV, estudamos o assunto: “Inclusão da Portaria
nº 849, de 27 de março de 2017 e Portaria nº 702 de 21 de março de 2018 e modificações do
PNPIC”, apresentamos uma integração da saúde suplementar, sua importância no contexto
da saúde e do SUS, bem como as formas de regulação tanto das ações no âmbito do SUS
quanto no âmbito da assistência privada.
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