Instrução Normativa - Calendário Nacional de Vacinação 2024-1
Instrução Normativa - Calendário Nacional de Vacinação 2024-1
Instrução Normativa - Calendário Nacional de Vacinação 2024-1
Vacina BCG
Esquema:
Administrar dose única, o mais precocemente possível logo após o nascimento, de preferência na maternidade.
Volume da Dose e Via de Administração: 0,5 ml ou 1ml, a depender do laboratório produtor e/ou da idade que será
administrada, por via intramuscular.
Particularidades:
Logo após o nascimento, os recém-nascidos de mulheres com HBV (HBsAg - Antígeno de superfície da hepatite B,
reagente) devem receber imunoglobulina humana anti-hepatite B (IGHAHB) e a primeira dose do esquema vacinal
da vacina hepatite B . As demais doses serão administradas aos 2 (dois), 4 (quatro) e 6 (seis) meses, com a vacina penta.
A avaliação da soroconversão deve ser realizada mediante anti-HBs (Anticorpos contra o HBsAg), entre 30 a 60 dias
após a última dose da vacina hepatite B. A dose da vacina ao nascimento deve ser aplicada preferencialmente na sala
de parto ou nas primeiras 12 horas e, se não for possível, em até 24 horas após o parto, podendo a imunoglobulina
ser administrada no máximo até 7 (sete) dias de vida.
Recomenda-se consultar o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas de Hepatite B e coinficções, MS/2023,
disponível em: https://www.gov.br/aids/pt-br/central-de-conteudo/publicacoes/2023/protocolo-clinico-e-
diretrizes-terapeuticas-de-hepatite-b-e-coinfeccoes-2023_.pdf
Para os grupos com indicação clínica especial, seguir recomendações do Manual dos Centros de Referência para
Imunobiológicos Especiais (CRIE), 6ª edição, 2023, disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-
br/vacinacao/arquivos/manual-dos-centros-de-referencia-para-imunobiologicos-especiais_6a-
edicao_2023.pdf/view
Vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) e
Haemophilus influenzae B (conjugada) – Vacina Penta
Esquema:
Administrar 3 (três) doses, aos 2 (dois), 4 (quatro) e 6 (seis) meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses,
mínimo de 30 dias. A terceira dose não deverá ser administrada antes dos 6 (seis) meses de idade.
Para os grupos com indicação clínica especial, incluindo as crianças com riscos aumentado de desenvolver ou que
tenham desenvolvido eventos adversos graves à vacina de cúlas inteiras, também estão disponíveis as vacinas tríplice
bacteriana acelular (DTPa) e hexa acelular. Seguir recomendações do Manual dos Centros de Referência para
Imunobiológicos Especiais (CRIE), 6ª edição, 2023.
disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-
br/vacinacao/arquivos/manual-dos-centros-de-referencia-para-imunobiologicos-especiais_6a-
edicao_2023.pdf/view
Reforço:
Administrar 2 (dois) reforços, o primeiro aos 15 meses de idade e o segundo aos 4 (quatro) anos de idade.
Para os grupos com indicação clínica especial, seguir recomendações do Manual dos Centros de Referência para
Imunobiológicos Especiais (CRIE), 6ª edição, 2023.
disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-
br/vacinacao/arquivos/manual-dos-centros-de-referencia-para-imunobiologicos-especiais_6a-
edicao_2023.pdf/view
Esquema:
Administrar 3 (três) doses, aos 2 (dois), 4 (quatro) e 6 (seis) meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses. O
intervalo mínimo é de 30 dias entre as doses.
Reforço:
Administrar o primeiro reforço aos 15 meses e o segundo aos 4 (quatro) anos de idade.
Volume da Dose e Via de Administração: duas gotas, exclusivamente por via oral.
Particularidades:
Administrar o primeiro reforço com intervalo mínimo de 6 (seis) meses após a última dose do esquema primário
(três doses).
Administrar o segundo reforço com intervalo mínimo de 6 (seis) meses após o primeiro reforço.
Na rotina dos serviços de saúde, a vacina é recomendada para crianças até 4 (quatro) anos 11 meses e 29 dias.
Não repetir a dose se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a administração da vacina.
Esta vacina é contraindicada para pessoas imunodeprimidas, contatos de pessoa HIV positiva ou com
imunodeficiência, bem como aqueles que tenham histórico de paralisia flácida associada à dose anterior da VOP.
Esquema:
Administrar 2 (duas) doses aos 2 (dois) e 4 (quatro) meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo de
30 dias.
Reforço: Administrar 1 (um) reforço aos 12 meses de idade.
Esquema:
Administrar 2 (duas) doses, aos 2 (dois) e 4 (quatro) meses de idade.
Volume da Dose e Via de Administração: 1,5 mL - administrar todo o conteúdo da bisnaga exclusivamente por via
oral.
Particularidades:
A primeira dose pode ser administrada a partir de 1 (um) mês e 15 dias até 3 (três) meses e 15 dias. A segunda dose
pode ser administrada a partir de 3 (três) meses e 15 dias até 7 (sete) meses e 29 dias. Manter intervalo mínimo de
30 dias entre as doses.
Se a criança regurgitar, cuspir ou vomitar após a vacinação, não repetir a dose.
Esta vacina é contraindicada para crianças com histórico de invaginação intestinal ou com malformação congênita
não corrigida do trato gastrointestinal.
Crianças com quadro agudo de gastroenterite (vômitos, diarreia e febre), adiar a vacinação até a resolução do quadro.
Crianças com imunodepressão deverão ser avaliadas e vacinadas mediante prescrição médica.
Esquema:
Administrar 2 (duas) doses, aos 3 (três) e 5 (cinco) meses de idade, com intervalo de 60 dias entre as doses, mínimo
de 30 dias.
Reforço:
Administrar o reforço aos 12 meses de idade.
Esquema:
Adolescentes de 11 a 14 anos, administrar 1 (um) reforço ou 1 (uma) dose, conforme situação vacinal.
Particularidades:
Pode ser administrada simultaneamente (ou com qualquer intervalo) com outras vacinas do calendário; A vacina
deve ser adiada em adolescentes que estejam com doenças agudas febris moderadas ou graves. Resfriados ou
quadros de menor gravidade não contraindicam a vacinação.
Para os grupos com indicação clínica especial, seguir recomendações do Manual dos Centros de Referência para
Imunobiológicos Especiais (CRIE), 6ª edição, 2023.
disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-
br/vacinacao/arquivos/manual-dos-centros-de-referencia-para-imunobiologicos-especiais_6a-
edicao_2023.pdf/view
A vacinação de bloqueio
A vacinação de bloqueio está indicada nas situações em que haja a caracterização de um surto de doença
meningocócica, para o qual seja conhecido o sorogrupo responsável por meio de confirmação laboratorial específica
(cultura e/ou PCR) e haja vacina disponível. A vacinação somente será utilizada a partir de decisão conjunta das três
esferas de gestão. A estratégia de vacinação (campanha indiscriminada ou seletiva) será definidaconsiderando a análise
epidemiológica, as características da população e a área geográfica de ocorrência dos casos.
Na rotina dos serviços de saúde, a vacina meningocócica C (conjugada) ou ACWY não está indicada para gestantes e
para mulheres no período de amamentação. No entanto, diante do risco de contrair a doença, a relação risco-benefício
deve ser avaliada.
Vacina COVID-19
Esquema:
Administrar 3 (três) doses, aos 6 (seis), 7 (sete) e 9 (nove) meses de idade, (1ª DOSE + 2ª DOSE + 3ª DOSE) do imunizante
Comirnaty® (Pfizer), frasco de tampa vinho. O intervalo recomendado é de 4 semanas entre a primeira e a segunda doses
e 8 semanas entre a segunda e a terceira doses.
Volume da Dose:
Cada dose da vacina diluída (0,2 mL)
Via de Administração:
Em indivíduos de 6 meses a menos de 12 meses de idade, a vacina deverá ser administrada de modo injetável por via
intramuscular na face anterolateral da coxa. Em indivíduos com idade igual ou superior a 1 ano, a vacina deverá ser
administrada de modo injetável por via intramuscular na face anterolateral da coxa ou no músculo da parte superior do
braço (deltoide).
Particularidades:
Na rotina dos serviços de saúde, a vacina COVID-19 está disponível para crianças de 6 (seis) meses a 4 anos, 11 meses e
29 dias.
Crianças menores de 5 anos, sem comprovação ou com esquema vacinal incompleto, poderão iniciar ou
complementar esquema vacinal antes de 5 anos completos.
Crianças imunocomprometidas com idade entre 6 meses e 4 anos, 11 meses e 29 dias, não tem no momento
indicação de doses adicionais ao esquema primário.
Vacinação simultânea:
A vacina COVID-19 pode ser administrada na mesma ocasião de outras vacinas do Calendário Nacional de Vacinação e
com outros medicamentos, procedendo-se às administrações com seringas e agulhas diferentes em locais anatômicos
distintos.
Contraindicações:
Anafilaxia: história de reação de hipersensibilidade grave a quaisquer componentes das vacinas contraindicam a
vacinação com aquele produto. Se ocorrer anafilaxia após a vacinação contra a covid-19, as doses subsequentes para
aquela vacina não devem ser administradas.
Pacientes com febre, doença aguda e início agudo de doenças crônicas.
Esquema Vacinal:
Crianças entre 9 (nove) meses de vida a menores de 5 cinco anos de idade (4 anos 11 meses e 29 dias): Administrar
1 (uma) dose aos 9 (nove) meses de vida, e uma dose de reforço aos 4 (quatro) anos de idade. Pessoas a partir de 5
(cinco) anos de idade, que receberam apenas uma dose da vacina antes de completarem 5 anos: administrar 1 (uma)
dose de reforço. Respeitar o intervalo mínimo de 30 (trinta) dias.
Pessoas de 5 (cinco) a 59 anos de idade, não vacinadas: Administrar 1 (uma) dose única.
Volume da Dose e Via de Administração: 0,5 mL, exclusivamente por via subcutânea
Vacinação Simultânea:
A vacina febre amarela pode ser administrada simultaneamente com a maioria das vacinas do Calendário Nacional
de Vacinação. Entretanto, é importante observar as seguintes situações:
a) Administração simultânea com a vacina varicela:
Pode ser administrada simultaneamente em qualquer idade. Porém, se não administradas simultaneamente, deve-
se respeitar o intervalo de 30 dias entre as doses, mínimo de 15 dias.
b) Administração simultânea com as vacinas tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) ou tetraviral
(sarampo, caxumba, rubéola e varicela):
Crianças menores de 2 (dois) anos de idade:
Não administrar simultaneamente as vacinas febre amarela e tríplice viral. Deve-se respeitar o intervalo
de 30 dias entre as vacinas, mínimo de 15 dias.
Em situações de emergência epidemiológica, com a circulação concomitante dos vírus da febre amarela e do
sarampo ou da caxumba ou da rubéola, as duas vacinas poderão ser administradas simultaneamente,
considerando a relação risco-benefício. Deve-se manter a continuidade do esquema vacinal preconizado pelo
calendário nacional de vacinação.
Pessoas a partir de 2 anos (dois) de idade:
As vacinas febre amarela e tríplice viral ou Tetraviral podem ser administradas simultaneamente. Porém, se
nãoadministradas simultaneamente, deve-se respeitar o intervalo de 30 dias entre as vacinas, mínimo de 15
dias.
NOTA: As doses da vacina febre amarela administradas simultaneamente com outras vacinas serão válidas para fins de
cobertura vacinal, não havendo indicação de revacinação, dando-se continuidade ao esquema indicado no Calendário
Nacional de Vacinação, disponível pelo link https://www.gov.br/saude/pt-br/vacinacao/calendario-tecnico
Quadro: Orientações para a vacinação contra febre amarela.
Indicação Esquema Vacinal
Crianças de 9 (nove) meses a 4 (quatro) Administrar 1(uma) dose aos 9 (nove) meses de vida e 1(uma)
anos 11 meses e 29 dias de idade. dose de reforço aos 4 (quatro) anos de idade
Pessoas a partir de 5 (cinco) anos de Administrar uma dose de reforço, independentemente daidade
idade, que receberam uma dose da em que a pessoa procure o serviço de vacinação.
vacina antes de completarem 5 anosde Respeitar intervalo mínimo de 30 dias entre a primeira dose
idade. e o reforço.
Pessoas de 5 (cinco) a 59 anos de Administrar 1 (uma) única dose da vacina
idade, que nunca foram vacinadas ou
sem comprovante de vacinação.
Pessoas com mais de 5 (cinco) anosde Considerar vacinado. Não administrar nenhuma dose.
idade que receberam 1 dose da vacina
a partir dos 5 (cinco) anos de
idade
O serviço de saúde deverá avaliar a pertinência da vacinação,
Pessoas com 60 anos e mais, que nunca levando em conta o risco da doença e o risco de eventos
foram vacinadas ou sem comprovante de supostamente atribuíveis à vacinação ou imunização(ESAVI) nessa
vacinação. faixa etária e/ou decorrentes de
comorbidades.
A vacinação está contraindicada para as gestantes. No entanto, na
impossibilidade de adiar a vacinação, como em situações de
Gestantes, que nunca foram vacinadas ou
emergência epidemiológica, vigência de surtos ou epidemias, o
sem comprovante de vacinação.
serviço de saúde deverá avaliar o risco
benefício da vacinação.
A vacinação não está recomendada, devendo ser adiada até a
criança completar 6 (seis) meses de vida. Na impossibilidadede
adiar a vacinação, como em situações de emergência
epidemiológica, vigência de surtos ou epidemias,o serviço de saúde
deverá avaliar o risco benefício da vacinação.
Mulheres nunca vacinadas ou sem
Importante ressaltar que após a vacinação, o aleitamento materno
comprovante de vacinação, que estejam
deve ser suspenso por 10 dias, com acompanhamento do serviço
amamentando crianças com até 6 (seis)
de Banco de Leite de referência.
meses de vida.
Em caso de mulheres que estejam amamentando e receberam a
vacina de forma inadvertida, o aleitamento
materno deve ser suspenso por 10 dias após a vacinação.
Para efeito de emissão do Certificado Internacional de Vacinação
ou Profilaxia (CIVP) seguir o Regulamento Sanitário Internacional
(RSI) que recomenda uma única doseda vacina na vida. O viajante
Viajantes Internacionais
deverá se vacinar pelo menos,
10 dias antes da viagem.
Fonte: DPNI/SVSA/MS.
Precauções:
Casos de doenças agudas febris moderadas ou graves: recomenda-se adiar a vacinação até a resolução do
quadro clínico, com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença.
Indivíduos com doenças de etiologia potencialmente autoimune: devem ser avaliados caso a caso, pois há
indicações de maior risco de ESAVI nesse grupo.
Pacientes com histórico pessoal de doença neurológica de natureza desmielinizante (síndrome de
Guillain-Barré, encefalomielite aguda disseminada e esclerose múltipla): avaliar caso a caso anteriormente
à vacinação.
História de ESAVI grave após a vacina febre amarela em familiares próximos (pais, irmãos, filhos): avaliar
caso a caso anteriormente à vacinação, pois há indicações de maior risco de eventos adversos nesse grupo.
Indivíduos com história de reação anafilática grave relacionada às substâncias presentes na vacina (ovo
de galinha e seus derivados, gelatina bovina ou outras): a vacina febre amarela está contraindicada para
as pessoas nesta condição, salvo em situações de elevado risco epidemiológico e quando a avaliação médica
especializada estiver disponível.
Pessoas vivendo com HIV/Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS):
A indicação da vacina febre amarela em pessoas vivendo com HIV/AIDS deverá ser realizada conforme avaliação
clínica e imunológica. Os níveis de línfócitos T CD4+ no sangue serão utilizados como parâmetro imunológico
nesta situação. Caso não haja alteração na contagem dos LT CD4+ proceder a vacinação. Para as alterações
moderadas, considerar o risco e o benefício da vacinação. A vacina está contraindicada para pessoas com
alteração imunológica grave (Quadro 2).
Para informações adicionais sobre as contraindicações e precauções para vacinação, consultar o Manual dos Centros
de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), 6ª edição, 2023, disponível em:
https://www.gov.br/saude/pt-br/vacinacao/arquivos/manual-dos-centros-de-referencia-para-imunobiologicos-
especiais_6a-edicao_2023.pdf/view
Vacina sarampo, caxumba e rubéola (atenuada) - Tríplice Viral
Esquema:
Administrar a primeira dose aos 12 meses de idade.
Completar o esquema de vacinação contra o sarampo, a caxumba e a rubéola com a vacina tetraviral aos 15meses de
idade (corresponde à segunda dose da vacina tríplice viral e à primeira dose da vacina varicela).
Vacinação com dose zero de tríplice viral em crianças de seis a 11 meses de idade:
Em situação epidemiológica de risco para o sarampo ou a rubéola, a vacinação de crianças entre 6 (seis) a 11 meses
de idade pode ser temporariamente indicada, devendo-se administrar a dose zero da vacina tríplice viral. A dose zero
não é considerada válida para cobertura vacinal de rotina. Após a administração da dose zero de tríplice viral, deve-
se manter o esquema vacinal recomendado no Calendário Nacional de Vacinação.
Precauções
Pessoas com imunodepressão deverão ser avaliadas e vacinadas segundo orientações do manual do CRIE.Mulheres
em idade fértil devem evitar a gravidez por pelo menos 1 (um) mês após a vacinação.
Pessoas comprovadamente portadoras de alergia à proteína do leite de vaca (APLV) devem receber a vacina tríplice
viral de outro fabricante diferente do Serum Institute of India.
Contraindicações:
A vacina tríplice viral é contraindicada para gestantes e crianças abaixo dos 6 (seis) meses de idade, mesmo em
situações de surto de sarampo, caxumba ou rubéola.
Em gestantes vacinadas inadvertidamente com a vacina tríplice viral, não interromper a gravidez. Essas gestantes
deverão ser acompanhadas no pré-natal para identificar possíveis intercorrências. Vale ressaltar que, até o momento,
os estudos de acompanhamento de vacinação inadvertida em gestantes não demonstraram risco aumentado de
complicações, sendo que a contraindicação é feita como uma precaução por se tratar de vacinas contendo vírus vivo
atenuado.
Pessoas com suspeita de sarampo ou caxumba ou rubéola.
Bloqueio vacinal dos contatos de casos suspeitos ou confirmados de sarampo ou rubéola:
Vacinação seletiva mediante avaliação do cartão ou caderneta de vacinação de todos os contatos a partir dos seis
meses de idade, sendo:
Dose zero de tríplice viral em crianças de seis a 11 meses de idade, mantendo o esquema
recomendado no Calendário Nacional de Vacinação.
Vacinação de pessoas de 12 meses a 59 anos de idade de acordo com o Calendário Nacional de
Vacinação.
Indicação de uma dose da vacina tríplice viral em pessoas a partir dos 60 anos de idade, não vacinadas
ou sem comprovante de vacinação para o sarampo e a rubéola.
Vacinação de contatos de casos suspeitos ou confirmados de caxumba:
A vacinação dos contatos dos casos suspeitos ou confirmados da doença deve ser realizada em conformidade com
as indicações do Calendário Nacional de Vacinação.
Esquema:
Administrar 1 (uma) dose aos 15 meses de idade em crianças que já tenham recebido a primeira dose da vacina tríplice
viral.
Esquema:
Administrar uma dose aos 4 (quatro) anos de idade. Corresponde à segunda dose da vacina varicela, considerando a
dose de tetraviral aos 15 meses de idade.
Laboratório Indicação
GSK Duas doses a partir dos 9 meses de idade.
Green Cross Dose única a partir dos 12 meses de idade
MSD Dose única de 12 meses a 12 anos de
idade
Duas doses a partir dos 13 anos de
idade
Fonte: DPNI/SVSA/MS.
Preferencialmente, o esquema vacinal deve ser realizado com vacinas do mesmo fabricante, porém, quando há
indisponibilidade do produto, podem ser utilizadas vacinas similares de diferentes laboratórios produtores, sem
prejuízo na resposta protetora.
Reforço:
Indivíduos a partir de 7 (sete) anos de idade, com esquema vacinal completo (3 doses) para difteria e tétano,administrar
1 (uma) dose a cada 10 anos após a última dose;
Em todos os casos, após completar o esquema primário (DTP, tetra ou penta) e reforços, administrar reforço com a dT
a cada 10 anos, após a última dose;
Em casos de ferimentos graves e comunicantes de casos de difteria, antecipar a dose nos casos em que a última
dose tenha sido administrada há mais de 5 (cinco) anos.
Esquema (Gestante): 1 (uma) dose a cada gestação, a partir da vigésima semana de gestação.
Para aquelas que perderam a oportunidade de serem vacinadas durante a gestação, administrar uma dose de dTpa no
puerpério, o mais precocemente possível e até 45 dias pós-parto.
Nesse contexto, administrar uma dose de dTpa para todos os profissionais de saúde, estagiários da área (nas condições
acima recomendadas) e parteiras tradicionais, considerando o histórico vacinal de difteria e tétano:
Além dos públicos-alvo supramencionados, a vacina dTpa também está indicada para indivíduos Transplantados de
células tronco-hematopoiéticas (TMO), a partir de quatro anos de idade, conforme descrito no Manual dos Centros
de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) - https://www.gov.br/saude/pt-br/vacinacao/arquivos/manual-
dos-centros-de-referencia-para-imunobiologicos-especiais_6a-edicao_2023.pdf/view.
Vacina papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante) – Vacina HPV4
Esquema:
Administrar 2 (duas) doses, com intervalo de 6 (seis) meses entre elas, de 9 a 14 anos de idade (14 anos, 11
meses e 29 dias) para meninas e meninos.
Pessoas de 9 a 45 anos de idade, vivendo com HIV/Aids, transplantados de órgãos sólidos e de medula óssea e
pacientes oncológicos, administrar 3 (três) doses da vacina com intervalo de 2 (dois) meses entre a primeira e
segunda dose e 6 (seis) meses entre a primeira e terceira dose (0, 2 e 6 meses). Para a vacinação deste grupo,
mantém-se a necessidade de prescrição médica.
Vítimas de violência sexual (homens e mulheres) de 9 (nove) a 45 anos que não tenham tomado a vacina HPV
ou estejam com o esquema vacinal atrasado, administrar conforme a indicação da situação vacinal 3 (três)
doses da vacina HPV (0, 2, 6 meses)
Observação:
As pessoas previamente vacinadas (esquema completo) não necessitarão de doses suplementares. Aquelas
com esquema incompleto ou não iniciado, deverão receber as doses necessárias para completar seu esquema
vacinal.
Fluxo de atendimento
o Caso o serviço do primeiro atendimento tenha sala de vacina, e a vítima de violência sexual não
tenha sido vacinada ou tenha o esquema incompleto com o imunizante HPV, é importante que
inicie ou dê continuidade ao seu esquema imediatamente. Não possuindo sala de vacina, orienta-
se encaminhar a vítima de violência sexual à unidade de saúde mais perto de casa a fim de iniciar
ou completar o esquema de vacinação da HPV, com a indicação sinalizando o CID 10 (T742), a fim
de que o serviço de Atenção Primária à Saúde identifique a estratégia e consiga fazer o registro da
dose de forma adequada.
o No contexto da saúde indígena, caso o serviço do primeiro atendimento não possua sala de vacina,
conforme recomendação acima, as equipes dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI)
deverão se organizar, e ofertar a vacina HPV à vítima de violência, em tempo oportuno, de acordo
com a lógica de disponibilização dasvacinas para a população indígena e registrar a dose da vacina
em um dos sistemas de informação do Ministério da Saúde ou nos sistemas próprios integrados com
a Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), com a indicação do CID 10 (T742).
ATENÇÃO: Orientar que o retorno em tempo oportuno para a segunda dose é importante, mas, caso o
adolescente procure o Posto de Vacinação com um intervalo maior, não importando a idade, deverá ser vacinado
para não se perder a oportunidade de completar o esquema vacinal.
Vacina pneumocócica polissacarídica 23-valente – Pneumo 23v
Esquema:
Rotina de vacinação dos povos indígenas:
Administrar 1 (uma) dose em todos os indígenas a partir de 5 (cinco) anos de idade sem comprovação vacinal
com as vacinas pneumocócicas conjugadas. Administrar 1 (uma) dose adicional, uma única vez, respeitando
o intervalo mínimo de 5 (cinco) anos da dose inicial.
Rotina de vacinação de pessoas de 60 anos e mais em condições especiais:
Administrar 1 (uma) dose a partir de 60 anos, para idosos não vacinados que vivem acamados e/ou
institucionalizados (como casas geriátricas, hospitais, unidades de acolhimento/asilos e casas de repouso).
Administrar 1(uma) dose adicional, uma única vez, respeitando o intervalo mínimo de 5 (cinco) anos da dose
inicial.
Em caso de dúvidas, favor entrar em contato com o telefone: (61) 3315-3460 ou com a Ouvidoria 136.