Trabalho Ev108 MD4 Sa10 Id645 19052018135331
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A dor lombar crônica (LBP) é uma infecção músculo esquelética, reputada como
distúrbio osteomoleculares lombar, que pendura por mais de doze (12) semanas
(MARSHALL; DEVASI, 2010). Do ponto de vista evolutivo, a LBP atinge não só pessoas
com idade superior a 60 anos, mas essa manifestação de dor tange indivíduos mais jovens
(crianças e adolescentes), advindo de diversos fatores, prejudicando linearmente a qualidade
de vida (HYUNGKYU et al., 2012).
A causa da lombalgia é multifatorial, proveniente de fatores socioeconômicos e
demográficos, estilo de vida sedentário, obesidade, posturas viciosas, além de exigências
físicas do trabalho e fatores ergonômicos como levantamento de cargas, flexões e torções do
tronco, vibrações e esforços repetidos (SALIBA et al., 2010). A posição em que a coluna se
encontra no momento da sobrecarga determina qual tecido será lesionado. Sobrecargas que
estão direcionadas consequentemente as desordens da cadeia cinética do tronco, acometendo
desiquilíbrios musculares principalmente na região do Core, transparecendo uma fraqueza e
aumentando a incidência da lombalgia (MONTEIRO; EVANGELISTA, 2010).
Se por um lado, o estilo de vida sedentário pode agravar o quadro de dores na região
lombar, por outro lado, o fortalecimento muscular tem sido recomendado para tratamento
desta patologia (SALIBA et al., 2010). Assim, o ato de fortalecimento dos músculos
abdominais e das costas, compreendendo a região do núcleo, promoveria a estabilidade da
coluna lombar, o que tem grande importância para a região inferior das costas acometida da
dor (COLSTON, 2012).
Para Shamsi (2014) a região do núcleo conhecida como a cadeia cinética do Core, onde
a sua estrutura anatômica representada pelos músculos abdominais, para-espinhais, glúteos, o
teto da caixa torácica, o assoalho pélvico e musculatura da cintura-quadril), seria a região com
uma ligação direta neste processo de inflamação. Pois, para Bliven e Anderson (2013), os
indivíduos com dores lombares crônicas exibem um decréscimo na ativação do mecanismo de
estabilização do tronco, onde o Core constitui-se. Sendo assim, a estabilidade desta cadeia
central, minimizaria os desequilíbrios causadores da lombalgia a coluna vertebral.
Sendo assim, o exercício é um recurso clínico para tratamento da dor lombar
(DANNELLY et al., 2011). No entanto a literatura apresenta o uso dos exercícios
convencionais, representando os aspectos do fortalecimento através de ações dinâmicas e
forças isotônicas. Assim, surgindo a necessidade de
compreendermos as ações dos exercícios sobre atividades de contração passiva (isométricas)
em relação aos músculos que são fundamentais para manter a estabilidade da coluna vertebral.
Para Bliven e Anderson, (2013) esta modulação terapêutica seria consolidada através de
exercícios de estabilização passiva, quando o enfoque é destinado a melhorar neuromuscular
controle sobre contração isométrica dos músculos estabilizadores, distinta da estabilização
dinâmica, que consiste no uso do movimento utilizando força e resistência nos exercícios
sobre os músculos mobilizadores do tronco para conservação da espinha dorsal e estabilidade
da coluna. Para Marshall e Devasi, (2010) realizar exercícios convencionais para região do
Core em indivíduos com LBP sem a devida estabilização aumentaria o risco de lesão e
compressão sobre os discos vertebrais.
Compreendemos os benefícios estejam associados ao reforço da musculatura do tronco
(CORE), e esta esteja fortemente envolvida na capacidade das pessoas para suportar as ações
mecânicas e cargas físicas impostas pelas tarefas cotidianas. Assim, respaldamos a
necessidade de buscamos apanhados que abordem os exercícios com vertentes de ação
isométricas de estabilização, oriundo de uma visão multiplanar equilibrando e melhorando a
dor, e incapacidade funcional em pacientes com inespecífica LBP. Isto representa a
possibilidade de encontrarmos na literatura a possibilidade que esta modalidade de
treinamento traria como ferramenta no controle da lombalgia crônica.
Sendo assim, o objetivo do presente estudo mediante a uma revisão de literatura é
analisar os exercícios de estabilidade passiva na região do core como tratamento ou
ferramenta de controle nos indivíduos com lombalgia crônica não especifica.
MÉTODOS
Foram realizadas buscas nas bases de dados Pubmed; Sports Medicine e Journal of
Sports, através dos termos: Core Traing, Low Back Pain, Training Abdominal Muscles, no
idioma inglês, os artigos selecionados para revisão datam de 2013 a 2018.
A inclusão de referências levou em consideração a relação direta com o método objeto
de investigação desta revisão e a sua aplicação com indivíduos com lombalgia crônica.
Excluindo a aplicação do treinamento do Core em pacientes com dores lombares agudas ou
aplicação com outro treinamento.
Figura 1. Método de busca e inclusão de referências para a revisão, através de um
fluxograma.
Busca inicial
02 artigos
04 artigos incluídos 03 artigos
incluídos incluídos
RESULTADOS E DISCUSSÃO
REFERÊNCIAS
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variations in acceleration of trunk movement, pain, and stability during anepisodeo facutenons
pecificlow I. Kliziene et al. / Effects of core stability exercises on multifidus muscles 847 back
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CHUNG, S.; LEE, J.; YOON, J. (2013) Efeitos do Exercício de Estabilização Usando uma
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