Guia Pratico Doencas Sexualmente Transmissiveis
Guia Pratico Doencas Sexualmente Transmissiveis
Guia Pratico Doencas Sexualmente Transmissiveis
Doenças sexualmente
transmissíveis
GUIA PRÁTICO
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
GUIA COMPLETO
Conteúdos
03 INTRODUÇÃO
05 Sintomas
05 Tratamento
06 PRINCIPAIS DOENÇAS
06 Gonorreia
06 Clamídia
07 Vírus do Papiloma Humano (HPV)
08 Herpes genital
08 Pediculose púbica
08 Tricomoníase
09 Escabiose
09 Molusco contagioso
09 Sífilis
10 Hepatite B
11 VIH/SIDA
12 CUIDADOS A TER
13 Rastreios
2
GUIA PRÁTICO
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
INTRODUÇÃO
Doenças sexualmente
transmissíveis: tudo o
que precisa de saber
A Organização Mundial da Saúde estima que, anualmente, em todo
o mundo, haja mais de 250 milhões de pessoas que contraem uma
nova doença sexualmente transmissível. Isso espelha um aumen-
to crescente deste tipo de infeções que são um grave problema de
saúde pública.
3
GUIA PRÁTICO
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
O QUE SÃO
DOENÇAS SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
As doenças sexualmente transmissíveis, também conhe- Além disso, o surgimento destas doenças está, normal-
cidas como infeções sexualmente transmissíveis ou mente, associado a comportamentos como:
doenças venéreas, correspondem a doenças infecio-
sas causadas por múltiplos agentes patogénicos. • Iniciar mais precocemente a vida sexual;
• Trocar frequentemente de parceiros sexuais ou ter
A transmissão destas doenças, como o próprio nome muitos parceiros sexuais em simultâneo;
indica, ocorre geralmente por via sexual (vaginal, anal ou
oral). Contudo, em alguns casos, o contágio pode acon-
• Não ter perceção do risco comportado por estas
doenças;
tecer através do contacto com fluidos corporais, como
sangue e tecidos infetados, ou ainda durante a gravidez • Não usar preservativo;
e o parto.
• Desconhecer o risco de algumas práticas sexuais.
Estas doenças fragilizam a saúde e prejudicam a quali-
dade de vida, aumentando o risco de:
4
GUIA PRÁTICO
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
Sintomas Tratamento
Por norma, as doenças sexualmente transmissíveis são O tratamento destas doenças varia muito de caso para
silenciosas e as suas manifestações costumam ser caso, podendo passar pela toma de medicamentos ou
leves. No entanto, há sinais que são um alerta, como é por terapêuticas como os condilomas genitais. Estas in-
o caso de: tervenções podem ter em vista a cura ou, pelo menos, o
controlo da doença.
• Prurido;
Entre as doenças sexualmente transmissíveis curáveis
• Lesões genitais; estão as que são causadas por bactérias, fungos e para-
• Ardor; sitas, como é o caso da clamidiose, candidíase vaginal,
gonorreia, micoplasmose, sífilis e tricomoníase.
• Corrimento vaginal excessivo;
• Febre; Já as infeções provocadas por vírus, como os da hepa-
• Dores abdominais; tite B, Herpes simplex, imunodeficiência humana (VIH) e
papiloma humano (HPV), não têm cura.
• Erupções na pele;
• Edema nos órgãos genitais.
5
GUIA PRÁTICO
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
PRINCIPAIS DOENÇAS
Gonorreia
Esta é uma das doenças sexualmente transmissíveis mais preva-
lentes em todo o mundo.
Clamídia
Na Europa, a infeção por Chlamydia trachomatis é também e cada
vez mais frequente, sobretudo em jovens entre os 16 e os 25 anos.
6
GUIA PRÁTICO
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
Este vírus atinge a pele e as mucosas, criando lesões em Os principais sintomas, no caso de uma infeção de
todo o corpo. Trata-se de uma doença bastante preva- baixo risco, são condilomas acuminados ou verrugas/
lente, sobretudo entre os adolescentes. cravos genitais, irregulares, que podem surgir na pele e/
ou mucosas da área genital e/ou anal, como por exem-
Há centenas de diferentes serotipos de HPV, que são res- plo nos grandes lábios, vulva, vagina e colo do útero e,
ponsáveis pelo aparecimento de diversas patologias. nos homens, no forro do pénis, sulco balanoprepucial,
Existem serotipos considerados de alto risco, os quais glande e meato urinário. Em algumas situações, as ver-
são, geralmente, responsáveis pelos cancros genitais; e rugas podem surgir na cavidade oral.
há ainda serotipos de baixo risco, os quais provocam
doenças benignas. Para diagnosticar este problema, aconselha-se a reali-
zação de uma citologia ou Papanicolau e colposcopia,
Este vírus infeta acima de tudo jovens que se encon- além de uma biópsia e/ou pesquisa do ADN do HPV e
tram a iniciar a sua vida sexual. Por norma, esta é uma identificação do serotipo. Em alguns casos, sugerem-se
doença assintomática que, habitualmente, se resolve ainda técnicas de anoscopia e retoscopia.
num ou dois anos. No entanto, se se tratar de uma in-
feção de alto risco, o prognóstico da doença pode não Quando o organismo não consegue eliminar, autono-
ser tão favorável, dada a possibilidade de evolução para mamente, o vírus, podem ser feitos tratamentos que
cancro de colo de útero, assim como para formas mais acabam com as lesões causadas por este vírus. Alguns
invasivas. desses tratamentos são a aplicação de medicamentos
nas lesões, a crioterapia, a eletrocoagulação, o laser ou
até a excisão cirúrgica.
7
GUIA PRÁTICO
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
8
GUIA PRÁTICO
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
Escabiose Sífilis
Apesar de não ser unânime, a escabiose também pode Esta é uma doença capaz de infetar todos os órgãos e
ser considerada uma doença sexualmente transmissí- tecidos do corpo. Na sua origem, está a bactéria Tre-
vel, uma vez que também pode ser passada por via se- ponema pallidum, a qual entra no corpo através das
xual. membranas mucosas, alcançando os gânglios linfáti-
cos, o que faz com que se consiga espalhar por todo o
Na sua origem, está um parasita, o Sarcoptes scabiei corpo.
var. Hominis. Ele provoca uma erupção na pele, que
causa muito prurido. Alguns sinais de alerta são o aparecimento de uma úl-
cera dura e indolor na vagina, no colo do útero ou sobre
As lesões costumam afetar sobretudo dedos das mãos, o pénis. Semanas depois, é comum surgir febre, dores
punhos, mamas, nádegas e pénis que podem exibir pe- articulares, falta de apetite, suores e perda de peso.
quenas borbulhas, pele vermelha, escoriações e linhas
elevadas. O principal órgão afetado é a pele, que exibe erupções
cutâneas, sobretudo nas palmas das mãos e nas plan-
Caso estas lesões infetem, podem dar origem a uma tas dos pés.
outra doença, desta feita de origem bacteriana.
O principal método de tratamento é a penicilina, que
Para tratar estas lesões, é necessário aplicar na pele deve ser administrada por via intramuscular. Contudo,
loções ou cremes inseticidas, capazes de eliminar o há alternativas em casos de alergia a esta medicação
ácaro causador da infeção. Além disso, recomenda-se ou a derivados.
lavar toda a roupa usada com água a ≥ 60ºC de tempe-
ratura.
Molusco contagioso
9
GUIA PRÁTICO
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
Hepatite B
10
GUIA PRÁTICO
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
VIH/SIDA
Uma das doenças sexualmente transmissíveis mais Numa fase mais avançada, a doença provoca uma imu-
conhecidas é o Síndrome de Imunodeficiência Adquirida nodeficiência grave, que favorece o aparecimento de
(SIDA), o qual é causado pelo Vírus da Imunodeficiência outras infeções e de tumores. Nesta etapa da doença,
Humana (VIH). diz-se que o paciente está com SIDA.
Este vírus ataca o sistema imunitário, destruindo as cé- A principal abordagem terapêutica passa pela toma de
lulas defensoras do corpo, tornando-o mais vulnerável a fármacos antirretrovíricos.
outras doenças e infeções.
Para prevenir esta infeção, é essencial usar preservativo
Os principais sintomas de infeção por VIH são em tudo e não partilhar objetos pessoais.
semelhantes aos de uma gripe, sendo eles:
• Febre;
• Suores;
• Dores de cabeça, musculares e articulares;
• Aumento dos gânglios linfáticos.
• Fadiga;
• Perda de peso;
• Suores noturnos;
• Falta de apetite;
• Diarreia.
11
GUIA PRÁTICO
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
CUIDADOS A TER
12
GUIA PRÁTICO
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
Rastreios
13
GUIA PRÁTICO
DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
AVISO: Este Guia Prático é um espaço meramente informativo. A Medicare A Medicare não é uma entidade prestadora de serviços de saúde sendo os
recomenda sempre a consulta de um profissional de saúde para diagnóstico ou mesmos prestados a nível nacional por parceiros especializados. Medicare é
tratamento, não devendo nunca este documento ser considerado substituto de uma marca registada da MED&CR – Serviços de Gestão de Cartões de Saúde,
diagnóstico médico. Unipessoal, Lda., pessoa coletiva 513 361 715, que gere planos de saúde que
disponibilizam o acesso a uma rede exclusiva de parceiros especializados na
prestação de cuidados de saúde.
14
TEMOS
O PLANO
CERTO
PARA SI.
medicare.pt