IMANTAÇÃO

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IMANTAÇÃO

Imã Natural:

Imãs naturais são provenientes do mineral conhecido como magnetita, uma mistura
de óxidos de ferro, mais especificamente de FeO e Fe2O3 (Fe3O4), cuja origem do
nome provém de uma região da Grécia conhecida como Magnésia, que quer dizer
“lugar das pedras mágicas” (https://pt.wikipedia.org/wiki/Magnetita ). A magnetita
possui a capacidade natural de atrair metais ferrosos e algumas de suas ligas, por
meio de uma espécie de modulação do campo magnético das partículas do outro
material. Nem todos os materiais metálicos são atraídos por imãs.

Imãs artificiais ou temporários:

Por indução: quando uma barra de ferro ou alguma liga metálica magnetizável é
colocada em contato ou próxima a um imã.

Por Atrito: quando uma barra de ferro ou alguma liga metálica magnetizável é
atritada a um imã.
Por efeito de corrente elétrica: quando uma barra de ferro ou alguma liga metálica
magnetizável é enrolada com um fio metálico e, por esse, faz-se passar uma corrente
elétrica, induzindo no metal um campo magnético.

Tenho a impressão que em tempos imemoriais, ou seja, na época da formação


do planeta Terra, ou em algum tempo posterior, pode ter ocorrido uma de duas
possibilidades: 1) uma grande massa de magnetita que sofreu processo de exposição a
um campo magnético intenso, e chocou-se com a Terra; ou 2) a própria Terra passou
por um episódio de exposição a um campo magnético intenso, tendo esses metais já
existentes, adquirido as características magnéticas que hoje apresentam.
Nesse sentido, estimo que ou o Sol em algum momento produziu campos
magnéticos intensos, ou nosso planeta ou mesmo o sistema solar todo, esteve à mercê
da ação dos campos magnéticos de um pulsar, que são da ordem de 100 milhões de
Tesla (T – unidade de medida da intensidade de campos magnéticos). Tendo sempre
em vista que o campo magnético da Terra e da ordem de 0,0001T.

Resumo: Ossos magnéticos nos seios da face humanos


 R. Robin Baker, Janice G. Mather & John H. Kennaugh

Original: https://www.nature.com/articles/301078a0

“Estudos sobre a interação de campos magnéticos e organismos biológicos


(1) centraram-se na influência dos campos magnéticos aplicados na fisiologia e no
comportamento de organismos, incluindo seres humanos, e na busca de fontes
magnéticas dentro dos próprios organismos. Continua a acumular evidências de que
uma ampla gama de organismos, de bactérias a vertebrados, pode detectar e
orientar-se para os campos magnéticos do ambiente (por exemplo, ref. 2–4). Desde a
descoberta de que a orientação magnética por bactérias se deve à presença no
organismo de partículas magnéticas do óxido férrico / ferroso, magnetita (5,6),
começou a busca por outros depósitos biogênicos de material magnético inorgânico
e formas pelas quais a posse de tais. O material pode conferir ao organismo a
capacidade de se orientar para os campos magnéticos do ambiente. Esse material
magnético, frequentemente identificado como magnetita, foi descoberto em abelhas
(7), pombos-correio (8,9), golfinhos (10) e vários outros organismos (4), incluindo o
homem (11). Uma variedade de hipóteses para o uso de magnetita na detecção de
campo magnético tem sido proposta (12,13). Relatamos aqui que os ossos da região
do complexo esfenoidal / seio etmoidal de humanos são magnéticos e contêm
depósitos de ferro férrico. As possíveis derivações e funções desses depósitos são
discutidas.”

Criptocromos são proteínas magneticamente ativas que auxiliam as aves


migratórias na percepção do campo magnético da Terra.
Ref: http://cienciahoje.org.br/coluna/da-geladeira-ao-espaco-sideral/

Bem, os principais objetivos aqui, não são o de discutir propriedades


magnéticas de materiais ou a anatomia e fisiologia de seres vivos, mas faremos uso
desses fenômenos para embasar, mesmo que superficialmente, os conceitos que
pretendo desenvolver sobre IMANTAÇÃO / REENCARNAÇÃO, supondo sua
existência e os fenômenos que lhe são prévios e inerentes.
Pretendo desenvolver teorias e diferentes possibilidades para essa suposta
ocorrência, mencionada ao longo de várias obras de cunho espiritualista, bem como
de outras obras que pretendo me utilizar para embasar meus argumentos e tentar
descrever meu particular entendimento atual sobre o assunto. Assim, dou vazão à
imaginação e faço as conexões que julgo necessárias, sem a pretensão de estar
propagando alguma verdade, mas deixando subsídios e motivações para reflexões
daqueles que, por ventura, venha a tomar contato com o material que disponibilizo.
É claro e notório que vários seres vivos fazem uso do campo magnético da
Terra para se orientarem em seus períodos migratórios, levando-os a locais ancestrais
de alimentação ou para reprodução e renovação do ciclo da vida.
Quando se fala em ciclo da vida, tem-se por base que se algum ser vivo um dia
nasceu, certamente em algum momento sua vida orgânica, um dia deixará de existir.
Dentro desse contexto, muito tem sido questionado quanto a uma série de conceitos
que envolvem a própria existência em si e principalmente o deixar de existir, ou
simplesmente a morte.
Ao falarmos sobre a morte de qualquer ser, diz-se que o princípio consciente
ou inconsciente que animava o ser, simplesmente deixou de animá-lo; as funções
físicas, por mais básicas, deixaram de ser controladas por aquele princípio, o físico
falhou em partes ou no todo e o ser físico feneceu, morreu...
As grandes discussões vistas ao longo do tempo, com relação a esse assunto,
diz respeito a esse princípio que anima os corpos ditos vivos, a alma, espírito, enfim,
a consciência.
O que ocorre com a consciência quando o corpo falha e morre? Ela simples
mente deixa de existir? Há algo que nos diga que ela desaparece ou que seja
transportada para algum lugar nos espaço ou no tempo? Ela sobrevive à morte do
corpo físico?
Para desenvolver a linha de raciocínio que pretendo seguir, não entrarei em
discussões filosóficas, religiosas ou céticas. Simplesmente assumirei que a
consciência sobrevive à morte do corpo e que esta se une a outras do mesmo tipo em
algum lugar em outra frequência existencial, da qual não temos percepção devido às
nossas limitações dos sentidos físicos, que chamarei de plano das consciências não
físicas ou espiritualidade. Também assumirei a existência do processo reencarnatório
como algo usual.
Dentro dessas duas premissas anteriores e das questões apresentadas, tentarei
discorrer sobre o que penso sobre a união da consciência a um novo corpo, a cada
nova existência que um dado espírito pretende desenvolver, assumindo sempre um
novo corpo com características que lhe permitam executar tarefas previamente
estabelecidas, ou programa encarnatório.
Sempre deveríamos “pensar em termos de energia e frequência”, assim como
dizia Nicola Tesla.
Quando observamos o corpo de um ser vivo, deveríamos associar a este,
intrinsecamente, um certo volume específico de energia e uma frequência
característica. Por quê? Muito simples, a todo volume de matéria ao qual é associada
uma determinada massa, também se associa um dado volume de energia pela própria
equação reduzida da Relatividade, ou seja, E=mc2(onde: E é a energia; m é a massa;
c é a velocidade da luz). E também a qualquer fonte de energia, também deve ser
associada uma frequência pela equação: E=hf (onde: E é a energia; h é a constante de
Planck = 6,62x10-34 J x s; e f é frequência). Dessas duas equações derivamos uma
nova: E=h(v/ʎ) (onde: E é a energia; h a constante de Planck; ʎ (Lambda) o
comprimento de onda associado; e v a velocidade de propagação da onda).
Assim, pelas próprias equações onde essas características se relacionam,
verifica-se uma estreita ligação entra as mesmas.
Bem, como não conhecemos uma forma de medir ou mensurar as
características associadas às frequências e energias espirituais, devemos supor que
essas frequências e energias, por mais baixas que sejam, estão fora do âmbito de
nossas percepções usuais e que, somente em condições especiais elas podem ser
percebidas, porém como mencionado essas propriedades não podem ser aferidas
devido à falta de aparatos necessários para tal.
Como assumi como real a existência fora do corpo físico, ou seja, a existência
do espírito e não há como se comprovar isso, a não ser por meio de experiência
própria, passo a fazer uma abordagem superficial das questões associadas à genética,
sob a perspectiva química da união de gametas.
Sabe-se que cada gameta humano é constituído por 23 cromossomos, ou seja,
23 no gameta masculino e 23 no feminino e durante a união dos gametas, há também
uma espécie de pareamento desses cromossomos, a partir do qual a célula inicial
formada por 23 pare de cromossomos, passa a se multiplicar com o intuito de formar
um novo corpo, com as características trazidas (genotípicas e fenotípicas) de ambos
os pais.
A partir dessas características, deveríamos começar com questionamentos:
como é que cada cromossomo, tanto do gameta masculino e feminino pode ter o
direcionamento correto com seu exato par, para produzir, no caso, um ser humano? O
direcionamento é puramente químico? Ao longo de todos os 23/23 cromossomos,
cada ligação entre as bases nitrogenadas estão perfeitamente direcionadas
quimicamente para não haver erro? Isso é possível, ao longo de um número absurdo
de ligações a serem feitas? Onde fica estabelecido isso, no interior de uma célula que
ainda está por ser formada?
Como sabemos, falando do processo de ligação química ou das ligações
químicas em si, quando “olhamos” as ligações entre as bases nitrogenadas do DNA,
elas ocorrem via Pontes de Hidrogênio, ou seja, H---N e H---O. Esse tipo de ligação
na realidade é uma interação química entre regiões polarizadas das moléculas
envolvidas, ou das duas metades das moléculas que formam as cadeias do DNA de
espécies viventes.

LUMINESCÊNCIA ESPIRITUAL:

Nada de concreto pode ser afirmado acerca da substância espiritual, porém


podemos fazer especulações sobre algumas de suas características e peculiaridades,
que nos leve a umas conclusões ou possíveis conclusões interessantes.
Para alguém que, de alguma forma, geralmente por meio da clarividência ou
sonho lúcido, teve algum contato “visual” com um ser dito espiritual, deve ter
reparado nos contornos “luminescentes”, por assim dizer, da “criatura”. No caso aqui,
refiro-me a um “alguém” cujo padrão vibratório reflita essa situação de brilho. Sob o
aspecto do não brilho, em linhas gerais, as observações aqui feitas possuem o mesmo
significado.
O brilho característico observado, ou uma espécie de semitransparência
brilhosa, se assemelha em grande medida ao dos seres subaquáticos de grande
profundidade, ou mesmo às algas e lulas luminescentes que observa-se em
determinadas regiões dos oceanos, porém essa semelhança distante, ocorre somente
quanto ao aspecto visual. No que diz respeito ao aspecto “físico”, aparentemente nada
têm em comum, pois seres materiais emitem brilho devido a processos químicos, ou
seja, decorrentes de reações químicas ou quimioluminescência.
Quimioluminescência: produção de luz como consequência de uma reação
química. Os elétrons de um átomo ou molécula, ao receberem energia, saltam para
um subnível mais energético (externo) e instável em relação à sua condição inicial.
Ao retornar ao subnível anterior, emitem fótons que são percebidos visualmente sob a
forma de luz.
A Bioluminescência: uma particularidade da quimioluminescência, ocorrem
somente em organismos vivos, conforme os mencionados anteriormente.
Há que se mencionar aqui a presença, ou a necessidade da presença de enzimas
chamadas LUCIFERASES (Luciferina), que catalisam essas reações.

Figura 1 – Ação da Luciferase para produzir luz.

Para mais detalhes acerca de sua forma de atuação, cores e demais detalhes,
que se verifique como fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Luciferase e outras
fontes encontradas via ferramentas de buscas.
O tipo de energia espiritual a que me refiro, ainda não pode ser definido pelos
padrões atuais de nosso entendimento e muito menos dos equipamentos dos quais
dispomos, pois se situam em níveis de padronagens de frequências dimensionais
superiores ao que, devido às nossas limitações dos sentidos, conseguimos perceber.

Reencarnação:

Juntando alguns conceitos do que é perceptível e do que pode ser tomado como
intuitivo, particularmente, vejo o processo em si de reencarnação como um processo
bioquímico espiritual, onde, segundo se subentende das chamadas “leis de causa e
efeito”, ou efeito das ações em vidas passadas, marcadas atavicamente em nossos
DNA espiritual e físico, e em parte estudadas pela epigenéticas até os limites da
biologia atual, deve-se as características genéticas não somente aos fatores físicos
intrínsecos ao corpo em formação ou formado, mas também a fatores alheios aos
conhecidos conscientemente.
Assim, vejo o processo de reencarnação como uma conjunção de fatores
energéticos supradimensionais, em conjunto com processos físico químicos, porém
não menos espirituais e não menos ligados a questões supradimensionais, pois
devemos nos lembrar que nosso fator definidor de forma, tem uma origem extrafísica
e os principais agentes de ligação entre as realidades são interconectados e
entrelaçados, os elétrons e, aparentemente outras “substâncias” das quais ainda não
temos ciência de sua existência e muito menos de sua forma de atuação. Dentre elas
poderíamos citar os chamados glúons e os bósons de Higgs.
O que se tem como suposta verdade é que dentre milhões de espermatozoides
que conseguem chegar ao óvulo para fecunda-lo, somente um o fará e, segundo
alguns autores espíritas, e outros espiritualistas, nesse momento da fecundação do
óvulo, uma espécie de “explosão magnética” ocorre, fixando desde aquele momento,
o ser reencarnante ao corpo por se formar.
Vejo essa fixação não no instante imediatamente após a fecundação, mas ao
longo do tempo de pareamento dos 23 pares de fitas do DNA do corpo a ser formado.
Quando ocorre esse pareamento, vejo como o momento mais provável de ocorrer a
fixação do ente energético supradimensional através da ligação ou mesmo fusão do
“glúons espirituais” com os “glúons materiais ou físicos”, resultando na imantação ou
encarne da entidade espiritual que irá servir-se daquele corpo.
Penso ser por essa razão que, em algum momento pode ocorrer alguma espécie
de incompatibilidade energética devido à disparidade entre esses glúons ligantes, e
simplesmente aquela experiência acabar se perdendo no início da imantação.
Assim, suponho que as ligações molécula a molécula e átomo a átomo para
constituir um corpo físico passam, não somente por processos quânticos
tridimensionais como pensamos entender como sendo a “química da vida”, mas por
processos hiperfísicos dos quais não percebemos, pois envolvem a físico-química
espiritual e processos de ligação tão sutis, porém não menos fortes, que ainda não
conseguimos atinar como é que isso se processa, ou seja, a ligação da “matéria
espiritual” com a matéria física ao nível atômico molecular e além.
Ficam essas “sementes para reflexão”...

Adilson

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