ORG 1 1990 Tome Acu PA
ORG 1 1990 Tome Acu PA
ORG 1 1990 Tome Acu PA
DO MUNICÍPIO
DE TOMÉ-AÇU
1
ÍNDICE
PREÂMBULO ............................................................................................................................... 6
TÍTULO I ....................................................................................................................................... 7
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS ........................................................................................... 7
TÍTULO II ...................................................................................................................................... 7
DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS ...................................................................... 7
CAPÍTULO I .................................................................................................................................. 7
DOS DIREITOS INDIVIDUAIS E COLETIVOS ............................................................................. 7
TÍTULO III ..................................................................................................................................... 8
DA ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO ........................................................................................... 8
CAPÍTULO I .................................................................................................................................. 8
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ................................................................................................. 8
CAPÍTULO II ................................................................................................................................. 9
LIMITES TERRITORIAIS DO MUNICÍPIO .................................................................................... 9
CAPÍTULO III ................................................................................................................................ 9
DA CRIAÇÃO E INSTALAÇÃO DE DISTRITOS........................................................................... 9
CAPÍTULO IV ............................................................................................................................. 10
DOS REGISTROS ...................................................................................................................... 10
SEÇÃO I ..................................................................................................................................... 11
DAS CERTIDÕES....................................................................................................................... 11
TÍTULO IV................................................................................................................................... 11
DA COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO ......................................................................................... 11
TÍTULO V.................................................................................................................................... 13
DO GOVERNO MUNICIPAL ....................................................................................................... 13
CAPÍTULO I ................................................................................................................................ 13
DOS PODERES MUNICIPAIS .................................................................................................... 13
CAPÍTULO II ............................................................................................................................... 13
DO PODER LEGISLATIVO ........................................................................................................ 13
SEÇÃO I ..................................................................................................................................... 13
DA CÂMARA MUNICIPAL ......................................................................................................... 13
SEÇÃO II .................................................................................................................................... 14
DA POSSE ................................................................................................................................. 14
SEÇÃO III ................................................................................................................................... 14
DAS ATRIBUIÇÕES DA CÂMARA MUNICIPAL ........................................................................ 14
SEÇÃO IV ................................................................................................................................... 17
DO EXAME PUBLICO DAS CONTAS MUNICIPAIS .................................................................. 17
SEÇÃO V ................................................................................................................................... 17
DA REMUNERAÇÃO DOS AGENTES POLITICOS ................................................................... 17
SEÇÃO VI ................................................................................................................................... 18
DA MESA DA CÂMARA ............................................................................................................. 18
SEÇÃO VII .................................................................................................................................. 19
DA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA ................................................................................. 19
SEÇÃO III .................................................................................................................................. 20
DA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA .................................................................................. 20
SEÇÃO IX ................................................................................................................................... 20
DAS COMISSÕES ...................................................................................................................... 20
SEÇÃO X ................................................................................................................................... 21
DO PRESIDENTE....................................................................................................................... 21
DA CÂMARA MUNICIPAL .......................................................................................................... 21
SEÇÃO XI ................................................................................................................................... 22
DOS VEREADORES .................................................................................................................. 22
SUBSEÇÃO I .............................................................................................................................. 22
DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................................................. 22
SUBSEÇÃO II ............................................................................................................................. 22
2
DAS INCOMPATIBILIDADES ..................................................................................................... 22
SOBSEÇÃO III ............................................................................................................................ 23
DA INVIOLABILIDADE ............................................................................................................... 23
SUBSEÇÃO IV ........................................................................................................................... 24
DAS LICENLAS .......................................................................................................................... 24
SUBSEÇÃO V ............................................................................................................................ 24
DA CONVOCAÇÃO DOS SUPLENTES ..................................................................................... 24
Subseção VI ............................................................................................................................... 25
DO VEREADOR SERVIDOR PÚBLICO ..................................................................................... 25
Subseção VII .............................................................................................................................. 25
DAS RENUNCIAS ...................................................................................................................... 25
SEÇÃO XII .................................................................................................................................. 25
DO PROCESSO LEGISLATIVO ................................................................................................. 25
SUBSEÇÃO I .............................................................................................................................. 25
DISPOSIÇÃO GERAL ................................................................................................................ 25
SUBSEÇÃO III ............................................................................................................................ 25
DAS EMEMDAS A LEI ORGÂNICA MUNICIPAL ....................................................................... 25
SUBSEÇÃO III ........................................................................................................................... 26
DAS LEIS ................................................................................................................................... 26
CAPITULO III .............................................................................................................................. 28
DO PODER EXECUTIVO ........................................................................................................... 28
SEÇÃO I ..................................................................................................................................... 28
DO PREFEITO MUNICIPAL ....................................................................................................... 28
SEÇÃO II .................................................................................................................................... 29
DOS IMPEDIMENTOS ............................................................................................................... 29
SEÇÃO III ................................................................................................................................... 30
DA RESPONSABILIDADE DO PREFEITO ................................................................................ 30
SEÇÃO IV ................................................................................................................................... 31
DA LICENÇA .............................................................................................................................. 31
SEÇÃO V .................................................................................................................................... 31
DAS ATRIBUIÇÕES DO PREGFEITO ....................................................................................... 31
SEÇÃO VI ................................................................................................................................... 34
DA SUBSTITUIÇÃO E DA SUCESSÃO ..................................................................................... 34
SEÇÃO VII .................................................................................................................................. 35
DOS AUXILIARES DIRETOS DO PREFEITO MUNICIPAL ....................................................... 35
SEÇÃO VIII ................................................................................................................................. 35
DO ADMINISTRADOR DISTRITAL ............................................................................................ 35
SEÇÃO IX ................................................................................................................................... 36
DA CONSULTA POPULAR ........................................................................................................ 36
SEÇÃO X .................................................................................................................................... 36
DA TRANSIÇÃO ADMINISTRATIVA .......................................................................................... 36
TITULO VI................................................................................................................................... 37
DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL............................................................................................ 37
CAPITULO I ................................................................................................................................ 37
DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................................................. 37
CAPITULO II .............................................................................................................................. 38
DOS SERVIDORES PÚBLICOS ................................................................................................ 38
CAPITULO III .............................................................................................................................. 40
DOS ATOS MUNICIPAIS ........................................................................................................... 40
CAPITULO IV ............................................................................................................................. 42
DOS BENS MUNICIPAIS ........................................................................................................... 42
CAPITULO V .............................................................................................................................. 43
DOS TRIBUTOS MUNICIPAIS ................................................................................................... 43
SEÇÃO I ..................................................................................................................................... 43
DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................................................. 43
3
SEÇÃO II .................................................................................................................................... 43
VEDAÇÃO AO PODER DE TRIBUTAR ...................................................................................... 43
SEÇÃO II .................................................................................................................................... 44
VEDAÇÃO DO PODER DE TRIBUTAR ..................................................................................... 44
SEÇÃO IV ................................................................................................................................... 45
DO ORÇAMENTO MUNICIPAL .................................................................................................. 45
SEÇÃO V .................................................................................................................................... 45
DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA ............................................................................................ 45
SEÇÃO VI ................................................................................................................................... 46
DA GESTÃO DE TESOURARIA ................................................................................................. 46
SEÇÃO VII .................................................................................................................................. 46
DA ORGANIZAÇÃO CONTÁBIL ................................................................................................ 46
SEÇÃO VIII ................................................................................................................................. 46
DAS CONTAS MUNICIPAIS ....................................................................................................... 46
SEÇÃO IX ................................................................................................................................... 47
DA PRESTAÇÃO E TOMADA DE CONTAS .............................................................................. 47
SEÇÃO X .................................................................................................................................... 47
DO CONTROLE INTERNO INTEGRADO .................................................................................. 47
CAPAITULO VI ........................................................................................................................... 47
DA ADMINISTRAÇÃO DOS BENS PATRIMONIAIS .................................................................. 48
CAPITULO VII ............................................................................................................................ 48
DAS OBRAS E SERVIÇOS PÚBLICOS ..................................................................................... 48
TITULO VII.................................................................................................................................. 50
DA SEGURANÇA PÚBLICA ....................................................................................................... 50
CAPAITULO I ............................................................................................................................. 50
DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................................................. 50
TITULO VIII................................................................................................................................. 51
DA ORDEM ECONÔMICA, DA POLITICA URBANA, AGRÍCOLA, AGRARIA E FUNDIARIA, E
DO MEIO AMBIENTE ................................................................................................................. 51
CAPITULO I ................................................................................................................................ 51
DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO .................................................................................. 51
CAPITULO II ............................................................................................................................... 53
DA POLITICA URBANA .............................................................................................................. 53
CAPITULO III .............................................................................................................................. 54
DA POLITICA AGRICOLA, AGRARIA E FUNDIÁRIA ................................................................ 54
CAPAITULO IV ........................................................................................................................... 55
DO MEIO AMBIENTE ................................................................................................................. 55
CAPAITULO V ............................................................................................................................ 57
DOS TRANSPORTES ................................................................................................................ 57
CAPITULO VI ............................................................................................................................. 57
DO TURISMO ............................................................................................................................. 57
TITULO IX................................................................................................................................... 58
DA ORDEM SOCIAL .................................................................................................................. 58
CAPITULO I ................................................................................................................................ 58
DISPOSIÇÃO GERAL ................................................................................................................ 58
SEÇÃO I ..................................................................................................................................... 58
DA POLITICA DA SAÚDE .......................................................................................................... 58
SEÇÃO II .................................................................................................................................... 60
DA ASSISTÊNCIA SOCIAL ........................................................................................................ 60
CAPITULO II ............................................................................................................................... 60
DA EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTOS ............................................................................ 60
SEÇÃO I ..................................................................................................................................... 60
DA EDUCAÇÃO E CULTURA .................................................................................................... 60
SEÇÃO II .................................................................................................................................... 61
DOS DESPORTOS..................................................................................................................... 61
4
CAPITULO III .............................................................................................................................. 62
DA DEFESA DO CONSUMIDOR ............................................................................................... 62
CAPITULO IV ............................................................................................................................. 62
DA FAMILIA, DA CRIANÇA, DO ADOLESCENTE, DO DEFICIENTE E DO IDOSO ................. 62
CAPITULO V .............................................................................................................................. 62
DA MULHER ............................................................................................................................... 63
CAPITULO VI ............................................................................................................................. 63
DO INDIO ................................................................................................................................... 63
TITULO X.................................................................................................................................... 63
ATO DAS DISPOSIÇÕES TRANSITORIAS ............................................................................... 63
EMENDAS A LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE TOMÉ-AÇU. ............................................... 65
Emenda a Lei Orgânica do Município de Tomé-Açu, nº 001/2000 ............................................. 65
Emenda a Lei Orgânica do Município de Tomé-Açu, nº 001/2001, de 17 de Novembro de 200165
EMENDA A LEI ORGÂNICA Nº 002/2002 .................................................................................. 66
EMEMDA A LEI ORGÂNICA Nº 001/2003 ................................................................................. 67
EMENDA A LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE TOMÉ-AÇU Nº 001/2004 .............................. 68
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PREÂMBULO
6
TÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
TÍTULO II
DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Art. 3º - Todos são iguais perante a Lei, sem distinção de qualquer natureza,
observando-se o que dispõe o artigo 5º da Constituição Federal e Artigo 4º da Constituição
Estadual.
Art. 4º - A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto
e secreto, com valor igual para todos, e mediante:
I – plebiscito;
II – referendo;
III – iniciativa popular.
Art. 5º - Através de plebiscito, o eleitor se manifestará especialmente sobre o fato,
medida, decisão política, programa ou obra pública, e pelo referendo, sobre emenda a esta Lei
Orgânica, emenda a Projeto de Lei no todo ou em parte.
§ 1º - Podem requerer o plebiscito ou referendo:
7
I – cinco por cento do eleitorado do Município;
II – o Prefeito;
III – dois terços dos membros da Câmara Municipal.
§ 2º - A realização do plebiscito ou referendo, depende de prévia autorização da
Câmara Municipal.
§ 3º - A decisão do eleitorado através de plebiscito ou referendo considerar-se-á
tomada quando obtiver a maioria dos votos, desde que tenha votado, pelo menos mais da
metade dos eleitores, e tratando-se de emenda à Lei Orgânica do Município é exigida a maioria
absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos.
§ 4º - É permitido circunscrever plebiscito à área ou população diretamente
interessada na decisão a ser tomada, o que deve constar no ato de convocação, cabendo
recursos à instância competente se algum cidadão considerar-se excluído da decisão que
possa trazer conseqüências, devendo ser estabelecido pela Lei a competência para requerer e
convocar o plebiscito neste caso, bem como os demais aspectos de sua realização.
Art. 6º - A iniciativa popular poderá ser exercida pela apresentação à Câmara
Municipal de propostas subscritas, por no mínimo 2% (dois por cento) do eleitorado do
Município.
Parágrafo Único - Tratando-se de projeto de emenda à Lei Orgânica, os
subscritores devem mencionar número de Título de Eleitor e distribuídos pelo menos por 3
(três) distritos e 2 (dois) subdistritos, sendo necessário em qualquer hipótese, o mínimo de 10%
(dez por cento) dos eleitores respectivamente.
TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO II
LIMITES TERRITORIAIS DO MUNICÍPIO
CAPÍTULO III
DA CRIAÇÃO E INSTALAÇÃO DE DISTRITOS
9
§ 3º - Os requisitos estabelecidos nos incisos I e II serão apurados pela Fundação
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, enquanto que o inciso II será atestado pelo setor
competente.
Art. 12 – A Lei que criar Distritos será publicado no Diário Oficial do Estado e
mencionará:
I – o nome do Distrito, que será o mesmo de sua sede;
II – os limites distritais, definidos em linhas geodésicas entre pontos bem
identificados ou acompanhando acidentes naturais;
III – o dia da instalação do Distrito.
Parágrafo Único – A sede do Distrito Municipal terá a categoria de Vila.
Art. 13 – Na forma da Lei Estadual, não poderão ser criados Distritos com
denominação já existentes em outro qualquer Distrito do Estado.
Art. 14 – O Prefeito após aprovação prévia da Câmara Municipal, nomeará o Agente
Distrital, no prazo máximo de trinta (30) dias, contados da publicação da Lei que criou o
Distrito.
Art. 15 – O Distrito será instalado com a posse do Agente Distrital, lavrando-se em
livro próprio, ata da solenidade, que será presidida pelo Prefeito do Município, assinando a ata
todas as autoridades presentes e representantes do povo, devendo o Prefeito comunicar a
instalação aos Poderes constituídos do Estado, inclusive à Fundação IBGE, ao Juiz da
Comarca e ao Tribunal Regional Eleitoral.
Art. 16 – Instalado o Distrito, o Prefeito Municipal envidará esforços junto aos
Poderes Executivo Estadual e Judiciário para a instalação de Delegacia Distrital de Polícia,
Cartório de Registro Civil e Juizado de paz, na forma da Lei Estadual.
Art. 17 – Constará de Lei Municipal a delimitação prévia da área urbana e suburbana
da sede do Distrito e dos subdistritos.
CAPÍTULO IV
DOS REGISTROS
Art. 18 – O Município terá os livros que forem necessários aos seus serviços, e,
obrigatoriamente, os de:
I – termo de compromisso e posse;
II – declaração de bens;
III – atas das sessões da Câmara;
IV – registro de leis, decretos, resoluções, regulamentos, instruções e portarias;
V – cópia de correspondência oficial;
VI – protocolo, índice de papéis e livros arquivados;
10
VII – licitações e contratos para obras e serviços;
VIII – contrato de servidores;
IX – contrato em geral;
X – contabilidade e finanças;
XI – concessões e permissões e bens móveis e de serviços;
XII – tombamento de bens imóveis;
XIII – registro de loteamento aprovados.
§ 1º - Os livros serão abertos, rubricados e encerrados pelo Prefeito e pelo
Presidente da Câmara, conforme o caso, ou por funcionário designado para tal fim.
§ 2º - Os livros referidos neste artigo poderão ser substituídos por fichas ou outro
sistema.
SEÇÃO I
DAS CERTIDÕES
TÍTULO IV
DA COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO
Art. 20 – O Município exerce em seu território, as competências que não lhe sejam
vedadas pela Constituição Federal e Estadual.
Art. 21 – É competência do Município:
I – legislar sobre assuntos de interesse local;
II – suplementar a Legislação Federal e Estadual no que couber;
III – instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas
rendas, sem prejuízos da obrigatoriedade de prestar conta e publicar balancetes nos prazos
fixados em Lei;
IV – criar, organizar e suprimir distritos e subdistritos, observando o disposto nesta
Lei Orgânica e na Legislação Estadual;
V – instituir a Guarda Municipal destinada à proteção de seus bens, serviços e
instalações conforme dispuser a Lei;
VI – criação, alteração e extinção de cargos públicos e fixação dos respectivos
vencimentos;
11
VII – organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão
entre outros, os seguintes serviços:
a) – transporte coletivo, urbano e intermunicipal, que terá caráter essencial;
b) – abastecimento de água e esgoto sanitário;
c) – mercados, feiras e matadouros públicos locais;
d) – cemitérios e serviços funerários;
e) – iluminação pública;
f) – limpeza pública, coleta domiciliar e destinação do lixo.
VIII – manter com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado programa
de educação pré-escolar e ensino fundamental;
IX – prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do estado serviços de
atendimento à saúde da população;
X – promover a proteção do patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e
paisagístico local, observada a legislação e a ação fiscalizadora Federal e Estadual;
XI – promover a cultura e recreação;
XII – fomentar a produção agropecuária e demais atividades econômicas, inclusive
artesanal;
XIII – preservar as florestas, fauna e flora;
XIV – realizar serviços de assistência social, diretamente ou por meio de instituição
privada conforme critério e condições fixadas em Lei Municipal;
XV – realizar programa de apoio às práticas desportivas;
XVI – realizar programa de alfabetização;
XVII – realizar atividades de defesa civil, inclusive a de combate a incêndios e
prevenção de acidentes naturais, em coordenação com a União e o Estado;
XVIII – promover no que couber, o adequado ordenamento territorial mediante
planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano;
XIX – elaborar e executar o plano diretor;
XX – executar obra de:
a) – abertura, pavimentação e conservação de rios;
b) – drenagem pluvial;
c) – construção e conservação de prédios públicos municipais;
XXI – fixar:
a) – tarifas de serviços públicos, inclusive dos serviços de táxis;
b) – horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais e de serviços;
XXII – sinalizar as vias públicas, urbanas e rurais;
XXIII – regulamentar a utilização de vias e logradouros públicos;
XXIV – conceder licença para:
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a)– localização, instalação e funcionamento de estabelecimentos industriais,
comerciais, e de serviços diversos, observado o horário que não contrarie o sossego público,
regulamentado em Lei Municipal;
b)– fixação de cartazes, letreiros, anúncios, faixas, utilização de alto-falantes
para fins de publicidade e propaganda;
c) – exercício de comércio eventual ou ambulante;
d)– realização de jogos, espetáculos e divertimentos públicos, observadas as
prescrições legais;
e)–prestação de serviços de táxis.
Art. 22 – Além das competências previstas no artigo anterior, o Município atuará em
cooperação com a União e o Estado para o exercício das competências enumeradas no Art. 23
da Constituição Federal desde que as condições sejam de interesse do Município.
TÍTULO V
DO GOVERNO MUNICIPAL
CAPÍTULO I
DOS PODERES MUNICIPAIS
CAPÍTULO II
DO PODER LEGISLATIVO
SEÇÃO I
DA CÂMARA MUNICIPAL
13
SEÇÃO II
DA POSSE
SEÇÃO III
DAS ATRIBUIÇÕES DA CÂMARA MUNICIPAL
14
f) – ao incentivo à indústria e ao comércio;
g) – à criação de Distritos Industriais;
h) – ao fomento da produção agropecuária e à organização do abastecimento
alimentar;
i) – à promoção de programas de construção de moradias, melhoramento às
comunidades habitacionais e de saneamento básico;
j) – ao combate às causas da pobreza e aos fatores de marginalidade,
promovendo a integração social dos setores desfavorecidos;
l) – ao registro, ao acompanhamento e à fiscalização de pesquisa e
exploração dos recursos hídricos e minerais em seu território;
m) – ao estabelecimento e à implantação da política de educação de trânsito;
n) – à cooperação com a União e o Estado, tendo em vista o equilíbrio do
desenvolvimento e do bem-estar, atendidas as normas fixadas em Lei;
o) – ao uso e ao armazenamento dos agrotóxicos, seus componentes e afins.
II – tributos municipais, bem como autorizar anistia e isenção fiscais e remissão de
dívidas.
III – orçamento anual, plano plurianual e diretrizes orçamentárias, bem como
autorizar a abertura de créditos suplementares e especiais;
IV – obtenção e concessão de empréstimos e operações de créditos, bem como
sobre as formas e os meios de pagamento;
V – concessão de auxilio e subvenção;
VI – concessão e permissão de serviços públicos;
VII – concessão de direito real de uso e de bens municipais;
VIII – alienação e concessão de bens imóveis;
IX – aquisição de bens imóveis, quando se tratar de doação;
X – criação, organização ou supressão de distrito, observada a Legislação Estadual;
XI – criação, alteração, extinção de cargos, empregos e funções públicas e fixação
da respectiva remuneração;
XII – Plano Diretor;
XIII – Alteração e denominação de próprios, vias e logradouros públicos;
XIV – criação da Guarda Municipal, destinada a proteger bens, serviços e instalações
do Município;
XV – ordenamento, parcelamento, uso e ocupação do solo urbano;
XVI – organização e proteção de serviços públicos.
Art. 27 – Compete à Câmara Municipal, privativamente entre outras, as seguintes
atribuições:
15
I – eleger a sua Mesa Diretora, bem como destituí-la na forma desta Lei Orgânica e
do Regimento Interno;
II – elaborar seu Regimento Interno;
III – fixar a remuneração do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores, observando
o disposto no Inciso V, do artigo 29 da Constituição Federal;
IV – exercer, com auxilio do Tribunal de Contas dos Municípios ou órgão
competente, a fixação financeira, orçamentária, operacional e patrimonial do Município;
V – julgar as contas anuais do Município e apreciar os relatórios sobre a execução
dos planos de Governo;
VI – sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do Poder
regulamentar, ou dos limites de delegação legislativa;
VII – dispor sobre sua organização, funcionamento, criação, transformação ou
extinção de cargos, empregos e funções de seus servidores e fixar a respectiva remuneração;
VIII – autorizar o Prefeito a se ausentar do Município, quando a ausência exceder a
quinze (15) dias;
IX – mudar temporariamente a sua sede;
X – fiscalizar e controlar diretamente, os atos do Poder Executivo, incluindo os da a
administração indireta e fundacional;
XI – proceder a tomada de conta do Prefeito Municipal, quando não apresentadas à
Câmara dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, após a abertura de sessão legislativa;
XII – processar e julgar os Vereadores, na forma desta Lei Orgânica;
XIII – representar ao Procurados Geral da Justiça mediante aprovação de 2/3 (dois
terços) dos membros, contra o Prefeito, Vice-Prefeito e os Secretários municipais, ou
ocupantes de cargos da mesma natureza, pela prática de crime contra a administração pública
que tiver conhecimento;
XIV – dar posse ao Prefeito e ao Vice-Prefeito, conhecer de sua renuncia e afasta-lo
definitivamente do cargo, nos termos previstos em Lei;
XV – conceder licença ao Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores para o afastamento do
cargo;
XVI – criar comissões especiais de inquérito, sobre fato determinado que se inclua
na competência da Câmara Municipal, mediante requerimento de 1/5 (um quinto) de seus
membros, independente de aprovação plenária;
XVII – convocar o Prefeito e seus auxiliares para prestar, pessoalmente, informações
sobre assunto previamente determinado, importando crime de responsabilidade e ausência
sem justificação;
XVIII – solicitar informações ao Prefeito Municipal sobre assuntos referentes à
administração;
16
XIX – autorizar referendo e convocar plebiscito;
XX – decidir sobre a perda de mandato de Vereador, por voto secreto da maioria
absoluta, nas hipóteses previstas nesta Lei Orgânica;
XXI – conceder Titulo Honorifico a pessoas que tenham reconhecidamente prestados
serviços ao Município, mediante voto da maioria dos seus membros.
§ 1º - É fixado em 15 (quinze) dias prorrogável por igual período para que os
responsáveis pelos órgãos da administração direta e indireta do Município prestem as
informações e encaminhem os documentos solicitados pela Câmara Municipal, na forma desta
Lei Orgânica.
§ 2º - o não atendimento no prazo estipulado no parágrafo anterior, faculta ao
Presidente da Câmara, solicitar na conformidade da legislação vigente, intervenção do Poder
Judiciário para fazer cumprir a legislação.
SEÇÃO IV
DO EXAME PUBLICO DAS CONTAS MUNICIPAIS
SEÇÃO V
DA REMUNERAÇÃO DOS AGENTES POLITICOS
SEÇÃO VI
DA MESA DA CÂMARA
18
§ 2º - Qualquer componente da Mesa poderá ser destituído, pelo voto de (2/3) dois
terços dos membros da Câmara, quando faltoso, omisso ou ineficiente no desempenho de suas
atribuições regimentais. Elegendo-se outro Vereador para completar o mandato.
Art. 36 – À Mesa. Dentre outras atribuições, compete:
I – propor Projeto de Lei que criem ou extingam cargos dos servidores da Câmara e
fixem os respectivos vencimentos.
II – elaborar e expedir, mediante ato, a discriminação analítica das dotações
orçamentárias da Câmara, bem como altera-las, quando necessárias;
III – apresentar Projetos de Lei dispondo sobre abertura de créditos suplementares
ou especiais;
IV – suplementar, mediante ato, as dotações do orçamento da Câmara, observado o
limite de autorização constante da Lei Orçamentária, desde que os recursos para sua cobertura
sejam provenientes da anulação total ou parcial de suas dotações orçamentárias;
V – nomear, promover, comissionar, conceder gratificações, licenças, por em
disponibilidade, exonerar, demitir, aposentar e punir servidores da Câmara Municipal, nos
termos da Lei;
VI – declarar a perda do mandato de Vereador, de oficio ou por provocação de
qualquer de seus membros, ou, ainda. Partidos políticos representados na Câmara ou
manifestação popular, nas hipóteses previstas nos incisos III, IV, V E VII do art. 46 desta Lei,
assegurada plena defesa;
VII – elaborar e encaminhar ao Prefeito, até o dia 31 de agosto, após aprovação pelo
plenário, a proposta parcial do orçamento da Câmara, para ser incluída na proposta geral do
município, prevalecendo, na hipótese de não aprovação pelo plenário, a proposta elaborada
pela mesa.
Parágrafo Único – A Mesa decidirá sempre por maioria de seus membros.
SEÇÃO VII
DA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA
19
§ 3º - A Câmara se reunirá em sessão ordinárias, extraordinárias ou solenes,
conforme dispuser o seu regimento Interno, a as remunerará de acordo com o estabelecido na
legislação especifica.
Art. 38 – Somente poderá ser realizada uma sessão ordinária por dia e tantas
sessões extraordinárias, estas não remuneradas, quantas forem necessárias para discussão e
votação da matéria em pauta.
Art. 39 – O Plenário da Câmara é soberano e todos os atos da Mesa, bem como das
Comissões, estão sujeitos ao seu império.
Parágrafo único – O Plenário terá poderes para avocar, pelo voto da maioria de seus
membros, toda e qualquer matéria ou ato submetido à Mesa, ou Comissão para sobre ela
deliberar.
SEÇÃO VIII
DA SESSÃO LEGISLATIVA EXTRAORDINÁRIA
SEÇÃO IX
DAS COMISSÕES
21
XVIII – solicitar a intervenção no Município nos casos admitidos pela Constituição do
Estado.
Art. 43 – O fato de estar o Presidente substituindo o Prefeito, não impede que, na
época determinada, se proceda à eleição para o cargo na renovação da Mesa, cabendo ao
Presidente eleito prosseguir na substituição do Prefeito.
SEÇÃO XI
DOS VEREADORES
SUBSEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
SUBSEÇÃO II
DAS INCOMPATIBILIDADES
22
III – que deixar de comparecer em cada sessão legislativa, a terça parte das reuniões
ordinárias, salvo licença ou missão autorizada pela Câmara Municipal;
IV – que perder ou tiver suspensos os direitos políticos;
V – quando o decretar a justiça eleitoral, nos casos previstos na Constituição
Federal;
VI – que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado.
VII – que não residir no Município;
VIII – que deixar de tomar posse sem motivo justificado, dentro do prazo
estabelecido nesta Lei orgânica.
§ 1o - Extinguir-se o mandato, e assim será declarado pelo Presidente da Câmara,
quando ocorrer falecimento ou renúncia por escrito do Vereador;
§ 2o – Nos casos do inciso I, II, VI e VII deste artigo, a perda do mandato será
decidida pela Câmara, por voto secreto e maioria absoluta mediante provocação da Mesa ou
de partido representado na Câmara, assegurada ampla defesa.
§ 3o – Nos casos dos incisos III, IV, V e VIII, a perda do mandato será declarada pelo
Presidente da Câmara, de ofício ou mediante provocação de qualquer Vereador ou partido
político representado na Câmara, assegurada ampla defesa.
§ 4º - É incompatível com o decoro parlamentar, além dos casos definidos na
Regimento Interno, o abuso das prerrogativas asseguradas a membros da Câmara Municipal
ou a percepção de vantagens indevidas.
Art. 47 – O Presidente poderá afastar de suas funções o Vereador acusado desde
que a denuncia seja recebida pela maioria absoluta dos membros da Câmara, convocando o
respectivo suplente, até o julgamento final. O suplente convocado não intervirá nem votará nos
atos do processo do Vereador afastado.
Parágrafo único – Se a denuncia recebida pela maioria absoluta dos membros da
Câmara for contra o Presidente, este passará a Presidência ao seu substituto legal.
SUBSEÇÃO III
DA INVIOLABILIDADE
23
§ 3o – No caso de flagrante de crime inafiançável os autos serão remetidos dentro de
24 horas à Câmara Municipal, para que pelo voto da maioria de seus membros resolva sobre a
prisão e autorize ou não a formação de culpa.
§ 4o – O Vereador será submetido a julgamento perante a Comarca do Município.
Art. 49 – O Vereador não será obrigado a testemunhar sobre informações recebidas
ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiarem ou
deles receberem informações.
SUBSEÇÃO IV
DAS LICENÇAS
SUBSEÇÃO V
DA CONVOCAÇÃO DOS SUPLENTES
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Subseção VI
DO VEREADOR SERVIDOR PÚBLICO
Subseção VII
DAS RENUNCIAS
SEÇÃO XII
DO PROCESSO LEGISLATIVO
SUBSEÇÃO I
DISPOSIÇÃO GERAL
SUBSEÇÃO II
DAS EMEMDAS A LEI ORGÂNICA MUNICIPAL
SUBSEÇÃO III
DAS LEIS
27
15 (quinze) dias úteis, contados da data do recebimento, e comunicará, dentro de 48 (quarenta
e oito), horas, ao Presidente da Câmara os motivos do veto, expressamente.
§ 3º - O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de
inciso ou de alínea.
§ 4º - O veta será apreciado no prazo de 30 (trinta) dias contados do seu
recebimento, com parecer ou sem ele, em uma única discussão e votação.
§ 5º - O veto somente será rejeitado pela maioria absoluta dos Vereadores mediante
votação secreta.
§ 6º - Esgotado sem deliberação o prazo previsto no § 4º deste artigo, o veto será
colocado na ordem do dia da sessão imediata sobrestadas as demais proposições até a sua
votação final.
§ 7º - Se o veto for rejeitado, o projeto será enviado ao Prefeito Municipal, em 48
(quarenta e oito) horas, para promulgação.
§ 8º - Se o Prefeito Municipal não promulgar a Lei nos prazos previstos e ainda no
caso de sanção tácita, o Presidente da Câmara a promulgará, e se, este não o fizer no prazo
de 48 (quarenta e oito) horas, caberá ao Vice-Presidente obrigatoriamente faze-lo.
§ 9º - A manutenção do veto não restaura matéria suprimida ou modificada pela
Câmara.
Art. 64 – A matéria constante de projeto de Lei rejeitado somente poderá constituir
objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, mediante proposta de maioria absoluta
dos membros da Câmara, ressalvadas as proposições de iniciativa do Prefeito.
Art. 65 – A resolução destina-se a regular matéria político-administrativa da Câmara,
de sua competência exclusiva, não dependendo de sanção ou veto do Prefeito Municipal.
Art. 66 – O Decreto Legislativo destina-se a regular matéria de competência
exclusiva da Câmara que produza efeitos externos, não dependendo de sanção ou veto do
Prefeito Municipal.
Art. 67 – O processo legislativo das resoluções e dos decretos legislativos se dará
conforme determinado no Regimento Interno da Câmara, observados, no que couber, o
disposto nesta Lei orgânica.
CAPITULO III
DO PODER EXECUTIVO
SEÇÃO I
DO PREFEITO MUNICIPAL
Art. 68 – O Poder Executivo é exercido pelo Prefeito, com função política, executiva
e administrativa.
28
Art. 69 – A eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito por sufrágio universal e pelo voto
secreto e direto, realizar-se-à, simultaneamente, noventa (90) dias antes do término do
mandato de seus antecessores.
§ 1º - A eleição do Prefeito importará a do Vice-Prefeito com ele registrado.
§ 2º - Será considerado eleito Prefeito, o candidato que, registrado por partido
político obtiver a maioria de votos, não computados os em branco e os nulos.
Art. 70 – O Prefeito e o Vice-Prefeito tomam posse no dia 1º de Janeiro do ano
subseqüente ao da eleição, em sessão solene da Câmara Municipal ou, se esta não estiver
instalada ou deixar de se reunir, tomarão posse dentro de 15 (quinze) dias da data fixada para
esta, perante o Juiz de Direito da Comarca ou seu substituto legal.
§ 1º - No ato da posse, o Prefeito, Vice-Prefeito prestarão o seguinte compromisso:
“PROMETO MANTER, CUMPRIR E FAZER CUMPRIR AS CONSTITUIÇÕES DO BRASIL,
DO ESTADO DO PARÁ, A LEI ORGÂNICA DO MUNICIPIO DE TOMÉ-AÇU, OBSERVAR AS
DEMAIS LEIS, PROMOVER O BEM ESTAR GERAL, DOS HABITANTES DESTE
MUNICÍPIO, DESEMPENHAR LEAL E HONESTAMENTE O MANDATO QUE ME FOI
CONDIADO, COM O OBJETIVO DE CONSTRUIR UMA SOCIEDADE LIVRE, JUSTA E
SOLIDARIA”.
§ 2º - Se decorrido 15 (quinze) dias da data fixada para a posse, o Prefeito ou o Vice-
prefeito, alvo motivo de força maior, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago pela
Presidente da Câmara.
§ 3º - Enquanto não ocorrer a posse do Prefeito, assumirá o cargo o Vice-Prefeito, e
na falta ou impedimento desse, o Presidente da Câmara Municipal.
§ 4º - No ato da posse e ao termino do mandato, o Prefeito e o Vice-Prefeito farão
declaração de seus bens, a qual será transcrita em livro próprio, e remetida cópia ao tribunal de
Contas dos Municípios.
§ 5º - o Vice-Prefeito, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pela
legislação do local, auxiliará o Prefeito sempre que por ele convocado para missões especiais e
o substituirá nos casos de licença e o sucederá no caso de vacância.
SEÇÃO II
DOS IMPEDIMENTOS
29
b) – aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remunerado nas
entidades da alínea anterior;
c) – conceder empréstimos ao Município.
II – Desde a data da posse:
a) – ser proprietário ou diretor de empresa que goze de favor decorrente de
contrato com pessoa jurídica de direito público ou nela exercer funções remunerada na área
municipal;
b) – ocupar cargo público municipal do qual possa ser demissível ad nutum;
c) – exercer outro cargo eletivo federal, estadual ou municipal;
d) – patrocinar causa contra pessoa jurídica de direito público;
e) – exercer cargo, função ou emprego público municipal na administração direta e
indireta, devendo afastar-se do anterior, optante pela remuneração de um ou de outro.
f) – fixar residência fora do Município.
§ 1º - Em qualquer caso que lhe seja exigido o afastamento para o exercício do
mandato, o seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais, exceto para
promoção por merecimento.
§ 2º - As proibições contidas neste artigo são aplicáveis aos substitutos dos
Prefeitos, quando no exercício do cargo.
SEÇÃO III
DA RESPONSABILIDADE DO PREFEITO
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I – nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia ou queixa-crime pelo
Tribunal de Justiça do Estado:
II – nos crimes de responsabilidade, após a instalação do processo pela Câmara
Municipal.
§ 2º - Decorrido o prazo de cento e oitenta (180) dias, sem o julgamento do feito,
cessará o afastamento do Prefeito, sem prejuízo do regular prosseguimento do processo.
§ 3º Enquanto não sobreviver a sentença condenatória o Prefeito não estará sujeito
à prisão.
SEÇÃO IV
DA LICENÇA
SEÇÃO V
DAS ATRIBUIÇÕES DO PREGFEITO
SEÇÃO VI
DA SUBSTITUIÇÃO E DA SUCESSÃO
34
Art. 78 – Se o Prefeito e o Vice-Prefeito renunciarem o cargo, o Presidente da
Câmara comunicará o fato ao tribunal Regional Eleitoral, para os fins de direito.
Parágrafo Único – Vagando os cargos de Prefeito e Vice-Prefeito, por qualquer
motivo, proceder-se-á nova eleição, cabendo aos eleitos, completar o tempo restante do
mandato, a eleição para ambos os cargos será feita até trinta (30) dias depois da última vaga, -
pela Câmara Municipal, na forma da lei.
SEÇÃO VII
DOS AUXILIARES DIRETOS DO PREFEITO MUNICIPAL
SEÇÃO VIII
DO ADMINISTRADOR DISTRITAL
35
VI – prestar as informações que lhe forem solicitadas pelo Prefeito ou pela Câmara
Municipal;
VII – solicitar ao Prefeito, as providencias necessárias à boa administração do
Distrito:
VIII – executar outras atividades que lhe forem determinadas pelo Prefeito e pela
legislação pertinente.
SEÇÃO IX
DA CONSULTA POPULAR
Art. 82 – O Prefeito Municipal poderá realizar consultas populares para decidir sobre
assuntos de interesse especifico do Município, de bairro ou de Distrito, cujas medidas deverão
ser tomadas diretamente pela Administração Municipal.
§ 1º - serão realizados, no Maximo, duas consultas por ano.
§ 2º - è vedada a realização de consulta popular nos quatro meses que antecedem
as eleições para qualquer nível de Governo.
Art. 83 – O Prefeito Municipal proclamará o resultado da consulta popular que será
considerado como decisão sobre a questão proposta, devendo o Governo municipal, quando
couber, adotar as providencias legais para sua consecução.
SEÇÃO X
DA TRANSIÇÃO ADMINISTRATIVA
Art. 84 – Até 30 (trinta) dias antes da posse do novo gestor, o Prefeito Municipal
providenciará a formalização de relatório da situação da Administração Municipal, para entrega
ao sucessor, contendo entre outras coisas, informações atualizadas sobre:
I – projetos de lei de iniciativa do Prefeito em tramitação no Poder Legislativo e
conveniência de lhes dar prosseguimento, acelerar seu andamento ou retira-los;
II – dividas do Município, por credor, com datas dos respectivos vencimentos,
inclusive, das dividas a longo prazo e encargos decorrentes de operações de crédito,
informando sobre a capacidade da Administração Municipal realizar operação de crédito, ou de
qualquer natureza;
III – medidas necessárias à regularização das contas municipais perante o Tribunal
de Contas dos Municípios;
IV – situação dos contratos com concessionários e permissionários do serviço
publico;
36
V – estado de contrato e obras e serviços em execução ou apenas formalizados,
informando sobre o que foi realizado e pago e o que há por executar e pagar, e prazos
respectivos;
VI – transferências a serem recebidas da União e do estado, por força de regra
constitucional ou de convênios;
VII – situação dos servidores do Município, seu custo, quantidade de órgãos em que
estão lotados e em exercício;
Art. 85 – O Prefeito Municipal não poderá assumir, por qualquer forma,
compromissos financeiros, para execução de programas e projetos após o término do seu
mandato, não previstos na legislação orçamentária.
§ 1º - O disposto neste artigo não se aplica aos casos comprovados de calamidade
pública.
§ 2º - Serão nulos e não produzirão efeitos, os empenhos e atos praticados em
desacordo com este artigo, sem prejuízos da responsabilidade do prefeito Municipal.
TITULO VI
DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL
CAPITULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
37
Art. 90 – Os concursos públicos para preenchimento de cargos ou funções na
Administração Municipal não poderão ser realizados antes de decorridos 30 (trinta) dias do
encerramento das inscrições.
Parágrafo Único – Os concursos públicos que trata este artigo, terão seus
resultados publicados nos lugares de costume.
Art. 91 – O Município, suas entidades da Administração indireta e fundacional, bem
como as concessionárias e as pemissionárias de serviços públicos, responderão pelos danos
que seus agentes, nesta qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso
contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
CAPITULO II
DOS SERVIDORES PÚBLICOS
38
II – investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função,
sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;
III – investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários
perceberá as vantagens de seu cargo ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo
eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;
IV – em qualquer caso que exija o afastamento para o exercício de mandato eletivo,
seu tempo de serviço será contado para todos os efeitos legais;
V – para efeito de beneficio previdenciário no caso de afastamento, os valores serão
determinados como se no exercício estivesse.
Art. 96 – O Município assegurará aos Servidores Municipais:
I – salário mínimo, fixaDO EM Lei, nacionalmente unificado;
II – décimo-terceiro salário com base na remuneração variável;
III – salário família para seus dependentes;
IV – gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos um terço (1/3) a mais do
que o salário normal;
V – licença gestante, ou à mãe adotiva de criança até oito (8) meses de idade, sem
prejuízo da remuneração e vantagens, com duração de cento e vinte (120) dias;
VI – Licença-Paternidade, nos termos fixado em Lei;
VII – proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos,
nos termos da Lei;
VIII – na eventualidade de se instituir no Município estabelecimentos de Educação
especial, aos funcionários desses estabelecimentos fica desde já assegurada gratificação de
cinqüenta por cento (50%) dos vencimentos.
Art. 97 – O Servidor Público Municipal será aposentado:
I – por invalidez permanente, sendo os proventos integrais quando decorrentes de
acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável
especificadas em Lei, e proporcionais aos demais casos;
II – compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao
tempo de serviço;
III – voluntariamente:
a) – aos trinta e cinco anos de serviço, se homem, e aos trinta, se mulher, com
proventos integrais;
b) – aos trinta anos de efetivo exercício em funções de magistério, se professor,
e vinte e cinco, se professora, com proventos integrais;
c) - aos trinta anos de serviço, se homem, e aos vinte e cinco, se mulher, com
proventos proporcionais a esse tempo;
39
d) – aos sessenta e cinco anos de idade, se homem, e aos sessenta, se mulher,
com proventos proporcionais ao tempo de serviço.
§ 1º - Lei complementar poderá estabelecer exceções ao disposto no inciso III, a e c,
no caso de exercício de atividades consideradas penosas, insalubres ou perigosas.
§ 2º - A Lei disporá sobre a aposentadoria em cargos ou empregos temporários.
§ 3º - O tempo de serviço público federal, estadual ou municipal será computado
integralmente para os efeitos de aposentadoria e disponibilidade.
§ 4º - Os proventos da aposentadoria serão revistos, na mesma proporção e na
mesma data, sempre que se modificar a remuneração dos servidores em atividades, sendo
também estendidos aos inativos quaisquer benefícios ou vantagens posteriormente concedidos
aos servidores em atividades, inclusive quando decorrentes da transformação ou
reclassificação do cargo ou função em que se deu a aposentadoria na forma da Lei.
§ 5º - O beneficio da pensão por morte corresponderá à totalidade dos vencimentos
ou proventos do servidor falecido, até o limite estabelecido em Lei, observado o disposto no
parágrafo anterior.
§ 6º - A mulher funcionária pública, em caso de morte, deixará a pensão para o
marido ou companheiro e seus dependentes, no mesmo caso, se o funcionário for homem,
deixará a pensão para a mulher ou companheira e seus dependentes.
Art. 98 – Os cargos, empregos e funções publicas são acessíveis aos brasileiros que
preencham os requisitos estabelecidos em Lei.
Parágrafo Único – É vedada a estipulação de limites máximos de idade para o
ingresso no serviço público, respeitando-se o limite constitucional da idade para a
aposentadoria compulsória.
Art. 99 – è garantido ao servidor Público Municipal o direito à livre associação
sindical.
Art. 100 – É assegurado ao Servidor Público Municipal o direito de greve, que será
exercido nos termos e nos limites definidos em Lei.
CAPITULO III
DOS ATOS MUNICIPAIS
Art. 101 – A publicação dos atos municipais na ausência de órgãos de imprensa far-
se-á por Edital fixado em locais visíveis nos edifícios sede da Prefeitura e da Câmara
Municipal.
§ 1º - Independem de publicação os atos normativos internos, bem como os que
declarem situações individuais, desde que justificados seus destinatários, para ciência e
cumprimento.
40
§ 2º - A publicação dos atos não normativos pela imprensa poderá ser resumida.
§ 3º - A escola do órgão de imprensa particular para divulgação dos atos municipais
será feita por meio de licitação em que se levarão em conta além dos preços, as circunstâncias
de periodicidade, tiragens e distribuição.
Art. 102 – A formalização dos atos administrativos da competência do prefeito far-se-
á:
I – mediante decreto numerado, em ordem cronológica, quando se tratar de:
a) – regulamentação de Lei;
b) – criação e extinção de gratificação, quando autorizadas em Lei.
c) – abertura de créditos especiais e suplementares;
d) - declaração de utilidade pública ou de interesse social para efeito de
desapropriação ou servidão administrativa;
e) – criação, alteração e extinção de órgão da Prefeitura quando autorizado em Lei;
f) – definição da competência dos órgãos e das atribuições dos servidores da
Prefeitura, não privativas da Lei;
g) – aprovação de regulamentos e regimentos dos órgãos da Administração direta;
h) - aprovação dos Estatutos dos órgãos da administração descentralizadas;
i) – fixação e alteração dos preços dos serviços prestados pelo Município e
aprovação dos preços dos serviços concedidos ou autorizados;
j) permissão para a exploração de serviços públicos e para uso de bens municipais;
l) – criação, extinção, declaração ou notificações de direitos dos administradores não
privativos da Lei;
m) – medidas executórias e plano diretor;
n) – estabelecimento de normas de efeitos externos, não privativos da Lei.
II – mediante decreto sem número, quando se tratar de:
a) – provimento e vacância de cargos públicos;
b) - lotação e relotação no quadro de pessoal;
c) - autorização para contratação e dispensa de servidores por prazo determinado.
III – mediante Portaria, quando se tratar de:
a) – criação de comissões e designação de seus membros;
b) - instituição e dissolução de equipes de trabalho;
c) - abertura de sindicância, processos administrativos e aplicações de
penalidades
d) - outros atos que por sua natureza ou finalidade, não sejam objeto de Lei ou
Decreto;
e) - atos constantes do item II deste artigo que puderem se delegados.
41
CAPITULO IV
DOS BENS MUNICIPAIS
Art. 103 – Constituem bens municipais todas as coisas móveis e imóveis, direitos e
ações que, a qualquer titulo, pertencerem ao Município.
Art. 104 – Incluem-se entre os bens do Município:;
II – as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em
I – os que atualmente lhe pertencem e os que vierem a ser atribuídos depósito,
ressalvadas neste caso na forma da lei as decorrentes de obras do estado e da União;
III – as terras devolutas não compreendidas entre as da União e do estado;
IV – os lagos e qualquer correntes de água e os rios que têm nascente e foz em
seu território, bem como os terrenos nas marginais, e as vegetações ribeirinhas.
Parágrafo Único – As várzeas, os igarapés e os castanhais são áreas de proteção
ambiental.
Art. 105 – Todos os bens municipais deverão ser cadastrados com a identificação
respectiva numerando-se os móveis segundo o que for estabelecido em regulamento.
Art. 106 – A alienação de bens subordinada a existência de interesses públicos
devidamente justificado, será sempre precedida de avaliação e obedecerá as seguintes
normas.
I – quando imóveis, dependerá de autorização legislativa e concorrência,
dispensada esta, nos seguintes casos:
a) – doação, devendo constar obrigatoriamente do contrato, os encargos do
donatário, o prazo de seu cumprimento e a clausula de retrocessão, sob pena de nulidade do
ato;
b) – permuta, dação em pagamento e investidura;
II – quando móveis, dependerá de licitação, dispensada esta, nos seguintes casos:
a) – doação, que será permitida exclusivamente para fins de interesse social;
b) – permuta;
c) – ações, que serão vendidas em Bolsa.
Art. 107 – O Município somente poderá outorgar concessão de direito real de uso,
mediante autorização legislativa e concorrência.
Parágrafo Único – A concorrência poderá ser dispensada por Lei quando o uso se
destinar à concessionária de serviço público, a entidades assistenciais, ou, quando houver
relevante interesse público devidamente justificado
Art. 108 – A aquisição de bens móveis e imóveis por compra, permuta ou ato
desapropriatário dependerá de prévia avaliação e autorização legislativa.
42
Art. 109 – O uso de bens municipais por terceiros poderá ser feito mediante
concessão, permissão ou autorização conforme o caso e o interesse público exigir.
§ 1º - A concessão administrativa dos bens públicos de uso especial e dominiais
dependerá de Lei e concorrência, e far-se-á mediante contrato, sob pena nulidade do ato.
§ 2º - A concessão administrativa de bens públicos de uso comum, somente
poderá se outorgada para finalidades escolares, de assistência social ou turística, mediante
autorização legislativa.
CAPITULO V
DOS TRIBUTOS MUNICIPAIS
SEÇÃO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
SEÇÃO II
VEDAÇÃO AO PODER DE TRIBUTAR
SEÇÃO II
VEDAÇÃO DO PODER DE TRIBUTAR
SEÇÃO IV
DO ORÇAMENTO MUNICIPAL
SEÇÃO V
DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
SEÇÃO VI
DA GESTÃO DE TESOURARIA
SEÇÃO VII
DA ORGANIZAÇÃO CONTÁBIL
SEÇÃO VIII
DAS CONTAS MUNICIPAIS
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Art. 122 – Até 60 (sessenta) dias após o inicio da sessão legislativa de cada ano,
o Prefeito Municipal encaminhará ao Tribunal de Contas dos Municípios ou órgãos equivalente
as contas do Município, que se comporão de:
I – demonstrações contábeis, orçamentárias e financeiras da Administração direta
e indireta, inclusive dos fundos especiais e das fundações instituídas e mantidas pelo Poder
Público;
II – demonstrações contábeis e financeiras consolidadas dos órgãos da
Administração direta com as dos fundos especiais, das fundações e das autarquias, instituídos
e mantidos pelo Poder Público Municipal;
III – demonstrações contábeis, orçamentárias e financeiras consolidadas das
empresas municipais;
IV – notas explicativas às demonstrações de que trata este artigo;
SEÇÃO IX
DA PRESTAÇÃO E TOMADA DE CONTAS
SEÇÃO X
DO CONTROLE INTERNO INTEGRADO
CAPITULO VI
47
DA ADMINISTRAÇÃO DOS BENS PATRIMONIAIS
CAPITULO VII
DAS OBRAS E SERVIÇOS PÚBLICOS
TITULO VII
DA SEGURANÇA PÚBLICA
CAPAITULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
50
Art. 142 – A segurança publica é dever do Estado, direito e responsabilidade de
todos, é exercida para a preservação da ordem publica e da incolumidade das pessoas e de
seus patrimônios.
Art. 143 – O Prefeito desenvolverá esforços no desempenho da Segurança
Pública no Município.
Art. 144 – O Município exercerá poder de polícia sobre o trafego em vias urbanas
e rodovias na sua jurisdição, cabendo-lhe a arrecadação das multas decorrentes desse
exercício.
§ 1º - O Município poderá firmar convênio com o Estado, para plenitude do
exercício a que se refere o caput deste artigo.
§ 2º - Os autos de infrações quando não assinados pelo motorista, serão objeto
de notificação por via postal no prazo de 30 (trinta) dias, facultando ao infrator exercer ampla
defesa no prazo estabelecido em lei.
TITULO VIII
DA ORDEM ECONÔMICA, DA POLITICA URBANA, AGRÍCOLA, AGRARIA E FUNDIARIA,
E DO MEIO AMBIENTE
CAPITULO I
DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
52
Art. 152 – Os portadores de deficiência física ou de limitação sensorial, assim
como as pessoas idosas, terão prioridades para exercer o comércio eventual ou ambulante no
Município.
Art. 153 – O Município dispensará às microempresas e as empresas de
pequenos porte, assim definidas em lei, tratamento jurídico diferenciado, visando incentivá-las
pela simplificação de suas obrigações administrativas, tributárias ou pela eliminação ou
redução destas.
CAPITULO II
DA POLITICA URBANA
CAPITULO III
DA POLITICA AGRICOLA, AGRARIA E FUNDIÁRIA
CAPAITULO IV
DO MEIO AMBIENTE
56
Art. 170 – As pessoas físicas ou jurídicas, publicas ou privadas que exerçam
atividades consideradas poluidoras serão obrigadas a promover a conservação ambiental, pela
coleta, tratamento e disposição final dos resíduos por eles produzidos.
CAPAITULO V
DOS TRANSPORTES
CAPITULO VI
DO TURISMO
57
Art. 172 – O Poder Público municipal desenvolverá programas específicos,
destinados a incentivar o turismo de :
I – criação de infra-estrutura física e econômica para o gerenciamento do setor;
II – criação de comissão integrada por representantes dos setores público e
privado para implantação de programas de desenvolvimento do turismo;
III – conservação de pontos turísticos de valor histórico e cultural do Município;
IV – promoção das atividades culturais, artísticas e esportivas, através de
eventos.
TITULO IX
DA ORDEM SOCIAL
CAPITULO I
DISPOSIÇÃO GERAL
Art. 173 – A ordem social tem como base o primado do trabalho e como objetivo
o bem-estar e a justiça social.
SEÇÃO I
DA POLITICA DA SAÚDE
59
Parágrafo único – Os limites dos distritos sanitários referidos mo inciso II,
constarão do Plano Diretor de Saúde e serão fixados segundo critérios:
I – área geográfica de abrangência;
II – a criação de clientela;
III – resolutividade de serviço à disposição da população,
Art. 181 – As instituições privadas poderão participar de forma complementar do
Sistema Único de Saúde, mediante contrato de direito público ou convenio, tendo preferência
as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.
Art. 182 – O Sistema Único de Saúde no âmbito do Município será financiado
com recurso do orçamento do Município, do Estado, da União e da Seguridade Social, além de
outras fontes.
§ 1º - Os recursos destinados às ações e aos serviços de saúde no Município
constituirão o Fundo Municipal de Saúde, conforme dispuser a Lei.
§ 2º - É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às
instituições privadas com fins lucrativos.
SEÇÃO II
DA ASSISTÊNCIA SOCIAL
Art. 183 – A assistência social será prestada, pelo Município, a quem dela
precisar, e tem por objetivo:
I – A proteção à família, à gestante, à maternidade, à infância, à adolescência e à
velhice;
II – o amparo às crianças, adolescentes, idosos carentes e menor abandonado.
III – a promoção da integração ao mercado de trabalho;
IV – a habilitação e reabilitação das pessoas portadores de deficiência e a
promoção de sua integração à vida comunitária.
CAPITULO II
DA EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTOS
SEÇÃO I
DA EDUCAÇÃO E CULTURA
Art. 184 – o ensino ministrado nas escolas municipais será gratuito, com período
letivo obedecendo o disposto em Lei Federal.
Art. 185 – O Município, no exercício de sua competência:
60
I – propiciará na medida do possível, atendimento educacional especializado aos
portadores de deficiência físicas e mentais e às crianças de zero a seis anos de idade em
creche e pré-escolar;
II – realizará estudo para a instituição de ensino noturno regular, adequado às
condições do educando;
III – proporcionará atendimento suplementar ao educando por meio de
fornecimento de matéria didático, transporte e merenda escolar;
IV – promoverá, anualmente, reciclagem aos educadores da rede de ensino
municipal;
V – efetuará, anualmente, o recenseamento da população escolar e a devida
convocação dos educandos;
VI – zelará, por todos os meios ao seu alcance, pela permanência do educando
no estabelecimento escolar;
VII – apoiará as manifestações da cultura local;
VIII – protegerá obras, objetos, documentos e imóvel de valor histórico, cultural e
paisagístico;
IX – aplicará, anualmente, nunca menos de 25 (vinte e cinco por cento) da receita
resultante de impostos e de transferências recebidas do Estado e da União, na manutenção e
desenvolvimento do ensino.
Art. 186 – Ficam isentos do pagamento do Imposto Predial e Territorial urbano, os
imóveis tombados pelo Município em razão de suas características históricas, artísticas,
culturais e paisagísticas.
Art. 187 – Fica criado o Serviço Municipal de Aprendizagem Industrial (SEMAPI).
Parágrafo único – O Serviço Municipal de que trata este artigo será instalado e
regulamentado por ato do Poder Executivo.
SEÇÃO II
DOS DESPORTOS
61
I – reserva de espaços verdes ou livres, em forma de parques, bosques, jardins e
assemelhados, como base física de recreação urbana;
II – construção, e equipamentos de parques infantis, centros de juventude e
edifícios de convivência comunal;
III – aproveitamento e adaptação de rios, vales, lagos, montes e outros recursos
como locais de passeio e distração.
CAPITULO III
DA DEFESA DO CONSUMIDOR
CAPITULO IV
DA FAMILIA, DA CRIANÇA, DO ADOLESCENTE, DO DEFICIENTE E DO IDOSO
CAPITULO V
62
DA MULHER
CAPITULO VI
DO INDIO
TITULO X
ATO DAS DISPOSIÇÕES TRANSITORIAS
MESA DIRETORA
Vereador: Laércio dos prazeres Igreja
Presidente
Vereadora: Anna Maria Reis Pimentel
Vice-Presidente
Vereador: José Ribamar Braga Matias
Secretário
64
EMENDAS A LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE TOMÉ-AÇU.
DÁ NOVA REDAÇÃO AO
ARTIGO 35 DA LEI ORGÂNICA
DO MUNICIPIO DE TOMÉ-AÇU
68
SUMARIO
PREAMBULO ..................................
Dos Principais Fundamentais ............
Dos Direitos e garantias Fundamentais.............
Dos Direitos Individuais e Coletivos..................
Da Organização do Município ..........................
Disposições Preliminares ................................
Limites Territoriais do Município ......................
Da Criação e Instalação de Direitos .................
Dos Registros................................................
Das Certidões ...............................................
Da Competência do Município ..........................
Do Governo Municipal .....................................
Do Poder Legislativo .......................................
Da Câmara Municipal ......................................
Da Posse .......................................................
Das Atribuições da Câmara Municipal ................
Do Exame Público das Contas Municipais ...........
Da Remuneração dos Agentes Políticos ..............
DEUTERONÔMIO
31 –26 – Tomai esse Livro da Lei, e pende-o ao lado da arca do concerto do Senhor Vosso
Deus.
32 – 1 – Inclinai ou ouvidos, ó céus, e falarei; e ouça a terra as palavras da minha boca.
2 – Goteje a minha doutrina como a chuva, destile o meu dito como o orvalho, como
chuvisco sobre a relva.
3 – Porque apregoarei o nome do Senhor, daí grandeza a nosso Deus.
4 – Ele é a Rocha, cuja obra é perfeita, porque todos os seus caminhos juízos são.
Deus é a verdade, e não há nele injustiça; justo e reto É.