Código Tributário de São Gonçalo
Código Tributário de São Gonçalo
Código Tributário de São Gonçalo
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA.......................................................................................................3
SEÇÃO I.....................................................................................................................................3
Disposição Preliminar...............................................................................................................3
SEÇÃO II...................................................................................................................................3
Das Leis.....................................................................................................................................3
SEÇÃO III..................................................................................................................................4
Normas Complementares...........................................................................................................4
SEÇÃO IV..................................................................................................................................4
Vigência da Legislação Tributária............................................................................................4
SEÇÃO V....................................................................................................................................4
Sujeito Ativo...............................................................................................................................4
SEÇÃO VI.................................................................................................................................5
Sujeito Passivo...........................................................................................................................5
SEÇÃO VII.................................................................................................................................5
Domicílio Tributário..................................................................................................................5
SEÇÃO VIII................................................................................................................................6
Suspensão de Crédito Tributário...............................................................................................6
SEÇÃO IX..................................................................................................................................7
Pagamento.................................................................................................................................7
SEÇÃO X....................................................................................................................................8
Da Atualização Monetária.........................................................................................................8
SEÇÃO XI..................................................................................................................................9
Mora...........................................................................................................................................9
Débito Autônomo.......................................................................................................................9
SEÇÃO XIII..............................................................................................................................10
Parcelamento dos Créditos Municipais...................................................................................10
SEÇÃO XIV..............................................................................................................................11
Restituição de Indébito.............................................................................................................11
SEÇÃO XV...............................................................................................................................12
Modalidades de Extinção.........................................................................................................12
SEÇÃO XVI..............................................................................................................................13
Exclusão de Crédito Tributário...............................................................................................13
SEÇÃO XVII.............................................................................................................................13
Penalidades em Geral..............................................................................................................13
SEÇÃO XVIII...........................................................................................................................14
Administração Tributária........................................................................................................14
SEÇÃO XIX..............................................................................................................................16
Da Dívida Ativa.......................................................................................................................16
SEÇÃO XX...............................................................................................................................18
Processo Administrativo Tributário.........................................................................................18
SEÇÃO XXI..............................................................................................................................23
Do Processo de Consulta.........................................................................................................23
SEÇÃO XXII.............................................................................................................................24
Das Nulidades..........................................................................................................................24
SEÇÃO XXIII...........................................................................................................................25
Disposições Finais...................................................................................................................25
CAPÍTULO II.................................................................................................................................26
DOS TRIBUTOS............................................................................................................................26
1
SEÇÃO I...................................................................................................................................26
Disposições Gerais..................................................................................................................26
SEÇÃO II.................................................................................................................................26
Do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza.................................................................26
SEÇÃO III................................................................................................................................49
Do Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana.............................................49
SEÇÃO IV................................................................................................................................66
Do Imposto Sobre a Transmissão “inter vivos” de Bens Imóveis e de Direito a eles Relativos
..................................................................................................................................................66
CAPÍTULO III...............................................................................................................................71
SEÇÃO I...................................................................................................................................71
Disposições Gerais..................................................................................................................71
SEÇÃO II.................................................................................................................................72
Da Taxa de Fiscalização e Controle........................................................................................72
SEÇÃO III................................................................................................................................74
Da Taxa de Coleta de Lixo e Limpeza Pública........................................................................74
Da Taxa de Coleta de Lixo Domiciliar....................................................................................74
SEÇÃO IV................................................................................................................................75
SEÇÃO V..................................................................................................................................78
Da Taxa de Inspeção Sanitária................................................................................................78
SEÇÃO VI................................................................................................................................81
SEÇÃO VII...............................................................................................................................85
Da Taxa de Fiscalização de Transporte Coletivo....................................................................85
SEÇÃO VIII..............................................................................................................................87
Do Preço Cobrado pelo Uso de Área Pública........................................................................87
SEÇÃO IX................................................................................................................................90
Da Taxa de Licença para Obras Particulares.........................................................................90
Da Taxa de Serviços Funerários..............................................................................................92
SEÇÃO XI................................................................................................................................93
Da Taxa de Expediente.............................................................................................................93
CAPÍTULO IV...............................................................................................................................94
Do Alvará de Localização......................................................................................................94
CAPÍTULO V.................................................................................................................................96
Da Contribuição de Melhoria..................................................................................................96
CAPÍTULO VI...............................................................................................................................97
Das Penalidades........................................................................................................................97
2
LEI 041/2003 De 12 de dezembro de 2003
CAPÍTULO I
Legislação Tributária
SEÇÃO I
Disposição Preliminar
SEÇÃO II
Das Leis
3
SEÇÃO III
Normas Complementares
Art. 4º - São normas complementares das leis:
I - os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas;
II - as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa a
que a lei atribua eficácia normativa;
III - os convênios celebrados entre o Município, a União, os Estados e o
Distrito Federal.
SEÇÃO IV
SEÇÃO V
Sujeito Ativo
Art. 9º - Na qualidade de sujeito ativo da obrigação tributária, o Município da
São Gonçalo é a pessoa jurídica de direito público interno titular da competência para exigir o
seu cumprimento.
1
Redação dada pela Lei n° 070 de 29 de dezembro de 2005
4
SEÇÃO VI
Sujeito Passivo
SEÇÃO VII
Domicílio Tributário
5
SEÇÃO VIII
6
SEÇÃO IX
Pagamento
Art. 20 - Os créditos tributários devem ser resolvidos em moeda corrente do
País ou em cheque, salvo os casos de dação em pagamento previsto no artigo 25.
Parágrafo Único - O crédito pago por cheque somente se considera extinto
com o resgate deste pelo sacado.
SEÇÃO X
Da Atualização Monetária
5
Art. 31 - Os créditos da Fazenda Municipal, tributários ou não, ficarão sujeitos
a atualização monetária pela variação da Unidade Fiscal do município de São Gonçalo
(UFISG), quando não pagos no vencimento.
6
§ 1º(Revogado)
§ 2º - O coeficiente fracionário referido no parágrafo anterior será considerado
até a terceira casa decimal.
§ 3º - Na falta da Unidade Fiscal Monetária de São Gonçalo - UFISG, inclusive
no caso de sua extinção, será adotado, para cálculo da atualização monetária de que trata este
artigo, qualquer índice de aferição da inflação, desde que reconhecido oficialmente pelo
governo federal.
§ 4º - Quando o valor do crédito tributário for expresso em UFISG, ou nela
convertido, será exigido considerando-se o valor da mesma no mês em que se efetivar o
pagamento.
SEÇÃO XI
Mora
Art. 36 - Salvo disposição na lei em contrário, os tributos não pagos no
vencimento ficarão sujeitos aos seguintes acréscimos moratórios.
8
I - Tabela de multas:
Antes da inscrição na dívida Ativa 2% (dois por cento) ao ano ou fração
Após a inscrição na dívida Ativa 10% (dez por cento)
7
Redação dada pela Lei Nº 070 de 29 de dezembro de 2005.
8
Redação dada pela Lei Nº 073/2006, de 21 de dezembro de 2006.
9
SEÇÃO XIII
10
da dívida, em formulário fornecido pela Divisão de Inscrição e Cobrança da Dívida Ativa, e
assinado pelo sujeito passivo.
9
Art. 47 - O atraso no pagamento de 2 (duas) parcelas sucessivas importará no
automático vencimento antecipado das demais, sendo, entretanto, permitido um único
novo reparcelamento do saldo devedor remanescente corrigido e acrescido de multa e juros
e observado o disposto no artigo seguinte
SEÇÃO XIV
Restituição de Indébito
Art. 52 - Nos casos em que o sujeito passivo tenha direito à restituição, ficará a
importância a ser restituída sujeita a atualização monetária, a partir da data do pagamento
indevido.
9
Redação dada pela Lei nº 538 de 27 de dezembro de 2013.
11
Art. 55 - Poderá ser autorizada à utilização do indébito para amortização de
créditos tributários, desde que atualizados os valores a serem compensados.
SEÇÃO XV
Modalidades de Extinção
Art. 57 - O sujeito passivo deverá manter em seu poder, para eventual exibição
à Secretaria de Fazenda, enquanto não estiverem prescritas eventuais ações que lhe sejam
pertinentes, documentação comprobatória do recolhimento do tributo ou da compensação
efetuada.
10
Acrescentado pela Lei Nº 070 de 29 de dezembro de 2005.
11
Nova redação dada pela Lei nº 1043 de 29 de novembro de 2019.
12
12
§ 2º - A prescrição dos créditos tributários pode ser reconhecida de ofício pela
autoridade administrativa.
SEÇÃO XVI
Art. 63 - A isenção somente poderá ser concedida mediante lei específica, que
regule exclusivamente essa matéria ou o correspondente tributo, especificando as condições e
requisitos para sua concessão e, sendo o caso, o prazo de sua duração.
SEÇÃO XVII
Penalidades em Geral
Art. 67 - Sujeita-se às penalidades previstas nesta Lei o descumprimento de
qualquer obrigação, principal ou acessória, constante da legislação tributária.
Art. 68 - Não será considerado infrator aquele que proceder de acordo com
decisão de autoridade competente, nem aquele que se encontrar na pendência de consulta
regularmente apresentada.
13
Art. 69 - A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração,
acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do
depósito ou do parcelamento, mediante pagamento da 1ª parcela da importância arbitrada pela
autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.
12
Acrescentado pela Lei nº 1043 de 29 de novembro de 2019.
13
Redação dada pela Lei nº 937 de 20 de dezembro de 2018.
13
14
Parágrafo Único - Não se considera espontânea a denúncia apresentada após
o início de quaisquer procedimentos administrativos ou medida de fiscalização relacionada
com a infração.
15
Art. 72 - Aquele que deixar de prestar esclarecimentos e informações, de
exibir livros e documentos ou de mostrar bens ou imóveis, inclusive mercadorias, ou seus
estabelecimentos aos funcionários fiscais, quando solicitado por esses, aplicar-se-á a multa de
30 (trinta) UFISG se ocorrer o desatendimento de 2 (duas) intimações ou notificações.
Parágrafo Único - O arbitramento do tributo que se seguir às infrações
apenadas neste artigo não impedirá a fiscalização de continuar intimando o sujeito passivo a
cumprir suas obrigações, nem de aplicar-lhe as multas correspondentes aos respectivos
descumprimentos.
16
Art. 73 - Os que falsificarem, adulterarem ou criarem outro vício de forma
em quaisquer livros ou documentos fiscais instituídos pelo município, ficarão sujeitos, além
da pena aplicável pelo tributo porventura não recolhido, à multa de 100 (cem) UFISG.
Parágrafo Único - Fica sujeito à penalidade prevista neste artigo aquele que
utilizar livros ou documentos falsificados, adulterados ou viciados.
Art. 76 - A aplicação das multas e outras penalidades previstas nesta Lei, nos
casos de sonegação de tributos, independem das consequências extra fiscais dos fatos
apurados.
SEÇÃO XVIII
Administração Tributária
18
Revogado pela Lei N° 070 de 29 de dezembro de 2005.
19
Redação dada pela Lei Nº 070 de 29 de dezembro de 2005
15
Art. 84 - Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a
divulgação, para qualquer fim, por parte da Fazenda Municipal ou de seus funcionários, de
qualquer informação, obtida em razão do ofício, sobre a situação econômica ou financeira dos
contribuintes negócios ou atividades.
Parágrafo Único - excetuam-se do disposto neste artigo:
I - os casos de requisição regular da autoridade judiciária no interesse da
justiça;
II - os casos de cooperação mútua entre o Município de São Gonçalo, e a
União, os Estados, e o Distrito Federal e outros municípios, para fiscalização dos tributos
respectivos e permuta de informações.
SEÇÃO XIX
Da Dívida Ativa
Art. 86 - Constitui Dívida Ativa os créditos da Fazenda Municipal, tributários
ou não, regularmente inscritos na repartição administrativa competente, depois de esgotado o
prazo fixado para pagamento, por lei ou por decisão final proferida em processo regular.
22
Parágrafo Único – A fluência de juros de mora não exclui, para efeitos deste
artigo, a liquidez do crédito.
20
Acrescentado pela Lei Nº 070 de 29 de dezembro de 2005.
21
Redação dada pela Lei Nº 070 de 29 de dezembro de 2005.
22
Redação dada pela Lei nº 359 de 06 de julho de 2011.
16
IV - a data da inscrição no Registro da Dívida Ativa;
V - o número do processo administrativo ou do auto de infração, se neles
estiver apurado o valor da dívida.
§ 1º - A Certidão da Dívida Ativa conterá, além dos requisitos deste artigo, a
indicação do livro dos registros e da Folha da inscrição e será autenticada pela autoridade
competente.
§ 2º - O termo de inscrição e a Certidão da Dívida Ativa poderão ser preparados
e numerados por processo manual, mecânico ou eletrônico.
23
Art. 87-A – A omissão de quaisquer dos requisitos previstos no artigo
anterior, ou erro a eles relativo, são causas de nulidade da inscrição e do processo de cobrança
dela decorrente, mas a nulidade poderá ser sanada até a decisão de primeira instância,
mediante a substituição da certidão nula, devolvido ao sujeito passivo, acusado ou interessado
o prazo para defesa, que somente poderá versar sobre a parte modificada.
24
Art. 87-B – A dívida regularmente inscrita goza da presunção de certeza e
liquidez e tem o efeito de prova pré-constituída.
25
Parágrafo Único – A presunção a que se refere este artigo é relativa e pode
ser ilidida por prova inequívoca, a cargo do sujeito passivo ou do terceiro a que aproveite.
Art. 88 - A prova de quitação dos tributos municipais, nos casos em que a lei a
exigir, será feita por certidão negativa, expedida à vista de requerimento do interessado, que
contenha todas as informações necessárias à identificação de sua pessoa, domicílio fiscal e
ramo de negócio ou atividade e indique o período a que se refere o pedido.
26
Parágrafo único: A certidão negativa será sempre expedida nos termos em
que tenha sido requerida e será fornecida dentro de 10 (dez) dias da data da entrada do
requerimento no órgão administrativo competente.
Art. 91 - A certidão negativa expedida com dolo ou fraude que contenha erro
contra a Fazenda Municipal, responsabiliza pessoalmente o funcionário que a expedir, pelo
crédito tributário e acréscimos moratórios.
23
Acrescentado pela Lei nº 359 de 06 de julho de 2011.
24
Acrescentado pela Lei nº 359 de 06 de julho de 2011.
25
Acrescentado pela Lei nº 359 de 06 de julho de 2011
26
Redação dada pela Lei N° 070, de 29 de dezembro de 2005.
17
urbanizáveis;
2 - edificações existentes, ou que vierem ser construídas nas áreas urbanas e
urbanizáveis;
3 - as propriedades rurais, exploradas ou não, existentes no Município.
SEÇÃO XX
Art. 100 - Os atos e termos processuais, quando a lei não prescrever forma
determinada, conterão o indispensável à sua finalidade, sem espaços em branco e sem
entrelinhas, rasuras ou emendas não ressalvadas.
Art. 101 - A autoridade fiscal fará realizar, no prazo de 30 (trinta) dias úteis, os
atos processuais que devam ser praticados por solicitação de autoridade julgadora.
18
estiver subordinada a ação fiscal.
Art. 107 - O auto de infração será lavrado por servidor competente, no local da
verificação da falta, e conterá obrigatoriamente:
I - a qualificação do autuado;
II - o local, a data e a hora da lavratura;
III - a descrição do fato;
IV - a disposição legal infringida e a penalidade aplicável;
V - a determinação da exigência e a intimação para cumpri-la ou impugná-la no
prazo de 30 (trinta) dias;
VI - a assinatura do autuante e a indicação de seu cargo ou função e o número
de matrícula.
Art. 112 - Considerar-se-á não impugnada a matéria que não tenha sido
expressamente contestada pelo impugnante, admitindo-se a juntada de prova documental
durante a tramitação do processo, até a fase de interposição de recurso voluntário.
Art. 115 - O processo será organizado em ordem cronológica e terá suas folhas
numeradas e rubricadas.
34
Art. 116 - É facultado ao sujeito passivo ou a quem o represente ter vistas, na
repartição, dos processos em que for parte, podendo solicitar, por requerimento, certidão de
inteiro teor, certidão das peças relativas aos atos decisórios e certidões de situação e pé,
utilizando-se, sempre que possível, de sistemas reprográfico, com autenticação por funcionário
habilitado.
§ 1º - Da certidão constará, expressamente, se a decisão transitou ou não em
julgado na via administrativa.
§ 2º - Só será concedida a certidão de atos opinativos quando os mesmos forem
indicados, expressamente, nos atos decisórios como seu fundamento.
§ 3º - Quando a finalidade de certidão for instruir processo judicial, mencionar-
se-á o direito em questão e se fornecerá dados suficientes para identificar a ação.
III - por edital, quando resultarem ineficazes os meios referidos nos incisos I e
36
§ 1º - O edital será publicado, uma única vez, em órgão de imprensa oficial.
§ 2º - Considera-se feita a intimação:
37
I - na data da ciência do intimado;
II - na data do recebimento, por via postal ou telegráfica; se a data for omitida,
15 (quinze) dias após a entrega da intimação à agência postal-telegráfica;
38
III – 30 (trinta) dias após a publicação do edital.
Art. 122 - Na decisão em que for julgada questão preliminar será também
julgado o mérito, salvo quando incompatíveis, e dela constará o indeferimento fundamentado
do pedido de diligência ou perícia, se for o caso.
43
Art. 123 - Na apreciação da prova, a autoridade julgadora formará livremente
sua convicção, podendo determinar as diligências que entender necessárias ou indeferir as
desnecessárias.
44
Art. 124 - A decisão, que deverá ser fundamentada sob pena de nulidade,
conterá relatório resumido do processo, embasamentos legais e conclusão, devendo referir-se,
expressamente, aos autos de infração e/ou notificação de lançamento objeto do processo, bem
como às razões de defesa suscitadas pelo impugnante.
40
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
41
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
42
Redação dada pela Lei Nº 070, de 29 de dezembro de 2005.
43
Redação dada pela Lei Nº 070, de 29 de dezembro de 2005.
44
Redação dada pela Lei Nº 070, de 29 de dezembro de 2005.
45
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
22
de obrigação principal, excluídos os acréscimos decorrentes da mora e devidamente
atualizado, for igual ou inferior a 19,167 UFISG.
II – Não sendo interposto o recurso, o servidor que verificar o fato representará
à autoridade julgadora, por intermédio de seu chefe imediato, no sentido que seja observada
aquela formalidade.
46
§ 2º - O recurso voluntário, total ou parcial, com efeito suspensivo, deve ser
interposto no prazo de 30 (trinta) dias, contados da ciência da decisão de primeira instância.
47
Art. 127 - O órgão preparador dará ciência ao sujeito passivo da decisão de
segunda instância, intimando-o, quando for o caso, a cumpri-la, no prazo de 30(trinta) dias.
Parágrafo Único - Da decisão de segunda instância não cabe recurso ou pedido
de reconsideração.
48
Art. 128 – (Revogado)
49
Art. 129 - O Processo Administrativo Tributário e os dispositivos desta Lei
serão regulamentados por ato do Poder Executivo.
SEÇÃO XXI
Do Processo de Consulta
50
Art. 130 - O sujeito passivo, as entidades representativas de categorias
econômicas ou profissionais poderão formular consulta sobre dispositivos da legislação
aplicáveis a fato determinado.
51
Parágrafo Único –(Revogado)
52
Art. 131 - A consulta deverá ser apresentada por escrito e protocolada na
Secretaria Municipal de Fazenda (SEMFA).
46
Redação dada pela Lei Nº 070, de 29 de dezembro de 2005.
47
Redação dada pela Lei Nº 070, de 29 de dezembro de 2005.
48
Revogado pela Lei Nº 070 de 29, de dezembro de 2005.
49
Redação dada pela Lei Nº 070, de 29 de dezembro de 2005.
50
Redação dada pela Lei Nº 070, de 29 de dezembro de 2005.
51
Revogado pela Lei N°070, de 29 de dezembro de 2005.
52
Redação dada pela Lei Nº 070, de 29 de dezembro de 2005.
23
Art. 134 - Não produzirá efeitos a consulta formulada:
I - por quem tiver sido intimado a cumprir obrigação relativa ao fato objeto da
consulta;
II - por quem estiver sob procedimento fiscal iniciado para apurar fatos que se
relacionem com a matéria consultada;
III - quando o fato já houver sido objeto de decisão anterior ainda não
modificado, proferida em consulta ou litígio em que tenha sido parte o consulente;
IV - quando o fato gerador estiver disciplinado em ato normativo, publicado
antes da sua apresentação;
V - quando o fato estiver definido ou declarado em disposição literal da lei;
VI - quando o fato for definido como crime ou contravenção penal;
VII - quando não descrever, completa ou exatamente, a hipótese a que se
referir, ou não contiver os elementos necessários à sua solução, salvo se a inexatidão ou
omissão for escusável, a critério da autoridade julgadora.
Parágrafo Único - Nas hipóteses previstas neste artigo serão aplicadas todas as
penalidades cabíveis, como se inexistisse a consulta.
53
Art. 135 – (Revogado)
54
Art. 136 – A decisão de 1º instância compete às autoridades administrativas
definidas em ato do Poder Executivo.
55
Art. 137 – A decisão de primeira instância pode declarar a improcedência da
consulta.
56
Art. 138 - Não cabe recurso ou pedido de reconsideração à decisão de 2ª
instância proferida em processo de consulta, inclusive da que declarar a sua ineficácia.
Art. 140 - A orientação dada pelo órgão competente poderá ser modificada por
ato normativo superveniente.
SEÇÃO XXII
Das Nulidades
Art. 142 - São nulos:
I - os atos praticados por pessoa incompetente;
57
II - os despachos e decisões proferidos com preterição de direito de defesa.
§ 1º - A nulidade de qualquer ato só prejudica os posteriores que dele
diretamente dependam ou sejam consequência.
§ 2º - Na declaração de nulidade, a autoridade dirá quais os atos alcançados e
53
Revogado pela Lei N° 070, de 29 de dezembro de 2005.
54
Redação dada pela Lei N° 073, de 21 de dezembro de 2006.
55
Redação dada pela Lei N° 073, de 21 de dezembro de 2006.
56
Redação dada pela Lei N° 073, de 21 de dezembro de 2006.
57
Redação dada pela Lei Nº 070, de 29 de dezembro de 2005.
24
determinará as providências necessárias ao prosseguimento ou solução do processo.
§ 3º- Quando puder decidir do mérito a favor do sujeito passivo a quem
aproveitaria a declaração de nulidade, a autoridade julgadora não a pronunciará nem mandará
repetir o ato ou suprir-lhe a falta.
58
§ 4º - A nulidade não aproveita a quem houver lhe dado causa.
Art. 144 - A nulidade será declarada pela autoridade competente para praticar o
ato ou julgar a sua legitimidade.
SEÇÃO XXIII
Disposições Finais
59
Art. 145 - Durante a vigência de medida judicial que determinar a suspensão
da cobrança do tributo não será instaurado procedimento fiscal contra o sujeito passivo
favorecido pela decisão, relativamente à matéria e ao período sobre que versar a ordem de
suspensão.
PAGAMENTOS E FASES %
DO PROCESSO REDUÇÃO
Antes da decisão de 1ª instância 60
Até 30 dias após a ciência da decisão de 1ª instância 50
Antes da decisão de 2ª instância 40
Até 30 dias após a ciência da decisão de 2ª instância 30
Antes da inscrição em dívida ativa 20
No pagamento amigável da dívida ativa 10
58
Acrescentado pela Lei Nº 070, de 29 de dezembro de 2005.
59
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
60
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
61
Acrescentado pela Lei 067 de 06 de julho de 2007.
62
Renumerado conforme a Lei 067 de 06 de julho de 2007.
25
qualquer fase, a requerimento do sujeito passivo, desde que a medida não prejudique a
instrução e deles fique cópia autenticada no processo.
CAPÍTULO II
Dos Tributos
SEÇÃO I
Disposições Gerais
Art. 150 - O fato gerador da obrigação principal é a situação definida nesta lei
como necessária e suficiente a sua ocorrência.
SEÇÃO II
Art. 153 - O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza tem como fato
gerador a prestação de serviços constantes na seguinte lista, ainda que esses não se constituam
como atividade preponderante do prestador.
Lista de serviços
69
Redação dada pela Lei nº 719 de 21 de julho de 2017.
29
10 – Serviços de intermediação e congêneres.
70
Redação dada pela Lei 719 de 21 de julho de 2017.
71
Acrescentado pela LC 183 de 22 de setembro de 2021.
30
sem a participação do espectador.
12.12 – Execução de música.
12.13 – Produção, mediante ou sem encomenda prévia, de eventos, espetáculos,
entrevistas, shows, ballet, danças, desfiles, bailes, teatros, óperas, concertos, recitais, festivais
e congêneres.
12.14 – Fornecimento de música para ambientes fechados ou não, mediante
transmissão por qualquer processo.
12.15 – Desfiles de blocos carnavalescos ou folclóricos, trios elétricos e
congêneres.
12.16 – Exibição de filmes, entrevistas, musicais, espetáculos, shows,
concertos, desfiles, óperas, competições esportivas, de destreza intelectual ou congêneres.
12.17 – Recreação e animação, inclusive em festas e eventos de qualquer
natureza.
72
Acrescentado pela Lei 719 de 21 de julho de 2017.
73
Renomeado pela Lei nº 937 de 20 de dezembro de 2018.
74
Redação dada pela Lei 719 de 21 de julho de 2017.
31
14.11 – Tapeçaria e reforma de estofamentos em geral.
14.12 – Funilaria e lanternagem.
14.13 – Carpintaria e serralheria.
75
14.14 – Guincho intramunicipal, guindaste e içamento.76
25 - Serviços funerários.
29 – Serviços de biblioteconomia.
36 – Serviços de meteorologia.
38 – Serviços de museologia.
83
Redação dada pela Lei Nº 070, de 29 de dezembro de 2005.
84
Redação dada pela Lei Nº 070, de 29 de dezembro de 2005.
85
Acrescentado pela Lei Nº 070, de 29 de dezembro de 2005.
37
86
9 – 100% do imposto devido para os serviços de construção de moradias
populares previstas nos programas sociais de habitação popular – PAR – Programa de
Arrendamento Residencial, PCS – Programa de Crédito Solidário e PSH – Programa de
Subsídio à Habitação de Interesse Social, devidamente aprovados pelo Poder Executivo
Municipal, beneficiando o incorporador ou construtor principal, bem como as subempreitadas
e atividades auxiliares correspondentes. 87
88
Redação dada pela Lei Nº 070, de 29 de dezembro de 2005.
38
município, e relativo à exploração desses bens;
7 - os que efetuarem em seus estabelecimentos ou domicílios exploração de
atividade tributável sem estar o prestador de serviço inscrito no órgão fiscal competente, pelo
imposto devido sobre essa atividade;
8 - os que efetuarem pagamento de serviços a terceiros não identificados, pelo
imposto cabível nas operações;
9 - os que utilizarem serviços de empresas, pelo imposto incidente sobre as
operações, se não exigirem dos prestadores documento fiscal idôneo;
10 - os que utilizarem serviços de profissionais autônomos, pelo imposto
incidente sobre as operações, se não exigirem dos prestadores prova de quitação fiscal ou de
inscrição, no caso de serem isentos;
11 - as empresas administradoras de cartões de créditos, pelo imposto incidente
sobre o preço dos serviços prestados pelos estabelecimentos filiados, localizados no município
quando pagos através de cartão de crédito por elas emitidos;
12 - os bancos e demais entidades financeiras, pelo imposto devido sobre os
serviços a eles prestados pelas empresas de guarda e vigilância, de transporte de valores e de
conservação e limpeza de imóveis;
13 - as empresas imobiliárias, incorporadoras e construtoras pelo imposto
devido sobre as comissões pagas às empresas corretoras de imóveis;
14 - as empresas que explorem serviços de planos de saúde ou de assistência
médica e hospitalar, odontológicos e congêneres, através de planos de medicina de grupo ou
individual e convênios, pelos impostos devidos sobre os serviços a elas prestados por:
a) empresas que agenciem, intermediem ou façam corretagem dos referidos
planos juntos ao público;
b) hospitais, clínicas, sanatórios, laboratórios de análises de patologia, de
eletricidade médica e assemelhada, ambulatórios, prontos-socorros, manicômios, casas de
saúde, de repouso e de recuperação e congêneres;
c) bancos de sangue, de leite, de pele, de olhos, de sêmen e congêneres;
d) empresas que executem remoção de doentes.
15 - as empresas seguradoras pelo imposto devido sobre as comissões das
corretoras de seguro e sobre os pagamentos às oficinas mecânicas relativos aos consertos de
veículos sinistrados;
16 - as agências de propaganda pelo imposto devido pelos prestadores de
serviços classificados como produção externa;
17 - as empresas proprietárias de aparelhos, máquinas e equipamentos
instalados em estabelecimentos de terceiros sob contrato de co-exploração, pelo imposto
devido sobre a parcela da receita bruta auferida pelo co-explorador;
18 - as empresas de reparos navais pelo imposto devido pelos respectivos
subempreiteiros ou fornecedores de mão-de-obra;
19 - os hospitais e clínicas privadas, pelo imposto devido sobre os serviços a
eles prestados:
a) por empresas de guarda e vigilância e de conservação e limpeza de imóveis;
b) por laboratórios de análises, de patologia e de eletricidade médica e
assemelhada, quando a assistência a seus pacientes se fizer sem intervenção das empresas das
atividades referidas no inciso XIV;
c) por bancos de sangue, de leite, de olhos, de sêmen e congêneres, bem como
por empresas que executem remoção de pacientes, quando seu atendimento se fizer na forma
referida na alínea anterior.
20 - os estabelecimentos particulares de ensino, pelo imposto devido sobre os
serviços a eles prestados pelas empresas de guarda e vigilância e de conservação e limpeza de
imóveis;
21 - as empresas de rádio, pelo imposto devido sobre os serviços a elas estados
por empresas de:
a) guarda e vigilância;
39
b) conservação e limpeza de imóveis;
c) locação e “leasing” de equipamentos;
d) serviços de locação de transporte rodoviário de pessoas, materiais e
equipamentos.
22 – o tomador ou intermediário de serviço proveniente do exterior do País ou
cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País;
89
23 - a pessoa jurídica, ainda que imune ou isenta, tomadora ou intermediária
dos serviços descritos no artigo 181.
90
24 – o Município de São Gonçalo pelo imposto devido pelos serviços
tributáveis que lhe forem prestados.
91
§ 1º - A responsabilidade de que trata este artigo implica em obrigatoriedade
de retenção e recolhimento, pelo responsável, do imposto devido.
1 - do imposto retido das pessoas físicas ou jurídicas, com base no preço do
serviço prestado aplicada a alíquota correspondente à atividade exercida;
2 - do imposto incidente sobre as operações, nos demais casos.
§ 2º - A responsabilidade prevista nesta seção é inerente a todas as pessoas
físicas ou jurídicas, ainda que alcançadas por imunidade ou por isenção tributária.
§ 3º - Considera-se documento fiscal idôneo, para fins de inciso 9 deste artigo, a
nota fiscal de serviços ou documento equivalente instituído por Regulamento.
§ 4º - Não ocorrerá responsabilidade tributária, na hipótese do inciso 11 quando
os prestadores de serviços forem sociedades submetidas a regime de pagamento de imposto
por alíquota fixa mensal ou que gozem de isenção ou imunidade tributária, circunstâncias
obrigatoriamente sujeitas a declaração escrita, do prestador de serviço.
§ 5º - Para os efeitos dos incisos 16 e 18 deste artigo, considera-se:
1 - produção externa, os serviços gráficos, de composição gráfica, de fotolito,
de fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia, reprodução e trucagem,
de gravação de filmes e “vídeo tapes”, de gravação sonora, de elaboração de cenários, painéis
e efeitos decorativos, desenhos, textos e outros materiais publicitários;
2 - subempreiteiros e fornecedores de mão-de-obra, as pessoas jurídicas
fornecedoras de mão-de-obra para serviços para serviços de reparos navais ou conservação,
limpeza, guarda e vigilância de bens e imóveis.
§ 6º - As hipóteses de responsabilidade previstas nos incisos 11 a 21 deste
artigo só se aplicam quando as fontes pagadoras e as empresas prestadoras de serviços forem
estabelecidas no município.
§ 7º - O regulamento disporá sobre a forma pela qual será comprovada a
quitação fiscal dos prestadores de serviços.
Art. 162 – Na prestação dos serviços a que se referem os itens 7.02 e 7.05, da
lista do artigo 153, o imposto será calculado sobre o preço deduzidas as parcelas
correspondentes:
96
I – ao valor das subempreitadas já tributadas no município de São Gonçalo;
II - ao valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços.
97
§ 1º - (Revogado)
§ 2º - Nas demolições, inclui-se no preço dos serviços o montante dos
recebimentos em dinheiro ou em materiais provenientes do desmonte.
98
Art. 164 - Nos contratos de construção regulados pela Lei Federal nº 4.591,
de 16 de dezembro de 1964, firmados antes do “habite-se” ou documento equivalente
92
Acrescentado pela Lei nº 538 de 27 de dezembro de 2013.
93
Acrescentado pela Lei nº 782 de 18 de dezembro de 2017.
94
Acrescentado pela Lei nº 782 de 18 de dezembro de 2017.
95
Acrescentado pela Lei nº 782 de 18 de dezembro de 2017.
96
Redação dada pela Lei Nº 070, de 29 de dezembro de 2005.
97
Revogado pela Lei nº 584 de 29 de julho de 2014.
98
Redação dada pela Lei Nº 070, de 29 de dezembro de 2005.
41
expedido pela Prefeitura Municipal de São Gonçalo, entre o incorporador que acumula
essa qualidade com a de construtor e os adquirentes de frações ideais de terreno, a base de
cálculo será o preço das cotas de construção, deduzido, proporcionalmente, do valor dos
materiais e das sub empreitadas já tributadas no município de São Gonçalo.
99
Redação dada pela Lei nº 782 de 18 de dezembro de 2017.
100
Redação dada pela Lei nº 782 de 18 de dezembro de 2017.
101
Redação dada pela Lei nº 782 de 18 de dezembro de 2017.
102
Revogado pela Lei nº 782 de 18 de dezembro de 2017.
103
Incisos II, III e IV alterados pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
42
IV - mais 6 UFISG por ano, para cada empregado não habilitado.
105
§ 2° - Para cada profissional habilitado, sócio, empregado ou não, que exceder
a dez, o imposto será de 144 UFISG por ano.
Art. 172 - O valor do imposto será lançado a partir de uma base de cálculo
arbitrada, sempre que se verificar qualquer das seguintes hipóteses:
I - não possuir o sujeito passivo, ou deixar de exibir, os elementos necessários à
fiscalização das operações realizadas, inclusive nos casos de perda, extravio ou inutilização de
livros ou documentos fiscais;
II - serem omissos ou, pela inobservância de formalidades intrínsecas ou
extrínsecas, não merecerem fé os livros ou documentos exibidos pelo sujeito passivo;
III - existência de atos qualificados em lei como crimes ou contravenções ou
que, mesmo sem essa qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação, atos esses
evidenciados pelo exame de livros e documentos do sujeito passivo, ou apurados por
quaisquer meios diretos ou indiretos;
IV - não prestar o sujeito passivo, após regularmente intimado, os
esclarecimentos exigidos pela fiscalização, prestar esclarecimentos insuficientes ou que não
mereçam fé, por inverossímeis ou falsos;
V - exercício de qualquer atividade que constitua fato gerador do imposto, sem
se encontrar o sujeito passivo devidamente inscrito no órgão competente;
VI - prática de subfaturamento ou contratação de serviços por valores abaixo
dos preços de mercado;
VII - flagrante insuficiência do imposto pago em face do volume dos serviços
prestados;
VIII - serviços prestados sem a determinação do preço ou a título de cortesia.
106
IX - manter o sujeito passivo equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF)
que não atenda aos requisitos da legislação tributária.
§ 1º - O arbitramento referir-se-á, exclusivamente, aos fatos ocorridos no
período em que se verificarem os pressupostos mencionados nos incisos deste artigo.
§ 2º - Nas hipóteses previstas neste artigo, o arbitramento será fixado por
despacho da autoridade fiscal competente, que adotará, conforme o caso, um dos seguintes
critérios:
1 - a soma, acrescida de 30% (trinta por cento) ao valor, das seguintes despesas,
podendo ser consideradas as do período fiscal em que a base de cálculo está sendo arbitrada,
ou as de outro período, anterior ou posterior, devidamente corrigido com base na variação
104
Redação dada pela Lei Nº 070, de 29 de dezembro de 2005.
105
Redação dada pela Lei Nº 070, de 29 de dezembro de 2005.
106
Acrescentado pela Lei Nº 070, de 29 de dezembro de 2005.
43
nominal da UFISG:
a) matérias primas, combustíveis e outros materiais consumidos ou aplicados;
b) folha de salários, honorários, “pro-labore” de diretores, e retiradas a qualquer
título, de proprietário, sócios ou gerentes, acrescidos dos encargos sociais trabalhistas e fiscais
incidentes;
c) aluguel de bens móveis e imóveis;
d) aquisição de bens de uso ou consumo e manutenção de bens que compõem o
ativo imobilizado da empresa;
107
e) consumo de água, luz, gás, telefone, telex e fax;
108
f) encargos obrigatórios do contribuinte, inclusive os financeiros e tributários;
109
g) outras despesas detectadas pelo Fisco.
2 - constatada a existência de documentos fiscais inidôneos, que impliquem a
falta de pagamento do imposto, a base de cálculo poderá ser arbitrada tomando-se por
parâmetro a relação entre os valores reais detectados pelo fisco e aqueles constantes da
documentação exibida pelo contribuinte.
3 - os seguintes elementos considerados isolados ou cumulativamente:
a) as receitas auferidas no período, por outros contribuintes que exerçam a
mesma atividade, em condições semelhantes;
b) peculiaridades inerentes à atividade exercida;
c) preço corrente dos serviços oferecidos à época a que se referir a apuração.
§ 3º - Na hipótese do inciso V deste artigo, realizado o arbitramento, será
utilizada inscrição simbólica, definida em ato do Secretário Municipal de Fazenda.
§ 4º - Aos contribuintes que exerçam outra atividade além da prestação de
serviços, no levantamento das despesas para fins de arbitramento, será aplicada a
proporcionalidade existente entre as atividades.
110
§ 5º - O arbitramento não exclui a incidência de correção monetária,
acréscimos moratórios e multa sobre o débito de imposto que venha a ser apurado.
§ 6º - Na hipótese do inciso V deste artigo, realizado o arbitramento, será
utilizada inscrição ex officio, definida em ato da autoridade competente.
§ 7º - No levantamento das despesas para fins de arbitramento dos contribuintes
que exerçam outra atividade além da prestação de serviços, será aplicada a proporcionalidade
existente entre as atividades.
Art. 173 - O valor do imposto poderá ser fixado, pela autoridade fiscal, a partir
de uma base de cálculo estimada, nos seguintes casos:
I - quando se tratar de atividade exercida em caráter provisório;
II - quando se tratar de contribuinte de rudimentar organização;
III - quando o contribuinte não tiver condições de emitir documentos fiscais ou
deixar de cumprir com regularidade as obrigações acessórias previstas na legislação;
IV - quando se tratar de contribuinte ou de atividades que aconselhem, a
exclusivo critério da autoridade competente, tratamento fiscal específico.
111
§ 1º - Para efeitos do inciso I deste artigo, considerar-se-ão de caráter
provisório as atividades cujo exercício sejam de natureza temporária e estejam vinculados a
fatores ou acontecimentos ocasionais ou excepcionais.
§ 2º - Na hipótese do parágrafo anterior, o imposto deverá ser pago
antecipadamente e não poderá o contribuinte iniciar suas atividades sem efetuar o pagamento
desse tributo, sob pena de interdição do local, independentemente de qualquer formalidade.
Art. 175 - A fixação da estimativa ou sua revisão, quando por ato do titular da
repartição incumbida do lançamento do tributo, será feita mediante processo regular em que
constem os elementos que fundamentem a apuração do valor da base de cálculo estimada, com
a assinatura e sob a responsabilidade do referido titular.
112
Revogado Pela Lei Nº 070, de 29 de dezembro de 2005.
113
Redação dada pela Lei Nº 070, de 29 de dezembro de 2005.
114
Redação dada pela Lei Nº 070, de 29 de dezembro de 2005.
45
115
Art. 181 – O serviço considera-se prestado, e o imposto, devido, no local do
estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do domicílio do prestador,
exceto nas hipóteses previstas nos incisos I a XXIII, quando o imposto será devido no local:
I – do estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço ou, na falta de
o
estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, na hipótese do § 1 do art. 153.
II – da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso
dos serviços descritos no subitem 3.04 da lista do artigo 153;
III – da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e
7.17 da lista do artigo 153;
IV – da demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 da lista do
artigo 153;
V – das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos
serviços descritos no subitem 7.05 da lista do artigo 153;
VI – da execução da varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento,
reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer, no caso
dos serviços descritos no subitem 7.09 da lista do artigo 153;
VII – da execução da limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros
públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres, no caso dos serviços
descritos no subitem 7.10 da lista do artigo 153;
VIII – da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores, no
caso dos serviços descritos no subitem 7.11 da lista do artigo 153;
IX – do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes
físicos, químicos e biológicos, no caso dos serviços descritos no subitem 7.12 da lista do artigo
153;
116
X – do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação, reparação de
solo, plantio, silagem, colheita, corte, descascamento de árvores, silvicultura, exploração
florestal e serviços congêneres indissociáveis da formação, manutenção e colheita de florestas
para quaisquer fins e por quaisquer meios, descritos no subitem 7.14 da lista do artigo 153;
XI – da execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e
congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.15 da lista do artigo 153;
XII – da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.16 da
lista do artigo 153;
XIII – onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços
descritos no subitem 11.01 da lista do artigo 153;
117
XIV – dos bens, dos semoventes ou do domicílio das pessoas vigiados,
segurados ou monitorados, no caso dos serviços descritos no subitem 11.02 da lista do artigo
153;
XV – do armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda do
bem, no caso dos serviços descritos no subitem 11.04 da lista do artigo 153;
XVI – da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e
congêneres, no caso dos serviços descritos nos subitens do item 12, exceto o 12.13, da lista do
artigo 153;
118
XVII – do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos
serviços descritos pelo item 16 da lista do artigo 153;
XVIII – do estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de
estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, no caso dos serviços descritos pelo subitem
17.05 da lista do artigo 153;
XIX – da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o
planejamento, organização e administração, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.09
da lista do artigo 153;
115
Redação dada pela Lei nº 719 de 21 de julho de 2017.
116
Redação dada pela Lei 719 de 21 de julho de 2017.
117
Redação dada pela Lei 719 de 21 de julho de 2017.
118
Redação dada pela Lei 719 de 21 de julho de 2017.
46
XX – do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário ou
metroviário, no caso dos serviços descritos pelo item 20 da lista do artigo 153.
119
XXI - do domicílio do tomador dos serviços dos subitens 4.22, 4.23 e 5.09;120
121
XXII - do domicílio do tomador do serviço no caso dos serviços prestados
pelas administradoras de cartão de crédito ou débito e demais descritos no subitem 15.01;122
123
XXIII - do domicílio do tomador dos serviços do subiten 15.09.124
o
§ 1 No caso dos serviços a que se refere o subitem 3.03 da lista do artigo 153,
considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Município em cujo território
haja extensão de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza,
objetos de locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso,
compartilhado ou não.
o
§ 2 No caso dos serviços a que se refere o subitem 22.01 da lista do artigo
153, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o imposto em cada Município em cujo
território haja extensão de rodovia explorada.
o
§ 3 Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no local do
estabelecimento prestador nos serviços executados em águas marítimas, excetuados os
serviços descritos no subitem 20.01.
o
§ 4 - Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte
desenvolva a atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que
configure unidade econômica ou profissional, sendo irrelevantes para caracterizá-lo
as denominações de sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório
de representação ou contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas.
125
§ 5º - No caso dos serviços descritos nos subitens 10.04 e 15.09, o valor do
imposto é devido ao Município declarado como domicílio tributário da pessoa jurídica ou física
tomadora do serviço, conforme informação prestada por este.
§ 5º - Revogado126
127
§ 6º - No caso dos serviços prestados pelas administradoras de cartão de
crédito e débito, descritos no subitem 15.01, os terminais eletrônicos ou as máquinas das
operações efetivadas deverão ser registrados no local do domicílio do tomador do serviço.
128
Art. 182 – O pagamento do imposto será efetuado mensalmente, conforme
calendário tributário editado anualmente pela Secretaria Municipal de Fazenda.
129
Art. 183 - O contribuinte que exercer atividade tributável sobre o preço do
serviço, independentemente de recebê-lo, fica obrigado ao pagamento do imposto, na forma
do artigo anterior.
§ 1º - O valor do imposto será apurado mensalmente, observado o disposto no
artigo 186.
§ 2º - No caso de recebimentos posteriores à prestação dos serviços, o período
de competência é o mês em que ocorrer o fato gerador, inclusive nos casos de obras por
administração e nos serviços cujo faturamento dependa de aprovação, pelo contratante, da
medição ou quantificação dos trabalhos executados.
119
Acrescentado pela Lei nº 790 de 21 de dezembro de 2017.
120
Observar condições da LC 175 de 23 de setembro de 2020.
121
Acrescentado pela Lei nº 790 de 21 de dezembro de 2017.
122
Observar condições da LC 175 de 23 de setembro de 2020.
123
Acrescentado pela Lei nº 790 de 21 de dezembro de 2017.
124
Observar condições da LC 175 de 23 de setembro de 2020.
125
Acrescentado pela Lei nº 790 de 21 de dezembro de 2017.
126
Revogado LC 175 de 23 de setembro de 2020.
127
Acrescentado pela Lei nº 790 de 21 de dezembro de 2017.
128
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
129
Redação dada pela Lei Nº 070, de 29 de dezembro de 2005.
47
130
§ 3º – Em relação aos serviços previstos nos itens 21 e 21.01, da lista de
serviços constantes do artigo 153 desta lei, aplica-se a alíquota de 2% (dois por cento) incidente
sobre o valor dos atos efetivamente praticados e cobrados dos usuários dos serviços na forma da
lei, deduzida a parte que deva ser repassada a terceiros por determinação legal e a parcela do
acréscimo destinado a custeio de atos gratuitos.
131
§ 4º – Para efeito de apuração do imposto devido, o contribuinte deverá
acrescer aos valores dos emolumentos líquidos a parcela referente ao imposto e repassá-la aos
usuários dos serviços, segundo os termos do inciso II do artigo 8º da Lei Estadual nº
6.370/2015.
132
§ 5º – O imposto deverá ser recolhido em guia própria até o dia 10 de cada
mês, correspondente aos serviços efetivamente prestados, relativos ao mês anterior, com base
no valor total da coluna “Emolumentos” do relatório oficial apresentado ao Tribunal de Justiça
do Estado do Rio de Janeiro.
133
§ 6º – Os contribuintes de que trata o item 21, sub.item 21.01 ficam
dispensados das obrigações acessórias inclusive da emissão de Nota Fiscal, seguindo-se os
mecanismos editados pela Corregedoria Geral da Justiça do Estado do Rio de Janeiro, devendo,
porém, ser arquivadas as guias de recolhimento do imposto e o relatório oficial do Tribunal de
Justiça do Estado do Rio de Janeiro para efeito de fiscalização, quando solicitado.
134
Art. 184 - Quando o contribuinte, antes ou durante a prestação dos
serviços, receber dinheiro, bens ou direitos, como sinal, adiantamento ou pagamento
antecipado do preço, deverá pagar imposto sobre os valores recebidos, na forma e nos
prazos fixados no calendário tributário.
Parágrafo Único - Incluem-se, na forma deste artigo, as permutações de
serviços ou quaisquer outras contraprestações compromissadas pelas partes em virtude da
prestação dos serviços.
130
Redação dada pela Lei 709 de 06 de julho de 2017.
131
Acrescentado pela Lei 709 de 06 de julho de 2017.
132
Acrescentado pela Lei 709 de 06 de julho de 2017.
133
Acrescentado pela Lei 709 de 06 de julho de 2017.
134
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
48
SEÇÃO III
135
Revogado pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
136
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006
137
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
138
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
139
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
140
Revogado pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
141
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
49
142
§1º – (Revogado).
143
Art. 194 – Estão isentos do Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial
Urbana
I - o imóvel utilizado como sede da Associação dos ex-combatentes do Brasil,
neste Município;
144
II – o imóvel de propriedade de ex-combatente brasileiro da segunda guerra
mundial, como definido no artigo primeiro da Lei Federal Nº 5.315, de 12 de junho de 1967,
inclusive o de que seja promitente comprador, cessionário ou usuário vitalício, enquanto nele
residir, mantendo-se a isenção ainda que o titular venha falecer, desde que a unidade continue
servindo de residência à viúva e/ ou ao filho menor ou inválido ou à companheira em união
estável e não esteja em débito com o Município.
III - os imóveis tombados pelo patrimônio histórico e cultural, observada a
legislação específica em vigor;
145
IV - os imóveis cedidos ao Poder Público Municipal, suas A utarquias e
F undações a qualquer título, desde que o contrato estabeleça o repasse do ônus tributário,
bem como da Taxa de Coleta de Lixo, prevalecendo a isenção a partir do ano seguinte ao
da ocorrência de fato, e sendo suspensa no exercício posterior ao da rescisão.
146
V – (Revogado).
147
VI - Clubes esportivos quanto às suas sedes sociais e respectivas instalações
para a prática de esportes, a ser regulamentado pelo Poder Executivo.
148
Parágrafo Único – O gozo da exclusão de que o inciso VI dependerá de
convenio em que se assegure ao Município de São Gonçalo a utilização das dependências dos
clubes beneficiados para o atendimento de programas municipais voltados a menores carentes,
idosos, portadores de necessidades especiais e alunos da rede municipal de ensino.
149
VII – O único imóvel de propriedade de pensionistas, aposentados e
contemplados pelo Benefício de Prestação Continuada – BPC – LOAS (Lei n.º 8.742/93) ou de
co-propriedade de seus cônjuges, desde que atenda às seguintes condições:
a) Que constitua unidade autônoma;
b) Que não esteja em débito com o Município até o julgamento do pedido;
c) Que a renda dos co-proprietários não ultrapasse a (03) três salários mínimos
nacional;
d) Que seja utilizado como residência do beneficiado;
e) Que o imóvel tenha área privativa edificada de até 70 m².
150
VIII – os imóveis próprios utilizados, comprovadamente, para realização de
cerimônias religiosas como templos de qualquer culto, inclusive os maçônicos e espíritas, bem
como os alugados com a mesma finalidade, enquanto vigorarem os contratos de locação
celebrados com os proprietários.
§ 1º – O gozo do beneficio de que trata o inciso VI dependerá de convênio em
que se assegure ao Município de São Gonçalo a utilização das dependências dos clubes
beneficiados para o atendimento de programas municipais voltados a menores carentes,
idosos, portadores de necessidades especiais e alunos da rede municipal de ensino.
151
§ 2º - Para efeito dos incisos II, VII e VIII, equiparam-se aos
proprietários os promitentes compradores imitidos na posse do imóvel e os adquirentes do
imóvel através de programa habitacional público;
142
Revogado pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
143
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
144
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
145
Redação dada pela Lei nº 538 de 27 de dezembro de 2013.
146
Revogado pela Lei 719 de 21 de julho de 2017.
147
Acrescentado pela Lei n° 026/2004.
148
Acrescentado pela Lei n° 026/2004.
149
Redação dada pela Lei 719 de 21 de julho de 2017.
150
Redação dada pela Lei nº 538 de 27 de dezembro de 2013.
151
Redação dada pela Lei nº 538 de 27 de dezembro de 2013.
50
152
§ 3º - As isenções previstas nos inciso II e VII deverão ser renovadas a
cada dois anos, conforme dispuser o regulamento.
§ 4º - Para efeito do inciso VII, em caso de falecimento de um dos cônjuges, o
supérstite fará jus à isenção proporcional ao seu quinhão do espólio.
§ 5º - O descumprimento do prazo estabelecido no parágrafo 3° acarretará a
suspensão do benefício a partir do exercício seguinte ao da concessão da isenção.
§ 6º - O descumprimento do prazo estabelecido no parágrafo 4° acarretará a
perda do benefício a partir do exercício seguinte ao da concessão da isenção.
152
Redação dada pela Lei nº 937 de 20 de dezembro de 2018.
153
Redação dada pela Lei nº 538 de 27 de dezembro de 2013.
154
Redação dada pela Lei nº 538 de 27 de dezembro de 2013.
155
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
156
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
157
Redação dada pela Lei nº 538 de 27 de dezembro de 2013.
158
Redação dada pela Lei nº 538 de 27 de dezembro de 2013.
159
Redação dada pela Lei nº 538 de 27 de dezembro de 2013.
160
Redação dada pela Lei nº 538 de 27 de dezembro de 2013.
51
161
Art. 198 – Ficam estabelecidos os parâmetros de cálculo da Planta Genérica
de Valores, a vigorarem a partir de 1º de janeiro de 2007, como segue:
162
I - CÁLCULO DO VALOR DO TERRENO ( Vt )
163
Vt = A t x Vm x F1 x F2 x F3 x F4 x F5 x F6 x F7 x F8 x F9 x F10 x F11 x F12 x F13
Onde:
At = área do terreno
Vm = valor do m2 do terreno por logradouro
F1 = fator de depreciação do logradouro em função dos serviços disponíveis*
F2 = ocupação (estatístico)
F3 = testada
F4=limitação
F5 = pedologia
F6= topografia
F7 = dimensão
F8 = zoneamento (estatístico)
F9 = cota de soleira (estatístico)
F10 = propriedade (estatístico)
F11 = nível
F12 = implantação (estatístico)
F13 = Fator de proporcionalidade
Onde:
AEC = Área equivalente de construção
161
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
162
Redação dada pela Lei nº 538 de 27 de dezembro de 2013.
163
Redação dada pela Lei nº 538 de 27 de dezembro de 2013.
52
ATC = Área total construída
54
75 – VILA TRÊS 1,8402
76 – VISTA ALEGRE 1,2321
4º DISTRITO-(NEVES)
77 – BARRO VERMELHO I 4,3681
78 – BOA VISTA 1,4320
79 – BRASILÂNDIA II 3,9120
80 – CAMARÃO 2,7600
81 – COVANCA I 3,4561
82 – GRADIM 1,4962
83 – MANGUEIRA 2,3039
84 – NEVES I 3,4561
85 – PARADA QUARENTA 2,3039
86 – PARAÍSO 2,7600
87 – PATRONATO 2,7600
88 – BAIRRO PITA I 4,3681
89 – PORTO DA MADAMA 2,7600
90 – PORTO NOVO 1,8402
91 – PORTO DA PEDRA 2,9919
92 – PORTO DO VELHO 1,9599
93 – ROSANE 1,9599
94 – SANTA CATARINA I 2,7600
95 – VILA LAGE 1,3841
96 – ZÉ GAROTO II 6,8960
5º DISTRITO-(SETE PONTES)
97 – BARRO VERMELHO II 4,3681
98 – COVANCA II 3,4561
99 – ENGENHO PEQUENO II 0,6798
100 – LINDO PARQUE II 1,7281
101 – MARIA PAULA II 2,3039
102 – MORRO DO CASTRO 0,5761
103 – NEVES II 3,4561
104 – NOVO MÉXICO 0,7281
105 – PITA II 4,3681
106 – SANTA CATARINA II 2,7600
107 – TENENTE JARDIM 2,9919
108 – TRIBOBO III 1,8402
109 – VENDA DA CRUZ 2,7600
110 - ZUMBI 0,4640
55
165
1 - Os logradouros terão o mesmo preço do metro quadrado do bairro a que
pertencerem, sendo, entretanto, revisto e reajustado, considerando a valorização média dos imóveis
nos últimos 04 (quatro) anos.
166
2 – Os bairros criados que não constarem da lista acima, terão o mesmo valor
do m² do bairro do qual se originarem.
167
3 – Nos casos em que a origem seja mais de um bairro, o valor do m² será o do
bairro mais valorizado.
168
V – FATORES DE CÁLCULO DO Vt
169
VI - CÁLCULO DO VALOR DA CONSTRUÇÃO ( Vc )
165
Redação dada pela Lei nº 538 de 27 de dezembro de 2013.
166
Acrescentado pela Lei 073 de 21 de dezembro de 2006.
167
Acrescentado pela Lei 073 de 21 de dezembro de 2006.
168
Redação dada pela Lei nº 538 de 27 de dezembro de 2013.
169
Redação dada pela Lei nº 538 de 27 de dezembro de 2013.
56
170
Vc = AC x Pm x F1 x F2 x F3 x F4 x F5 x F6 x F7 x F8 x F9 x F10 x F11 x F12
Onde:
AC = área construída
Pm = valor do m2 da construção 26,265 UFISG.
F1 = característica arquitetônica (estatístico)
F2 = situação da construção
F3 = utilização (estatístico)
F4 = revestimento externo
F5 = conservação
F6 = situação do ponto comercial
F7 = padrão de construção
F8 = idade da construção
F9 = estrutura
F10 = telhado
F11 = forro
F12 = fator de ponderação por tipo de construção
171
VII – FATORES DE CÁLCULO DO Vc
172
VIII – CÁLCULO DO VALOR DO IMÓVEL (Vi )
Vi = Vt + Vc
Onde:
Vt = Valor do Terreno
Vc = Valor da Construção
Art. 199 - No caso de terreno com mais de uma frente, será adotado, para efeitos
de tributação, o valor correspondente ao do logradouro mais valorizado.
173
Art. 200 - O Imposto Sobre a Propriedade Predial ou Territorial Urbana será
calculado aplicando-se sobre a base de cálculo as alíquotas constantes das seguintes tabelas,
em obediência ao disposto nos incisos I e II do § 1° do artigo 156 da Constituição Federal:
174
I - IMÓVEIS TERRITORIAIS
VALOR REGIÕES
A B C D E
ATÉ 229,709 UFISG ALÍQUOTA(%) 1,50 1,30 1,00 0,80 0,60
DEDUÇÃO(UFISG) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ACIMA DE 229,709 ALÍQUOTA(%) 1,70 1,40 1,20 0,90 0,70
ATÉ 765,696 UFISG DEDUÇÃO(UFISG) 0,459 0,229 0,459 0,229 0,229
ACIMA DE 765,696 ALÍQUOTA(%) 2,00 1,70 1,40 1,20 0,80
ATÉ 3.828,483 UFISG DEDUÇÃO(UFISG) 2,756 2,526 1,990 2,526 0,995
172
Redação dada pela Lei nº 538 de 27 de dezembro de 2013.
173
Redação dada pela Lei 073 de 21 de dezembro de 2006.
174
Tabela alterada pela Lei 073 de 21 de dezembro de 2006.
58
ACIMA DE 3.828,483 UFISG ALÍQUOTA(%) 2,50 2,10 1,80 1,50 1,10
DEDUÇÃO(UFISG) 21,898 17,840 17,304 14,012 12,480
175
II - IMÓVEIS PREDIAIS
VALOR REGIÕES
A B C D E
ATÉ 153,139 UFISG ALÍQUOTA(%) 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01
DEDUÇÃO(UFISG) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
ACIMA DE 153,139 ALÍQUOTA(%) 0,80 0,60 0,50 0,40 0,30
ATÉ 765,696 UFISG DEDUÇÃO(UFISG) 1,148 0,857 0,719 0,581 0,444
ACIMA DE 765,696 ALÍQUOTA(%) 0,90 0,80 0,60 0,50 0,40
ATÉ 2.297,090 UFISG DEDUÇÃO(UFISG) 1,914 2,388 1,485 1,347 1,209
ACIMA DE 2.297,090 ALÍQUOTA(%) 1,10 0,90 0,70 0,60 0,50
ATÉ 3.828,483 UFISG DEDUÇÃO(UFISG) 6,508 4,686 3,782 3,644 3,506
ACIMA DE 3.828,483 ALÍQUOTA(%) 1,30 1,00 1,00 1,00 0,80
ATÉ 7.656,967 UFISG DEDUÇÃO(UFISG) 14,165 8,514 15,267 18,958 14,992
ACIMA DE 7.656,967 UFISG ALÍQUOTA(%) 1,50 1,30 1,10 1,10 1,00
DEDUÇÃO(UFISG) 29,479 31,485 22,924 26,615 15,768
176
Art. 201 – Em atendimento ao disposto no inciso II do parágrafo 4º, do artigo
182 da Constituição Federal nos artigos. 5º a 8º, da Lei Federal nº 10.257 de 10 de julho de
2001 e na Lei n° 065 de 16 de dezembro de 1991 ou na que vier a substituí-la, relativamente ao
Plano Diretor da cidade de São Gonçalo, serão aplicadas as alíquotas progressivas do IPTU
territorial, mediante a majoração anual e consecutiva da alíquota pelo prazo máximo de 05
(cinco) anos, até o limite máximo de 15% (quinze por cento).
177
§ 1º - A aplicação de alíquotas previstas nesse artigo será precedida de
notificação aos proprietários, titulares de domínio útil, ou ocupantes, para que comprovem o
adequado aproveitamento dos imóveis, de modo a cumprir a função social da propriedade
urbana.
178
§ 2º - A progressividade será calculada aplicando-se sobre as alíquotas da
tabela I do artigo 200, o percentual de majoração anual conforme a seguinte tabela:
175
Tabela alterada pela Lei 073 de 21 de dezembro de 2006.
176
Redaçao dada pela Lei nº 937 de 20 de dezembro de 2018.
177
Redação dada pela Lei 073 de 21 de dezembro de 2006.
178
Acrescentado pela Lei nº 937 de 20 de dezembro de 2018.
59
2,5 43,11
179
§3º – O Poder Executivo regulamentará este artigo no prazo de 60 (sessenta)
dias após sua publicação desta Lei.
Art. 205 - Enquanto não extinto o direito da Fazenda Municipal, poderão ser
efetuados lançamentos omitidos ou complementares.
Art. 207 - O pagamento será efetuado com base no valor da UFISG que estiver
em vigor no dia em que houver a respectiva quitação, sem prejuízo dos acréscimos porventura
179
Acrescentado pela Lei nº 937 de 20 de dezembro de 2018.
180
Inciso revogado pela Lei 073 de 21 de dezembro de 2006.
181
Inciso revogado pela Lei 073 de 21 de dezembro de 2006.
182
Redação dada pela Lei nº 538 de 27 de dezembro de 2013.
183
Redação dada pela lei nº 073, de 21 de dezembro da 2006.
184
Revogado pela lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
185
§ revogado pela lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
186
§ revogado pela lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
187
§ revogado pela lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
188
§ acrescentado pela lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
60
devidos.
Parágrafo Único - O pagamento de cada cota independe de estarem pagas as
anteriores e não presume a quitação das demais.
189
Art. 208 - Os imóveis localizados no Município de São Gonçalo, ainda que
imunes ou isentos, ficam sujeitos à inscrição no órgão competente.
190
Art. 209 – Ficam estabelecidos critérios para disciplinar as áreas gravadas
como “Área de Preservação Ambiental” – APA e “Área de Preservação Permanente” – APP e
similares para o município de São Gonçalo, desde que ainda não contemplada na Planta
Genérica de Valores.
191
§ 1º - As Áreas de que trata o caput deste artigo, poderão ter até 50% de
redução sobre as áreas gravadas (para fins de aferição da área de terreno a ser considerada no
cálculo do Valor Territorial).
§ 2º - Para a concessão do benefício de que trata o caput deste artigo, o
contribuinte deverá proceder a solicitação por processo administrativo específico, contendo os
seguintes documentos:
I – Certidão do registro de imóveis atualizada, contendo todas as medidas, área
e confrontações do imóvel em questão;
II – Xerox da identidade do Proprietário;
III – Xerox do CPF/CIC do proprietário;
IV – Xerox do espelho do carnê de IPTU;
V – Procuração com firma reconhecida (quando for o caso);
VI – Xerox da identidade do procurador (quando for o caso);
VII – Xerox do CPF/CIC do procurador (quando for o caso);
VIII – Planta de situação do imóvel (com visto da SEMIEUA), onde constem
as Zonas existentes, bem como, quadro de áreas com discriminação das áreas por Zona (caso o
imóvel esteja situado em mais de uma Zona);
IX – Certidão de Zoneamento, que ratifique a planta de situação do item
anterior;
X – Demais documentos que forem julgados necessários conforme cada caso.
192
§ 3º - A aferição da área a ser tributada, será calculada conforme a fórmula
seguinte e dependerá de laudo de vistoria efetuada por Fiscal de Tributos lotado no órgão
competente para fiscalização tributária, em conjunto com o órgão municipal responsável pelo
meio ambiente.
ATtb = ATg x 0,5 + Atr
Onde:
ATtb = área de terreno tributada;
ATg = área de terreno efetivamente preservada
ATr = área de terreno restante (área total - ATg).
193
Art. 210 - A inscrição será promovida pelo interessado, mediante declaração
acompanhada dos títulos de propriedade, plantas, "croquis", informações quanto à situação
legal e outros elementos essenciais à precisa definição da propriedade, relativos à localização,
uso, área, fração ideal, tipo ou padrão de construção e demais características do imóvel.
194
§ 1º - No caso de benfeitoria construída em terreno de titularidade de
terceiros, a inscrição será promovida, exclusivamente, para efeitos fiscais.
189
Redação dada pela Lei 073 de 21 de dezembro de 2006.
190
Redação dada pela Lei 073 de 21 de dezembro de 2006.
191
Redação dada pela Lei nº 538 de 27 de dezembro de 2013.
192
§ acrescentado pela Lei 073 de 21 de dezembro de 2006.
193
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
194
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
61
195
§ 2º - Os terrenos de titularidade de terceiros que sejam objeto de posse
poderão ser inscritos, a título precário, mediante processo e exclusivamente para efeitos
fiscais, devendo ser aposto ao nome do titular a palavra “posse”.
196
§ 3º - No caso de edificações em condomínio, o síndico, quando intimado
pela autoridade fiscal, deverá prestar todas as informações necessárias à atualização cadastral
das unidades imobiliárias.
§ 4º - A autoridade municipal competente poderá promover a inscrição "ex-
officio" de imóveis.
197
§ 5º - No caso de condomínio, poderá ser inscrita separadamente cada fração
ideal, mediante requerimento do interessado, desde que não configure redução do valor do
imposto em relação ao calculado sobre a área objeto do fracionamento.
§ 6º - Os prédios não legalizados poderão, a critério da autoridade
administrativa, ser inscritos a título precário, exclusivamente para efeitos fiscais.
195
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
196
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
197
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
198
O Decreto nº 276/2019 estabelece prazo de no máximo de 90 dias para comunicação a SEMFA sob pena de Multa
prevista no Item 4 Inciso I do art. 331 desta Lei.
199
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
200
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
201
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
62
multa de 1,000 UFISG por ato.
Art. 215 - A inscrição exclusivamente para efeitos fiscais, nos casos previstos
nesta Seção, não criam direitos para proprietário, titular de domínio útil ou possuidor, e não
impedem o Município de exercer o direito de promover a adaptação da construção às
prescrições legais, ou sua demolição, independentemente de outras medidas cabíveis.
SEÇÃO IV
Art. 221 - O disposto nos incisos I e III do artigo anterior não se aplica quando
a pessoa jurídica adquirente tiver como atividade preponderante a compra e venda desses bens
ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil, bem como a cessão de
direitos relativos a sua aquisição.
§ 1º - Considera-se caracterizada a atividade preponderante quando mais de
50% (cinquenta por cento) da receita operacional da pessoa adquirente, nos dois anos
anteriores e nos dois anos subsequentes à aquisição, decorrer das transações mencionadas
neste artigo.
§ 2º - Se a pessoa jurídica adquirente iniciar suas atividades após a aquisição,
ou menos de dois anos antes dela, apurar-se-á a preponderância referida no parágrafo anterior
levando-se em conta os três primeiros anos seguintes ao da aquisição.
§ 3º - Verificada a preponderância referida neste artigo, tornar-se-á devido o
imposto nos termos da lei vigente à data da aquisição dos respectivos bens ou direitos com os
acréscimos legais.
§ 4º - O disposto neste artigo não se aplica à transmissão de bens ou direitos,
quando realizada em conjunto com a totalidade do patrimônio da pessoa jurídica alienante.
207
§ 5º - Se o adquirente encerrar suas atividades antes dos prazos estabelecidos
nos §§ 1º e 2º, o termo final do período de apuração da atividade preponderante coincidirá com
a data do encerramento.
Art. 222 - Para gozar do direito previsto nos incisos I e III do artigo 220 desta
lei, a pessoa jurídica deverá fazer prova de que não tem como atividade preponderante a
compra e venda, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil, bem como a cessão de
direitos relativos à sua aquisição.
Parágrafo Único - A prova de que trata este artigo será feita mediante
apresentação dos documentos referentes aos atos constitutivos, devidamente atualizados, dos
dois últimos balanços e de declaração da diretoria em que sejam discriminados, de acordo com
sua fonte, os valores correspondentes à receita operacional da sociedade.
Art. 226 - Nas cessões de direitos relativos a bens imóveis, quer por
instrumento público, particular, ou mandato em causa própria, a pessoa em favor de quem for
outorgada a escritura definitiva ou pronunciada a sentença de adjudicação é responsável pelo
pagamento do imposto sobre anteriores atos de cessão ou substabelecimento, com os
acréscimos moratórios e atualização monetária incidentes.
211
Art. 227 - A base de cálculo do imposto é o valor venal dos bens imóveis ou
dos direitos a eles relativos, no momento da transmissão.
212
Parágrafo Único - O valor venal será apurado conforme dispõe o artigo 196
desta lei ou mediante avaliação fiscal.
209
Lei Complementar 396/211 - Art.1º - Fica estabelecido que os benefícios fiscais previstos no item 09 do artigo
157; no inciso VII, do artigo 223 e no artigo 305, todos da Lei nº 041/2003 limitam-se a empreendimentos voltados
para famílias cuja a renda mensal não ultrapasse 03 (três) salários mínimos, estendendo-se ao Programa “Minha
Casa Minha Vida”, para esta faixa de renda.
210
Redação dada pela Lei 719 de 21 de julho de 2017.
211
Redação dada pela Lei 070 de 29 de dezembro de 2005.
212
Redação dada pela Lei 070 de 29 de dezembro de 2005.
68
ressalvado o disposto no inciso seguinte, o valor venal do bem ou do direito;
XIII - na incorporação de bem ou direito ao patrimônio de pessoa jurídica a que
se refere o inciso IX do artigo 218, o valor venal do bem ou do direito não utilizado na
realização do capital;
XIV - em qualquer outra aquisição, não especificada nos incisos anteriores, seja
de propriedade plena, seja de domínio útil ou de direito real cuja transmissão seja tributável, o
valor integral do bem ou do direito.
Parágrafo Único - Não serão abatidas do valor base para cálculo do imposto
quaisquer dívidas que onerem o imóvel e nem as dívidas do espólio.
Art. 229 - Não será incluída na base de cálculo do imposto o valor total ou
parcial da construção que o adquirente prove já ter sido executada, ou que venha a ser
executada, diretamente à sua custa, integrando-se em seu patrimônio.
Art. 230 - Nos casos em que o imposto é pago antes da transmissão, a base de
cálculo é o valor venal do bem ou do direito na data em que for efetuado o pagamento.
Art. 237 - O imposto recolhido será restituído, além das hipóteses previstas nos
incisos I, II e III do artigo 49 desta Lei, quando declarada, por decisão judicial passada em
julgado, a nulidade do ato ou contrato respectivo.
214
Renomeado de § 2º para § 1º pela Lei nº 719 de 21 de julho de 2017.
215
Redação dada pela Lei 719 de 21 de julho de 2017.
216
Revogado pela Lei 719 de 21 de julho de 2017.
217
Revogado pela Lei 719 de 21 de julho de 2017.
218
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
219
Redação dada pela Lei 719 de 21 de julho de 2017.
70
como as respectivas cessões de direitos, que tenham como objetivo bem imóvel ou direito a
ele relativo;
III - haja torna ou reposição decorrente do recebimento de quotas-partes de
valor superior ao da meação ou do quinhão, relativamente a imóveis situados no Município;
IV - haja torna ou reposição consequente de recebimento, por condômino, de
quota-parte material de valor maior que o da sua quota-parte ideal, nas divisões para extinção
de condomínio de imóvel situado neste Município;
V - se faça necessária a intervenção da Fazenda Municipal para evitar a evasão
do imposto de transmissão.
CAPÍTULO III
220
Das Taxas, Contribuições e Preço Público
SEÇÃO I
Disposições Gerais
Art. 246 - As taxas cobradas pelo Município têm como fato gerador o exercício
regular do poder de polícia ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico
e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.
Art. 247 - A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idêntico aos que
correspondam a imposto, nem ser calculada em função do capital das empresas.
SEÇÃO II
220
Redação dada pela Lei nº 937 de 20 de dezembro de 2018.
71
II - as exercidas em instalações fixas ou removíveis, colocadas em terrenos ou
em recintos fechados.
222
II – Tabela de atividades e valores anuais em UFISG.
223
Parágrafo único – A classificação das atividades atenderá aos critérios de
codificação adotados pela Classificação Nacional de Atividades Econômicas – CNAE,
estabelecido pela Comissão Nacional de Classificação – CONCLA, do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística – IBGE.
221
Redação dada pela Lei nº 538 de 27 de dezembro de 2013.
222
Redação dada pela Lei 1043 de 29 de novembro de 2019.
223
Acrescentado pela Lei nº 1043 de 29 de novembro de 2019.
72
224
Art. 254 - As atividades exercidas em condições rudimentares, por
pessoas físicas, ou em nome individual, terão o valor da taxa fixada em 4,000 UFISG por ano.
SEÇÃO III
UNIDADES
RESIDENCIAIS
FAIXA ÁREAS QUANT./LIXO VLR UNITÁRIO MENSAL
ATÉ 100 M² 7 M³/ANO 0,500 UFISG.
101 A 150 M² 10 M³/ANO 0,716 UFISG.
ACIMA DE 151 M² 20M³/ANO 1,000 UFISG.
232
II - coleta de resíduos sólidos de categoria domiciliar, coletado em
unidades prestadoras de serviço comerciais e industriais.”
233
NÃO RESIDENCIAIS
FAIXA ÁREAS QUANT./LIXO UFISG UNITÁRIO MENSAL
ATÉ 30 M² 20 M³/ANO 1,00
31 A 100 M² 50 M³/ANO 2,00
101 A300M² 75 M³/ANO 3,00
301DE700M² 125M³/ANO 3,50
229
Redação dada de lei 073 de 21 de dezembro de 2006.
230
Redação dada pela Lei 719 de 21 de julho de 2017.
231
Redação dada pela Lei 719 de 21 de julho de 2017.
232
Redação dada pela Lei 719 de 21 de julho de 2017.
233
Redação dada pela Lei nº 937 de 20 de dezembro de 2018.
74
701 ATÉ 1000 M² 150 M³/ANO 4,00
1001 ATÉ 5000 M² 175M³/ANO 5,00
ACIMA DE 5001 M² 300M³/ANO 5,50
234
Parágrafo Único – (Revogado).
235
Art. 260 – A taxa será arrecadada juntamente com o Imposto Predial e
Territorial Urbano, podendo o Poder Executivo Municipal conceder descontos para
pagamentos efetuados em cota única ou antecipados.
SEÇÃO IV
236
DA CONTRIBUIÇÃO PARA CUSTEIO DO SERVIÇO DE
ILUMINAÇÃO PÚBLICA.
237
Art. 262 - A COSIP tem como fato gerador a prestação efetiva ou potencial
dos serviços de iluminação das vias e logradouros públicos situados no Município de São
Gonçalo incidentes sobre imóveis edificados ou não, considerando os custos de manutenção,
reparos na rede de iluminação e sua expansão.
238
§ 1º - A Contribuição incidirá sobre imóveis edificados ou não, desde que
possuam medidor de consumo de energia elétrica, mesmo que desligados por qualquer razão ou
propósito.
I) em ambos os lados das vias públicas de caixa única, mesmo que as
luminárias estejam instaladas em apenas um dos lados;
II) no lado em que estão instaladas as luminárias no caso de vias públicas de
caixa dupla;
III) em ambos os lados das vias públicas de caixa dupla, quando a iluminação
for central;
IV) em todo perímetro das praças públicas, independentemente da distribuição
das luminárias.
§ 2º - Nas vias públicas não iluminadas em toda sua extensão, considerar-se-á
também alcançado o imóvel que tenha qualquer parte de sua área dentro dos círculos, cujos
centros estejam localizados num raio de 100 (cem) metros de poste dotado de luminária.
239
Art. 263 - Fica considerado um imóvel distinto para efeito da cobrança da
COSIP cada unidade autônoma residencial, comercial ou industrial de consumo de energia, tais
como, casas, apartamentos, salas, lojas, sobrelojas, boxes, terrenos, bem como qualquer outro
tipo de estabelecimento ou divisão em prédio qualquer que seja sua natureza ou destinação.
234
Revogado pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
235
Redação dada pela Lei Nº 096, de 13 de dezembro de 2007.
236
Redação dada pela Lei 719 de 21 de julho de 2017.
237
Redação dada pela Lei 719 de 21 de julho de 2017.
238
Redação dada pela Lei 719 de 21 de julho de 2017.
239
Redação dada pela Lei 719 de 21 de julho de 2017.
75
240
Parágrafo Único - São também contribuintes do tributo quaisquer outros
estabelecimentos instalados permanentemente nas vias e logradouros públicos, destinados à
exploração de atividade comercial ou de serviços.
241
Art. 264 - O titular ou responsável pela Contribuição é o proprietário ou
possuidor do imóvel a qualquer título em nome do qual se emitam guias para pagamento do
Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU, ainda que isentos ou imunes de tributos, e/ou
conta de fornecimento de energia elétrica, relativamente ao mesmo imóvel.
244
TABELA COSIP
UACE RURAL
FAIXA DE CONSUMO (kWh) % TARIFA B4a (MWh)
0 - 100 2,10%
100,01 - 200 3,50%
200,01 - 300 4,00%
300,01 - 500 4,50%
>500,01 4,70%
UACE RESIDENCIAL
FAIXA DE CONSUMO (kWh) % TARIFA B4a (MWh)
0 - 100 2,10%
100,01 – 200 3,50%
240
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
241
Redação dada pela Lei 719 de 21 de julho de 2017.
242
Redação dada pela Lei nº 1043 de 29 de novembro de 2019.
243
Redação dada pela Lei n° 1043 de 29 de novembro de 2019.
244
Acrescentada pela Lei n° 1043 de 29 de novembro de 2019.
76
200,01 – 300 4,00%
300,01 – 500 4,50%
500,01 – 800 4,70%
800,01 – 1.200 5,00%
>1.200 5,50%
UACE INDUSTRIAL
FAIXA DE CONSUMO (kWh) % TARIFA B4a (MWh)
0 - 100 2,90%
100,01 – 200 3,50%
200,01 – 300 4,00%
300,01 – 500 4,50%
500,01 – 800 5,00%
800,01 – 1.200 5,50%
1.200,01 – 2.000 6,00%
>2.000,01 6,50%
245
Art. 266 - O produto da arrecadação da COSIP constituirá receita vinculada e
destinada à manutenção, melhoria e ampliação dos serviços de iluminação pública, bem como
para o custeio do consumo de energia exigido pelos equipamentos do sistema.
Parágrafo Único - Fica vetado o uso dos recursos da Contribuição para o
pagamento de conta de fornecimento de energia elétrica aos próprios municipais.
246
Art. 267 - Fica atribuída responsabilidade tributária à empresa concessionária
de serviço público de distribuição de energia elétrica, para a arrecadação da COSIP, junto a
seus consumidores que deverá ser lançada para pagamento juntamente com a fatura mensal de
consumo de energia elétrica, mesmo com medidores desligados pela concessionária por
245
Redação dada pela Lei 719 de 21 de julho de 2017.
246
Redação dada pela Lei 719 de 21 de julho de 2017.
77
qualquer causa ou solicitação do proprietário, sendo o valor integral do tributo depositado na
conta do Tesouro Municipal, especialmente designada para tal fim.
247
Art. 267a - Ato do Poder Executivo disciplinará a cobrança e fiscalização da
Contribuição, bem como estabelecerá as sanções pela inobservância do disposto nesta Lei, sem
prejuízo das demais penalidades fixadas na legislação tributária municipal.”
SEÇÃO V
IV - Feiras livres:
FAIXA UFISG/ANO
A) comércio de pescado. 6
B) comércio de carnes e aves. 6
C) gêneros alimentícios em geral. 6
259
Art. 273 - Estão excluídos da cobrança da Taxa de Inspeção Sanitária, a
União, os Estados e os Municípios, suas autarquias, instituições e fundações.
SEÇÃO VI
Da Taxa de Autorização de
260
Publicidade
261
Art. 274 - A taxa de autorização de publicidade tem como fato gerador o
exercício regular, pelo Poder Público Municipal, de autorização, vigilância e fiscalização,
259
Redação dada pela Lei Nº 073 de 21 de dezembro de 2006.
260
Título alterado pela Lei Nº 070 de 29 de dezembro de 2005
261
Redação dada pela Lei 073 de 21 de dezembro de 2006.
80
visando a disciplinar a exploração de meios de publicidade ao ar livre ou em locais expostos
ao público.
Parágrafo Único - Compete ao Poder Executivo a aprovação prévia de
instalação de publicidade, em qualquer de suas formas, nas vias e logradouros públicos, com a
finalidade de evitar incompatibilidade visual e agressão ao meio ambiente.
262
Art. 275 - Contribuinte da taxa é a pessoa física ou jurídica que promover
qualquer espécie de publicidade ao ar livre ou em locais expostos ao público, ou que explorar
ou utilizar, com objetivos comerciais, a divulgação de anúncios.
UFISG/PERÍODO
ESPECIFICAÇÃO
I – tabuletas para afixação de cartazes substituíveis, de papel, de 32 folhas
(até 27 m² aproximadamente) – por unidade; 27,000 /ano
266
Redação dada pela Lei Nº 073 de 21 de dezembro de 2006.
267
Redação dada pela Lei Nº 073 de 21 de dezembro de 2006.
268
Redação dada pela Lei 070 de 29 de dezembro de 2005.
269
Redação dada pela Lei 070 de 29 de dezembro de 2005.
270
Redação dada pela Lei 070 de 29 de dezembro de 2005
271
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
272
Redação dada pela Lei Nº 070, de 29 de dezembro de 2005.
273
Redação dada pela Lei Nº 070, de 29 de dezembro de 2005
274
Itens IX a XII acrescentados pela Lei Nº 070, de 29 de dezembro de 2005.
82
II - indicadores de hora ou temperatura, por unidade; 15,000 /ano
III – anúncios, por m², com área mínima de 1 m² (quando próprio do
estabelecimento comercial);
1 - Indicativos simples ou luminosos; 2,000 /ano
2 - Publicitário simples; 4,000 /ano
3 - Publicitário luminoso. 2,000 /ano
IV - indicadores de bairro, de locais turísticos, mensagens comunitárias
assemelhados, por unidade; 2,000 /ano
V – anúncios provisórios (em estabelecimentos comerciais) – por metro
quadrado; 0,500/semana
VI – panfletos e prospectos – por local; 3,000 /dia
VII – anúncios em veículos de transporte de passageiros e de carga – por m²; 4,000 /ano
VIII - Anúncios em veículos de carga (quando do próprio estabelecimento) –
por unidade; 4,000 /ano
IX – balão – por unidade; 10,000 /mês
X - Faixas com anúncios, rebocadas por avião ou assemelhados – por
unidade; 5,000 /dia
XI - Quadros próprios para anúncios levados por pessoas por unidade; 3,000 /mês
XII – anúncios em bancos e mesas nas vias públicas - por unidade; 1,000 /ano
XIII – postes indicativos de paradas de coletivos – por unidade; 2,000 /ano
XIV - Anúncios em abrigos; 2,000 /ano
XV – painéis luminosos, lonados, com iluminação própria (quando de
terceiros por meio de empresa de publicidade) – por face de painel:
1 - até 10 m²; 20,000 /ano
2 - acima de 10 m² até 20 m²; 40,000 /ano
3 – acima de 20 m². 60,000 /ano
XVI – anúncios em folhetos ou programas, distribuídos em mãos, em
recintos fechados e em estádios – por local; 1,000 /mês
XVII – anúncios por meio de películas cinematográficas – por unidade; 3,000 /semana
XVIII – anúncios em bancas de jornal, por m²; 2,000 /ano
XIX – publicidade por meio de fotograma, com tela de:
1 – até 1 m² – por aparelho; 2,000 /mês
2 – acima de 1m² até 2m² – por aparelho; 4,000/mês
3 – acima de 2m² até 5m² – por aparelho; 6,000 /mês
4 – acima de 5m² – por aparelho. 9,000 /mês
XX - Postes indicadores de logradouros – por unidade; 2,000 /ano
XXI - anúncio por qualquer outro meio por metro quadrado ou por unidade; 15,000 /mês
XXII - Anúncios por intermédio de veículos destinados especialmente à
propaganda, por m². 4,000 /ano ano/
XXIII – anúncio por sonorização em sistema de caixas afixadas em postes, ano
por sistema:
1 – até 10 caixas 10,000 /ano
2 – de 11 até 20 caixas 15,000 /ano
3 – 21 caixas ou mais acrescido de 1,000UFISG /ano, por caixa extra. 15,000 /ano
§ 1º - A Taxa será paga, referente a cada autorização concedida:
275
I – no prazo de quinze dias após a emissão da guia, nos casos de autorização
inicial requerida por contribuinte estabelecido no território do Município, devidamente inscrito
em seu Cadastro de Atividades Econômicas;
276
II – no prazo de três dias úteis contados da data da emissão da guia, na
hipótese de contribuinte não enquadrado no item anterior, comprovada a notificação;
275
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
276
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
83
277
III - até o último dia do mês de junho nos exercícios subsequentes ao da
autorização inicial, nos casos dos incisos I, II, III, IV, VII, VIII, XIII, XIV, XV, XVII, XX e
XXII da tabela constante do “Caput”;
278
IV - até o último dia útil de cada mês seguinte ao da autorização inicial,
nos casos dos incisos XI, XII, XVIII, XIX e XXI da tabela constante do “Caput”;
279
V - até o dia anterior ao da realização da publicidade, nos casos dos incisos
V, VI, IX, X e XVI da tabela constante do “Caput”;
§ 2º - As taxas relativas ao inciso III terão seus valores calculados de acordo
com a Região Fiscal em que os estabelecimentos estiverem localizados, conforme o
artigo 216, assim sendo:
Região Fiscal A - 100% da Taxa
Região Fiscal B - 80% da Taxa
Região Fiscal C - 70% da Taxa
Região Fiscal D - 60% da Taxa
Região Fiscal E - 50% da Taxa
§ 3º - As taxas referentes aos anúncios instalados nas empenas cegas e
coberturas de edifícios terão seus valores acrescidos pelo índice multiplicador de 4,0
independente do disposto no § 2º.
§ 4º - Enquadra-se no inciso V do “caput” a exibição de publicidade por meio
de galhardetes.
§ 5º - Nas hipóteses dos itens III a V do § 1º, a Taxa será devida em função da
renovação do período de validade para exibição de publicidade.
§ 6º - Enquanto válida a autorização, não será exigida nova Taxa se o anúncio
for removido para outro local por imposição da autoridade competente.
§ 7º - O valor da Taxa decorrente de autorização inicial será proporcional ao
número de meses ou fração que faltem para atingir o período do próximo recolhimento
previsto nos itens III e V do § 1º.
§ 8º - A taxa deverá ser paga antes da emissão da autorização, desde que a
publicidade esteja previamente aprovada pela autoridade competente.
§ 9º - Não havendo na tabela especificação própria para publicidade, a Taxa
deverá ser paga pelo valor estipulado no inciso que guardar maior identidade de características
com a autorização concedida.
280
Art. 279 - Somente será autorizada a publicidade quando previamente
aprovada pela repartição competente, e após o pagamento da respectiva taxa.
281
Art. 280 - O pedido da autorização somente será dispensado se não
ocorrerem mudanças nas características do anúncio anteriormente aprovado e se o lançamento
da taxa for em períodos anuais de pagamento.
SEÇÃO VII
277
Redação dada pela Lei Nº 070 de 29 de dezembro de 2005.
278
Redação dada pela Lei Nº 070 de 29 de dezembro de 2005.
279
Redação dada pela Lei Nº 070 de 29 de dezembro de 2005.
280
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
281
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
84
282
Art. 282 – Contribuinte da taxa é a pessoa física ou jurídica que explore
transporte por concessão, autorização ou permissão dentro do território do município.
283
Art. 283 – A taxa será calculada e devida de acordo com a seguinte tabela:
282
Redação dada pela Lei 719 de 21 de julho de 2017.
283
Redação dada pela Lei 719 de 21 de julho de 2017.
85
IV – 2ª via de documentos; 1,000
V – certidões/declarações diversas das previstas no art. 5º, Inc. 2,00
XXXIV, item “b” da Constituição Federal 0
284
Parágrafo Único - O pagamento da taxa será efetuado até o último dia útil
do mês, em que for realizado o respectivo ato.
285
Art. 284 – (Revogado).
SEÇÃO VIII
284
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
285
Revogado pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
286
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
287
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
288
Redação dada pela Lei 073 de 21 de dezembro de 2006.
289
Redação dada pela Lei nº 937 de 20 de dezembro de 2018.
290
Redação dada pela Lei nº 937 de 20 de dezembro de 2018.
86
291
Art. 291 - Estão isentos do pagamento do valor:
5 - Mesas e cadeiras:
I - área ocupada - valor mensal por m² 0,50 /mês
II - em eventos especiais - valor diário por m² 0,50 /dia
295
§ 1º - Nos casos de autorização anual, os efeitos cessarão sempre no final do
exercício.
§ 2º - Nos casos referentes ao § 1º, o valor inicial exigido será proporcional ao
número restante de meses que completem o período da validade da autorização até o final do
exercício.
296
§ 3º - São necessários o pedido de baixa e a desocupação da área pública, na
hipótese de desistência da atividade exercida em bancas de jornais. O Processo deverá ser
instruído com o comprovante do pagamento do valor do exercício anterior para requerimentos
protocolados antes do último dia do mês de junho e do exercício em curso para requerimentos
protocolados a partir do primeiro dia do mês de julho.
§ 4º - Será exigido o pagamento proporcional ao número de meses de efetiva
utilização do solo público, na ocorrência de baixa anterior ao último dia do mês de junho, para
a finalização do processo.
§ 5º - O valor relativo a bancas de jornais será calculado de acordo com a
região fiscal em que esteja instalada, conforme o artigo 216.
SEÇÃO IX
301
Art. 301 - A Taxa de Licença Para Obras Particulares tem como fato gerador
os serviços prestados pelo Município no exame de projetos, fiscalização, vistorias e expedição
de documentos relativos à construção, ou aterro para edificações particulares, ou de
edificações e seus equipamentos, mesmo que provisórios e demais atos, procedimentos ou
expedição de documentos solicitados à administração.
§ 1º - A incidência do tributo independente da execução da obra ou utilização
dos documentos expedidos, assim como do cumprimento, por parte do contribuinte, de
quaisquer outras exigências legais, administrativas ou regulamentares.
§ 2º - Nenhuma obra particular, de qualquer espécie, poderá ter início ou
prosseguimento sem o pagamento da taxa de licença referida neste artigo.
§ 3º - Para efeitos deste artigo, o licenciamento deverá ser requerido,
observadas as exigências da legislação vigente, contendo os documentos e elementos
necessários ao perfeito cálculo do tributo.
297
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
298
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
299
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
300
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
301
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
89
Art. 302 - O recibo de pagamento da Taxa de Licença para Obras Particulares
servirá como inscrição tributária para cada obra requerida.
303
Lei Complementar 396/2011 - Art.1º - Fica estabelecido que os benefícios fiscais previstos no item 09 do artigo
157; no inciso VII, do artigo 223 e no artigo 305, todos da Lei nº 041/2003 limitam-se a empreendimentos voltados
para famílias cuja a renda mensal não ultrapasse 03 (três) salários mínimos, estendendo-se ao Programa “Minha
Casa Minha Vida”, para esta faixa de renda.
90
3.3 Arruamento m2 0,020
3.4 Demolição m2 0,010
3.5 Terraplenagem e/ou Desmonte de rocha m3 0,010
3.6 Redes de telefonia, eletricidade, gás, água, esgoto, transmissão de dados e imagem. Metro linear 0,100
3.7 Antena de telefonia celular, e afins. unidade 20,000
4 Vistoria/Aceite
4.1 Edificação de qualquer natureza m2 0,020
4.2 Reforma (sem acréscimo de área), obras de pequeno porte. unidade 2,000
4.3 Arruamento m2 0,020
4.4 Demolição m2 0,010
4.5 Terraplenagem e/ou Desmonte de rocha m3 0,020
4.6 Redes de telefonia, eletricidade, gás, água, esgoto, transmissão de dados e imagem Metro linear 0,020
4.7 Antena de telefonia celular, e afins. unidade 40,000
5 Certidão
5.1 Inteiro teor Processo 2,000
5.2 Metragem, enfiteutica, zoneamento, alinhamento, outras Certidão 1,000
6 Cópia de planta (loteamento,condomínio,anexação,afins)
6.1 Formato A4 Cópia 0,010
6.2 Outros formatos Cópia 2,000
7 Legalização
7.1 Edificação de qualquer natureza m2 0,500
7.2 Demolição m2 0,050
7.4 Antena de telefonia celular, e afins Unidade 200,000
8 Arquivos Digitais
8.1 De quadra Por quadra 2,000
8.2 De bairro Por bairro 20,000
8.3 De distrito Por distrito 100,000
8.4 Do Município 300,000
SEÇÃO X
Da Taxa de Serviços Funerários
304
Art. 307 - A Taxa de Serviços Funerários tem como fato gerador os serviços
funerários prestados pelo Poder Público Municipal, do controle das instalações e atividades
das permissionárias de cemitérios particulares e das concessionárias que administrem
cemitérios públicos.
304
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
305
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
91
Art. 310 - A Taxa de Serviços Funerários será colocada de acordo com a
seguinte tabela :
DIVERSOS UFISG
A) Transf. de carneiro ou catacumba de adulto 125,000
B) Transf. de carneiro ou catacumba de anjo 44,000
C) Transf. de nicho 10,000
D) Nicho 10,000
E) Abertura de nicho 1,000
F) Abertura de sepultura perpétua 1,000
306
G) Revogado
H) Exumação 1,000
I) Entrada de ossos de outro município 1,200
J) Entrada de ossos de cemitérios do município 1,500
K) Saída de ossos do município 0,400
L) Perpetuidade de carneiro de adulto 450,000
307
Parágrafo Único: Tratando-se de sepultamento cujo óbito tenha dado baixa
em outro município, a sepultura será cobrada em dobro, desde que não seja perpétua.
306
Revogado pela Lei nº 073 de 21 de dezembro de 2006.
307
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
92
SEÇÃO XI
Da Taxa de Expediente
Art. 311 - A Taxa de Expediente tem como fato gerador a utilização de serviços
prestados por qualquer autoridade ou serviço municipal autorizado.
311
Art. 313 - A Taxa de Expediente será cobrada por meio de guia, sempre
através de agência bancária credenciada pela Prefeitura.
312
Art. 314 - A Taxa de Expediente é devida pelo solicitante do serviço da
administração municipal e será cobrada de acordo com a seguinte tabela:
ITENS UFISG
Autenticação de Cópias de Plantas 1,000
Averbação de Imóvel - por unidade 0,500
Cópias de Qualquer Espécie - por unidade 0,020
Diligência Externa de Qualquer Natureza 1,000
Expedição de Alvará 5,000
Título Declaratório de Utilidade Pública 2,000
Transferência de Licença de Feirante 1,000
Transferência de Proprietário de Imóvel no mesmo exercício da transação
imobiliária. 1,000
CAPÍTULO IV
Do Alvará de Localização
313
Art. 315 - A localização de estabelecimentos pertencentes a quaisquer
pessoas físicas ou jurídicas, industriais, comerciais, profissionais, sociedades ou
associações civis, instituições prestadoras de serviços e outros de qualquer natureza,
308
Alíneas revogadas pela Lei 073 de 21 de dezembro de 2006.
309
Acrescentado pela Lei 005 de 02 de janeiro de 2006.
310
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
311
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
312
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
313
A Lei 379/2011, isentou os Escritório de Advocacias situados no Município.
93
ainda que em recinto ocupado por outro estabelecimento, mesmo quando a atividade for
exercida no interior de residência, situados neste Município, está subordinada à
concessão prévia do Alvará de Localização pela Secretaria Municipal de Fazenda.
314
Art. 316 – O Alvará de Localização poderá ser concedido em caráter
provisório se ocorrer uma das seguintes situações:
I - quando o contribuinte não apresentar todos os documentos exigidos para a
concessão do Alvará definitivo;
II - quando o exercício da atividade for transitório ou temporário;
III - quando se tratar de funcionamento de “stands” de empreendimentos
imobiliários, ou canteiros de obras;
IV - quando se tratar de funcionamento de “stands” em exposições, feiras
promocionais e outros eventos analógicos, sem prejuízo do licenciamento obrigatório do
evento, a cargo da entidade que o promover.
315
Parágrafo Único – (Revogado).
316
Art. 317 - O Alvará de Localização poderá ser concedido a título precário, se
ocorrer uma das seguintes situações:
I - o estabelecimento estiver localizado em propriedade ainda não averbada ou
legalizada na Prefeitura;
II - o titular estiver exercendo como pessoa física atividades comerciais ou
industriais, estando a constituição jurídica ainda em fase de legalização;
III - o estabelecimento estiver localizado em área não permitida pela legislação
de zoneamento vigente, desde que funcionando a partir de período anterior à lei atual.
317
Parágrafo Único - O Alvará a Título Precário será cassado, sem prévio
aviso, se o responsável pelo estabelecimento não cumprir, dentro do período de validade, as
determinações impostas para a legalização, ou a qualquer tempo se a atividade provocar
transtornos ambientais na área em que estiver sendo exercida.
314
Redação dada pela Lei nº 584 de 29 de julho de 2014.
315
Revogado pela Lei 584 de 29 de julho de 2014.
316
Redação dada pela Lei nº 584 de 29 de julho de 2014.
317
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
318
Revogado pela Lei nº 584 de 29 de julho de 2014.
94
Art. 320 - O funcionamento de estabelecimento sem Alvará de Localização fica
sujeito a interdição e lacração, mediante ato da autoridade fazendária competente.
§ 1º - A interdição será precedida de notificação preliminar ao responsável pelo
estabelecimento, dando prazo de 15 (quinze) dias para que regularize sua situação.
§ 2º - A interdição não exime o faltoso do pagamento das taxas municipais e
das multas devidas.
319
Art. 324 – A Secretaria Municipal de Fazenda, deverá manter cadastro dos
Contribuintes de Atividades Econômicas com a respectiva Classificação Nacional de
Atividades Econômicas-CNAE em seus registro de controle dos Contribuintes, com o objetivo
de padronizar os códigos de identificação das unidades produtivas do país nos cadastros e
registros da administração pública nas três esferas de governo, em especial na área tributária,
contribuindo para a melhoria da qualidade dos sistemas de informação que dão suporte às
decisões e ações do Estado, possibilitando, ainda, a maior articulação intersistemas.
CAPÍTULO V
Da Contribuição de Melhoria
319
Redação dada pela Lei nº 937 de 20 de dezembro de 2018.
320
Redação dada pela Lei 073 de 21 de dezembro de 2006.
321
Acrescentado pela Lei 283 de 16 de junho de 2010.(Câmara Municipal)
95
II - a valorização imobiliária decorrente da obra;
322
III - o valor individual ser igual, no máximo, ao acréscimo valorativo do
imóvel beneficiado;
323
IV – o somatório dos valores individuais ter como limite o custo total da
obra.
Art. 327 - Contribuinte da Contribuição de Melhorias é o proprietário, o titular
do domínio útil ou o possuidor, a qualquer título do imóvel situado na área de influência da
obra.
CAPÍTULO VI
Das Penalidades
329
Art. 331 - As infrações apuradas ficam sujeitas às seguintes multas:
I - IPTU - Imposto Sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana.
322
Redação dada pela Lei 073 de 21 de dezembro de 2006.
323
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
324
Redação dada pela Lei 073 de 21 de dezembro de 2006.
325
Redação dada pela Lei 073 de 21 de dezembro de 2006.
326
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006
327
Revogado pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
328
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006.
329
Redação dada pela Lei Nº 073, de 21 de dezembro de 2006
96
330
1)prestar informações falsas que prejudiquem à correta apuração do valor
do imóvel, inclusive no caso do disposto no artigo 212: multa de 250% (duzentos e
cinquenta por cento) do valor do imposto, devido;
331
2) não requerer a inscrição do imóvel no cadastro imobiliário da Secretaria
Municipal de Fazenda, inclusive no caso do disposto no artigo 211: multa de 100% (cem por
cento) do valor do imposto, por exercício não inscrito;
332
3) deixar de cumprir o prazo determinado pelo artigo 213: multa de 100%
(cem por cento) do valor do imposto.
333
4) omitir as informações necessárias para apuração correta do valor do
imóvel, inclusive no caso do disposto no artigo 212: multa de 100% (cem por cento) do valor
do imposto devido.
334
II - ITBI - Imposto Sobre a Transmissão Intervivos de Bens Imóveis e
de Direitos a eles relativos.
1) - Praticar qualquer ato relativo à transmissão de imóveis ou de direitos sobre
imóveis, sem o pagamento do imposto nos prazos legais: multa de 50% do valor do imposto
devido;
2) - Omitir declaração ou prestá-la fraudulenta relativa a elementos que possam
influir no cálculo do imposto ou que provoquem benefício da não incidência, imunidade ou
isenção: multa de 250% sobre o valor do imposto devido.
336
Acrescentado pela Lei nº 538 de 27 de dezembro de 2013.
98
Multa: 20,000 UFISG por documento;
20) utilizar ECF que contenha dispositivo capaz de anular ou desconsiderar
qualquer prestação já totalizada:
Multa: 90,000 UFISG por equipamento, por mês ou fração de mês;
21) utilizar ECF sem prévia autorização do Fisco:
Multa: 22,000 UFISG por equipamento, por mês ou fração mês;
22) utilizar ECF que emita documento fiscal sem as indicações estabelecidas na
legislação:
Multa: 5,000 UFISG por equipamento, por mês ou fração de mês;
23) utilizar ECF em desacordo com as normas estabelecidas na legislação, para
o qual não esteja prevista penalidade específica neste artigo:
Multa: 10,000 UFISG por equipamento, por mês ou fração mês;
24) deixar de comunicar a cessação do uso de ECF:
Multa: 10,000 UFISG por equipamento, por mês ou fração de mês;
25) transferir o ECF para outro estabelecimento da mesma empresa, sem prévia
autorização do Fisco:
Multa: 10,000 UFISG por equipamento, por mês ou fração de mês;
26) deixar de emitir, ou emitir sem as indicações previstas na legislação, o
cupom de leitura da Redução Z referente às prestações do dia ou o da leitura da Memória
Fiscal do período:
Multa: 20,000 UFISG por equipamento, por mês ou fração de mês;
27) deixar de emitir a Leitura X no início do dia e mantê-la junto ao ECF, ou no
término da Fita-detalhe, por ocasião da troca da bobina:
Multa: 5,000 UFISG por documento;
28) escriturar no livro Registro de Apuração do ISS, em desacordo com as
disposições regulamentares, operações registradas no ECF:
Multa: 10,000 UFISG por equipamento, por dia;
29) deixar de escriturar, quando obrigado pela legislação, o Mapa-Resumo:
Multa: 10 UFISG por equipamento, por dia;
30) zerar ou mandar zerar o Totalizador Geral (GT) de equipamento ECF, em
desacordo com as exigências previstas na legislação, a não ser por defeito técnico comprovado
ou na transferência para outro contribuinte:
Multa: 60,000 UFISG por ocorrência;
31) adulterar ou mandar adulterar dados acumulados no Totalizador Geral (GT)
ou gravados na Memória Fiscal do equipamento ECF:
Multa: 60,000 UFISG por ocorrência;
32) deixar de colocar à disposição do Fisco as informações registradas em ECF,
computador, impressora ou equipamento semelhante, inclusive em meio magnético ou
assemelhado, quando for o caso:
Multa: 20,000 UFISG por ocorrência;
33) deixar de apresentar as informações solicitadas pelo Fisco de maneiras
selecionadas, classificadas ou agrupadas, quando estiverem registradas em meio magnético ou
assemelhado, através de ECF, computador, impressora ou equipamento semelhante:
Multa: 20,000 UFISG por ocorrência;
34) emitir Cupom Fiscal que não indique o código, quando obrigatório, e a
descrição do serviço realizado:
Multa: 1,000 UFISG por documento fiscal;
35) manter, no estabelecimento, ECF com lacre violado ou colocado de forma
que não atenda às exigências da legislação:
Multa: 60 UFISG por equipamento;
36) utilizar ECF sem afixar, ou fazê-lo em local não visível ao público, o
Certificado de Autorização de Equipamento Emissor de Cupom Fiscal expedido pelo Fisco ou,
ainda, se tal Certificado apresentar rasuras:
Multa: 6 UFISG por equipamento, por ocorrência;
99
37) extraviar, perder ou inutilizar bobina, imprimir de forma ilegível, não
conservar nas condições que permitam manter a integridade dos dados impressos, arquivar
fora do estabelecimento ou em local não autorizado, ou não exibir à fiscalização, quando
exigido:
Multa: 12 UFISG por bobina;
38) interligar Emissor de Cupom Fiscal – Máquina Registradora (ECF-MR) a
computador, sem que o ato de homologação permita e sem a devida autorização do Fisco:
Multa: 60 UFISG por equipamento;
39) deixar de emitir o comprovante de pagamento com cartão de crédito ou de
débito automático em conta pelo ECF
Multa: 01 UFISG por documento;
40) atestar o credenciado o funcionamento de ECF em desacordo com as
exigências previstas na legislação:
Multa: 30 UFISG por ocorrência;
41) realizar, o credenciado, intervenção em ECF sem a emissão imediatamente
antes e depois da intervenção, dos cupons de leitura dos totalizadores:
Multa: 30 UFISG por ocorrência;
42) deixar o credenciado de emitir o Atestado de Intervenção em Emissor de
Cupom Fiscal:
Multa: 30 UFISG;
43) intervir o credenciado em ECF, sem possuir atestado de capacitação técnica
específica para o equipamento, fornecido pelo fabricante, sem prejuízo da perda do
credenciamento:
Multa: 60 UFISG por ocorrência;
44) utilizar o credenciado lacre em desacordo com a legislação:
Multa: 12 UFISG por unidade;
45) introduzir o fabricante, credenciado ou produtor de software, em
equipamento, computador, impressora ou equipamento semelhante, ou no software, a
capacidade de imprimir a expressão “sem valor fiscal”, ou equivalente, em documento
referente a prestação sujeita ao imposto:
Multa: 20 UFISG por equipamento, por ocorrência;
46) extraviar ou perder o credenciado o lacre:
Multa: 06 UFISG por unidade;
47) contribuir de qualquer forma o fabricante, credenciado ou produtor de
software, para o uso indevido de ECF, computador, impressora ou equipamento semelhante,
inclusive zerar ou mandar zerar o Totalizador Geral (GT), a não ser por defeito técnico
comprovado ou na transferência para outro contribuinte:
Multa: 90 UFISG por equipamento, por ocorrência;
48) adulterar ou mandar adulterar, o fabricante, credenciado ou produtor de
software, dados acumulados no Totalizador Geral (GT) ou gravados na Memória Fiscal do
ECF:
Multa: 90 UFISG por equipamento, por ocorrência;
337
Art. 332 - O pagamento da multa não exime o infrator do cumprimento das
exigências legais ou regulamentares que tiverem sido determinadas em procedimento
administrativo.
338
Art. 333 - As multas previstas neste capítulo, sofrerão a redução fixada
no artigo 147 desta lei.
339
Redação dada pela Lei nº 782 de 18 de dezembro de 2017.
101